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2 - FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO - SISTEMAS DE RESSÍNTESE DE ATP-1

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A seta bidirecional indica uma reação reversível. 
Ou seja, o fosfato (P) e a creatina (Cr) voltam a 
unir-se para formar PCr. Assim como o ATP: ADP 
+ P voltam a formar ATP.
a ativação de PC é feita pelo aumento de ADP.
As células armazenam aproximadamente 
80 a 100 g de ATP.
1 kg de músculo 3 a 8 ATP.
4 a 6 vezes mais Pcr
20 a 30s de exercício máximo.
Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 1 ATP POR PCr.
razões que possibilitam a FONTE de energia 
imediata:
1. TANTO O ATP QUANTO Pcr são armazenados 
diretamente dentro do músculo;
2. não depende de uma longa série de reações 
químicas;
3. não depende do transporte de oxigênio.
EX: Corrida de 100m, levantamento de peso, 
natação 25m, etc.
Importante em atividades cujo êxito dependa de 
salvas de energia curtas e intensas.
 MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
transferência de energia
energia imediata / sistema atp-pcr
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de suprimento contínuo de
manter numerosas funções
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO:
O corpo humano precisa
energia química para 
fisiológicas complexas.
- tu tá lembrado da única moeda que o universitário 
tem? ATP
É através dessa molécula carreadora de energia 
l i v r e que o o rgan i smo man tém seu 
fornecimento contínuo de energia.
formas de pduzir atp
1. sistema da FOSFOCREATINA (atp-pcr):
sistemas de transferência de energia:
a via mais rápida de ressíntese
 
Nesse sistema, a energia para a ressíntese do 
ATP provém apenas de um único composto, a 
fosfocreatina (fosfato de creatina – Pcr).
a partir de arginina, glicina e ornitina
a creatinina é formada no rim 
ATP ADP + Pi + Energia
ATPase
Cr + ATP Energia
Pcr + ADP
Creatinoquinase
Trabalho 
biológico
MITOCÔNDRIA
Ciclo de Krebs / 
cadeia respiratória
(Aeróbica)
CITOSOL
Glicólise
(Anaeróbica)
- Á c i d o s g r a x o s
- Piruvato proveniente 
d a g l i c ó l i s e
- Alguns aminoácidos
desaminados
- F o s f o c r e a t i n a
- Glicose/ Glicogênio 
- G l i c e r o l
- Alguns aminoácidos
desaminados
ATP
trabalho biológico
intensidade 
duração
ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES
PS.: A capacidade energética do sistema 
glicolítico anaeróbico é 2 vezes a quantidade 
de ATP obtida pelo sistema ATP-PCr.
EX: Corrida de 200m, natação de 100m, etc.
2. sistema da glicólise aeróbica:
a via mais demorada de ressíntese
Ÿ Função primária: gerar elétrons (H+) para 
serem transportados na cadeia respiratória;
Ÿ NAD+ e FAD+ funcionam como aceitadores 
e carreadores do hidrogênio por meio so 
sistema de transporte de elétrons;
1. Glicólise anaeróbica
São gerados 460 ATP a partir do triglicerol.
Ÿ A ação do GLUT-4 facilita o transporte da 
glicose para o interior do sarcoplasma.
PS.: O fígado pode utilizar o glicerol 
(LIPÍDEOS) para síntese de glicose.
Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 32 ATP POR MOL DE 
GLICOSE (fracionamento completo).
3. sistema de transporte de elétron.
FARES IMPORTANTES:
O metabolismo aeróbico fornece quase toda a 
transferência de energia quando uma atividade 
física intensa prossegue por mais de alguns 
minutos.
Ÿ A principal causa de fadiga é a depleção de 
glicogênio muscular;
Ÿ Íons de H+ são clivados durante a glicólise e 
atividade do Ciclo de Krebs;
2. ciclo de krebs/ciclo do ácido cítrico
3 séries principais:
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glicólise
7,3 kcal de energia.
um íon fosfato requer 
 parte da energia
1. O lactato, formado a partir do piruvato, torna-
se o produto final (anaeróbica).
2. O piruvato continua sendo o produto final 
(aeróbica).
 da glicose conserva apenas
Duas formas:
 liberada na forma de 
Glicólise = dissolução do açúcar.
A degradação completa
ATP. A síntese de
 1 mol de ATP a 
partir de ADP e de 
sistemas de transferência de energia:
 ricas fontes de glicogênio
Os carboidratos proporcionam o único 
substrato dos macronutrientes cuja energia 
a rmazenada ge ra ATP sem ox igên io 
(anaerobicamente).
O fígado e o músculo são
a via intermediária de ressíntese
Ÿ produção rápida, porém limitada, de ATP.
Ÿ 60 a 80s de exercício máximo.
2. sistema da glicólise anaeróbica:
Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP POR MOL DE 
GLICOSE. 
 MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
energia a curto (anaeróbico) e longo prazo (aeróbico)
transferência de energia
GLICOGÊNIO
GLICOSE
SEQUÊNCIA
GLICOLÍTICA
PIRUVATO LACTATO
GLICOSE
SANGUINEA
ADP + Pi
ATP
intensidade 
duração
intensidade 
duração
ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES
Vo2 máximo:
RECUPERAÇÃO:
déficit de oxigênio
Medida da capacidade do indivíduo para 
ressíntese aeróbica do ATP.
EPOC:
Consumo excessivo de O2 após o exercício.
O consumo de O2 durante a recuperação é 
sempre superior ao valor de repouso , 
independente da intensidade do exercício.
A recuperação consiste principalmente na 
ressíntese dos fosfatos de alta energia e o 
reabastecimento de O2 no sangue.
Ÿ após atividade Física não state-rate:
A intensidade de recuperação ótima varia de 30 a 
40% do Vo2máx.
A manipulação da duração dos intervalos de 
atividade física e de repouso pode impor uma 
sobrecarga efetiva ao sistema específico de 
transferência de energia.
Ÿ após atividade Física intermitente:
RECUPERAÇÃO ATIVA: Atividade física moderada 
após atividade física intensa facilita a 
recuperação.
Ÿ após atividade Física state-rate:
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componente rápido do consumo de oxigênio do 
exercício:
steady-state 
1. Descreve a porção plana ou platô da curva do 
consumo de oxigênio;
2. Reflete um equilíbrio entre a energia de que os 
músculos ativos necessitam e a produção de ATP 
no metabolismo aeróbico;
3. Nessa região todo o lactato produzido será 
oxidado ou transformado em glicose;
4. Não ocorre acúmulo relevante de lactato 
sanguíneo em condições metabólicas de steady-
state aeróbicas.
transferência de energia
consumo de oxigênio
 MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES
No início da atividade, a 
curva do consumo de 
oxigênio não aumenta 
instantaneamente até o 
steadystate. Nesse caso, 
a energia para a ação 
m u s c u l a r p r o v é m 
diretamente da degradação 
anaeróbica imediata do 
ATP.
O déficit de oxigênio expressa 
quantitativamente a diferença 
entre o consumo total de oxigênio 
durante a atividade e o total que 
teria sido consumido se o consumo 
de oxigênio em steady-state tivesse 
sido alcançado desde o início.
2. Proporcionar um substrato gliconeogênico 
para a síntese do glicogênio. 
A oxidação do lactato é igual à sua produção.
Depois que o cta é formado no múscu ele pode 
seguir dois caminhos diferentes:
atividade física leve a moderada
(< 50% Vo2) FORMAÇÃO = ELIMINAÇÃO
A diminuição por oxidação do substrato não 
acompanha sua produção. 
atividade física intensa
(> 50% Vo2) FORMAÇÃO > ELIMINAÇÃO
1. Ser tamponado e removido do local do 
metabolismo energético;
Ÿ ESTADO ESTÁVEL
Intensidade do exercício com um aumento 
inferior a 1,0 mM na concentração sanguínea de 
lactato acima do nível pré-exercício.
O B L A : Pon to de aumento do l a c t a to 
imediatamente acima de uma linha basal de 4,0 
mM.
Ponto no qual a ventilação pulmonar aumenta 
desproporcionalmente em relação ao consumo 
de oxigênio.
limiar ventilatório: 
limiar de lactato:
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FORMAÇÃO DO CTA:
Ÿ O lactato é formado quando hidrogênios de 
NADH combinam-se temporariamente com 
piruvato.
Ÿ Fonte valiosa de energia química que se 
acumula com a atividade física intensa.
Ÿ Atletas de endurance mostram maior 
capacidade de eliminação (ou de renovação) 
do lactato durante o exercício.ACÚMU DE CTA
Ÿ O lactato sanguíneo não se acumula em todos 
os níveis de atividade física. 
Ÿ A presença de O2 inibe o acúmulo de lactato.
Ÿ Os hidrogênios (elétrons) retirados do 
substrato e carreados pelo NADH são 
oxidados nas mitocôndrias para formar água 
quando se unem ao oxigênio.
transferência de energia
 MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
limiar de lactato e limiar anaeróbico
GLICOGÊNIO
PIRUVATO LACTATO
2 NAD+
2 NADH + 2H+ 2NAD+
G
L
IC
Ó
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IS
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ADP
ATP
para formar ATP 
 ligados ao lactato 
NAD+ retira os H
quando o ritmo do 
a recuperação ou 
exercício diminui, 
por oxidação.
disponível durante 
C om ox i g ê n i o 
(O2) suficiente 
ELAINE PAIVA - Graduada e Mestranda em Educação Física (UFMA) / @paiva_laine;
RAPHAEL MARQUES - Graduado e Mestre em Educação Física (UFMA) / @raphafmarques.
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