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Contrato de honorários
Apresentação
Os contratos são instrumentos jurídicos que estabelecem direitos e obrigações para os envolvidos, 
caracterizando-se como a formalização de um negócio jurídico. Para que sejam eficazes, no 
entanto, é necessário seguir as diretrizes legais aplicáveis a cada espécie contratual, bem como ao 
regramento geral dos contratos, que envolve, principalmente, os princípios contratuais e os 
seguintes elementos: agente capaz, objeto lícito, possível e determinado ou determinável, bem 
como forma prescrita ou não proibida por lei.
O contrato de honorários advocatícios, por sua vez, além de atender aos requisitos legais e às 
orientações principiológicas, deve estabelecer claramente os serviços prestados e a 
contraprestação por esses serviços, sem prejuízo de outros elementos também importantes. A 
principal função do contrato de honorários é, portanto, proteger a atividade profissional do 
advogado.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer a importância do contrato de honorários, quais 
são os seus principais elementos e qual é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca 
dos seus mais relevantes aspectos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar a importância do contrato de honorários.•
Elaborar um contrato de honorários.•
Analisar decisões do Superior Tribunal de Justiça envolvendo cláusulas dos contratos de 
honorários.
•
Desafio
O contrato de honorários advocatícios resguarda a atuação do advogado e deve ser composto por 
cláusulas claras, que atendam aos princípios contratuais e evitem possíveis discussões judiciais no 
que se refere ao seu teor e cumprimento.
Veja no Desafio a seguir uma situação que gerou uma discussão judicial por causa de honorários 
advocatícios.
Sendo assim, considerando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, responda: Eduardo tem 
direito de receber honorários? Fundamente sua resposta.
Infográfico
O contrato de honorários advocatícios não tem forma específica prevista em lei, nem cláusulas 
obrigatórias para que seja considerado válido, tendo em vista que é um documento que representa 
um negócio jurídico livremente estabelecido entre as partes.
No entanto, quando firmado por escrito, algumas cláusulas são fundamentais não apenas para 
assegurar os interesses dos envolvidos - especialmente proteger a atuação profissional do 
advogado -, mas também para evitar possíveis discussões judiciais. 
Veja no Infográfico a seguir os principais elementos que devem compor um contrato de honorários 
advocatícios, sem prejuízo de outros adequados ao caso concreto e que são de livre consideração 
entre as partes.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/abf0bdc3-e16a-4e29-b869-c268eb1b993b/11d91d9b-62f4-40a4-a7eb-0dcb4ff01161.jpg
Conteúdo do livro
Os princípios do Direito Contratual são regras que auxiliam os juízes na apreciação de demandas 
que se referem à existência, à validade e ao cumprimento de contratos. Os mais importantes 
princípios contratuais são a autonomia da vontade, a vinculação das partes, o equilíbrio dos 
contratantes e a boa-fé objetiva.
No contrato de honorários, cada um desses princípios deve estar presente na elaboração das 
cláusulas a fim de evitar futuros conflitos entre as partes envolvidas, sejam pessoas físicas ou 
pessoas jurídicas, e resguardar especialmente a atuação profissional do advogado.
No capítulo Contrato de honorários, trecho da obra Prática processual civil, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os principais aspectos do instrumento que formaliza a 
prestação de serviços advocatícios. 
Boa leitura.
PRÁTICA 
PROCESSUAL CIVIL 
Cinthia Louzada Ferreira Giacomelli
Contrato de honorários
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Explicar a importância do contrato de honorários.
  Elaborar um contrato de honorários.
  Analisar decisões do Superior Tribunal de Justiça envolvendo cláusulas 
dos contratos de honorários.
Introdução
O contrato é o documento por meio do qual duas ou mais pessoas 
(físicas ou jurídicas) assumem direitos e deveres. Os contratos podem 
ser realizados de diversas formas, devido à variedade de usos no que 
se refere à espécie e ao interesse das partes. Devem, ainda, observar 
as diretrizes legais aplicáveis a cada situação, bem como os princípios 
gerais contratuais.
O contrato de honorários advocatícios, por sua vez, relaciona-se dire-
tamente com a importância da atividade profissional do advogado para 
a garantia e o exercício de direitos de toda a sociedade. Tal contrato não 
conta com forma prevista ou defesa em lei, mas deve seguir diretrizes 
claras para que seja eficaz e resguarde os interesses tanto do profissional 
quanto do cliente.
Neste capítulo, você vai verificar a importância do contrato de hono-
rários e conhecer os seus principais elementos. Além disso, vai ver qual é 
o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acerca dos aspectos 
mais relevantes dos contratos.
1 Por que o contrato de honorários é importante?
A atividade profi ssional do advogado remonta às origens do Direito. No 
período romano, apenas os patrícios eram responsáveis pela prática advo-
catícia, pois somente eles tinham acesso ao Direito. Com o advento da Lei 
das Doze Tábuas, no entanto, aumentou o número de pessoas que exerciam 
essa função: surgiam os advogados. Esses profi ssionais são essencialmente 
os mediadores entre os anseios e necessidades sociais e as disposições legais 
que regulam toda a sociedade.
A Lei das Doze Tábuas é um documento fundamental do Direito do Ocidente e se 
caracteriza por ser uma consolidação de usos e costumes. Até então, a lei não se distinguia 
do costume; apenas era exposto, para conhecimento de todos, aquilo que o poder 
anônimo do costume havia revelado. Esse é o início do que se consolidou por meio de 
uma longa experiência científica: a lei passou a ter valor independente, traduzindo a 
vontade intencional de reger a conduta ou de estruturar a sociedade de modo impessoal.
Ao longo dos séculos, a advocacia evoluiu como atividade fundamental 
para o exercício de direitos, sendo inquestionavelmente consolidada no art. 
133 da Constituição Federal. Esse artigo prevê: “O advogado é indispensável 
à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações 
no exercício da profissão, nos limites da lei [...]” (BRASIL, 1988, art. 133, 
documento on-line).
Em outros artigos do texto constitucional, também se percebe a importância 
da atuação do advogado. Inclusive, alguns desses profissionais são escolhidos 
para integrar os mais altos postos do Poder Judiciário, como os tribunais 
regionais, federais e superiores. Para isso, considera-se a respeitabilidade 
social e a conduta idônea dos profissionais, além de sólidos conhecimentos 
jurídicos. Nesse sentido, observe o art. 104 da Constituição Federal, que trata 
sobre a composição do STJ:
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e 
três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados 
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e 
menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, 
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I — um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço 
dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice 
elaborada pelo próprio Tribunal;
Contrato de honorários2
II — um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Mi-
nistério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, 
alternadamente, indicados na forma do art. 94 (BRASIL, 1988, art. 104, 
documento on-line).
Sob essa perspectiva, entra em vigor a Leinº 8.906/94, que dispõe sobre 
o Estatuto da Advocacia e sobre a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 
atualmente um importante órgão de classe que exerce influência em diver-
sos segmentos da sociedade. O art. 2º desse diploma legal reproduz o texto 
constitucional ao prever que “[...] o advogado é indispensável à administração 
da justiça [...]” (BRASIL, 1994, art. 2º, documento on-line), servindo como 
embasamento principal para todas as disposições legais desse instrumento 
legislativo.
Entre essas disposições, destacam-se os honorários advocatícios contratuais. 
Veja o que prevê o art. 22:
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o 
direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial 
e aos de sucumbência. [...]
§ 6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, com-
preendidos como os fixados em ações coletivas propostas por entidades de 
classe em substituição processual, sem prejuízo aos honorários convencionais 
(BRASIL, 1994, art. 2, documento on-line).
Aqui, é importante diferenciar os quatro tipos de honorários advocatícios 
previstos no Estatuto da Advocacia: os contratuais, os fixados em juízo, os de 
sucumbência e os de assistência (BRASIL, 1994). Os honorários contratuais, 
objeto deste capítulo, são aqueles acordados entre o advogado e o cliente 
quando acertada a representação deste em determinada demanda, seja judicial 
ou extrajudicial. Theodoro Júnior (2016) entende que os honorários contratuais 
são uma espécie de despesa processual para a parte. Cahali (1997, p. 392) 
destaca as diferenças entre custas e despesas processuais:
Custas são as despesas feitas na expedição da causa, e que, tendo uma taxa 
legal, são contadas para serem pagas à parte vencedora, pela vencida. As 
despesas diferem das custas como o gênero de espécie. A palavra despesas 
compreende tudo aquilo que se desembolsa por ocasião da causa, e ainda mes-
mo que a parte vencedora não pode repetir da vencida, podendo vir somente 
na razão de perdas e danos, como os honorários de advogado, os salários do 
procurador, enquanto a palavra custas se restringe àquelas despesas que são 
taxadas por lei para serem contadas, contra a parte vencida.
3Contrato de honorários
De acordo com o art. 24 do Estatuto da Advocacia, o contrato de honorários 
é um título executivo. A sua execução poderá ser promovida nos mesmos 
autos da demanda judicial em que o advogado tenha atuado, a seu critério, 
nos termos do § 1º do artigo citado. Ainda, salvo estipulação em contrário, um 
terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão 
de primeira instância e o restante no final. No caso de acordo realizado entre 
o cliente do advogado e a parte contrária, salvo concordância do profissional, 
o pagamento de honorários ainda é devido, sendo essencial que conste, no 
contrato de honorários, cláusula expressa com esse teor (BRASIL, 1994).
Já os honorários arbitrados judicialmente decorrem da inexistência de 
acordo entre cliente e advogado, que pode se dever à não realização de um 
contrato, por algum motivo em particular, ou ao desentendimento entre os 
contratantes quanto aos valores do serviço. Também cabe ao juiz fixar os 
honorários advocatícios nas hipóteses em que o advogado for indicado para 
atuar em causa de uma parte economicamente hipossuficiente cuja defesa dos 
interesses não possa ser realizada pela defensoria pública. Em qualquer hipó-
tese, o arbitramento deverá obedecer à tabela do Conselho Seccional da OAB.
Os honorários sucumbenciais, por sua vez, previstos no art. 85 do Código 
de Processo Civil (CPC), podem ser determinados pelo juiz em virtude de duas 
situações: evitar litigância desnecessária e evitar que alguém seja prejudicado 
pelos gastos processuais em que incorreu justificadamente, com a finalidade 
de pleitear direitos ou de defender-se de ação judicial (BRASIL, 2015). Como 
o próprio nome indica, os honorários sucumbenciais são decorrentes da su-
cumbência processual, ou seja, são os valores devidos pela parte sucumbente, 
a título de honorários, ao advogado da parte vencedora.
Há ainda os honorários de sucumbência recíproca, verificados quando o 
pedido judicial é considerado parcialmente procedente. Nessa situação, os 
honorários são atribuídos tanto à parte vencida quanto à parte vencedora da 
demanda judicial. Por fim, os honorários assistenciais são uma inovação do 
CPC de 2015: são aqueles fixados em ações coletivas propostas por entidades 
de classe em substituição processual; eles são bastante aplicados na justiça 
trabalhista (BRASIL, 2015).
Portanto, os honorários advocatícios, independentemente da espécie, 
consistem na remuneração devida ao trabalho do advogado, cuja atuação 
profissional é essencial para toda a sociedade. Contudo, mais do que uma 
simples remuneração pelos serviços prestados, os honorários advocatícios 
são de natureza alimentar, ou seja, referem-se aos valores essenciais à 
manutenção da vida em geral, o que inclui, além da digna alimentação, 
medicamentos, vestimentas, educação e cuidados com a saúde do advo-
Contrato de honorários4
gado e de sua família. Esse entendimento é corroborado pelos tribunais 
superiores, como você vai verificar ainda neste capítulo.
É sob essa perspectiva que o contrato de honorários advocatícios, sem pre-
juízo das outras espécies de honorários, tem fundamental importância. Afinal, 
ele garante a prestação de um serviço tão essencial mediante a remuneração 
previamente pactuada com o cliente, resguardando os direitos de ambas as 
partes e assegurando a dignidade do profissional. Como instrumento que 
formaliza um negócio jurídico, o contrato de honorários deve seguir alguns 
preceitos básicos, além dos específicos desse tipo contratual. É isso que você 
vai ver na próxima seção.
2 Elaboração contratual
O contrato é o instrumento jurídico que formaliza um acordo de vontades 
entre duas ou mais pessoas. Existem diversos tipos de contratos, que podem 
ser realizados em diferentes contextos: comerciais, familiares, administrativos, 
internacionais, entre tantos outros. O contrato de honorários advocatícios é 
uma espécie de negócio jurídico. Para elaborá-lo corretamente, o primeiro 
passo é observar as diretrizes legais gerais que o regem. Assim, nos termos 
do art. 104 do Código Civil:
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I — agente capaz;
II — objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III — forma prescrita ou não defesa em lei (BRASIL, 2002, art. 104, docu-
mento on-line).
Sob a perspectiva do contrato de honorários, o agente capaz é qualquer 
pessoa física ou jurídica que esteja no pleno exercício das suas capacidades 
civis. Alguém absolutamente incapaz, por exemplo, só pode contratar por 
meio de um representante legal. Da mesma forma, alguém relativamente 
incapaz só pode contratar se assistido por outra pessoa. No caso das pessoas 
jurídicas, o contrato de honorários deve ser firmado mediante documentos 
regulares de sua constituição.
O objeto do contrato de honorários é a representação e a defesa de interesses 
do contratante, feita pelo advogado. Assim, o objeto contratual não pode ser o 
sucesso da demanda, mas tão somente os esforços para alcançá-lo, desde que 
previstos no ordenamento jurídico. O contrato de honorários não pode prever 
5Contrato de honorários
que o advogado mate alguém, por exemplo, para viabilizar os interesses do 
seu cliente, pois essa seria uma cláusula e um objeto ilícitos.
O contrato de honorários geralmente é formalizado por meio de um instru-
mento escrito próprio, que pode ser público ou particular, sendo mais comum 
a última hipótese. No entanto, não há impedimentos para que o contrato seja 
feito por e-mail ou por meio de aplicativos de mensagem instantânea, por 
exemplo. Contudo, é mais aconselhável que seja organizado em cláusulas 
detalhadas e devidamente assinado por ambas as partes.
Além dessas diretrizes legais, todos os contratos possuem uma base jurídicacomum, que se aplica a qualquer situação contratual: são os princípios. Os prin-
cípios do Direito Contratual são normas abrangentes; elas podem ser expressas 
na legislação ou extraídas dos dispositivos legais, que devem nortear os negócios 
jurídicos em geral. A doutrina indica diversos princípios contratuais, no entanto há 
quatro mais importantes: autonomia da vontade, vinculação das partes, equilíbrio 
dos contratantes e boa-fé objetiva. Dessa forma, para a elaboração do contrato de 
honorários advocatícios, esses princípios também devem ser observados.
A autonomia da vontade refere-se ao fato de que os contratantes podem 
dispor sobre seus interesses mediante acordos livremente negociados e estabele-
cidos entre eles, especialmente no que se refere ao direito de escolha, pela parte, 
do advogado (ou da equipe de advogados) que a auxiliará. O que é avençado 
entre as partes, nessas condições, possui validade para o Direito; qualquer dos 
contratantes pode reivindicar ao Estado que obrigue o outro ao cumprimento 
do contrato. Nesse sentido, a possibilidade ou não de substabelecimento, por 
exemplo, é elemento que deve ser previsto no contrato de honorários.
A vinculação das partes é decorrência imediata do princípio anterior. Para 
atribuir eficácia aos acordos realizados pelos próprios interessados, o ordena-
mento jurídico deve impor aos contratantes a obrigação de cumprir o contrato. 
Da mesma forma, deve disponibilizar aos lesados pelo descumprimento de 
obrigações contratuais meios de acionar o Estado para minimizar o prejuízo. 
Assim, qualquer cláusula do contrato de honorários não cumprida permite que 
a parte lesada busque judicialmente a execução ou o ressarcimento.
Já o equilíbrio dos contratantes prevê que o contratante mais forte (geral-
mente o advogado) não pode ter vantagens em detrimento do menos favorecido 
(geralmente o cliente) em virtude de sua condição econômica ou de qualquer 
outra condição: só são reconhecidas validade e eficácia ao acordo de vontades 
se os contratantes possuem iguais meios para defendê-lo. Caso contrário, o 
mais forte acabará fazendo os seus interesses prevalecerem e não haverá 
amparo no princípio da autonomia da vontade.
Contrato de honorários6
Por isso, é fundamental que as cláusulas do contrato de honorários indiquem 
claramente os serviços prestados e os prazos em que devem ser executados, em 
linguagem acessível para o cliente e de acordo com o combinado. Da mesma 
forma, os prazos e os meios de pagamento devem ser explícitos no contrato. No 
entanto, em virtude da decisão judicial proferida no processo ou de qualquer 
outra causa superveniente, pode surgir um manifesto desequilíbrio entre os 
contratantes, inexistente quando firmado o contrato. Nessas situações, cabe ao 
juiz restabelecer o equilíbrio contratual, analisando as circunstâncias do caso 
concreto.
Por fim, o princípio da boa-fé objetiva indica que as atitudes dos con-
tratantes, demonstradas por meio das informações prestadas e da conduta 
apresentada, devem condizer com os conceitos de lealdade, probidade e ho-
nestidade. Assim, o cliente não poderá esconder do advogado informações 
ou provas relevantes para o deslinde da causa; o advogado, da mesma forma, 
não poderá ludibriar o cliente em relação ao andamento processual ou omitir 
acontecimentos importantes. A boa-fé objetiva permeia todo o contrato de 
honorários advocatícios, de forma que todas as cláusulas que o compõem 
devem ser elaboradas com base nesse princípio.
Um elemento fundamental do contrato de honorários, como você viu, é que o advo-
gado, contratado para exercer uma obrigação de meio, não pode se comprometer 
com o resultado do processo. Por isso, as cláusulas do contrato podem, no máximo, 
condicionar determinadas ações aos resultados obtidos. Por exemplo: se a causa for 
improcedente em primeira instância, já fica acertada a interposição de recurso, se 
cabível; se a causa for procedente, o cliente pagará determinado valor ao advogado.
3 Decisões do STJ envolvendo cláusulas dos 
contratos de honorários
Quanto aos diversos aspectos do contrato de honorários advocatícios aqui 
expostos, o STJ recorrentemente decide de maneira favorável à defesa da 
ordem jurídica, buscando que as disposições contratuais sejam respeitadas, 
porém sem quaisquer ofensas ao ordenamento jurídico. A seguir, você vai 
conhecer algumas decisões do STJ que podem contribuir para a elaboração 
7Contrato de honorários
do contrato de honorários, bem como para a compreensão da importância de 
tal contrato para os operadores do Direito.
O STJ já decidiu alterar cláusula contratual que estipula os princípios 
contratuais aplicáveis aos contratos de honorários advocatícios, considerando 
o princípio do equilíbrio dos contratantes em detrimento dos princípios da 
autonomia da vontade e da vinculação das partes. Essa decisão foi proferida a 
fim de evitar vantagem econômica excessiva, de acordo com as peculiaridades 
do caso concreto. Observe o seguinte trecho da decisão:
O caso em análise, todavia, é singular, na medida em que o conteúdo eco-
nômico atribuído à causa, após sofrer atualização monetária e incidência de 
juros, veio a superar, de maneira expressiva, o quantum da condenação, o 
que permitiria ao advogado obter a título de honorários contratuais mais de 
2/3 (dois terços) do benefício patrimonial reconhecido em prol de seu cliente, 
gerando um indesejável desequilíbrio na relação, por produzir um resultado 
que se distancia da própria finalidade desse tipo de contratação (BRASIL, 
2015b, documento on-line).
Outro aspecto já julgado pelo STJ é a forma do contrato de honorários advo-
catícios. Sabe-se que, como a lei não prevê uma forma específica para esse tipo 
de instrumento contratual, é lícito às partes pactuarem da maneira que lhes for 
conveniente. Porém, a forma verbal exige comprovação inequívoca, permitindo 
concluir que o contrato escrito é a alternativa mais segura para ambas as partes. 
Atente ao seguinte julgado: “A existência de pacto entre o advogado e a parte, 
ainda que verbal, é exteriorização livre da vontade e, portanto, não se presume. 
Deve ser provada, notadamente em se tratando de contraprestação por serviços 
[...]” (BRASIL, 2012, documento on-line). Agora veja este julgado:
Na ação de arbitramento de honorários advocatícios, ausente o acordo formal e 
escrito, é lícito exigir do autor (advogado) a comprovação do fato constitutivo 
do seu direito, porquanto restando demonstrado que o acordo verbal firmado 
entre as partes não prevê a contraprestação pelos serviços prestados pelo 
profissional, nos termos do art. 22, § 2º, da Lei n. 8.906/1994, não há que se 
presumir que o advogado sempre terá direito aos honorários convencionais, 
além dos honorários sucumbenciais (BRASIL, 2010, documento on-line).
Já no que se refere ao caráter alimentar dos honorários advocatícios, res-
paldado pelo contrato firmado entre o advogado e o cliente, o STJ entende 
que tais valores devidos devem ser equiparados aos créditos trabalhistas e aos 
privilégios a eles conferidos pela lei. Observe o seguinte trecho da decisão 
proferida no Recurso Especial (REsp) nº 1.582.186 - RS:
Contrato de honorários8
Ao contrário do que entenderam as instâncias ordinárias, em razão da nature-
za dos créditos resultantes de honorários advocatícios, que ostentam caráter 
alimentar, admite-se a equiparação destes com os créditos trabalhistas, a 
ensejar aos seus titulares os correspondentes privilégios fixados em lei em 
face de concurso de credores em geral, como se dá, a título de exemplo, na 
falência, na recuperação judicial, na liquidação extrajudicial e na insolvên-
cia civil. Sem olvidar a distinção existente entre salário, concebido como 
remuneração decorrente da prestação de serviços, no âmbito da relação de 
emprego, definida nos arts. 2º e 3º da CLT, e os honorários advocatícios, 
compreendidos como a remuneração à prestação do serviço do profissional 
da advocacia, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil,conven-
cionados, fixados por arbitramento ou advindos da sucumbência, sobressai 
inequívoca a identidade da natureza alimentar de tais verbas, destinando-se, 
cada qual, à subsistência de seu titular e de sua família (BRASIL, 2015c, 
documento on-line). 
Por fim, cumpre analisar o entendimento do STJ no que se refere à resilição 
unilateral do contrato de honorários advocatícios. Nessa hipótese, destacam-
-se duas situações: a impossibilidade de aplicação de multa contratual por 
revogação do mandato e o cabimento de ação judicial para que se estabeleça, 
judicialmente, valores devidos pelos serviços prestados pelo advogado até 
o momento da resilição. Tais valores então serão chamados de “honorários 
arbitrados judicialmente”, como você já viu, nos termos do art. 22 do Estatuto 
da Advocacia (BRASIL, 1994).
Em relação à primeira situação, observe o seguinte trecho de decisão 
proferida pelo STJ: “[...] não é possível a estipulação de multa no contrato de 
honorários para as hipóteses de renúncia ou revogação unilateral do mandato 
do advogado, independentemente de motivação, respeitado o direito de re-
cebimento dos honorários proporcionais ao serviço prestado [...]” (BRASIL, 
2016, documento on-line). Assim, caso o contrato preveja o pagamento de 
honorários proporcionais, estes poderão ser cobrados de acordo com a esti-
pulação contratual.
Por outro lado, caso não haja tal previsão contratual, o advogado poderá 
ingressar judicialmente requerendo o pagamento devido pelo período em 
que patrocinou a causa. Nesse sentido, para o STJ, “[...] é cabível o ajui-
zamento da ação de arbitramento para cobrança de honorários, de forma 
proporcional aos serviços até então prestados, quando revogado imotiva-
damente o mandato judicial que previa a remuneração pela sucumbência 
da parte contrária [...]” (BRASIL, 2018, documento on-line). De acordo 
com o entendimento jurisprudencial, portanto, o advogado deve receber 
pelos serviços já prestados ainda que não haja expressa previsão contratual 
nesse sentido.
9Contrato de honorários
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da 
República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e da 
Ordem dos Advogados do Brasil (AOB). Brasília: Presidência da República, 1994. Dispo-
nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília: Presidência 
da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/
l10406.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília: Presidência 
da República, 2015a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo em Recurso Especial nº 1.167.313 - RS. Relator: 
Min. Marco Aurélio Bellizze, 29 jun. 2018. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/
revista/inteiroteor/?num_registro=201702280581&dt_publicacao=29/06/2018. Acesso 
em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Embargos de Divergência em Recurso Especial nº 
410.189 - RS. Relator: Min. Massami Uyeda, 21 jun. 2010. Disponível em: https://ww2.
stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=200801654279&dt_publica-
cao=21/06/2010. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.346.171 - PR. Relator: Min. Luiz Felipe Sa-
lomão, 07 nov. 2016. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_
registro=201200074043&dt_publicacao=07/11/2016. Acesso em: 11 jun. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.454.777 - MG. Relator: Min. 
Paulo de Tarso Sanseverino, 10 dez. 2015b. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/pro-
cesso/revista/inteiroteor/?num_registro=201302821578&dt_publicacao=10/12/2015. 
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BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.582.186 - RS. 2015c. Dispo-
nível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/836814569/recurso-especial-
-resp-1582186-rs-2015-0109380-6?ref=serp. Acesso em: 11 jun. 2020.
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Villas Bôas Cueva, 03 dez. 2012. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/
inteiroteor/?num_registro=200401521853&dt_publicacao=03/10/2012. Acesso em: 11 jun. 2020.
CAHALI, Y. S. Honorários advocatícios. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de direito processual civil. 56. ed. Rio de Janeiro: Forense, 
2016. v. 1.
Contrato de honorários10
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11Contrato de honorários
Dica do professor
Os honorários contratuais se diferenciam das outras espécies de honorários advocatícios em 
virtude do fato de que são previstos em contrato livremente firmado entre as partes.
No entanto, quando estipulados, os honorários contratuais não são os únicos valores percebidos 
pelo advogado no exercício da sua profissão. Quando atua em juízo, o profissional poderá receber 
também os chamados honorários sucumbenciais, cujas regras de aplicação e incidência foram 
substancialmente alteradas com o advento do Código de Processo Civil de 2015. 
Assista ao vídeo a seguir sobre os principais aspectos e inovações legislativas dos honorários de 
sucumbência.
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https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ea0b32c900b132552c3939093446b0fd
Exercícios
1) De acordo com o Estatuto da Advocacia, o advogado, quando indicado para patrocinar causa 
de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública, tem direito 
à percepção de honorários segundo tabela organizada pela OAB e pagos pelo Estado.
A que espécie de honorários essa situação se refere?
A) Aos honorários contratuais.
B) Aos honorários assistenciais.
C) Aos honorários de sucumbência.
D) Aos honorários arbitrados judicialmente.
E) Aos honorários de sucumbência recíproca.
2) O acordo de vontades entre duas ou mais pessoas é formalizado por meio de um contrato, 
que deve seguir regras gerais para que seja considerado válido, sem prejuízo de regramento 
específico aplicável ao caso concreto.
De acordo com o artigo 104 do Código Civil e com o Estatuto da Advocacia, é correto 
afirmar que um contrato de honorários:
A) não é válido se for realizado verbalmente.
B) se formalizado por escrito, deve ser por instrumento público.
C) pode ter como objeto a garantia de êxito judicial.
D) não tem forma prescrita em lei.
E) pode ser firmado por qualquer pessoa física com personalidade jurídica.
3) A elaboração das cláusulas do contrato de honorários deve seguir os princípios contratuais 
gerais, sob pena de interferência judicial com a finalidade de restabelecer o princípio violado.
Assim, a cláusula contratual de linguagem díficil, inacessível para o cliente, pode indicar a 
violação de quais princípios dos contratos?
A) Boa-fé e equilíbrio dos contratantes.
B) Autonomia da vontade e boa-fé.
C) Vinculação das partes e equilíbrio dos contratantes.
D) Boa-fé e vinculação das partes.
E) Autonomia da vontade e equilíbrio dos contratantes.
4) O contrato de honorários é um título executivo e cabe ao advogado, nos termos do Estatuto 
da Advocacia, pleitear sua execução até mesmo nos autosdo processo judicial nos quais 
atuou.
No caso de acordo proposto pelo cliente e efetivado com a parte contrária, o contrato de 
honorários ainda pode ser executado pelo advogado?
A) Não, os termos contratuais não são válidos em caso de acordo entre as partes.
B) Sim, os honorários contratuais são devidos mesmo em caso de acordo.
C) Não, os honorários não são devidos se houver acordo por iniciativa do cliente.
D) Sim, mas o contrato não poderá ser executado nos autos do processo.
E) Não, a execução de honorários pressupõe atuação judicial do advogado.
5) Uma das características mais importantes dos honorários advocatícios é o seu caráter 
alimentar, ou seja, são valores essenciais para a manutenção da dignidade do advogado e de 
sua família.
No que se refere ao caráter alimentar dos honorários, considerando a posição do Superior 
Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:
A) os honorários advocatícios são sinônimos de salário.
B) não contam com privilégios em concurso de credores.
C) são verbas que se equiparam aos créditos trabalhistas.
D) os honorários arbitrados pelo juiz são exceção ao caráter alimentar.
E) os honorários de sucumbência não têm natureza alimentar.
Na prática
Os termos contratuais podem ser livremente ajustados entre as partes, em atenção ao princípio da 
autonomia da vontade. Uma vez celebrado o contrato, incide o princípio da vinculação entre as 
partes, obrigando ambas ao cumprimento do pactuado.
Contudo, em algumas situações, é possível que o Poder Judiciário interfira no arranjo contratual, 
especialmente quando for necessária a prevalência de determinado princípio em detrimento de 
outro. Por isso, é fundamental estar atento para a elaboração das cláusulas contratuais, tornando-
as claras e em consonância com as diretrizes principiológicas, a fim de evitar futuros dissabores no 
recebimento dos honorários.
Veja na situação a seguir um exemplo de como um contrato de honorários pode sofrer interferência 
judicial, sob a perspectiva dos princípios contratuais.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Tabela de honorários advocatícios - 2020
Acesse este documento e veja a relação de valores referenciais para a execução de serviços 
advocatícios nos mais diversos segmentos jurídicos, no âmbito da justiça paulista.
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Redução de honorários advocatícios
Veja este vídeo que apresenta a decisão do STJ que reduziu os honorários de advogado, ainda que 
previamente previstos em contrato.
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Honorários de sucumbência
Este vídeo trata dos honorários de sucumbência e dos seus principais aspectos em relação ao 
Código de Processo Civil.
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http://www.oabsp.org.br/servicos/tabelas/tabela-de-honorarios//
https://www.youtube.com/embed/_BrbR_yBEY0
https://www.youtube.com/embed/sCw-hmtMh5o
TST: ação sobre honorários contratuais de advogado deve ser 
julgada pela Justiça Comum
Leia este artigo que trata sobre a incompetência da justiça do trabalho para julgar demandas 
relativas ao contrato de honorários advocatícios.
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https://www.migalhas.com.br/quentes/296446/tst-acao-sobre-honorarios-contratuais-de-advogado-deve-ser-julgada-pela-justica-comum

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