Evolução histórica da ginástica de academia 1

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Evolução histórica da ginástica de academia
Prof. Claudio Gonçalves Peixoto
Descrição
A evolução histórica da ginástica em academia, suas adequações e aplicações no campo da Educação Física.
Propósito
Há séculos, o ser humano tem a preocupação com a prática regular do exercício físico, que pode influenciar no seu cotidiano. Com o aumento do
conhecimento sobre os benefícios da atividade e do exercício físico, inúmeros métodos de ginástica foram e continuam sendo propostos. Conhecer
esses métodos dará a você condições de fazer escolhas mais eficazes na elaboração de suas aulas ou de seus treinos.
Objetivos
Módulo 1
Evolução histórica da ginástica
Analisar a evolução histórica da prática do exercício físico e dos métodos de ginástica.
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Módulo 2
As academias de ginástica como serviço
Classificar os diferentes tipos de academias existentes e suas relações com os diversos beneficiários do serviço.
Módulo 3
Novas tendências em ginástica de academia
Identificar as novas tendências da ginástica de academia em função das demandas do mercado.
Introdução
A preocupação com a prática regular do exercício físico é algo que nos acompanha desde a Pré-História, quando o homem primitivo era obrigado a
manter um corpo ativo em função das suas necessidades de sobrevivência.
Na Grécia Antiga, havia a busca por um corpo mais forte, obtido por meio de um maior planejamento das atividades físicas a serem realizadas.
Desde a época de domínio grego e, posteriormente, romano até os dias atuais, temos a prática dos exercícios físicos para fins militares, com
objetivos bem definidos, sem deixar de citar a grande influência europeia no século passado, que contribuiu de maneira decisiva nos métodos de
ginástica de academia atualmente encontrados.
Aqui vale uma grande observação: o que era assistemático para o homem primitivo é, na atualidade, sistematizado de maneira científica para que a
prática regular do exercício físico possa, quando aplicada à ginástica de academia, trazer benefícios intencionais, buscando, para além da saúde
física, a condição de bem-estar em seu sentido mais amplo.
Vamos movimentar um pouco mais essa ginástica!
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1 - Evolução histórica da ginástica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar a evolução histórica da prática do
exercício físico e dos métodos de ginástica.
A ginástica ao longo dos tempos
Como tudo começou
Atualmente, a quantidade de informações que levam o ser humano à prática do exercício físico é cada vez maior. Muitos são os objetivos voltados
para a prática do exercício físico, desde a manutenção da saúde e qualidade de vida, por exemplo, os identificados em algumas ginásticas
funcionais, passando pela performance ou rendimento, o que é facilmente identificado nas competições de CrossFit®, até o tratamento de doenças
ou em condições hospitalares como pós-operatório. Mesmo assim, cabe uma pergunta:
O que leva uma grande parcela da população a se manter cada vez mais sedentária e, consequentemente, obesa?
Desde a Grécia Antiga, o homem apresentava, por motivos distintos, preocupação com a prática da atividade física, que, inclusive naquela época, era
chamada de ginástica ou “Gymna-zein” (exercitar-se).
Comentário
Reforçando essa ideia, vale ressaltar que, atualmente, a quantidade e qualidade de informações
científicas disponíveis destacando os benefícios da prática do exercício físico é muito grande.
Então, vamos conhecer como a história nos trouxe até aqui!
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A partir desse momento, já é possível notar uma percepção sobre a necessidade do aumento progressivo da sobrecarga.
A prática da ginástica já era registrada há aproximadamente 2.500 anos antes da Era Cristã, e os objetivos dessa prática eram
militares ou competitivos.
Existem registros de disputa de lançamento de peso na Irlanda em 1.500 a.C., e de militares que faziam teste de força em 255 a.C. na
Dinastia Chou (1046 a 256 a.C.).
Além disso, na China de 3.000 a.C., o imperador e guerreiro Hoang Ti pregava a prática do exercício físico com a finalidade higiênica e
terapêutica, principalmente para combater as endemias. Nada mais atual! Concorda?
Os egípcios deixaram registrados, nas paredes de tumbas e hipogeus, pinturas e desenhos fazendo alusão à prática de exercícios
físicos com base gímnica de intensidade alta, utilizando materiais de apoio, como troncos de árvores, pedras etc.
Contudo, o grande divisor de informações para a ginástica foi a Grécia Antiga. A partir da figura mitológica de Mílon de Crotona, a
quem é atribuído o fato de carregar um garrote até este se transformar em boi, tendo sua força progressivamente aumentada.
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Hércules
Ainda nessa esteira, temos a história de Hércules, considerado, para muitos, como o precursor
dos Jogos Olímpicos (800 a.C.), quando foi registrada a necessidade de regularidade nos
treinamentos para se conseguir mais força e velocidade.
Observe que, mesmo sob uma base empírica, já era percebida a importância da regularidade da
prática do exercício para alcance dos resultados.
Por isso, torna-se extremamente importante que as teses sustentadas pelo “achismo”, o “eu acho”,
sejam comprovadas cientificamente por meio dos estudos, de modo que os resultados possam
ser intencionalmente alcançados, conforme o planejado.
Mas como saímos da Grécia e chegamos até aqui? Vamos lá!
Ginástica da Grécia aos dias atuais: sua
historicidade
O homem sempre valorizou a prática regular do exercício físico voltado para saúde, fato atestado através da história das
principais civilizações orientais.
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(COSTA, 1996, p. 23)
Isso reforça a tese de que a história da Educação Física e da ginástica está diretamente relacionada à Grécia Antiga e à sua cultura, pois é a partir daí
que surgem os fundamentos das atividades gímnico-desportivas e demais conteúdos relacionados à cultura física.
Sócrates (468-399 a.C.) afirmava que a ginástica mantém a saúde do corpo e a música, a da alma.
Também influenciou as bases educacionais defendidas por Platão (429-347 a.C.), que preconizava
um trabalho tanto espiritual como corporal.
Até aqui, você deve observar a visão grega da época, com base na Paideia, a educação visava abordar todos os aspectos da vida humana para
formar um cidadão perfeito e completo, portanto, ginástica, música, filosofia, espiritualidade etc. eram trabalhados.
A cultura grega foi a primeira a trabalhar a prática da atividade física em grupo, de forma consciente, de maneira
intencional e com base em uma metodologia.
Conforme afirma Pereira (1988, p.31, apud COSTA, 1996, p.25), “homens reuniam-se para a prática de exercícios, como atividade social.”
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O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci (1452-1519), oferece-nos a ideia das proporções corporais, o que passa a ser um referencial para a
estética.
Homem Vitruviano
Ao falarmos de cultura física, perpassamos por inúmeros cenários, desde a saúde até a estética, passando pelas questões sociais, educacionais,
religiosas, científicas e artísticas.
Com a ascensão do Império Romano, a ginástica grega passa a ser combatida, por ser considerada imoral e repulsiva em funçãoda
exposição dos corpos dos ginastas e dos atletas.
Na Roma Antiga, as atividades físicas tinham caráter essencialmente militares.
No cristianismo, a cultura física é abolida, ou seja, na Idade Média (século V ao século XV), passa a haver uma aversão ao culto ao
corpo, por ser considerado pecado.
Chega então o Renascimento (a partir do século XV) e o “sol volta a brilhar”! Ocorre um despertar cultural e ideológico, que
possibilitou não só o desenvolvimento da ciência e das artes, como também faz ressurgir a cultura física. Isso ocorre,
preliminarmente, na Itália, mas, rapidamente, evolui para a França e demais países da Europa.
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Atenção!
Ao longo da evolução histórica, a ginástica raramente foi vista, de maneira isolada, como o culto
ao corpo. Aspectos culturais, relacionados à região onde era praticada, sempre estiveram ligados
à intencionalidade dos postulados gímnicos.
Avançando um pouco mais, somos obrigados a citar Jerônimo Mercurial e a sua obra Arte Gimnástico (1569), na qual é identificada a primeira
abordagem histórica da cultura física, que apresenta críticas e pareceres sobre a exercitação física sob três pontos de vista:
Histórico
Origem dos exercícios associada ao campo do conhecimento.
Médico
Contextualizava a ginástica como atividade terapêutica, contribuindo para cura de doenças.
Higiênico
Ginástica como base para conservação da saúde.
Você pode estar se perguntando:
Em pleno século XVI já havia esse tipo de preocupação e conhecimento dos benefícios da ginástica e da
importância sobre a origem dos exercícios?
A resposta é sim! Por isso, é tão relevante entender que a construção de um trabalho na ginástica de academia deve sempre ser suportado em bases
científicas, buscando atender ao conceito de saúde em seu sentido pleno.
Com o passar do tempo, a ginástica adquiriu status de Educação Física, com estudos do corpo humano e de seus movimentos, e durante a
Revolução Industrial (1760 -1840), ocorre o verdadeiro renascimento da Educação Física.
Saiba mais
Dando suporte a esse fato, Johann Pestalozzi (1746-1827) foi o primeiro a chamar a atenção para
os principais elementos na execução dos exercícios, isto é, posições e execuções perfeitas.
A partir de meados do século XIX, ocorre um aumento no interesse e nos estudos de Educação Física. As diferentes escolas europeias apresentaram,
em função dos seus interesses, propostas distintas.
Vamos conhecer!
As escolas europeias
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Escola alemã
Guts Muths (1759-1839) foi o pai da ginástica pedagógica moderna. Observe que já existia uma preocupação com a ordenação pedagógica dos
exercícios a serem propostos. Adolph Spiess (1810-1858) foi outro alemão que contribuiu muito para maior abrangência da Educação Física, por
estimular a participação feminina.
Guts Muths
Adolf Spiess
Escola nórdica
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Na escola nórdica, destacaram-se duas específicas:
Escola sueca
Com base na proposta de Per Henrik Ling (1776-1839), visava à execução correta dos
exercícios, a chamada “Ginástica de Posições”.
Escola dinamarquesa
Propunha a “Ginástica de Movimento”, ou seja, forma analítica de exercícios (atuando sobre
sinergia muscular), porém com uma dinâmica constante.
Em ambas, também identifica-se a preocupação com os aspectos pedagógicos.
Observe que, naquela época, havia preocupação não só com a correta execução dos exercícios, mas também com a harmonia do movimento.
Escola francesa
Francisco Amoros y Ondeano (1770-1848) foi seu grande precursor. Metodologicamente, Amoros inspirou-se em quatro pensadores, de modo que seu
método propunha a ginástica baseada em quatro pilares:
Utilitário;
Pedagógico;
Acrobático e
Atrativo (cênico).
Marcelo Gomes da Costa destaca que, no pensamento de Amoros:
a ginástica é a ciência provada de nossos movimentos, de suas relações com os nossos sentidos, nossa inteligência,
nossos sentimentos, nossos costumes e o desenvolvimento de todas as nossas faculdades.
(COSTA, 1996, p. 30)
Aqui, mais uma vez, observamos a visão sobre a importância da prática da ginástica extrapolar o aspecto físico.
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Georges Hébert
Ainda na escola francesa, temos Georges Hébert (1875-1957), que propôs o chamado “Método
Natural”, tendo como premissa os chamados exercícios naturais e utilitários. A marcha
(caminhada), corrida, o salto, o equilíbrio e a natação são algumas das atividades do método, pois
assim o praticante chegaria ao desenvolvimento físico integral.
Observe que essas três escolas tiveram grande influência nas atividades de ginástica propostas no Brasil, passando pelas escolas e chegando aos
centros de treinamento físico, por exemplo, as atuais academias de ginástica.
A calistenia
Teve início na França com Phokion Heinrich Clias (1782-1854), mas rapidamente chegou à Inglaterra.
Essa seja talvez a metodologia que mais tenha influenciado a ginástica de academia, mais precisamente a ginástica
localizada, a partir da visão geral do método, mas também por sua instrumentalização prática.
O objetivo principal da calistenia é o desenvolvimento da força de maneira harmônica, visando,
além do aspecto físico, ao mental e espiritual, sob influência dos pensamentos gregos. Na prática,
a calistenia tinha como propósito promover, a partir dos exercícios musculares, a graça
(harmonia) e a força corporal.
Agora, fique atento à riqueza de detalhes da sistematização da calistenia:
Predomínio das formas analíticas de exercícios;
Associação da música ao ritmo do movimento;
Exercícios divididos em oito grupos;
Movimento predomina sobre as posições;
Exercícios realizados com as mãos livres ou pequenos acessórios, como halter, bastão etc.
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Por isso, não é por acaso que a ginástica localizada atual, em pleno século XXI, apresente tanta similaridade com a calistenia, guardando as
adaptações oriundas em função do tempo.
Então, os dois principais objetivos da calistenia são:
Coube à Associação Cristã dos Moços (ACM), dos EUA, a internacionalização do método que ainda é muito utilizado.
Ginástica no Brasil
O termo ginástica era inicialmente confundido com a própria Educação Física, mas foram as instituições militares que deram início ao processo de
sistematização dos conteúdos de ginástica, influenciados pelos principais postulados das escolas europeias.
Curiosidade
Ainda é comum usar a expressão “vou fazer ginástica” ao se referir à prática do exercício físico.
Por isso, é importante salientar que as atividades gímnicas são, na atualidade, identificadas em cinco campos distintos:
Condicionamento
Competição
Consciência corporal
Fisioterápicas
Higiênicos
Saúde e correta postura corporal.
Educativos
Coordenação neuromuscular e uma melhor eficiência mecânica.
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De demonstração
Os métodos e sistemas de ginástica devem ser associados, de maneira intencional, ao ambiente em que serão utilizados, ou seja, academia de
ginástica, centro de treinamento físico, militar, escolar etc.
Pensando em países de língua portuguesa, no final do século XVIII, em Portugal, fica estabelecida a distinção entre exercício e movimento.
Curiosidade
Observe que, na Europa como um todo, o movimento já assumia importância correlata ao
exercício.
No início do século XIX, duas instituições assumem importância para promoção da ginásticano Brasil, a Academia Real da Marinha e a Escola de
Medicina. Em meados do mesmo século, a ginástica passa a fazer parte da preparação na Escola da Marinha, uma vez por semana. Contudo, que
tipo de ginástica era praticada no Brasil no século XIX?
A influência preliminar foi a do “Método Alemão”, conhecido como o primeiro sistema de ginástica do Brasil, aplicado nas escolas civis brasileiras.
Costa et al. (2016, p. 5) afirmam que os militares influenciaram não só os conteúdos de ginástica e Educação Física, mas também a organização
didática e seleção dos recursos materiais e equipamentos a serem utilizados nas aulas.
Em 1879, Rui Barbosa (1849-1923), apesar de ser jurista, foi o precursor de ideias fundamentais
para Educação Física no Brasil, fazendo a distinção entre exercício físico, para os alunos, com
base na ginástica sueca, e, para as alunas, na calistenia, já que elas apresentavam resistência à
prática do exercício por associarem-no às instituições militares.
Na proposta de Rui Barbosa, a prática do exercício deveria ser realizada quatro vezes por semana,
com duração de 30 minutos e com caráter higiênico e pedagógico, ou seja, mesmo sem os
conhecimentos atualmente disponíveis, a quantificação dos conteúdos e os objetivos do
treinamento físico vão ao encontro dos achados científicos atuais.
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Rui Barbosa
Os estudos deixam claro que, do final do século XIX até a metade do século XX, em ambientes distintos, foi considerável a influência dos métodos de
ginástica europeus no Brasil. Vamos acompanhar cronologicamente essa influência:
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1888
Em 1888, o método sueco era aplicado à população civil nas escolas, enquanto os militares continuavam utilizando o método
alemão.
1893
Posteriormente, com a inauguração da Associação Cristã dos Moços (ACM) no Brasil, em 1893, a calistenia passou a ser o método
utilizado em aulas de ginástica, uma vez que era amplamente difundido pela ACM norte-americana.
1930
Na década de 1930, o método francês também passa a ser utilizado nas escolas, mas encontra resistência devido às metodologias já
utilizadas, isto é, a calistenia e o método sueco. Esse contexto é interessante, pois permitiu que diversos métodos influenciassem a
formação do pensamento da ginástica no Brasil. Vale lembrar que aqui, inicialmente, a ginástica tinha uma proposta eugenista e
higiênica.
1939
Como um divisor de águas na Educação Física e na ginástica de academia brasileira, foi criada, em 1939, a Escola Nacional de
Educação Física e Desportos, que utilizou a calistenia em seu currículo, convidando palestrantes europeus a apresentarem as
tendências do “velho continente”. Nesse momento, são apresentadas a ginástica moderna sueca, a ginástica natural austríaca e a
ginástica desportiva generalizada. Com essa multiplicidade de métodos apresentados e a utilização da chamada “nova ginástica”, na
ACM, passa a haver mais possibilidades de escolha dos locais onde a ginástica era praticada.
1940
Nos anos 1940, portanto, a influência mudou de lado do Atlântico, com maior aceitação da proposta de treinamento físico-militar,
baseada na calistenia dos EUA. Assim, as décadas de 1930 e 1940 foram marcantes, pois os espaços, conhecidos como ginásios,
estúdios e escola, passaram a ser chamados de academias de ginástica. As principais metodologias utilizadas nesses espaços eram
a calistenia e o método sueco.
Costa et al. (2016, p.9) afirmam que “(a) calistenia foi o método que mais influenciou a ginástica praticada nas academias de
ginástica do Rio de Janeiro”. Nesta etapa da história, já existiam correntes que defendiam a criação de um método nacional de
Educação Física.
1970
A década de 1970 foi marcante quanto às transformações assistidas na ginástica aqui no Brasil com base na calistenia Essas
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Com a chegada dessa proposta no Brasil, é criada uma terminologia para o mercado das academias: o Fitness.
Dessa forma, com o “leque” ampliado no início dos anos 1980, surge o chamado movimento da
ginástica aeróbica, que trouxe, para os espaços da academia de ginástica, conteúdos específicos
em busca dos benefícios cardiorrespiratórios, incluindo aulas de movimentos cíclicos e acíclicos,
respectivamente running class e ciclismo indoor, além de step e atividades coreografadas, como a
dança.
Perceba que, ao longo do tempo, os objetivos da ginástica foram distintos. Veja o nosso cenário:
A década de 1970 foi marcante quanto às transformações assistidas na ginástica, aqui no Brasil, com base na calistenia. Essas
mudanças ainda são aplicadas nas chamadas aulas de ginástica localizada, que sofreram influência da “musculação” com a
utilização de halteres, barras, anilhas etc.
No final dessa década, Jane Fonda apresentou, na TV norte-americana, uma série de vídeos associados à prática da ginástica, em um
programa chamado Workout. A proposta incluía exercícios com saltos (marcha e corrida no local, com variações de movimentos) e
exercícios localizados.
1980
Na década de 1980, houve uma “invasão” das mulheres nas academias em função da propagação da ginástica aeróbica e das aulas
de dança, tendo sido um período de grande popularização da ginástica, que tinha como objetivo principal o culto ao corpo. Além
disso, muitas aulas coletivas, de diferentes tipos e modalidades, passaram a integrar a grade de horário das academias de ginástica.
Década de 1970
Esportiva.
Década de 1980
Aptidão física (Fitness).
Década de 1990
Cultura corporal (atividades
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Segundo Costa et al. (2016, p. 10), “atualmente, desfrutamos da possibilidade multicultural de concepções, finalidades e objetivos presentes na
ginástica”.
Aula coletiva de ginástica com peso
Apesar da relação transdisciplinar da ginástica com várias outras áreas do conhecimento,
atualmente cabe aos profissionais de Educação Física atuarem como os protagonistas das
mudanças que, enquanto ciência, a ginástica ainda apresentará.
Evolução dos métodos ginásticos
Neste vídeo, o especialista reflete sobre a evolução histórica do exercício físico e dos métodos de ginástica, fazendo um resumo do módulo.
Cultura corporal (atividades
expressivas do corpo em
movimento, por exemplo,
danças, lutas e ginástica);
Na atualidade
A saúde e o bem-estar
(wellness) somam-se aos
focos oriundos das décadas
passadas.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A ginástica de academia praticada na atualidade teve como precursores as propostas de
exercícios de séculos atrás. Todas essas propostas continham objetivos a serem alcançados
como, por exemplo, os fins militares. Considerando os diferentes objetivos da ginástica de
academia nos dias atuais, assinale a alternativa correta.
A Trabalha com foco na performance de rendimento para fins estéticos.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%0A%20%20%20%20
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Questão 2
As últimas décadas permitiram identificar movimentos bem específicos da ginástica de
academia.Cada um deles foi contribuindo para as modalidades de ginástica praticadas
atualmente. Acerca dessas contribuições, assinale a alternativa correta:
B Trabalha com foco na performance de rendimento para fins competitivos.
C Trabalha com foco na manutenção da saúde, excluindo as atividades para finsestéticos.
D Trabalha com foco no treinamento funcional, excluindo a performance derendimento.
E Trabalha com foco nos objetivos de cada atividade que pode ser a manutençãoda saúde, da funcionalidade ou ainda a performance de rendimento.
A Na atualidade, os objetivos são múltiplos, indo desde a preparação esportivaaté a saúde e a qualidade de vida, de acordo com cada público.
B Na década de 1990, o foco era a ginástica com o trabalho estético, por meio dofitness.
C Na década de 1970, o foco era a ginástica de preparação para atividadesmilitares.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
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2 - As academias de ginástica como serviço
Ao �nal deste módulo, você será capaz de classi�car os diferentes tipos de academias
existentes e suas relações com os diversos bene�ciários do serviço.
O serviço em academias
Mercado das academias
D Na década de 1980, o foco era a ginástica preparação para as danças e lutas.
E Na década de 1980, o foco a ginástica para fins esportivos.
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Antes de qualquer coisa, pensar o mercado das academias passa não só por estabelecer uma relação local, ou seja, o Brasil, mas também entender o
seu posicionamento no mundo. Acompanhe:
2018
Em 2018, o número de academias no mundo era de aproximadamente 201 mil, com 174
milhões de clientes.
2019
No ano de 2019, funcionavam no Brasil cerca de 30 mil academias, cenário que deve ter
sofrido forte retração devido à pandemia de COVID-19.
Para conhecer um pouco mais sobre as potencialidades do mercado das academias, é necessário saber mais sobre os dados demográficos gerais e
específicos desse mercado.
A população brasileira, tendo como base o ano de 2020, é de, aproximadamente, 212,6 milhões,
mas mesmo com um mercado enorme, ainda estamos distantes da conversão de boa parte da
população em frequentadores das academias e, por conseguinte, beneficiários dos serviços
prestados.
Na prática, aproximadamente 10 milhões de brasileiros frequentam as academias aqui no país. Isso abre uma grande oportunidade para que o
profissional de Educação Física observe esse mercado com maior atenção. Veja, na figura a seguir, como o nosso mercado ainda é pequeno quando
comparado ao mercado norte-americano.
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Número de clientes em academias no mundo.
Você deve estar atento às várias possibilidades de inovação ainda existentes no mercado e utilizar o seu potencial de empreendedor, com análise de
riscos, para mergulhar em um campo ainda a ser explorado nas academias de ginástica.
Saiba mais
Estamos todos cientes de que as academias de ginástica passaram a entregar muitos serviços de
maneira virtual, e nisso estão incluídas as ginásticas, em função da mudança no convívio social
das pessoas nos últimos anos devido à pandemia do COVID-19.
Em matéria da revista da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil, 2018, p. 13), observa-se que a taxa de penetração no mercado brasileiro
dos serviços fitness, incluindo os prestados pelas academias de ginástica, é baixa.
xa de penetração
A taxa de penetração de um serviço consiste na porcentagem de compradores que, durante um determinado período de tempo, adquiriu o produto pelo
menos uma vez.
Para caracterizar essa diferença, o Brasil tem, em média, uma taxa de penetração de 4,62%, enquanto a Suécia e a Noruega, por exemplo, apresentam
valores superiores a 20%.
Taxa de Penetração.
Pode-se observar que há um enorme potencial de mercado consumidor que ainda não foi despertado! Para Gustavo Borges (2018, p. 15), “o Brasil
tem um peso no mercado mundial, pelo número de academias e de praticantes e por atuar de forma muito ativa”.
Assim, mesmo com esse hiato entre o número de brasileiros e o de frequentadores das academias de ginástica e, ainda, de uma baixa taxa de
penetração, existe um mercado potencial para crescimento, em função dos novos modelos de negócios que podem surgir.
Diferentes per�s de academia
Os tipos de academias de ginástica
Os diversos setores da economia mundial foram obrigados a realinharem os seus negócios nos últimos anos, em função das mudanças no
comportamento social, em grande parte devido à pandemia de COVID-19, o que também afetou, de maneira contundente, o mercado das academias
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de ginástica.
No Brasil, essa alteração levou a novas estratégias para prestação dos serviços, em diferentes tipos de academias, porém, antes de conhecermos os
tipos de academias, vamos falar dos beneficiários desses serviços, ou seja, os clientes que utilizam as academias de ginástica.
É necessário compreender o comportamento do cliente para que sejam eleitas estratégias de intervenção capazes de atender aos diferentes tipos e
ramos de negócios nas academias de ginástica.
Fique atento a esta frase: “O cliente só recebe aquilo que ele percebe”.
Neste cenário, no Brasil, é possível identificar diferentes estruturas de academias de ginástica, por exemplo, low cost, nicho, redes etc.
Observe que dois fatos merecem destaque:
ow cost
Baixo custo
a mudança dos tipos de atividades que algumas academias low cost introduziram, como as
aulas de ginástica coletiva; e
as atividades em grupo, nas academias de nicho, por exemplo, dança para terceira idade.
Mas por que isso acontece?
Culturalmente, os brasileiros preferem atividades presenciais. A isso, soma-se o fato de que há uma lacuna no preparo dos profissionais de Educação
Física para aplicação dos serviços virtuais.
Por exemplo, a metodologia a ser aplicada nas aulas de ginástica, por meio virtual, pode ser um
problema para a pessoa se sentir motivada a praticar.
Por isso, para que possamos falar sobre o mercado das academias, o primeiro ponto é entender
que não existe um modelo rígido no qual se deva pensar o planejamento do mercado. Isto é, o
público-alvo e os recursos disponíveis para investimento são fatores a serem considerados.
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Existem tipos de academias com modelos de serviços já de�nidos em suas estruturas e conceituados no mercado?
Sim
Não
Calma! São esses os modelos que apresentaremos agora. São basicamente quatro tipos:

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Vamos conhecer um pouco mais!
É importante deixar claro que esses são alguns tipos de academias atualmente identificadas no mercado, mas nada impede que novas
possibilidades de arranjos sejam desenvolvidas a partir das necessidades do público-alvo e da missão, visão e valores da academia, em função dos
interesses dos investidores do negócio.
Full Service
Serviços da mesma área em um grande espaço físico.
Academia de nicho
Um tipo de serviço distinto, segmentado.
Boutique
Serviços de áreas diferentes no mesmo espaço.
Low Cost
Modelo de negócio mais enxuto, o que permite valor mensal mais baixo em relação ao mercado.
Academias Full Service 
Academia de nicho 
Academia boutique 
Academia Low Cost 
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Entendendo melhor o mercado
Em função dos adventos socioeconômicos dos últimos anos, o setor das academias de ginástica sofreu uma retração, porém, de maneira lenta e
consistente, todos os tipos de academias vêm apresentando recuperação, o que traz otimismo ao mercado.
E por que isso é importante?
Para tentar entender e fazer com que essa recuperação possa ser plena, é necessário identificar o perfil dos frequentadores das aulas/treinos de
ginástica de academia, visando à prestação de serviços que sejam de seus interesses.
Apesar de os dados relevantes para construção desses serviços não estarem disponíveis em
artigos científicos, em geral, nas aulas/treino de ginástica localizada, 90% do público é feminino, e
nas atividades coletivas cíclicas o percentual masculino chega a aproximadamente 30% nas aulas
de bike indoor e 40% nas aulas de running.
Saiba mais
Para todas as faixas etárias, as mulheres igualam ou superam os homens na maioria das
atividades ofertadas pelas academias de ginástica.
Em relação à faixa etária, esses dados estão muito relacionados ao tipo de academia. Contudo, desde a infância até a terceira idade, há na
atualidade atividades disponíveis para todas essas faixas, com entregas que passam pelo fitness e wellness.
Por isso, é muito importante que você esteja atento ao tipo de serviço a ser entregue pelos diferentes tipos e modalidades de ginástica ofertadas pela
academia.
“Wellness” versus “Fitness”
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Os conceitos de wellness e fitness devem ser plenamente entendidos pelos profissionais de Educação Física em função das tendências do mercado.
Na atualidade, as academias de ginástica devem ter serviços voltados especificamente para esses públicos, de acordo com as demandas
sinalizadas.
Wellness
Ao wellness são atribuídas as atividades que convergem para a promoção da saúde a partir
da ideia de bem-estar e qualidade de vida, por exemplo, aula/treino funcional.
Fitness
Já no fitness o foco está relacionado à performance e melhoria da componente estética, por
exemplo, treinos de CrossFit®.
Estabeleça um instrumento que permita, já no início da atividade, identificar os objetivos dos tomadores dos serviços da academia, por exemplo, uma
boa anamnese.


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Os diferentes tipos de academias de ginástica
Neste vídeo, o especialista reflete sobre os diferentes tipos de academia de ginástica, fazendo um resumo do módulo.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
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Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A população brasileira, no ano de 2020, era de aproximadamente 212 milhões de pessoas.
Contudo, só aproximadamente 10 milhões de brasileiros frequentam as academias de
ginástica. Soma-se a isso a taxa de penetração, que no Brasil é baixa. Considerando o texto
acima, assinale a alternativa correta:
Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EIn%C3%BAmeros%20fatores%20concorrem%20para%20que%20o%20n%C3%BAmero
Questão 2
Por mais usual que sejam as expressões Fitness e Wellness, ainda há no mercado muita
confusão quanto ao conceito e aplicação dos termos. Considerando essas duas expressões,
assinale a alternativa correta:
A Taxa de penetração é o número de alunos já matriculados que ingressamdiariamente nas academias de ginástica.
B Taxa de penetração é a percentagem de compradores que adquiriu o serviço,pelo menos uma vez, durante determinado período.
C Taxa de penetração é a percentagem de compradores que adquiriu o serviço,pelo menos 12 vezes, durante um mês.
D Taxa de penetração é a percentagem de compradores que adquiriu o serviço,pelo menos 12 vezes, durante o período de seis meses.
E Taxa de penetração é a percentagem de compradores que adquiriu o serviço,pelo menos 12 vezes, durante o período de um ano.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EAs%20diferen%C3%A7as%20entre%20os%20conte%C3%BAdos%20das%20atividade
A O termo Fitness está associado ao conceito de saúde e bem-estar emdetrimento da estética.
B O termo Wellness está associado ao conceito de estética em detrimento dasaúde e bem-estar.
C Um bom exemplo de atividades com base no conceito de Wellness são asaulas/treinos funcionais.
D
Um bom exemplo de atividades com base no conceito de Wellness são as
aulas/treinos CrossFit®.
E A confusão terminológica ocorre, pois na prática não há diferença nasaula/treinos voltados para o Fitness ou Wellness.
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3 - Novas tendências em ginástica de academia
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as novas tendências da ginástica
de academia em função das demandas do mercado.
O que vem por aí?
Novas tendências de modalidades de ginástica
Falar sobre tendências em ginástica de academia de maneira científica nos leva aos documentos do Colégio Americano de Medicina do Esporte
(ACSM) e uma das principais ferramentas de estudo são os relatórios Fitness trends from around the globe (em português, “Tendências fitness no
mundo”), disponível a partir de 2021; e Worldwide Survey of Fitness Trends for 2022, documento publicado anualmente há mais de dez anos.
Uma pesquisa científica de tendência considera modificações de um sistema e comportamento, e não uma mudança de costumes de curto prazo, o
que é usualmente chamando de “mania”. O Brasil está inserido nesses estudos!
O que acontece no mercado das academias e exercício físico por aqui oferece uma base de
dados da interpretação mundial. Nas atividades relacionadas ao mercado das academias e ao
fitness, o Brasil e o mundo andam em sintonia, pois o que é estimado para o mundo é quase 100%
tendência por aqui também!
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Saiba mais
A ginástica de academia está inserida e é influenciada pelos fatores sociais e econômicos que
afetam o mundo, por exemplo, uma pandemia. E as pessoas, dia a dia, buscam pela volta ao
“estilo de vida normal”. Pelos estudos do ACSM, a partir de 2021 foram identificadas mais de 41
possibilidades de novas tendências, e esses dados ganham maior relevância, pois mais de 50%
dos entrevistados têm 20 anos ou mais de atuação no mercado.
Vamos conversar um pouco sobre essas tendências:
Tendências Parte 1
Treinamento com o peso corporal
O treinamento com o próprio peso (massa) corporal aparece como tendência desde 2013, e sempre se manteve nas 10 primeiras posições. Sua
grande vantagem é a utilização de uma quantidade mínima de equipamento, por exemplo, um colchonete, que pode ser facilmente substituído por
uma toalha.
A variação da resistência imposta ao exercício é obtida a partir do próprio peso corporal e diferentes posições do corpo. Tem como base o
treinamento neuromotor pautado em movimentos em diferentes planos espaciais.
Treinamento com o próprio peso corporal
Atividades outdoor
Academias localizadas próximo a praças, bosques, parques, praias etc. devem explorar essa localização como potencial para o desenvolvimento de
atividades em grupo outdoor.
Alguns profissionais de Educação Física já utilizam esses espaços a partir de comportamento empreendedor, sem estarem vinculados a uma
academia.Mas há um grande apelo para que as atividades de ginástica em ambiente outdoor estejam regularmente vinculadas à grade de horário da
academia de ginástica.
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Treinamento “Outdoor”
High Intensity Interval Training (HIIT) ou
Treinamento intervalado de alta intensidade
Popular em muitas partes do mundo. Esteve entre as primeiras posições até 2020, contudo, nos dois últimos anos, perdeu posição de destaque.
Cabe destacar uma modificação nos objetivos dos beneficiários do serviço, que optam não somente pelo aspecto estético, objetivo principal dos
exercícios de alta intensidade no HIIT, mas também estão dando maior atenção aos exercícios físicos voltados para saúde e bem-estar.
High Intensity Interval Training (HIIT) ou Treinamento intervalado de alta intensidade
Treinamento virtual on-line e Treinamento virtual
Os termos foram redefinidos para “On-line live” (ao vivo) e “On-demand exercice classes” (Treino Físico sob demanda) – São considerados inovações
na “entrega” dos treinamentos, em função da utilização de tecnologia digital de streaming.
Vale a pena investir um pouco mais para conhecer essa tendência!
Várias academias inseriram aulas de ginástica a partir desses modelos em função do fechamento das academias com a pandemia causada pela
COVID-19 e as mantém em suas grades de atividades. Têm como base que a aula/treino possa ser realizado na sua casa, escritório ou no local que
preferir.
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E por que esse tipo de atividade ganhou espaço?
Simples! Pela necessidade que os beneficiários tinham de continuar a receber suas “aulas/treinos”
e as academias de continuarem com a venda dos seus serviços.
Portanto, fazer “ginástica em casa” é uma tendência que aparece em destaque pelo mundo, em
função da facilidade de acessos remotos.
Ainda existe a possibilidade de ser desenvolvida com um mínimo de equipamentos e de
transformar a aula/treino em um evento para toda a família.
Treinamento on-line ou on-demand
Observe que é um tipo de atividade disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, podendo ser
gravada ou ao vivo. Deve ser previamente divulgada na grade de horário da academia o tipo de
atividade que será ministrada.
A base metodológica para essas atividades são grupos de exercícios desenvolvidos para serem
realizados com baixo grau de complexidade, podendo ser ajustados de acordo com as
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necessidades dos beneficiários e horários disponíveis on-demand (sob demanda).
Saiba mais
Apesar de aparecer como uma atividade para pequenos grupos, no Brasil essa premissa foi
quebrada e existem aulas/treinos que envolvem simultaneamente um grupo grande de
beneficiários.
“Wearable technology” ou “Tecnologia vestível”
Atualmente é muito comum identificarmos beneficiários utilizando, por exemplo, um smart watch, que os oferece uma série de dados ao final das
atividades físicas que podem ser extrapolados coletivamente.
Na prática, empresas como a Apple®, Garmin®, Samsung® etc. têm em suas “prateleiras” relógios
que permitem monitorar, por exemplo, a temperatura corporal, o número de passos dados, a
frequência cardíaca, a oximetria (saturação de oxigênio), pressão arterial, frequência respiratória,
gasto calórico, distância percorrida etc. durante a atividade.
Tais informações ficam armazenadas para comparações futuras quanto à evolução nos
parâmetros de saúde e condição física. Os dados obtidos individualmente podem ser comparados
com pares para a mesma faixa etária ou para o mesmo sexo.
O profissional de Educação Física pode se valer dessa tecnologia para ajudar a fazer com que seus “clientes” se sintam motivados em função dos
resultados alcançados.
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Tecnologias vestíveis
“Exercise is Medicine (EIM)” ou Exercício como
remédio
A prática regular do exercício físico para promoção da saúde e prevenção das doenças vem, ano após ano, ganhando força. Observe que interessante
oportunidade!
Exercício como “remédio”
Isso promove a interação com outros profissionais da área da saúde, gerando novas
possibilidades de desenvolvimento de atividades/serviços, por exemplo, em parceria com
médicos cardiologistas e/ou geriatras, atividades físicas têm sido desenvolvidas para
necessidades específicas desses grupos.
Essas aulas/treinos podem ser mais curtas, de 20 a 30 minutos, e possuem um “bom apelo” para
serem aplicadas em populações com pouca apetência para prática do exercício físico, ou ainda
em academias com “ginástica popular”.
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Tendências Parte 2
Treinamento com peso livre
A adesão a essa tendência tem se mostrado alta nas academias de ginástica, em especial em modalidades como a ginástica localizada, o
treinamento funcional, CrossFit® e similares.
Treinamento com peso livre
Metodologicamente, o treinamento com peso livre se soma à intenção de dar prioridade ao
movimento, em detrimento ao exercício isolado, por exemplo, com foco na atividade
monoarticular. Por isso, o importante primeiro é ensinar a técnica, para só depois incrementar a
sobrecarga, ou seja, o praticante deve estar hábil na execução do movimento.
Quanto ao movimento, variáveis como velocidade, amplitude e trajetória devem sempre estar no
foco do profissional de Educação Física para aumentar a segurança e eficácia dos movimentos.
Exemplo
Os equipamentos utilizados nesses treinos são barras, kettlebells, dumbells, saco búlgaro,
medicine ball etc.
Competição de CrossFit
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Programas �tness para adultos mais velhos ou
“terceira idade”
São atividades desenvolvidas para pessoas a partir do final da meia-idade que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são pessoas em
torno de 60 anos ou mais. Diversas academias buscam, nas suas grades de horários, desenvolver diferentes tipos de modalidades e atividades para
este público.
Exemplo
Atividade de dança do tipo “ballet” para pessoas acima dos 60 faz parte da grade de uma
academia de nicho, em um horário de menor movimentação da academia.
Dessa forma, pode ser interessante observar que parte desse público já está aposentada, tende a não apresentar questões financeiras mais latentes e
seu objetivo principal é a saúde e o bem-estar.
Programas fitness para adultos mais velhos ou “terceira idade”
Coaching para wellness e saúde
Há muitos anos aparece como uma tendência aqui no Brasil, mas custa a se alavancar de maneira mais estruturada. Dessa forma, ainda existe um
amplo espaço para inserção desse tipo de atividade, desde que os profissionais de Educação Física (PEF) ampliem sua formação.
São aulas/treinos aplicados a pequenos grupos e com conteúdo voltado a trabalhar
simultaneamente a promoção da saúde e os programas de lifestyle medicine com a ciência do
comportamento. Aqui o profissional de Educação Física atuará também como “coach”, dando
suporte, encorajando os beneficiários a alcançarem suas metas, seus objetivos.
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Coaching para wellness e saúde
O foco dessa tendência é que, além dos objetivos físicos, os valores, as necessidades, os objetivos de curto e longo prazo dos beneficiários sejam
utilizados como estratégias de intervenção e retenção na prática das atividades.
Atenção!
Apesar de ser uma tendência, já há muito sinalizadapelo ACSM, existe uma lacuna não operada
nas academias de ginástica para esse tipo de atividade. Que tal aprofundar os seus
conhecimentos e ser um dos pioneiros aqui no Brasil?
Treinamento funcional
É um tipo de atividade em grupo muito comum nas academias de ginástica e em espaços livres como a praia, e que tende a permanecer dentro da
grade de atividades.
Treinamento funcional
Tem como premissa replicar, a partir do treinamento físico, atividades da rotina diária das
pessoas. Por isso, é importante diferenciar o treinamento funcional de acordo com as
características do seu público-alvo, por exemplo, moradores de prédios X casas, ou pessoas com
atividade laboral em escritórios X campo.
A base metodológica para esse tipo de treinamento está no equilíbrio, na coordenação, força
muscular e capacidade cardiorrespiratória, que podem ser trabalhados simultaneamente, por
exemplo, em uma sessão do tipo circuito. Essa atividade é também indicada para pessoas a partir
da meia-idade ou para atividades de reabilitação. Mais uma oportunidade!
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Treinamento funcional
Yoga
Várias academias têm introduzido essa atividade nas suas grades de aulas/treinos em grupo. Pense que nos dias atuais esse tipo de atividade
assume especial importância por trabalhar o bem-estar a partir do viés mental, ou seja, uma maior compreensão do “Eu”.
Existem diferentes formas de se praticar Yoga.
Atenção!
Uma grande rede de academias aqui no Brasil oferece a modalidade “LocalYoga”, em grupo, em
várias das suas unidades. Por outro lado, em cidades litorâneas, observa-se muitos grupos de
Yoga na orla.
Destacando que existem cursos de habilitação em Yoga que os profissionais de Educação Física podem fazer para aprender sobre este conceito e/ou
filosofia, visto que não há regulamentação específica para esse tipo de atividade.
Yoga
Exercício para perda de peso
Aqui está uma grande oportunidade a ser desenvolvida nas atividades em grupo nas academias de ginástica. Porém, deve-se ter zelo na
apresentação desse tipo de serviço (consultar estratégia de marketing), pois, usualmente, a perda de peso tende a envolver uma equipe
multidisciplinar, na qual médicos e nutricionistas reforçam a tese de que o alcance dos resultados está associado à prática regular do exercício físico.
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Lembre-se que nós já conversamos sobre atividades que incidam sobre a mudança no comportamento!
Agora observe alguns dados e a oportunidade:
Treinamento para perda de peso
No Brasil, a população obesa com 20 anos ou mais passou de 12,2% para 26,8% (base 2019).
Somado a esse dado, há também o fato de 60,3% da população, ou seja, aproximadamente 96
milhões de brasileiros, acima dos 18 anos, apresentarem excesso de peso, sendo essa prevalência
ligeiramente mais alta nas mulheres do que nos homens, respectivamente 62,6% e 57,5%.
Dessa forma, há uma ótima oportunidade para o desenvolvimento de ginástica de academia para
esse público.
“Lifestyle Medicine” ou medicina preventiva
Ainda pouco comentada nas academias de ginástica, deve ser encarada como uma nova ótima oportunidade de atividade.
Baseada em evidências científicas, associada à prática profissional, ajuda o sujeito ou família a adotar e sustentar comportamentos saudáveis que
afetam a saúde e qualidade de vida. Esse tipo de atividade está pautado em três pilares:
Cuidados médicos
Prevenção de doenças

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Promoção da saúde
É um ramo da medicina focado na pesquisa, prevenção e tratamento atribuído à desordem
crônica, ou seja, fatores relacionados ao estilo de vida e à prevenção da possível causa de morte.
O profissional de Educação Física pode exercer um papel de relevância na educação e na
motivação dos indivíduos para desenvolverem qualidade de vida com a mudança de hábitos e
comportamentos, por exemplo, a adoção da prática regular do exercício físico ou estilo de vida
ativo como rotina diária.
Medicina preventiva
Treinamento em grupo
Pela pesquisa, toda atividade coletiva aplicada simultaneamente para cinco pessoas ou mais é considerada treinamento em grupo. Por exemplo, a
ginástica localizada.
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Treinamento em Grupo – Neuromuscular
Presencialmente, essa atividade foi arrefecida pela pandemia, mas está voltando aos poucos, uma
vez que as atividades coletivas sempre foram um dos pontos fortes nas academias.
Aqui, o profissional de Educação Física tem por finalidade ensinar os exercícios/movimentos e
liderar o grupo, por isso é importante que os conteúdos sejam seguros, eficazes e façam com que
o praticante se sinta motivado. Pode ser de diferentes tipos (cardiorrespiratória, neuromuscular
etc.), modalidades (cíclica, acíclica, localizada etc.) e aplicada a diferentes níveis de
condicionamento físico.
Saiba mais
Algumas academias de ginástica têm, em função da conjuntura atual, disponibilizado modelos
híbridos (presencial/remoto) em suas aulas/treinos.
Treinamento em Grupo – Cardiorrespiratório
Novas tendência da ginástica
Neste vídeo, o especialista reflete sobre as tendências do mercado de ginástica em academia.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
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A possibilidade de crescimento do mercado das academias, e consequentemente das
atividades de ginástica desenvolvidas nelas, passa por identificar quais são as tendências
sinalizadas nos estudos de prospecção. Por isso, os relatórios do Colégio Americano de
Medicina Esportiva (ACSM, sigla em inglês) são instrumentos muito valorizados. Com base
nas tendências do mercado das academias, assinale a alternativa correta:
Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EAs%20tend%C3%AAncias%20do%20mercado%20%3Cem%3Efitness%3C%2Fem%3E
las%20%C3%A9%20fundamental%20para%20que%20o%20profissional%20se%20encontre%20atual
se%20discutido%20sobre%20o%20papel%20dos%20exerc%C3%ADcios%20f%C3%ADsicos%20na%
Questão 2
As atividades de ginástica de academia dividem-se em diferentes tipos e modalidades e
costumam ser chamadas de aulas coletivas. Contudo, os treinamentos em grupo nas
academias, a partir do proposto pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva, tendem a
quantificar minimamente esse grupo. Com base nesse texto, assinale a alternativa correta:
A O treinamento com peso corporal é uma modalidade que adiciona pesos aopeso corporal, como caneleiras.
B O HIIT é um método baseado no exercício contínuo de alta intensidade.
C Exercício como remédio é uma tendência relacionada à prevenção de doenças.
D Treinamento com pesos livres é uma tendência aplicada somente à prática daginástica localizada.
E Treinamento funcional é uma tendência com foco específico nodesenvolvimento da força.
A A noção do termo treinamento em grupo considera quantidade e materialdisponível para uma ou quatro pessoas.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c
paragraph'%3EO%20ACSM%20indica%20que%20o%20treinamento%20em%20grupo%20%C3%A9%2
Considerações �nais
Ao longo deste material, você deve ter percebido o quão amplo e diversificadosão os assuntos que envolvem a ginástica de academia e que, apesar
de parecerem simples, trazem no seu corpo vários séculos de estudo. Vimos que desde antes da Era Cristã existem registros de atividades que
permitem afirmar a importância da prática do exercício físico, preliminarmente para sobrevivência, mas logo com fins militares. Passamos pela
Grécia Antiga e pela visão do exercício como formação completa do homem, pelo Renascimento, quando houve um grande salto para compreensão
dos exercícios, movimentos e da harmonia corporal.
Como visto, a ginástica no Brasil foi diretamente influenciada pelas correntes europeias no início de sua implantação e ainda somos muito
identificados com as tendências mundiais para prática do exercício físico. Dessa forma, há em nosso país uma multiplicidade de referenciais de
academias que permitem a você conceber um modelo que mais se adeque à sua visão de negócio ou, ainda, como agente do mercado fitness e
wellness empreender em novas ideias para melhorar os modelos de ginástica já existentes ou propor a construção de novas metodologias de
ginástica.
B
Treinamento em grupo pode considerar uma atividade ministrada
simultaneamente para cinco ou mais pessoas, em que todos realizam as
mesmas atividades, sob liderança do profissional de Educação Física.
C
Em um treinamento em grupo, o profissional de Educação Física deve apenas
assistir à atividade, limitando-se a fornecer os materiais aos participantes da
aula/treino, uma vez que já efetuou a seleção dos exercícios.
D
Por se tratar de uma atividade coletiva, o profissional de Educação Física
deverá estimular ao máximo os participantes para que os exercícios sejam
eficazes e abrir mão da segurança.
E
Em um treinamento em grupo, o profissional de Educação Física deverá
escolher o participante mais experiente e passar a ele a função de liderar o
grupo e propor exercícios de acordo com a sua vontade.
14/09/23, 21:24 Evolução histórica da ginástica de academia
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03709/index.html# 47/48
O tema foi repleto de dicas para que você possa se sintir motivado a estudar, investigar e intervir de maneira efetiva na saúde e bem-estar dos
indivíduos.
Boas práticas!
Podcast
Neste podcast será apresentado um resumo do tema.
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Para que você possa aproveitar ao máximo todo o conteúdo explorado neste tema, observe que a Educação Física é uma profissão listada à área da
Saúde, pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), e que o trabalho do profissional de Educação Física é legalmente, por diversos municípios
brasileiros, considerado essencial para a promoção da saúde.
Observe as tendências mundiais dos diferentes mercados fitness, lendo o artigo 2022 Fitness Trends from Around the Globe, disponível no site do
ACSM.
Explore como cada tendência do mercado fitness pode ser trabalhada lendo o artigo Worldwide Survey of Fitness Trends for 2022, também no site do
ACSM.
Conheça um pouco mais sobre o CrossFit lendo o artigo CrossFit Overview: Systematic Review and Meta-analysis, no site da National Library of
Medicine.
Veja um pouco da história da ginástica, a partir dos trabalhos de Jane Fonda, assistindo aos vídeos no YouTube.
Referências
ACSM. Diretrizes da ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
14/09/23, 21:24 Evolução histórica da ginástica de academia
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03709/index.html# 48/48
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ACADEMIAS. Revista ACAD Brasil, n. 82, p.14, 2018. Consultado na internet em: 17 ago. 2022.
BORGES, G. IHRSA publica dados do mercado mundial do fitness. Revista ACAD Brasil. n. 82, p. 10-17, agosto, 2018. Consultado na internet em: 9
jan. 2022.
COSTA, C. Censo Fitness 2021. Consultado na internet em: 7 dez. 2021.
COSTA, M. G.; PERELLI, J. M.; MATARUNA, S. História da ginástica no Brasil: da concepção e influência militar aos nossos dias. In: Navigator:
subsídios para a história marítima do Brasil. v. 12, n. 23, p. 63-75, 2016.
COSTA, M.G. Ginástica Localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
MATARUNA, S.; VIEGAS, T.N. Olimpismo e Paz. Lisboa: Academia Olímpica de Portugal, 2021.
NOVA, J.; ZOBOLI, F.; JUNIOR, H. O “arte gímnástico” de Jerônimo Mercurial e a história da educação do corpo: notas sobre o esquecimento. Revista
HISTEDBR On-line. v. 15, p. 103-114, outubro, 2015. Consultado na internet em: 20 dez. 2021.
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