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Semiologia Dermatologica e Lesoes Elementares

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Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Semiologia Dermatológica e Lesões Elementares 
ANATOMIA E HISTOLOGIA DA PELE 
A pele ou cútis é o manto de revestimento do 
organismos, indispensável à vida e que isola os 
componentes orgânicos do meio exterior. 
É composta essencialmente de três camadas 
de tecidos: epiderme (superior), derme 
(intermediária), e hipoderme ou tecido celular 
subcutâneo (profunda). 
 
 
EPIDERME 
É a camada mais superficial da pelo, sendo 
constituída por epitélio estratificado e 
apresentando turn-over celular de 28 dias. 
CAMADAS DA EPIDERME: 
- CAMADA CÓRNEA OU ACELULAR: é a 
camada mais superficial, sendo formada 
pelos corneócitos. 
- CAMADA GRANULOSA: é formada por 
células granulosas, que apresentam grande 
quantidade de grânulos de querato-hialina e 
citoqueratinas. 
- CAMADA MALPIGHIANA OU ESPINHOSA: 
é formada por células escamosas ou 
espinhosas, que também são ligadas por 
desmossomos. 
- CAMADA BASAL OU GERMINATIVA: é a 
camada mais profunda, sendo constituída 
por dois tipos de células – células basais e 
os melanócitos. 
- Células Basais: estão unidas entre si e às 
células espinhosas suprajacentes, que, 
por sua vez, unem-se por meio das 
chamadas pontes intracelulares 
(desmossomos); tem como função a 
aderência dermoepidérmica, o suporte 
mecânico e a função de barreira. 
- Melanócitos: tem origem embrionária da 
crista neural, sendo responsáveis pela 
produção de melanina, que realiza a 
proteção UV. 
OBS.: Pacientes com vitiligo perdem 
melanócitos. 
DERME 
Compreende denso estroma fibroelástico, no 
qual se situam as estruturas vasculares 
(arteríolas e vênulas), as terminações 
nervosas, os órgãos anexiais da pele, as 
glândulas sebáceas e sudoríparas, e os 
folículos pilosos. 
As células de Langherans são células 
imunológicas, que tem origem na medula 
óssea, e estão presentes na derme, exceto 
quando há uma infecção. Assim, nesse caso 
em específico, essas células sobem para a 
epiderme devido a presença dos dendritos. 
HIPODERME 
É constituída por tecido adiposo. 
SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA 
A técnica semiótica do exame dermatológico é 
similar à da clínica geral, porém com uma 
diferença importante: a anamnese é posterior e 
orientada pelo exame objetivo complementado 
pelo exame subjetivo. Assim, após a queixa e 
duração, devem ser feitos o exame das lesões 
e a inquirição das manifestações subjetivas que 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
possibilitam orientar a anamnese pela 
morfologia, localização e distribuição dos sinais 
e sintomas. 
O exame dermatológico é realizado em todo o 
tegumento, ou seja, pele, cabelo, unhas, pelos, 
mucosa oral e genital, quando possível. Este 
inclui a palpação de cadeias ganglionares 
(especialmente diante de neoplasias malignas, 
doenças inflamatórias e/ou infecciosas) e a 
palpação de nervos periféricos (especialmente 
em nosso meio, onde a hanseníase é 
endêmica). 
EXAME OBJETIVO 
1. INSPEÇÃO DO TEGUMENTO: deve 
abranger todo o tegumento, incluindo os 
cabelos, as unhas e as mucosas. 
- Deve ser executada em ambiente bem 
iluminado, com luz natural ou fluorescente. 
- Quando existem várias lesões, inicialmente, 
o examinador deve estar a uma distância de 
cerca de 1-2 metros para verificar a 
distribuição topográfica e ter a noção de 
alguma lesão que desperte atenção maior e, 
depois, lentamente, fica próximo do 
paciente, podendo utilizar uma lente ou 
dermatoscópio. 
2. PALPAÇÃO: permite verificar a consistência 
da lesão, a presença lesões sólidas na 
superfície da pele, a elasticidade, a mobilidade, 
a localização e o volume, bem como a dor à 
palpação. 
ACRÔNIMO MNEMÔNICO ENGLAND 
A dor à palpação pode ser peculiar em certos 
tumores cutâneos, no qual se utiliza o seguinte 
acrônimo mnemônico: 
E = espiroadenoma écrino. 
N = neuroma. 
G = tumor glômico. 
L = leiomioma. 
A = angiolipoma. 
N = neurilemoma. 
D = doença de dercum/lipomatosa dolorosa. 
3. DIGITOPRESSÃO OU VITROPRESSÃO: 
prova isquemia pela pressão dos dedos ou com 
uma lâmina de vidro; isso permite a interrupção 
do fluxo sanguíneo em um segmento da pele 
(eritema), enquanto em outro segmento não 
ocorre (púrpura); ou seja, distingue o eritema da 
púrpura ou outras manchas vermelhas. 
4. COMPRESSÃO: permite reconhecer ou 
confirmar edema pela depressão que provoca, 
como edema de MMII (Sinal de Godet), 
infiltrações cutâneas de depósito 
(escleromixedema) e dermografismo. 
EXAME SUBJETIVO 
O sintoma mais importante a ser detectado em 
um exame dermatológico é o prurido, cuja 
presença ou ausência, evolução contínua ou 
por surtos e intensidade (se diurno ou noturno) 
são dados que devem ser registrados. Dessa 
forma, há dermatoses, como escabiose, líquen 
plano e eczema, em que o prurido é constante; 
em outras, como psoríase e pitiríase rósea, 
ocorrer, ocasionalmente prurido discreto. 
Outro sintoma eventual é o ardor observado em 
algumas dermatoses e, particularmente, em 
processos inflamatórios. 
Em relação à dor, quando dor forte, intensa e 
segmentar é característica do herpes-zóster; 
a dor menos intensa, localizada e paroxística, é 
encontrada em tumores como leiomioma e o 
glomus; já, dores musculares podem ser 
observadas em algumas doenças sistêmicas, 
como a dermatomiosite. 
ANAMNESE 
Orientada pelo exame objetivo, a anamnese 
deve obter informações sobre a localização 
inicial, a duração, a característica inicial, os 
sinais e sintomas, o modo de extensão, a 
evolução contínua ou por surtos e vários 
fatores, bem como os tratamentos anteriores 
das lesões cutâneas e os antecedentes 
pessoais e familiares. 
Deve-se ter uma atenção especial ao histórico 
medicamentoso, alimentar, profissão, hábitos, 
antecedentes pessoais e familiares, cirúrgicas 
pregressas e alergias anteriores. 
 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
LESÕES ELEMENTARES 
1. ALTERAÇÕES DE COR 
MANCHA OU MÁCULA: alteração de cor da 
pele sem relevo ou depressão; compreende as 
manchas vasculosanguíneas e as manchas 
pigmentares. 
MANCHAS VASCULOSSANGUÍNEAS: a 
tonalidade vermelha da pele é determinada 
pelo sangue que circula nos vasos da derme, a 
qual pode ocorrer por vasodilatação, por 
constrição ou pelo extravasamento de 
hemácias. 
• ERITEMA: mancha vermelha por 
vasodilatação, que desaparece pela digito 
ou vitropressão; pela cor, temperatura, 
localização, extensão e evolução é 
classificada em: 
- CIANOSE: eritema arroxeado, por 
congestão passiva ou venosa, com 
diminuição da temperatura. 
 
- RUBOR: eritema rubro por 
vasocongestão ativa ou arterial, com 
aumento de temperatura. 
 
- ENANTEMA: eritema em mucosa. 
 
- EXANTEMA: eritema disseminado, 
agudo e efêmero, que pode ser: 
- Morbiliforme ou Rubeoliforme: quando 
há áreas de exantema entremeadas 
com pele sã. 
 
- Escarlatiniforme: quando o exantema 
é difuso e uniforme. 
 
- ERITEMA FIGURADO: mancha 
eritematosa, de borda bem definida, 
ligeiramente elevada e de forma e 
tamanhos variáveis. 
 
• MANCHA LÍVIDA: cor plúmbea, do pálido 
ao azulado, e temperatura fria, por isquemia. 
 
• MANCHA ANGIOMATOSA: cor vermelha 
permanente, por aumento névico do número 
de capilares, que esmaece por forte 
vitropressão. 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
• MANCHA ANÊMICA: mancha branca, 
permanente, por agenesia vascular; a 
vitropressão da mancha e da área 
circunjacente iguala esta à mancha, 
mostrando haver diminuição ou ausência de 
vasos sanguíneos. 
 
• PÚRPURA: mancha vermelha, que não 
desaparece pela vitropressão, por 
extravasamento de hemácias na derme; na 
evolução, adquire, sucessivamente, cor 
arroxeada e verde amarelada pela alteração 
da hemoglobina. 
- Petéquia: até 1 cm de tamanho. 
 
- Equimose: maior que 1 cm de tamanho. 
 
- Víbice: em forma linear. 
 
MANCHAS PIGMENTARES: resultam da 
diminuição ou do aumento de melanina ou do 
depósito de outros pigmentos ou substâncias 
na derme. 
• LEUCODERMIA: mancha branca por 
diminuição (hipocromia cor branco-nácar) ou 
ausência de melanina(acromia cor branco-
marfim). 
 
 
• HIPERCROMIA: cor variável pelo aumento 
de melanina e outros pigmentos; o aumento 
de melanina (melanodermia) apresenta 
várias tonalidades, de castanho-claro, 
escuro, azulado-castanho até preto; essa 
mesma cor é encontrada pelo deposito de 
hemossiderina; a cor amarela é causada por 
pigmentos biliares (icterícia), por caroteno 
(carotenodermia) ou lipídeos; drogas de via 
sistêmica, como ouro, prata, quinacrina, 
bismuto, amiodarona, analgésicos, 
antibióticos (minociclina) podem causar 
pigmentações; ainda, a introdução de 
pigmentos na derme constitui a tatuagem, 
cuja cor depende do pigmento e da 
profundidade em que este é introduzido. 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
• PIGMENTAÇÃO EXTERNA: drogas 
aplicadas topicamente, como alcatrões, 
antralina, nitrato de prata e permanganato 
de potássio produzem manchas do cinza ao 
preto; a oxidação da queratina pela di-
hidroxiacetona determina escurecimento 
temporário da pele; além disso, corantes são 
incorporador em formulações de 
cosméticos. 
2. ELEVAÇÕES EDEMATOSAS 
Trata-se de elevações circunscritas causadas 
por edema na derme ou hipoderme. 
URTICA: elevação efêmera, irregular na forma 
e extensão, de cor variável (do branco-róseo ao 
vermelho) e pruriginosa, que resulta do 
extravasamento de plasma e desenvolvimento 
de um edema dérmico circunscrito; a absorção 
do edema causa o desaparecimento da lesão 
em algumas horas. 
 
EDEMA ANGIONEURÓTICO ou EDEMA DE 
QUINCKE: área de edema circunscrito que 
pode ocorrer no subcutânea, causando 
tumefação ou saliência em superfície. 
 
3. FORMAÇÕES SÓLIDAS 
Resultam de processo inflamatório ou 
neoplásico, que atinge, de forma isolada ou 
conjunta, a epiderme, a derme e a hipoderme. 
PÁPULA: lesão sólida, circunscrita, elevada, 
menor que 1 cm de tamanho. 
 
NÓDULO: lesão sólida, circunscrita, saliente ou 
não, de 1-3 cm de tamanho. 
 
NODOSIDADE ou TUMOR: formação sólida, 
circunscrita, saliente ou não, maior que 3 cm de 
tamanho. 
 
GOMA: nódulo ou nodosidade que se liquefaz 
na porção central e pode ulcerar, eliminando 
material necrótico. 
 
TUBÉRCULO: pápula ou nódulo que evolui 
deixando cicatriz. 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
VEGETAÇÃO: lesão sólida, pedunculada ou 
com aspecto de couve flor, branco-
avermelhada, que sangra facilmente por 
papilomatose e acantose. 
 
VERRUCOSIDADE: lesão sólida, elevada, de 
superfície dura, inelástica e amarelada, por 
hiperqueratose. 
 
4. COLEÇÕES LÍQUIDAS 
Compreendem as lesão com conteúdo líquido, 
que pode ser serosidade, sangue ou pus. 
VESÍCULA: elevação circunscrita de até 1 cm 
de tamanho, contendo líquido claro; 
inicialmente, o conteúdo é claro (seroso), 
podendo se torna turvo (purulento) ou rubro 
(hemorrágico). 
 
BOLHA ou FLICTENA: elevação circunscrita 
contendo líquido claro, maior que 1 cm de 
tamanho; inicialmente, o conteúdo é claro, 
podendo se tornar turvo-amarelado (bolha 
purulenta) ou vermelho-escuro (bolha 
hemorrágica). 
 
PÚSTULA: elevação circunscrita de até 1 cm 
de tamanho, contendo pus. 
 
ABSCESSO: formação circunscrita, de 
tamanho variável, proeminente ou não, por 
líquido purulento na pele ou nos tecidos 
subjacentes; há calor, dor e flutuação e, 
eventualmente, rubor. 
 
HEMATOMA: formação circunscrita, de 
tamanho variável, proeminente ou não, por 
derrame de sangue na pele ou nos tecidos 
subjacentes; apresenta cor vermelha inicial 
que, posteriormente, torna-se arroxeada e 
verde-amarelada; pode-se infectar, 
apresentando, então, calor e dor, e o conteúdo 
se tona hemorrágico purulento. 
 
5. ALTERAÇÕES DE ESPESSURA 
QUERATOSE: espessamento da pele, duro, 
inelástico, amarelado e de superfície 
eventualmente áspera, por aumento da 
camada córnea. 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
LIQUENIFICAÇÃO: espessamento da pele 
com acentuação dos sulcos e da cor própria, 
com aspecto quadriculado, que ocorrer, 
principalmente, em virtude do aumento da 
camada malpighiana. 
 
EDEMA: aumento de espessura, depressível, 
com a cor própria da pele ou rósea-branca, por 
extravasamento de plasma na derme e/ou 
epiderme. 
 
INFILTRAÇÃO: alteração da espessura e 
aumento da consistência da pele, com menor 
evidência dos sulcos, limites imprecisos e, 
eventualmente, com cor rósea, que resulta da 
presença de infiltrado celular na derme, às 
vezes, com edema e vasodilatação; pela 
vitropressão, surge fundo de cor café com leite. 
 
ESCLEROSE: alteração da espessura com 
aumento da consistência da pele, que se torna 
lardácea ou coriácea, que resulta de fibrose de 
colágeno; a pele pode estar espessada ou 
adelgaçada, não é depressível e o 
pregueamento é difícil ou impossível; pode 
haver hipocromia ou hipercromia. 
 
ATROFIA: diminuição da espessura da pele 
que se torna adelgaçada e pregueável, que 
ocorrer em virtude da redução no número e do 
volume dos constituintes teciduais. 
 
OBS.: Há necessidade de avaliação através da 
lâmina, uma vez que o exame físico não serve 
para avaliação. 
6. PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS 
Trata-se de lesões oriundas da eliminação ou 
destruição patológicas e de reparações de 
tecidos cutâneos. 
ESCAMA: massa furfurácea, micácea ou 
foliácea, que se desprende da superfície 
cutânea, por alteração da queratinização. 
 
EROSÃO ou EXULCERAÇÃO: perda 
superficial, somente da epiderme. 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
ESCORIAÇÃO: erosão traumática, geralmente 
por coçagem. 
 
ULCERAÇÃO: perda circunscrita de epiderme 
e derme, podendo atingir a hipoderme e os 
tecidos subjacentes. 
 
ÚLCERA: ulceração crônica. 
 
FISSURA ou RAGÁDIA: perda linear da 
epiderme e derme, no contorno de orifícios 
naturais ou em área de prega ou dobras. 
 
CROSTA: concreção de cor amarelo-clara, 
esverdeada ou vermelho-escura, que se forma 
em área de perda tecidual, devido ao 
dessecamento de serosidade, pus ou sangue 
misturado com restos epiteliais. 
 
ESCARA: área de cor lívida ou preta, limitada, 
por necrose tecidual. 
 
CICATRIZ: lesão de aspecto variável, podendo 
ser saliente ou deprimida, móvel, retrátil ou 
aderente, que resulta da reparação de 
processo destrutivo da pele e associa atrofia, 
fibrose e discromia; não tem sulcos, poros e 
pelos. 
- ATRÓFICA: cicatriz fina, pregueada e 
papirácea. 
 
- CRÍBRICA: cicatriz perfurada por pequenos 
orifícios. 
 
- HIPERTRÓFICA: cicatriz nodular, elevada, 
vascular, com excessiva proliferação, que 
tem tendência a regredir. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
 
- QUELÓIDE: cicatriz que ultrapassa os 
limites da lesão, apresentando crescimento 
anormal de tecido cicatricial, o qual se forma 
no local de um traumatismo, corte ou cirurgia 
de pele; compreende uma alteração 
benigna, na qual ocorre uma perda dos 
mecanismos de controle que normalmente 
regulam o equilíbrio do reparo e 
regeneração de tecidos.

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