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11/03/2022 21:55 SU-BL2-HOS_HISPAT_19_E_1
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Unidade 1 - A concepção do patrimônio cultural
e do monumento histórico
Christiane Alves Faria
Iniciar
Introdução
Quem nunca teve vontade de viajar para fora de sua cidade? Conhecer lugares novos, visitar
pontos históricos durante as férias? Seja no próprio país ou fora?
A vontade de conhecer culturas e lugares diferentes de onde nascemos faz parte do sonho de
muitos. Porém, nem todos têm ideia de como se programar para uma viagem, pois não têm
conhecimento da cultura local e, para isso, já existem empresas especializadas que ajudam os
clientes com seus pacotes de turismo.
E é nesse pacote que você faz o famoso tour pela cidade, conhecendo os pontos turísticos, as
festas populares e os patrimônios históricos do local visitado. Durante a viagem, o guia conta a
história ou uma lenda do local visitado, a �m de entreter os visitantes.
É sobre essa questão conhecer o que é a história do lugar e o que é patrimônio cultural que
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É sobre essa questão, conhecer o que é a história do lugar e o que é patrimônio cultural, que
estudaremos nesta unidade, partindo do princípio do quão importante é esse conhecimento
para o homem enquanto cidadão, mesmo que seja para enriquecer uma viagem de férias.
Nesta unidade, buscaremos compreender sobre o que é um patrimônio cultura e, com ele, a
noção de cultura, patrimônio material e imaterial, sua história, seu valor para a humanidade
através de sua existência. Quando tratamos de Patrimônio Cultural estamos falando do que nos
foi deixado pelos nossos antepassados, seja através de monumentos, festividades, culinária,
etc.
Ao estudarmos o conceito de patrimônio cultural, devemos nos focar na história da construção
desse patrimônio, de como se deu essa época e da história que se fez em torno dos elementos
construtivos.
A partir dos estudos e das abordagens da disciplina, questione-se sobre a época em que se
construíram os prédios, hoje tombados, sobre os parques, as festas anuais, e o que levou
aquele lugar ou festividade a ser considerado tão valioso para a nossa história a ponto de ser
preservado.
Estude a apostila, acesse o material complementar para o melhor desenvolvimento e
compreensão da disciplina e execução dos exercícios. Esse conhecimento será essencial para
entendermos as diferenças entre as culturas, as in�uências e as relações étnico-raciais
formadoras de nosso país e avaliar melhor a estrutura turística de um local.
Bons estudos!
1. Entender o patrimônio cultural
A palavra Patrimônio vem do latim patrimoniu (junção de patri, pai + monium, recebido). O
termo está, historicamente, ligado ao conceito de herança; já em seu signi�cado mais primitivo,
a palavra patrimônio tem origem relacionada ao termo grego pater, que signi�ca “pai” ou
“paterno”.
“A história é a ciência que estuda o passado através dos vestígios humanos. Esses vestígios podem ser
tangíveis ou intangíveis. Mas, o que é certo é que não há história sem homens. Ao longo dos séculos o
homem, em contato com o meio ambiente, produziu artefatos nos quais se abrigou, inventou signos para a
sua comunicação, templos para a sua fé. Tanto os artefatos, como o modo de projetá-los e fazê-los, assim
como os materiais utilizados para a confecção dos mesmos pode ser considerado patrimônio cultural. (
Patrimônio Cultural: Conceitos e trajetória- Série Bibliográ�ca Unit, p.19 )”
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O atual conceito de patrimônio criou duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma antiga e
tradicional, que se refere a patrimônio material, onde temos as construções, esculturas, acervos
de documentos e itens das belas-artes. Em paralelo, temos o patrimônio imaterial, que engloba
as regiões, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades
tradicionais, ou seja, tudo o que criamos e produzimos com as mãos, as ideias e a fantasia pode
fazer parte de um patrimônio.
Na sociedade, pode também ser fruto de uma escolha, que através de políticas públicas, tem a
participação do Estado por meio de leis, instituições e políticas especí�cas. Essa escolha é feita
sobre o que a sociedade considera mais importante, o que representa sua história, sua cultura.
São os valores, os signi�cados atribuídos pelas pessoas a objetos, lugares ou práticas culturais
que os tornam patrimônio de uma coletividade (ou patrimônio coletivo).
O papel da História é muito importante como mediadora de todas essas questões do presente. O
historiador tem um papel muito importante na sociedade, na medida que identi�ca os elementos
relevantes do passado, as tendências e o problemas.   É a história que vai esclarecer a importância das
coisas, na medida em que esclarece o mundo, traça as trajetórias de tudo que existe. É a história que vai
con�rmar ou não o tombamento de uma cidade, por exemplo, por que a mesma é importante, de que
maneira ela seria testemunho de um passado relevante. ( Eric Hobsbawm (2009 ).
1.1 Características estruturais e culturais dos
monumentos edificados na Antiguidade
Existem monumentos que são tombados como patrimônio cultural pela UNESCO devido ao seu
valor de referência para o início da civilização humana e sua evolução. Essas características são
baseadas em estudos arqueológicos, em conjunto com historiadores e diversos pro�ssionais
que estudam diariamente para explicar como e quando determinado monumento foi
construído e seu signi�cado.
Os monumentos servem para nos lembrar e re�etir sobre a história ali ocorrida, seja ela social,
econômica, religiosa de uma determinada época. Cada monumento tem seu signi�cado para a
região e povo em que ele foi erguido, e conta a história desse povo. Um exemplo desses
monumentos são as pirâmides de Gizé (localizada no Cairo). Construídas no Antigo Egito a
aproximadamente 4.500 anos, as pirâmides serviram de tumba para 3 faraós: Quéops, Quéfren
e Miquerinos. Devido a sua magnitude, calcula-se que foram necessários mais de 10.000
homens (escravos) para a sua construção, que levou um tempo médio de 30 anos para ser
�nalizada.
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Figura 1 -  As pirâmides de Gizé. Fonte: Site Só História 
Um outro grande monumento também conhecido por sua grandeza é a Muralha da China, ou
como também é conhecida a Grande Muralha. Foi construída por volta de 220 a.C e terminada
no século XV durante a Dinastia Ming. Sua construção teve como objetivo militar: proteger a
China contra a invasão dos povos do Norte. É um Patrimônio Mundial da Unesco e o maior
ponto de turismo cultural no Oriente.
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Figura 2 - A Grande Muralha da China. Fonte: Site Só História (A Grande..., 2009). 
Em ambos os exemplos acima, temos que entender que a importância dessas construções está
não somente na construção em si, mas na história que está por trás desse patrimônio. Existe o
trabalho de um povo, que tinha hábitos, conhecimento, formas de lazer, comidas da época que
os sustentavam na sua jornada até a construção e �nalização do projeto em si.
Portanto, a importância de um patrimônio ser uma atração turística, quando bem conservado e
respeitado, aumenta seu valor histórico para a humanidade.
1.2 Atratividade turística do patrimônio cultural
Desde que o ser humano existe, ele se desloca de um lugar para outro, seja por necessidadeou
por vontade, o homem sempre procura se deslocar e viajar. Trata-se de uma expressão
utilizada em todas as sociedades e pode ser considerada uma forma de expressão cultural.
Toda viagem turística é, na verdade, uma experiência cultural pois o turista entra em contato
com uma sociedade, de costumes e culturas diferentes da dele. O que de�ne uma viagem
cultural? Pois nem todos viajam com esse intuito. O que atrai uma pessoa para um determinado
lugar?
Conhecer Machu Picchu, no Peru, ou o Pelourinho, em Salvador, requer planejamento para
aproveitar tudo o que o local oferece. É nesse ponto que o patrimônio cultural da cidade,
estado ou país se torna uma fonte de renda para muitos daquele local. A atratividade turística
se dá quando o local recebe os devidos cuidados do poder público. Essa manutenção e cuidado
também requer atenção dos cidadãos do local.
Seja em uma grande cidade ou no interior, os roteiros turísticos têm um papel estratégico para
Saiba mais
Existe na Amazônia um museu vivo na cidade de Manaus. MUSA: Museu da Amazônia,
descubra as maravilhas desse lugar histórico que hoje já é um ponto turístico de
referência para quem faz eco-turismo. Acesse o site aqui .
http://museudaamazonia.org.br/pt/
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o desenvolvimento regional, porque descentraliza o �uxo turístico, estimula a visita entre vários
pontos e, desta forma, gera negócios para o comércio (bares, restaurantes, pousadas), com
impactos positivos na economia.
Conhecer o que seu local tem a oferecer com o turismo faz com que você reconheça o valor dos
monumentos, festividades locais, músicas, comidas e bebidas típicas. Atualmente, este é um
fator determinante para a economia de quem vive do turismo.
Para se entender essa questão devemos entender como se originou o interesse por
monumentos ou pela cultura diferente da sua.  O próximo tema aborda justamente a história
da viagem voltada para o conhecimento histórico e cultural.
2. Da antiguidade ao grand tour , o conceito de
monumento e monumento histórico
As viagens culturais se iniciaram na Europa no apogeu do Renascimento italiano. Foi nesse
período que a aristocracia se deslocava pela Europa com destino predestinado muitas vezes
para conhecer sítios arqueológicos de cidades europeias consideradas o berço da civilização
humana. Para a aristocracia o Grand Tour era como um rito de passagem, que poderia durar
meses ou anos. Quando voltava dessa viagem, a pessoa já estava formalmente culta devido ao
contato com obras de arte, peças musicais. Para o jornalista e �lósofo Andrade:
“O Grand Tour, sob o imponente e respeitável rótulo de “viagem de estudo”, assumia o valor de um diploma
que lhes conferia signi�cativo status social, embora – na realidade – a programação se fundamenta em
grandes passeios de excelente qualidade e repletos de atrativos prazerosos (...). Os ingleses, importantes e
ricos, consideravam detentos de cultura apenas quem tivesse sua educação ou formação pro�ssional
coroada por um Grand Tour através da Europa (...)” ANDRADE,7 ed. p. 9 .
Devemos entender que, mesmo que seja para poucos, nessa época o homem já mostrava a
importância de se ter conhecimento cultural, ou seja, desde antigamente, a cultura é um dos
principais motivos de viagens em todo o mundo.
A importância dos monumentos para quem faz uma viagem cultural se explica, pois o
monumento é construído por motivos simbólicos ou comemorativos. Ou ainda, são construídos
com duplo propósito: comemorar um importante acontecimento, ou homenagear uma pessoa
ilustre. Com isso, é criado um objeto artístico que valorizaria o aspecto de uma cidade ou local.
“O monumento, em seu momento fundador, portanto, tem a função de memorizar o passado ou de
informar sobre o presente. Como mediação da memória ou da história ou, simplesmente, como objeto de
estímulo à nossa sensibilidade artística, à nossa fome de arte, ele continua a ser construído e a
d h l d d l d d l d
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desempenhar seu papel educador, exaltando o passado ou monumentalizando o presente” ( Meneses,
2006, p.32 e 33 ).
Segundo José N. C. Meneses, a construção da ideia de monumento histórico é baseada na
valorização da arte, ideia romântica de identidade e revelação dos saberes e fazeres humanos.
Com a evolução da indústria (Revolução Industrial), para o homem moderno do século XIX, a
percepção da mudança de tempo devia ser cronológica, dando ênfase ao que ocorreu no
passado para se apreciar o que ainda virá no futuro.
“A dicotomia entre o antigo e o novo, entre o pitoresco e o moderno tem no monumento histórico seu
mediador essencial. Se para o homem renascentista a construção da cultura da antiguidade clássica é
modelo inspirador para a construção de coisas iguais ou melhores, para o romântico do século XIX, as
construções do passado são obras insubstituíveis. Perdê-las seria um dano irreparável para a história da
humanidade”. ( Meneses, 2006, p.35 ).
Partindo destes conceitos, podemos identi�car que, mesmo não sendo tombado, os
monumentos agregam um grande valor para a história da humanidade, pois, além de manter
�rme a memória histórica do lugar em que foi construído, também tem como por si, ser o
principal atrativo turístico e motivos para as viagens, sejam elas para �ns culturais ou não.
2.1 Viagem e cultura
O turismo moderno, assim, emerge, também, de um ambiente romântico de descobertas e de
construção de valores que buscam memorizar o passado, lembra-lo, aprendê-lo, guardá-lo,
comemorá-lo. Uma complexa  origem histórica – Revolução Industrial, Revolução Francesa,
Romantismo – enquadra o turismo moderno em um contexto que o faz nascer, essencialmente,
como um turismo cultural. A atividade turística assim permanece por muito tempo, e hoje, a
despeito de uma setorização maior e mais ampliada, o atrativo artístico-histórico-cultural é,
ainda, substrato essencial para o setor turístico. (Meneses, 2006, p.39).
A aproximação entre indústria turística e o patrimônio foi anterior à aproximação deste com a
memória. A partir de 1964, crescerá a intervenção do Estado brasileiro na cultura e, três anos
depois em 1967, o Departamento de Assuntos Culturais da Organização do Estados Americanos
(OEA) promoveu um encontro no Equador, do qual resultou um documento assinado pelos
países participantes, inclusive o Brasil: a Carta de Quito. (Meneses, 2006, p.18).
Essa carta recomendava que os projetos de valorização dos patrimônios fossem parte do plano
de desenvolvimento nacional, e que fossem realizados junto com a disponibilidade dos recursos
turísticos das regiões envolvidas, e também que houvesse cooperação entre o interesse privado
e a opinião pública. Somente a partir de 1980, aumentou-se o número de leis que tratavam da
preservação de bens culturais, porém o tombamento continua sendo a forma predominante,
mesmo não atendendo a demanda
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mesmo não atendendo a demanda.
Com a ação do IPHAN, de acordo com a Carta de Atenas (documento internacional de 1931),
passou a proteger monumento de grande valor destacando as obras Barroca que foi
considerado a essência da brasilidade na época.
A carta de Atenas foi uma grande propulsora para a defesa e criação de patrimônios, pois, ao
seguir as orientações que constam nessa carta, o arquiteto, artista ou engenheiro consegue
criar uma verdadeira obra de arte. Como exemplo, temos a cidade de Brasília, cujo projeto foi
baseado nas orientações que constam na Carta de Atenas e hoje é uma cidade considerada
modelo e patrimônio.
2.2. Razões culturais da viagem
O turistaé de�nido, contemporaneamente, como alguém que se desloca para fugir do
cotidiano em busca de lazer, prazer, conhecimento e contato com ambientes culturais distintos
do seu, se distanciando daqueles viajantes do século passado, principalmente quando se
considera a questão da busca por lazer. (Meneses, 2006, p.99).
Os viajantes antigos que desbravaram o país ou outras culturas talvez tenham sido, de forma
sistemática, os primeiros interpretadores de patrimônio cultural em seus diários de viagens,
registrando tudo de forma mais detalhada possível, criando dessa forma, documentos que se
tornaram documentos históricos. (Meneses, 2006, p.101).
Vista como um processo de adicionar valor à experiência de um lugar, por meio da provisão de
informações que realcem a história e suas características culturais e ambientais, a interpretação
de um patrimônio constitui a essência de um planejamento turístico que queira ser sustentável.
O turismo cultural no sentido mais amplo seria aquele que não tem como atrativo principal
Você que ler?
Já ouviu falar no livro Comer, Rezar e Amar? Escrito com ironia, humor e inteligência, o
best-seller de Elizabeth Gilbert trata da busca de uma mulher por todas as coisas da
vida na Itália, na Índia e na Indonésia. É uma boa oportunidade para conhecer de
forma descontraída as culturas desses três países em um único livro.
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O turismo cultural, no sentido mais amplo, seria aquele que não tem como atrativo principal
um recurso natural. As coisas feitas pelo homem constituem a oferta cultural, portanto turismo
cultural seria aquele que tem como objetivo conhecer os bens materiais e imateriais produzidos
pelo homem (BARRETTO,1998,p.21).
3. Patrimônio cultural: atratividade da viagem
A valorização turística do patrimônio já se mostrará e�ciente em outros países e, além disso,
possibilita a manipulação de um universo simbólico de considerável importância para o reforço
do civismo. A propaganda dos "monumentos históricos", juntamente com a das "festas típicas"
e das "belezas naturais", poderia promover aos olhos do mundo, e dos brasileiros, a imagem de
um país com tradição e potencialidade para enfrentar o futuro. (Rodrigues, 2001, p.19).
No Brasil, a Unesco reconheceu como patrimônios da humanidade os centros históricos de
Ouro Preto (1980), Olinda (1982), Salvador (1985), São Luís (1997) e Diamantina (1999); o Parque
Nacional da Serra da Capivara (1991); a Costa do Descobrimento (1999); o Santuário de Bom
Jesus de Matozinhos (1985); o Plano Piloto de Brasília(1987); as Ruínas de Jesuítico-Guaranis de
São Miguel das Missões (1984); a Reserva da Mata Atlântica de São Paulo e Paraná (1999) e o
Parque Nacional do Iguaçu (1986).
Qualquer turista que visita a Igreja do Carmo, em Diamantina, ouve de guias turísticos da
cidade, ou mesmo dos nativos, as diversas versões populares que dão signi�cado à torre da
igreja que se funda na torre posterior do edifício, ligando essa ocorrência às vontades da ex-
escrava Chica da Silva ou ao artifício dos escravos para chegarem próximo ao altar-mor.
(Meneses, 2006, p.84).
Figura 3 A Torre da Igreja do Carmo em Diamantina Fonte: (MENESES 2006 p 87)
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Figura 3 -  A Torre da Igreja do Carmo, em Diamantina. Fonte: (MENESES, 2006, p.87). 
Mas se engana quem pensa que a visita à igreja ocorre na maioria das vezes pela arquitetura ou
pela obra em si. Na verdade, a visita geralmente é em torno das histórias contadas sobre a ex-
escrava Chica da Silva, que é um dos atrativos locais.
“História, memória, mito e �cção, como se vê, são pilares que fundamentam uma possível
interpretação da forra Chica para a fruição do turista”. (Meneses, 2006, p.86).
Figura 4 – A Luxúria. Fonte: (MENESES, 2006, p.87) 
O crescimento dos centros urbanos, a partir do século XIX, e a revitalização das cidades
trouxeram um novo olhar sobre as mesmas. O homem não vê mais a cidade apenas como um
espaço de concentração de cultura, mas sim como um cenário que mostra e ao mesmo tempo
resguarda a memória das mudanças do tempo. A cidade começa a ser vista como construção
histórico-cultural e como um patrimônio de seus moradores, ou seja, ela se torna um
monumento, um documento construído. A cidade passa a ser mais que espaço físico, sendo a
continuidade da cultura local, onde natureza, construção material, símbolos e representações
se constroem em diversidade e harmonia.
Interpretar o patrimônio das culturas regionais, simples e ricas, rotineiras e diversas e, por
outro lado, percebê-lo como potencialmente atrativo para a visitação de turistas torna-se,
assim, uma tarefa que envolve responsabilidade e complexidades ampliada. (Meneses, 2006,
p.100).
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O cuidado em se compreender o que é essa continuidade está nos bens culturais que, ao longo
da história, são produzidos pelo ser humano.
3.1. A importância dos bens culturais
A partir do �nal da década de 1970, veri�cou-se a valorização do patrimônio cultural como um
fator de memórias das sociedades. Hoje entendemos que, além de servir ao conhecimento do
passado, os remanescentes materiais de cultura são testemunhos de experiências vividas,
coletiva ou individualmente, e permitem aos homens lembrar e ampliar o sentimento de
pertencer a um mesmo espaço, de partilhar uma mesma cultura e desenvolver a percepção de
um conjunto de elementos comuns, que fornecem o sentido de grupo e compõem a identidade
coletiva. (Rodrigues, 2001, p.17).
Dentro dessas a�rmações, temos a identi�cação da importância dos monumentos históricos.
Como exemplo dessa importância temos a Catedral de Notre Dame em Paris, que foi construída
no Século XII e está localizada no curso do Rio Sena. A Catedral levou em torno de 200 anos
para ser construída e em 2019 tragicamente foi atingida por um incêndio.  Logo após a tragédia,
o poder público se movimentou para iniciar a recuperação da Catedral e também foram dadas
doações para que se iniciasse os reparos imediatamente.
No Brasil, também tivemos tragédias iguais, com o incêndio do Museu Nacional do Brasil, que
destruiu em quase sua totalidade o acervo histórico e cientí�co acumulado ao longo de 200
anos. Para entendermos um pouco o signi�cado disso, vamos separar o que é patrimônio
material e patrimônio imaterial:
Dadas essas determinações, podemos trazer a conhecimento pontos históricos sobre a
evolução desse conceito na história da humanidade. A construção de monumentos faz parte da
evolução de uma sociedade, uma forma de deixar o marco do seu pensar, saber e relação social
de um povo. Identi�car o signi�cado de cada ponto, como veremos a seguir, é de suma
importância para a relação entre bem material e imaterial.
As sociedades não podem ser tratadas como relíquias, por mais tradicionais que sejam pois não
é possível colocá-las em uma redoma para preservarmos a cultura que queremos. Por isso que
- Patrimônio cultural material
- Patrimônio cultural imaterial
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são necessários investimentos para a manutenção e preservação do patrimônio.
Essa preservação deve ser periódica e é fundamental para que o turismo seja constante
gerador de renda local sem prejudicar a história e o avanço do lugar.
3.2. Os impactos do turismo
“Como aproveitar as múltiplas possibilidades das representações do passado sem mutilar a memória da
sociedade?” ( Rodrigues, 2001, p.24 ).
O turismo pode trazer benefíciosou problemas para uma determinada região. A identi�cação
dos impactos permite o direcionamento dos esforços a �m de que os impactos negativos sejam
minimizados e os positivos potencializados. Estes impactos podem se veri�car nos níveis
econômico, social, ambiental e cultural:
- Impactos econômicos que se bene�ciam com o turismo é o aumento das receitas, geração de
emprego e impostos, aumento de investimento local e redistribuição de renda. Porém, existem
impactos negativos com o turismo desenfreado, que também devem ser avaliados, pois,
gerando mais renda em uma comunidade de economia frágil, se aumenta a pressão
in�acionária, especulação imobiliária (em casos até de perda de imóveis pois famílias mais
pobres) que leva a expulsão econômica dos habitantes mais pobres ou até mesmo agricultores
deixarem suas atividades para buscarem rendimentos no turismo, pode levar ao desemprego
de uma parte da população que depende dessa atividade.
- Impactos físicos-ambientais podem ser bene�ciados com as medidas de conservação,
restauração e a preservação de edifícios e lugares históricos; e também pelo planejamento de
iniciativas com o objetivo de manter e controlar a qualidade ambiental. Sendo bem trabalhadas
essas medidas o turismo tem impacto positivo em uma região. Porém toda atividade econômica
implica em utilização de recursos naturais e muitas vezes não existe o devido aproveitamento
do local sem que ele seja afetado. A exemplo disso temos o aumento de comércios, hotéis
muitas vezes não se integram com a paisagem local, o que sobrepõe com edifícios
arquitetônicos diferentes da região. Ou até mesmo a poluição do solo ou da água, erosões
causadas pelos esportes desportivos e até mesmo a pesca ou caça que podem também
contribuir para destruir a �ora e a fauna.
- Impactos socioculturais se dá justamente devido a interação turistas e nativos de uma região.
As mudanças podem ser positivas quanto negativas pois se de um lado temos o benefício de ter
melhorias na infraestrutura do local, para melhor receber o turista, também existe a
possibilidade de nestas interações a cultura local mudar aos poucos para se moldar aos
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turistas. Mudanças de atitude dos moradores no seu comportamento ou no até mesmo suas
festas e atrações serem voltadas apenas para o turismo, deixando de lado o fator mais
importante que é a manutenção da cultura do local.
Para que seja mantido os devidos cuidados e recursos para a manutenção de um patrimônio
cultural, são necessários órgãos especializados que deliberam e façam os devidos
planejamentos e orientações para que se preserve um bem cultural, um monumento e
patrimônio histórico. No Brasil temos o SPHAN conforme veremos a seguir.
4. O patrimônio histórico e artístico e a criação
do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (SPHAN)
Quando a Corte portuguesa chegou ao Brasil, foram criados lugares de memórias: a Biblioteca
Nacional e o Museu Nacional, que depois da independência reforçou o censo de nacionalidade
brasileira. Em 1838 foi criado o Instituto Histórico e Geográ�co Brasileiro e o Arquivo Nacional
que era responsável por manutenção e criação da história nacional.
Mas a preocupação com o patrimônio histórico foi bem depois, a partir de 1910, pois o país
passou por uma crise de identidade. Como nesse período o Brasil possuía muitos imigrantes,
foi identi�cado nas expedições pelo Brasil por Oswaldo Cruz que os imigrantes eram ensinados
nas escolas através de sua língua materna. Isso causou preocupação pois devidos as disputas
da época houve a preocupação em se perder a unidade brasileira e manter a preservação da
cultura brasileira, aumentar o crescimento do nacionalismo e valorizar a arte sacra no mercado
internacional.
A partir de 1920, intelectuais como Mário de Andrade, do arquiteto Lúcio Costa, através da
produção de seus trabalhos, buscaram a valorização do que era brasileiro, portanto, foi
d ó ã d b lh j d l i i ã d ó ã d
Você que ver?
Saiba um pouco mais sobre como o Brasil cuida dos nossos patrimônios culturais.
Clique aqui e assista.
https://www.youtube.com/watch?v=PtE4cROLSpI
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apresentado após a constatação desses trabalhos, projetos de lei para a criação de órgão de
proteção ao patrimônio.
Foi no conjunto dos esforços realizados, em especial o dos intelectuais modernistas, de
conhecer, compreender e recriar o Brasil, que se desenvolveu a ideia de proteção ao
patrimônio. Ela se efetivou no governo de Getúlio Vargas (1939-1945) que, ao consagrar pelo
Decreto nº 22.928, de 12 de julho de 1933, Ouro Preto como “monumento nacional”,
demonstrou conhecer o potencial simbólico dos bens culturais. (Rodrigues, 2001, p.20).
Em 30 de novembro de 1937, Vargas assinou o Decreto-lei nº 25, que teve por base o
anteprojeto de Mário de Andrade, criando o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(SPHAN), primeiro órgão federal dedicado à preservação. (Rodrigues, 2001, p.20).
O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) foi a primeira denominação do
órgão federal de proteção ao patrimônio cultural brasileiro, hoje Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Este órgão é responsável por “promover em todo País de
modo permanente, o tombamento, a conservação, o enriquecimento e o conhecimento do
patrimônio histórico e artístico nacional” (BRASIL, 1937, art. 46)
Em um primeiro momento, o SPHAN teve em sua estrutura apenas um representante (não
sendo de�nido um regimento interno), mas a partir de 1946, a instituição passa a ter um
regimento interno, uma Diretoria, e os cargos técnicos foram assumidos, em sua maioria por
intelectuais modernistas como Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Paulo Thedim Barreto, Alcides
Rocha Miranda, Gilberto Freyre e Godofredo Rebelo de Figueiredo Filho.
Essa instituição teve como função, a preservação do patrimônio nacional brasileiro que hoje
conhecemos e que ainda geram grandes preocupações pois estamos constantemente em
evolução e são necessários recursos para as devidas conservações.
4.1 Brasil: preocupações com a
preservação do patrimônio cultural
“Assim, acreditamos que preservar o patrimônio cultural – objetos, documentos escritos,
traçados urbanos, área naturais, paisagens ou edi�cações – é garantir que a sociedade tenha
maiores oportunidades de perceber a si própria.” (Rodrigues, 2001, p.17).
Figura 5 – Estação da Luz Fonte - (BRASILEIRO 2017)
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Figura 5 Estação da Luz. Fonte (BRASILEIRO, 2017) 
São poucos os recursos e incentivos que são oferecidos pelo poder público hoje, para a
conservação de bens tombados. O custos são altos para a manutenção de bens mais antigos e,
portanto, gera um desgaste que muitas vezes é fatal para o devido bem. Como exemplo, no
Brasil mesmo, já houve 3 tragédias que culminaram com a perda de muitas obras de arte e de
valor inestimável, não somente aos brasileiros, mas também ao mundo. Os incêndios mais
recentes foram no Museu da Língua Portuguesa em 2015, Cinemateca Brasileira em 2016,
Museu Nacional do Rio de Janeiro em 2018.
A saúde �nanceira dos bens patrimoniais devem ser constantemente revista e analisada, com
seriedade, pois sem essa manutenção perdemos uma memória física da história. É necessária
uma administração séria, investimento em projetos de turismo para alavancar as �nanças para
não termos mais desastres dessa magnitude.
Figura 6 – Museu Nacional do Rio de Janeiro. Fonte: (CARNEIRO; MACHADO, 2018) 
Síntese
Ao estudarmos de modo simples, já é possível compreendero quão importante é a preservação
de nossas memórias. O que a grande maioria não conhece, é a di�culdade de se proteger um
bem em prol de mantermos a história viva e visível para as futuras gerações.
A existência de entidades que buscam a conservação desses patrimônios, se deve a luta
constante e incansável �lósofos, historiadores e de estudiosos que, com seus trabalhos e
projetos, visam a manutenção e criação de conhecimento sobre cultura, de forma que seja
disponível a toda a população.
j i d d di� ld d d i
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Hoje ainda temos grande di�culdade de preservarmos nossos monumentos pois o consumo
desenfreado, não nos permite para pensar na importância desse situação. A pessoa viaja, faz
fotos, porém di�cilmente interage de forma profunda com a cultura local pois, com a vida
corrida que temos hoje o importante é aproveitar o momento e não nos aprofundarmos no
conhecimento que esse momento pode nos trazer.
É necessário compreender os projetos de recuperação, entender como funciona a distribuição
entre as entidades, conhecê-las para saber como cobrar do poder público a conservação de
nossos bens. Em parte, a população, quando bem informada e orientada pode também auxiliar
neste processo.
Pessoas conscientes de seus valores, buscam mais representatividade e por isso, quanto mais
essa população se identi�car com o local em que vive, sentirá orgulho do mesmo e o protegerá,
seja com ações ou cobrando as devidas instituições.
Nesta unidade, foi possível, de forma sucinta ensinar sobre:
Conceitos e teoria de Cultura e Patrimônio Cultural e sua História
Identi�car elementos constitutivos de um Monumento tombado.
Entender o que é Patrimônio Cultural Material e Imaterial.
Entender o conceito de patrimonialização dos bens culturais.
Perceber e identi�car os impactos do turismo e a importância da preservação do Patrimônio e
da Cultura de uma localidade;
Entender e buscar conhecer sua própria cultura como parte de sua história
Compreender o conceito de Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico no Brasil.
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Bibliografia
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Disponível em: Biblioteca Virtual de Consulta; Universidade Anhembi Morumbi. 
MENESES José Newton Coelho História & turismo cultural Belo Horizonte: Autêntica 2006
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45391771

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