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Resumo - Fisioterapia Aquatica - Pedro Jonathan

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Fisioterapia AquáticaFisioterapia Aquática
Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar
Campus Ministro Reis Velloso - CMRV
Bacharelado em Fisioterapia
Profª. Dra. Lorena Almeida de Melo
Monitor: Pedro Jonathan Araujo
Histórico da Hidroterapia
Princípios Físicos da Água
Efeitos Fisiológicos da Imersão
Indicações e Contraindicações
Pacientes Neurológicos e
Musculoesqueléticos
Checklist do Conteú
do
Histórico daHistórico da
Fisioterapia AquáticaFisioterapia Aquática
Tratamento ou a cura através da água:
Usada de forma mística dentro do contexto religioso.
Remonta de 2400 a.c.
Povos hindus utilizavam para combater a febre.
Homero mencionou o uso da água para tratamento da fadiga, como cura
de doenças e combate da melancolia.
Em 500 a.c., a água passou a ser usada como tratamento físico específico
pela civilização grega.
Nasceram as escolas de medicina próximas a nascentes.
Hipócrates usou a imersão em água quente e fria para tratar muitas
doenças, incluindo espasmos musculares e doenças reumáticas.
Recomendava ainda a hidroterapia para o tratamento de outras doenças
incluindo icterícia, paralisias e reumatismo.
Os lacedônios criaram os sistemas públicos de banhos, que logo foram
reconhecidas por gregos que desenvolveram centros perto de nascentes.
✓ Sólido - crioterapia
✓ Líquido - banhos térmicos
✓ Gasoso - saunas
ORIGEM
Por volta de 330 d.c., a primeira proposta dos banhos romanos foi a cura e
tratamento de doenças reumáticas, paralisias e lesões.
ÁGUA E O IMPÉRIO ROMANO
Temperaturas Utilizadas
Muito quente “caudarium”
Água morna “tepidarium”
Muito fria “frigidarium”
Surgimento dos Spa (“special public assistance”) – centros de saúde,
higiene, descanso para intelectuais, locais para exercícios e recreação.
Terapia em “tanques de água”, consistindo em sentar dentro do tanque e
permanecer submerso sem se movimentar.
ÁGUA E IDADE MÉDIA
Devido ao cristianismo, os banhos públicos tiveram um declínio até sua
abolição total em 500 a.c.
A intervenção religiosa interferiu diretamente no uso da água como forma
curativa, atribuindo a tais atividades como um ato de um pagão.
ÁGUA EM 1600 - 1700
Os banhos higiênicos eram aceitos e voltou o interesse pelos banhos com
fins terapêuticos.
Sigmund Hahn, um físico alemão utilizou a água para tratamento de dores
nas pernas (dores musculares e articulares e outros problemas).
Surgiu o termo “hidroterapia’’.
Wyman e Glazer
Primeira definição da
hidroterapia como “aplicação
externa da água para
tratamento de qualquer
forma de doença’’
Aplicações internas (que consistia em beber as águas)
Aplicações externas (por meio de banhos e compressas quentes e frias)
Grã-Bretanha foi considerada o berço do nascimento da hidroterapia
científica.
John Floyer surge - Uma investigação sobre o uso correto e o abuso de
banhos quentes, frios e temperados.
Os escandinavos e russos popularizaram o uso de banhos frios após os
banhos quentes.
Os banhos quentes com vapor precedidos por banhos frios tornaram-se um
tradição
ÁGUA EM 1800
Nesse período, as técnicas utilizadas eram lençóis, compressas, fricção fria,
banhos sedativos e banhos de rede também chamado de ‘hammock’.
Vicent Priessnitz desenvolveu programas de banho ao ar livre, com banhos
de chuveiro, bandagem e banhos frios; Vicent passou a ser considerado um
empírico “naturopata” devido a não crença por parte de alguns cientistas
da época.
Sebastian Kniepp aplicou técnicas de banhos quentes parciais, imergindo
em tanques quentes após as aplicações frias. Esse método ficou conhecido
como Kneipp Cure.
Winterwitz fundou a Escola de Hidroterapia e Centro de pesquisa em Viena.
Profissionais da hidroterapia eram chamados de ‘hibrático’.
O DESENVOLVIMENTO DO SPA
Spa é um local que é construído numa nascente natural e circundado por
beleza natural.
Berkely Springs desenvolveu o Spa de Saratoga, que ficou conhecido nos
EUA por suas águas curativas.
No século XIX os spas europeus era a de começar a tratar distúrbios
locomotores e reumáticos.
Embora houvesse valor curativo e muitos físicos continuassem mantendo o
interesse pelo valor da hidrologia médica, no final do século XIX, houve um
declínio dos spa.
✓ Utilizado como atividade recreativa 
HIDROTERAPIA NA EUROPA
As propriedades da flutuação começaram a ser estudadas para realizar
exercícios em pacientes na água.
 A finalidade dos spa europeus era de iniciar o tratamento dos distúrbios
musculoesqueléticos.
O conceito de hidroginástica ficou mais conhecido como realização de
exercícios na água para reabilitação.
Conceito de hidroginástica introduzido por Leydeen e Goldwater que
incluíam a realização de exercícios na água atuou como precursor do
conceito de reabilitação aquática.
A hidroginástica implicava na realização de exercícios na água, sendo estes
realizados por um profissional da saúde.
Durante a primeira metade do século, na Europa, os tratamentos foram
baseados em duas técnicas:
Mais tarde foi apresentada uma técnica adaptada:
✓ Bad Ragaz e Halliwick.
✓ Watsu.
Tanque de Hubbard - 1928
Inserido pelo Dr. Water
Blount;
Grande tanque com um
redemoinho em que estava
incluso um motor para ativar
os jatos d’água.
HIDROTERAPIA NO BRASIL - 1922
Surgiu na Santa Casa do RJ, utilizando banhos de água doce da cidade e a
água salgada do mar, pelo Dr. Arthur Silva.
Desenvolvido por James McMillan em 1949, como um método
de natação para crianças com paralisia cerebral;
Integra os campos da neuro e pediatria com a hidroterapia.
✓ Objetiva independência na água.
✓ Enfatiza as habilidades do paciente na água e não suas
inabilidades.
✓ Esse método continua sendo mais utilizado para crianças e
adultos com patologias neurológicas.
Método Bad Ragaz
Desenvolvido em Bad Ragaz na Suíça;
Técnica de tratamento na horizontal utilizando padrões de
movimento e as propriedades físicas da água;
Utiliza padrões em diagonal espiral parecidos com método
KABAT (FNP);
✓Promove a estabilização do tronco e extremidade com trabalho de
exercícios assistidos e resistidos.
✓ Pacientes ortopédicos e neurológicos com habilidade funcional
limitada, devido dor, fraqueza entre outros.
✓Reduz o tônus, realiza treino de marcha, e promove a estabilização
de tronco.
MÉTODOS UTILIZADOS NA HIDROTERAPIA
Método Halliwick
Método Watsu
Desenvolvido por Harold Dull, em 1980, por meio de massagens
na água aquecida;
Paciente permanece flutuando e realiza alongamentos e
rotações de tronco para um relaxamento mais profundo.
✓ Também conhecida como “água Shiatsu”.
✓ É a reeducação muscular dirigida que utiliza basicamente
alongamentos.
✓ Alongamentos passivos, mobilização das articulações e
relaxamento, com pressão de pontos de acupuntura para
balancear os pontos.
Princípios FísicosPrincípios Físicos
da Águada Água
Fisioterapia Aquática
Objetivo:
Aplicação de terapias específicas no meio aquático
aproveitando os efeitos físico-químico da água.
Curar, reabilitar ou promover uma melhor qualidade de vida
para pacientes que possuem alguma disfunção ou lesão
ortopédica, problemas vasculares, respiratórios, neurológicos,
reumatológicos, ou mesmo pré e pós operatórios:
Terapia realizada com piscina
aquecida com temperatura entre 28ºC
e 33ºC.
Possibilita que o fisioterapeuta
trabalhe grandes grupos musculares
com direções e amplitudes variadas.
Proporciona relaxamento, auxilia no
fortalecimento muscular e permite
liberdade de movimento.
As forças físicas da água agem sobre o organismo
imerso que provocará alterações fisiológicas.
Acontece até com o corpo do terapeuta.
Ocorre durante todo tempo de imersão.
Relação entre a massa do paciente e volume da piscina
A densidade varia de acordo com a idade
A densidade da água é = 1
Logo, tudo que for menor que 1 irá flutuar e maior que 1 irá afundar.
Chamado Princípio de Arquimedes.
D = M/V
Massa = Kg
Volume = m³
Densidade > 1 o objeto afunda;
Densidade < 1 o objeto flutuará;
Densidade = 1 o objeto flutuará logoabaixo da superfície da água
Os princípios hídricos podem ser divididos:
Os princípios hídricos são importantes pois impactam diretamente na 
programação, formulação e desenvolvimento dos tratamentos.
Os métodos de tratamento usam dos efeitos físicos da água – formulação
de posturas, movimentos e atividades funcionais.
Hidrostática (comportamento dos líquidos em repouso)
Hidrodinâmica (comportamento dos líquidos em movimento)
DENSIDADE
Força contrária a força da gravidade
+ imersão + empuxo
“A força de empuxo é proporcional ao volume ou ao peso do líquido
deslocado pelo corpo”.
Auxilio do movimento, como por exemplo: flexão de joelho (vai contra
gravidade e a favor do empuxo).
Locais fundos tem maior empuxo devido a menor ação da gravidade, logo,
locais rasos tem menor empuxo devido a maior ação da gravidade.
Atuações:
Cada parte do corpo tem uma densidade especifica.
MMII possui maior densidade em relação ao MMSS.
Pacientes com hipertonia, PC, espasticidade, Parkinson entre outros
problemas musculares tendem a ser afundadores, enquanto bebês,
pacientes com pólio, hipotrofia ou atrofia tendem a ser flutuadores.
Tecidos aéreos, líquidos ou tecidos adiposos tendem a ter menor densidade.
Como a maioria das pessoas apresenta uma diferença positiva entre a
densidade relativa da água e a do corpo humano, o corpo ao ser colocado
na água, é forçado para cima por uma força igual ao volume de água
deslocado e flutuará.
A respiração também faz oscilar a densidade relativa, portanto a respiração
calma provoca pouca variação na densidade relativa do corpo e menos
desequilíbrio durante a flutuação .
Densidade Relativa:
FLUTUAÇÃO OU EMPUXO
Resistência do movimento: Exemplo: extensão do joelho (vai contra empuxo
e a favor da gravidade)
Suporte ao movimento: Exemplo: abdução do quadril (vai paralelo aos
planos de força, serve como sustentação)
Menor efeito da gravidade, logo menor força de compressão articular, com
movimentos mais suaves.
Facilidade de manipulação do paciente.
Favorece diminuição de edemas.
Menor medo de quedas.
Estabilidade e propriocepção para o paciente.
Redução da dor.
Implicações clínicas:
CENTRO DE GRAVIDADE X CENTRO DE FLUTUAÇÃO
Quando os dois centros estão alinhados são chamados de METACENTRO
Pacientes Hemiplégicos rotacionam para o lado comprometido;
Pacientes com edema rotacionam para o lado sadio.
Quando os dois centros não estão alinhados ocorre atuação de outras forças e
o corpo vai girar/rolar até atingir um equilíbrio estável:
É uma pressão exercida em toda a superfície do corpo imerso em meio
líquido.
Pressão do interior dos líquidos:
Pressão igualmente aplicada ao corpo imerso
+ profundo + pressão
Diretamente proporcional a densidade
Auxilia no retorno venoso;
Auxilia na coordenação motora:
Fortalece os músculos respiratórios:
Favorece a reações diuréticas:
Promove maior estabilidade articular.
Auxilia no treino de marcha.
P = Força/Área
Unidade: N/n²
Dina/cm²
Tentando retornar ao seu lugar de origem a água faz uma pressão no corpo (Lei
de Pascal)
Aspectos clínicos:
Suporte e sustentação do corpo.
Existe compressão a nível torácico.
Inibe hormônios antidiuréticos.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
VISCOSIDADE
Atrito das moléculas em um líquido
Aumento da resistência ao movimento
Fica mais difícil andar na piscina
A resistência é proporcional a velocidade
Treino de fortalecimento muscular;
 Resistido pela viscosidade.
Melhora a estabilidade do corpo quanto mais fundo a profundidade.
Implicações clínicas:
Menor temperatura → aproxima moléculas → maior resistência
Maior temperatura → afasta moléculas → facilita o trabalho
TURBULÊNCIA
Movimento do paciente através do fluído gerando uma alteração no
movimento da água.
Relacionado com o deslocamento da água.
Divide-se em laminar e turbulento.
Teorema de Bernolli
Objeto desalinhado move-se através de um fluido gerando redemoinhos -
turbulência ou objeto alinhado move-se através de um fluido em velocidade
maior.
Fluxo Laminar: andar alinhado,
movimento da água é contínuo e o
movimento é feito de forma regular.
Ex.: andar de lado ou de frente com
uma velocidade baixa.
Fluxo Turbulento: corpo ou objeto se
movendo de forma irregular,
turbulência gerando redemoinho.
Ex.: andar de frente rápido com ou sem
objetos a sua frente.
Com objetos na frente produz uma
turbulência maior para trás do
paciente.
Aumento de resistência;
Aumento de feedback proprioceptivo;
Equilíbrio e Treino de Marcha.
Força contrária ao Movimento (resistência)
Acontece nos movimentos combinados da viscosidade e fluxo turbulento.
Parecido com a força do atrito em solo.
Implicações clínicas:
O Arrasto pode atuar nesse processo físico:
Força que atua através da superfície da água gerando uma forte ligação.
Quando um corpo ultrapassa essa linha, de dentro pra fora ou de fora pra
dentro encontra uma resistência.
Implicação clínica:
 Exemplo: a sensação de cair de barriga na água.
Pequena resistência de movimento para pacientes hipotróficos ou atróficos.
TENSÃO SUPERFICIAL
TERMODINÂMICA/TEMPERATURA
A termodinâmica está relacionada com o processo de transferência de
calor.
A água é mais condutora de calor do que o ar, acontecendo assim a
transferência de calor rápida entre o corpo de o meio líquido.
Pode variar a temperatura a depender da região tratada.
Pacientes com lesões centrais que tem tônus elevado.
- Indicado temperatura de 32º - 34ºC para redução espasmática
- Auxilia na redução da dor
Propriedades físicas da água
Temperatura da água
Profundidade da piscina
Tipo e intensidade da atividade realizada
Duração da fisioterapia aquática
Postura do paciente
Condição clínica
Ao ser inserido na água o organismo é submetido a diferentes forças físicas e
em consequência realiza uma série de adaptações fisiológicas.
Os efeitos fisiológicos são derivados:
Efeitos FisiológicosEfeitos Fisiológicos
da Imersãoda Imersão
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Pressão Hidrostática: imersão no pescoço desloca 700ml de sangue da
periferia aos vasos centrais.
Aumento de 30% a 32% do Débito Cardíaco (relação do aumento da
pressão intraventricular direita e volume de ejeção).
Acontece uma redução imediata da F.C. de até 10 bpm pelo reflexo do
mergulho, e depois se estabiliza.
Durante imersão, a água exerce pressão no corpo aumentando o retorno
venoso:
Os barorreceptores percebem que está chegando mais sangue nas
câmaras cardíacas pelo aumento do retorno venoso (DC), então minimiza-
se o trabalho de contração, porém aumenta-se a força.
+ Sangue chegando (↑DC);
– Trabalho para trazer sangue ao coração (↓FC);
+ Força de contração para bombear mais volume de sangue que chegou;
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Por consequência do deslocamento do sangue venoso periférico para a
cavidade torácica, somada ao efeito da pressão hidrostática exercendo
maior pressão na expansibilidade do tórax, o trabalho respiratório sofre um
aumento importante quando em imersão até o pescoço.
Aumento do retorno venoso central + Pressão hidrostática no tórax =
Aumento do trabalho respiratório (60%).
Indivíduo abaixo de 1500ml da capacidade vital no solo, não se recomenda
uma grande imersão na piscina.
↓ Volume de reserva expiratória;
↓ Capacidade vital (o tanto de ar que o indivíduo inspira)
- Pressão da Imersão no pescoço: 21 cm H2O
- Pressão da Imersão no abdômen: 12 cm H2O
SISTEMA RENAL E HORMONAL
Resposta a imersão
↑Aumento da Diurese
↓Diminuição do sódio (Natriurese) e Potássio (potassiurese)
↓Diminuição dos Efeitos de antidiuréticos (Vasopressina¹ , renina e
aldosterona²).
↓Diminuição da atividade simpática renal
¹ O ADH (vasopressina) a nível de túbulos renais atua na reabsorção de água e junto
dela vem íons de sódio e potássio
- Com sua supressão não há reabsorção de H2O e íons de sódio e potássio, a longo
período de imersão.
² A aldosterona (Produto da renina → angiotensina I → angiotensina II → aldosterona)
aumenta a reabsorção de sódio e junto dele vem água:- Com a supressão da renina, a aldosterona não pode atuar a nível de túbulos distais e
túbulos coletores, então o sódio e água são eliminados.
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
As alterações que ocorrem no sistema musculoesquelético são devidas aos
efeitos da pressão hidrostática e pela regulação reflexa do tônus dos vasos
sanguíneos.
Pele e Músculo:
O auxílio da flutuação diminui a sobrecarga articular e favorece uma
atuação equilibrada dos músculos, proporcionando um ambiente de fácil
movimentação e que pode potencializar a realização de exercícios que não
seriam possíveis em solo, principalmente em indivíduos com limitações de
força e movimento.
A água torna possível o uso de flutuadores, como também o aumento da
resistência durante os movimentos na água, melhorando o
condicionamento muscular.
↑ DC, Fluxo sanguíneo e Retorno Venoso
↑ Aumento do Fluxo sanguíneo muscular pela vasodilatação – temperaturas
acima da termoneutra (37ºC)
↓ Diminui espasmo muscular
↑ Aumenta a excreção de catabólicos
↑ Aumenta a oxigenação dos tecidos
↑ Aumenta a cicatrização tecidual
↓ Redução da sobrecarga articular pelo empuxo, facilitando os movimentos.
- Com pouca descarga de peso pode ser utilizado flutuadores, aumentando a
resistência.
SISTEMA NERVOSO
Diminuição dos mecanismos de dor:
Relaxamento do Tônus muscular:
Promove treino de equilíbrio e marcha pela instabilidade do meio aquático.
- Redução da sensibilidade das terminações nervosas livres
- Agem na teoria das comportas da dor: as fibras nervosas levam a informação
de calor e tato mais rápido que a sensação dolorosa.
- Diminuição da condução nervosa (Aberturados Canais de Sódio e Potássio no
frio)
- Diminuição dos níveis de epinefrina e norepinefrina, provocando um aumento
do limiar da dor (o paciente sente menor sensação dolorosa)
↓ Diminuição da Tensão muscular
↓ Diminuição do espasmo muscular
↓ Diminuição da espasticidade
- Estimulação das vias cerebelares e vestibulares.
SISTEMA LINFÁTICO
Diminuição de edema pelo aumento do retorno de liquido para a circulação
linfática pela pressão hidrostática.
RESPOSTA DA PRÁTICA DE EXERCÍCIO
O metabolismo aeróbico (fosforilação oxidativa) é responsável por sustentar
a atividade física.
Fatores que determinam o custo energético do exercício na água
Gasto energético - depende do tamanho e posição do corpo e velocidade e
direção do movimento.
É necessário maior gasto energético para manter a temperatura corporal
em água fria.
Metabolismo Energético Aeróbico
↓Gasto energético necessário para deslocar o corpo contra a gravidade
devido a força de flutuação.
↑Gasto energético necessário para realizar movimentos e deslocamentos
devido a viscosidade da água.
Gasto energético de atividades similares na terra e na água demonstram uma
grande variedade de respostas e assim, o gasto pode ser igual, maior ou menor
na água que na terra, dependendo da atividade, profundidade de imersão e
velocidade do movimento.
Gasto energético de atividades similares na terra e na água demonstram
uma grande variedade de respostas e assim, o gasto pode ser igual, maior
ou menor na água que na terra, dependendo da atividade, profundidade de
imersão e velocidade do movimento.
Em musculatura esquelética ativa ocorre quando a demanda de energia
excede a taxa de suprimento por meio de metabolismo aeróbico. Isto ocorre
mais frequentemente no início do exercício e durante períodos de alta
intensidade.
O produto final metabólico da glicólise anaeróbica é o lactato e a
mensuração de seu acúmulo no sangue é, muitas vezes, usada como um
indicador da quantidade de metabolismo anaeróbico que ocorreu durante o
exercício. O ácido láctico dissocia-se em íons de hidrogênio, aumentando a
acidez das células musculares e do sangue, causando hiperventilação e,
em altos níveis, a fadiga.
A resposta cardiovascular ao exercício na água é diferente da terra.
A frequência cardíaca tende a permanecer inalterada - repouso e durante
exercícios de baixa intensidade,
A frequência cardíaca tende a diminuir – níveis mais altos de exercício
submáximo e máximo, em comparação com exercícios em terra.
A regulação da temperatura corporal durante o exercício na água é
diferente da do ar porque a evaporação de suor, o principal meio de
dissipação de calor durante o exercício no ar, não ocorre na água, e a perda
ou ganho de calor por convecção e condução é muito maior na água.
Metabolismo Energético Anaeróbico
Circulação
Regulação da Temperatura
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