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A seta bidirecional indica uma reação reversível. Ou seja, o fosfato (P) e a creatina (Cr) voltam a unir-se para formar PCr. Assim como o ATP: ADP + P voltam a formar ATP. a ativação de PC é feita pelo aumento de ADP. As células armazenam aproximadamente 80 a 100 g de ATP. 1 kg de músculo 3 a 8 ATP. 4 a 6 vezes mais Pcr 20 a 30s de exercício máximo. Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 1 ATP POR PCr. razões que possibilitam a FONTE de energia imediata: 1. TANTO O ATP QUANTO Pcr são armazenados diretamente dentro do músculo; 2. não depende de uma longa série de reações químicas; 3. não depende do transporte de oxigênio. EX: Corrida de 100m, levantamento de peso, natação 25m, etc. Importante em atividades cujo êxito dependa de salvas de energia curtas e intensas. MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO transferência de energia energia imediata / sistema atp-pcr ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES E L A IN E P A IV A E R A P H A E L M A R Q U E S de suprimento contínuo de manter numerosas funções TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO CORPO: O corpo humano precisa energia química para fisiológicas complexas. - tu tá lembrado da única moeda que o universitário tem? ATP É através dessa molécula carreadora de energia l i v r e que o o rgan i smo man tém seu fornecimento contínuo de energia. formas de pduzir atp 1. sistema da FOSFOCREATINA (atp-pcr): sistemas de transferência de energia: a via mais rápida de ressíntese Nesse sistema, a energia para a ressíntese do ATP provém apenas de um único composto, a fosfocreatina (fosfato de creatina – Pcr). a partir de arginina, glicina e ornitina a creatinina é formada no rim ATP ADP + Pi + Energia ATPase Cr + ATP Energia Pcr + ADP Creatinoquinase Trabalho biológico MITOCÔNDRIA Ciclo de Krebs / cadeia respiratória (Aeróbica) CITOSOL Glicólise (Anaeróbica) - Á c i d o s g r a x o s - Piruvato proveniente d a g l i c ó l i s e - Alguns aminoácidos desaminados - F o s f o c r e a t i n a - Glicose/ Glicogênio - G l i c e r o l - Alguns aminoácidos desaminados ATP trabalho biológico intensidade duração ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES PS.: A capacidade energética do sistema glicolítico anaeróbico é 2 vezes a quantidade de ATP obtida pelo sistema ATP-PCr. EX: Corrida de 200m, natação de 100m, etc. 2. sistema da glicólise aeróbica: a via mais demorada de ressíntese Ÿ Função primária: gerar elétrons (H+) para serem transportados na cadeia respiratória; Ÿ NAD+ e FAD+ funcionam como aceitadores e carreadores do hidrogênio por meio so sistema de transporte de elétrons; 1. Glicólise anaeróbica São gerados 460 ATP a partir do triglicerol. Ÿ A ação do GLUT-4 facilita o transporte da glicose para o interior do sarcoplasma. PS.: O fígado pode utilizar o glicerol (LIPÍDEOS) para síntese de glicose. Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 32 ATP POR MOL DE GLICOSE (fracionamento completo). 3. sistema de transporte de elétron. FARES IMPORTANTES: O metabolismo aeróbico fornece quase toda a transferência de energia quando uma atividade física intensa prossegue por mais de alguns minutos. Ÿ A principal causa de fadiga é a depleção de glicogênio muscular; Ÿ Íons de H+ são clivados durante a glicólise e atividade do Ciclo de Krebs; 2. ciclo de krebs/ciclo do ácido cítrico 3 séries principais: ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES E L A IN E P A IV A E R A P H A E L M A R Q U E S glicólise 7,3 kcal de energia. um íon fosfato requer parte da energia 1. O lactato, formado a partir do piruvato, torna- se o produto final (anaeróbica). 2. O piruvato continua sendo o produto final (aeróbica). da glicose conserva apenas Duas formas: liberada na forma de Glicólise = dissolução do açúcar. A degradação completa ATP. A síntese de 1 mol de ATP a partir de ADP e de sistemas de transferência de energia: ricas fontes de glicogênio Os carboidratos proporcionam o único substrato dos macronutrientes cuja energia a rmazenada ge ra ATP sem ox igên io (anaerobicamente). O fígado e o músculo são a via intermediária de ressíntese Ÿ produção rápida, porém limitada, de ATP. Ÿ 60 a 80s de exercício máximo. 2. sistema da glicólise anaeróbica: Ÿ RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP POR MOL DE GLICOSE. MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO energia a curto (anaeróbico) e longo prazo (aeróbico) transferência de energia GLICOGÊNIO GLICOSE SEQUÊNCIA GLICOLÍTICA PIRUVATO LACTATO GLICOSE SANGUINEA ADP + Pi ATP intensidade duração intensidade duração ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES Vo2 máximo: RECUPERAÇÃO: déficit de oxigênio Medida da capacidade do indivíduo para ressíntese aeróbica do ATP. EPOC: Consumo excessivo de O2 após o exercício. O consumo de O2 durante a recuperação é sempre superior ao valor de repouso , independente da intensidade do exercício. A recuperação consiste principalmente na ressíntese dos fosfatos de alta energia e o reabastecimento de O2 no sangue. Ÿ após atividade Física não state-rate: A intensidade de recuperação ótima varia de 30 a 40% do Vo2máx. A manipulação da duração dos intervalos de atividade física e de repouso pode impor uma sobrecarga efetiva ao sistema específico de transferência de energia. Ÿ após atividade Física intermitente: RECUPERAÇÃO ATIVA: Atividade física moderada após atividade física intensa facilita a recuperação. Ÿ após atividade Física state-rate: ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES E L A IN E P A IV A E R A P H A E L M A R Q U E S componente rápido do consumo de oxigênio do exercício: steady-state 1. Descreve a porção plana ou platô da curva do consumo de oxigênio; 2. Reflete um equilíbrio entre a energia de que os músculos ativos necessitam e a produção de ATP no metabolismo aeróbico; 3. Nessa região todo o lactato produzido será oxidado ou transformado em glicose; 4. Não ocorre acúmulo relevante de lactato sanguíneo em condições metabólicas de steady- state aeróbicas. transferência de energia consumo de oxigênio MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES No início da atividade, a curva do consumo de oxigênio não aumenta instantaneamente até o steadystate. Nesse caso, a energia para a ação m u s c u l a r p r o v é m diretamente da degradação anaeróbica imediata do ATP. O déficit de oxigênio expressa quantitativamente a diferença entre o consumo total de oxigênio durante a atividade e o total que teria sido consumido se o consumo de oxigênio em steady-state tivesse sido alcançado desde o início. 2. Proporcionar um substrato gliconeogênico para a síntese do glicogênio. A oxidação do lactato é igual à sua produção. Depois que o cta é formado no múscu ele pode seguir dois caminhos diferentes: atividade física leve a moderada (< 50% Vo2) FORMAÇÃO = ELIMINAÇÃO A diminuição por oxidação do substrato não acompanha sua produção. atividade física intensa (> 50% Vo2) FORMAÇÃO > ELIMINAÇÃO 1. Ser tamponado e removido do local do metabolismo energético; Ÿ ESTADO ESTÁVEL Intensidade do exercício com um aumento inferior a 1,0 mM na concentração sanguínea de lactato acima do nível pré-exercício. O B L A : Pon to de aumento do l a c t a to imediatamente acima de uma linha basal de 4,0 mM. Ponto no qual a ventilação pulmonar aumenta desproporcionalmente em relação ao consumo de oxigênio. limiar ventilatório: limiar de lactato: ELAINE PAIVA E RAPHAEL MARQUES E L A IN E P A IV A E R A P H A E L M A R Q U E S FORMAÇÃO DO CTA: Ÿ O lactato é formado quando hidrogênios de NADH combinam-se temporariamente com piruvato. Ÿ Fonte valiosa de energia química que se acumula com a atividade física intensa. Ÿ Atletas de endurance mostram maior capacidade de eliminação (ou de renovação) do lactato durante o exercício.ACÚMU DE CTA Ÿ O lactato sanguíneo não se acumula em todos os níveis de atividade física. Ÿ A presença de O2 inibe o acúmulo de lactato. Ÿ Os hidrogênios (elétrons) retirados do substrato e carreados pelo NADH são oxidados nas mitocôndrias para formar água quando se unem ao oxigênio. transferência de energia MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO limiar de lactato e limiar anaeróbico GLICOGÊNIO PIRUVATO LACTATO 2 NAD+ 2 NADH + 2H+ 2NAD+ G L IC Ó L IS E ADP ATP para formar ATP ligados ao lactato NAD+ retira os H quando o ritmo do a recuperação ou exercício diminui, por oxidação. disponível durante C om ox i g ê n i o (O2) suficiente ELAINE PAIVA - Graduada e Mestranda em Educação Física (UFMA) / @paiva_laine; RAPHAEL MARQUES - Graduado e Mestre em Educação Física (UFMA) / @raphafmarques. Página 5 Página 6 Página 7 Página 8
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