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01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3679009&atividadeDescrica… 1/47
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INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, caro estudante e futuro pro�ssional de sucesso da radiologia!
O segmento de raio-X da radiologia é a porta de abertura para o mercado de trabalho para a maioria dos
pro�ssionais da radiologia, como também o que contém a maior quantidade e diferenciados posicionamentos
para os exames e, por esse motivo, o pro�ssional tecnólogo em radiologia deve sempre se empenhar para ter
uma boa base em técnicas de posicionamentos radiológicos para ser um diferencial e alcançar a sonhada
oportunidade de emprego na área da radiologia.
Nesta aula, vamos conhecer as nomenclaturas de termos técnicos em exames de raio-X e aprender sobre os
posicionamentos de membros inferiores e as técnicas de posicionamento radiológico de fêmur, joelho e patela
que fazem parte dos membros inferiores (MMII). Vamos lá? 
Bons estudos!
Aula 1
EXAMES RADIOLÓGICOS: FÊMUR, JOELHO, PATELA
Vamos conhecer as nomenclaturas de termos técnicos em exames de raio-X e aprender sobre os
posicionamentos de membros inferiores e as técnicas de posicionamento radiológico de fêmur,
joelho e patela que fazem parte dos membros inferiores (MMII).
25 minutos
EXAMES RADIOLÓGICOS DOS MEMBROS
INFERIORES (MMII), COLUNA CERVICAL E
TORÁCICA
 Aula 1 - Exames radiológicos: fêmur, joelho, patela
 Aula 2 - Exames radiológicos: perna, tornozelo e calcâneo
 Aula 3 - Exames radiológicos: pé
 Aula 4 - Exames radiológicos: coluna cervical e torácica
 Referências
130 minutos
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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INCIDÊNCIAS E PRINCIPAIS TERMOS TÉCNICOS DA SALA DE EXAMES
Caro estudante, os exames de membros inferiores (MMII) são muito solicitados no diagnóstico por imagem,
principalmente pelo motivo de fazerem parte da sustentação do nosso corpo. Antes de entrarmos com ênfase
nos posicionamentos, é importante relembrarmos as nomenclaturas e a anatomia de cada parte que será
realizada o exame. Vamos lá? 
Incidências radiológicas
A incidência radiológica é a indicação do caminho do feixe de raio X, ou seja, ela indica a direção por onde ele é
inserido até a sua saída. Saber o nome completo de cada uma das incidências e suas siglas é de suma
importância, pois torna o trabalho do tecnólogo em radiologia mais ágil e previne erros de posicionamento e
incidências. Veja abaixo a nomenclatura das principais incidências e suas siglas correspondentes.
AP – Anteroposterior.
PA – Póstero-anterior.
P – Per�l.
O – Oblíqua.
OAD – Oblíqua Anterior Direita.
OAE – Oblíqua Anterior Esquerda.
OPD – Oblíqua Posterior Direita.
OPE – Oblíqua Posterior Esquerda.
Termos técnicos da sala de exames do raio-X
A sala de exames é o local onde colocamos em prática todas as técnicas de posicionamento e realizamos os
exames e suas incidências. O raio central é o feixe de raio X conhecido como RC, já a mesa e a estativa,
utilizamos para os exames e ambas possuem linhas que nos auxiliam para o alinhamento adequado da
estrutura a ser radiografada do paciente, com os chassis/receptores de imagens. Veja abaixo as siglas e o nome
completo do raio central e das linhas de referência para alinhamento do exame:
RC – Raio Central.
LCM – Linha Central da Mesa.
LCE – Linha Central da Estativa.
Utilização do bucky
O bucky é a gaveta que �ca uma abaixo da mesa e outra abaixo da estativa, para a realização de exames. Você
deve se perguntar: é obrigatório utilizar o bucky? Se sim, quando devo ou não utilizar o bucky? Respondendo às
suas perguntas: é obrigatório sim para a qualidade do exame, e uma ótima dica que sempre utilizo é a seguinte:
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estruturas com espessura abaixo de 10 cm não utilizar o bucky, estruturas acima de 10 cm de espessura utilizar
o bucky.
Quanto maior a estrutura a ser radiografada, acima de 10 cm, é preciso do bucky para garantir a qualidade da
imagem do exame. Não encontramos em todas as instituições o espessômetro para saber a medida exata das
estruturas, porém através da observação delas conseguimos saber aproximadamente se possuem ou não a
espessura para a utilização do bucky.
Ossos dos membros inferiores - MMII
O esqueleto humano tem a sua divisão em duas grandes partes: o esqueleto axial e o apendicular (esse último
formado pelos membros). Os membros inferiores têm a função de garantir a locomoção, o equilíbrio e a
sustentação do corpo. Os números de ossos totais dos MMII são de 62 ossos conectados no osso axial, através
da cintura pélvica.
POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS: FÊMUR AP / PERFIL E JOELHO AP
Incidências radiológicas do fêmur
Fêmur AP
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito dorsal.
• O fêmur deve ser centralizado na linha central da mesa (LCM).
• Oferecer um travesseiro para o paciente colocar abaixo da cabeça.
• Alinhar o fêmur para RC e a linha central da mesa (LCM).
• Rodar a perna internamente aproximadamente 5° para uma AP verdadeira, como para um AP de joelho.
Colimação:
• Incluir as articulações por completo: coxofemoral e joelho.
RC:
• Centralizar em diá�se do fêmur.
Veja na Figura 1 o posicionamento e na Figura 2 o exame �nalizado de fêmur em AP.
Figura 1 | Posicionamento de fêmur em AP
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 817).
Figura 2 | Exame radiográ�co de fêmur em AP
Fonte: acervo da autora.
Fêmur per�l
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito lateral.
• Membro de estudo �etido 30º.
• Membro oposto �etido na mesma angulação.
• Oferecer um travesseiro para o paciente colocar abaixo cabeça.
• Alinhar o fêmur para RC e a linha central da mesa (LCM).
• Alinhar a face lateral do fêmur na LCM.
Colimação:
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• Incluir as articulações por completo: coxofemoral e joelho.
RC:
• Centralizar em diá�se do fêmur.
Veja na Figura 3 o posicionamento e na Figura 4 o exame �nalizado de fêmur em per�l.
Figura 3 | Posicionamento radiográ�co de fêmur em per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 820).
Figura 4 | Exame radiográ�co de fêmur em per�l
Fonte: acervo da autora.
Incidências radiológicas do joelho
Planejamento da sala de exames:
• Chassi/Receptor de imagens: 24 x 30 cm
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(O tamanho dos chassis/receptores de imagens pode variar quando for paciente pediátrico).
• Sentido dos chassis/receptores de imagens: Transversal e dividido.
• Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
• Bucky: é necessário realizar o exame com o bucky.
• Acessório: divisor de Chassi.
Joelho AP
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito dorsal.
• O joelho deve ser centralizado na linha central da mesa (LCM).
• Alinhar o joelho para RC e a linha central da mesa (LCM).
• Realizar uma leve rotação interna do pé, para manter o joelho em “AP verdadeiro”.
Colimação:
• Incluir aarticulação completa do joelho (fêmur, tíbia e fíbula).
RC:
•  Perpendicular.
•  Centralizar 2 cm abaixo da patela.
Veja na Figura 5 o posicionamento e na Figura 6 o exame �nalizado de joelho em AP.
Figura 5 | Posicionamento de joelho em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 736).
Figura 6 | Exame radiográ�co de joelho em AP
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 736).
JOELHO PERFIL/TÚNEL E PATELA AXIAL (DECÚBITO VENTRAL) 30º, 60º E 90º
(SENTADO OU DECÚBITO DORSAL)
Joelho per�l
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em decúbito lateral. 
•  Membro de estudo �etido 30º.
•  Membro oposto �etido na mesma angulação.
•  Alinhar a face lateral do joelho na linha central da mesa (LCM). 
•  Centralizar o joelho na linha central da mesa (LCM). 
Colimação:
•  Incluir a articulação completa do joelho (fêmur, tíbia e fíbula).
RC:
•  Perpendicular.
•  Centralizar na face medial da patela.
Veja na Figura 7 o posicionamento e na Figura 8 o exame �nalizado de joelho em per�l.
Figura 7 | Posicionamento de joelho em per�l
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 746).
Figura 8 | Exame radiográ�co de joelho em per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 746).
Joelho túnel - Método Camp Coventry
Hipótese diagnóstica para a solicitação do exame:
•  Evidência de patologia óssea ou cartilaginosa, ou estreitamento do espaço articular.
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em decúbito ventral. 
•  Membro de estudo em �exão de 40° a 50°.
•  Membro oposto estendido na mesa.
•  Alinhar a face lateral do joelho na linha central da mesa (LCM). 
•  Centralizar o joelho na linha central da mesa (LCM).
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Colimação:
•  Incluir a articulação completa do joelho (fêmur, tíbia e fíbula).
RC:
•  Angulado em 10º sentido caudal.
•  Centralizar na face medial da patela.
Veja na Figura 9 o posicionamento e na Figura 10 o exame �nalizado de Joelho Túnel - Método Camp Coventry.
Figura 9 | Posicionamento de Joelho Túnel - Método Camp Coventry
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 757).
Patela
Patela axial e 30º/ 60º/ 90º
A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das mais comuns do joelho, com crescente incidência por
causa do número cada vez maior de indivíduos envolvidos com atividades esportivas. O exame e�caz para
diagnosticar essa lesão é o de joelho, porém os exames de patela axial e anguladas, como 30º, 60º e 90º, podem
auxiliar com imagens diferenciadas para concluir o diagnóstico. Veja nas imagens a seguir: Figura 10, o exame
de patela axial; Figura 11, o exame �nalizado de patela axial; na Figura 12, método de Settegast – 90° de �exão
do joelho e na Figura 13 o exame �nalizado de patela.
Figura 10 | Posicionamento radiográ�co de Patela Axial – Método bilateral de Merchant
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 772).
Figura 11 | Exame radiográ�co de Patela Axial – Método bilateral de Merchant
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 773).
Figura 12 | Posicionamento de método de Settegast – 90° de �exão do joelho
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 778).
Figura 13 | Exame método de Settegast – 90° de �exão do joelho
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 779).
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo abordaremos sobre os posicionamentos radiológicos que aprendemos em aula, que
são: Fêmur AP/Per�l; Joelho AP, Per�l e Túnel; Patela Axial e também como os exames, dela em especí�co,
podem auxiliar no diagnóstico de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), que acomete muitos atletas.
Vamos lá! 
 Saiba mais
No Bloco 2 abordamos sobre o posicionamento radiológico de Joelho AP e Per�l e Túnel. Para
complementar o seu estudo, sugiro a leitura do artigo Tratamento da osteoartrose do joelho. O artigo
analisa a metodologia da radiogra�a digital com carga utilizada no diagnóstico do joelho e o
comportamento mecânico do joelho durante a obtenção dos exames com carga.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, caro estudante e futuro pro�ssional de sucesso da radiologia!
Aula 2
EXAMES RADIOLÓGICOS: PERNA, TORNOZELO E
CALCÂNEO
Na aula de hoje, vamos aprender a continuidade desse segmento, que são as estruturas: perna e
tornozelo.
28 minutos
https://rbo.org.br/detalhes/107/pt-BR/tratamento-da-osteoartrose-do-joelho
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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Os MMII (membros inferiores) fazem parte do esqueleto apendicular. São considerados ossos das extremidades
por serem distantes do esqueleto axial, que é considerado o “centro” do corpo. Na rotina de um hospital, as
solicitações de exames para MMII são numerosas, por isso é necessário que você desempenhe o
posicionamento corretamente e realize imagens com qualidade, para se tornar um diferencial no mercado de
trabalho. 
Na aula anterior, você aprendeu além de nomenclaturas de incidências e nomes de termos técnicos, os
posicionamentos radiográ�cos de: fêmur, joelho e patela axial, que são o início do segmento dos membros
inferiores. Na aula de hoje, vamos aprender a continuidade desse segmento, que são as estruturas: perna e
tornozelo. Vamos lá? 
Bons estudos!
ANATOMIA E INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
Anatomia da perna
A perna é constituída por dois ossos: a tíbia e a fíbula e que são considerados ossos longos. 
Tíbia
É o osso de sustentação de carga da perna, ela pode ser sentida facilmente através da pele na parte
anteromedial da perna. Sua formação é dividida em três partes: o corpo central (diá�se) e duas extremidades.
Fíbula
A localização da fíbula é na lateral e posteriormente à tíbia, ela se articula com a tíbia proximalmente e
distalmente, e com tálus distalmente.
Posicionamento radiográ�co da perna
Planejamento da sala de exames para Perna:
• Chassi/Receptor de imagens: 30x40 cm ou 35x43 cm (pacientes adultos).
(O tamanho dos chassis/receptores de imagens pode variar quando for paciente pediátrico).
• Sentido dos chassis/Receptores de imagens: longitudinal ou diagonal.
• Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
• Bucky: não é necessário realizar o exame com o bucky.
• Acessório: nenhum.
Perna AP
A perna por ser considerado um osso longo, existe a necessidade de ser incluída na imagem as duas
articulações da extremidade proximal, que é joelho, e da extremidade distal, que é o tornozelo, para a
realização de um exame radiográ�co correto. Em determinados casos, dependendo do tamanho da estrutura
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do paciente, a posição dos chassis/receptoresde imagem na longitudinal pode cortar alguma dessas
articulações, então nesses casos os chassis/receptores de imagem devem ser posicionados no sentido diagonal.
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito dorsal com a perna afetada sobre os chassis/receptores de imagem.
• Pedir para o paciente fazer uma leve extensão plantar para que estenda todo o membro de modo que a
articulação do tornozelo �que nitidamente visível.
Colimação:
• Completa nas extremidades das bordas dos chassis/receptores de imagens para incluir o máximo das
articulações do joelho e tornozelo.
RC:
•  Perpendicular.
•  Centralizar na diá�se da tíbia e da fíbula.
Veja a seguir na Figura 1 o posicionamento radiográ�co e na Figura 2 o exame �nal de perna em AP.
Figura 1 | Posicionamento radiográ�co de perna em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 729).
Figura 2 | Exame radiográ�co de perna em AP (chassis/receptores em longitudinal)
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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Fonte: acervo da autora.
Perna per�l
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em decúbito lateral com o lado de interesse, a perna oposta do paciente irá passar por cima e deixar
estendida de modo que não sobreponha a perna afetada ou somente estendida para trás, pedir para o paciente
fazer uma leve extensão plantar com o pé.
•  Pedir para o paciente fazer uma leve extensão plantar para que estenda todo o membro de modo que a
articulação do tornozelo �que nitidamente visível.
Colimação:
•  Completa nas extremidades das bordas dos chassis/receptores de imagens para incluir o máximo das
articulações do joelho e tornozelo.
RC:
•  Perpendicular.
•  Centralizar na diá�se da tíbia e da fíbula.
Veja a seguir na Figura 3 o posicionamento radiográ�co e na Figura 4 o exame �nalizado de perna em per�l
Figura 3 | Posicionamento radiográ�co de perna em per�l
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p.733).
Figura 4 | Exame radiográ�co de perna em per�l (chassis/receptores em diagonal)
Fonte: acervo da autora.
TORNOZELO - ANATOMIA E INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
Anatomia do tornozelo
O tornozelo não é considerado um osso, e sim uma articulação, sua formação é composta por três ossos – os
dois ossos longos da perna, a tíbia e a fíbula, e um osso tarsal, o tálus.
Veja a seguir nas Figuras 5 e 6 a anatomia do tornozelo vista de frente e com vista lateral.
Figura 5 | Anatomia de tornozelo vista de frente
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 635).
Figura 6 | Anatomia de tornozelo vista de per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 635).
Posicionamento radiográ�co de tornozelo
Planejamento da sala de exames para tornozelo:
•  Chassi/Receptor de imagens: 18x24 cm ou 24x30 cm.
•  Sentido dos chassis/receptores de imagens: dividido na transversal.
•  Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
•  Bucky: não é necessário realizar o exame com o bucky.
•  Acessório: divisor de chassis/receptores de imagem.
Tornozelo AP (Frente RI: Rotação Interna) 
O exame de tornozelo em AP deve ser em AP verdadeiro e existe a necessidade de ser realizada uma rotação
interna da estrutura a ser estudada, pelo motivo de superposição é causada pelo posicionamento mais
posterior da fíbula distal. Agora, você sabendo dessa informação valiosa, chegou a hora de aprender sobre o
posicionamento radiográ�co do tornozelo AP (Frente RI: Rotação Interna). Vamos lá?
Posicionamento do paciente:
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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•  Paciente em decúbito dorsal, com apoio sobre o joelho, alinhar a perna e o tornozelo à margem dos
chassis/receptores de imagem.
•  Para garantir a ausência de rotação, pedir para o paciente fazer uma rotação interna do pé de 15°, garantindo
uma AP verdadeira. 
Colimação:
•  Colimar as margens laterais da pele, incluindo os metatarsianos proximais e tíbia-fíbula distal.
RC:
•  Perpendicular.
•  No meio da distância entre os maléolos.
Veja a seguir na Figura 7 o posicionamento e na Figura 8 o exame �nalizado de joelho em per�l.
Figura 7 | Posicionamento radiográ�co de tornozelo AP (Frente RI: Rotação Interna)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 717).
Figura 8 | Exame radiográ�co de tornozelo AP (Frente RI: Rotação Interna)
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
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Fonte: acervo da autora.
Tornozelo per�l 
Posicionamento do paciente:
•  Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo a ser estudado em relação ao RC. 
•  Colocar um apoio sob o joelho, se necessário, para colocar a perna e o pé em uma posição lateral verdadeira.
•  Fazer a dorsi�exão do pé de modo que a superfície plantar esteja em ângulo reto em relação à perna ou até o
máximo que o paciente tolerar; não force (isso auxilia a manter uma posição lateral verdadeira).
Colimação:
•  Colimar as margens laterais da pele, incluindo os metatarsianos proximais e tíbia-fíbula distal.
RC:
•  Perpendicular.
•  Direcionado para o maléolo medial.
Veja a seguir na Figura 9 o posicionamento e na Figura 10 o exame �nalizado de tornozelo em per�l.
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Figura 9 | Posicionamento radiográ�co de tornozelo em per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 720).
Figura 10 | Exame radiográ�co de tornozelo em per�l
Fonte: acervo da autora.
CALCÂNEO – ANATOMIA E POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
Anatomia do pé
O calcâneo é o maior e mais forte osso do pé, sua porção posterior geralmente é conhecida como osso do
calcanhar e articula-se com dois ossos: com o cuboide (anteriormente) e o tálus (posteriormente).
Veja nas Figuras 11 e 12 a localização e anatomia do calcâneo.
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Figura 11 | Localização do calcâneo
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 629).
Figura 12 | Anatomia do calcâneo
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 630).
Esporão de calcâneo
O esporão do calcâneo é uma saliência óssea que surge no osso calcâneo. Esse tipo de saliência, que pode ser
uma protuberância, geralmente localiza-se na planta do pé e na região posterior do calcâneo, próximo à
inserção do tendão calcâneo, popularmente denominado tendão de Aquiles.
A formação óssea ocorre quando o ligamento do calcâneo �ca calci�cado e o sintoma mais comum é: dor na
região que circunda o calcanhar, com a realização de atividade diária e física a dor aumenta progressivamente e
pode causar rigidez nos músculos do pé e das panturrilhas pela manhã.
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Geralmente a dor pode ser tratada através de cirurgia e tratamento conservador, com uso de analgésicos e anti-
in�amatórios, por via oral e através de injeções de corticoides. Essa patologia acomete muitas pessoas, e
exames radiográ�cos de calcâneo são fundamentais para a comprovação da sua hipótese diagnóstica, além de
exames físicos realizados através do médico ortopedista.
Posicionamento radiográ�co de calcâneo
Planejamento da sala de exames para calcâneo:
• Chassi/Receptor de imagens: 24x30 cm.
(O tamanho dos chassis/receptores de imagens pode variar quando for paciente pediátrico).
• Sentido dos chassis/receptores de imagens: dividido na transversal.
• Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
• Bucky: não é necessário realizar o exame com o bucky.
• Acessório: divisor de chassis/receptores de imagem.
Calcâneo axial (incidência planto-dorsal)
Posicionamento do paciente:
• Paciente em semidecúbito.
• Faça a dorsi�exão do pé de modo que a superfície plantar �que quase perpendicular aos chassis/receptores
de imagem.
Colimação:
• Colimação fechada para a região do calcâneo.
RC:
• Direcione o RC para a base do terceiro metatarsiano.
• Angule cefalicamente o RC em 40° a partir do eixo longo do pé.
Veja na Figura 13 o posicionamento e na Figura 14 o exame �nalizado de joelho em per�l.
Figura 13 | Posicionamento radiográ�co de calcâneo axial (incidência planto-dorsal)
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 702).
Figura 14 | Exame radiográ�co de calcâneo axial (incidência plantodorsal)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p.703).
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo abordaremos sobre os posicionamentos radiográ�cos que aprendemos em aula,
que são: Perna AP/Per�l; Tornozelo AP (Frente em RI: Rotação Interna) e Per�l. Vamos conhecer sobre a
patologia denominada esporão de calcâneo e o posicionamento radiográ�co de calcâneo axial (Incidência
Plantodorsal). Vamos lá!
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 Saiba mais
Nas aulas 9 e 10 abordamos exames radiográ�cos de membros inferiores. Para complementar o seu
estudo, sugiro a leitura do artigo: Escanometria dos Membros Inferiores: Benefícios da utilização de
equipamento de Raios X Digital na escanometria MMII. O artigo aborda o assunto de desigualdade de
membros inferiores que afetam aproximadamente 70% da população e como essa diferença pode,
dependendo da classi�cação, atrapalhar a qualidade de vida delas.
BARROS, M. L.; SIRAQUI, E. Escanometria dos Membros Inferiores: benefícios da utilização de equipamento
de raios X digital na escanometria MMII. Revista Encontro X; vol. 4 n. 1; SP: Jan/Mar, 2020.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, caro estudante e futuro pro�ssional de sucesso da radiologia!
Os pés fazem parte dos MMII (Membros Inferiores) e são similares aos ossos da mão e punho, e ambos fazem
parte do esqueleto apendicular, assim como todos os MMII. Existem diversos posicionamentos radiográ�cos
que podem ser realizados para saber a hipótese diagnóstica, principalmente de fraturas que ocorrem em
muitas pessoas. 
Na aula anterior, você aprendeu os posicionamentos radiográ�cos de: perna, tornozelo e calcâneo. Na aula de
hoje, vamos dar continuidade ao segmento de MMII, você aprenderá os principais exames e posicionamentos
radiográ�cos do pé mais solicitados na rotina de hospitais e clínicas, e assim poderá se tornar um pro�ssional
completo e diferenciado no mercado de trabalho. Vamos lá? 
Bons estudos! 
PÉ COM CARGA – FRENTE (INCIDÊNCIA DORSO-PLANTAR) E PERFIL
Anatomia do pé
Cada pé é constituído por 26 ossos que são divididos em três grupos: falanges (pododáctilos ou dedos) (14),
metatarsianos (5) e ossos do tarso (7). Veja nas Figuras 1 e 2 a anatomia do pé.
Aula 3
EXAMES RADIOLÓGICOS: PÉ
Na aula de hoje, vamos dar continuidade ao segmento de MMII, você aprenderá os principais
exames e posicionamentos radiográ�cos do pé mais solicitados na rotina de hospitais e clínicas, e
assim poderá se tornar um pro�ssional completo e diferenciado no mercado de trabalho.
25 minutos
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Figura 1 | Anatomia do pé
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 625).
Figura 2 | Anatomia do pé
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 629).
Posicionamento radiográ�co do pé com carga
Planejamento da sala de exames para pé com carga:
• Chassi/Receptor de imagens: 24x30 cm (pacientes adultos).
(O tamanho dos chassis/receptores de imagens pode variar quando for paciente pediátrico).
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• Sentido dos chassis/receptor de imagens:
• Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
• Bucky: não é necessário realizar o exame com o bucky.
• Acessório: caixa ou qualquer objeto para o auxílio de fornecer carga no exame.
Pé com carga – frente (incidência dorso-plantar)
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em posição ortostática sobre os chassis/receptores de imagem, que deverá estar apoiado na mesa
ou no chão (o paciente utilizará o peso do próprio corpo para realizar o exame).
•  Os pés devem estar direcionados para a frente, paralelos entre si.
Colimação:
•  Colime para as margens externas da pele dos pés. 
RC:
•  Angulado.
•  Angule o RC 15° posteriormente até o ponto médio entre os pés no nível da base dos metatarsianos.
Veja na Figura 3 o posicionamento radiográ�co e na Figura 4 o exame �nalizado de pé com carga – frente
(incidência dorso-plantar).
Figura 3 | Posicionamento radiográ�co de pé com carga – frente (incidência dorso-plantar)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 699).
Figura 4 | Exame radiográ�co de pé com carga – frente (incidência dorso-plantar)
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 699).
Pé com carga - per�l 
Posicionamento do paciente:
•  O paciente deve estar em pé com o peso centralizado sobre o pé afetado. 
•  Paciente em pé sobre blocos de madeira colocados em um banquinho ou apoio para pé preso à mesa. É
possível também utilizar uma caixa de madeira especial com uma fenda para os chassis/receptores de imagem
(deve-se ter altura su�ciente em relação ao chão para que o tubo de raios X possa ser abaixado para uma
posição horizontal).
•  Forneça apoio para o paciente se segurar e aumentar sua �rmeza. 
Colimação:
•  Colime para as margens dos pés.
RC:
•  Perpendicular.
•  RC horizontal no meio do �lme incidindo a base do 5° metatarso.
Veja na Figura 5 o posicionamento radiográ�co e na Figura 6 o exame �nalizado de pé com carga – per�l.
Figura 5 | Posicionamentoradiográ�co de pé com carga – per�l
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 701).
Figura 6 | Exame radiográ�co de pé com carga – per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 701).
PÉ – FRENTE (INCIDÊNCIA DORSO-PLANTAR) E OBLÍQUA 45º (EVERSÃO)
Posicionamento radiográ�co do pé – frente (incidência dorso-plantar)
Planejamento da sala de exames para pé:
Chassi/Receptor de imagens: 18x24 cm ou 24x30 cm.
(O tamanho dos chassis/receptores de imagens pode variar quando for paciente pediátrico).
Sentido dos chassis/receptor de imagens: dividido na longitudinal.
Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
Bucky: não é necessário realizar o exame com o bucky.
Acessório: divisor de chassis/receptores de imagem.
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Pé - frente (incidência dorso-plantar)
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito dorsal ou semidecúbito.
• Flexionar o joelho e posicionar a superfície plantar (sola) do pé afetado sobre os chassis/receptores de
imagem.
Colimação:
• Colime para as margens externas do pé nos quatro lados.
RC:
•  Angulado.
•  Angular de 10° a 15° na direção cefálica na 3°articulação metatarso falangiana.
Veja na Figura 7 o posicionamento e na Figura 8 o exame �nalizado do pé - frente (incidência dorso-plantar).
Figura 7 | Posicionamento radiográ�co do pé em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 687).
Figura 8 | Exame radiográ�co do pé – frente (incidência dorso-plantar)
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 688).
Pé – oblíqua 45º (eversão)
Muitos médicos nas rotinas de exames de hospitais e pronto socorros solicitam a incidência de pé oblíqua 45º
no lugar de pé per�l em exames radiográ�cos do pé, devido a ter uma imagem com menor sobreposição dos
ossos do pé. A visualização de per�l dos ossos do pé com melhor qualidade garante uma avaliação de hipótese
diagnóstico mais adequado.
Indicações clínicas:
•  Localização e extensão de fraturas e alinhamento dos fragmentos: fratura no pé ocorre frequentemente com
os pacientes, sendo da mais simples podendo chegar a ser à mais complexa.
•  Anormalidades do espaço articular.
•  Edema de tecidos moles.
•  Localização de corpos estranhos opacos: neste caso, algo que o paciente pisou com o pé ou o mesmo foi
atingindo nessa região, como prego ou agulha.
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em semidecúbito, com a perna em rotação interna de 45°, apoiando o pé afetado sobre o outro
quadrante dos chassis/receptores de imagem.
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Colimação:
•  Colime as margens externas da pele nos quatro lados.
RC:
•  Perpendicular aos chassis/receptores de imagem.
•  Direcionado para a base do terceiro metatarsiano.
Veja na Figura 9 o posicionamento e na Figura 10 o exame �nalizado do pé – oblíqua 45º (eversão).
Figura 9 | Posicionamento radiográ�co do pé – oblíqua 45º (eversão)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 692).
Figura 10 | Exame radiográ�co do pé – oblíqua 45º (eversão)
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 692).
ANTEPÉ – FRENTE (INCIDÊNCIA DORSO-PLANTAR)
Anatomia: falanges – pododáctilos (dedos) (antepé)
Os ossos distais dos pés são as falanges, que formam os pododáctilos, ou dedos. Os cinco dedos de cada pé são
numerados de 1 a 5, começando no dedo medial ou hálux. O primeiro dedo possui apenas duas falanges, assim
como o polegar: a falange proximal e a falange distal. O segundo, terceiro, quarto e quinto dedos têm uma
falange média, além das falanges proximal e distal. Encontramos o total de 14 falanges em cada pé. Existe muita
semelhança com a mão, pois nelas também encontramos 14 falanges em cada uma. Porém existem duas
diferenças notáveis: as falanges dos pés são menores e seus movimentos são mais limitados que os das
falanges das mãos.
Veja na Figura 11 a anatomia do antepé (falanges) em vista dorsal e na Figura 12 a anatomia em vista lateral.
Figura 11 | Anatomia do antepé (falanges) em vista dorsal
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 627).
Figura 12 | Anatomia do antepé (falanges) em vista lateral
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 627).
Ossos sesamoides
Considerado ossos extras, �cam dentro de certos tendões, geralmente apresentam-se perto de várias
articulações. Nos membros inferiores, os ossos sesamoides tendem a ser maiores e mais signi�cantes sob o
ponto de vista radiológico. O maior osso sesamoide do corpo é a patela. Os ossos sesamoides ilustrados quase
sempre estão presentes na superfície plantar ou posterior da cabeça do primeiro metatarsiano próximo à
primeira articulação MTF. Os ossos sesamoides são radiologicamente importantes porque a fratura desses
pequenos ossos é possível.
Joanete/hálux vago
O joanete é formado quando o dedão do pé empurra o próximo dedo. Sapatos apertados, tensões nos pés e
artrite são algumas das causas. Os principais sintomas são deformidade óssea, dor e rigidez. Os tratamentos
incluem trocar os sapatos, acolchoar os pés e tomar analgésicos. É possível remover joanetes doloridos
cirurgicamente. Os exames radiográ�cos do pé, principalmente com foco nos pododáctilos (dedos) ou antepé,
são fundamentais para a conclusão da hipótese diagnóstica da patologia.
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Artrite reumatoide
A artrite é a in�amação das articulações (juntas). Em sentido amplo é o conjunto de sintomas e sinais
resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas. 
Os principais sintomas de artrite são:
•  Dor (articular).
•  Rigidez (articular).
•  Restrição do movimento das articulações.
•  In�amação e edema (inchaço) articular.
•  Calor e vermelhidão da pele ao redor da articulação.
Antepé - frente (incidência dorso-plantar)
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em decúbito ou semidecúbito.
•  Joelho em �exão e o antepé a ser radiografado, apoiado sobre os chassis/receptores de imagem.
Colimação:
•  Colimação fechada para a região do calcâneo.
RC:
•  Orientado para o dorso do ante pé, próximo à cabeça do 3º metatarso.
Veja na Figura 13 o exame �nalizado de antepé – frente (incidência dorso-plantar).
Figura 13 | Exame radiográ�co de antepé – frente (incidência dorso-plantar).
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Fonte: acervo da autora.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo, abordaremos sobre osposicionamentos radiográ�cos que aprendemos em aula,
que são: pé com carga – frente (incidência dorso-plantar) e Per�l; pé – frente (incidência dorso-plantar) e oblíqua
45º (eversão). Vamos conhecer sobre as patologias denominadas esporão joanete e artrite reumatoide e o
posicionamento radiográ�co antepé – frente (incidência dorso-plantar). Vamos lá!
 Saiba mais
Na Aula 11 abordamos exames radiográ�cos de membros inferiores em especí�co do pé. Existem diversas
patologias que ocorrem nos pés, abordamos sobre a artrite reumatoide que acomete diversos pacientes.
Para complementar o seu estudo sobre essa patologia, sugiro a leitura do artigo: Artrite reumatoide: uma
visão atual. O artigo aborda o assunto da artrite reumatoide (AR), que é uma doença autoimune
in�amatória e crônica que afeta aproximadamente 1% da população adulta mundial.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 4
EXAMES RADIOLÓGICOS: COLUNA CERVICAL E TORÁCICA
Saber realizar os posicionamentos radiográ�cos e realizar imagens com qualidade, são
fundamentais para uma avaliação do médico e hipótese diagnóstica corretas.
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/yD9q5TbmKmRhcKZ39rVKF6D/?format=pdf&lang=pt
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INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, caro estudante e futuro pro�ssional de sucesso da radiologia!
A coluna vertebral faz parte do esqueleto axial, sendo dividida em cinco seções, sendo elas: cervical, torácica,
lombar, sacro e cóccix. Ela é fundamental para a estrutura junto com nervos e músculos do corpo humano, para
permitir �carmos em diversas posições, como em ortostática e em sedestação. Saber realizar os
posicionamentos radiográ�cos e realizar imagens com qualidade, são fundamentais para uma avaliação do
médico e hipótese diagnóstica corretas. 
Até o momento abordamos os exames radiográ�cos mais solicitados em hospitais e clínicas dos membros
inferiores (MMII), agora você aprenderá sobre as incidências mais solicitadas de coluna vertebral cervical e
torácica. Vamos lá? 
Bons estudos!
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL CERVICAL E POSICIONAMENTOS
RADIOGRÁFICOS DE COLUNA CERVICAL – FRENTE AP E PERFIL
Anatomia da coluna cervical
A coluna cervical é constituída por sete vértebras e são conhecidas como vértebras cervicais. As vértebras
cervicais da C3 até a C6 mostram uma pequena semelhança com as vértebras lombar e torácica, que são mais
fáceis de aparecer. Já a C1, que é chamada de Atlas, e C2 que é chamada e Áxis, são diferentes e descritas
separadamente e conhecidas como atípicas. Da terceira à sexta vértebra cervical são vértebras cervicais típicas.
A C7 é conhecida como vértebra proeminente, possui muitas características das vértebras torácicas, incluindo
um processo espinhoso extralongo e mais horizontal que pode ser palpado na base do pescoço. A C7 pode ser
apalpada e também é considerada muito útil para o posicionamento radiográ�co. Veja na Figura 1 as vértebras
cervicais em vista posterior oblíqua.
Figura 1 | Vértebras cervicais em vista posterior
30 minutos
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 875).
Incidências radiográ�cas da coluna cervical
Planejamento da sala de exames para exames de coluna cervical:
Chassi/Receptor de imagens: 18 x 24 cm
Sentido dos chassis/Receptores de imagens: longitudinal.
Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
Bucky: é necessário.
Acessório: não é necessário.
Posicionamento radiográ�co de coluna cervical – frente AP
Posicionamento do paciente:
• Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.
• PMS (Plano Médio Sagital), sobre a LCM/E (Linha Central da Mesa/Estativa).
• Mento ligeiramente elevado.
• Pedir para o paciente suspender a respiração.
Colimação:
• Colocar os chassis/receptores de imagem com a borda superior a nível do conduto auditivo externo.
RC:
• Inserido com uma angulação de 10º a 15º cranial.
Veja na Figura 2 o posicionamento de coluna cervical em ortostático e na Figura 3 o exame �nalizado de coluna
cervical - frente AP.
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Figura 2 | Posicionamento de coluna cervical – frente AP
Fonte: Nobrega (2008, p. 117).
Figura 3 | Exame radiográ�co de coluna cervical - frente AP
Fonte: Nobrega (2008, p. 117).
Posicionamento radiográ�co de coluna cervical – per�l
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em posição ortostática, em per�l absoluto.
•  Mento ligeiramente elevado. 
•  Pedir para o paciente suspender a respiração.
Colimação:
•  Colocar os chassis/receptores de imagem com a borda superior a nível do conduto auditivo externo.
RC:
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•  Inserido perpendicular ao nível da C6/C7.
Veja na Figura 4 o posicionamento de coluna cervical per�l em ortostático e na Figura 5 o exame �nalizado de
coluna cervical - per�l.
Figura 4 | Posicionamento de coluna cervical - per�l
Fonte: Nobrega (2008, p. 118).
Figura 5 | Exame radiográ�co de coluna cervical - per�l
Fonte: Nobrega (2008, p. 118).
POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS DE COLUNA CERVICAL: OBLÍQUAS OA/OD
E TRANSIÇÃO CRÂNIO-VERTEBRAL (INCIDÊNCIA TRANSORAL)
Posicionamento radiográ�co de coluna cervical – oblíqua anterior e posterior
Posicionamento do paciente:
•  Paciente em posição ortostática em PA (posteroanterior) quando o posicionamento for oblíqua em anterior,
paciente em ortostático em AP (anteroposterior) quando o posicionamento for oblíqua em posterior.
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•  Alinhar o plano sagital médio com o RC e o centro da estativa e/ou o chassi/receptor de imagem.
•  Colocar os braços do paciente de lado; se o paciente estiver reclinado, colocar os braços como for necessário
para ajudar a manter a posição. 
•  Rodar o corpo e a cabeça numa posição oblíqua de 45°. 
•  Prolongar o queixo para impedir que a mandíbula sobreponha as vértebras. A elevação excessiva do queixo
sobrepõe a base do crânio em C1.
•  Pedir para o paciente suspender a respiração.
Colimação:
•  Colimar os quatro lados da anatomia de interesse.
RC:
•  Centralizar o RI ao RC.
Oblíqua anterior OAD (Oblíqua Anterior Direto), OAE (Oblíqua Anterior Esquerdo) 
•  Angulado em 15° direto sentido caudal direcionado na C4.
Oblíquo posterior OPD (Oblíqua Posterior Direto), OPE (Oblíqua Posterior Esquerdo)
•  Angulado em 15° cefálico direcionado na C4.
Veja na Figura 6 o posicionamento de coluna cervical em OAD (Oblíqua Anterior Direito) e na 7 o
posicionamento de coluna cervical em OPE (Oblíqua Posterior Esquerdo).
Figura 6 | Posicionamento de coluna cervical OAD (Oblíqua Anterior Direito)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 904).
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Figura 7 | Posicionamento de coluna cervical OPE (Oblíqua Posterior Esquerdo)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 905).
Coluna cervical – transição crânio-vertebral(incidência transoral)
Indicações Clínicas
•  Fraturas envolvendo estruturas adjacentes de tecido mole das vértebras: C1 e C2.
•  Através dessa incidência, visualizamos o odontoide e possíveis fraturas de Je�erson.
Posicionamento do paciente:
•  Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou em ortostático, com os braços de lado. 
•  Apoiar a cabeça na superfície da mesa, fornecendo imobilização, se necessário.
•  Alinhar o plano sagital médio no raio central (RC) e o centro da mesa e/ou os chassis/receptores de imagem.
•  Ajustar a cabeça para que, com a boca aberta, a linha da margem inferior dos incisivos superiores à base do
crânio (pontas mastoides) �que perpendicular à mesa e/ou chassis/receptores de imagem.
•  Certi�car-se da ausência de rotação da cabeça. 
•  Certi�car-se de que a boca está bem aberta durante a exposição.
•  Pedir para o paciente suspender a respiração.
Colimação:
•  Colimar os quatro lados da anatomia de interesse.
RC:
•  Perpendicular aos chassis/receptores de imagem. 
•  Direcionar o RC através do centro da boca aberta. 
•  Centralizar os chassis/receptores de imagem com o RC.
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Veja na Figura 8 o posicionamento e na Figura 9 o exame �nalizado de coluna cervical transição crânio-vertebral
(incidência transoral) em decúbito dorsal.
Figura 8 | Posicionamento de coluna cervical transição crânio-vertebral (incidência transoral) em decúbito dorsal
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 914).
Figura 9 | Exame radiográ�co de coluna cervical transição crânio-vertebral (incidência transoral)
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 915).
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL TORÁCICA E POSICIONAMENTOS
RADIOGRÁFICOS DE COLUNA TORÁCICA – FRENTE AP E PERFIL
A coluna torácica possui 12 vértebras. Veja na Figura 10 a anatomia das vértebras da coluna torácica em vista
lateral.
Figura 10 | Anatomia das vértebras da coluna torácica em vista lateral
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 881).
Incidências radiográ�cas da coluna torácica
Planejamento da sala de exames para exames de coluna torácica:
Chassi/Receptor de imagens: 30 x 40 cm 
Sentido dos chassis/receptores de imagens: longitudinal dividido.
Dfo� (Distância Foco Filme): 1 metro.
Bucky: é necessário.
Acessório: divisor de chassis/receptores de imagem.
Posicionamento radiográ�co de coluna torácica – frente AP
Posicionamento do paciente:
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com os braços ao lado do corpo.
• Alinhar o plano sagital médio com o RC e o centro da mesa e/ou o RI.
• Hiperestender o pescoço se o paciente for capaz.
• Pedir para o paciente suspender a respiração. O paciente não pode engolir durante a exposição.
• Flexionar os joelhos e quadris para reduzir curvatura torácica.
• Assegurar-se da ausência de rotação do tórax ou da pelve.
Colimação:
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• Colimar todos os lados da anatomia de interesse.
RC:
• Perpendicular aos chassis/receptores de imagem.
• Direcionar o RC a T7 (8 a 10 cm abaixo da incisura jugular ou 3 a 5 cm abaixo do ângulo esternal).
• Centralizar o RI ao RC.
Veja na Figura 11 o posicionamento e na Figura 12 o exame �nalizado de coluna torácica - frente AP.
Figura 11 | Posicionamento de coluna torácica – frente em AP
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 951).
Figura 12 | Exame �nalizado de coluna torácica – frente em AP
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Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 952).
Posicionamento radiográ�co de coluna torácica – per�l
Posicionamento do paciente:
• Posicionar o paciente em decúbito lateral, com a cabeça no travesseiro e joelhos �exionados.
• Realizar o alinhamento da metade posterior do tórax com o RC e com o centro da mesa e/ou com os
chassis/receptores de imagem.
• Levantar os braços do paciente em ângulos retos em relação ao corpo com os cotovelos �exionados.
• Flexionar os quadris e joelhos, com apoio entre os joelhos.
• Assegurar-se da ausência de rotação dos ombros ou da pelve.
• Usar a técnica ortostática de respiração ou suspender a respiração após expiração total.
Colimação:
• Colimar todos os lados da anatomia de interesse.
RC:
• Perpendicular ao eixo longo da coluna torácica.
• Direcionar o RC com o T7 (8 a 10 cm abaixo da incisura jugular ou 18 a 21 cm abaixo da vértebra proeminente).
• Centralizar os chassis/receptores de imagem com o RC.
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Veja na Figura 13 o posicionamento e na Figura 14 o exame �nalizado de coluna torácica - per�l.
Figura 13 | Posicionamento de coluna torácica – per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 954).
Figura 14 | Exame �nalizado de coluna torácica – per�l
Fonte: Bontrager e Lampignano (2015, p. 955).
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VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo abordaremos sobre a anatomia das colunas: cervical e torácica, e os
posicionamentos radiológicos que aprendemos em aula, que são os da coluna cervical: frente em AP, per�l,
oblíquas e transição crânio-vertebral (incidência transoral). Os posicionamentos radiográ�cos da coluna torácica
que iremos abordar são: frente em AP e em per�l. Vamos lá!
 Saiba mais
Nesta aula abordamos posicionamentos radiográ�cos de coluna cervical e torácica, uma estrutura que é
muito afetada por patologias que têm início com postura corporal inadequada no nosso dia a dia. Para
aprofundar o seu aprendizado no tema, sugiro a leitura do artigo: Estudo de patologias da coluna vertebral
ocasionadas pela postura corporal: uma revisão de literatura. Através de revisões literárias, o artigo
apresenta patologias que podem ocorrer mediante a postura corporal inadequada das pessoas.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográ�co e anatomia associada. 8. ed.
São Paulo: Elsevier, 2015. 122 p.
NOBREGA, A. I. Manual de técnicas radiológicas. 3. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. 94 p.
VASCONCELOS, D. P. et al. Alterações radiográ�cas femoropatelares na insu�ciência do ligamento cruzado
anterior. RBO. São Paulo: Elsevier, 2015.
Aula 2
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográ�co e anatomia Associada. 8. ed.
São Paulo: Elsevier, 2015. 122 p.
CORDEIRO, D. C.; PERES, L. M.; CARVALHO, E. L. F. Esporão de calcâneo em paciente, sexo feminino, 47 anos. In:
IV COLÓQUIO ESTADUAL DE PESQUISA MULTIDISCIPLINAR. II Congresso Nacional de Pesquisa Multidisciplinar.
Centro Universitário de Mineiros, 2019. Disponível em: 
https://publicacoes.uni�mes.edu.br/index.php/coloquio/article/view/753. Acesso em: 26 fev. 2022.
NOBREGA, A. I. Manual de Técnicas Radiológicas. 3. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. 94 p.
REFERÊNCIAS
22 minutos
http://famamportal.com.br:8082/jspui/handle/123456789/2030http://famamportal.com.br:8082/jspui/handle/123456789/2030
https://publicacoes.unifimes.edu.br/index.php/coloquio/article/view/753
01/09/2023, 14:58 wlldd_231_u3_rad_conv
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3679009&atividadeDescric… 47/47
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
Aula 3
ALMEIDA FILHO, F. A.; CIBOTO, A. M.; SANTOS, C. C.; SANTOS, F. A. M.; BELLO, P. Anatomia para iniciantes com
conceitos de biologia. São Paulo: Globus, 2018. 88 p.
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográ�co e anatomia associada. 8. ed.
São Paulo: Elsevier, 2015. 122 p.
NOBREGA, A. I. Manual de Técnicas Radiológica. 3. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. 94 p.
GOELDNER, I. et al. Artrite reumatoide: uma visão atual. Bras. Patol. Med. Lab., v. 47, n. 5, p. 495-503, outubro
2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/yD9q5TbmKmRhcKZ39rVKF6D/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 5 ago. 2022.
Aula 4
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográ�co e anatomia associada. 8. ed.
São Paulo: Elsevier, 2015. 122 p.
NOBREGA, A. I. Manual de Técnicas Radiológicas. 3. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. 94 p.
CONCEIÇÃO, G. C. Estudo de patologias da coluna vertebral ocasionadas pela postura corporal: uma
revisão de literatura. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnólogo em Radiologia) - Faculdade
Maria Milza, 2020. Disponível em: http://famamportal.com.br:8082/jspui/handle/123456789/2030. Acesso em: 5
ago. 2022.
https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/yD9q5TbmKmRhcKZ39rVKF6D/?format=pdf&lang=pt
http://famamportal.com.br:8082/jspui/handle/123456789/2030

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