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Criação e Produção Gráfica Apresentação da Unidade Nesta Unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: Introdução;• Projeto Gráfico, Editorial e Comercial;• Desenvolvimento de Projetos Jornalísticos de Jornais e Revistas;• Conceituação e Aplicação com Recursos de Editoração Eletrônica;• Pré-Mídia: Fechamento de Arquivos;• Direitos Autorais e Atuação Profissional como Designer ou Produtor Gráfico.• Objetivos Desenvolver a capacidade criativa para a concepção e aprimoramento de projetos gráficos para publicações impressas e eletrônicas; • Compreender as formas de atuação profissional do designer produtor gráfico;• Dominar todas as etapas de produção gráfica e saber gerenciar os processos de produção de publicações impressas e eletrônicas. • Videoaula Assista, a seguir, à videoaula desta Unidade. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://cdnapisec.kaltura.com/p/1756931/sp/175693100/embedIframeJs/uiconf_id/36458511/partner_id/1756931?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1548866401&entry_id=1_qha798lt Material Teórico Contudista: Prof. Me. Antonio Lucio Rodrigues Assiz Revisão Textual: Profª Ma. Natalia Conti Introdução Nesta Unidade você terá uma visão de todo o processo de produção do jornal ou outra publicação impressa. Muitos conceitos e conhecimentos tratados nesta disciplina são úteis para pensar ambientes eletrônicos e digitais que também apresentam espaços com informação na tela. É claro que ambientes eletrônicos e digitais permitem a exibição de telas com movimento e por vezes interativas, e isto se distancia de algumas reflexões aqui colocadas, mas excluindo-se este aspecto, há um universo importante para o desenvolvimento de grafismos em telas e displays eletrônicos e digitais que podem estar apoiados na reflexão a seguir. Em criação e produção gráfica, o profissional é chamado a criar projetos para veículos de comunicação e acompanhar, gerenciar as etapas para que o projeto criado siga os processos mantendo a ideia proposta, ou explorando da melhor forma as diretrizes apontadas. Imagine que após tantos estudos, reflexões, estratégias desenvolvidas, o novo jornal, ao ser lançado, não apresente características conforme proposto no projeto... Isso causará sérios problemas, porque existiam expectativas que foram frustradas. É preciso compreender que a publicação precisa ter sucesso, atender às expectativas, e isso quer dizer chegar ao público exatamente como foi pensada, ou o mais próximo possível disso. Não dá para achar que um jornal pode ser produzido de qualquer jeito que sempre será jornal, apenas por estar impresso no papel, ter um certo formato e notícias em suas páginas. Tudo bem, ele até poderá ser chamado de jornal, mas não terá foco no leitor, estratégia de abordagem, imagem construída, nada disso, ou seja, ele não representará um modelo de negócios e dificilmente se transformará em um veículo forte. Seguindo tudo o que foi pensado, da apresentação visual, acabamento ao conteúdo, periodicidade etc, será um desafio ter sucesso, imagine sem nenhum controle sobre a publicação... Acredite que qualquer produto colocado no mercado atualmente é fruto de muitos estudos e traz uma proposta para seu público. Por isso são realizadas tantas pesquisas, estudos, análises de mercado para extrair informações detalhadas sobre pessoas, comportamentos, expectativas e traduzi-las em estratégias editoriais. Neste ponto está um grande desafio: não adianta nada levantar informações qualifica- das e não conseguir traduzi-las no projeto da publicação. As pesquisas levantam cenários, mas é a criatividade de profissionais da comunicação que é capaz de relacionar os dados a formatos, periodicidade, tipos de papéis, cores, desenhos das páginas e tantas outras definições possíveis em um jornal, revista ou outra publicação. Projeto Gráfico, Editorial e Comercial O nascimento de um jornal ocorre após uma série de estudos, conforme relatado acima, e a criação do projeto gráfico, editorial e comercial. São três definições fundamentais para o sucesso da publicação e devem ter coerência entre si. Isto quer dizer que se o jornal tem como público prioritário leitores com idade acima dos 60 anos, será preciso que o projeto editorial indique editorias (seções) com notícias e reportagens de interesse deste público e que o projeto gráfico defina um tamanho de fonte (tipos) relativamente grande, pois este público tem uma visão um tanto “cansada” para a leitura de textos com fontes muito reduzidas. No projeto comercial desta publicação deverá ter estratégias de venda de espaço publicitário para agência de turismo, laboratório clínico e indústria de medicamentos, entre outras áreas de interesse do público. A atuação do produtor gráfico (designer ou diagramador) precisa respeitar o Projeto Gráfico que ele irá seguir, pois está intimamente articulado com os objetivos e metas da empresa e com o projeto editorial e comercial, por isso deve zelar pela correta execução e, caso identifique necessidade de ajuste, deve apresentar aos responsáveis as possíveis alterações antes de simplesmente mudar o Projeto Gráfico. Alguns itens definidos no Projeto Editorial são: o nome da publicação, objetivo, público-alvo, política editorial, linguagem, editorias (seções) e forma de distribuição. O Projeto Editorial anuncia os princípios e valores que serão defendidos pelo jornal, pensamento filosófico, temas e causas que o jornal quer apoiar. Mesmo quando o jornal anuncia que não quer ter posição política, pois defende o mercado com todas as liberdades, está expressando sua posição política que é em defesa dos interesses do capital. Portanto, o jornal sempre tem uma posição, e é mais honesto que ela esteja revelada com clareza no Projeto Editorial. No Projeto Comercial estão informações sobre custos e receitas possíveis e desejáveis para o jornal. Os custos com equipe certamente são os mais importantes por representar maiores valores e também por ser o centro, o “coração” da atividade principal, produzir notícias, prestação de serviços e entretenimento ao leitor. Parte destes custos pode ser também de compra de conteúdo de agências de notícias. Todo jornal precisa de uma estrutura que pode ter dimensão maior ou menor, mas o veículo precisará de sede, administração, área de redação e departamento comercial. Outra despesa importante é a impressão e acabamento do jornal. Esta etapa está diretamente conectada ao Projeto Gráfico, pois são as definições gráficas que determinarão o custo de impressão. Tipo de papel, formato, número de páginas, quantidade de exemplares (tiragem), acabamento são determinantes no orçamento gráfico. Por fim, o jornal terá custos de circulação, distribuição dos exemplares. Neste quesito pode-se projetar também custos de marketing para a divulgação do jornal. Com todas as despesas listadas, é a hora de apontar quais receitas serão capazes de pagar os gastos e ainda gerar o lucro. Atualmente o principal modelo de negócios do jornal é a venda de espaço publicitário (anúncios) em suas páginas. Isto quer dizer que novamente o Projeto Gráfico deverá reservar espaços a cada edição para peças que normalmente chegam prontas das agências de publicidade. É comum que uma publicação tenha em média 30% do espaço reservado para publicidade, isto quer dizer que se o jornal tiver 100 páginas, poderá ter anúncios de todo tamanho em quase todas as páginas, que se forem reunidos, ocuparão cerca de 30 páginas. Em tempos de dificuldades financeiras alguns jornais deixam mais de 50% do espaço para publicidade, mas isso acaba comprometendo o papel que este deve cumprir de levar informação ao público. Existem outras modalidades de financiamento como patrocínio, quando uma ou mais empresas pagam todas as despesas, e, diante da crise atual e das oportunidades tecnológicas, é possível que novos modelos de negócios sejam montados a partir de financiamento coletivo ou algo parecido. O projetográfico apresenta a identidade visual do jornal, a forma como será materializado o trabalho de vários profissionais, e o dispositivo pelo qual as pessoas terão acesso às notícias e informações apuradas pela equipe. Normalmente o Projeto Gráfico apresenta um “jornal modelo”, chamado de boneco ou mock-up (mockup) do jornal, uma edição “número zero” que seja exatamente como o jornal esperado. No projeto gráfico todas as possibilidades são discutidas, definidas e apresentadas no boneco, pois quanto mais consistentes são as soluções apresentadas, mais eficiente é o projeto. Desenvolver o Projeto Gráfico é um trabalho que exige criatividade e dedicação para associar, aproximar, fundir, combinar posições editoriais e comerciais em uma ideia visual-gráfica, por isso o profissional que cria o Projeto Gráfico é considerado um artista gráfico. Reflita Se o projeto Gráfico define com detalhes como o conteúdo deve ser colocado nas páginas, isto quer dizer que todo dia o jornal ficará com a mesma cara, podendo até uma edição ser confundida com a do dia anterior? Não, isso nunca acontecerá. É que um jornal existe para levar notícias, informar o leitor e como notícia é uma informação nova, a cada dia o jornal deve reunir as novidades apuradas por sua equipe. Em um dia, a notícia tem foto, em outro, infográfico, outro, não tem ilustração e assim as notícias aparecem nas páginas respeitando os padrões do Projeto Gráfico, mas desenhadas de acordo com outro critério, o de noticiabilidade, ou seja, da mais importante para a menos importante. Veja duas edições distintas de alguns jornais: Figura 1 – Diário de Pernambuco em 30/06/2017 e em 4/04/2018 Fonte: Divulgação Figura 2 – Jornal Zero Hora (Porto Alegre/RS) 22/05/2015 e 8/06/2017 Fonte: Divulgação Figura 3 – Folha de S. Paulo dia 3/08/2016 e, no dia seguinte, 4/08/2016 Fonte: Divulgação Na edição do jornal Folha de S.Paulo do dia 3, a foto de destaque é a linda foto do Estádio do Engenhão, no início da Olimpíada, publicada em 5 colunas, no topo da página. No dia seguinte, o destaque foi para a zagueira Mônica durante o jogo no mesmo estádio que estava no destaque no dia anterior, mas desta vez em 4 colunas de largura. Note que o projeto gráfico deste jornal indica que ele deve ser desenhado em 6 colunas e isso permanece nas duas edições, mas os destaques mudam e a ocupação da página também. Perceba que nas duas capas contém 2 fotos grandes em cada uma, outra provável recomendação do projeto gráfico. O jornal Zero Hora (P.A./RS) tem duas edições de um intervalo de dois anos, mas as referências do Projeto Gráfico se mantêm. O logotipo é o mesmo, embora aplicado em lados diferentes. É comum o Projeto Gráfico permitir que o logotipo “ande” pela capa. Os tipos (fontes) do destaque são os mesmos e o uso da segunda cor, o laranja, também se mantém. As duas edições do jornal Diário de Pernambuco têm um intervalo de um ano e a edição de 2018 parece ter passado por uma reforma gráfica que alterou alguns itens do Projeto Gráfico, embora mantivesse outros e as edições ainda estejam bastante parecidas. Note que a edição de 4/04/2018 parece ter ficado mais es- treita, com largura menor, e consequentemente uma verticalidade maior. Outra alteração é na largura e quantidade de colunas na capa. Em 2017 tinha seis colunas e no ano seguinte, provavelmente quatro, pois duas estão aparentes e ocupam a metade da largura do jornal. É possível perceber que o logotipo do jornal permanece o mesmo e na mesma posição e a fonte do destaque é a mesma nas duas edições, embora em 2018, a notícia sobre “Tecnologia” (A vez dos parques tecnológicos) tem fonte diferente. Isto pode ter sido uma excepcionalidade ou uma inclusão de segunda família de fonte para as chamadas de capa, o menos provável. Mesmo assim, o jornal mantém sua identidade com fotos gigantes no topo, como se fosse um super- banner da internet, o uso da segunda cor (azul) e as fontes predominantes. Quando o leitor reconhece o jornal, ele passa a navegar nas páginas com mais segurança e decifra melhor o conteúdo, em outras palavras, entende mais a notícia. Por isso é muito importante ter um projeto gráfico claro, funcional para facilitar a vida do leitor. Existem projetos gráficos mais sofisticados e mais simples e isso está diretamente ligado ao público que irá consumir o produto, ao orçamento disponível e às condições técnicas para a produção veículo. Se o produto é um jornal diário, imagina-se que ele deverá fechar a edição do dia seguinte em 3 horas de trabalho e deverá imprimir também em até 4 horas. Por isso os jornais diários são pensados criativamente para terem um processo de finalização simples e rápido, para que uma edição que começou a fechar no fim do dia, por exemplo, 21h, possa estar sendo distribuída para as bancas de jornais por volta de 4h e assim chegar em distantes locais do país no meio da manhã. Etapas de acabamento como refile e grampo inviabilizariam a circulação do jornal. A impressão dos jornais diários em impressoras rotativas permite velocidade e finalização na própria rotativa que corta as folhas depois de impressas, dobra e algumas até aplicam um fio de cola para fixar as páginas, substituindo o grampo. Normalmente os jornais saem das rotativas com os cadernos montados sem cola ou grampo entre as páginas e amarrados em conjuntos de 50 a 100 exemplares. Com o Projeto Gráfico bem definido, a produção cotidiana das edições pode ficar sob a responsabilidade de um diagramador (ou paginador), pois ele terá a referência a ser seguida, bastando apenas aplicar o conteúdo seguindo os padrões do Projeto Gráfico e as necessidade informativas das notícias do dia. Itens normalmente presentes no Projeto Gráfico: Logotipo da Publicação: O logotipo deve revelar a personalidade do É preciso citar no projeto se haverá autorização para mudar a posição do logo nas páginas. • Figura 4 Fonte: Acervo do conteudista Capa: Existem três tipos de capa, a “Primeira Página”, a “Destaques” e a “Cartaz”. “Primeira Página” apresenta as principais matérias da edição, a “Destaques” tem apenas chamadas para o conteúdo interno e “Cartaz” tem um único tema (capa cartaz). • Figura 5 Fonte: Divulgação Elementos Gráficos das Páginas• Título É chamativo e traduz certo “resumo” da matéria. Precisa estar destacado no Projeto Gráfico, pois ele “protege” a notícia logo abaixo formando um retângulo visual (título + notícia). Linha Fina (Linha de Apoio) A função é complementar o título. Esteticamente tem um papel importante, pois areja o jornal e torna-o mais bonito. Texto Do lide (primeiro parágrafo) até o último parágrafo, todo o conteúdo da notícia deve ter a mesma tipologia (tipo de letra) e mesmo tamanho (corpo). Se for preciso, corte o texto, mas nunca reduza o trabalho do corpo da matéria. Coluna A coluna é a largura do texto na página. Um jornal no formato Standard tem 5 ou 6 colunas. Editoria ou Cadernos O jornal pode ter várias editorias, cada uma com um caderno ou um único caderno pode ter duas ou mais editorias. Olho ou Janela Destaques do texto da matéria. Cartola, Chapéu ou Antetítulo Normalmente uma palavra que resume ou dimensiona a matéria. Assinatura Autor(es) da matéria. Capitular Uso comum no início de reportagens, são letras ou palavras em destaque. Entretítulos, Subtítulos, Intertítulos Recurso que separa a matéria em partes e facilita a leitura. Imagens, Fotos e Legendas Fotos se destacam na página, mas precisam de legenda. Título Corrente ou Fio Data Fica normalmente no topo da página e ajuda na navegação. Box É um quadro que serve de proteção e destaque a um conteúdo. Bonecos Fotos pequenas que tem na composição apenas o personagem. Gráficos São elementos que ajudam o leitor a visualizar os dados da matéria. Infográficos Elementos visuais bastante atraentes que carregam informação. Fios e Vinhetas Servem para separar e destacar determinadosconteúdos. Editorias: São equipes criadas para facilitar a produção, mas no Planejamento Gráfico, o trabalho tematizado (Cultura, Economia, Educação...) compõe cadernos e páginas específicas. Quando organizada em cadernos, as editorias funcionam como um jornal dentro do jornal e agradam o • Tipografia: Que FONTE será usada nos textos?4. Exemplo: Bookman Old Style abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 1234567890 ! ? $ & % * / . , : ; “” ‘’ -_ ( ) àáãâÀÁÃÂéêÉÊíÍóõôÓÕÔúÚ Que fonte será usada nas chamadas de capa e nos títulos das matérias? Qual será o corpo (tamanho) desta fonte? Aposte sempre em títulos grandes que facilitam a leitura, arejam a página e embelezam o jornal. Exemplo: Helvetica Bold abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 1234567890 ! ? $ & % * / . , : ; “” ‘’ -_ ( ) àáãâÀÁÃÂéêÉÊíÍóõôÓÕÔúÚ Cor: O jornal será colorido, 2 cores (preto e uma cor especial apenas) ou Preto e Branco? A cor pode ter papel de sinalizadora, indicando conteúdos do jornal como “outro lado” Crie uma paleta de cores agradáveis e use apenas as cores apontadas nela. • Características Gerais Mídia: jornal• Periodicidade (tempo entre uma edição e a seguinte): diária, semanal, mensal, semestral, anual? • Formato e acabamento: Standard, 32 cm largura X 56 cm altura, Berliner, 31,5 cm largura x 47 cm altura, Tabloide, 32,5 cm largura x 28 cm altura, outro? • Número de páginas: 4, 8, 12,16, 20... (preferência a múltiplo de 4)• Papel: Papel jornal 49 gr, 56gr, papel Alta Alvura 75gr (semelhante ao sulfite)?• Tiragem: xx.000 exemplares.• As características gerais precisam ser definidas em diálogo com a gráfica que deverá imprimir o jornal, pois às vezes, por causa de 1 centímetro a mais na largura ou altura, a impressão levará a uma perda, um desperdício de papel ou ainda terá um tempo maior de impressão e acabamento. Assim, quando o Projeto Gráfico ainda está em desenvolvimento, é possível alterar medidas e ter excelente aproveitamento. A mesma reflexão serve para o tipo de papel utilizado, quantidade de páginas, tiragem etc. Conversar com os técnicos da indústria gráfica é fundamental para se ter um excelente jornal. Desenvolvimento de Projetos Jornalísticos de Jornais e Revistas O profissional de criação e produção gráfica que atua em projetos jornalísticos deve ter o foco em acompanhar as etapas de produção do jornal, revista ou outra publicação jornalística para que ela siga o projeto gráfico e encontre as melhores e mais criativas soluções para cada notícia publicada em suas páginas. Ele deve cuidar de tudo o que estiver relacionado ao desenho do jornal ou revista, da qualidade da foto, ao tom da cor escolhida, volume de texto numa página e até a aplicação de efeitos visuais para valorizar o layout. Como no Jornalismo é comum “correr contra o tempo”, o produtor gráfico, diagramador ou designer gráfico tem que acompanhar o processo no ritmo da notícia e isto às vezes gera conflito, pois o repórter e o editor querem a página liberada, mas o diagramador ainda não está satisfeito com a solução encontrada. Existem jornais em que algumas editorias trabalham com um conteúdo menos “quente”, ou seja, notícias que podem ser divulgadas nos próximos dias, pois não envelhecem. Eventos culturais programados podem entrar nesta categoria, uma feira de artesanato ou exposição de plantas, por exemplo, podem ser planejadas e contar com a criação de um design mais demorado, dias antes da veiculação. Editorias como Cultura, Comportamento, Saúde, Gastronomia, entre outras, podem ter com esta facilidade e por isso normalmente apresentam páginas mais criativas e conteúdos melhor trabalhados. Na outra ponta da produção estão as notícias do dia - algumas de eventos programados e que permitem algum planejamento antecipado - mas outras de acontecimentos que ocorrem a qualquer hora e precisam ser noticiados na próxima edição do jornal. Nestes casos, a produção visual precisa ser simples, criativa e ser solucionada em poucas horas. Às vezes a notícia chega sem foto e precisa de ilustração para obter o destaque que o assunto merece, ou a foto é ruim e não será adequado colocá-la em tamanho grande, mas o editor quer criar impacto com a notícia. Estas situações caracterizam bem o “correr contra o tempo” e a necessidade de ser muito criativo para usar as possibilidades do Projeto Gráfico, inclusive naquilo que o Projeto autoriza em casos emergenciais. A solução pode ser aplicar um traço espesso abaixo do título (elevação do tom), uso de foto de arquivo ou um quadro (contorno, box) na matéria. Imprevistos sempre acontecem, mas a equipe de profissionais sabe se antecipar e planejar caminhos possíveis para quase todas as notícias. Nos casos de eventos não programados e urgentes, uma equipe sai para a cobertura e outra já fica planejando possibilidades de aplicação do conteúdo na página e mesmo durante a apuração em campo é comum o repórter ligar para a redação e passar informes e possíveis necessidades para a publicação da notícia. Assim, quando chega a matéria produzida, a melhor solução já foi encontrada para a página com a matéria “quente”. Trabalhar no ritmo da notícia é prazeroso e estimulante, embora a produção de publicações com um tempo maior também seja gratificante, pois os layouts revelam o cuidado dedicado pelo produtor gráfico com o design e a história contada. Nos layouts abaixo é possível perceber o sucesso de uma produção gráfica cuidadosa e em um tempo um pouco mais tranquilo, veja: Figura 6 Fonte: Divulgação Figura 7 Fonte: Divulgação Nas ilustrações da Revista Época (acima) é possível ver boas ideias aplicadas nas páginas, layouts que reforçam a mensagem jornalística, arejados, bonitos, utilizando regras como contraste, alinhamento e exploração de fotos com competência e profissionalismo. Reflita Como acontece o desenvolvimento criativo em publicações jornalísticas? Qual o caminho seguido por designers, diagramadores e produtores gráficos para chegar a ideias tão interessantes e que complementam a informação? O processo criativo é sempre o mesmo e ocorre por associação de ideias. Manter um bom repertório lendo muitas publicações, estudando artes é sempre importante, mas a ideia nasce com o esforço de associar recursos gráficos e sentidos presentes nas informações da matéria jornalística. A linguagem jornalística é referencial (desenvolve-se baseada num acontecimento, personagem) e o produtor gráfico deve fazer o raciocínio criativo que ajude a passar a informação pretendida. Deve ser criativo, experimentar possibilidades, mas sempre procurando decifrar, dar sentido através do desenho da página, à notícia que está sendo anunciada. A Revista Época manteve durante anos um site com ensaios de capas em que os produtores gráficos e diretores de arte relatavam o passo a passo da produção de suas páginas. Lendo os ensaios é fácil perceber que uma ideia sempre surge para associar um recurso (foto, cor, texto) a um sentido presente na matéria jornalística. Figura 8 – Desafio da Revista Época: criar um Projeto Gráfico para uma revista em 1985, 13 anos antes de seu nascimento Fonte: Divulgação Em um ensaio muito interessante, Alexandre Lucas, diretor de Arte da Revista relata os passos dados para sua equipe criar um projeto gráfico para o que seria a revista 13 anos antes da data de nascimento, em 1998. Em 2015 eles quiseram fazer uma revista para homenagear os 30 anos da redemocratização do país, mas a Época não existia em 1985. Foi então que eles partiram por uma jornada criativa para imaginar como seria a revista e o sucesso do esforço resultou em uma edição retrô, em pleno 2015, com cara de três décadas atrás. Lucas relata que através de pesquisas identificaram logotipos e a tipologia usada por outras revistas na década de 1980. Associaram a estética dos logos antigos ao logo de Época e redesenharam um logotipo da Época para 1985. Também buscaram tipos e tratamentográfico para fotos (muitas ainda em preto e branco), fundos degradês, bastante explorados naquela época. Veja a capa para a edição retrô da Revista Época: Figura 9 – Capa da edição retrô criada em 2015 como se fosse 1985 Fonte: Divulgação Explore Veja todo o percurso criativo: Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://goo.gl/s7PeUH https://goo.gl/s7PeUH Vídeo Marcos Marques fala sobre a capa da semana Assista também ao vídeo em que o diretor de Arte da Revista Época, Marcos Marques, explica a criação da capa que divulgou o lançamento do livro “50 tons de cinza” e “O Livro do Amor”. Vale a pena ver: Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Conceituação e Aplicação com Recursos de Editoração Eletrônica A chegada dos softwares de editoração eletrônica simplificou muitos processos de produção gráfica do passado. Etapas que dependiam de uma rede enorme de profissionais passaram a ser realizadas por um único profissional com competências para operar o programa e compreender todo o processo de produção gráfica. O jornalista atual precisa entender do conteúdo, da forma (design) e das ferramentas, softwares e aplicativos fundamentais para a atuação jornalística. A editoração eletrônica é a etapa da montagem do jornal. Definir a medida do jornal (formato), margens, número de páginas e colunas são as configurações básicas. Depois é preciso importar os textos, fotos e ilustrações e partir para distribuir na página formatando cada detalhe. Desde o início é preciso saber como o jornal sairá do computador e será impresso em gráfica. Não é recomendável montar o jornal em um software que poderá não exportar adequadamente o arquivo para sistemas de Pré-impressão (próximo tópico da Unidade). Por exemplo, um processador de texto pode até distribuir o texto na página, criar margens e colunas e https://www.youtube.com/watch?v=OVDq7_OVkD4 inserir fotos, mas na hora de finalizar demonstrará que tem pouca qualidade e a experiência de impressão acabará sendo frustrante. Utilize programas profissionais para editoração. Entenda também que será preciso outros softwares, por exemplo para tratamento de fotos e outro para criação de ilustrações ou pequenos desenhos vetoriais. Com estas três ferramentas: softwa- re de editoração eletrônica, tratamento de fotos e produção de ilustrações em vetor é possível ter os recursos necessários para um trabalho profissional. Como o processo de editoração é totalmente virtual, é muito importante imprimir provas à medida que a página vai sendo finalizada. Isso porque quando vemos no papel, de preferência em tamanho real, temos uma melhor percepção da página criada e soluções que pareciam boas na tela do computador podem não funcionar na página impressa. Não precisa ficar imprimindo a todo instante uma nova página, mas antes de encaminhar à gráfica, imprima um boneco e dê uma nova revisada, e se precisar, faça novos ajustes, você verá que seu trabalho ficará bem profissional. Em relação às imagens (fotos, logos etc) é preciso ter atenção à qualidade e resolução para que elas possam cumprir o papel esperado. Colocar uma foto que não tem qualidade no jornal é como fazer televisão sem som, pois para a linguagem do jornal impresso, fotos têm um papel fundamental, assim como os textos e todos os elementos da página. A foto tem que ter qualidade jornalística – informação contida na paisagem – e técnica - resolução, brilho, cor - adequados. Toda foto produzida precisa de tratamento para ir para o jornal e muitas vezes esta operação pode recuperar o brilho e deixá-la mais clara, a cor original que estava distorcida, enfim, existem muitos recursos que melhoram as condições das imagens e é preciso utilizá-los. É preciso saber que toda operação realizada precisa ter bom resultado na impressão da foto e não apenas na tela do computador, por isso tratar a foto significa alterar características visando a sua boa impressão. Faça o seguinte raciocínio: se o processo de impressão na gráfica tende a deixar a foto um pouco “lavada” (cores mais fracas) e mais escuras é possível reforçar níveis de cor e brilho (cores mais fortes e claras) para que perdas do processo de impressão não sejam muito percebidas e a foto impressa seja exibida bem próximo do desejado. Reduzir um pouco (perto de 10%) a escala tonal, ou seja, níveis de tons de branco total a preto total pode ser um bom caminho. A resolução da foto é outra questão muito importante, pois por padrão uma foto considerada boa para impressão profissional deve ter 300 dpis (ppi - pontos por polegadas). Com a popularização das câmeras de celulares, esta questão passou a ser explicada de outra forma, na quantidade de megapixel e no tamanho da foto. Fotos grandes são as mais adequadas, pois elas sempre aparecem com 72 dpis, mas a medida da foto (largura e algura) é tão grande, que ao reduzir seu tamanho para a página, ela passa a ter os 300 dpis ou até mais. Faça o seguinte raciocínio: pense na hipótese de uma foto de um carro popular tirada de lado em tamanho grande ter 1000 mm de largura, no tamanho médio ter 500 mm e pequeno 250 mm. Ao imprimir na página de um jornal em formato A4 (sulfite) na largura total, ou seja 200 mm, a foto grande teve que ser redimensionada 5 vezes menor, elevando os 72 dpis para 360 dpis. A foto peque- na reduziu de 250 mm para 200 mm, ou seja, quase nada, elevando a resolução para 90 dpi, o que ainda é considerado baixa resolução. Figura 10 – Foto grande – o quadro destacado tem 72 pixels Fonte: Acervo do Conteudista Figura 11 – Foto pequena – o quadro destacado tem 72 pixels, quando ampliado mostra a baixa resolução Fonte: Acervo do Conteudista Ainda em relação às fotos, a maioria dos softwares de editoração trabalha com um conceito de importar imagens e exibir uma cópia em baixa resolução na tela para otimizar o processamento das operações e, na hora de encaminhar o arquivo à gráfica, o software busca o arquivo original, em alta resolução, para gerar o arquivo de impressão. Para gerenciar este recurso, o software gera um link para cada arquivo importado. O que acontece é que muitas vezes as pessoas tiram o arquivo da pasta original e o software perde o vínculo e passa a reproduzir a imagem da tela, em baixa resolução. É preciso criar uma rotina e ter as imagens e arquivos importados sempre numa pasta da edição do jornal para que os arquivos e links não se percam no processo. Muitas gráficas ainda continuam exigindo que os arquivos de imagem sejam enviados em escala de cor “CMYK”, por isso, quando importar a imagem no programa de tratamento de imagem para os ajustes necessários faça a conversão (sempre após o tratamento e não antes) da escala RGB para a CMYK, assim a gráfica imprimirá corretamente o arquivo. A escala CMYK deve ser a única escala de cor do arquivo, ou seja, cores criadas no programa de editoração para colorir fundo de página ou letras devem ser criadas nesta escala também. Existem programas que convertem as cores de qualquer escala para a CMYK, mas é melhor já criar um padrão e manter tudo na escala de saída. Os textos também devem ser importados de softwares processadores de texto para a editoração, assim o programa usa o filtro correto para ler os sinais e a pontuação exata do conteúdo importado. Embora na editoração seja possível digitar conteúdo, deixe esta função apenas para revisões e pequenos textos como títulos e às vezes legendas, mas sempre que possível, utilize cada software para fazer a função correta e neste caso, se puder escolher, até títulos devem sair do processador de texto. Para ter um bom desempenho com o programa de editoração eletrônica, procure formular uma ideia de como deseja o layout da página inteira e como cada matéria deve ficar no espaço. Mesmo que durante a editoração sua proposta se altere, é sempre bom ter um ponto de partida e não ter que iniciar a editoraçãosem saber como pretende deixar a página. Pré-Mídia: Fechamento de Arquivos Após concluir a montagem das páginas e todas as revisões possíveis, está na hora de mandar o arquivo para a gráfica, para a reprodução industrial dos jornais. Esta é uma rotina que requer atenção, pois trata-se de gerar um arquivo que seja adequado para a criação das chapas que imprimirão o jornal na gráfica. Esta rotina chama-se fechamento do arquivo, porque no passado o arquivo aberto apresentava muito mais problemas ao ser reaberto na gráfica, então foi popularizada a instalação das impressoras da gráfica no computador da editoração; o fechamento consistia em mandar uma impressão como se estivesse na gráfica e o arquivo de impressão (fechado) seria copiado em discos e enviado para a impressão nas impressoras da gráfica. Se fosse fechado corretamente, seria impresso sem erros. Atualmente esse processo não é utilizado e a maioria das gráficas recebe o arquivo em “.pdf”, que pode ter excelente qualidade e, se for gerado adequadamente, pode ser lido pelos equipamentos industriais. É muito importante entrar em contato com a gráfica para receber orientações específicas no fechamento do arquivo. Veja alguns cuidados no “fechamento” do arquivo: Ao terminar o jornal, verifique se o software de editoração não indica algum erro. Se o software apontar problema, corrija antes de seguir adiante. Verifique se todos os textos estão nas páginas e transforme os textos em curvas. Faça uma cópia (backup) antes caso você precise do jornal com os textos. Transformando texto em curvas você não terá problema com erro de leitura de alguma fonte. Verifique se todas as fotos estão em escala de cor CMYK, o sistema de impressão na gráfica. Se alguma foto ainda tiver em RGB, abra a foto no software de tratamento de foto e converta-a para CMYK. Lembre-se que as fotos precisam estar com resolução de 300 dpis (ou 72 dpis com tamanho original quatro vezes maior do que você está usando na página). Exporte o arquivo em “pdf”. Este é um tipo de documento que dará boa qualidade na exportação, mas é possível exportar como imagem, por exemplo. Antes de gerar o “pdf”, escolha uma configuração de impressão (preset print). Ative “marcas de corte”, “sangria” e execute a exportação. Na gráfica o arquivo será processado no setor de pré-mídia e encaminhado a impressoras profissionais que geram as matrizes (chapas de alumínio) com o conteúdo do jornal gravado. Existem as imagesetters, mais antigas e que ainda geram os filmes que são usados para gravar as chapas ou as gravadoras computer-to-plate – CTP que gravam a laser o arquivo digital diretamente nas chapas usadas nas impressoras das gráficas. No departamento de pré-mídia, o arquivo enviado da editoracão é analisado em busca de erros. Imagine fechar um jornal com uma imagem na página e na hora da impressão simplesmente não aparece a imagem e a área da página fica em branco, ou uma cor selecionada fica diferente na impressão, ou a qualidade da foto está ruim ou ainda um texto, um título não aparece na impressão. Esses problemas são muito comuns, alguns simples de serem resolvidos, mas que geram perdas grandes quando impressos. Por este motivo, no departamento de pré-mídia o arquivo digital é checado em sua totalidade em busca de possíveis erros internos que gerem problemas de leitura nos dispositivos que criam as matrizes para impressão. Como a editoração eletrônica nem sempre foi realizada por um equipamento profissional, calibrado para exibição de cores “exatas” no monitor, ou o profissional de editoração não controla com precisão sua rotina, o arquivo gerado na finalização da editoração pode conter problemas que precisam ser solucionados. Veja os problemas mais comuns e as possíveis soluções: Tabela 1 Problema Solução Texto não aparece no CTP Possivelmente foram utilizadas fontes na editoração e estas fontes não foram reconhecidas na impressora da gráfica. A solução é transformar em curvas os textos no final do processo de editoração eletrônica. Após transformar em curvas as fontes passam a ser vetores e este problema possivelmente será resolvido. Muitos softwares não voltam a operação, por isso, antes de transformar em curvas, salve um backup. Texto em preto aparece nas outras cores e isto gera uma impressão com sobrecarga de tinta Revisar a configuração da cor do texto e deixar a cor preto puro, sem nenhum percentual das cores CMY. Textos pequenos em preto devem imprimir por cima do fundo da página sem deixar vazado o fundo, pois qualquer variação no ajuste da impressora levará a aparecer um contorno em branco. Ative a opção “overprint” (impressão sobre) para textos até o tamanho corpo 16, por exemplo. Páginas com fundo colorido e texto vazado no fundo Acima deste tamanho já é possível ter o fundo vazado. Problema Solução Cores selecionadas não são impressas adequadamente A gráfica imprime a cor indicada no software. O que geralmente ocorre é que o monitor que mostrou a cor poderia não estar calibrado e durante a editoração é visualizada uma cor diferente. Neste caso é preciso utilizar um monitor profissional e calibrado durante a editoração. Existe no mercado uma “régua de cores” em que você escolhe a composição da cor pela régua e não pela visualização na tela do computador. Fotos não aparecem ou estão em baixa resolução Verificar se o software de editoração está localizando a foto original ou se ele “perdeu o link”. Neste caso é preciso indicar a localização da foto novamente antes de enviar o arquivo à gráfica. Direitos Autorais e Atuação Profissional como Designer ou Produtor Gráfico A profissão de designer gráfico é reconhecida pela sociedade, está no catálogo de profissões do Ministério do Trabalho, mas ainda aguarda a tramitação na Câmara Federal de um projeto de lei (PL) que cria e regulamenta a profissão. Associações civis acompanham há anos processos semelhantes que acabam sendo arquivados por motivos pontuais, como por exemplo, encerramento da legislatura que ocorre em 2019. Sem aprovação, será preciso reapresentar o projeto para aprová-lo nos próximos quatro anos. Em 2015 um PL semelhante foi aprovado e vetado pelo Executivo por “Inconstitucionalidade” caracterizada pela restrição ao exercício profissional, sendo que a Constituição permite restrições apenas quando o exercício profissional pode causar dano a sociedade. O debate sobre a regulamentação deve seguir intenso, mas independente do resultado direto, a sociedade já reconhece o trabalho deste profissional e a legislação dos direitos autorais protege o autor de toda obra intelectual, e projetos gráficos frutos da criatividade e talento dos profissionais são obras protegidas por lei. Neste sentido, todo trabalho deve ser creditado, ou seja, todos os profissionais que participam em diferentes estágios da produção gráfica do jornal precisam ser reconhecidos, cada um em seu nível de criatividade. Ao mesmo tempo em que o criador do projeto deve ser reconhecido como o autor do Projeto Gráfico, é preciso respeitar a identidade dos jornais e não copiá-la para uso em outros veículos, porque não vai funcionar, já que o projeto foi pensado para um determinado público dentro de uma filosofia específica e também viola os direitos autorais de quem pensou o jornal que está sendo plagiado. Também é preciso reconhecer que durante a diagramação ou produção gráfica das edições há um trabalho criativo pontual, diferente da concepção do Projeto Gráfico da publicação. Material Complementar Sites Manual de Editoração Embrapa Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Projetos Gráficos Premiados do O Globo em 2016 Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. O Projeto Gráfico Vintage do especial Época 1985 Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.Os infográficos da Revista Época https://goo.gl/8fFeaq https://goo.gl/8fFeaq https://goo.gl/3fQYrC https://goo.gl/3fQYrC https://goo.gl/pn32Cx https://goo.gl/pn32Cx Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Leitura Revista de Educação Gráfica (científica) – Unesp Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Estudo sobre o Projeto Gráfico da Revista Quatro Rodas Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Manual de Fechamento de Arquivos Grupo Folha https://goo.gl/aqMsfG https://goo.gl/aqMsfG https://goo.gl/5zt4LR https://goo.gl/5zt4LR https://goo.gl/tGGdgj https://goo.gl/tGGdgj Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Manual de Fechamento de arquivos Grupo O Globo Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Manual de Fechamento de arquivos Grupo O Estado de S.Paulo Acesse Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://goo.gl/k79iG9 https://goo.gl/k79iG9 https://goo.gl/3X9Ttn https://goo.gl/3X9Ttn https://goo.gl/SJLmu6 https://goo.gl/SJLmu6 Referências COLLARO, A. C. Produção Gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2007 (e-book). FONSECA, J. Tipografia & Design Gráfico: design e produção gráfica de impressos e livros. Porto Alegre: Bookman, 2008 (e-book). MORAES, A. Design de Notícias. São Paulo: Blucher, 2015 (e-book). NOORDZIJ, G. (tradução Cardinali, Luciano e Branco, Andrea). O traço: teoria da escrita. São Paulo: Blucher, 2013 (e-book). PERUYERA, M. Diagramação e layout. Curitiba: Intersaberes, 2018 (e-book).
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