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Tabela de Metais Pesados - Toxicologia Geral

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Met��� pe����s
Subturma: P2
Discente: Fernando José Malagueno
Alunas: Ana Beatriz Brayner de Abreu
Maria Clara da Silva Calábria
Victoria Valentina De Morais Diaz
Metais Fonte de
exposição
Toxicocinética Efeitos
tóxicos
Interações
com
outras
substânci
as
Relação
dose-respo
sta e
prevenção
Tratamento Outras
informações
Arsênio Mineração de
metais não
ferrosos,
aplicação de
praguicidas,
combustão de
carvão e madeira
e incineração de
lixo. Fontes
Naturais: Poeiras
e Vulcões. A
exposição vem
da contaminação
de água ou
alimentos
Absorção: As
principais vias de
absorção são a
ingestão e
inalação dos
diferentes
compostos.
Biodisponibilida
de:Compostos
de arsênio de
baixa
solubilidade( por
exemplo, trióxido
de arsênico,
seleneto de
arsênico) são
menos
absorvidos pela
via oral. Pode ser
absorvido pela
pele e por via
inalatória em sua
forma trivalente
Distribuição: O
elemento é
armazenado
principalmente
nos rins, fígado,
coração e nos
pulmões. As
concentrações
mais altas de
DL50: 2
mg/Kg, doses
na ordem de
mg/Kg
causam
graves efeitos.
Efeitos
Agudos:
Náuseas,
diarréias,
desconforto,
dores
epigástricas.
Febre,
anorexia,
hepatomegalia
insuficiência
cardíaca
Alteração no
TGI:
danificação
das mucosas
do TGI,
causando
irritação,
Zinco/Crom
o: À
suplementaç
ão de dieta
com zinco e
cromo pode
reduzir o
arsenicismo
crônico
Etanol:
exacerba os
efeitos
tóxicos
provocados
pelo arsênio
Benzopiren
o: a
associação
do arsênico
com o
benzopireno
induz
adenocarcin
omas em
animais
Segundo o
FDA,EHO e
ANVISA: os
limites
máximo de
arsênio em
água potável
são de mg/L
Já a EPA
deduziu um
MRL para a
dose oral
crônica de
referência de
0,0003
mg/Kg/dia
baseado no
NOAEL de
0,0008
mg/As/dia
para efeitos
dérmicos e
possíveis
complicações
vasculares.
Prevenção:
ingerir
alimentos com
quantidade
limitada de
arsênio para
gorduras,
Para remover
arsina não
dialisável e
hemodiálise
para lesão
renal aguda
As convulsões
podem ser
tratadas com
benzodiazepíni
cos e
anestésicos
gerais, em
casos mais
graves
Lavagem
gástrica
Reposição de
líquidos, soro
glicosado ou
soro fisiológico.
Crianças são mais
suscetíveis a
intoxicação e
morte, devidos a
biotransformação
ser menos eficiente
Ocorre
transferência
placentária, tendo
sido descoberta em
dados de autópsias
e em dados que
mostram os níveis
de arsênio no
cordão umbilical
semelhantes ao da
mãe.
Trióxido de arsênio
tem se mostrado
interessante para
tratar pessoas com
leucemia.
arsênico são
observadas no
cabelo e nas
unhas
Biotransformaç
ão: reações de
oxidação/reduçã
o, com
interconversão
das formas As
(III) e As ( V) e
reações de
metilação.
formando
vesículas e
até
descamação
Sistema
Nervoso:
Neurotoxicida
de,
polineuropatia
s, parestesia,
fraqueza
muscular
Sistema
Cardiovascul
ar: Lesão
vascular
periférica,
hipertensão,
arritmias.
bebidas
alcoólicas
destiladas e
leite para
consumo:0,1
mg/ Kg
Mercúrio As principais
fontes
antropogênicas
de mercúrio são:
queima de
carvão, petróleo
e madeira
(processos qe
liberam
mercúrio),
fabricação de
produtos que
utilizam a
substância como
matéria-prima,
como
termômetros e
lâmpadas
fluorescentes,
descarte
inadequado do
mercúrio após a
utilização em
processos
industriais,
descarte
incorreto de
produtos
eletroeletrônicos
contendo
Absorção: a
inalação é a
principal via, pois
80% do Hg0
inalado é
absorvido pelos
alvéolos
pulmonares
Também pode
ocorrer alguma
exposição
através da pele,
se houver cortes.
Metabolismo e
distribuição:
Distribuição por
todo o corpo,
dissolve-se no
sangue após a
sua inalação, e é
oxidado à sua
forma divalente
nos glóbulos
vermelhos. O
mercúrio
distribui-se por
todos os tecidos
e atinge os níveis
máximos em 24
Intoxicação
aguda por
vapor de
mercúrio:
tosse,
dispneia,
tremor,
hipertermia,
pneumonia
química.
Intoxicação
aguda com
sais de
mercúrio:
estomatite,
gengivite,
sialorréia,
úlcera mucosa
oral.
Intoxicação
crônica por
vapor de
mercúrio:
transtornos
psíquicos,
estomatite
mercurial,
diminuição do
O selênio
interfere na
distribuição
do mercúrio
nos tecidos,
na sua
excreção e
na relação
mercúrio
inorgânico/m
etilmercúrio
Alterações
nos teores
de cobre e
ferro no rins
e cérebro,
de zinco nos
rins, de
magnésio
nos rins e
baços, e de
manganês
no fígado
ocorrem
após
administraçã
o oral de
cloreto de
mercúrio ou
De acordo
com a OMS:
Água: 6
µg/litro para
mercúrio
inorgânico. Ar:
1 µg/m3
(média anual).
A OMS
calculou uma
concentração
tolerável de
0,2 µg/m3
para a
exposição por
inalação a
longo prazo
de vapores de
mercúrio
elementar, e
uma ingestão
diária
tolerável de
mercúrio total
de 2 µg/kg de
peso corporal.
Prevenção:
Identificar
O tratamento
inicial é de
suporte, não
sendo
recomendados
o uso de
carvão ativado
ou a
descontaminaç
ão
gastrintestinal.
A hemodiálise
não aumenta a
depuração do
mercúrio, mas
pode ser
indicada para o
tratamento da
lesão renal
aguda.
O tratamento
sintomático
pode ser
realizado com
medicações
antidiarreicas
como salicilato
de bismuto;
Os biomarcadores
mais comuns de
exposição aos
mercuriais são
marcadores de
dose internos que
abrangem
medições dos
níveis de Hg total
no cabelo, na urina
e no sangue, na
ausência de
análise de
especiação. Outros
biomarcadores,
como os níveis de
Hg no sangue do
cordão umbilical,
fezes, leite materno
ou unhas, são
raramente usados.
As crianças são
mais sensíveis ao
mercúrio do que os
adultos e os quatro
fatores que
contribuem para
isso são: os
vapores de Hg0
mercúrio e em
mineração do
ouro, na qual a
substância é
usada para
ajudar o processo
de separação das
partículas.
A exposição
humana ao
mercúrio metálico
ocorre por da
inalação de
vapores em
consultórios
odontológicos,
fundições e locais
nos quais houve
a liberação de
mercúrio.
Pode ocorrer a
ingestão de água
e peixes
contaminados por
metilmercúrio.
horas, exceto no
cérebro, onde a
concentração
máxima é
alcançada em 23
dias.
Eliminação e
excreção: a
eliminação do
mercúrio ocorre
através da urina
e das fezes, o ar
expirado, o suor
e a saliva
contribuem num
grau menor. A
taxa de excreção
é dependente da
dose. A maior
parte do
mercúrio
acumulado no
corpo (80%) é
excretado em
aproximadament
e 60 dias e o que
está acumulado
no cérebro é
eliminado
lentamente
podendo persistir
durante vários
anos.
campo visual,
proteinúria.
Intoxicação
crônica por
metilmercúrio:
astenia,
apatia,
depressão e
embriotoxicida
de.
cloreto de
metilmercúri
o.
O cádmio
provoca
acúmulo de
metalotioneí
na-mercúrio
no fígado e
depleção de
mercúrio
nas
proteínas
renais.
Piridoxina
em excesso
aumenta a
toxicidade
do mercúrio.
Etanol
potencializa
a toxicidade
do
metilmercúri
o.
Os
oligossacarí
deos não
digeríveis
têm o poder
de reduzir o
acúmulo de
contaminant
es
ambientais,
como o
metilmercúri
o.
práticas e
medicinas
tradicionais
que incluam
mercúrio e
divulgar
materiais
informativos
sobre os
riscos do
mercúrio,
prevenção da
exposição e
sobre como
limpar
derrames;
Promover a
utilização de
alternativas
isentas de
mercúrio, por
exemplo, para
os
esfigmomanô
metros e
termômetros,
e garantir que
os
dispositivos
médicos de
medição que
contêm
mercúrio
sejam
retirados do
mercado;
Desenvolver
procedimento
s de
tratamento de
resíduos e de
limpeza,
armazenamen
to e manuseio
seguro do
mercúrio; A
descontamina
ção ambiental
e a remoção
do paciente,
dos membros
da família e
dos seus
colegas de
trabalho do
local de
contaminação
contínua
Em pacientes
hipoxêmicos,
deve-se
administrar
oxigênio
suplementar,
assim como
hidratação
endovenosa
em pacientes
com perda
volêmica
significativa.
A neostigmina
pode melhorar
a função
motora em
pacientes
intoxicados
com metil
mercúrio,
melhorando os
níveis de
acetilcolina na
junção
neuromuscular.
A terapia com
quelação é
indicada em
pacientes com
intoxicações
clinicamente
significativas
A internação
hospitalar é
recomendada
para as
seguintes
situações:
Suspeita de
ingestão de
sais de
mercúrio,
suspeita de
inalação de
vapor de
mercúrio
elementar com
lesãopulmonar
e pacientes
que
necessitam de
terapia com
dimercaprol
são pesados e
sedimentam,
tornando as
concentrações
mais altas no nível
do chão, onde
crianças pequenas
brincam; o
mercúrio atravessa
a barreira
hematoencefálica
das crianças mas
facilmente; a
frequência
respiratória das
crianças é maior do
que a dos adultos,
de modo que as
crianças inalam
mais Hg0 em uma
dada concentração
do que os adultos;
e o sistema
nervoso das
crianças ainda está
em
desenvolvimento.
desempenha
m um papel
fundamental
na prevenção
de lesões em
terceiros.
Casos leves de
envenenament
o por sal
elementar e
mercúrio e
casos muito
leves de
toxicidade do
mercúrio
orgânico
podem ter
recuperação
completa.
A morte pode
ocorrer em
casos graves
de
envenenament
o por cloreto de
mercúrio e
exposição ao
dimetilmercúrio
.
Cádmio A contaminação
se dá por meio
da alimentação,
ingestão de água
contaminada e
através da
inalação, como a
exposição pelo
tabaco (a planta
do tabaco tem a
capacidade de
captar o cádmio
dos solos e de
concentrar nas
folhas) e a
exposição
ocupacional e
ambiental.
Absorção:
dérmica,
respiratória e
gastrointestinal.
A nível
gastrointestinal
apresenta uma
absorção que
pode variar entre
os 5% e os 8%.
Esta absorção
está aumentada
na presença de
uma dieta pobre
em cálcio, ferro
ou pobre em
proteína. Em
geral, as
mulheres
apresentam
concentrações
sanguíneas mais
elevadas de
cádmio
absorvido do que
os homens.
Distribuição e
metabolismo: é
transportado
pelos eritrócitos
até ao fígado
O cádmio tem
sido
encontrado
em vários
órgãos, como
pâncreas, os
testículos, a
tireóide, as
glândulas
salivares e o
coração, entre
outros.
O rim é o
órgão em que
primeiro se
atinge uma
concentração
crítica de
cádmio, como
consequência
da
acumulação
deste metal.
A intoxicação
pelo cádmio é
caracterizada
por dano renal
com
proteinúria
Intensa
afinidade
com
estruturas
biológicas
que
possuem
grupos
sulfidrilas,
como as
proteínas,
as enzimas
e os ácidos
nucléicos.
O cádmio
pode
substituir o
zinco em
diversos
processos
bioquímicos
por
competirem
pela
captação no
interior as
células.
Interfere na
absorção do
zinco.
Minimizar a
exposição ao
cádmio é a
medida
terapêutica
mais
importante.
Para isso, é
recomendado
parar de
fumar. Além
disso, a
exposição
ocupacional
deve ser
mantida tão
baixa quanto
tecnicamente
possível, de
preferência
abaixo de
0,005 mg/m3.
A exposição
por meio dos
alimentos
deve ser
mantida bem
abaixo de 30
mcg Cd/dia.
Não existe
qualquer
terapia
aprovada ao
nível clínico
para
intoxicações
por cádmio; no
entanto, a nível
experimental,
os fármacos à
base de DMSA
e o CaEDTA
reduzem a
mortalidade por
intoxicações
agudas ao
combinar-se
com a
glutationa.
Estas terapias
apresentam, no
entanto,
inúmeros
efeitos
secundários
nocivos.
A maioria dos
pacientes com
toxicidade crônica
por cádmio é
assintomática para
doença renal,
embora possa
apresentar
sintomas e/ou
diagnóstico
previamente
estabelecido de
osteoporose.
Pacientes com
doença renal
associada ao
cádmio podem
apresentar
anormalidades
laboratoriais leves
que são detectadas
como parte da
avaliação da
apresentação não
relacionada.
Alguns pacientes
apresentam
queixas de noctúria
poliúria. Outros
pacientes chamam
onde é
depositado. Uma
vez no fígado, o
cádmio liga-se a
uma proteína de
baixo peso
molecular
formando o
complexo
cádmio-metalotio
nina, sendo
transportado do
fígado para os
rins onde, apesar
de ser filtrado
pelos glomérulos
renais, é
reabsorvido nos
túbulos proximais
e depositado nos
lisossomas das
células dos
túbulos
proximais.
Para baixas
doses, o cádmio
apenas se
acumula nos
rins, no entanto,
para doses de
contaminação
elevadas e,
quando a
metalotioneína
se encontra
saturada, o
cádmio livre
atinge o fígado.
Sabe-se por
outro lado que a
concentração de
cádmio no fígado
depende do dano
causado na
função renal
diminuindo a
reabsorção do
complexo
cádmio-metalotio
neína e
incrementando a
sua excreção.
Eliminação e
excreção: a
excreção do
cádmio é muito
O cádmio
também tem
efeito no
sistema
nervoso,
tendo
repercussões
no sistema
visual, no
olfacto, ou
provocando
polineuropatia
s e alterações
neurológicas
diversas.
O cádmio
afeta o
metabolismo
do cálcio,
fósforo e
vitamina D,
interferindo na
calcificação,
descalcificaçã
o e
remodelação
óssea. Ao
afetar o
metabolismo
do cálcio,
fósforo e
vitamina D
surgirão
determinadas
patologias,
como a
osteoporose,
e
osteomalácia
ou a doença
de Itai-Itai.
O cádmio
atravessa a
barreira
placentária
facilmente,
induzindo a
síntese de
metalotioneína
, levando à
formação do
complexo
cádmio-metalo
tioneína que
se acumula
a atenção por
causa de cálculos
recorrentes
contendo cálcio, e
a avaliação revela
hipercalciúria.
lenta e ocorre
principalmente
através da via
urinária e
intestinal. A
excreção urinária
do cádmio
aumenta com a
idade. Há outras
vias de excreção,
como por
exemplo, salivar
ou a sudorese.
progressivame
nte na
placenta
durante a
gravidez
atuando como
elemento
protector ao
transporte do
cádmio para o
feto.
Chumbo Organismos
aquáticos captam
e acumulam o
chumbo existente
na água e no
sedimento
Vegetais podem
absorver chumbo
a partir da
captação do
metal pelas
raízes.
O chumbo pode
ser incorporado
aos alimentos
também no
processo de
industrialização
ou no preparo
doméstico, com
utensílios de
metálicos
Materiais de
revestimento na
indústria
automotiva
podem ter
grandes riscos de
contaminação
com chumbo
Chumbo é
utilizado na
preparação
anterior a pintura
de grades,assim,
fica disperso no
ar
O chumbo entra
no corpo
principalmente
por inalação ou
ingestão
O trato
gastrointestinal e
respiratório são
os principais
sítios de
absorção do
chumbo, uma
vez absorvido é
encontrado no
sangue, tecidos
moles e
mineralizados
A presença de
cálcio e fosfato
na dieta diminui
o nível de
absorção do
chumbo
A absorção de
chumbo pelos
pulmões vai
variar pela forma
da partícula,
geralmente são
partículas
pequenas
O chumbo é
excretado
principalmente
pela urina e
fezes
As crianças
são mais
suscetíveis
aos efeitos
tóxicos do
chumbo no
sistema
nervoso
central.
Adultos
podem
apresentar
hipertensão e
neuropatia
periférica
Pode ocorrer:
elevação da
pressão
sanguínea,
constipação,
dor
abdominal,
anorexia,
perda de
peso.
Interferência
no
crescimento
de ossos e
mineralização
dos dentes
Interferência
nos hormônios
da tireóide,
A deficiência
de ferro
resulta em
aumento da
deposição
de chumbo
no
organismo
inteiro. A
deficiência
de ferro
aumenta em
até cinco
vezes a
toxicidade
do chumbo
O zinco é
um ativador
da enzima
que é inibida
pelo chumbo
Dietas que
possuem
baixos
níveis de
cálcio
elevam a
absorção e
a deposição
do chumbo
nos ossos
FDA
estabeleceu
um limite de
0,1 ppm em
embalagens e
doces e o
limite de água
engarrafada
potável é de
0,005 mg/L
ANVISA
determinou
como limites
máximos de
tolerância
para o
chumbo em
alimentos,
como peixe e
produtos de
pesca o valor
de 2,0 mg/Kg.
Chocolate
adoçado de 1
0 mg/Kg.
Sucos de
cítricas 0,3
mg/Kg. Água
potável
máximo de
0,01 mg/Kg
Materiais
metálicos
empregados
em
embalagens
não devem
O tratamento é
feito através de
agentes
quelantes,
como o edetato
dissódico de
cálcio,
dimercaprol e
Succimer, que
são capazes
de se ligar ao
chumbo,
inibindo sua
ação
Afastamento
da fonte de
exposição que
é fundamental
para evitar
mais absorção
Pode ser
necessária a
realização de
lavagem
gástrica com
água ou sulfato
de sódio 1%
As convulsões
podem ser
tratadas com
Benzodiazepíni
cos e
anestésicos
gerais, em
pacientes mais
graves
Utilização de
vitaminas,
minerais e
aminoácidos,
Inúmeros estudos
têm fornecido
evidências de que
a mobilização de
Pb dos ossos para
o sangue é
intensificada
durante os
períodos de maior
liberação óssea
tais como
crescimento rápido
na infância,
gravidez, lactação,
menopausa,
desequilíbrios
hormonais, entre
outros.
No saturnismo o
paciente adquire
uma coloração
escura na gengiva
chamada de linha
de burton
O chumbo pode
afetar aentrada de
cálcio nas
terminações
nervosas e afetar o
transporte
membranar dessa
substância.Além
disso pode causar
hipovitaminoses de
vitamina D.
hipófise e
testículos
conter mais
que
0,01% de
chumbo.
além do uso de
fibras e dos
agentes
quelantes.
Alúminio Nos alimentos:
De acordo com o
Seizi Oga, a
presença do
metal está
assegurada em
todos os
alimentos de
origem vegetal e
animal.
A ingestão de
alimentos
contendo o metal,
especialmente
aqueles contendo
compostos de Al
usados como
aditivos em
alimentos
Presente na
maioria dos
alimentos não
processados,
com exceção de
algumas ervas e
folhas de chá,
geralmente
contém menos
que 5 mg/kg de
alumínio.
Os alimentos
naturalmente
ricos em alumínio
são batata,
espinafre e chá.
Os aditivos para
alimentos a base
de alumínio mais
comuns são o
fosfato ácido de
sódio e alumínio,
usado em bolos,
massas
congeladas e
farinhas (com
Absorção: via
respiratória, oral
e cutânea, além
da via parenteral.
A absorção do
alumínio pelo
TGI é
influenciada por
vários fatores
fisiopatológicos,
pH, efeito matriz.
A absorção do
alumínio é feita
por uma
captação
RÁPIDA pelas
mucosas e
liberação LENTA
para corrente
sanguínea.
Biodisponibilida
de: Presente na
água potável e
alimentos é de
0,1 a 1%.
Distribuição:
Encontra-se
ligado
principalmente à
transferrina
(80%), albumina
(10%) e
proteínas de
baixo peso
molecular. A
distribuição
ocorre por todo o
organismo e tem
como
características
uma afinidade
pelos ossos e
capacidade de
atravessar a
BHE e
fetoplacentária. A
Alumínio é um
agente
químico
neurotóxico.
Efeitos
neurológicos
:
Encefalopatia.
Perturbações
na linguagem
com lentidão
na fala,
disnomia e
dispraxia de
movimentos
do tipo
cerebelar,
perturbações
da memória e
da
concentração,
perturbações
psiquiátricas e
perda da
consciência.
Efeito nos
ossos: A
deposição
excessiva
produz uma
síndrome
denominada
AIBD
(Aluminium
induced bone
disease),
caracterizada
por 2 tipos de
expressão
osteomalácia
e doença
óssea
adinâmica
(ABD,
Adynamic
Bone
Absorção
AUMENTA
quando os
alimentos ou
as bebidas
ingeridas
tiverem
citrato. O
ascorbato,
gluconato,
lactato,
malato,
oxalato,
succinato e
tartarato
encontrados
em
alimentos
podem
facilitar a
absorção do
alumínio.
A absorção
será
MENOR
quando o
fosfato ou o
silício estão
presentes
formando
complexos
mesmo em
pH baixo.
A interação
entre o
alumínio e o
FOSFATO é
considerada
responsável
pelas
alterações
no esqueleto
(osteomaláci
a)
A FDA (2005)
estabeleceu o
limite de 25
ug/L de
alumínio para
as
formulações
galênicas
parenterais. A
FDA (2005)
também
considera a
quantidade
máxima diária
de alumínio
em 5 ug como
a tolerada em
segurança,
postulando
que
quantidades
superiores a
essa possam
ser
responsáveis
por sérios
efeitos
adversos no
SNC e ossos.
A OMS define
com guia de
qualidade
para o
alumínio em
água potável
valores < ou
igual a 0,1
m/L em
estações de
tratamento de
grandes
dimensões.
O tratamento
da intoxicação
por alumínio
envolve a
redução da
exposição ao
alumínio e o
tratamento da
causa
subjacente do
acúmulo do
metal
Terapia de
quelação:
Administrar
medicamento
que se liga ao
alumínio,
permitindo que
ele seja
excretado do
corpo na urina.
EDTA e DMSA
são exemplos
de agentes
quelantes
utilizados no
tratamento da
intoxicação por
alumínio.
Hemodiálise:
Em casos
graves de
intoxicação por
alumínio, a
hemodiálise
pode ser usada
para remover o
alumínio do
sangue. Diálise
intensiva (seis
dias por
semana) com
diálise de alto
fluxo.
O alumínio é o
metal mais
abundante na
crosta terrestre.
Está presente no
ambiente
combinado com
outros elementos,
como oxigênio,
silício e flúor. A
exposição ao
alumínio
geralmente não é
prejudicial, mas a
exposição a altos
níveis pode ter
efeitos adversos
significativos.
A vacina
Coronavac contra a
Covid-19,
produzida pelo
Butantan e a
farmacêutica
chinesa Sinovac,
por exemplo,
contém vírus
inativado e
hidróxido de
alumínio como
adjuvante. Essa
substância
costuma ser
adicionada em
alguns tipos de
vacina para
melhorar a
resposta imune,
estimulando a
produção de
anticorpos.
cerca de 6,5% de
alumínio) e o
fosfato básico de
sódio e alumínio,
agente
emulsificante
usado no
processamento
de queijos
Na água: Os
níveis do metal
na água potável
variam conforme
as concentrações
encontradas na
fonte de água e
se coagulantes a
base de alumínio
foram usados no
tratamento da
água. A
toxicidade pelo
alumínio resulta
principalmente da
exposição ao
metal no fluido de
diálise e da
ingestão de
ligantes de
fosfato contendo
alumínio entre
pacientes que
não podem
excretá-lo.
Utensílios:
Estudos apontam
que a utilização
de utensílios e
recipientes de
alumínio como
panelas e
embalagens pode
aumentar a
quantidade do
metal em alguns
alimentos durante
a cocção;
A adição de uma
camada interna
de resina
alumínio nas
latas não exclui a
possibilidade de
carga corpórea
estimada para o
alumínio em
humanos é de 30
a 50 mg, sendo
que nos ossos
estão
depositados
cerca de 50%,
nos pulmões
25%, no fígado
de 20 a 25% e
no restante
distribuído em
outros órgãos,
destacando-se o
SNC e baço.
Taxa de
eliminação:
Meia-vida entre
44 a mais de 100
dias no pulmão,
fígado, baço e
rins de coelhos.
A principal via de
excreção do
alumínio
sistêmico são os
rins. Também
pode ser
excretado pela
via biliar.
Disease).
Representam
baixo nível de
remodelagem
óssea, na
ABD o volume
dos osteóides
é normal ou
baixo e na
osteomalácia
apresenta um
aumento de 5
a 15% do
volume ósseo
total. Dores
nos ossos,
fraturas
patológicas,
miopatia
proximal e
deficiência em
responder à
terapia com
vitamina D.
Efeitos
hematológico
s: Pode levar
à anemia
microcítica
hipocrômica
ou diminuição
do número de
hemácias.
Aumento da
protoporfirina
eritrocitária no
sangue
também pode
ser relatado.
Efeitos
respiratórios:
Somente são
observados
quando a
exposição
ocorre por via
respiratória e
não por outras
Efeitos
imunológicos
e alérgicos:
Hipersensibilid
ade que se
manifesta
após a
Evitar a
exposição: Se
a toxicidade do
alumínio for
causada pela
exposição ao
alumínio no
local de
trabalho ou por
meio de
medicamentos,
é essencial
evitar mais
exposição.
Suplementos
nutricionais:
Magnésio e
cálcio, podem
ajudar a reduzir
a toxicidade do
alumínio.
Tratamento
medicamento
so:
Administração
de
deferoxamina.
dissolução deste
metal no líquido,
de acordo com o
livro Seizi Oga.
Produtos e
medicamentos:
Antitranspirantes,
cosméticos,
analgésicos
(aspirina
tamponada),
medicamentos
antiulcerativos,
antidiarréicos e
antiácidos a base
de alumínio.
vacinação ou
dessensibiliza
ção de
indivíduos.
Utilizado como
adjuvante
para reforçar a
resposta
imunológica.
Efeito no
sistema
cardiovascul
ar: Hipertrofia
cardíaca em
pacientes
hemodialisado
s.
Possivelmente
cardiomiopatia
, com elevada
prevalência de
arritmia e
morte
repentina em
pacientes
hemodialisado
s.
Outros efeitos:
O alumínio
pode exercer
efeitos sobre
os sistemas
hepatobiliar,
endócrino e
reprodutor.
Referências:
MOREIRA, Fátima Ramos; MOREIRA, Josino Costa. A cinética do
chumbo no organismo humano e sua importância para a saúde.
Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, p. 167-181, 2004.
OGA, Seizi e CAMARGO, Márcia Maria de Almeida e BATISTUZZO, José Antonio de
Oliveira. Fundamentos de toxicologia. . São Paulo: Atheneu. . Acesso em: 11 set. 2023. ,
2008
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https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7888/intoxicacao_por_aluminio.htm.
Acesso em: 11 de setembro de 2023.
AZEVEDO, F.A.; CHASIM, A.A.M. Metais: Gerenciamento da toxicidade. São Paulo:
Atheneu Editora/InterTox, 2003. 554p.
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Doutorado.
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