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tecidos fundamentais ANATOMIA DAS PLANTAS VASCULARES | SEM 02 2023 ● Parênquima, colênquima e esclerênquima são considerados tecidos adultos simples* que pertencem ao sistema fundamental. *Formados por um único tipo celular. ● Os tecidos fundamentais têm origem no meristema fundamental. PARÊNQUIMA ● Parede celular primária e delgada (celulose, hemiceluloses e pectinas); → A parede celular delgada é importante no processo de fotossíntese pois permite uma maior comunicação entre a célula e o meio externo. ● Protoplasto vivo: presença de plasmodesmos; ● Potencialmente meristemático; ● Presença de espaços intercelulares pequenos por onde o CO2 transita. ● O parênquima pode ser caracterizado de acordo com o formato das células (isodiamétrico, braciforme, paliçada e plicado) e os espaços intercelulares (meatos, lacunas e câmaras). ● Células isodiamétricas: PARÊNQUIMA: CARACTERIZAÇÃO QUANTOAO FORMATODASCÉLULAS E FUNÇÕES ● Parênquima de preenchimento: células isodiamétricas e espaços intracelulares do tipo meato. → É comum no córtex e medula da raiz, caule e pecíolo e nas nervuras das folhas. ● Parênquima clorofiliano ou clorênquima: geralmente diferenciado em parênquima paliçádico (Pp) e parênquima lacunoso (Pl), com espaços intracelulares do tipo lacunas. → Comum nomesofilo foliar; → As células possuem vacúolos grandes que empurram os cloroplastos para a periferia; → As células do parênquima paliçádico possuem +pigmento clorofila porque apresentammaior superfície celular em contato com o CO2 dos espaços intracelulares. → Também pode ocorrer em formatos diferentes (braciforme), em caules com crescimento primário e nos pecíolos. → O formato também pode ser plicado (Ppl) e possuir dobras na parede celular. É comum de folhas com área foliar ou mesofilo reduzido, como Pinus e bambu. → As dobras aumentam a superfície de contato com o pouco espaço intercelular, aumentando a captação de O2. ● Parênquima aerífero ou aerênquima: é comum em plantas aquáticas, apresentando grandes espaços intercelulares. ● Parênquima aquífero: comum em folhas e raízes de plantas epífitas e xerófitas. Apresenta células volumosas, vacúolo grande e paredes finas. Não apresentam cloroplastos. → A presença de mucilagem auxilia na retenção de água. Ex.: babosa. ● Parênquima amilífero: comum em órgãos subterrâneos de reserva e em plantas de ambientes sazonais. ● Parênquima proteico: comum no endosperma de sementes de Poaceae, comomilho, trigo e arroz, e na mamona. O parênquima serve de fonte de aminoácidos durante a germinação. ● Células de transferência: possuem invaginações na parede celular e membrana plasmática, as quais aumentam a superfície de contato com o citoplasma, facilitando o transporte de solutos a curta distância. COLÊNQUIMA ● Parede celular primária, espessa e irregular. ● Protoplasto vivo, potencialmente meristemáticas. ● Função: sustentação de órgãos ou regiões que possuem crescimento primário ou sujeitos a movimentos constantes. ● É classificado em relação ao espessamento da parede celular em vista transversal: angular, lamelar/tangencial ou lacunar. ● Colênquima lamelar ou tangencial: o espessamento é maior nas paredes periclinais internas e externas do que nas paredes anticlinais (laterais). ● Colênquima angular: espessamento ocorre principalmente nos cantos das paredes. ● Colênquima angular: quando ocorrem espaços intercelulares e os espessamentos se formam nas paredes que delimitam esses espaços. ESCLERÊNQUIMA ● Parede celular primária e secundária, espessa (ou não) e regular. Há deposição de lignina. ● Protoplasto morto na maturidade (com algumas exceções). ● Funções: tecido de suporte mecânico no crescimento primário e secundário de eudicotiledôneas e no crescimento primário da maioria das monocotiledôneas. Também exerce função de armazenamento. ● As células são classificadas em fibras (alongadas) e esclereídes (formato diverso). ● Fibras: células alongadas de pontas afiladas. Podem formar feixes independentes ou associados aos tecidos vasculares. São o principal tecido de sustentação das monocotiledôneas (palmito). ● Fibras septadas: protoplasto vivo e podem acumular amido (reserva), resinas, óleos ou cristais. ● Fibras gelatinosas ou mucilaginosas: pobres em lignina e ricas em celulose na porção mais interna da parede secundária. agrega água na camada G (higroscópica), associadas a lenho de reação ou de tração (angiospermas) e/ou acúmulo de água. As fibras possuem importância econômica na indústria têxtil. ● fibras moles são oriundas de feixes de fibras floemáticas de caules de eudicotiledôneas. ● fibras duras são oriundas de feixes de fibras geralmente associadas aos tecidos vasculares em folhas de monocotiledôneas. ● Esclereídes: Células de formato variado, parede geralmente mais lignificada e com mais pontoações que as fibras, ocorrem isoladas ou agrupadas. ● Osteo e macroesclereídes: Esclereídes colunares comuns em tegumento de sementes de Fabaceae. ● Astroesclereídes: apresentam ramificações em formato de estrela. ● Braquiesclereídes: ou células pétreas, quase isodiamétricas, isoladas ou agrupadas, pontoações ramificadas.
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