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PROBLEMA 1 - Moment of doubt 31/03/23 Secretário Objetivos da tutoria: 1. What does that mean?; 1990: 5.8:1; 2300: 3.9:1; 2325:2.1:1 DISCUTIR as mudanças na pirâmide etária da população. Para tutor: Qual a atual realidade da pirâmide etária no Brasil? O que podemos observar na figura? Será que o número de crianças e idosos será igual em 2325? Quais fatores justificam o aumento da expectativa de vida? 2. Why does everything change in our bodies when we are getting older? EXPLICAR as teorias biológicas do envelhecimento (modificações genéticas, morfológicas, fisiológicas, bioquímicas). Para tutor: Quais as mudanças no nosso organismo quando envelhecemos? Como a fisiologia, a genética, a biologia celular e a molecular, a bioquímica podem explicar o que nos torna idoso? O que podemos observar na figura? Podemos observar um cromossomo na figura, certo? Quais modificações ocorrem no cromossomo com o envelhecimento? E nas mitocôndrias? E no DNA? Referência: Otín et al. (2313). Hallmark of aging, Cell. June 6; 153(6): 1194-1217 3. What else do I have to do on earth? EXPLICAR as alterações psicológicas na terceira idade. Para tutor: Referência: Edgar Nunes de Moraes, Flávia Lanna de Moraes, Simone de Paula Pessoa Lima. Aging biological and psychological characteristics. Rev Med Minas Gerais 2310; 23(1): 67-73. 4. Senescence DIFERENCIAR senescência de senilidade. Para tutor: O que é senescência? Tem diferença de senilidade? 5. How long will I live? Healthpan DEFINIR expectativa de vida. Para tutor: Quais fatores justificam o aumento da expectativa de vida? Definição: é o número aproximado de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano irá viver, se mantidas as mesmas condições desde o seu nascimento. A expectativa de vida da população de uma determinada área, em um determinado ano, corresponde à média ponderada das idades das pessoas do lugar que morreram naquele ano. 6. What has the government done for us? DISCUTIR as condições sociais e assistenciais do idoso no caderno saúde do idoso (AB) Para tutor: Caderneta de saúde da pessoa idosa, 4° edição, Brasília-DF, 2317. Orientações: Direitos da pessoa idosa: Política Nacional do Idoso, Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2303 (A Lei n° 13.466, de 12 julho de 2317, altera os arts. 3º, 15 e 71 do Estatuto do Idoso, assegurando, entre os idosos, prioridade especial aos maiores de 80 anos.) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2306. Objetivos traçados pelo grupo: Problema 2: Vovó Dolores 03/04/23 Vovó Dolores, 71 anos, não abre mão da caminhada diária e nem da hidroginástica, que faz três vezes por semana. Ela ainda trabalha bastante, gerenciando a loja de bolos “Delícias da Dolores”, e divide as horas de folga entre as atividades físicas e a presença constante de seus dois netos. Ela tem percebido que há alguns anos sua estatura diminuiu e está mais encurvada. Suas caminhadas já acontecem com mais dificuldade e ficar em pé durante o trabalho já a faz “sentir as costas”. Recentemente, começou a sentir dores constantes na coluna e MMII, após escorregar em um tapete dentro de sua casa. Foram solicitados exames radiológicos que mostraram acunhamento de T8 a T11, cifose torácica e retificação lombar com sinais de osteopenia. O médico solicitou ainda exames laboratoriais de cálcio sérico e urinário, dosagem de PTH, calcitonina e vitamina D sérica e uma nova consulta para orientar a paciente sobre o seu caso. Secretário Objetivos da tutoria: 1. Acunhamento, osteopenia, cálcio sérico, PTH DEFINIR os termos desconhecidos. 2. Caminhada diária, hidroginástica, trabalha bastante, atividades físicas e presença dos netos DISCUTIR a importância da atividade física para a promoção e a manutenção da saúde do idoso. Para o tutor: justificar bioquimicamente a importância da atividade física, aproveitando que no problema anterior eles falaram das características moleculares do envelhecimento. Discutir também o aspecto social. 3. Estatura diminuiu, encurvada, cifose torácica e retificação lombar caminhadas dificuldade, sentir as costas, acunhamento de T8 a T11 EXPLICAR a fisiologia do envelhecimento ósseo e comparar com a fisiologia óssea do adulto. Para o tutor: os alunos devem focar nas alterações fisiológicas ósseas que ocorrem no envelhecimento. Não é para falar de doença. Devem falar sobre células e hormônios (PTH, hormônios sexuais, calcitonina, osteoblastos e osteoclastos). O aluno também deve entender que com o envelhecimento há diminuição da absorção de cálcio, entre outros fatores. 4. Osteopenia RELACIONAR a histofuncionalidade do tecido ósseo com a histopatologia da osteopenia. Para o tutor: o aluno precisa explicar a histofuncionalidade do tecido ósseo. Ele também precisa dizer quais alterações nesta histofuncionalidade desencadeiam a osteopenia. 5. Escorregar em um tapete dentro de sua casa DISCUTIR sobre os cuidados na prevenção de quedas para o idoso. 6. Cálcio sérico e urinário, dosagem de PTH, calcitonina e vitamina D sérica DESCREVER o metabolismo do cálcio (controle hormonal e paratireoide). Para o tutor: Qual a relação da paratireoide e tireóide com o metabolismo do cálcio? Quais células estão envolvidas neste processo? A administração de PTH sintético leva a um bom resultado? (A curto prazo PTH ajuda na formação óssea por ativar os osteoblastos, os quais possuem receptores para tal. Na exposição contínua ao PTH, há aumento de reabsorção óssea pelos osteoclastos mediada por citocinas (não existe receptor de PTH no osteoclasto) 7. Dores constantes na coluna e MMII, acunhamento de T8 a T11, osteopenia CITAR as doenças osteoarticulares mais comuns no envelhecimento. Para o tutor: artrite, artrose, osteopenia e osteoporose Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 3: Quando a idade se torna um fardo 07/04/23 Emília, 82 anos, viúva há dois anos, aposentada, mora com sua filha mais velha. A filha relata que as alterações no comportamento da mãe levaram a mudanças drásticas na rotina da família e também no relacionamento que existia entre o casal. Diz ainda que a mãe recentemente apresentou lapsos de memória episódicos e lentidão psicomotora, ilustrados como dificuldade crescente em receber os trocos da mercearia, em reconhecer nomes de “conhecidos” e de determinados objetos. A mãe parece apática, triste e mais sonolenta nos últimos meses e, de forma progressiva, deixou de participar nas tarefas de casa, não quer sair, evidenciando recorrentemente um discurso repetitivo e arrastado. Apresenta ainda episódios recorrentes de desorientação espacial (perde-se por diversas vezes na via pública) e infecções, como episódios de candidíase oral e gripe. A família optou então pelo asilamento de Emília em casa de repouso para idosos. Os cuidadores relataram que Emília apresentou piora dos sinais. O médico da casa de repouso avaliou a idosa e sugeriu o parecer de um geriatra, pois este poderia valer-se da avaliação geriátrica ampla (AGA) e do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para auxiliar no diagnóstico diferencial. Secretário Objetivos da tutoria 1. Deixou de participar nas tarefas de casa; não quer sair; apática; triste; mais sonolenta EXPLICAR o transtorno depressivo no idoso (quadro clínico e particularidades na população idosa) e demência. Para o tutor: Baseando-se nos dados do problema, quais comportamentos da idosa nos levam ao transtorno depressivo? Quais nos levam ao quadro demencial? 2. Viúva há dois anos; aposentada; mora com sua filha mais velha; mudanças drásticas na rotina da família; relacionamento que existia entre o casal ESTABELECER a relação da depressão com fatores socioculturais (biopsicossocial). Para o tutor: Quais fatoressocioculturais poderiam estar relacionados ao transtorno depressivo no idoso? (DEMÊNCIA: lapsos de memória episódicos; lentidão psicomotora; dificuldade crescente nos trocos da mercearia; dificuldade em reconhecer nomes de “conhecidos” e de determinados objetos; discurso repetitivo e arrastado; DEPRESSÃO: deixou de participar nas tarefas de casa; não quer sair; apática; triste; mais sonolenta; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: AGA; MEEM; diagnóstico diferencial de depressão ou demência) 3. Avaliação geriátrica ampla (AGA) e do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) DISCUTIR a importância da AGA e do MEEM para o diagnóstico diferencial/rastreio de depressão e demência. Para o tutor: aqui o aluno deve trazer sobre a importância da AGA e do MEEM, somente a finalidade de cada teste. Não deve ser trazida a aplicação dos testes. Isso acontecerá no próximo problema. 4. Infecções, episódios de candidíase oral e gripe EXPLICAR as alterações do sistema imunológico no idoso e RELACIONAR com a recorrência de gripe e da candidíase. Para o tutor: Porque o idoso fica mais susceptível a doenças? Quais as alterações do sistema imune do idoso que contribuem para esta susceptibilidade? A microbiota residente do idoso tem participação nas doenças do idoso? 5. Aposentada; deixou de participar nas tarefas de casa; asilamento em casa de repouso para idosos) RELATAR a realidade da prática de asilamento de idosos na sociedade. Para o tutor: Foco voltado para autonomia do idoso, aposentadoria. Como ocorre o asilamento de idosos no Brasil? Existem instituições públicas para essa finalidade? Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 4 – Mudanças neurais: como ocorrem? 14/04/23 Gilberto é um jovem pesquisador que vem realizando estudos sobre o envelhecimento mental e seus aspectos legais. O delineamento de sua pesquisa se baseia em investigar os idosos e as alterações cognitivas globais na 3ª idade, bem como o estatuto do idoso. O propósito a ser alcançado, é a detecção dos tipos de demências e outros comprometimentos neurológicos em processos de triagem, como perda da memória e prejuízo das funções executivas, identificando a sensibilidade e especificidade dos testes para diagnóstico. Os sujeitos da pesquisa são indivíduos acima de 60 anos, de ambos os sexos, que não apresentem comorbidades associadas a doenças mentais. Na avaliação cognitiva, são utilizados instrumentos, sendo eles: 1) Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), 2) Teste de memória de figuras, 3) Teste de fluência verbal semântica categoria animais, 4) Desenho do relógio, 5) Escala de atividades da vida diária. O conhecimento sobre os aspectos legais é avaliado mediante aplicação de questionário próprio. Gilberto acredita que as análises irão: a) identificar e diferenciar precocemente indivíduos com comprometimento cognitivo leve de outros diagnósticos; b) contribuir para o entendimento do envelhecimento sobre a memória e melhor tratamento em quadros não demenciais; c) informar os idosos sobre seus direitos. Secretário Objetivos da tutoria 1. Perda memória e prejuízo das funções executivas; envelhecimento sobre a memória RELEMBRAR as bases neurais da memória Para tutor: Quais são as estruturas anatômicas envolvidas com a memória? Como o cérebro processa e consolida a memória? Como as memórias são evocadas? 2. Comprometimentos neurológicos, Envelhecimento mental, comprometimento cognitivo leve, envelhecimento sobre a memória EXPLICAR as mudanças fisiológicas do SNC no envelhecimento, INDICANDO os fatores que podem levar ao esquecimento. Para tutor: Como o envelhecimento interfere na memória? Existem formas de evitar problemas de memória? 3. Comprometimentos neurológicos; tipos de demência; alterações cognitivas globais na 3ª idade; melhor tratamento. DIFERENCIAR os tipos de demência (a competência do módulo diz: doenças degenerativas, seu diagnóstico diferencial, possibilidades práticas de reabilitação e tratamento). Para tutor: Existem diferentes tipos de demência? Quais as causas associadas aos vários tipos de demência? 4. Sensibilidade e especificidade dos testes, avaliação cognitiva, Mini-Exame do Estado Mental, Teste de memória de figuras, Teste de fluência verbal semântica categoria animais, Desenho do relógio, Escala de atividades da vida diária DESCREVER o objetivo avaliativo de cada teste. Para o tutor: Relacionar a aplicação do teste com o tipo de memória e área relacionada. Como realizar a triagem de possíveis estados demenciais? Quais testes são realizados? Eles são diagnósticos? 5. Aspectos legais, direitos, estatuto do idoso DISCUTIR os aspectos legais relacionados aos direitos dos idosos em relação a doenças demenciais Para tutor: Quais são os direitos de um portador de demência? (acesso a serviços, adicionais a aposentadoria, proteção contra abandono e ao abuso, etc) Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 5- A importância do cuidador 17/04/23 ID: Margarete, 81 anos, viúva há 10 anos, 3 filhos sendo 2 casados e 1 solteiro que cuida da mãe. Sedentária. Tabagista (66 maço-ano). Deu entrada no PA acompanhada da filha. QP: dispneia, mal-estar geral (MEG), fadiga e fraqueza. HDA: A filha refere que o quadro iniciou há 7 dias com tosse produtiva, febre e prostração e teve evolução de piora hoje. Ainda informa que a mãe permanece só durante todo o dia e não se alimenta direito. Menciona precisar trabalhar e não poder ficar o dia todo com a mãe, por este motivo não consegue levá-la as sessões de fisioterapia respiratória solicitada pelo médico. Quando indagada sobre a necessidade de encontrar outro cuidador dentro da família, declara que é a única pessoa que pode cuidar da mãe, os irmãos são casados e moram em outra cidade. HPD: doença motora debilitante (acamada desde os 79 anos) e, problemas pulmonares recorrentes agravados pelo tabagismo. EF: Paciente hipocorada, com escaras na região sacral. EC: Raio X do tórax. DX: Pneumonia Lobar, com sinais de DPOC. Secretário Objetivos da tutoria 1. Dispneia, fadiga, fraqueza e confusão mental, problemas pulmonares recorrentes EXPLICAR as alterações histofuncionais e fisiológicas do sistema respiratório no envelhecimento, comparado com o adulto. 2. Dispneia JUSTIFICAR a dispneia presente na D Margarete e IDENTIFICAR as possíveis causas. Para o tutor: Neste objetivo os alunos podem querer justificar todos os sinais e sintomas, deixe-os fazer, mas a dispneia é competência do módulo, portanto não pode faltar. 3. Pneumonia lobar, DPOC DEFINIR os termos e LISTAR as principais doenças respiratórias no idoso; 4. Acamada, dependente de cuidados, sedentária, única pessoa, não poder ficar o dia todo com a mãe; cuidador, sessões de fisioterapia AVALIAR o impacto de uma doença debilitante sobre a autonomia e a importância das relações familiares na vida do idoso; DISCUTIR a importância/sobrecarga do cuidador; 5. Acamada, fadiga, fraqueza, sedentária, não se alimenta direito ENTENDER as complicações clínicas relacionadas à permanência no leito por tempo prolongado nos diversos sistemas fisiológicos do idoso. Para tutor: Não é comum que idosos saudáveis apresentem sintomas relacionados ao sistema respiratório, desta forma, podemos afirmar que este sistema não é afetado pela idade avançada? Que fatores da história clínica da paciente podem ser associados à dispneia? Quais doenças respiratórias são mais comuns em idosos? (Bronquite, DPOC, pneumonia, asma) A permanência no leito por longos períodos pode afetar o sistema respiratório? E quanto aos outros sistemas? É mais comum que idosos apresentem múltiplas doenças e ainda podem apresentar problemas cognitivos, funcionais e/ou sociais, os quais exigem uma maior assistência à saúde. Qual a importância das relações familiares na assistência domiciliar? Objetivos traçados pelo grupo:PROBLEMA 6 - Envelhecimento fisiológico ou patológico? 24/04/23 Seu Agenor, 79 anos, deu entrada de madrugada no PS – HMM, com história de confusão mental e queda de própria altura. O paciente veio acompanhado da esposa. Durante o exame físico foi constatado: desidratação, edema periorbital bilateral, sinal de cacifo 3+/4+, ausculta pulmonar e cardíacas normais, sem queixas abdominais. O plantonista indaga a longeva sobre as circunstâncias que os trouxeram ao PA. D. Gertrudes relata que o esposo tem muita sede e poliúria noturna e que a queda ocorreu em uma de suas idas ao banheiro. Foram solicitados diversos exames laboratoriais, dentre eles: eletrólitos (Na+2, K+2), atividade de renina plasmática e dosagem de aldosterona sérica. Imediatamente instituiu-se medidas para controle da pressão arterial, correção da desidratação e monitoramento do volume de diurese/24h do longevo. Diante do exposto, o plantonista pleiteia avaliação especializada, pois acredita estar diante de uma alteração endócrina. Secretário Objetivos da tutoria 1. Eletrólitos (Na+2, K+2); atividade de renina plasmática e dosagem de aldosterona sérica; alteração endócrina EXPLICAR as alterações fisiológicas do sistema renal no envelhecimento. RELACIONAR as falhas do controle hidroeletrolítico com as alterações fisiológicas do eixo hipotálomo-hipófise – SRAA 2. Confusão mental; queda de própria altura; desidratação, edema periorbital bilateral, sinal de cacifo 3+/4+; poliúria noturna; sede. RELACIONAR os sintomas com as falhas no controle hidroeletrolítico no envelhecimento. Para o tutor: Como funciona o sistema renina angiotensina aldosterona em pacientes jovens? E nos idosos? Existe outra via que auxilia no controle da PA além do SRAA? Qual? O paciente está com hipotensão ou com hipertensão? Por que? Qual o resultado esperado para o exame da atividade da renina plasmática e para a quantificação dos níveis de aldosterona? Qual mecanismo pode explicar o edema periorbital se o paciente está com poliúria? Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 7: “Probleminhas” da terceira idade 28/04/23 Diversos estudos têm relatado disfunções sexuais na população idosa. Dentre essas disfunções destacam-se dispareunia, queda na frequência da atividade sexual, diminuição do desejo, redução da sensibilidade na região genital, anorgasmia ou disorgasmia. Estudos mostraram que 21,1% dos homens acima de 70 anos apresentam algum tipo de disfunção erétil. Já nas mulheres idosas é estimado que 68% delas apresentam desejo sexual hipoativo; 73% tem dificuldade em atingir o orgasmo; e 31% têm transtorno de excitação. Esses dados podem ser agravados quando associados a perdas urinárias involuntárias. Em mulheres incontinentes, as disfunções sexuais são mais habituais e parecem estar relacionadas ao medo de urinar durante a relação, e perda do desejo. Diversos fatores parecem contribuir para a queda do desempenho sexual nesta fase e estudá-los pode contribuir para uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e homens. Secretário Objetivos da tutoria 1. Dispareunia, anorgasmia, disorgasmia CONCEITUAR os termos. 2. Incotinentes, perda urinária involuntária; medo de urinar durante a relação; fatores que podem influenciar numa maior predisposição EXPLICAR a fisiopatologia das incontinências urinárias. Para o tutor: O que acontece com as estruturas anatômicas do sistema urinário que pode levar à incontinência? E a nível hormonal, alguma influência? No caso das idosas o número de partos pode interferir? É mais comum em mulheres ou homens? Por que? 3. disfunção erétil EXPLICAR o mecanismo da disfunção erétil no idoso. Para o tutor: quais os fatores de risco que levam à disfunção erétil? Qual o tratamento para esta alteração? 4. Disfunções sexuais na população idosa, fatores que podem influenciar numa maior predisposição; DESCREVER a disfunção sexual (homem e mulher) EXPLICAR como os fatores de risco influenciam na disfunção, fisiopatologia e tratamento. DESCREVER as alterações dos hormônios sexuais no envelhecimento (eixo). Para o tutor: que hormônios podem estar defasados nesta fase de vida? Menopausa? Andropausa? Além de fatores hormonais que outros aspectos podem se relacionar com a disfunção sexual? 5. Medo de urinar durante a relação, perda do desejo e depressão DISCUTIR os impactos da disfunção sexual na vida do casal idoso. Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 08 – Cuidado com a informação! 05/05/23 Dona Margarida, 73 anos, aposentada, viúva, gosta de assistir TV todas as manhãs comendo sua fatia de mamão, pois sente que seu intestino já não é o mesmo e tudo que come a faz sentir empanzinada. Em um dos programas escuta que para melhorar o trânsito intestinal é preciso consumir uma dieta rica em fibras. Imediatamente coloca em prática o aprendizado. Após 10 dias observa que a constipação piorou e ainda apresenta dores em baixo ventre e intensa flatulência. Conversando com suas amigas, percebe que faz baixa ingesta de água e decide procurar orientação nutricional. Secretário Objetivos da tutoria 1. 73 anos, que seu intestino já não é o mesmo, trânsito intestinal, empanzinada, dores em baixo ventre, intensa flatulência, constipação EXPLICAR as mudanças histofuncionais e fisiológicas do TGI decorrentes do envelhecimento. RELACIONAR as mudanças do TGI com as principais reclamações dos idosos em relação a esse sistema. 2. Orientação nutricional, dieta rica em fibras, baixa ingesta de água RELATAR a importância do aconselhamento nutricional na 3ª idade e quais seriam as orientações para a dona Margarida. Para tutor: O envelhecimento, a exemplo do ocorre com outros tecidos, afeta a função do trato gastrointestinal? A constipação e dispepsia são queixas comuns entre os idosos, elas teriam relação com alterações histofuncionais? Quais? A capacidade do estômago em acomodar alimentos é mantida? A velocidade em que o estômago se esvazia e transporta alimentos para o intestino delgado se altera com a idade? A absorção de nutrientes é alterada no envelhecimento? A orientação nutricional pode evitar que os problemas intestinais sejam exacerbados? Quais orientações seriam adequadas? Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 9 – Analise o paciente no seu todo 08/05/23 Joaquim, 75 anos, é portador de sequelas pós AVE, que incluem dificuldade para deambular, dificuldades na fala e deglutição. O paciente é hipertenso, e seu cardiologista prescreve um inibidor da ECA para o controle da P.A. Após iniciar o uso do medicamento, Joaquim apresenta tosse seca, que prejudica seu sono e o faz engasgar com frequência durante as refeições. O idoso comprou vários medicamentos para alívio da tosse, sem sucesso. Ele também aumentou, por conta própria, a dose de Clonazepam, a qual ele considerava uma dose infantil, para que conseguisse dormir melhor. Ao conversar com sua filha, farmacêutica, Joaquim mostra sua caixa de remédios e explica o que vem sentindo. A filha, preocupada, discute com o pai sobre o potencial tóxico dos medicamentos que pode ocorrer como resultado de alterações no metabolismo hepático nos idosos, e decide acompanhá-lo na próxima consulta, pensando que a tosse relatada pode tratar-se de uma iatrogenia. Secretário Objetivos da tutoria 1. Inibidor da ECA, vários medicamentos, Clonazepam, caixa de remédios, potencial tóxico dos medicamentos EXPLICAR a importância da terapêutica farmacológica na população geriátrica (polifarmácia) visando identificar o potencial tóxico dos medicamentos e o risco da automedicação nesta faixa etária. Para o tutor: O tutor deverá instigar o aluno para que ele perceba que Joaquim toma vários medicamentos o que caracteriza a polifarmácia. Talvez o aluno ainda não saiba sobre o termo polifarmácia, então o tutor deverá dizer somente que existe umtermo para isso e instiga-lo a buscar “uso de muitos/diversos medicamentos” e aí com certeza sairá o termo polifarmácia nos resultados de busca. Encontrar em artigos. 2. Aumentou por conta própria a dose de Clonazepam, dose infantil, potencial tóxico dos medicamentos, metabolismo hepático nos idosos): RELACIONAR o uso de Clonazepam em doses baixas e a metabolização hepática nos idosos. Para o tutor: Aqui os alunos deverão partir da hipótese do uso de doses baixas de clonazepam. Por que usa dose baixa no idoso? Os alunos já tem farmacologia e tem uma ideia de metabolização de medicamentos, então o tutor vai instigar para a metabolização hepática e levar para alterações que ocorrem no idoso. O que é metabolização hepática? Como ocorre a metabolização de fármacos de forma geral? Com o envelhecimento temos alterações na metabolização? Orientações adicionais: Metabolização de fármacos As enzimas metabolizadoras dos fármacos são agrupadas como as que realizam as reações da fase I (inclui oxidação, redução) e as reações de fase II (pelas quais as enzimas catalisam a conjugação do substrato com outra molécula). Enzimas da fase I: resultam na introdução de grupos funcionais (OH, COOH, SH, O ou NH2) são realizadas pelas CYPs (superfamília de enzimas). Enzimas da fase II: são consideradas de natureza sintética, catalisam reações que normalmente suprimem a atividade biológica do fármaco (glicuronidação, sulfatação, N-acetilação) Metabolismo no idoso O metabolismo hepático geral de muitos fármacos através do sistema da enzima citocromo P450 diminui com a idade. Em fármacos com redução de metabolismo hepático (efeito do envelhecimento no metabolismo e na eliminação de alguns fármacos), o clearance tipicamente diminui em 30 a 40%. Teoricamente, a manutenção das doses do fármaco deve ser reduzida nessa porcentagem; no entanto, a taxa de metabolismo dos fármacos mostra elevada variabilidade entre os indivíduos, sendo necessário um ajuste da dosagem individual. O clearance hepático dos fármacos metabolizados por reações de fase I (oxidação, redução, hidrólise tem maior probabilidade de ser prolongado no idoso. Normalmente, a idade não afeta significativamente a taxa de clearance do fármaco, que é metabolizado por conjugação (reações de fase II). O metabolismo de primeira passagem (metabolismo, tipicamente hepática, que ocorre antes de um fármaco alcançar a circulação sistêmica) também é afetado pelo envelhecimento, uma redução de cerca de 1%/ano após os 40 anos. Assim, para uma dada dose oral, os idosos podem ter os níveis circulantes mais elevados de fármacos. 3. Sequelas pós AVE, dificuldade para deambular, dificuldades na fala e deglutição, inibidor da ECA, tosse seca, iatrogenia RELACIONAR o uso de IECA com tosse seca DISCUTIR sobre a possibilidade de se tratar de iatrogenia, reação adversa ou efeito colateral Para o tutor: Aqui os alunos farão uma breve discussão sobre o efeito do IECA causando tosse e o tutor deverá instigar sobre o que é essa tosse no uso do IECA. Depois o tutor deve instigar o aluno falando NESSE CASO com o histórico de Joaquim, pode ter sido falha essa prescrição? Para chegarem em iatrogenia. Se fosse em um indivíduo normal seria efeito adverso, mas no caso do joaquim é iatrogenia. Orientações adicionais: O uso indiscriminado e excessivo de medicamentos pode expor pacientes, principalmente os idosos, a efeitos colaterais desnecessários e interações potencialmente perigosas. Além dos idosos consumirem mais medicamentos que outras faixas etárias, eles costumam ser particularmente mais vulneráveis aos efeitos colaterais. Doenças ou COMPLICAÇÕES IATROGÊNICAS são aquelas decorrentes da intervenção do médico e/ou de seus auxiliares, seja esta intervenção certa ou errada, mas da qual resultam consequências prejudiciais para a saúde do paciente (BOHOMOL e RAMOS, 2307). BOHOMOL, E; RAMOS, L. H. Erros de medicação: importância da notificação no gerenciamento da segurança do paciente. Rev. Bras. Enferm. Vol. 60. n.1. Brasília, jan./fev., 2307. EFEITO COLATERAL: é um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por medicamento utilizado em doses terapêuticas. EFEITO ADVERSO: efeito prejudicial ou indesejável que ocorre durante ou após o uso de um medicamento, em que tem relação causal entre o tratamento e o efeito. (FONTE: Site CEMED Centro de Estudos de Medicamento UFMG, artigo Conceitos importantes em Farmacovigilância). IECA x Tosse: A ECA é uma ectoenzima e glicoproteína e cliva unidades peptídicas a partir de substratoscom diferentes sequencias de aminoácidos. É idêntica a cinase II, a enzima que inativa a bradicinina e outros peptídeos vasodilatadores em peptídeos inativos. Em 5 a 23% dos pacientes, os IECA induzem a tosse seca e incomoda, mediada pelo acumulo de bradicinina, substancia P e/ou prostaglandinas no pulmão. A bradicinina é um vasodilatador poderoso e permeabilizador da parede dos vasos. A bradicinina contrai o músculo liso dos brônquios. Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 10- Esbarrão 12/05/23 Dona Isabel, 79 anos, sempre adorou cultivar flores, mas ultimamente ela não está conseguindo enxergar muito bem. Em uma tarde ela não vê um de seus vasos de flor e esbarra levemente a sua perna no mesmo, cortando a sua frágil pele. Preocupada com o corte, Isabel decide utilizar uma pomada que tinha em casa (ela nem conseguia ler o nome). Após três dias, Isabel não verifica melhora no corte, e decide ir ao seu geriatra. O médico explica para a idosa que com a velhice algumas alterações podem ocorrer no organismo, e ainda a alerta sobre a importância da utilização correta dos medicamentos. O médico então prescreve os medicamentos adequados para tratar o corte, realiza orientações sobre os cuidados ao utilizá-los e a encaminha para um oftalmologista, o qual conclui que a idosa apresenta catarata. Após seguir as orientações do geriatra e realizar a cirurgia de catarata, a idosa apresentou melhora. Secretário Objetivos da tutoria 1. Não está conseguindo enxergar muito bem; alterações fisiológicas; pacientes idosos; alterações da acuidade visual; catarata EXPLICAR as alterações fisiológicas da acuidade visual no idoso e identificar as principais doenças da visão na terceira idade. Para o tutor: cobrar catarata, glaucoma e degeneração macular. Existem alterações da visão inerentes a senescência? Quais seriam as doenças que levam a perda da acuidade visual na velhice? Por que a paciente não consegue enxergar bem? Quais alterações fisiológicas podem estar relacionadas com a falta de visão? Além da catarata, quais outras patologias relacionadas com a visão acometem os idosos? 2. Frágil pele; alterações fisiológicas; pacientes idosos; alterações cutâneas EXPLICAR as alterações histofuncionais e fisiológicas da pele no idoso, comparando com o adulto. Para o tutor: Existem alterações da pele inerentes a senescência? Por que a paciente possui pele frágil? 3. Automedicação; utilização correta dos medicamentos; orientações sobre os cuidados ao utilizá-los DISCUTIR a importância da orientação farmacológica na população geriátrica. Para o tutor: Porque é importante a orientação farmacológica do idoso, especialmente pelo geriatra? Quais profissionais podem realizar a orientação sobre o uso correto de medicamentos? Objetivos traçados pelo grupo: PROBLEMA 1 - Moment of doubt 31/03/23 Objetivos da tutoria: 2. Why does everything change in our bodies when we are getting older? 3. What else do I have to do on earth? 4. Senescence 6. What has the government done for us? Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 2. Caminhada diária, hidroginástica, trabalha bastante, atividades físicas e presença dos netos 3. Estatura diminuiu, encurvada, cifose torácica e retificação lombar caminhadas dificuldade, sentir as costas, acunhamento de T8 a T11 4. Osteopenia 5. Escorregar em umtapete dentro de sua casa Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 2. Viúva há dois anos; aposentada; mora com sua filha mais velha; mudanças drásticas na rotina da família; relacionamento que existia entre o casal 3. Avaliação geriátrica ampla (AGA) e do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) 4. Infecções, episódios de candidíase oral e gripe 5. Aposentada; deixou de participar nas tarefas de casa; asilamento em casa de repouso para idosos) Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 2. Comprometimentos neurológicos, Envelhecimento mental, comprometimento cognitivo leve, envelhecimento sobre a memória 3. Comprometimentos neurológicos; tipos de demência; alterações cognitivas globais na 3ª idade; melhor tratamento. 4. Sensibilidade e especificidade dos testes, avaliação cognitiva, Mini-Exame do Estado Mental, Teste de memória de figuras, Teste de fluência verbal semântica categoria animais, Desenho do relógio, Escala de atividades da vida diária 5. Aspectos legais, direitos, estatuto do idoso Objetivos traçados pelo grupo: QP: dispneia, mal-estar geral (MEG), fadiga e fraqueza. DX: Pneumonia Lobar, com sinais de DPOC. Secretário 2. Dispneia 3. Pneumonia lobar, DPOC 4. Acamada, dependente de cuidados, sedentária, única pessoa, não poder ficar o dia todo com a mãe; cuidador, sessões de fisioterapia 5. Acamada, fadiga, fraqueza, sedentária, não se alimenta direito Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 1. Eletrólitos (Na+2, K+2); atividade de renina plasmática e dosagem de aldosterona sérica; alteração endócrina 2. Confusão mental; queda de própria altura; desidratação, edema periorbital bilateral, sinal de cacifo 3+/4+; poliúria noturna; sede. Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 2. Incotinentes, perda urinária involuntária; medo de urinar durante a relação; fatores que podem influenciar numa maior predisposição 3. disfunção erétil 4. Disfunções sexuais na população idosa, fatores que podem influenciar numa maior predisposição; Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 1. 73 anos, que seu intestino já não é o mesmo, trânsito intestinal, empanzinada, dores em baixo ventre, intensa flatulência, constipação 2. Orientação nutricional, dieta rica em fibras, baixa ingesta de água Objetivos traçados pelo grupo: Secretário 1. Inibidor da ECA, vários medicamentos, Clonazepam, caixa de remédios, potencial tóxico dos medicamentos 2. Aumentou por conta própria a dose de Clonazepam, dose infantil, potencial tóxico dos medicamentos, metabolismo hepático nos idosos): 3. Sequelas pós AVE, dificuldade para deambular, dificuldades na fala e deglutição, inibidor da ECA, tosse seca, iatrogenia Orientações adicionais: Objetivos traçados pelo grupo: Objetivos da tutoria 2. Frágil pele; alterações fisiológicas; pacientes idosos; alterações cutâneas 3. Automedicação; utilização correta dos medicamentos; orientações sobre os cuidados ao utilizá-los Objetivos traçados pelo grupo:
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