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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE AGROECOLOGIA E AGROPECUÁRIA CURSO: BACHARELADO EM AGROECOLOGIA LAURA ADELINO OLIVEIRA RELATÓRIO II – MORFOLOGIA EXTERNA DE FOLHA, INFLORESCÊNCIA E FLOR DO HIBISCO. ATIVIDADE II LAGOA SECA – PB 2023 LAURA ADELINO OLIVEIRA RELATÓRIO II – MORFOLOGIA EXTERNA DE FOLHA, INFLORESCÊNCIA E FLOR DO HIBISCO. Atividade apresentada ao curso de Agroecologia, como parte dos requisitos necessários à obtenção da segunda nota da disciplina de Morfologia de Sistemática Vegetal. Professora: CAMILA AZEVEDO. Disciplina: MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL. LAGOA SECA – PB 2023 RESUMO Flores não são apenas lindas — elas são também sistemas reprodutores bastante complexos. É possível dissecar uma delas para ter uma ideia melhor e ganhar experiência prática. Você verá como a flor usa sistemas reprodutores tanto masculino quanto feminino para formar óvulos e fertilizá-los, permitindo a ela reproduzir-se de forma autônoma. Basta tirar as pétalas e as anteras, fatiar as anteras e o estigma com um estilete e descascar o ovário com os dedos para dissecar uma flor. Uma atividade clássica. A flor de hibisco é muito fácil de encontrar e é um ótimo exemplo de dicotiledônea. O tamanho avantajado da flor também ajuda bastante na visualização de suas partes. É importante ressaltar que, embora a dissecação seja uma técnica valiosa para o estudo das estruturas internas das plantas, ela deve ser realizada com cuidado e respeito aos organismos vivos. Palavras-chave: Flor, Folha, Hibisco, Morfologia. 1. Introdução A flor do hibisco é uma estrutura chamativa e colorida que atrai a atenção devido à sua beleza e forma distintas. A flor do hibisco é geralmente polinizada por insetos, como abelhas e borboletas, que são atraídos pela cor e néctar da flor. Além de sua beleza ornamental, o hibisco é valorizado por suas propriedades medicinais e culinárias em algumas culturas. A folha do hibisco é uma estrutura verde e plana que desempenha um papel crucial na fotossíntese e na transpiração da planta. A flor de hibisco também possui uma morfologia distinta e é uma das características mais conhecidas dessa planta. Vou descrever a morfologia geral da flor de hibisco: 1. Cálice: A flor de hibisco tem um cálice grande e vistoso, composto por sépalas que envolvem a base da flor. O cálice pode apresentar cores vivas, como vermelho, rosa, laranja, amarelo, branco ou uma combinação delas. 2. Corola: A corola é a parte mais chamativa da flor e é formada por pétalas grandes e brilhantes. As pétalas podem ter diferentes formas e tamanhos, dependendo da espécie, mas geralmente são largas, achatadas e apresentam cores vibrantes. Algumas espécies de hibisco possuem pétalas com bordas recortadas ou onduladas. 3. Estames: Os estames são os órgãos reprodutivos masculinos da flor. Na flor de hibisco, os estames são numerosos e formam um tubo alongado ao redor do estilo central. Cada estame é composto por um filete (filamento) fino e uma antera que contém o pólen. 4. Estigma: O estigma é a parte do estilo que recebe o pólen durante a polinização. Na flor de hibisco, o estigma é geralmente longo e se projeta para fora do tubo de estames. 5. Ovário: O ovário é o órgão reprodutivo feminino da flor, localizado na base do estilo. Ele contém os óvulos, que serão fertilizados pelo pólen para dar origem às sementes. 6. Inflorescência: As flores de hibisco podem surgir individualmente ou em grupos, dependendo da espécie. Algumas espécies têm flores solitárias, enquanto outras apresentam inflorescências em forma de cachos ou racemos. 7. Duração: A flor de hibisco é geralmente efêmera, ou seja, tem uma vida curta. Ela pode durar apenas um ou dois dias antes de murchar e cair. É importante ressaltar que existem várias espécies e variedades de hibisco, e cada uma pode ter características específicas em sua morfologia floral. As descrições acima representam a morfologia geral da flor de hibisco, mas podem haver variações entre as diferentes espécies. A folha de hibisco apresenta uma morfologia característica, sendo geralmente grande, de forma oval ou lobada, com margens serrilhadas. Suas características podem variar um pouco dependendo da espécie específica de hibisco, mas há algumas características comuns. Vou descrever a morfologia geral da folha de hibisco: 1. Forma: As folhas de hibisco são geralmente ovais ou lobadas, com uma base arredondada ou em formato oval. Alguns hibiscos têm folhas com três ou cinco lobos. 2. Margens: As margens da folha de hibisco são serrilhadas ou denteadas, com pequenos dentes ao longo das bordas. Esses dentes podem ser mais ou menos pronunciados, dependendo da espécie. 3. Ápice: O ápice da folha pode ser pontiagudo ou arredondado, novamente dependendo da espécie. 4. Textura: A superfície da folha de hibisco é geralmente lisa, mas pode ter uma leve pilosidade em algumas espécies. 5. Veias: As folhas de hibisco apresentam uma rede de veias bem desenvolvida. As veias principais são proeminentes e se ramificam em veias menores, formando uma estrutura que fornece suporte e transporte de nutrientes pela folha. 6. Cor: As folhas de hibisco são geralmente verdes, mas a tonalidade pode variar de verde claro a verde escuro, dependendo da espécie e das condições de crescimento. É importante ressaltar que existem várias espécies de hibisco, e cada uma pode apresentar algumas variações na morfologia da folha. Essas características são apenas uma descrição geral da morfologia típica da folha de hibisco. 2. Metodologia: A flor e folha (rosa-sinensisa), aqui apresentada, foi colhida no jardim da minha casa, localizada no Bairro do Monte Santo em Campina Grande - PB. A exuberância e delicadeza da flor chamaram a atenção e corriqueiramente é utilizado como material didático pelos professores quando vão explicar sobre a morfologia das flores. Aqui foi colhida várias folhas e flores de uma mesma espécie para análise e cuidadosamente dissecada e identificada as partes da flor, como poderá ser vista nas fotografias ao longo da atividade em anexo. A metodologia usada no estudo de dissecação de flores e folhas de hibisco seguiu os princípios básicos da anatomia vegetal. Coleta da amostra: Primeiro, uma flor ou folha de hibisco é selecionada para a dissecação. Certifiquei de escolher uma amostra saudável e representativa. Preparei a selecionada e lavei suavemente com água para remover a sujeira e quaisquer contaminantes superficiais. Em seguida, ela foi seca delicadamente com papel absorvente para remover o excesso de umidade. Para a dissecação de uma flor de hibisco, inicie pela remoção das pétalas externas. Em seguida, observei as estruturas internas da flor, como os estames (estruturas masculinas produtoras de pólen) e o pistilo (estrutura feminina que contém o estigma, o estilo e o ovário). Anotei as características e a disposição dessas estruturas. Para a dissecação de uma folha de hibisco, comecei pela remoção do pecíolo (a haste que liga a folha ao caule). Em seguida, examine a lâmina foliar. Observei a presença de nervuras principais e secundárias, bem como a disposição e formato das células na superfície da folha. Durante a dissecação, é importante fazer anotações detalhadas e desenhos precisos das estruturas observadas. Registre as características anatômicas, como forma, tamanho, cor, presença de pelos ou glândulas, entre outros. Essa é uma metodologia geral que pode ser adaptada e aprimorada com base no objetivo específico do estudo. É importante lembrar que o uso de equipamentos de segurança, como luvas e lâminas afiadas, é recomendado durante o processo de dissecação. 3. Materiais e Métodos Materiais necessários: 1. Flores frescas; 2. Lâmina; 3. Tesoura; 4. Placa de dissecação; 5. Lâmina de barbear afiada; 6. Superfície de trabalho plana; 7. Água; 8. Lupa; 9. Luvas. Passos: 1. Identifiquei as partes externas: estípulas, sépalas, pétalas, estilete, conjunto de estames e estigma. 2. Retirei as sépalas e pétalas. Aproveitei para contá-las(Múltiplos de 5 indicam que a flor é uma dicotiledônea). 3. Fiz um corte transversal na região do ovário. 4. Fiz um corte longitudinal no ovário. Observei que ele é conectado ao estigma, que se encontra na extremidade final do estilete. Dissecar uma folha de hibisco pode ser um processo interessante para estudar sua estrutura interna e características morfológicas. Aqui está um guia básico sobre como dissecar uma folha de hibisco: Materiais necessários: 1. Folhas de hibisco fresca; 2. Tesoura; 3. Lâmina de barbear afiada; 4. Superfície de trabalho plana; 5. Água; 6. Lupa. Passos: 1. Escolhi uma folha saudável e fresca de hibisco para dissecar. Certifiquei de que a folha esteja limpa e livre de danos. 2. Coloque a folha sobre uma superfície de trabalho plana. 3. Use uma tesoura para remover o pecíolo da folha, deixando apenas o limbo foliar. 4. Enxaguei a folha com água suavemente para remover qualquer sujeira ou resíduo. 5. Segurei a folha com cuidado e fiz uma incisão ao longo do limbo foliar, mas evitei cortar muito profundamente. 6. É importante ter cuidado ao fazer o corte e manipular a folha para evitar danos desnecessários. Fui paciente e delicada durante todo o processo. Dissecção da folha de hibisco é uma atividade educativa e científica. Certifiquei de tomar precauções adequadas e usar ferramentas de corte com segurança para evitar lesões. 4. Resultados e Discussão 4.1 Resultados A dissecção de uma flor e folha de hibisco pode fornecer informações valiosas para estudos botânicos e científicos. Ao realizar a dissecção, você pode obter os seguintes resultados: A dissecção ajuda a visualizar as relações espaciais entre as diferentes partes da flor e da folha. Pude observar como as pétalas estão dispostas, como os estames se conectam ao pistilo, como as nervuras se ramificam nas folhas, entre outras características. Essas observações auxiliam na compreensão das interações e funções das estruturas. A dissecção permite identificar características específicas da flor e da folha que são importantes para a classificação e identificação da espécie de hibisco em estudo. Por exemplo, a presença de estames e pistilo pode ajudar a determinar se é uma flor hermafrodita ou unissexuada. A forma e disposição das nervuras nas folhas também podem ser características úteis na identificação da espécie. Estudo de adaptações e funções pode revelar adaptações e funções específicas das estruturas da flor e da folha de hibisco. Por exemplo, você pode observar a presença de glândulas ou tricomas nas folhas, que desempenham papéis na proteção contra insetos ou perda de água. Além disso, a observação das partes reprodutivas da flor pode fornecer insights sobre os mecanismos de polinização e reprodução da planta. No geral, a dissecção da flor e da folha de hibisco oferece uma oportunidade única para explorar a anatomia, morfologia e fisiologia da planta. Essas informações são fundamentais para estudos científicos, classificação de espécies, compreensão das adaptações vegetais e desenvolvimento de novos conhecimentos sobre as plantas da família do hibisco. Classificação morfológica da flor e folha do Hibiscus rosa-sinensis. Quanto a flor: 1. Perianto: diclamídea (heteroclamídea: com cálice e corola diferentes entre si, na textura, forma, tamanho e coloração). 2. Número de pétalas: pentâmera (possui 5 pétalas). 3. Simetria: actinomorfa (possui vários planos de simetria, isto é, pode-se traçar de várias maneiras e obter dois lados exatamente iguais). 4. Presença/ausência de androceu/gineceu: andrógina (também chamada de flor perfeita por possuir estames e pistilos na sua estrutura floral). 5. Número de estames e de pétalas: polistêmone (possui o número de estames superior ao número de pétalas). 6. Fusão/não das sépalas do cálice: gamossépalo (o cálice é formado por sépalas unidas entre si). 7. Fusão/não das pétalas da corola: corola dialipétala (o Hibisco possui suas pétalas livres/separadas). 8. Fusão/não dos estames: gamostêmone (os estames encontram se unidos por meio de seus filetes). 9. Posição do ovário: súpero (O ovário se localiza no receptáculo em uma linha acima do ponto em que as outras partes da flor se fixam). Classificação morfológica da folha de hibisco pode variar dependendo da abordagem utilizada. Uma maneira comum de classificar a folha é considerar sua forma, margem, base e ápice. Aqui está uma classificação morfológica básica da folha de hibisco: 1. Forma: A forma da folha de hibisco pode ser classificada como oval. 2. Margem: A margem da folha de hibisco é frequentemente serrilhada ou dentada. A margem serrilhada é caracterizada por pequenos dentes ao longo das bordas da folha. 3. Base: A base da folha de hibisco pode ser arredondada. 4. Ápice: O ápice da folha de hibisco pode ser agudo (pontiagudo). A folha do Hibisco estudado teve as seguintes características: 1. Classificação quanto à divisão do limbo: Limbo Simples: Nesse caso, o limbo da folha de hibisco é indiviso, ou seja, não apresenta lobos ou divisões. Ele tem uma forma geralmente oval ou em formato de coração, com uma margem lisa ou levemente dentada. 2. Classificação quanto à filotaxia: A filotaxia é a disposição ou arranjo das folhas ao longo do caule de uma planta. No caso do hibisco, a filotaxia da folha é classificada como oposta. Na filotaxia oposta, as folhas são dispostas em pares, com uma folha se opondo diretamente à outra no mesmo nível do caule. Isso significa que, olhando o caule de frente, você verá uma folha em um lado e sua folha oposta correspondente no lado oposto, formando um padrão simétrico. 3. A classificação quanto à presença de pecíolo: Folhas com Pecíolo: Nesse tipo de classificação, as folhas de hibisco possuem um pecíolo, que é uma estrutura de suporte que liga a lâmina foliar ao caule. O pecíolo é uma extensão alongada e estreita que permite que a folha se estenda e se mova para capturar a luz solar de maneira mais eficiente. O pecíolo pode variar em comprimento e espessura, dependendo da espécie de hibisco. 4. Classificação quanto ao tipo de estípulas: A classificação quanto ao tipo de estípulas no hibisco geralmente seria classificada como "ausência de estípulas" ou "estípulas não presentes". Isso significa que as folhas de hibisco são geralmente desprovidas de estípulas ou, quando presentes, podem ser pequenas e pouco desenvolvidas. 5. A classificação quanto à enervação, ou seja, ao padrão de veias nas folhas de hibisco pode ser categorizada como enervação palmada. 6. Classificação quanto à consistência: A classificação quanto à consistência da folha de hibisco pode variar dependendo da espécie específica. No entanto, em relação à consistência membranácea, ela é comumente atribuída a algumas espécies de hibisco. Quando uma folha é classificada como membranácea, isso significa que ela possui uma consistência fina e flexível, semelhante a uma membrana. Essas folhas são geralmente finas, delicadas e flexíveis ao toque. 7. Classificação quanto à superfície: A classificação quanto à superfície lisa das folhas de hibisco pode ser aplicada a algumas espécies específicas que apresentam folhas com uma textura lisa e sem pelos ou outros apêndices. No entanto, é importante observar que nem todas as espécies de hibisco possuem folhas com superfície lisa. Em geral, quando se diz que a superfície da folha é lisa, significa que ela não apresenta rugosidades, pelos ou outras estruturas que possam criar uma textura áspera ou irregular ao toque. As folhas com superfície lisa geralmente têm uma aparência mais brilhante e uniforme. 8. Classificação quanto ao indumento: A classificação quanto ao indumento das folhas de hibisco se refere à presença e características dos pelos ou tricomas na superfície das folhas. Os tricomas podem variar em densidade, tamanho, forma e tipo de pelos presentes. No caso do hibisco estudado, as classificações comuns em relação ao indumento incluem glabro, nesse caso, as folhas do hibisco são lisas e sem pelos, ou seja, sem indumento. 9. Classificação quanto à forma: A classificaçãoquanto à forma ovada das folhas de hibisco refere-se à sua forma geral, que se assemelha a um ovo. A forma ovada é caracterizada por ser larga na base e estreita em direção à ponta da folha, criando uma aparência geralmente oval. No caso específico do hibisco, algumas espécies apresentam folhas com forma ovada. Essas folhas têm uma base arredondada ou em forma de coração e se estreitam em direção à ponta, formando uma forma semelhante a um ovo. A borda da folha pode ser lisa ou levemente serrilhada. 10. Classificação quanto ao bordo (margem): Classificação quanto ao bordo serrado, também conhecido como margem serrada, das folhas de hibisco refere-se à presença de pequenos dentes ou serrilhados ao longo da margem da folha. Em relação ao hibisco, algumas espécies apresentam folhas com bordo serrado. Isso significa que a margem da folha possui pequenos dentes ou serrilhados, criando uma aparência serrada ou irregular ao longo da borda. 11. Classificação quanto ao ápice: A classificação quanto ao ápice acuminado das folhas de hibisco refere-se à forma pontiaguda ou afilada da extremidade da folha. Quando o ápice das folhas de hibisco é acuminado, ele apresenta uma ponta afilada e gradualmente afunilada em direção à extremidade. Essa forma cria uma aparência alongada e pontiaguda na ponta da folha. O ápice acuminado é característico de algumas espécies de hibisco, onde as folhas têm uma extremidade estreita e pontiaguda. Essa forma pode variar em nitidez, dependendo da espécie e das características individuais da folha. 12. Classificação quanto a base: A classificação quanto à base da folha de hibisco pode variar dependendo da espécie específica. No entanto, em relação à base da folha, algumas classificações comuns inclui a Base arredondada: Nesse caso, a base da folha de hibisco é arredondada, com uma transição suave da lâmina foliar para o pecíolo. Medições da folha de hibisco: As medições de uma folha de hibisco podem variar dependendo do tamanho da folha e da espécie específica. No entanto, a folha estudada teve medidas: Comprimento total: O comprimento da folha de hibisco foi de 12 centímetros. Comprimento do Limbo: 10 centímetros. Largura: A largura da folha de hibisco 8 centímetros. Pecíolo: O pecíolo é a estrutura que conecta a folha ao caule da planta. O comprimento 3 centímetros. Diâmetro do Pecíolo: 4 milímetros. 4.1.2 Dicas: Dissecção da folha de hibisco: 1. Escolhi uma folha saudável: Selecione uma folha de hibisco fresca e saudável para garantir melhores resultados na dissecção. 2. Removi o pecíolo: Usei uma tesoura para cortar suavemente o pecíolo da folha, deixando apenas o limbo foliar para a dissecção. 3. Enxaguei a folha suja de resíduos e com água para remover a sujeira. 4. Fiz cortes cuidadosos: Usei uma lâmina de barbear afiada para fazer incisões ao longo do limbo foliar, revelando a estrutura interna da folha. 5. Fiz os cortes com cuidado para evitar danos excessivos. 6. Observei as estruturas: Abri a folha dissecada com delicadeza e observei as nervuras principais, veias secundárias, tecidos e células. Use uma lupa para uma visualização mais detalhada. Dissecção da flor de hibisco: 1. Escolhi uma flor madura: Selecionei uma flor de hibisco totalmente aberta e em bom estado para a dissecção. 2. Removi o pedicelo: Usei uma tesoura para cortar cuidadosamente o pedicelo, separando a flor do resto da planta. 3. Enxaguei a flor suja com água para remover a sujeira. 4. Fiz cortes precisos: Usei uma lâmina de barbear afiada para fazer incisões na flor, conforme desejado. 5. Fiz os cortes com cuidado, seguindo a forma e a estrutura da flor. 6. Explorei as partes da flor: Abri a flor dissecada com delicadeza e observe as pétalas, estames, pistilo, cálice e outras estruturas presentes. 7. Observei as cores, formas e texturas das diferentes partes. Lembrei de tomar precauções de segurança ao usar ferramentas de corte afiadas. Fui paciente e delicada durante todo o processo de dissecção para obter melhores resultados. A utilização de uma lupa facilitou a observação. Por fim, aproveitei a oportunidade para explorar as diferentes estruturas e características da folha e flor de hibisco. A dissecção é uma ótima maneira de aprender mais sobre a anatomia e morfologia das plantas. 4.1.3 Avisos: · É fácil acabar cortando ou descascando demais de uma flor por ser tudo tão pequeno. Avancei lenta e cuidadosamente para tentar garantir que isso não acontecerá. · Usei uma superfície adequada: Uma superfície de trabalho plana para realizar a dissecção. Isso ajudou a manter a estabilidade durante o processo e evitou a perda de materiais. · Fui cautelosa ao usar o estilete. Tentei manter os dedos fora do caminho para não me machucar. · Utilizei ferramentas adequadas: Escolhi lâminas de barbear afiadas ou bisturis de qualidade para garantir cortes precisos e limpos. Verifique se as ferramentas estão limpas e em boas condições antes de iniciar a dissecção. · Ter paciência e cuidado: A dissecção requer precisão e delicadeza. Faça os cortes com calma e atenção, evitando danos excessivos às estruturas da folha e da flor. Lembre-se de que é melhor realizar cortes pequenos e precisos do que cortes grandes e desajeitados. · Lembre-se de que a dissecção é uma atividade educativa e científica que requer cuidado, precisão e respeito pelas plantas. 5. Conclusão Dissequei a flor e a folha de Hibisco na intenção de aprimorar meus conhecimentos na disciplina de Morfologia e Sistemática Vegetal. Observando a flor e a folha do Hibisco, identifiquei suas estruturas morfológicas e reprodutivas. Ao analisar uma folha e uma flor de hibisco, é possível obter várias conclusões e informações sobre a planta. Aqui estão algumas possíveis conclusões que podem ser tiradas: · Identificação da espécie: Ao examinar características específicas da folha e da flor, como forma, cor, número de pétalas, presença de estames e pistilos, é possível identificar a espécie de hibisco em questão. Cada espécie pode apresentar características distintas que permitem sua identificação. · Morfologia da planta: A análise da folha e da flor permite observar a morfologia geral da planta de hibisco. Isso inclui a forma das folhas, a estrutura da flor (como a disposição das pétalas) e a relação entre as partes da planta. Essas observações fornecem informações sobre a aparência e a organização geral da planta. · Adaptações e funções: A análise da folha e da flor do hibisco pode revelar adaptações específicas da planta ao seu ambiente. Por exemplo, a presença de tricomas nas folhas pode indicar uma adaptação para reduzir a perda de água ou para proteger contra herbívoros. Além disso, a estrutura da flor pode indicar adaptações para atrair polinizadores específicos. Essas observações ajudam a entender as adaptações da planta para sobreviver e se reproduzir em seu ambiente. · Relações ecológicas: Ao examinar a flor, é possível identificar interações ecológicas, como polinização por insetos ou pássaros. A observação da estrutura da flor, a presença de néctar e outros fatores podem fornecer informações sobre as relações entre a planta e outros organismos. No geral, a análise da folha e da flor de hibisco fornece uma compreensão mais profunda da planta, suas características morfológicas, adaptações e sua ecologia. Essas informações são importantes para estudos botânicos, conservação de espécies, melhoramento genético e outras áreas relacionadas à botânica. Assim pude aprimorar meu aprendizado disposto em sala de aula, que me ajudar para pesquisas, estudos e consultas futuras ao longo da minha vida acadêmica. Glossário: ALVES, I. M.; DANTAS, I. C.; MELO, J. I. M.; FELISMINO, D. C. A Família Malvaceae sensu lato em uma área do agreste paraibano, nordeste do Brasil. BIOFAR Revista de Biologia e Farmácia. v.6, n.1, 2011. GONÇALVES, E. G.; LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2007. LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbácease trepadeiras. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1995, p.490 e 492. LORENZI, H.; SOUZA, H. M; TORRES, M. A. V.; BACHER, L. B. Árvores exóticas no Brasil: madeiras, ornamentais e aromáticas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2008. SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: um guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. Anexos: Dissecando o sistema reprodutor masculino · Tirei a flor da planta. · Usei uma tesoura ou as próprias mãos, mas deixe ao menos um pouco da haste. É importante evitar um corte acidental de partes vitais da base, como o ovário. · Ele está ao redor da base das pétalas, o que facilita a remoção acidental, e é a parte do sistema reprodutor feminino que contém os óvulos. · Tirei as sépalas e as pétalas da flor. · Sépalas são as pequenas estruturas esverdeadas entre as pétalas e o pedúnculo. Use as mãos para puxar cada uma delas na direção do pedúnculo. · Tomei cuidado e avancei lentamente para não correr o risco de remover outra parte da flor por acidente. · Puxei as sépalas antes das pétalas. · As sépalas protegem o broto da flor enquanto cresce, especialmente do frio ou de possíveis lesões. · Tirei as anteras e suas hastes. · Elas são responsáveis por criar o pólen dentro do estame da flor. As anteras são as pontas com penugem amarela, cada uma delas estando unida a uma fina haste. Puxe-as manualmente ou corte-as com um estilete. · Se optar por usar as mãos, tome o cuidado de não puxar com muita força ou você acabará arrancando mais da flor do que deve. · Cortei os estames e a antera ao meio com um estilete. · O estame é onde o pólen é produzido. Seja muito gentil, pois a antera é pequena e frágil. Em seu interior, você encontrará pólen e grãos de pólen. · O pólen é o que fertiliza os óvulos de uma flor, possibilitando sua reprodução. O vento o leva de uma flor produtora para outra flor, que captura o estigma e realiza a germinação. A seguir, desenvolve um tubo de pólen para alcançar o óvulo. Dissecando o sistema reprodutor feminino · Prendi a flor na placa de dissecção. · Coloquei uma tachinha na ponta do estigma e outra no topo do receptáculo, que estará na base da flor. O estigma é a cúpula em forma de cogumelo no topo da haste pegajosa central. Isso ajuda a estabilizar a flor enquanto você disseca seu ovário. · Se não tiver tachinhas ou uma placa de dissecção, use agulhas e um pedaço de madeira ou papelão. · Cortei o estigma no meio com um estilete. · Ele é uma parte do pistilo, sendo onde o pólen germina a fim de poder fertilizar os óvulos. Comece na ponta do estigma e desça até a extremidade do pedúnculo. Tire as tachinhas assim que as alcançar. · Tentei fazer cortes os mais retos possíveis. Quanto melhor estiverem, mais fácil será inspecionar a planta. · Não fiz um corte de uma ponta à outra! Empurrei gentilmente o estilete à medida em que o faz, cortando apenas metade das camadas. · Expus o ovário com as unhas. · Os ovários estão no interior do pistilo. Você pode expô-los descascando o estilete da flor que o recobre por fora. Por fim, você restará com uma parte cônica pequena e esbranquiçada. · É aqui onde os óvulos são produzidos. · Cortei o ovário para abri-lo com o estilete. · Em seu interior, você encontrará pequenos óvulos com um saco embrionário e, em certos casos, sementes. Se quiser, você pode raspá-los cuidadosamente usando o estilete. · Os óvulos são basicamente os "ovos" da flor. Assim que são fertilizados pelo pólen, acabam desenvolvendo um embrião, que estará contido em uma semente até germinar. Estigma Estilete Gineceu Androceu Tubo Estaminal Gineceu + Androceu Ovário Pedúnculo Calículos Sépalas Cálice