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1- Cpred a fmação bolóca do hipotálo e hipófise: 1.1- Hipotálo O hipotálamo surge pela proliferação de neuroblastos na zona intermediária das paredes laterais diencefálicas, ventrais aos sulcos hipotalâmicos. (MOORE) A expressão diferencial da sinalização Wnt/β-catenina é essencial para a indução, diferenciação neuronal e padronização do hipotálamo. Mais tarde há o desenvolvimento de vários núcleos relacionados às atividades endócrinas e de homeostase. Um par de núcleos forma tumefações do tamanho de ervilhas (corpos mamilares) na superfície ventral do hipotálamo. (MOORE) 1.2- Hipófise A hipófise é de origem ectodérmica. A via de sinalização Notch tem sido implicada na proliferação e diferenciação das células progenitoras hipofisárias. A hipófise desenvolve-se a partir de duas fontes: •Crescimento para cima a partir do teto ectodérmico do estomodeu, o divertículo hipofisário (bolsa de Rathke) •Crescimento inferior do neuroectoderma do diencéfalo, o divertículo neuro- hipofisário. Essa dupla origem explica por que a hipófise é composta de dois tipos diferentes de tecido: •A adeno-hipófise (tecido glandular), ou lobo anterior, surge do ectoderma oral •A neuro-hipófise (tecido nervoso), ou lobo posterior, surge do neuroectoderma. (MOORE) Na 3a semana, o divertículo hipofisário projeta-se do teto do estomodeu e fica adjacente ao assoalho (parede ventral) do diencéfalo. Na 5a semana, o divertículo alonga-se e estreita-se ao se ligar ao epitélio oral. Nessa fase, entra em contato com o infundíbulo (derivado do divertículo neuro- hipofisário), um crescimento inferior ventral do diencéfalo. O pedúnculo do divertículo hipofisário passa entre os centros de condrificação da parte anterior do esfenoide e da base do esfenoide em desenvolvimento. Durante a 6a semana, a conexão do divertículo com a cavidade oral degenera. As células da parede anterior do divertículo hipofisário proliferam e originam o lobo anterior da hipófise. Mais tarde, uma extensão, a parte tuberal, cresce em torno do tronco infundibular. A extensa proliferação da parede anterior do divertículo hipofisário reduz seu lúmen a uma fenda estreita. Um verdadeiro trabalhoUm verdadeiro trabalhoUm verdadeiro trabalho em equeipe - APG 13em equeipe - APG 13em equeipe - APG 13 Segundo SemestreSegundo SemestreSegundo Semestre Hipotálamo Hipófise & A fenda residual geralmente não é reconhecível na hipófise adulta; no entanto, pode ser representada por uma zona de cistos. As células na parede posterior da bolsa hipofisária não proliferam; originam a parte intermédia, fina e mal definida, e que, nos seres humanos, tem pouca importância. (MOORE) A parte da hipófise que se desenvolve do neuroectoderma (divertículo neuro- hipofisário) é a neuro-hipófise. O infundíbulo origina a eminência mediana, o tronco infundibular e a parte nervosa. Inicialmente, as paredes do infundíbulo são finas, mas a extremidade distal logo se torna sólida à medida que as células neuroepiteliais proliferam. Essas células posteriormente se diferenciam em pituícitos, as células primárias do lobo posterior da hipófise, que estão intimamente relacionadas às células da neuróglia. As fibras nervosas crescem na parte nervosa a partir da área hipotalâmica, à qual o tronco infundibular está ligado. (MOORE) 2- Abd ia e histoloa do hipotálo e hipófise 2.1-Ania do hipotálo O hipotálamo é uma pequena região do diencéfalo localizada inferiormente ao tálamo, e forma as paredes inferolaterais do terceiro ventrículo. Na face inferior do encéfalo, o hipotálamo está situado entre o quiasma óptico e a margem posterior dos corpos mamilares, protuberâncias arredondadas que se projetam no assoalho do hipotálamo. (MARIEB) Ele é composto por cerca de doze núcleos agrupados em quatro regiões principais: 1. A região mamilar (área hipotalâmica posterior), adjacente ao mesencéfalo, é a parte mais posterior do hipotálamo. Ela inclui os corpos mamilares e os núcleos hipotalâmicos posteriores. Os corpos mamilares são duas projeções pequenas e arredondadas que funcionam como estações de transmissão para reflexos relacionados com o olfato. 2.A região tuberal (área hipotalâmica intermédia), a maior porção do hipotálamo, inclui os núcleos dorsomedial, ventromedial e arqueado, além do infundíbulo, que conecta a hipófise com o hipotálamo. 3. A região supraóptica (área hipotalâmica rostral) está situada acima do quiasma óptico e contém os núcleos paraventricular, supraóptico, hipotalâmico anterior e supraquiasmático. Os axônios dos núcleos paraventricular e supraóptico formam o trato hipotálamo-hipofisial, o qual se estende do infundíbulo para a neuro-hipófise. 4. A região pré-óptica, anterior à região supraóptica, é geralmente considerada como parte do hipotálamo porque ela participa, junto com ele, na regulação de certas atividades autônomas. A região pré-óptica contém os núcleos pré-ópticos medial e lateral. (TORTORA) *O hipotálamo controla muitas atividades corporais e é um dos principais reguladores da homeostase. Impulsos sensitivos relacionados com sensações somáticas e viscerais chegam ao hipotálamo. (TORTORA) *As lesões do hipotálamo provocam transtornos nas funções viscerais e nas emoções e podem, desse modo, resultar em perda de peso grave ou obesidade, perturbações do sono, desidratação e uma ampla gama de transtornos emocionais.(MARIEB) 2.2- Ania da Hipófise: A hipófise tem aproximadamente 1 cm de diâmetro, pesa em torno de 0,5-1,0 g e localiza-se na sela túrcica do osso esfenoide. Está localizada inferiormente ao hipotálamo e conectada a este por um pedaço de tecido chamado de infundíbulo. (SEELEY) O infundíbulo conecta-se superiormente a uma parte do hipotálamo chamada túber cinéreo, situada entre o quiasma óptico, anteriormente, e os corpos mamilares, posteriormente. (MARIEB) A hipófise é dividida funcionalmente em duas partes: a posterior, ou neuro- hipófise, e a anterior, ou adeno-hipófise. -Ado-hipófise A adeno-hipófise é uma verdadeira glândula endócrina, o qual representa 75% da Hipófise, e é de origem epitelial. (SILVERTHORN) No adulto, a adeno-hipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. (TORTORA) -Neo-hipófise A neuro-hipófise, ou hipófise posterior, é uma extensão do tecido neural do encéfalo. Ela secreta neuro-hormônios produzidos no hipotálamo. (SILVERTHORN) Ela é constituída por tecido nervoso, o qual inclui a parte nervosa (ou pars nervosa), a parte principal e mais expandida; a eminência mediana, a parte superior que fixa a glândula ao hipotálamo; e o infundíbulo, uma haste delgada associada à parte tuberal, formando com esta o pedículo hipofisário. (MOORE) *OBS:Em geral, os cânceres da hipófise têm apenas um caminho para se expandir: para cima, na direção do encéfalo e contra o quiasma óptico. Portanto, qualquer aumento de tamanho da hipófise costuma estar associado a anormalidades do campo visual ou da acuidade visual e cefaleias. (BERNE E LEVY) 2.3- Histoloa do hipotálo A constituição histológica é formada por substâncias cinzentas que se agrupa formando núcleos. (JUNQUEIRA) 2.4- Histoloa da hipófise -Ado-hipófise A adeno-hipófise – compreende três segmentos: pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia. (JUNQUEIRA) *Ps distalis A pars distalis representa em torno de 75% da massa da hipófise. É formada por cordões e ilhas de células epiteliais cubóides ou poligonais produtoras de hormônios. A maioria das células desse segmento hipofisário é endócrina e produz hormônios, que são armazenados nos grânulos de secreção no citoplasma. Na pars distalis, existe um tipo celular não secretor, denominado célula foliculoestelar, que compõe 10% das células dessa região. Por meio de seus prolongamentos, as células foliculoestelares fazem conexões com células do mesmo tipo por meio de junções intercelulares (desmossomose junções comunicantes gap), formando uma rede em torno das células secretoras. As células foliculoestelares podem estabelecer uma rede de comunicação entre a pars tuberalis e a pars distalis, estabelecendo um circuito adicional de controle da síntese hormonal na adeno-hipófise. (JUNQUEIRA) Entre os cordões e as ilhas de células, há muitos capilares sanguíneos, que pertencem ao plexo capilar secundário do sistema porta-hipofisário. Os poucos fibroblastos dessa região produzem fibras reticulares que sustentam os cordões de células. *Ps talis A pars tuberalis é uma região em forma de funil em torno do infundíbulo da neuro-hipófise. Em geral, é formada por uma camada de tecido epitelial cúbico e a maioria é célula gonadotrófica. É uma região importante em animais que mudam seus hábitos em função da estação do ano (p. ex., animais que hibernam) por meio do controle da produção de prolactina. (JUNQUEIRA) *Ps intmedia A pars intermedia, que está localizada na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, em humano adulto, é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção. (JUNQUEIRA) -Neo-hipófise A neuro-hipófise consiste na pars nervosa e no infundíbulo. A pars nervosa, diferentemente da adeno-hipófise, não contém células secretoras. Apresenta um tipo específico de célula glial muito ramificada, chamada pituícito. O componente mais importante da pars nervosa é formado por cerca de 100 mil axônios não mielinizados. Esses axônios são dos neurônios secretores cujos corpos celulares estão situados nos núcleos supraópticos e paraventriculares localizados no hipotálamo formando um trato hipotálamo-hipofisário quando passam pelo infundíbulo a caminho da neuro-hipófise. (JUNQUEIRA) *Nas terminações axonais localizadas na pars nervosa, ficam acumulados os grânulos de secreção contendo os hormônios: ocitocina ou ADH. Ocitocina e ADH são liberados nas proximidades dos capilares sanguíneos adjacentes e atingem a circulação sistêmica através das veias hipofisárias. 3- Cpred o eixo hipotálo- hipofisáo - glândulas pificas: 3.1- Sista pta hipofisáo A adeno-hipófise secreta hormônios que regulam uma ampla variedade de atividades corporais, desde o crescimento até a reprodução. A liberação de hormônios da adeno-hipófise é estimulada por hormônios liberadores e suprimida por hormônios inibidores do hipotálamo.(TORTORA) Eles irão fazer esse controle dos hormônios, que chega à adeno-hipófise por meio de um Sistema Porta(SP). Vale salientar, também, que a maioria dos hormônios do corpo são secretados no sangue e se tornam rapidamente diluídos quando distribuídos pelo volume sanguíneo de 5L. Para evitar a diluição, os neuro-hormônios hipotalâmicos destinados à adeno-hipófise entram em uma modificação especial do sistema circulatório,pelo de sistema porta.(SILVERTHORN) No sistema porta hipofisário, o sangue flui de capilares no hipotálamo para veias porta que carreiam sangue para capilares da adeno-hipófise. As artérias hipofisárias superiores, ramos das artérias carótidas internas, levam sangue para o hipotálamo. Na junção da eminência mediana do hipotálamo e o infundíbulo, essas artérias se dividem em uma rede capilar chamada de plexo primário do sistema porta hipofisário. Do plexo primário, o sangue drena para as veias porto-hipofisárias que passam por baixo da parte externa do infundíbulo. Na adeno-hipófise, as veias porto-hipofisárias se dividem mais uma vez e formam outra rede capilar chamada de plexo secundário do sistema porta hipofisário. Acima do quiasma óptico há grupos de neurônios especializados chamados de células neurossecretoras. Essas células sintetizam os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores em seus corpos celulares e envolvem os hormônios em vesículas, que alcançam os terminais axônicos por transporte axônico. Impulsos nervosos promovem a exocitose das vesículas. Depois disso, os hormônios se difundem para o plexo primário do sistema porta hipofisário. Rapidamente, os hormônios hipotalâmicos fluem com o sangue pelas veias porto-hipofisárias para o plexo secundário. Os hormônios secretados pelas células da adeno-hipófise passam para os capilares do plexo secundário, que drenam para as veias porto-hipofisárias anteriores e para fora na circulação geral. Os hormônios da adeno-hipófise viajam até os tecidos alvo ao longo do corpo. Os hormônios da adeno-hipófise que atuam em outras glândulas endócrinas são chamados de hormônios tróficos ou trofinas. (TORTORA) *Os hormônios da adeno-hipófise controlam tantas funções vitais que frequentemente a glândula hipófise é chamada de glândula mestra do organismo. Em geral, podemos dizer que os hormônios da adeno-hipófise controlam o metabolismo, o crescimento e a reprodução, todos processos muito complexos. -Um hormônio da adeno-hipófise, a prolactina (PRL),controla a produção de leite (lactação) nas mamas femininas. -O hormônio do crescimento (GH, growth hormone; também chamado de somatotrofina) afeta o metabolismo de diversos tecidos,além de estimular a produção hormonal pelo fígado. A prolactina e o hormônio de crescimento são os únicos dois hormônios da adeno- hipófise que possuem hormônios hipotalâmicos inibidores. (SILVERTHORN) Os outros quatro hormônios da adeno-hipófise possuem outra glândula endócrina como seu alvo primário. O hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), conhecidos coletivamente como gonadotrofinas, foram originalmente assim denominados em razão de seus efeitos sobre os ovários, mas ambos atuam também sobre os testículos. O hormônio estimulante da tireóide (TSH) controla a síntese e a secreção hormonal da glândula tireóide. O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) (ou adrenocor-ticotrofina) atua em certas células do córtex da glândula suprarrenal para controlar a síntese e a liberação do hormônio esteróide cortisol. (SILVERTHORN) 3.2- Tto hipotálo-hipofisial Embora não sintetize hormônios, a neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios. É composta por axônios e terminais axônicos de mais de 10.000 células hipotalâmicas neurossecretoras. Os corpos celulares das células neurossecretoras se encontram nos núcleos paraventricular e supraóptico do hipotálamo; seus axônios formam o trato hipotálamo-hipofisial. Esse trato começa no hipotálamo e termina perto de capilares sanguíneos na neuro-hipófise. Os corpos das células neuronais dos dois núcleos paraventricular e supraóptico sintetizam o hormônio ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético (ADH), também chamado de vasopressina. Os terminais axônicos na neurohipófise são associados à neuróglia especializada chamada de pituitócitos. Essas células apresentam uma função de suporte similar a dos astrócitos. Após sua produção nos corpos celulares das células neurossecretoras, a ocitocina e o hormônio antidiurético são envolvidos em vesículas secretoras, que se movimentam por transporte axônico rápido até os terminais axônicos na neuro- hipófise, onde são armazenados até que impulsos nervosos desencadeiam a exocitose e a liberação hormonal. O sangue chega à neuro-hipófise pelas artérias hipofisárias inferiores, ramos da artéria carótida interna. Na neuro-hipófise, as artérias hipofisárias inferiores drenam para o plexo capilar do infundíbulo, uma rede capilar que recebe a ocitocina e o hormônio antidiurético secretados. Desse plexo, os hormônios passam para as veias porto-hipofisárias posteriores para serem distribuídos às células-alvo em outros tecidos. (TORTORA) 4- Explic os fômos de feedback hms A retroalimentação nessas vias seguem um padrão diferente. Em vez de a resposta agir como um sinal de retroalimentação negativa, os próprios hormônios são o sinal de retroalimentação. Nos eixos hipotálamo-adeno-hipófise, a forma dominante de retroalimentação é a retroalimentação negativa de alça longa, em que o hormônio secretadopela glândula endócrina periférica “retroalimenta” a própria via inibindo a secreção dos seus hormônios hipotalâmicos e adeno- hipofisários. Em vias com dois ou três hormônios em sequência, o hormônio seguinte na sequência normalmente retroalimenta para suprimir o(s) hormônio(os) que controla(m) a sua secreção. A grande exceção à via de retroalimentação negativa de alça longa são os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, em que a retro-alimentação é alternada entre positiva e negativa. Alguns hormônios da hipófise também exibem retroalimentação negativa de alça curta e ultracurta. Em uma retroalimentação negativa de alça curta, o hormônio da hipófise retroalimenta a via, diminuindo a secreção hormonal pelo hipotálamo. A prolactina, o GH e o ACTH apresentam retroalimentação negativa de alça curta. Também pode haver retroalimentação de alça ultracurta na hipófise e no hipotálamo, onde um hormônio atua como um sinal autócrino ou parácrino para influenciar a célula que o secreta. As vias de retroalimentação de alça curta são normalmente secundárias às vias de alças longas que são mais significantes. Uma razão pela qual os hormônios devem ser o sinal de retroalimentação nestes reflexos endócrinos complexos é que, na maioria das vias hormonais da adeno- hipófise, não existe uma resposta única que o corpo consiga monitorar facilmente. Os hormônios atuam sobre múltiplos tecidos e possuem efeitos diferentes, às vezes sutis, em diferentes tecidos. (SILVERTHORN)
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