Prévia do material em texto
FRATURAS PORTFÓLIO Fisioterapia Musculoesquelética Pedro Jonathan Sousa Araujo Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar Campus Ministro Reis Velloso - CMRV Bacharelado em Fisioterapia Fisioterapia Musculoesquelética PORTFÓLIO - FRATURAS Professora Me. Ludmilla Karen Brandão Lima de Matos Pedro Jonathan Sousa Araujo Parnaíba - Piauí 2022 ÍNDICE Definição de Fratura Grupos Etiológicos das Fraturas - Fratura por trauma - Fratura de fadiga ou por estresse Fratura Fechada x Fratura Exposta Tipos de Fraturas Processo de Consolidação das Fraturas PARTE 01 - Fratura patológica - Importância da distinção entre estas fraturas - Transversal - Oblíqua - Espiral - Cominutiva - Impactada - Em galho verde FRATURAS Quebra de continuidade do osso e/ou da cartilagem, ocorre devido ao trauma direto e indireto, podem ser fechadas ou abertas. O diagnóstico é dado por duas radiografias, em incidência diferentes, contendo as articulações subjacentes (CARDOSO, 2017). CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS É a perda total ou parcial da continuidade de um osso (ADAMS, 1994). Lesão grave de partes moles com falha óssea subjacente (GOULD, 1993). A classificação das fraturas tem o objetivo de orientar o tratamento, permitir o prognóstico e servir de parâmetro na comparação dos resultados obtidos entre os mais variados tipos de tratamentos aplicados (RUARO, 2004). Compressão: Ocorre principalmente nos ossos esponjosos, a exemplo da coluna e calcâneo, nas quedas de altura (desnível). Flexão: Ocorre nos ossos longos quando estes são forçados no sentido da flexão. FRATURA POR TRAUMA - Produzida por agente contundente que atua por trauma direto ou indireto. Traumatismo Indireto - O agente contundente produz indiretamente a fratura. O trauma se localiza em um ponto e a lesão ocorre em outro local. O traumatismo indireto pode ocorrer por: Torção: Quando o mecanismo indireto é a torção, em ossos longos, produzindo as fraturas com traço helicoidal. Durante a deambulação, na fase monopodálica, a torção interna ou externa do corpo, estando o pé fixo ao solo, é o exemplo mais típico deste tipo de fratura. Traumatismo Direto - O agente contundente choca-se diretamente com o segmento corporal, determinando a fratura. Traumatismo Indireto Queda com apoio da mão e comprometimento do úmero Traumatismo Direto Impacto direto sob a mão Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens FRATURA POR FADIGA OU POR ESTRESSE - É determinada por sobrecarga mecânica ocasionada por movimentos rítmicos e repetitivos sobre um segmento ósseo que não tem a capacidade de absorver o excesso de esforço. Os membros inferiores são, pela sua função básica de locomoção e suporte de peso, os mais atingidos. Nos membros superiores pode ocorrer, principalmente, no escafóide e na coluna vertebral (RUARO, 2004). Fonte: RUARO, 2004. Exemplo - Fratura por estresse da diáfise proximal do quinto metatarsal. FRATURA PATOLÓGICA - Ocorre em decorrência do enfraquecimento da estrutura óssea, por uma doença preexistente, tal como tumor, infecção, etc (RUARO, 2004). Fonte: COMUNELLO, 2018. Exemplo - Fratura patológica do úmero proximal esquerdo. FRATURA FECHADA FRATURAS FECHADA X FRATURA EXPOSTA FRATURA EXPOSTA É toda aquela em que ocorre comunicação do seu foco com o meio externo contaminado com germes. Não é necessariamente exposição para o exterior mas, também, para cavidades contaminadas, como a boca, o tubo digestivo, vias aéreas, vagina e ânus. As fraturas expostas envolvem, em geral, elevada energia para sua ocorrência, com concomitante lesão das partes moles, o que favorece a infecção pelos germes, além de dificultar sua consolidação (PACCOLA, 2001). Uma fratura fechada não causa qualquer quebra de pele. No entanto, sinais visíveis como inchaço da pele, hematomas e deformidade óssea estão tipicamente presentes perto do osso fraturado. Dessa forma, não existe contato do foco de fratura com o meio exterior (RUARO, 2004). https://oncologiaortop.com.br/author/julianecomunello/ Fratura Fechada Fonte: Google Imagens Fratura fechada grau I (Fr. C I): Ausência ou lesão pequena de partes moles. Fraturas simples com um mecanismo indireto de fratura. Fratura fechada grau II (Fr. C II): Escoriação superficial ou contusão pela pressão do fragmento de dentro para fora. Fratura fechada grau III (Fr. C III): Escoriações profundas contaminadas e contusões localizadas na pele e nos músculos por meio de um trauma direto. Fratura fechada grau IV (Fr. C IV): Contusões cutâneas extensas, destruição da musculatura, avulsão do tecido subcutâneo. Fraturas graves e cominuídas. Síndrome compartimental e lesões vasculares. Segundo Tscherne as fraturas fechadas podem ser classificadas em 4 graus diferentes: Fratura exposta grau I (Fr. O I): Pele lacerada por um fragmento ósseo vindo de dentro. São resultado de trauma indireto. Nenhuma ou pouca contusão da pele. Fratura exposta grau II (Fr. O II): Qualquer tipo de laceração cutânea, lesão grave de partes moles, contaminação moderada. Fratura exposta grau III (Fr. O III): Extensa lesão de partes moles, frequentemente com uma lesão adicional a um vaso ou nervo importante com isquemia e cominuição óssea grave. Fratura exposta grau IV (Fr. O IV): Amputações subtotais e totais. Segundo Tscherne as fraturas expostas podem ser classificadas em 4 graus diferentes: Fratura Exposta Fonte: Google Imagens É de suma importância distinguir os tipos de fratura, uma vez que, ao contrário de uma fratura fechada, a fratura exposta coloca o paciente em risco de infecção por causa da presença de uma ferida aberta, que pode ser um caminho para sujeira, bactérias e outros contaminantes (DIFFERENCE BETWEEN AN OPEN AND A CLOSED FRACTURE, 2019). Ademais, o tempo de exposição e outros fatores são decisivos para a evolução da fratura com relação à infecção, principalmente o montante de lesão de partes moles (diretamente relacionada à energia cinética absorvida) e grau de desvitalização dos tecidos, que além de tornarem mais difíceis os procedimentos de cobertura também podem alterar a vitalidade do osso e o processo de reparação (MÜLLER et al., 2003). IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO ENTRE FRATURAS FECHADAS E EXPOSTAS TIPOS DE FRATURAS TRANSVERSAL - São aquelas que apresentam o traço de fratura transversal à diáfise óssea, normalmente causadas por trauma direto ao osso (BARROS, 2020). Fonte: Google Imagens OBLÍQUA - É uma forma bastante comum de um osso quebrado no qual o osso se rompe em um ângulo, normalmente na diagonal. As fraturas oblíquas ocorrem normalmente nos ossos longos do corpo, como o fêmur ou a tíbia. Um forte movimento de torção dos pés ou dedos da mão também pode resultar em uma fratura oblíqua (CROWDER, 2018). Fonte: Google Imagens ESPIRAL - Apresentam sentido oblíquo ao osso, são causadas normalmente por trauma indireto ocasionando a torção do osso e consequente fratura por torção. É considerada uma fratura de pior prognóstico pois normalmente está associada a lesão de tecidos moles devido a grande formação de espículas ósseas cortantes (BARROS, 2020). Fonte: Google Imagens COMINUTIVA - A fratura cominutiva é caracterizada pela quebra do osso em mais de dois fragmentos, o que acontece principalmente devido a situações de alto impacto, como acidentes de carro, com arma de fogo ou quedas graves (PINHEIRO, 2021).Fonte: Google Imagens IMPACTADA - Apesar de formação de traço, não há descontinuidade óssea. Normalmente causada por traumas de menor intensidade, no mesmo sentido do osso (perpendiculares) e que levam a lesão do periósteo e uma fratura por estresse ósseo. O tipo mais comum de fratura impactada ou fratura por estresse é a periostite, também conhecida como canelite (BARROS, 2020). Fonte: Google Imagens GALHO VERDE - Trata-se da fratura típica em crianças e adolescentes em fase de crescimento, quando o osso ainda não é completamente rígido e, desta forma, ainda possui bastante cartilagem. Ocorre de forma que um lado da diáfise está fraturado, enquanto as porções do córtex e periósteo permanecemintactas do lado oposto (CARDOSO, 2017). Fonte: Google Imagens PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS TIPOS DE FRATURAS - ILUSTRAÇÃO Fonte: Google Imagens Inflamatória, durante a qual o tecido necrótico é removido; Reparatória, quando a rápida síntese de nova matriz ocorre; Remodelação, na qual a desorganizada matriz da fase de reparo sofre processo de maturação, transformando-se em estrutura compacta e funcionalmente eficiente; A consolidação de fratura ocorre em três fases intimamente integradas e sequenciais (MENDES et al., 2001): 1. 2. 3. Direta Sem formação de calo ósseo Depende de estabilidade absoluta Osteossíntese estável Indireta Formação de calo ósseo Estabilidade relativa Pacientes não operados Primária Secundária Fonte: SIMON; SHERMAN, 2013. MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material Tipo de Fraturas Prof. Felipe Barros Fraturas: Estágios de Consolidação Anatomia Fácil com Rogério Gozzi Fratura Aberta ou Fechada ? Dr. Carlos Vinicius Ortopedista https://youtu.be/AmHJKhtJObs https://youtu.be/ninIf7hU6OU https://youtu.be/4uxn36IGCBQ https://youtu.be/4uxn36IGCBQ https://www.youtube.com/channel/UC0mXqtCj91EC6PBdoXijveg ÍNDICE Em um estágio do tratamento de uma fratura é necessário confirmar se ocorreu uma união sólida ou não. A decisão é tomada a partir de uma combinação de evidências clínicas e radiológicas. Explique os sinais clínicos de consolidação e os critérios radiológicos. Os três princípios fundamentais para o tratamento de uma fratura fechada são: redução, imobilização e preservação da função. Partindo deste tema responda os itens a seguir: A - Cite três maneiras de realizar a redução. B - Existem casos em que não requer imobilização para a consolidação da fratura. Cite três razões para se imobilizar uma fratura. A fratura exposta exige uma atenção sobre a ferida e também após o procedimento cirúrgico. Cite dois cuidados que devem ser tomados durante o tratamento de uma fratura exposta para evitar que o paciente corra risco em relação a sua saúde. As complicações podem ocorrer no processo de consolidação de uma fratura. Tais complicações podem ser consideradas em dois grupos: aquelas que dizem respeito a fratura em si (infecção, consolidação retardada, não consolidação, necrose vascular, consolidação viciosa e encurtamento); e aquelas atribuídas a lesão associada envolvendo outros tecidos. Comente sobre as seguintes complicações: PARTE 02 C - Cite os quatro métodos de imobilização de uma fratura. A - Não consolidação B - Consolidação viciosa Para determinar o momento da consolidação das fraturas é necessário avaliar os sinais clínicos e radiológicos. SINAIS CLÍNICOS SINAIS RADIOLÓGICOS Baseia-se na combinação dos sintomas do paciente e nos achados físicos ao longo do tempo; habitualmente, esses são bons indicadores da situação do processo de cura. A história clínica deve concentrar-se na presença, ausência ou diminuição da dor do paciente, como também na natureza da dor, especialmente se está relacionada a sustentação de peso, levantamento de peso ou amplitude dos movimentos. Durante exame clínico deve-se avaliar o local da fratura para dor à palpação e movimento. A ausência de dor, sensibilidade e movimento indicam uma fratura consolidada, já a presença de movimento com ou sem dor localizada indica fratura não consolidada. O paciente deve ser avaliado durante as atividades funcionais, como por exemplo, na sustentação do peso para verificar se está ocorrendo qualquer dor, desconforto ou instabilidade. O paciente pode estar sentindo dor local secundária ao enrijecimento e desuso. A avaliação radiográfica centraliza-se na formação de calo e também na indistinção ou desaparecimento da linha de fratura nas radiografias subsequentes. Uma fratura é considerada consolidada quando ocorre uma progressiva formação de calor como que ocorre no processo de consolidação óssea secundária com indistinção e desaparecimento da linha de fratura. Essas alterações juntamente com achados clínicos fornece ao clínico informação suficiente para avaliar a estabilidade a fratura na maioria dos pacientes. SINAIS CLÍNICOS DE CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA (HOPPENFELD; MURTHY, 2000) Redução Imobilização Preservação da função Princípios Fundamentais: 1. 2. 3. Por manipulação fechada - Quando a redução é decidida, a manipulação é o método inicial padrão de redução mais comum fraturas. Geralmente é realizado sob anestesia geral, mas local ou anestesia regional às vezes é apropriada. A técnica é simplesmente agarre os fragmentos através dos tecidos moles, para desimpactá-los se necessário, e então ajustá-los o mais próximo possível à sua posição correta (ADAMS, 1994). Por tração mecânica com ou sem manipulação - Quando a contração de grandes músculos exerce uma forte força de deslocamento, algumas ajudas mecânica podem ser necessárias para retirar os fragmentos ao normal comprimento do osso. Isso se aplica particularmente a fraturas do eixo do fêmur e a certos tipos de fratura ou deslocamento da coluna cervical. A tração pode ser aplicada por pesos ou por um dispositivo de parafuso, e o objetivo pode se obter redução total rapidamente em uma sessão com anestesia, ou confiara pós redução gradual por tração prolongada sem anestesia (ADAMS, 1994). TRÊS MANEIRAS DE REALIZAR A REDUÇÃO A redução pode ser realizada de três maneiras: PRINCÍPIOS PARA TRATAMENTO DE FRATURAS FECHADA Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Por operação aberta - Quando uma redução aceitável não pode ser obtida, ou mantida, por estes métodos conservadores, os fragmentos são reduzidos sob visão direta em aberto operação. A redução aberta também pode ser necessária para algumas fraturas envolvendo superfícies articulares, ou quando a fratura é complicada por danos a um nervo ou artéria (ADAMS, 1994). Para evitar o deslocamento ou angulação dos fragmentos - Os fragmentos quebrados não serão deslocados mais severamente do que estavam no momento da lesão original. Portanto, se a posição original é acertada, imobilização para evitar o primeiro deslocamento muitas vezes é desnecessário. Nas fraturas das hastes dos ossos longos principais, no entanto, a imobilização geralmente é necessária para manter o alinhamento correto (ADAMS, 1994). Para evitar movimentos que possam interferir na união - A imobilidade absoluta nem sempre é essencial para união de uma fratura. Somente quando o movimento pode cortar os delicados capilares que fazem a ponte sobre a fratura é que ele é ideal e, teoricamente, a rotação dos movimentos são piores a este respeito. Existem três fraturas que constantemente exigem a imobilização para garantir seu nome de união, o do osso escafoide, da osso ulna e do colo do fémur (ADAMS, 1994). Para aliviar a dor - Provavelmente em cerca de metade de todos os casos em que uma fratura é imobilizada o principal motivo da imobilização é o alívio da dor. Com o membro assim feito confortável, pode ser usado de forma muito mais eficaz do que seria possível (ADAMS, 1994). TRÊS RAZÕES PARA SE IMOBILIZAR UMA FRATURA A imobilização da fratura deve ocorrer por algumas razões: Fonte: Google Imagens Enfaixamento (imobilização parcial) Entre os métodos de mobilização alguns destacam-se pela sua eficácia, são eles: O enfaixamento permite movimentos na região traumatizada (imobilização parcial) e tem a vantagem da compressão, que auxilia no combate ao edema. É possível a sua retirada para higiene, eventual hidroterapia (gelo, calor ou banho de contraste) ou outros recursos fisioterápicos, e por ser elástico não apresenta tendência em desenvolver compressão vascular (RUARO, 2004). Facilita a hemostase; Diminui ou controla a dor; Favorece o processo de cura de certas zonas feridas ou doentes; Evita os efeitos das contraturas musculares; Previne ou corrige as posições viciosas; QUATRO MÉTODOS DE IMOBILIZAÇÃO DE UMA FRATURA Imobilização é um ato técnico executado para controlar ou abolir os movimentos de um membro ou de outra qualquer região, parao alívio e consequente tratamento das lesões que incomodam o paciente, objetivando a cura de certas fraturas, luxações e entorses. É de suma importância a imobilização das fraturas, uma vez que: (AZEVEDO, 2017). Fonte: RUARO, 2004. Gesso - aparelho gessado A utilização de gesso, seja sob a forma de tala gessada ou aparelho gessado, faz parte da prática diária do arsenal ortopédico. Para sua confecção, necessita-se de gesso, algodão ortopédico e malha tubular. Na tala gessada, faz-se uso de mais um componente, a atadura de crepe (RUARO, 2004). Fonte: Google Imagens Pinos, fios e parafusos Trans fixam o osso, antes e depois do foco de fratura, com a estabilização através de diferentes tipos de equipamentos que circundam ou se localizam em uma das faces do segmento do membro traumatizado (RUARO, 2004). Hastes e pinos intramedulares Entre os modelos de hastes destacam- se as que são bloqueadas e que não intervêm no foco de fratura (princípio biológico), habitualmente, utilizadas nas cominutas do terço médio, por permitirem estabilidade eficiente, impedirem discrepâncias e manterem o alinhamento (RUARO, 2004). Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e confortável; Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o uso de talas. Não havendo talas disponíveis, é possível improvisar com pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de madeira, que devem ser acolchoadas com panos limpos e amarrados ao redor da articulação; Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar; Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito intenso, é necessário fazer compressão acima da região fraturada para tentar impedir a saída do sangue. Alguns cuidados durante o tratamento de uma fratura exposta devem ser tomados para que a saúde do paciente seja assegurada. Abaixo podemos ver alguns desses exemplos: (REIS, 2019) Em geral todos os pacientes com fraturas expostas devem ser admitidos em um centro familiarizado com trauma ortopédico para tratamento cirúrgico. As complicações das fraturas expostas incluem síndrome compartimental, lesão vascular, osteomielite e perda de função articular (ARRUDA, 2009). CUIDADOS DURANTE O TRATAMENTO DE FRATURA EXPOSTA Fonte: REIS, 2019. No caso de fraturas fechadas, deve-se colocar uma tala de cada lado da fratura e passar uma ligadura desde o início até o fim das talas, como mostra a imagem. Idealmente, as talas devem passar acima e abaixo das articulações próximas ao local. (REIS, 2019). Extremidades ósseas no local da fratura tornam-se densas e arredondadas, dessa forma, a fratura parece cada vez mais nítida. Assim, o processo de cura parece ter chegado ao fim, no entanto, é uma tentativa de cobrir a fratura com calo. Em vez disso, a lacuna entre o ossos são preenchidos com tecido fibroso. Geralmente, uma cavidade pode se formar entre as extremidades ósseas, ou seja, uma tentativa de formar uma falsa articulação (ADAMS, 1994). NÃO CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO VICIOSA Na fratura exposta o osso está à mostra e, por isso, não se deve cobrir o local com a ligadura no momento de fazer a imobilização, já que além de poder piorar a dor também favorece a entrada de microrganismos para a ferida (REIS, 2019). Fonte: REIS, 2019. COMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO O osso cicatriza em uma posição anatômica incorreta, que pode ter implicação apenas estética ou até provocar a limitação ou perda da função do membro afetado. Crianças tem maior capacidade de recuperar a anatomia normal após a consolidação viciosa de uma fratura, devido ao rápido metabolismo e remodelação óssea (ADAMS, 1994). Fonte: Google Imagnes Fonte: Google Imagens MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material Imobilização em Primeiros Socorros Instituto Brasileiro de APH - IBRAPH Fratura Exposta - Saiba como tratar um fratura exposta Fechado Com a Segurança Consolidação das Fraturas Dr. Marcos Britto https://youtu.be/fk9AK0p_r0g https://youtu.be/emoVPlzkUDo https://youtu.be/fH6d9TdTZVM https://youtu.be/4uxn36IGCBQ ÍNDICE Fratura de Clavícula Fratura do Colo do Úmero Fratura de Monteggia Fratura de Galeazzi Fratura de Colles Fratura de Torus Fratura da Diáfise do Fêmur Fratura do Côndilo Tibial Lateral Fratura de Maléolo Medial Fratura de Fadiga ou Estresse do Metatarso Introdução sobre a fratura; O tratamento cirúrgico e/ou conservador; Complicações e/ou deformidade; Tempo de consolidação. PARTE 03 FRATURAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. ITENS ABORDADOS EM CADA FRATURA INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA As fraturas de clavícula são mais frequentes nas crianças do que nos adultos e correspondem a 5% de todas as lesões traumáticas. Em torno de 80% delas ocorrem no terço médio e aproximadamente 15% no terço distal. O diagnóstico é clínico, com a história de trauma, presença de dor e crepitação. As radiografias confirmam e mostram o tipo de fratura (RUARO, 2004). FRATURA DE CLAVÍCULA Fonte: Google Imagens Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico As cirurgias estão indicadas em situações específicas, tais como: a) associadas à lesão de estruturas vásculo-nervosas; b) em adultos, quando juntamente com a lesão dos ligamentos coracoclaviculares; c) na presença de pseudo-artrose da clavícula; d) na interposição de partes moles entre os fragmentos ósseos; e) eventualmente nas fraturas com cavalgamento acentuado, que podem resultar em encurtamento da clavícula (RUARO, 2004). O tratamento é habitualmente conservador. No adulto, envolve maior período de imobilização (enfaixamento - gesso - imobilização em “8”, entre quatro e oito semanas (RUARO, 2004). TRATAMETNO Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO Não união em até 15% nas fraturas desviadas, relacionada a idade avançada, sexo feminino e cominuição do foco. Outras complicações possíveis são restrição de amplitude de movimento, artrite acrômio- clavicular, fraqueza, deformidade cosmética, síndrome do desfiladeiro torácico, lesão neuro-vascular intraoperatória (rara), refratura, consolidação viciosa, cicatriz hipertrófica, infecção. No tratamento das complicações, devemos lembrar de recuperar o comprimento da clavícula, podendo usar enxerto ósseo autólogo (POZZI et al., 2011). O tempo de espera é de seis a doze semanas. Há a necessidade de um período mais prolongado de consolidação se houver cominuição significativa ou aplicação de enxerto ósseo (HOPPENFELD, MURTHY, 2000). FRATURA DO COLO DO ÚMERO INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA As fraturas do úmero podem ocorrer proximamente, na diáfise ou distalmente. Os sinais e sintomas mais comuns são dor intensa e edema no local da fratura. A maioria das fraturas do úmero proximal e do eixo médio não são deslocadas e podem ser tratadas de forma conservadora. Por outro lado, as lesões distais possuem tratamento cirúrgico superior ao conservador (SANAR, 2020). O colo anatômico do osso, formado pelo sulco que divide a cabeça em tubérculos maior e menor e o colo cirúrgico, que corresponde à parte estreita distal da cabeça, local frequente de fraturas (SANAR, 2020). Fonte: Google Imagens Fraturas em uma parte são definidas como fraturas nas quais nenhum fragmento é deslocado; As fraturas em duas partes são definidas por um fragmento deslocado; As fraturas em três partes são definidas por dois fragmentos deslocados, mas a cabeça do úmero permanece em contato com a glenoide; As fraturas em quatro partes são definidas por três ou mais fragmentos deslocados e deslocamento da superfície articular da glenoide; O sistema de classificação de Neer é baseado na relação anatômica dos quatro segmentos principais do úmero proximal: o colo anatômico, o colo cirúrgico, a tuberosidade maior e a tuberosidade menor. 1. 2. 3. 4. (SANAR, 2020) Fonte: SANAR, 2020. Tratamento Conservador TratamentoCirúrgico O tipo de cirurgia depende do gravidade da fratura. Na maioria das fraturas, o objetivo é fixar os fragmentos ósseos e estabilizá-los de modo a permitir uma movimentação e reabilitação precoce. Existem diversos métodos para fixar essa fratura. O método mais utilizado atualmente é a fixação com placas específicas para esse tipo de fratura, com características mecânicas que apresentam maior resistência e promovem maior estabilidade (GRACITELLI, 2019). É feito com a imobilização do ombro, através do uso de uma tipoia. O tempo de uso da tipoia é variável e depende da cicatrização óssea (consolidação) que será avaliada através de radiografias seriadas. Em média a tipoia é utilizada por cerca de 1 mês , permitindo a movimentação do cotovelo, punho e mão desde o início do tratamento. Dependendo da fratura, a tipoia pode ser retirada para alguns movimentos leves do ombro, orientados pelo médico (GRACITELLI, 2019). TRATAMETNO Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Diversas complicações podem ocorrer com essas fraturas, com ou sem a cirurgia. A perda dos movimentos do ombro é a complicação mais comum e depende de uma série de fatores, como: tempo prolongado de imobilização, gravidade da fratura e posição dos fragmentos ósseos após a consolidação. A consolidação em uma posição ruim também é uma complicação ruim. Uma angulação excessiva do úmero ou o desvio dos tubérculos pode gerar dor ou alguma limitação dos movimentos. A complicação mais temida é a osteonecrose. Essa complicação pode decorrer da perda do suprimento sanguíneo da cabeça do úmero. Pode ocorrer até 2 ou 3 anos depois da cirurgia e principalmente nas fraturas mais graves (em 4 partes) ou naquelas associadas à luxação (GRACITELLI, 2019). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO A fratura do úmero se consolida no intervalo de 9 a 12 semanas após o trauma. Neste período, o paciente é orientado a utilizar o cotovelo e o punho e evitar movimentos com os ombros (ASSUNÇÃO, 2019). FRATURA DE MONTEGGIA INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA Nas fraturas do olécrano, quando existe um componente em valgo no momento do trauma, o traço tende ser oblíquo e, nesta situação, a luxação associada da cabeça do rádio ocorre, chamada de lesão de Monteggia. O diagnóstico radiográfico muitas vezes não é realizado, causando uma grave situação. São escritos também casos mais raros de deformação plástica da ulna com a luxação da cabeça radial, dificultando ainda mais a percepção deste deslocamento. É mais comum nos adolescentes, acima dos 10 anos idade, sendo usada a classificação de Salter-Harris (POZZI, 2011). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CONSERVADOR Depende da gravidade da lesão, mas o tratamento conservador consiste em imobilizar a articulação e a ulna para que ocorra o processo de consolidação. Em crianças mais novas, colocar um gesso na fratura proporcionará estabilidade suficiente durante o processo de cicatrização para que a fratura cicatrize adequadamente. Dependendo do paciente, pode levar seis semanas ou mais para que a fratura cicatrize de forma adequada e completa (HUNGRIA, 2011). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO Aconselha-se tratamento cirúrgico nos pacientes adultos com redução aberta e fixação interna da fratura da ulna com placa de compressão dinâmica de 3,5 mm e redução incruenta da luxação da cabeça do rádio. Para uma fixação estável da ulna, é necessária placa de compressão dinâmica na face posterior (face de tensão da ulna). Após a redução anatômica e fixação estável da fratura da ulna, geralmente a cabeça do rádio se reduz. A estabilidade da cabeça do rádio é testada, com movimentos de flexão e extensão do cotovelo e pronação e supinação do antebraço (HUNGRIA, 2011). Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE As principais complicações das fraturas-luxações de Monteggia são perda de movimento, alterações artríticas, consolidação viciosa retardo de consolidação/pseudoartrose, instabilidade da cabeça do rádio, ossificação heterotópica sinostose radio-ulnar (HUNGRIA, 2011). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO De 8 a 12 semanas. Algumas fraturas precisam de até 4 meses para que ocorre a união. É rara a consolidação retardada (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). FRATURA DE GALEAZZI INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA A fratura de Galeazzi é caracterizada pela fratura do rádio associada a luxação da articulação radioulnar distal. É uma lesão incomum, ocorre em 6% das fraturas do antebraço. O rádio quebra mais frequentemente na junção do terço médio com distal, entre a inserção do pronador redondo e do pronador quadrado, podendo também ocorrer no terço proximal e médio. Fonte: Google Imagens O diagnóstico é confirmado radiograficamente e alguns sinais sugerem a lesão da articulação rádio-ulnar distal, como a fratura da base da estiloide ulnar, alargamento do espaço rádio-ulnar nas radiografias ânteroposterior, desalinhamento do rádio distal com a ulna no perfil perfeito e o encurtamento do rádio maior que cinco milímetros com relação a ulna (KAEMPF, 2017). TRATAMETNO CONSERVADOR O tratamento também é controverso, sendo citado que, na luxação dorsal, após redução, o antebraço deveria ser imobilizado em supinação e, na luxação volar, em pronação seguida de imobilização com aparelho gessado axilo-palmar por seis semanas, para permitir que a fratura do processo estilóide ulnal ou a lesão do complexo fibrocartilaginoso triangular cicatrizem (ELIAS, 1996). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO É o mais adequado para essa fratura, tanto que ela é também chamada de “fratura de necessidade”, pela necessidade do tratamento cirúrgico para que se obtenha bons resultados. Osteossíntese é feita com placa DCP de pequenos fragmentos e parafusos, fixando no mínimo 5 e idealmente 6 corticais de cada lado da fratura. Geralmente, após a redução do rádio, ocorre a redução da articulação radio-ulnar distal. Se a articulação radio-ulnar permanecer irredutível após a síntese do rádio deve-se realizar a redução aberta desta articulação, através de um acesso dorsal, com a fixação com fio de krischner (KAEMPF, 2017). Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE A pronação e supinação podem ficar limitadas, secundariamente ao tipo de fratura . Isso compromete atividades funcionais como a higiene e cuidados pessoais e a abertura de portas, bem como atividades que necessitam de força de preensão (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO De 8 a 12 semanas. Algumas fraturas precisam de até 4 meses para que ocorre a união. É rara a consolidação retardada (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). FRATURA DE COLLES INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA A fratura de colles é uma fratura da metáfise distal do rádio, habitualmente ocorrendo 3 a 4 cm da superfície articular com angulação volar do ápice da fratura, deslocamento dorsal do fragmento distal, e encurtamento radial concomitante. Essa fratura pode, ou não, envolver uma fratura do estilóide ulnar. Uma variante intra-articular pode envolver a superfície articular distal do rádio e as articulações radiocarpiana e/ou rádioulnar distal (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Fonte: Google Imagens Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico Fixador externo: o fixador externo é útil para fraturas cominutivas, com desvio, ou expostas que não podem ser tratadas com redução fechada ou fixação interna. Ocasionalmente, pode ser tentada a pinagem percutânea ou fixação interna como adjuvantes a fixação externa (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Aparelho de gesso: a redução fechada e aplicação do aparelho proporcionam um tratamento da fratura, sem necessidade de fixação cirúrgica. Essa opção fica indicada para pacientes com fraturas sem deslocamento, ou minimamente deslocadas sem muita cominuição. Em geral pacientes com mais de 60 anos de idade podem ser submetidos a tratamento com aparelho de gesso curto para o braço, a fim de evitar rigidez do cotovelo (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). TRATAMETNO Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Nos tendões pode ocorrer ruptura do extensorlongo do polegar, e formação de aderências peritendinosas dos compartimentos flexor e extensor. Especula-se que a isquemia do tendão, decorrente do edema ocorrente no interior dos estreitos limites do retináculo extensor, resulta em ruptura do extensor longo do polegar (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). São lesões nervosas a contusão do nervo Medial, resultando na ocorrência da forma aguda da síndrome do túnel carpiano. A forma tardia dessa síndrome pode ser observada secundariamente a deformidade residual. A lesão nervosa pode ser decorrente da hiperextensão forçada por ocasião da lesão, traumatismo direto causado por fragmentos da fratura, edema, ou síndrome do compartimento, ou pode ser iatrogênica. Pode ocorrer aprisionamento do nervo ulnar no canal de Guyon, mas essa complicação é incomum. A fratura de colles é uma fratura da metáfise distal do rádio, habitualmente ocorrendo 3 a 4 cm da superfície articular com angulação volar do ápice da fratura, deslocamento dorsal do fragmento distal, e encurtamento radial concomitante. Essa fratura pode, ou não, envolver uma fratura do estilóide ulnar. Uma variante intra-articular pode envolver a superfície articular distal do rádio e as articulações radiocarpiana e/ou rádioulnar distal (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO De 6 a 8 semanas até que a fratura fique estável (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). FRATURA DE TORUS INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA É uma lesão com excelente prognóstico, na qual ocorre uma “impacção” diáfise na metáfise. O aspecto radiográfico é de uma “dobra”, “amassado” na cortical dorsal, sem fratura volar. A fratura ao invés de se romper de um lado a outro, o que se observa é um “amassado” no osso. O periósseo permanece íntegro. São fraturas muito comuns no punho (HOLLANDA, 2021). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CONSERVADOR Afastamento das atividades de impacto Fisioterapia Órteses A fratura apresenta bom prognóstico com o tratamento clínico e tendem a ter resolução completa com o tratamento conservador. O tratamento deve envolver: (HOLLANDA, 2021). Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE É possível ver que o osso simplesmente se amassa em um dos lados, sem grande deformação. No caso específico das fraturas, as fises são importantes pois podem ser lesadas em algumas fraturas, levando a deformidades ou encurtamento no membro acometido. Por outro lado, é por causa das cartilagens de crescimento que ocorre um fenômeno bom, chamado “remodelação óssea”(Hospital Israelita Albert Einstein, 2020). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO O tempo de imobilização dever ser de 3 a 4 semanas (GUGLIELMETTI, 2021). FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA Fratura da diáfise femoral é uma fratura do corpo do fêmur que não se estende até a região articular ou metafisária. O mecanismo de lesão: traumatismo de alta energia, por exemplo um acidente automobilístico, é a causa da maioria das fraturas de fêmur. Frequentemente essas fraturas estão associadas ao traumatismo significativo dos tecidos moles e, às vezes, Fonte: Google Imagens a feridas abertas. Traumatismo de baixa energia e força forças indiretas podem causar fraturas em adultos idosos cujos ossos estejam osteopênicos ou enfraquecidos por tumores. Lesão a osso patológico comumente são resultantes de forças rotacionais ou espirais com menor associação a lesões aos tecidos moles (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). TRATAMETNO CIRÚRGICO Fixação por haste intramedular: esse método permite mobilização precoce do paciente, e também permite que logo sejam praticados exercícios de amplitude de movimentos para o joelho. Portanto, é o tratamento de escolha, e a forma de fixação mais comumente utilizada para fraturas da diáfise femoral. O arco anterior do fêmur e o istmo femoral permitem um encaixe de interferência ao ser aplicado uma haste no seu canal medular (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Fonte: Google Imagens Redução aberta e fixação interna por placa: esse método de fixação é melhor para fraturas de diáfise com extensão periarticular ou intra-articular o que contraindica aplicação de pino intramedular. O método é levado a cabo com visualização direta do local fraturado, devendo proporcionar redução anatômica. Para fixação ótima, a placa deve ser fixada ao fêmur por oito pontos de fixação cortical acima e abaixo do local fraturado (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO Fixação externa: a fixação externa é utilizada nas fraturas expostas do tipo III em seguida ao desbridamento intraoperatório de fraturas intensamente cominutivas e com deslocamento. Esse método permite tratamento da ferida sem traumatismo adicional aos tecidos moles lesionados. Um construto estável implica na aplicação de pinos através do músculo (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Fonte: Google Imagens Tração esquelética: a tração costumava ser o método de rotina para fraturas da diáfise femoral; tem baixas percentagens de infecção, mas leva ao enrijecimento do joelho e, frequentemente, a consolidação viciosa. Além disso, a tração exige hospitalização prolongada e ajustes frequentes. Com o aumento do repouso na cama, também aumenta o risco de morbidez em decorrência de complicações respiratórias, tegumentares, e hematológicas (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Lesão Nervosa: incomum, porque os nervos femoral e ciático ficam envoltos pela musculatura por todo o comprimento da coxa. A maioria das lesões resulta de tração ou compressão durante a cirurgia. Lesão Vascular: pode resultar do pinçamento da artéria femoral no hiato adutor. Síndrome de Compartimento: ocorre somente nos casos de sangramento significativo. Apresenta-se na forma de uma dor desproporcional, edema tenso na coxa, torpor ou parestesias na região medial da coxa (distribuição do nervo safena) ou distensão passiva dolorosa do quadríceps. Infecção (incidência <1% nas fraturas fechadas): o risco é maior nas estabilizações com haste IM abertas vs . fechadas. As fraturas abertas dos tipos I, II e IIIA apresentam baixo risco de infecção com a haste IM, enquanto as fraturas com contaminação macroscópica, osso exposto e lesão extensa dos tecidos moles (tipos IIIB e IIIC) apresentam maior risco de infecção, qualquer que seja o método de tratamento. Refratura: os pacientes estão vulneráveis durante a formação inicial do calo e após a remoção do material de síntese. Geralmente associada ao uso de placas e fixadores externos. Pseudoartrose e Demora na Consolidação: incomum. A demora na consolidação é definida por uma consolidação que leva mais de 6 meses, geralmente relacionada com um suprimento sanguíneo insuficiente (i. e., descolamento do periósteo excessivo, estresses repetidos descontrolados, infecção e tabagismo). A pseudoartrose é diagnosticada quando a fratura não apresenta mais potencial de consolidação. Consolidação Viciosa: geralmente em varo, rotação interna e/ou encurtamento, devido às forças deformantes musculares ou pela técnica cirúrgica. Falha do Material de Fixação: resulta de uma pseudoartrose ou "carregamento cíclico" do material, especialmente nas fixações com placa. Pode ocorrer ossificação heterotópica proximalmente no local de inserção da haste ou dentro do quadríceps. (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO De 4 a 6 semanas, até que a fratura se torne aderente e demonstre estabilidade inicial. De 12 a 16 semanas, até que haja união no local fraturado (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+A+Egol%22 https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+J.+Koval%22 https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22 bem como o maior diâmetro da superfície articular do platô medial são fatores relevantes. Ocorre mais comumente em homens entre a 3° e 4° década de vida, secundária ao trauma de alta energia, como em acidentes de trânsito, ou após a 6° década de vida em mulheres vítima de quedas, baixaenergia. As fraturas do côndilo tibial lateral são associadas a carga axial com estresse em valgo (POZZI et al., 2011). CLASSIFICAÇÃO SCHATZKER: - Os tipos I- III são lesões por mecanismo de baixa energia. - Os tipos IV- VI são lesões por mecanismo de alta energia. - O tipo I geralmente ocorre em indivíduos mais jovens e está associada a lesões do ligamento colateral medial. - O tipo III em geral é muito raro e somente ocorrerá em indivíduos mais velhos ou naqueles com osteopenia. (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). FRATURA DO CÔNDILO TIBIAL LATERAL INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA A anatomia do joelho e da região proximal da tíbia deve ser lembrada no tratamento desta fratura. Nas fraturas do planalto tibial (fraturas da parte proximal da tíbia) o ângulo médio de 5 a 6 graus de valgismo e a forma côncava do platô medial e convexa do lateral propiciam maior acometimento do platô lateral (55 a 70% dos casos). A inclinação posterior do platô de 7 a 10 graus, Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CONSERVADOR Indicado para as fraturas sem desvio ou com pequeno desvio e nos pacientes com osteoporose acentuada. Carga protegida e mobilização precoce do joelho em um brace articulado são recomendadas. Exercícios isométricos para o quadríceps e exercícios passivos progressivos, ativos assistidos e para o arco de movimentos do joelho estão indicados. A carga parcial (13, 5- 22, 5 kg) por 8-12 semanas é permitida, com progressão para carga total (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO Indicações cirúrgicas: A variação publicada de depressão articular que possa ser aceita varia de menos de 2 mm a 1 cm; Instabilidade > 10º do joelho em extensão quase completa em comparação com o lado contralateral é uma indicação cirúrgica aceita. As fraturas em divisão têm maior probabilidade de ser instáveis do que as fraturas em divisão pura, nas quais a borda está intacta; Princípios do tratamento cirúrgico: O objetivo é a reconstrução da superfície articular, seguida pelo restabelecimento do alinhamento tibial; O tratamento envolve a redução e a fixação dos segmentos articulares afundados, com o uso de enxerto ósseo ou substituto de enxerto ósseo; A fixação da fratura pode envolver o uso de placas e parafusos, só parafusos ou fixação externa; A opção de implante está relacionada com o padrão de fratura, o grau de desvio e a familiaridade do cirurgião com o procedimento; Deve ser feita a reconstrução adequada dos tecidos moles, incluindo a preservação e/ou o reparo do menisco, bem como de estruturas ligamentares intra e extra-articulares (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Rigidez: Comum, relacionada com o traumatismo da cirurgia e a dissecção cirúrgica , lesão do retináculo extensor, formação de tecido cicatricial e imobilidade pós-operatória. Mais comum em lesões por mecanismo de alta energia. Infecção: Geralmente relacionada com incisões em momento inadequado através dos tecidos comprometidos, com dissecção extensa para colocação do implante. Síndrome de Compartimento: Complicação incomum, mas devastadora, envolve os reduzidos compartimentos fasciais da perna. Enfatiza a necessidade de alta suspeita clínica , exames neurovasculares em série, particularmente nos pacientes inconscientes ou obnubilados, avaliação agressiva, incluindo mensuração da pressão compartimentai se necessário e pronto tratamento com fasciotomias de emergência de todos os compartimentos da perna. Consolidação Viciosa ou Pseudoartrose: Mais comum nas fraturas de Schatzker VI na junção metafisária-diafisária , relacionada com cominuição, fixação instável , falha do implante ou infecção. Osteoartrite Pós-Traumática: Pode resultar de uma incongruên cia articular residual, dano condral no momento da lesão ou desalinhamento do eixo mecânico. Lesão do Nervo Fibular: Mais comum com traumatismo sobre a face lateral da perna , onde o nervo fibular cursa na proximida de da cabeça fibular e do platô tibial lateral. Pode ser iatrogê rnca. Laceração da artéria poplítea (rara). Necrose Avascular de Pequenos Fragmentos Articulares: pode resultar em corpos livres dentro do joelho. (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO De 10 a 12 semanas, no mínimo 8 semanas para fraturas do tipo 1 (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). FRATURA DO MALÉOLO MEDIAL INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA Conhecida com Fratura do Maléolo Medial ou Tíbia Distal. Frequentemente essas fraturas estão associadas a lesões significativas aos tecidos moles, e também a luxações de articulação do tornozelo. O padrão de lesão depende da posição do pé por ocasião da lesão que pode ser em supinação ou pronação. A combinação da posição do pé e da força deformante proporcionam um padrão característico de fratura do tornozelo as quatro Fonte: Google Imagens forças deformantes mais comuns são: supinação/rotação externa, pronação/rotação externa, supinação/adução, e pronação/abdução (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). O maléolo medial é formado por um prolongamento ântero-medial da tíbia, que termina distalmente em duas proeminências: os colículos anterior e posterior, nos quais se origina o ligamento deltoide que se insere no navicular, calcâneo e tálus. O ligamento deltoide é responsável pela estabilização medial do tornozelo (POZZI et al., 2011). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CONSERVADOR Se a fratura não esta fora do lugar ou é uma fratura muito baixa, com fragmentos muito pequenos, a fratura pode ser tratada de forma conservadora. A fratura pode ser tratado com um gesso de perna normalmente, é preciso evitar colocar peso sobre a perna por aproximadamente 6 semanas. O paciente terá que consultar o ortopedista regularmente para repetir o raio- X para certificar-se de que a fratura não muda de posição (SILVA, 2018). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO Se a fratura estiver fora do lugar ou do tornozelo estiver instável, a cirurgia pode ser oferecida. Ocasionalmente, a cirurgia pode ser considerada mesmo se a fratura não está fora de lugar. Isto é feito para diminuir o risco da fratura não curar (pseudartrose) e para permitir começar a mover o tornozelo rapidamente. Às vezes, a fratura pode sofrer “impactação” da articulação do tornozelo. Isto pode exigir enxerto ósseo para reparar a fratura a fim de diminuir qualquer risco de desenvolver mais tarde artrose. Diferentes técnicas para a cirurgia podem ser usadas. Parafusos, uma placa e parafusos ou técnicas de fixação diferentes podem ser usados, dependendo da fratura (SILVA, 2018). Fonte: Google Imagens COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Artrose pós traumática que podem chegar à 90% em fraturas mal reduzidas, distrofia simpático reflexa: raras, sinostose tibio-fibular: geralmente assintomáticas, pseudoartrose do maléolo medial, infecção de partes moles e osteomielite (POZZI et al., 2011). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO A fratura consolida-se, geralmente no período de 8 a 12 semanas (HOPPENFELD; MURTHY, 2000). FRATURA DE FADIGA OU ESTRESSE DO METATARSO INTRODUÇÃO SOBRE A FRATURA Essa lesão ocorre como resultado de um número elevado de sobrecargas cíclicas de intensidade inferior ao strength ósseo máximo sobre o tecido ósseo não patológico. Essa fratura pode ser o estágio final da fadiga ou insuficiência do osso acometido. Elas ocorrem após a formação e o acumulo de microfraturas nas trabéculas ósseas normais. Em contrapartida, a fratura Fonte: Google Imagens resultante da insuficiência óssea ocorre em um osso mecanicamente comprometido, geralmente apresentando uma baixa densidade mineral óssea. Nas duas situações, o desequilíbrio entre o osso formado e remodelado e o osso reabsorvido resultará na descontinuidade óssea no local acometido (ASTUR et al., 2016). As fraturas dos metatarsos são mais frequentes nos adolescentes do que nos adultos e são também chamadas de “fraturas de marcha” devido ao fato de terem sido inicialmente descritas em recrutas militares. O colo e a diáfise do segundo e do terceiro metatársicossão as regiões mais frequentemente acometidas, podendo ser observadas lesões bilaterais concomitantes. O quadro clínico se caracteriza por dor difusa sobre o metatarso, edema, e palpação de massa endurecida. Nos bailarinos as fraturas por estresse são mais comuns ocorrerem nos metatarsos, especialmente o segundo e o terceiro, além dos ossos sesamoides, navicular e extremidade distal da tíbia (PRADO, 2005). TRATAMETNO CONSERVADOR O tratamento abrange a utilização de calçados com solados rígidos ou até mesmo órteses imobilizações gessadas. O tratamento da fratura por estresse baseia-se na prevenção de novos episódios e na recuperação da área lesada. As fraturas do tipo 1 são inicialmente tratadas com repouso e diminuição da descarga de peso. A persistência dos sintomas, além do período de três a quatro semanas, preconiza a imobilização gessada prolongada sem descarga de peso durante um período de 4 a 6 semanas (ASTUR, 2016). Fonte: Google Imagens TRATAMETNO CIRÚRGICO As fraturas do tipo 2 e 3 devem ser tratadas cirurgicamente por meio da fixação intramedular com a utilização de parafusos de pequenos fragmentos ou parafusos canulados de 4,5 mm podendo utilizar enxerto ósseo (PRADO, 2005). Fonte: Google Imagens As fraturas do terço proximal do quinto metatarso podem ser classificadas em três zonas: Zona1: Avulsão proximal; Zona2: Região metafisária distal; Zona3: Transição metáfisodiafisária; (PRADO, 2005). As lesões são classificadas em três diferentes tipos: Tipo 1: Diafisárias agudas; Tipo 2: Diafisárias com retardo de consolidação; Tipo 3: Diafisárias com pseudoartrose; (PRADO, 2005). COMPLICAÇÕES E/OU DEFORMIDADE Consolidação viciosa: tipicamente , não resulta em incapacidade funcional, porque a remodelação pode levar a uma correção parcial. A consolidação viciosa grave que resulta em incapacidade pode ser tratada com osteotomia e fixação por pinos. Síndrome compartimental: complicação incomum, mas devastadora , que pode resultar da fibrose dos interósseos e um pé em intrínseco minus com dedos em garra. A suspeita clínica deve ser alta nos quadros clínicos apropriados: a avaliação deve ser agressiva e o tratamento imediato , porque os compartimentos do pé são pequenos em volume e limitados por rígidas estruturas fasciais. (EGOL; KOVAL; ZUCKERMAN, 2011). TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO Em geral, o tempo para consolidação da fratura dura entre 4 e 12 semanas quando as fraturas são de baixo risco. Para os metatarsos espera-se entre 3 a 6 semanas (ASTUR, 2016). MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material Fratura da Clavícula Fisio em Movimento - Prof.Fábio Ikezaki Fratura do Colo do Úmero Canal das Fraturas - Dr. Marcelo P. D'Amado Fratura de Monteggia e Galeazzi Você Radiologista com João Paulo Queiroz Fratura de Colles Fisio Runner Brasil Oficial Fratura em Torus Jezzrel https://youtu.be/SpfHK4yyX1Q https://youtu.be/hmTLtTSaUIQ https://youtu.be/k3WSAi9sEZ8 https://youtu.be/JvPrIKu1g24 https://youtu.be/coSWtiKRgw8 https://youtu.be/4uxn36IGCBQ https://www.youtube.com/channel/UCm9TGubsZ8LlCrQrL-cv_Xg https://www.youtube.com/channel/UC2d-sXoZyuopZjtRGbYUTqw MATERIAL DE APOIO - VÍDEOS Aponte sua câmera ou clique no QR Code e tenha acesso ao material Fratura da Diáfise do Fêmur OrthoEduca Educação e Atualização em Ortopedia Fratura do Côndilo Tibial Lateral Instituto Brasileiro de APH - IBRAPH Fratura de Maléolo Medial Fisio Runner Brasil Oficial Fratura de Fadiga ou Estresse do Metatarso Dr Rafael Botelho - Cirurgião de Pé e Tornozelo https://youtu.be/gg3mgWY4p8g https://youtu.be/mh2OOwmjm24 https://youtu.be/foiqswr51gQ https://youtu.be/d1acWAN05bE https://youtu.be/4uxn36IGCBQ https://www.youtube.com/channel/UCLey8Z3alXGqIjy9i9wpfJw https://www.youtube.com/channel/UC2d-sXoZyuopZjtRGbYUTqw https://www.youtube.com/channel/UCvZojWaYp_pU13xcE0z7Q5A REFERÊNCIAS ADAMS, Jhon Crawford. Manual de fraturas. 10ª edição. São Paulo. Artes Médicas, 1994. ARRUDA, Luciano Rodrigo Peres et al. Fraturas expostas: estudo epidemiológico e prospectivo. Acta Ortopédica Brasileira, v. 17, p. 326-330, 2009. ASSUNÇÃO, Jorge. Fratura do Úmero (Fratura do Braço) - Diagnóstico, Tratamento e Cirurgia. Ortopedia e Ombro. São Paulo, 2019. AZEVEDO, Débora de; SOLER, Virtude Maria. Fraturas e imobilizações em ortotraumatologia. CuidArte, Enferm, p. 239-247, 2017. ASTUR, Diego Costa et al. Fraturas por estresse: definição, diagnóstico e tratamento☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, p. 03-10, 2016. BARROS, Felipe. Tipos de Fraturas. Campo Grande, 2020. CARDOSO, Vinícius Saura. Aulas de Fratura Geral. Parnaíba, 2017. COMUNELLO, Juliane. Fratura Patológica em Pacientes com Câncer Ósseo. São Paulo, 2018. CROWDER, Ruby. O que é fratura oblíqua: causas, sintomas, tratamento, tempo de cura. San Francisco, 2018. Difference we compare things. Difference between an Open and a Closed Fracture, 2019. https://oncologiaortop.com.br/author/julianecomunello/ EGOL, Kenneth A; KOVAL, Kenneth J.; ZUCKERMAN, Joseph D. Manual de fracturas. 4ª Edição. Wolters Kluwer Health, 2011. ELIAS, Nelson . Tratamento da fratura-luxação de Galeazzi.. Revista Brasileira de Ortopedia, Rio de Janeiro, v. 31, p. 670-674, 1996. GRACITELLI, Mauro. Fratura do terço proximal do úmero: Ortopedia e Traumatologia. São Paulo, 2019. GOULD III, James A., Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª edição. Editora Manole, 1993. GUGLIELMETTI, Luiz Gabriel Betoni. Fraturas do punho e da mão nas crianças. Instituto Salute, 2021. HOLLANDA, João. Fratura em criança. Ortopedista do Joelho. 2021. HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, Vasantha L. (Ed.). Treatment and rehabilitation of fractures. Lippincott Williams & Wilkins. São Paulo, 2000. Hospital Israelita Albert Einstein. Quais são as diferenças entre fraturas em crianças e adolescentes ? Blog Vida Saudável, 2020. HUNGRIA, J. Fratura de Monteggia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2011. KAEMPF, R. Fratura de Galeazzi: A fratura do rádio associado à luxação do punho. Ricardo Kaempf, 2017. MENDES, Pedro Henrique B. et al. Consolidaçäo da fratura após o uso prolongado de corticóide: estudo experimental em ratos. Rev. bras. ortop, p. 345-351, 2001. https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+A+Egol%22&source=gbs_metadata_r&cad=3 https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Kenneth+J.+Koval%22&source=gbs_metadata_r&cad=3 https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22&source=gbs_metadata_r&cad=3 https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Joseph+D.+Zuckerman%22&source=gbs_metadata_r&cad=3 MÜLLER, Sérgio Swain et al. Estudo epidemiológico, clínico e microbiológico prospectivo de pacientes portadores de fraturas expostas atendidos em hospital universitário. Acta Ortopédica Brasileira, v. 11, n. 3, p. 158-169, 2003. PACCOLA, C.A.J., Fraturas Expostas. Revista Brasileira Ortopedia. V. 36, N. 8 – P. 283-291, 2001. PINHEIRO, Marcelle. Fratura cominutiva: o que é, tratamento e recuperação. Tua Saúde. Porto, 2021. POZZI, Isabel et al., Manual de trauma ortopédico. SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. São Paulo, 2011. PRADO, F. C.; RAMOS, J.; VALLE, J. R. Traumatologia Esportiva Prática. Fraturas por estresse, 2005. REIS, Manoel. Primeiros Socorros em Caso de Fratura. Tua Saúde. 2019. RUARO, Antonio Francisco. Ortopedia e Traumatologia. Temas Fundamentais e a Reabilitação. 1ª Edição. Umuarama - Paraná. Editora Elenco, 2004. SANAR. Resumo sobre fraturas – Sanarflix. Salvador, 2020. SILVA, M. Você sabe o que são fraturas maleolares?. Centro de Especialidades em Ortopedia e Traumatologia. Cascavel, 2018. SILVEIRA, Márcio. Fratura da clavícula – tratamentos. Ortopedia e Traumatologia. Brasília, 2021. SIMON, Robert R.; SHERMAN, Scott C. Princípios e Manejo Ortopédico: Emergências Ortopédicas. São Paulo, 2013.