Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FRATURAS
PORTFÓLIO
Fisioterapia Musculoesquelética
Pedro Jonathan Sousa Araujo
Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar
Campus Ministro Reis Velloso - CMRV
Bacharelado em Fisioterapia
Fisioterapia Musculoesquelética
PORTFÓLIO - FRATURAS
Professora Me. Ludmilla Karen Brandão Lima de Matos
Pedro Jonathan Sousa Araujo
Parnaíba - Piauí
2022
ÍNDICE
Definição de Fratura
Grupos Etiológicos das Fraturas
- Fratura por trauma
- Fratura de fadiga ou por estresse
Fratura Fechada x Fratura Exposta 
Tipos de Fraturas
Processo de Consolidação das Fraturas
PARTE 01
- Fratura patológica
- Importância da distinção entre estas fraturas
- Transversal
- Oblíqua
- Espiral
- Cominutiva
- Impactada
- Em galho verde
FRATURAS
Quebra de continuidade do osso e/ou da
cartilagem, ocorre devido ao trauma direto e
indireto, podem ser fechadas ou abertas. O
diagnóstico é dado por duas radiografias, em
incidência diferentes, contendo as articulações
subjacentes (CARDOSO, 2017).
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
É a perda total ou parcial da continuidade de
um osso (ADAMS, 1994).
Lesão grave de partes moles com falha óssea
subjacente (GOULD, 1993).
A classificação das fraturas tem o objetivo de orientar o tratamento, permitir o
prognóstico e servir de parâmetro na comparação dos resultados obtidos entre os
mais variados tipos de tratamentos aplicados (RUARO, 2004).
Compressão: Ocorre principalmente nos ossos esponjosos, a exemplo da
coluna e calcâneo, nas quedas de altura (desnível).
Flexão: Ocorre nos ossos longos quando estes são forçados no sentido da
flexão.
FRATURA POR TRAUMA - Produzida por agente contundente que atua por trauma
direto ou indireto.
Traumatismo Indireto - O agente contundente produz indiretamente a fratura. O
trauma se localiza em um ponto e a lesão ocorre em outro local. O traumatismo
indireto pode ocorrer por: 
Torção: Quando o mecanismo indireto é a torção, em ossos longos,
produzindo as fraturas com traço helicoidal. Durante a deambulação, na fase
monopodálica, a torção interna ou externa do corpo, estando o pé fixo ao
solo, é o exemplo mais típico deste tipo de fratura.
Traumatismo Direto - O agente contundente choca-se diretamente com o
segmento corporal, determinando a fratura.
Traumatismo Indireto
Queda com apoio da mão e
comprometimento do úmero
Traumatismo Direto
Impacto direto sob a mão
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
FRATURA POR FADIGA OU POR ESTRESSE - É determinada por sobrecarga
mecânica ocasionada por movimentos rítmicos e repetitivos sobre um segmento
ósseo que não tem a capacidade de absorver o excesso de esforço. Os membros
inferiores são, pela sua função básica de locomoção e suporte de peso, os mais
atingidos. Nos membros superiores pode ocorrer, principalmente, no escafóide e
na coluna vertebral (RUARO, 2004).
Fonte: RUARO, 2004.
Exemplo - Fratura por estresse da
diáfise proximal do quinto metatarsal.
FRATURA PATOLÓGICA - Ocorre em decorrência do enfraquecimento da
estrutura óssea, por uma doença preexistente, tal como tumor, infecção, etc
(RUARO, 2004).
Fonte: COMUNELLO, 2018.
Exemplo - Fratura patológica do úmero
proximal esquerdo.
FRATURA FECHADA
FRATURAS FECHADA X FRATURA EXPOSTA
FRATURA EXPOSTA
É toda aquela em que ocorre
comunicação do seu foco com o meio
externo contaminado com germes.
Não é necessariamente exposição
para o exterior mas, também, para
cavidades contaminadas, como a
boca, o tubo digestivo, vias aéreas,
vagina e ânus. As fraturas expostas
envolvem, em geral, elevada energia
para sua ocorrência, com
concomitante lesão das partes moles,
o que favorece a infecção pelos
germes, além de dificultar sua
consolidação (PACCOLA, 2001).
Uma fratura fechada não causa
qualquer quebra de pele. No entanto,
sinais visíveis como inchaço da pele,
hematomas e deformidade óssea
estão tipicamente presentes perto do
osso fraturado. Dessa forma, não
existe contato do foco de fratura com
o meio exterior (RUARO, 2004).
https://oncologiaortop.com.br/author/julianecomunello/
Fratura Fechada
Fonte: Google Imagens
Fratura fechada grau I (Fr. C I): Ausência
ou lesão pequena de partes moles. Fraturas
simples com um mecanismo indireto de
fratura.
Fratura fechada grau II (Fr. C II):
Escoriação superficial ou contusão pela
pressão do fragmento de dentro para fora.
Fratura fechada grau III (Fr. C III):
Escoriações profundas contaminadas e
contusões localizadas na pele e nos
músculos por meio de um trauma direto.
Fratura fechada grau IV (Fr. C IV):
Contusões cutâneas extensas, destruição da
musculatura, avulsão do tecido subcutâneo.
Fraturas graves e cominuídas. Síndrome
compartimental e lesões vasculares.
Segundo Tscherne as fraturas fechadas podem
ser classificadas em 4 graus diferentes:
Fratura exposta grau I (Fr. O I): Pele
lacerada por um fragmento ósseo vindo de
dentro. São resultado de trauma indireto.
Nenhuma ou pouca contusão da pele.
Fratura exposta grau II (Fr. O II): Qualquer
tipo de laceração cutânea, lesão grave de
partes moles, contaminação moderada.
Fratura exposta grau III (Fr. O III): Extensa
lesão de partes moles, frequentemente
com uma lesão adicional a um vaso ou
nervo importante com isquemia e
cominuição óssea grave. 
Fratura exposta grau IV (Fr. O IV):
Amputações subtotais e totais.
Segundo Tscherne as fraturas expostas podem
ser classificadas em 4 graus diferentes:
Fratura Exposta
Fonte: Google Imagens
É de suma importância distinguir os tipos de fratura, uma vez que, ao
contrário de uma fratura fechada, a fratura exposta coloca o paciente em
risco de infecção por causa da presença de uma ferida aberta, que pode
ser um caminho para sujeira, bactérias e outros contaminantes
(DIFFERENCE BETWEEN AN OPEN AND A CLOSED FRACTURE, 2019).
Ademais, o tempo de exposição e outros fatores são decisivos para a
evolução da fratura com relação à infecção, principalmente o montante
de lesão de partes moles (diretamente relacionada à energia cinética
absorvida) e grau de desvitalização dos tecidos, que além de tornarem
mais difíceis os procedimentos de cobertura também podem alterar a
vitalidade do osso e o processo de reparação (MÜLLER et al., 2003).
IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO ENTRE FRATURAS FECHADAS E EXPOSTAS
TIPOS DE FRATURAS
TRANSVERSAL - São aquelas que
apresentam o traço de fratura
transversal à diáfise óssea,
normalmente causadas por trauma
direto ao osso (BARROS, 2020).
Fonte: Google Imagens
OBLÍQUA - É uma forma bastante
comum de um osso quebrado no
qual o osso se rompe em um
ângulo, normalmente na diagonal.
As fraturas oblíquas ocorrem
normalmente nos ossos longos do
corpo, como o fêmur ou a tíbia. Um
forte movimento de torção dos pés
ou dedos da mão também pode
resultar em uma fratura oblíqua
(CROWDER, 2018).
Fonte: Google Imagens
ESPIRAL - Apresentam sentido
oblíquo ao osso, são causadas
normalmente por trauma indireto
ocasionando a torção do osso e
consequente fratura por torção. É
considerada uma fratura de pior
prognóstico pois normalmente está
associada a lesão de tecidos moles
devido a grande formação de
espículas ósseas cortantes (BARROS,
2020).
Fonte: Google Imagens
COMINUTIVA - A fratura
cominutiva é caracterizada pela
quebra do osso em mais de dois
fragmentos, o que acontece
principalmente devido a situações
de alto impacto, como acidentes de
carro, com arma de fogo ou quedas
graves (PINHEIRO, 2021).Fonte: Google Imagens
IMPACTADA - Apesar de formação
de traço, não há descontinuidade
óssea. Normalmente causada por
traumas de menor intensidade, no
mesmo sentido do osso
(perpendiculares) e que levam a lesão
do periósteo e uma fratura por
estresse ósseo. O tipo mais comum
de fratura impactada ou fratura por
estresse é a periostite, também
conhecida como canelite (BARROS,
2020).
Fonte: Google Imagens
GALHO VERDE - Trata-se da fratura
típica em crianças e adolescentes em
fase de crescimento, quando o osso
ainda não é completamente rígido e,
desta forma, ainda possui bastante
cartilagem. Ocorre de forma que um
lado da diáfise está fraturado,
enquanto as porções do córtex e
periósteo permanecemintactas do
lado oposto (CARDOSO, 2017).
Fonte: Google Imagens
PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS
TIPOS DE FRATURAS - ILUSTRAÇÃO
Fonte: Google Imagens
Inflamatória, durante a qual o tecido necrótico é removido;
Reparatória, quando a rápida síntese de nova matriz ocorre;
Remodelação, na qual a desorganizada matriz da fase de reparo sofre
processo de maturação, transformando-se em estrutura compacta e
funcionalmente eficiente;
A consolidação de fratura ocorre em três fases intimamente integradas e
sequenciais (MENDES et al., 2001):
1.
2.
3.
Direta
Sem formação de calo ósseo
Depende de estabilidade absoluta
Osteossíntese estável
Indireta
Formação de calo ósseo
Estabilidade relativa
Pacientes não operados
Primária
Secundária
Fonte: SIMON; SHERMAN, 2013.
MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS
Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material
Tipo de Fraturas
Prof. Felipe Barros
Fraturas: Estágios de Consolidação
Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
Fratura Aberta ou Fechada ?
Dr. Carlos Vinicius Ortopedista
https://youtu.be/AmHJKhtJObs
https://youtu.be/ninIf7hU6OU
https://youtu.be/4uxn36IGCBQ
https://youtu.be/4uxn36IGCBQ
https://www.youtube.com/channel/UC0mXqtCj91EC6PBdoXijveg
ÍNDICE
Em um estágio do tratamento de uma fratura é necessário confirmar se
ocorreu uma união sólida ou não. A decisão é tomada a partir de uma
combinação de evidências clínicas e radiológicas. Explique os sinais clínicos
de consolidação e os critérios radiológicos.
Os três princípios fundamentais para o tratamento de uma fratura fechada
são: redução, imobilização e preservação da função. Partindo deste tema
responda os itens a seguir:
A - Cite três maneiras de realizar a redução.
B - Existem casos em que não requer imobilização para a consolidação da
fratura. Cite três razões para se imobilizar uma fratura.
A fratura exposta exige uma atenção sobre a ferida e também após o
procedimento cirúrgico. Cite dois cuidados que devem ser tomados
durante o tratamento de uma fratura exposta para evitar que o paciente
corra risco em relação a sua saúde.
As complicações podem ocorrer no processo de consolidação de uma
fratura. Tais complicações podem ser consideradas em dois grupos:
aquelas que dizem respeito a fratura em si (infecção, consolidação
retardada, não consolidação, necrose vascular, consolidação viciosa e
encurtamento); e aquelas atribuídas a lesão associada envolvendo outros
tecidos. Comente sobre as seguintes complicações:
PARTE 02
C - Cite os quatro métodos de imobilização de uma fratura.
A - Não consolidação
B - Consolidação viciosa
Para determinar o momento da consolidação das fraturas é necessário
avaliar os sinais clínicos e radiológicos.
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS RADIOLÓGICOS
Baseia-se na combinação dos sintomas do paciente e nos achados físicos
ao longo do tempo; habitualmente, esses são bons indicadores da situação
do processo de cura. A história clínica deve concentrar-se na presença,
ausência ou diminuição da dor do paciente, como também na natureza da
dor, especialmente se está relacionada a sustentação de peso,
levantamento de peso ou amplitude dos movimentos.
Durante exame clínico deve-se avaliar o local da fratura para dor à
palpação e movimento. A ausência de dor, sensibilidade e movimento
indicam uma fratura consolidada, já a presença de movimento com ou
sem dor localizada indica fratura não consolidada. O paciente deve ser
avaliado durante as atividades funcionais, como por exemplo, na
sustentação do peso para verificar se está ocorrendo qualquer dor,
desconforto ou instabilidade. O paciente pode estar sentindo dor local
secundária ao enrijecimento e desuso.
A avaliação radiográfica centraliza-se na formação de calo e também na
indistinção ou desaparecimento da linha de fratura nas radiografias
subsequentes. Uma fratura é considerada consolidada quando ocorre uma
progressiva formação de calor como que ocorre no processo de
consolidação óssea secundária com indistinção e desaparecimento da
linha de fratura. Essas alterações juntamente com achados clínicos
fornece ao clínico informação suficiente para avaliar a estabilidade a
fratura na maioria dos pacientes.
SINAIS CLÍNICOS DE CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000)
Redução
Imobilização
Preservação da função
Princípios Fundamentais:
1.
2.
3.
Por manipulação fechada - Quando a redução é decidida, a
manipulação é o método inicial padrão de redução mais comum
fraturas. Geralmente é realizado sob anestesia geral, mas local ou
anestesia regional às vezes é apropriada. A técnica é simplesmente
agarre os fragmentos através dos tecidos moles, para desimpactá-los
se necessário, e então ajustá-los o mais próximo possível à sua posição
correta (ADAMS, 1994).
Por tração mecânica com ou sem manipulação - Quando a contração
de grandes músculos exerce uma forte força de deslocamento,
algumas ajudas mecânica podem ser necessárias para retirar os
fragmentos ao normal comprimento do osso. Isso se aplica
particularmente a fraturas do eixo do fêmur e a certos tipos de fratura
ou deslocamento da coluna cervical. A tração pode ser aplicada por
pesos ou por um dispositivo de parafuso, e o objetivo pode se obter
redução total rapidamente em uma sessão com anestesia, ou confiara
pós redução gradual por tração prolongada sem anestesia (ADAMS,
1994).
TRÊS MANEIRAS DE REALIZAR A REDUÇÃO
A redução pode ser realizada de três maneiras:
PRINCÍPIOS PARA TRATAMENTO DE FRATURAS FECHADA
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Por operação aberta - Quando uma redução aceitável não pode ser
obtida, ou mantida, por estes métodos conservadores, os fragmentos
são reduzidos sob visão direta em aberto operação. A redução aberta
também pode ser necessária para algumas fraturas envolvendo
superfícies articulares, ou quando a fratura é complicada por danos a
um nervo ou artéria (ADAMS, 1994).
Para evitar o deslocamento ou angulação dos fragmentos - Os
fragmentos quebrados não serão deslocados mais severamente do que
estavam no momento da lesão original. Portanto, se a posição original
é acertada, imobilização para evitar o primeiro deslocamento muitas
vezes é desnecessário. Nas fraturas das hastes dos ossos longos
principais, no entanto, a imobilização geralmente é necessária para
manter o alinhamento correto (ADAMS, 1994).
Para evitar movimentos que possam interferir na união - A imobilidade
absoluta nem sempre é essencial para união de uma fratura. Somente
quando o movimento pode cortar os delicados capilares que fazem a
ponte sobre a fratura é que ele é ideal e, teoricamente, a rotação dos
movimentos são piores a este respeito. Existem três fraturas que
constantemente exigem a imobilização para garantir seu nome de
união, o do osso escafoide, da osso ulna e do colo do fémur (ADAMS,
1994).
Para aliviar a dor - Provavelmente em cerca de metade de todos os
casos em que uma fratura é imobilizada o principal motivo da
imobilização é o alívio da dor. Com o membro assim feito confortável,
pode ser usado de forma muito mais eficaz do que seria possível
(ADAMS, 1994).
TRÊS RAZÕES PARA SE IMOBILIZAR UMA FRATURA
A imobilização da fratura deve ocorrer por algumas razões:
Fonte: Google Imagens
Enfaixamento (imobilização parcial)
Entre os métodos de mobilização alguns
destacam-se pela sua eficácia, são eles:
O enfaixamento permite movimentos na
região traumatizada (imobilização
parcial) e tem a vantagem da
compressão, que auxilia no combate ao
edema. É possível a sua retirada para
higiene, eventual hidroterapia (gelo,
calor ou banho de contraste) ou outros
recursos fisioterápicos, e por ser
elástico não apresenta tendência em
desenvolver compressão vascular
(RUARO, 2004).
Facilita a hemostase; 
Diminui ou controla a dor;
Favorece o processo de cura de certas zonas feridas ou doentes;
Evita os efeitos das contraturas musculares;
Previne ou corrige as posições viciosas;
QUATRO MÉTODOS DE IMOBILIZAÇÃO DE UMA FRATURA
Imobilização é um ato técnico executado para controlar ou abolir os
movimentos de um membro ou de outra qualquer região, parao alívio e
consequente tratamento das lesões que incomodam o paciente,
objetivando a cura de certas fraturas, luxações e entorses. É de suma
importância a imobilização das fraturas, uma vez que:
(AZEVEDO, 2017). 
Fonte: RUARO, 2004.
Gesso - aparelho gessado
A utilização de gesso, seja sob a forma
de tala gessada ou aparelho gessado,
faz parte da prática diária do arsenal
ortopédico. Para sua confecção,
necessita-se de gesso, algodão
ortopédico e malha tubular. Na tala
gessada, faz-se uso de mais um
componente, a atadura de crepe
(RUARO, 2004).
Fonte: Google Imagens
Pinos, fios e parafusos
Trans fixam o osso, antes e depois do foco
de fratura, com a estabilização através de
diferentes tipos de equipamentos que
circundam ou se localizam em uma das
faces do segmento do membro
traumatizado (RUARO, 2004).
Hastes e pinos intramedulares
Entre os modelos de hastes destacam-
se as que são bloqueadas e que não
intervêm no foco de fratura (princípio
biológico), habitualmente, utilizadas
nas cominutas do terço médio, por
permitirem estabilidade eficiente,
impedirem discrepâncias e manterem o
alinhamento (RUARO, 2004).
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e
confortável;
Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o
uso de talas. Não havendo talas disponíveis, é possível improvisar com
pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de
madeira, que devem ser acolchoadas com panos limpos e amarrados
ao redor da articulação;
Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar;
Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de
preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um
sangramento muito intenso, é necessário fazer compressão acima da
região fraturada para tentar impedir a saída do sangue.
Alguns cuidados durante o tratamento de uma fratura exposta devem ser
tomados para que a saúde do paciente seja assegurada. Abaixo podemos
ver alguns desses exemplos:
(REIS, 2019)
Em geral todos os pacientes com fraturas expostas devem ser admitidos
em um centro familiarizado com trauma ortopédico para tratamento
cirúrgico. As complicações das fraturas expostas incluem síndrome
compartimental, lesão vascular, osteomielite e perda de função articular
(ARRUDA, 2009).
CUIDADOS DURANTE O TRATAMENTO DE FRATURA EXPOSTA
Fonte: REIS, 2019.
No caso de fraturas fechadas, deve-se
colocar uma tala de cada lado da fratura e
passar uma ligadura desde o início até o fim
das talas, como mostra a imagem.
Idealmente, as talas devem passar acima e
abaixo das articulações próximas ao local.
(REIS, 2019).
Extremidades ósseas no local da
fratura tornam-se densas e
arredondadas, dessa forma, a
fratura parece cada vez mais
nítida. Assim, o processo de cura
parece ter chegado ao fim, no
entanto, é uma tentativa de cobrir
a fratura com calo. Em vez disso,
a lacuna entre o ossos são
preenchidos com tecido fibroso.
Geralmente, uma cavidade pode
se formar entre as extremidades
ósseas, ou seja, uma tentativa de
formar uma falsa articulação
(ADAMS, 1994).
NÃO CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO VICIOSA
Na fratura exposta o osso está à mostra e,
por isso, não se deve cobrir o local com a
ligadura no momento de fazer a imobilização,
já que além de poder piorar a dor também
favorece a entrada de microrganismos para a
ferida (REIS, 2019).
Fonte: REIS, 2019.
COMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO 
O osso cicatriza em uma posição
anatômica incorreta, que pode ter
implicação apenas estética ou até
provocar a limitação ou perda da
função do membro afetado.
Crianças tem maior capacidade de
recuperar a anatomia normal após
a consolidação viciosa de uma
fratura, devido ao rápido
metabolismo e remodelação óssea
(ADAMS, 1994).
Fonte: Google Imagnes Fonte: Google Imagens
MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS
Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material
Imobilização em Primeiros Socorros
Instituto Brasileiro de APH - IBRAPH
Fratura Exposta - Saiba como tratar
um fratura exposta
Fechado Com a Segurança
Consolidação das Fraturas
Dr. Marcos Britto
https://youtu.be/fk9AK0p_r0g
https://youtu.be/emoVPlzkUDo
https://youtu.be/fH6d9TdTZVM
https://youtu.be/4uxn36IGCBQ
ÍNDICE
Fratura de Clavícula
Fratura do Colo do Úmero
Fratura de Monteggia
Fratura de Galeazzi
Fratura de Colles
Fratura de Torus
Fratura da Diáfise do Fêmur
Fratura do Côndilo Tibial Lateral 
Fratura de Maléolo Medial
Fratura de Fadiga ou Estresse do Metatarso
Introdução sobre a fratura; 
O tratamento cirúrgico e/ou conservador;
Complicações e/ou deformidade; 
Tempo de consolidação.
PARTE 03
FRATURAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
ITENS ABORDADOS EM CADA FRATURA
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
As fraturas de clavícula são mais frequentes nas
crianças do que nos adultos e correspondem a 5% de
todas as lesões traumáticas. Em torno de 80% delas
ocorrem no terço médio e aproximadamente 15% no
terço distal. O diagnóstico é clínico, com a história de
trauma, presença de dor e crepitação. As radiografias
confirmam e mostram o tipo de fratura (RUARO,
2004).
FRATURA DE CLAVÍCULA
Fonte: Google Imagens
Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico
As cirurgias estão indicadas em
situações específicas, tais como: a)
associadas à lesão de estruturas
vásculo-nervosas; b) em adultos,
quando juntamente com a lesão dos
ligamentos coracoclaviculares; c) na
presença de pseudo-artrose da
clavícula; d) na interposição de partes
moles entre os fragmentos ósseos; e)
eventualmente nas fraturas com
cavalgamento acentuado, que podem
resultar em encurtamento da clavícula
(RUARO, 2004).
O tratamento é habitualmente
conservador. No adulto, envolve
maior período de imobilização
(enfaixamento - gesso - imobilização
em “8”, entre quatro e oito semanas
(RUARO, 2004).
TRATAMETNO
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
Não união em até 15% nas fraturas desviadas, relacionada a idade
avançada, sexo feminino e cominuição do foco. Outras complicações
possíveis são restrição de amplitude de movimento, artrite acrômio-
clavicular, fraqueza, deformidade cosmética, síndrome do desfiladeiro
torácico, lesão neuro-vascular intraoperatória (rara), refratura,
consolidação viciosa, cicatriz hipertrófica, infecção. No tratamento das
complicações, devemos lembrar de recuperar o comprimento da clavícula,
podendo usar enxerto ósseo autólogo (POZZI et al., 2011).
O tempo de espera é de seis a doze semanas. Há a necessidade de um
período mais prolongado de consolidação se houver cominuição
significativa ou aplicação de enxerto ósseo (HOPPENFELD, MURTHY,
2000).
FRATURA DO COLO DO ÚMERO
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
As fraturas do úmero podem ocorrer proximamente,
na diáfise ou distalmente. Os sinais e sintomas mais
comuns são dor intensa e edema no local da fratura. A
maioria das fraturas do úmero proximal e do eixo
médio não são deslocadas e podem ser tratadas de
forma conservadora. Por outro lado, as lesões distais
possuem tratamento cirúrgico superior ao conservador
(SANAR, 2020).
O colo anatômico do osso, formado pelo sulco que
divide a cabeça em tubérculos maior e menor e o colo
cirúrgico, que corresponde à parte estreita distal da
cabeça, local frequente de fraturas (SANAR, 2020).
Fonte: Google Imagens
Fraturas em uma parte são definidas como fraturas nas quais nenhum
fragmento é deslocado;
As fraturas em duas partes são definidas por um fragmento
deslocado;
As fraturas em três partes são definidas por dois fragmentos
deslocados, mas a cabeça do úmero permanece em contato com a
glenoide;
As fraturas em quatro partes são definidas por três ou mais
fragmentos deslocados e deslocamento da superfície articular da
glenoide;
O sistema de classificação de Neer é baseado na relação anatômica dos
quatro segmentos principais do úmero proximal: o colo anatômico, o colo
cirúrgico, a tuberosidade maior e a tuberosidade menor.
1.
2.
3.
4.
(SANAR, 2020)
Fonte: SANAR, 2020.
Tratamento Conservador TratamentoCirúrgico
O tipo de cirurgia depende do
gravidade da fratura. Na maioria das
fraturas, o objetivo é fixar os
fragmentos ósseos e estabilizá-los de
modo a permitir uma movimentação e
reabilitação precoce. Existem diversos
métodos para fixar essa fratura. O
método mais utilizado atualmente é a
fixação com placas específicas para
esse tipo de fratura, com
características mecânicas que
apresentam maior resistência e
promovem maior estabilidade
(GRACITELLI, 2019).
É feito com a imobilização do ombro,
através do uso de uma tipoia. O
tempo de uso da tipoia é variável e
depende da cicatrização óssea
(consolidação) que será avaliada
através de radiografias seriadas. Em
média a tipoia é utilizada por cerca de
1 mês , permitindo a movimentação
do cotovelo, punho e mão desde o
início do tratamento. Dependendo da
fratura, a tipoia pode ser retirada
para alguns movimentos leves do
ombro, orientados pelo médico
(GRACITELLI, 2019).
TRATAMETNO
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Diversas complicações podem ocorrer com essas fraturas, com ou sem a
cirurgia. A perda dos movimentos do ombro é a complicação mais comum
e depende de uma série de fatores, como: tempo prolongado de
imobilização, gravidade da fratura e posição dos fragmentos ósseos após
a consolidação. A consolidação em uma posição ruim também é uma
complicação ruim. Uma angulação excessiva do úmero ou o desvio dos
tubérculos pode gerar dor ou alguma limitação dos movimentos. A
complicação mais temida é a osteonecrose. Essa complicação pode
decorrer da perda do suprimento sanguíneo da cabeça do úmero. Pode
ocorrer até 2 ou 3 anos depois da cirurgia e principalmente nas fraturas
mais graves (em 4 partes) ou naquelas associadas à luxação (GRACITELLI,
2019).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
A fratura do úmero se consolida no intervalo de 9 a 12 semanas após o
trauma. Neste período, o paciente é orientado a utilizar o cotovelo e o
punho e evitar movimentos com os ombros (ASSUNÇÃO, 2019).
FRATURA DE MONTEGGIA
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
Nas fraturas do olécrano, quando existe um
componente em valgo no momento do trauma, o traço
tende ser oblíquo e, nesta situação, a luxação associada
da cabeça do rádio ocorre, chamada de lesão de
Monteggia. O diagnóstico radiográfico muitas vezes não
é realizado, causando uma grave situação. São escritos
também casos mais raros de deformação plástica da
ulna com a luxação da cabeça radial, dificultando ainda
mais a percepção deste deslocamento. É mais comum
nos adolescentes, acima dos 10 anos idade, sendo usada
a classificação de Salter-Harris (POZZI, 2011).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CONSERVADOR
Depende da gravidade da lesão, mas o tratamento
conservador consiste em imobilizar a articulação e a ulna
para que ocorra o processo de consolidação. Em
crianças mais novas, colocar um gesso na fratura
proporcionará estabilidade suficiente durante o processo
de cicatrização para que a fratura cicatrize
adequadamente. Dependendo do paciente, pode levar
seis semanas ou mais para que a fratura cicatrize de
forma adequada e completa (HUNGRIA, 2011).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
Aconselha-se tratamento cirúrgico nos pacientes adultos
com redução aberta e fixação interna da fratura da ulna
com placa de compressão dinâmica de 3,5 mm e redução
incruenta da luxação da cabeça do rádio. Para uma fixação
estável da ulna, é necessária placa de compressão
dinâmica na face posterior (face de tensão da ulna).
Após a redução anatômica e fixação estável da fratura da
ulna, geralmente a cabeça do rádio se reduz. A
estabilidade da cabeça do rádio é testada, com
movimentos de flexão e extensão do cotovelo e pronação
e supinação do antebraço (HUNGRIA, 2011).
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
As principais complicações das fraturas-luxações de Monteggia são perda
de movimento, alterações artríticas, consolidação viciosa retardo de
consolidação/pseudoartrose, instabilidade da cabeça do rádio, ossificação
heterotópica sinostose radio-ulnar (HUNGRIA, 2011).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
De 8 a 12 semanas. Algumas fraturas precisam de até 4 meses para que
ocorre a união. É rara a consolidação retardada (HOPPENFELD;
MURTHY, 2000).
FRATURA DE GALEAZZI
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
A fratura de Galeazzi é caracterizada pela fratura do
rádio associada a luxação da articulação radioulnar
distal. É uma lesão incomum, ocorre em 6% das fraturas
do antebraço. O rádio quebra mais frequentemente na
junção do terço médio com distal, entre a inserção do
pronador redondo e do pronador quadrado, podendo
também ocorrer no terço proximal e médio. Fonte: Google Imagens
O diagnóstico é confirmado radiograficamente e alguns sinais sugerem a
lesão da articulação rádio-ulnar distal, como a fratura da base da estiloide
ulnar, alargamento do espaço rádio-ulnar nas radiografias
ânteroposterior, desalinhamento do rádio distal com a ulna no perfil
perfeito e o encurtamento do rádio maior que cinco milímetros com
relação a ulna (KAEMPF, 2017).
TRATAMETNO CONSERVADOR
O tratamento também é controverso, sendo citado que,
na luxação dorsal, após redução, o antebraço deveria ser
imobilizado em supinação e, na luxação volar, em
pronação seguida de imobilização com aparelho gessado
axilo-palmar por seis semanas, para permitir que a
fratura do processo estilóide ulnal ou a lesão do
complexo fibrocartilaginoso triangular cicatrizem (ELIAS,
1996).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
É o mais adequado para essa fratura, tanto que ela é
também chamada de “fratura de necessidade”, pela
necessidade do tratamento cirúrgico para que se obtenha
bons resultados. Osteossíntese é feita com placa DCP de
pequenos fragmentos e parafusos, fixando no mínimo 5 e
idealmente 6 corticais de cada lado da fratura.
Geralmente, após a redução do rádio, ocorre a redução da
articulação radio-ulnar distal. Se a articulação radio-ulnar
permanecer irredutível após a síntese do rádio deve-se
realizar a redução aberta desta articulação, através de um
acesso dorsal, com a fixação com fio de krischner
(KAEMPF, 2017).
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
A pronação e supinação podem ficar limitadas, secundariamente ao tipo
de fratura . Isso compromete atividades funcionais como a higiene e
cuidados pessoais e a abertura de portas, bem como atividades que
necessitam de força de preensão (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
De 8 a 12 semanas. Algumas fraturas precisam de até 4 meses para que
ocorre a união. É rara a consolidação retardada (HOPPENFELD;
MURTHY, 2000).
FRATURA DE COLLES
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
A fratura de colles é uma fratura da metáfise distal do
rádio, habitualmente ocorrendo 3 a 4 cm da superfície
articular com angulação volar do ápice da fratura,
deslocamento dorsal do fragmento distal, e
encurtamento radial concomitante. Essa fratura pode,
ou não, envolver uma fratura do estilóide ulnar. Uma
variante intra-articular pode envolver a superfície
articular distal do rádio e as articulações radiocarpiana
e/ou rádioulnar distal (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Fonte: Google Imagens
Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico
Fixador externo: o fixador externo é
útil para fraturas cominutivas, com
desvio, ou expostas que não podem
ser tratadas com redução fechada ou
fixação interna. Ocasionalmente,
pode ser tentada a pinagem
percutânea ou fixação interna como
adjuvantes a fixação externa
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Aparelho de gesso: a redução
fechada e aplicação do aparelho
proporcionam um tratamento da
fratura, sem necessidade de fixação
cirúrgica. Essa opção fica indicada
para pacientes com fraturas sem
deslocamento, ou minimamente
deslocadas sem muita cominuição.
Em geral pacientes com mais de 60
anos de idade podem ser submetidos
a tratamento com aparelho de gesso
curto para o braço, a fim de evitar
rigidez do cotovelo (HOPPENFELD;
MURTHY, 2000).
TRATAMETNO
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Nos tendões pode ocorrer ruptura do extensorlongo do polegar, e
formação de aderências peritendinosas dos compartimentos flexor e
extensor. Especula-se que a isquemia do tendão, decorrente do edema
ocorrente no interior dos estreitos limites do retináculo extensor, resulta
em ruptura do extensor longo do polegar (HOPPENFELD; MURTHY,
2000).
São lesões nervosas a contusão do nervo Medial, resultando na ocorrência
da forma aguda da síndrome do túnel carpiano. A forma tardia dessa
síndrome pode ser observada secundariamente a deformidade residual. A
lesão nervosa pode ser decorrente da hiperextensão forçada por ocasião
da lesão, traumatismo direto causado por fragmentos da fratura, edema,
ou síndrome do compartimento, ou pode ser iatrogênica. Pode ocorrer
aprisionamento do nervo ulnar no canal de Guyon, mas essa complicação
é incomum. A fratura de colles é uma fratura da metáfise distal do rádio,
habitualmente ocorrendo 3 a 4 cm da superfície articular com angulação
volar do ápice da fratura, deslocamento dorsal do fragmento distal, e
encurtamento radial concomitante. Essa fratura pode, ou não, envolver
uma fratura do estilóide ulnar. Uma variante intra-articular pode envolver
a superfície articular distal do rádio e as articulações radiocarpiana e/ou
rádioulnar distal (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
De 6 a 8 semanas até que a fratura fique estável (HOPPENFELD;
MURTHY, 2000).
FRATURA DE TORUS
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
É uma lesão com excelente prognóstico, na qual ocorre
uma “impacção” diáfise na metáfise. O aspecto
radiográfico é de uma “dobra”, “amassado” na cortical
dorsal, sem fratura volar. A fratura ao invés de se
romper de um lado a outro, o que se observa é um
“amassado” no osso. O periósseo permanece íntegro.
São fraturas muito comuns no punho (HOLLANDA,
2021).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CONSERVADOR
Afastamento das atividades de impacto
Fisioterapia
Órteses
A fratura apresenta bom prognóstico com o tratamento
clínico e tendem a ter resolução completa com o
tratamento conservador. O tratamento deve envolver:
(HOLLANDA, 2021).
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
É possível ver que o osso simplesmente se amassa em um dos lados, sem
grande deformação. No caso específico das fraturas, as fises são
importantes pois podem ser lesadas em algumas fraturas, levando a
deformidades ou encurtamento no membro acometido. Por outro lado, é
por causa das cartilagens de crescimento que ocorre um fenômeno bom,
chamado “remodelação óssea”(Hospital Israelita Albert Einstein, 2020).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
O tempo de imobilização dever ser de 3 a 4 semanas (GUGLIELMETTI,
2021).
FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
Fratura da diáfise femoral é uma fratura do corpo do
fêmur que não se estende até a região articular ou
metafisária. O mecanismo de lesão: traumatismo de alta
energia, por exemplo um acidente automobilístico, é a
causa da maioria das fraturas de fêmur.
Frequentemente essas fraturas estão associadas ao
traumatismo significativo dos tecidos moles e, às vezes, Fonte: Google Imagens
a feridas abertas. Traumatismo de baixa energia e força forças indiretas
podem causar fraturas em adultos idosos cujos ossos estejam
osteopênicos ou enfraquecidos por tumores. Lesão a osso patológico
comumente são resultantes de forças rotacionais ou espirais com menor
associação a lesões aos tecidos moles (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
TRATAMETNO CIRÚRGICO
Fixação por haste intramedular: esse método permite
mobilização precoce do paciente, e também permite que
logo sejam praticados exercícios de amplitude de
movimentos para o joelho. Portanto, é o tratamento de
escolha, e a forma de fixação mais comumente utilizada
para fraturas da diáfise femoral. O arco anterior do
fêmur e o istmo femoral permitem um encaixe de
interferência ao ser aplicado uma haste no seu canal
medular (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Fonte: Google Imagens
Redução aberta e fixação interna por placa: esse método
de fixação é melhor para fraturas de diáfise com
extensão periarticular ou intra-articular o que
contraindica aplicação de pino intramedular. O método é
levado a cabo com visualização direta do local fraturado,
devendo proporcionar redução anatômica. Para fixação
ótima, a placa deve ser fixada ao fêmur por oito pontos
de fixação cortical acima e abaixo do local fraturado
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
Fixação externa: a fixação externa é utilizada nas
fraturas expostas do tipo III em seguida ao
desbridamento intraoperatório de fraturas intensamente
cominutivas e com deslocamento. Esse método permite
tratamento da ferida sem traumatismo adicional aos
tecidos moles lesionados. Um construto estável implica
na aplicação de pinos através do músculo
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Fonte: Google Imagens
Tração esquelética: a tração costumava ser o método de
rotina para fraturas da diáfise femoral; tem baixas
percentagens de infecção, mas leva ao enrijecimento do
joelho e, frequentemente, a consolidação viciosa. Além
disso, a tração exige hospitalização prolongada e ajustes
frequentes. Com o aumento do repouso na cama,
também aumenta o risco de morbidez em decorrência
de complicações respiratórias, tegumentares, e
hematológicas (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Lesão Nervosa: incomum, porque os nervos femoral e ciático ficam
envoltos pela musculatura por todo o comprimento da coxa. A maioria das
lesões resulta de tração ou compressão durante a cirurgia.
Lesão Vascular: pode resultar do pinçamento da artéria femoral no hiato
adutor.
Síndrome de Compartimento: ocorre somente nos casos de sangramento
significativo. Apresenta-se na forma de uma dor desproporcional, edema
tenso na coxa, torpor ou parestesias na região medial da coxa
(distribuição do nervo safena) ou distensão passiva dolorosa do
quadríceps.
Infecção (incidência <1% nas fraturas fechadas): o risco é maior nas
estabilizações com haste IM abertas vs . fechadas. As fraturas abertas dos
tipos I, II e IIIA apresentam baixo risco de infecção com a haste IM,
enquanto as fraturas com contaminação macroscópica, osso exposto e
lesão extensa dos tecidos moles (tipos IIIB e IIIC) apresentam maior risco
de infecção, qualquer que seja o método de tratamento.
Refratura: os pacientes estão vulneráveis durante a formação inicial do
calo e após a remoção do material de síntese. Geralmente associada ao
uso de placas e fixadores externos.
Pseudoartrose e Demora na Consolidação: incomum. A demora na
consolidação é definida por uma consolidação que leva mais de 6 meses,
geralmente relacionada com um suprimento sanguíneo insuficiente (i. e.,
descolamento do periósteo excessivo, estresses repetidos descontrolados,
infecção e tabagismo). A pseudoartrose é diagnosticada quando a fratura
não apresenta mais potencial de consolidação.
Consolidação Viciosa: geralmente em varo, rotação interna e/ou
encurtamento, devido às forças deformantes musculares ou pela técnica
cirúrgica.
Falha do Material de Fixação: resulta de uma pseudoartrose ou
"carregamento cíclico" do material, especialmente nas fixações com
placa. 
Pode ocorrer ossificação heterotópica proximalmente no local de inserção
da haste ou dentro do quadríceps.
(EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
De 4 a 6 semanas, até que a fratura se torne aderente e demonstre
estabilidade inicial. De 12 a 16 semanas, até que haja união no local
fraturado (HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+A+Egol%22
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+J.+Koval%22
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22
bem como o maior diâmetro da superfície articular do platô medial são
fatores relevantes. Ocorre mais comumente em homens entre a 3° e 4°
década de vida, secundária ao trauma de alta energia, como em acidentes
de trânsito, ou após a 6° década de vida em mulheres vítima de quedas,
baixaenergia. As fraturas do côndilo tibial lateral são associadas a carga
axial com estresse em valgo (POZZI et al., 2011).
CLASSIFICAÇÃO SCHATZKER: 
- Os tipos I- III são lesões por mecanismo de baixa energia.
- Os tipos IV- VI são lesões por mecanismo de alta energia.
- O tipo I geralmente ocorre em indivíduos mais jovens e está associada a
lesões do ligamento colateral medial.
- O tipo III em geral é muito raro e somente ocorrerá em indivíduos mais
velhos ou naqueles com osteopenia.
(EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). 
FRATURA DO CÔNDILO TIBIAL LATERAL
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
A anatomia do joelho e da região proximal da tíbia deve
ser lembrada no tratamento desta fratura. Nas fraturas
do planalto tibial (fraturas da parte proximal da tíbia) o
ângulo médio de 5 a 6 graus de valgismo e a forma
côncava do platô medial e convexa do lateral propiciam
maior acometimento do platô lateral (55 a 70% dos
casos). A inclinação posterior do platô de 7 a 10 graus, Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CONSERVADOR
Indicado para as fraturas sem desvio ou com pequeno
desvio e nos pacientes com osteoporose acentuada.
Carga protegida e mobilização precoce do joelho em um
brace articulado são recomendadas. Exercícios
isométricos para o quadríceps e exercícios passivos
progressivos, ativos assistidos e para o arco de
movimentos do joelho estão indicados. A carga parcial
(13, 5- 22, 5 kg) por 8-12 semanas é permitida, com
progressão para carga total (EGOL; KOVAL;
ZUCKERMAN, 2011).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
Indicações cirúrgicas: A variação publicada de depressão
articular que possa ser aceita varia de menos de 2 mm a
1 cm; Instabilidade > 10º do joelho em extensão quase
completa em comparação com o lado contralateral é
uma indicação cirúrgica aceita. As fraturas em divisão
têm maior probabilidade de ser instáveis do que as
fraturas em divisão pura, nas quais a borda está intacta;
Princípios do tratamento cirúrgico: O objetivo é a
reconstrução da superfície articular, seguida pelo
restabelecimento do alinhamento tibial; O tratamento
envolve a redução e a fixação dos segmentos articulares
afundados, com o uso de enxerto ósseo ou substituto de
enxerto ósseo; A fixação da fratura pode envolver o uso
de placas e parafusos, só parafusos ou fixação externa; A
opção de implante está relacionada com o padrão de
fratura, o grau de desvio e a familiaridade do cirurgião
com o procedimento; Deve ser feita a reconstrução
adequada dos tecidos moles, incluindo a preservação
e/ou o reparo do menisco, bem como de estruturas
ligamentares intra e extra-articulares (EGOL; KOVAL;
ZUCKERMAN, 2011).
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Rigidez: Comum, relacionada com o traumatismo da cirurgia e a dissecção
cirúrgica , lesão do retináculo extensor, formação de tecido cicatricial e
imobilidade pós-operatória. Mais comum em lesões por mecanismo de
alta energia.
Infecção: Geralmente relacionada com incisões em momento inadequado
através dos tecidos comprometidos, com dissecção extensa para
colocação do implante.
Síndrome de Compartimento: Complicação incomum, mas devastadora,
envolve os reduzidos compartimentos fasciais da perna. Enfatiza a
necessidade de alta suspeita clínica , exames neurovasculares em série,
particularmente nos pacientes inconscientes ou obnubilados, avaliação
agressiva, incluindo mensuração da pressão compartimentai se necessário
e pronto tratamento com fasciotomias de emergência de todos os
compartimentos da perna.
Consolidação Viciosa ou Pseudoartrose: Mais comum nas fraturas de
Schatzker VI na junção metafisária-diafisária , relacionada com
cominuição, fixação instável , falha do implante ou infecção.
Osteoartrite Pós-Traumática: Pode resultar de uma incongruên cia
articular residual, dano condral no momento da lesão ou desalinhamento
do eixo mecânico.
Lesão do Nervo Fibular: Mais comum com traumatismo sobre a face
lateral da perna , onde o nervo fibular cursa na proximida de da cabeça
fibular e do platô tibial lateral. Pode ser iatrogê rnca.
Laceração da artéria poplítea (rara).
Necrose Avascular de Pequenos Fragmentos Articulares: pode resultar em
corpos livres dentro do joelho. 
(EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
De 10 a 12 semanas, no mínimo 8 semanas para fraturas do tipo 1
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
FRATURA DO MALÉOLO MEDIAL
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
Conhecida com Fratura do Maléolo Medial ou Tíbia
Distal. Frequentemente essas fraturas estão associadas
a lesões significativas aos tecidos moles, e também a
luxações de articulação do tornozelo. O padrão de lesão
depende da posição do pé por ocasião da lesão que
pode ser em supinação ou pronação. A combinação da
posição do pé e da força deformante proporcionam um
padrão característico de fratura do tornozelo as quatro Fonte: Google Imagens
forças deformantes mais comuns são: supinação/rotação externa,
pronação/rotação externa, supinação/adução, e pronação/abdução
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
O maléolo medial é formado por um prolongamento ântero-medial da
tíbia, que termina distalmente em duas proeminências: os colículos
anterior e posterior, nos quais se origina o ligamento deltoide que se
insere no navicular, calcâneo e tálus. O ligamento deltoide é responsável
pela estabilização medial do tornozelo (POZZI et al., 2011).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CONSERVADOR
Se a fratura não esta fora do lugar ou é uma fratura
muito baixa, com fragmentos muito pequenos, a fratura
pode ser tratada de forma conservadora. A fratura pode
ser tratado com um gesso de perna normalmente, é
preciso evitar colocar peso sobre a perna por
aproximadamente 6 semanas. O paciente terá que
consultar o ortopedista regularmente para repetir o raio-
X para certificar-se de que a fratura não muda de
posição (SILVA, 2018).
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
Se a fratura estiver fora do lugar ou do tornozelo estiver
instável, a cirurgia pode ser oferecida. Ocasionalmente, a
cirurgia pode ser considerada mesmo se a fratura não
está fora de lugar. Isto é feito para diminuir o risco da
fratura não curar (pseudartrose) e para permitir começar
a mover o tornozelo rapidamente. Às vezes, a fratura
pode sofrer “impactação” da articulação do tornozelo.
Isto pode exigir enxerto ósseo para reparar a fratura a fim
de diminuir qualquer risco de desenvolver mais tarde
artrose. Diferentes técnicas para a cirurgia podem ser
usadas. Parafusos, uma placa e parafusos ou técnicas de
fixação diferentes podem ser usados, dependendo da
fratura (SILVA, 2018).
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Artrose pós traumática que podem chegar à 90% em fraturas mal
reduzidas, distrofia simpático reflexa: raras, sinostose tibio-fibular:
geralmente assintomáticas, pseudoartrose do maléolo medial, infecção de
partes moles e osteomielite (POZZI et al., 2011).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
A fratura consolida-se, geralmente no período de 8 a 12 semanas
(HOPPENFELD; MURTHY, 2000).
FRATURA DE FADIGA OU ESTRESSE DO METATARSO
INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA
Essa lesão ocorre como resultado de um número
elevado de sobrecargas cíclicas de intensidade inferior
ao strength ósseo máximo sobre o tecido ósseo não
patológico. Essa fratura pode ser o estágio final da
fadiga ou insuficiência do osso acometido. Elas ocorrem
após a formação e o acumulo de microfraturas nas
trabéculas ósseas normais. Em contrapartida, a fratura Fonte: Google Imagens
resultante da insuficiência óssea ocorre em um osso mecanicamente
comprometido, geralmente apresentando uma baixa densidade mineral
óssea. Nas duas situações, o desequilíbrio entre o osso formado e
remodelado e o osso reabsorvido resultará na descontinuidade óssea no
local acometido (ASTUR et al., 2016).
As fraturas dos metatarsos são mais frequentes nos adolescentes do que
nos adultos e são também chamadas de “fraturas de marcha” devido ao
fato de terem sido inicialmente descritas em recrutas militares. O colo e a
diáfise do segundo e do terceiro metatársicossão as regiões mais
frequentemente acometidas, podendo ser observadas lesões bilaterais
concomitantes. O quadro clínico se caracteriza por dor difusa sobre o
metatarso, edema, e palpação de massa endurecida. Nos bailarinos as
fraturas por estresse são mais comuns ocorrerem nos metatarsos,
especialmente o segundo e o terceiro, além dos ossos sesamoides,
navicular e extremidade distal da tíbia (PRADO, 2005).
TRATAMETNO CONSERVADOR
O tratamento abrange a utilização de calçados com
solados rígidos ou até mesmo órteses imobilizações
gessadas. O tratamento da fratura por estresse baseia-se
na prevenção de novos episódios e na recuperação da
área lesada. As fraturas do tipo 1 são inicialmente
tratadas com repouso e diminuição da descarga de peso.
A persistência dos sintomas, além do período de três a
quatro semanas, preconiza a imobilização gessada
prolongada sem descarga de peso durante um período
de 4 a 6 semanas (ASTUR, 2016). 
Fonte: Google Imagens
TRATAMETNO CIRÚRGICO
As fraturas do tipo 2 e 3 devem ser tratadas
cirurgicamente por meio da fixação intramedular com a
utilização de parafusos de pequenos fragmentos ou
parafusos canulados de 4,5 mm podendo utilizar enxerto
ósseo (PRADO, 2005).
Fonte: Google Imagens
As fraturas do terço proximal do quinto metatarso podem ser classificadas
em três zonas:
Zona1: Avulsão proximal;
Zona2: Região metafisária distal;
Zona3: Transição metáfisodiafisária;
(PRADO, 2005).
As lesões são classificadas em três diferentes tipos:
Tipo 1: Diafisárias agudas;
Tipo 2: Diafisárias com retardo de consolidação;
Tipo 3: Diafisárias com pseudoartrose;
(PRADO, 2005).
COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE
Consolidação viciosa: tipicamente , não resulta em incapacidade
funcional, porque a remodelação pode levar a uma correção parcial. A
consolidação viciosa grave que resulta em incapacidade pode ser tratada
com osteotomia e fixação por pinos.
Síndrome compartimental: complicação incomum, mas devastadora , que
pode resultar da fibrose dos interósseos e um pé em intrínseco minus com
dedos em garra. A suspeita clínica deve ser alta nos quadros clínicos
apropriados: a avaliação deve ser agressiva e o tratamento imediato ,
porque os compartimentos do pé são pequenos em volume e limitados por
rígidas estruturas fasciais.
(EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011).
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
Em geral, o tempo para consolidação da fratura dura entre 4 e 12
semanas quando as fraturas são de baixo risco. Para os metatarsos
espera-se entre 3 a 6 semanas (ASTUR, 2016).
MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS
Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material
Fratura da Clavícula
Fisio em Movimento - Prof.Fábio Ikezaki
Fratura do Colo do Úmero
Canal das Fraturas - Dr. Marcelo P. D'Amado
Fratura de Monteggia e Galeazzi
Você Radiologista com João Paulo Queiroz
Fratura de Colles
Fisio Runner Brasil Oficial
Fratura em Torus
Jezzrel
https://youtu.be/SpfHK4yyX1Q
https://youtu.be/hmTLtTSaUIQ
https://youtu.be/k3WSAi9sEZ8
https://youtu.be/JvPrIKu1g24
https://youtu.be/coSWtiKRgw8
https://youtu.be/4uxn36IGCBQ
https://www.youtube.com/channel/UCm9TGubsZ8LlCrQrL-cv_Xg
https://www.youtube.com/channel/UC2d-sXoZyuopZjtRGbYUTqw
MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS
Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material
Fratura da Diáfise do Fêmur
OrthoEduca Educação e Atualização em Ortopedia
Fratura do Côndilo Tibial Lateral
Instituto Brasileiro de APH - IBRAPH
Fratura de Maléolo Medial
Fisio Runner Brasil Oficial
Fratura de Fadiga ou Estresse do Metatarso
Dr Rafael Botelho - Cirurgião de Pé e Tornozelo
https://youtu.be/gg3mgWY4p8g
https://youtu.be/mh2OOwmjm24
https://youtu.be/foiqswr51gQ
https://youtu.be/d1acWAN05bE
https://youtu.be/4uxn36IGCBQ
https://www.youtube.com/channel/UCLey8Z3alXGqIjy9i9wpfJw
https://www.youtube.com/channel/UC2d-sXoZyuopZjtRGbYUTqw
https://www.youtube.com/channel/UCvZojWaYp_pU13xcE0z7Q5A
REFERÊNCIAS
ADAMS, Jhon Crawford. Manual de fraturas. 10ª edição. São Paulo. Artes
Médicas, 1994.
ARRUDA, Luciano Rodrigo Peres et al. Fraturas expostas: estudo
epidemiológico e prospectivo. Acta Ortopédica Brasileira, v. 17, p. 326-330,
2009.
ASSUNÇÃO, Jorge. Fratura do Úmero (Fratura do Braço) - Diagnóstico,
Tratamento e Cirurgia. Ortopedia e Ombro. São Paulo, 2019.
AZEVEDO, Débora de; SOLER, Virtude Maria. Fraturas e imobilizações em
ortotraumatologia. CuidArte, Enferm, p. 239-247, 2017.
ASTUR, Diego Costa et al. Fraturas por estresse: definição, diagnóstico e
tratamento☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, p. 03-10, 2016.
BARROS, Felipe. Tipos de Fraturas. Campo Grande, 2020.
CARDOSO, Vinícius Saura. Aulas de Fratura Geral. Parnaíba, 2017.
COMUNELLO, Juliane. Fratura Patológica em Pacientes com Câncer Ósseo.
São Paulo, 2018.
CROWDER, Ruby. O que é fratura oblíqua: causas, sintomas, tratamento,
tempo de cura. San Francisco, 2018.
Difference we compare things. Difference between an Open and a Closed
Fracture, 2019.
https://oncologiaortop.com.br/author/julianecomunello/
EGOL, Kenneth A; KOVAL, Kenneth J.; ZUCKERMAN, Joseph D. Manual de
fracturas. 4ª Edição. Wolters Kluwer Health, 2011.
ELIAS, Nelson . Tratamento da fratura-luxação de Galeazzi.. Revista Brasileira
de Ortopedia, Rio de Janeiro, v. 31, p. 670-674, 1996.
GRACITELLI, Mauro. Fratura do terço proximal do úmero: Ortopedia e
Traumatologia. São Paulo, 2019.
GOULD III, James A., Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª
edição. Editora Manole, 1993.
GUGLIELMETTI, Luiz Gabriel Betoni. Fraturas do punho e da mão nas
crianças. Instituto Salute, 2021.
HOLLANDA, João. Fratura em criança. Ortopedista do Joelho. 2021.
HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, Vasantha L. (Ed.). Treatment and
rehabilitation of fractures. Lippincott Williams & Wilkins. São Paulo, 2000. 
Hospital Israelita Albert Einstein. Quais são as diferenças entre fraturas em
crianças e adolescentes ? Blog Vida Saudável, 2020.
HUNGRIA, J. Fratura de Monteggia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia, 2011.
KAEMPF, R. Fratura de Galeazzi: A fratura do rádio associado à luxação do
punho. Ricardo Kaempf, 2017.
MENDES, Pedro Henrique B. et al. Consolidaçäo da fratura após o uso
prolongado de corticóide: estudo experimental em ratos. Rev. bras. ortop, p.
345-351, 2001.
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+A+Egol%22&source=gbs_metadata_r&cad=3
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+J.+Koval%22&source=gbs_metadata_r&cad=3
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22&source=gbs_metadata_r&cad=3
https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22&source=gbs_metadata_r&cad=3
MÜLLER, Sérgio Swain et al. Estudo epidemiológico, clínico e microbiológico
prospectivo de pacientes portadores de fraturas expostas atendidos em
hospital universitário. Acta Ortopédica Brasileira, v. 11, n. 3, p. 158-169,
2003.
PACCOLA, C.A.J., Fraturas Expostas. Revista Brasileira Ortopedia. V. 36, N.
8 – P. 283-291, 2001.
PINHEIRO, Marcelle. Fratura cominutiva: o que é, tratamento e recuperação.
Tua Saúde. Porto, 2021.
POZZI, Isabel et al., Manual de trauma ortopédico. SBOT - Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. São Paulo, 2011.
PRADO, F. C.; RAMOS, J.; VALLE, J. R. Traumatologia Esportiva Prática.
Fraturas por estresse, 2005.
REIS, Manoel. Primeiros Socorros em Caso de Fratura. Tua Saúde. 2019.
RUARO, Antonio Francisco. Ortopedia e Traumatologia. Temas Fundamentais
e a Reabilitação. 1ª Edição. Umuarama - Paraná. Editora Elenco, 2004.
SANAR. Resumo sobre fraturas – Sanarflix. Salvador, 2020.
SILVA, M. Você sabe o que são fraturas maleolares?. Centro de Especialidades
em Ortopedia e Traumatologia. Cascavel, 2018.
SILVEIRA, Márcio. Fratura da clavícula – tratamentos. Ortopedia e
Traumatologia. Brasília, 2021.
SIMON, Robert R.; SHERMAN, Scott C. Princípios e Manejo Ortopédico:
Emergências Ortopédicas. São Paulo, 2013.

Mais conteúdos dessa disciplina