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Estatuto�da�Criança�e�do Adolescente�-�Lei 8.069/1990 Do�Processo�Judicial Princípios�do�processo�judicial Justiça�da�Infância�e�da�Juventude Medidas�judiciais�e�procedimentos A.�Objetivo�do�Processo Judicial�na�Justiça�da�Infância e�da�Juventude: B.�Princípios�norteadores�do Processo�Judicial�na�Justiça da�Infância�e�da�Juventude: C.�Objetivos�do�Processo Judicial: D.�Princípios�do�Processo Judicial�na�Justiça�da�Infância e�da�Juventude: E.�Medidas�Judiciais�na Justiça�da�Infância�e�da Juventude: F.�Participantes�do�Processo Judicial�na�Justiça�da�Infância e�da�Juventude: G.�Inovações�e�Práticas Possíveis: Proteger�e�garantir�os�direitos�das�crianças�e�dos adolescentes; Promover�o�seu�desenvolvimento�físico,�mental,�moral, espiritual�e�social; Assegurar�seu�acesso�à�justiça�de�forma�especializada�e adequada�à�sua�condição�peculiar�de�pessoa�em desenvolvimento. Proteção�e�garantia�de�direitos:�Assegurar�a�proteção�e garantia�dos�direitos�da�criança�e�do�adolescente, especialmente�quando�há�ameaça�ou�violação�de�seus direitos; Medidas�de�proteção:�Definir�e�implementar�medidas�de proteção�adequadas,�buscando�sempre�o�interesse�superior da�criança�e�do�adolescente,�evitando-se�a�violação�de�seus direitos; Resolução�de�conflitos:�Contribuir�para�a�resolução�de conflitos�familiares�ou�sociais�que�envolvam�crianças�e adolescentes,�de�forma�a�restabelecer�relações�saudáveis�e seguras; Responsabilização�e�ressocialização:�Responsabilizar�e ressocializar�adolescentes�em�conflitco�com�a�lei,�buscando sua�reintegração�à�sociedade,�mediante�a�aplicação�de medidas�socioeducativas�proporcionais�e�adequadas�à gravidade�do�ato�infracional�cometido; Promoção�do�desenvolvimento�integral:�Promover�o desenvolvimento�integral�da�criança�e�do�adolescente, estimulando�seu�protagonismo�e�ampliando�suas oportunidades�de�educação,�cultura,�esporte�e�lazer. Fortalecimento�do�papel�do�Conselho�Tutelar,�garantindo�sua efetividade�e�autonomia�para�atuar�na�proteção�e�garantia�de�direitos da�criança�e�do�adolescente; Aprimoramento�das�políticas�públicas�voltadas�para�crianças�e adolescentes,�com�investimento�em�prevenção,�educação�e�saúde; Capacitação�contínua�de�todos�os�atores�envolvidos�no�processo judicial,�visando�a�uma�atuação�mais�qualificada�e�humanizada; Utilização�de�tecnologias�da�informação�e�comunicação�para�agilizar o�trâmite�processual�e�possibilitar�uma�comunicação�mais�efetiva entre�os�participantes; Fomento�de�parcerias�entre�o�Poder�Judiciário,�o�Ministério�Público,�a Defensoria�Pública,�o�Conselho�Tutelar�e�demais�órgãos�responsáveis, visando�uma�atuação�integrada�e�eficaz�em�prol�da�criança�e�do adolescente; Criação�de�programas�de�mediação�e�conciliação,�buscando�a�solução pacífica�de�conflitos�e�a�preservação�de�laços�familiares�e comunitários; Estímulo�ao�protagonismo�dos�adolescentes�no�processo�judicial, favorecendo�sua�participação�ativa�e�garantindo�o�respeito�às�suas opiniões�e�vontades. Crianças�e�adolescentes:�Devem�ser�ouvidos�e�participar ativamente�do�processo�judicial,�respeitando�sua�capacidade�de compreensão�e�expressão; Família:�Tem�responsabilidade�de�participar�do�processo, colaborando�na�busca�de�soluções�e�proteção�dos�direitos�da criança�ou�do�adolescente; Conselho�Tutelar:�Atua�no�processo�judicial�representando�os interesses�da�criança�ou�do�adolescente,�acompanhando�a tramitação�do�processo�e�apresentando�informações�e pareceres�técnicos; Ministério�Público:�Atua�como�fiscal�da�lei,�zelando�pela proteção�dos�direitos�da�criança�e�do�adolescente�e�requerendo a�aplicação�de�medidas�judiciais�cabíveis; Defensoria�Pública:�Atua�na�defesa�dos�interesses�de�crianças�e adolescentes�que�não�possuem�recursos�para�contratar�um advogado�particular; Advogado:�Pode�ser�contratado�pela�criança,�pelo�adolescente ou�por�seus�familiares�para�atuar�na�defesa�de�seus�interesses no�processo�judicial; Poder�Judiciário:�Tem�o�papel�de�julgar�os�processos,�aplicar medidas�judiciais�e�garantir�o�cumprimento�do�Estatuto�da Criança�e�do�Adolescente. Medidas�de�proteção:�São�aquelas�aplicadas�em situações�de�violação,�ameaça�ou�risco�de�violação dos�direitos�da�criança�ou�do�adolescente.�Podem incluir�o�afastamento�do�agressor,�o�acolhimento institucional�ou�familiar,�a�colocação�em�família substituta,�entre�outras; Medidas�socioeducativas:�São�aplicadas�a adolescentes�em�conflito�com�a�lei,�buscando�sua responsabilização�e�ressocialização.�Podem�incluir advertência,�obrigação�de�reparar�o�dano,�prestação de�serviços�à�comunidade,�liberdade�assistida, semiliberdade�ou�internação,�dependendo�da gravidade�do�ato�infracional�cometido. Escuta�especializada:�Garantir�a�escuta qualificada,�respeitando�a�fala�e�as�necessidades específicas�da�criança�ou�do�adolescente; Celeridade�processual:�Priorizar�a�rápida tramitação�dos�processos,�evitando�demoras�que possam�comprometer�a�eficácia�das�medidas�de proteção; Informação�adequada:�Assegurar�que�todas�as partes�envolvidas�tenham�acesso�a�informações claras�e�compreensíveis�sobre�o�processo�judicial, seus�direitos�e�deveres; Publicidade�restrita:�Resguardar�a�privacidade�e�a intimidade�das�crianças�e�dos�adolescentes envolvidos�no�processo,�respeitando�sua�condição peculiar�de�pessoa�em�desenvolvimento; Prioridade�de�pauta:�Dar�preferência�na tramitação�e�julgamento�dos�processos�que envolvam�crianças�e�adolescentes,�evitando�que sejam�preteridos�diante�de�outras�demandas judiciais; Interdisciplinaridade:�Estimular�a�atuação conjunta�de�profissionais�de�diferentes�áreas, como�assistentes�sociais,�psicólogos,�pedagogos, entre�outros,�para�uma�abordagem�integral�das demandas�da�criança�e�do�adolescente; Fortalecimento�dos�vínculos�familiares�e comunitários:�Buscar�a�preservação�e fortalecimento�dos�vínculos�familiares�e comunitários�das�crianças�e�dos�adolescentes, sempre�que�possível�e�em�seu�melhor�interesse. Prioridade�Absoluta:�A�criança�e�o�adolescente�têm prioridade�absoluta�em�todas�as�políticas,�programas�e ações�governamentais�e�não�governamentais; Respeito�à�dignidade�da�pessoa�humana:�Garantir�o respeito�à�dignidade,�aos�direitos�fundamentais�e�à igualdade�de�oportunidades; Participação�ampla�e�efetiva:�Envolver�crianças, adolescentes,�família,�comunidade,�Conselho�Tutelar�e demais�atores�sociais�na�tomada�de�decisões�e acompanhamento�do�processo�judicial; Proteção�integral:�Assegurar�medidas�de�proteção�que contemplem�a�prevenção,�a�promoção,�a�defesa�e�o restabelecimento�dos�direitos; Intervenção�mínima:�Privilegiar�intervenções�que�sejam necessárias�e�adequadas�ao�caso,�evitando�medidas�que restrinjam�ou�interfiram�desnecessariamente�na�liberdade e�autonomia�dos�envolvidos; Proporcionalidade:�Adotar�medidas�que�levem�em consideração�a�gravidade�da�situação�de�violação�de direitos�e�a�capacidade�de�agência�da�criança/adolescente e�sua�família; Responsabilidade�primária�e�compartilhada:�A�família,�a sociedade�e�o�Estado�têm�a�responsabilidade�de�assegurar os�direitos�da�criança�e�do�adolescente,�de�forma�conjunta e�colaborativa,�conforme�suas�competências.