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Criação e Produção Gráfica

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Criação e Produção Gráfica
Apresentação da Unidade
Nesta Unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
Introdução;•
Projeto Gráfico, Editorial e Comercial;•
Desenvolvimento de Projetos Jornalísticos de Jornais e Revistas;•
Conceituação e Aplicação com Recursos de Editoração Eletrônica;•
Pré-Mídia: Fechamento de Arquivos;•
Direitos Autorais e Atuação Profissional como Designer ou Produtor Gráfico.•
Objetivos
Desenvolver a capacidade criativa para a concepção e aprimoramento de 
projetos gráficos para publicações impressas e eletrônicas;
•
Compreender as formas de atuação profissional do designer produtor gráfico;•
Dominar todas as etapas de produção gráfica e saber gerenciar os processos de 
produção de publicações impressas e eletrônicas.
•
Videoaula
Assista, a seguir, à videoaula desta Unidade.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://cdnapisec.kaltura.com/p/1756931/sp/175693100/embedIframeJs/uiconf_id/36458511/partner_id/1756931?iframeembed=true&playerId=kaltura_player_1548866401&entry_id=1_qha798lt
Material Teórico
Contudista: Prof. Me. Antonio Lucio Rodrigues Assiz
 Revisão Textual: Profª Ma. Natalia Conti
 
Introdução
Nesta Unidade você terá uma visão de todo o processo de produção do jornal ou outra publicação 
impressa. Muitos conceitos e conhecimentos tratados nesta disciplina são úteis para pensar 
ambientes eletrônicos e digitais que também apresentam espaços com informação na tela. É claro 
que ambientes eletrônicos e digitais permitem a exibição de telas com movimento e por vezes 
interativas, e isto se distancia de algumas reflexões aqui colocadas, mas excluindo-se este aspecto, 
há um universo importante para o desenvolvimento de grafismos em telas e displays eletrônicos e 
digitais que podem estar apoiados na reflexão a seguir.
Em criação e produção gráfica, o profissional é chamado a criar projetos para veículos de 
comunicação e acompanhar, gerenciar as etapas para que o projeto criado siga os processos 
mantendo a ideia proposta, ou explorando da melhor forma as diretrizes apontadas. Imagine que 
após tantos estudos, reflexões, estratégias desenvolvidas, o novo jornal, ao ser lançado, não 
apresente características conforme proposto no projeto... Isso causará sérios problemas, porque 
existiam expectativas que foram frustradas.
É preciso compreender que a publicação precisa ter sucesso, atender às expectativas, e isso quer 
dizer chegar ao público exatamente como foi pensada, ou o mais próximo possível disso. Não dá 
para achar que um jornal pode ser produzido de qualquer jeito que sempre será jornal, apenas por 
estar impresso no papel, ter um certo formato e notícias em suas páginas. Tudo bem, ele até poderá 
ser chamado de jornal, mas não terá foco no leitor, estratégia de abordagem, imagem construída, 
nada disso, ou seja, ele não representará um modelo de negócios e dificilmente se transformará em 
um veículo forte. Seguindo tudo o que foi pensado, da apresentação visual, acabamento ao 
conteúdo, periodicidade etc, será um desafio ter sucesso, imagine sem nenhum controle sobre a 
publicação...
Acredite que qualquer produto colocado no mercado atualmente é fruto de muitos estudos e traz 
uma proposta para seu público. Por isso são realizadas tantas pesquisas, estudos, análises de 
mercado para extrair informações detalhadas sobre pessoas, comportamentos, expectativas e 
traduzi-las em estratégias editoriais. Neste ponto está um grande desafio: não adianta nada 
levantar informações qualifica- das e não conseguir traduzi-las no projeto da publicação. As 
pesquisas levantam cenários, mas é a criatividade de profissionais da comunicação que é capaz de 
relacionar os dados a formatos, periodicidade, tipos de papéis, cores, desenhos das páginas e tantas 
outras definições possíveis em um jornal, revista ou outra publicação. 
 
Projeto Gráfico, Editorial e Comercial
O nascimento de um jornal ocorre após uma série de estudos, conforme relatado acima, e a criação 
do projeto gráfico, editorial e comercial. São três definições fundamentais para o sucesso da 
publicação e devem ter coerência entre si. Isto quer dizer que se o jornal tem como público 
prioritário leitores com idade acima dos 60 anos, será preciso que o projeto editorial indique 
editorias (seções) com notícias e reportagens de interesse deste público e que o projeto gráfico 
defina um tamanho de fonte (tipos) relativamente grande, pois este público tem uma visão um 
tanto “cansada” para a leitura de textos com fontes muito reduzidas. No projeto comercial desta 
publicação deverá ter estratégias de venda de espaço publicitário para agência de turismo, 
laboratório clínico e indústria de medicamentos, entre outras áreas de interesse do público.
A atuação do produtor gráfico (designer ou diagramador) precisa respeitar o Projeto Gráfico que ele 
irá seguir, pois está intimamente articulado com os objetivos e metas da empresa e com o projeto 
editorial e comercial, por isso deve zelar pela correta execução e, caso identifique necessidade de 
ajuste, deve apresentar aos responsáveis as possíveis alterações antes de simplesmente mudar o 
Projeto Gráfico.
Alguns itens definidos no Projeto Editorial são: o nome da publicação, objetivo, público-alvo, 
política editorial, linguagem, editorias (seções) e forma de distribuição. O Projeto Editorial anuncia 
os princípios e valores que serão defendidos pelo jornal, pensamento filosófico, temas e causas que 
o jornal quer apoiar. Mesmo quando o jornal anuncia que não quer ter posição política, pois 
defende o mercado com todas as liberdades, está expressando sua posição política que é em defesa 
dos interesses do capital. Portanto, o jornal sempre tem uma posição, e é mais honesto que ela 
esteja revelada com clareza no Projeto Editorial.
No Projeto Comercial estão informações sobre custos e receitas possíveis e desejáveis para o 
jornal. Os custos com equipe certamente são os mais importantes por representar maiores valores 
e também por ser o centro, o “coração” da atividade principal, produzir notícias, prestação de 
serviços e entretenimento ao leitor. Parte destes custos pode ser também de compra de conteúdo 
de agências de notícias. Todo jornal precisa de uma estrutura que pode ter dimensão maior ou 
menor, mas o veículo precisará de sede, administração, área de redação e departamento comercial.
Outra despesa importante é a impressão e acabamento do jornal. Esta etapa está diretamente 
conectada ao Projeto Gráfico, pois são as definições gráficas que determinarão o custo de 
impressão. Tipo de papel, formato, número de páginas, quantidade de exemplares (tiragem), 
acabamento são determinantes no orçamento gráfico.
Por fim, o jornal terá custos de circulação, distribuição dos exemplares. Neste quesito pode-se 
projetar também custos de marketing para a divulgação do jornal.
Com todas as despesas listadas, é a hora de apontar quais receitas serão capazes de pagar os 
gastos e ainda gerar o lucro. Atualmente o principal modelo de negócios do jornal é a venda de 
espaço publicitário (anúncios) em suas páginas. Isto quer dizer que novamente o Projeto Gráfico 
deverá reservar espaços a cada edição para peças que normalmente chegam prontas das agências 
de publicidade. É comum que uma publicação tenha em média 30% do espaço reservado para 
publicidade, isto quer dizer que se o jornal tiver 100 páginas, poderá ter anúncios de todo tamanho 
em quase todas as páginas, que se forem reunidos, ocuparão cerca de 30 páginas. Em tempos de 
dificuldades financeiras alguns jornais deixam mais de 50% do espaço para publicidade, mas isso 
acaba comprometendo o papel que este deve cumprir de levar informação ao público.
Existem outras modalidades de financiamento como patrocínio, quando uma ou mais empresas 
pagam todas as despesas, e, diante da crise atual e das oportunidades tecnológicas, é possível que 
novos modelos de negócios sejam montados a partir de financiamento coletivo ou algo parecido.
O projetográfico apresenta a identidade visual do jornal, a forma como será materializado o 
trabalho de vários profissionais, e o dispositivo pelo qual as pessoas terão acesso às notícias e 
informações apuradas pela equipe. Normalmente o Projeto Gráfico apresenta um “jornal modelo”, 
chamado de boneco ou mock-up (mockup) do jornal, uma edição “número zero” que seja 
exatamente como o jornal esperado. No projeto gráfico todas as possibilidades são discutidas, 
definidas e apresentadas no boneco, pois quanto mais consistentes são as soluções apresentadas, 
mais eficiente é o projeto.
Desenvolver o Projeto Gráfico é um trabalho que exige criatividade e dedicação para associar, 
aproximar, fundir, combinar posições editoriais e comerciais em uma ideia visual-gráfica, por isso o 
profissional que cria o Projeto Gráfico é considerado um artista gráfico.
Reflita
Se o projeto Gráfico define com detalhes como o conteúdo deve ser colocado nas 
páginas, isto quer dizer que todo dia o jornal ficará com a mesma cara, podendo até 
uma edição ser confundida com a do dia anterior?
Não, isso nunca acontecerá. É que um jornal existe para levar notícias, informar o leitor e como 
notícia é uma informação nova, a cada dia o jornal deve reunir as novidades apuradas por sua 
equipe. Em um dia, a notícia tem foto, em outro, infográfico, outro, não tem ilustração e assim as 
notícias aparecem nas páginas respeitando os padrões do Projeto Gráfico, mas desenhadas de 
acordo com outro critério, o de noticiabilidade, ou seja, da mais importante para a menos 
importante.
Veja duas edições distintas de alguns jornais:
Figura 1 – Diário de Pernambuco em 30/06/2017 e em 
4/04/2018
Fonte: Divulgação 
 
 
 
Figura 2 – Jornal Zero Hora (Porto Alegre/RS) 22/05/2015 e 
8/06/2017
Fonte: Divulgação 
 
 
 
Figura 3 – Folha de S. Paulo dia 3/08/2016 e, no dia seguinte, 
4/08/2016
Fonte: Divulgação
 
Na edição do jornal Folha de S.Paulo do dia 3, a foto de destaque é a linda foto do Estádio do 
Engenhão, no início da Olimpíada, publicada em 5 colunas, no topo da página. No dia seguinte, o 
destaque foi para a zagueira Mônica durante o jogo no mesmo estádio que estava no destaque no 
dia anterior, mas desta vez em 4 colunas de largura. Note que o projeto gráfico deste jornal indica 
que ele deve ser desenhado em 6 colunas e isso permanece nas duas edições, mas os destaques 
mudam e a ocupação da página também. Perceba que nas duas capas contém 2 fotos grandes em 
cada uma, outra provável recomendação do projeto gráfico.
O jornal Zero Hora (P.A./RS) tem duas edições de um intervalo de dois anos, mas as referências do 
Projeto Gráfico se mantêm. O logotipo é o mesmo, embora aplicado em lados diferentes. É comum 
o Projeto Gráfico permitir que o logotipo “ande” pela capa. Os tipos (fontes) do destaque são os 
mesmos e o uso da segunda cor, o laranja, também se mantém.
As duas edições do jornal Diário de Pernambuco têm um intervalo de um ano e a edição de 2018 
parece ter passado por uma reforma gráfica que alterou alguns itens do Projeto Gráfico, embora 
mantivesse outros e as edições ainda estejam bastante parecidas. Note que a edição de 4/04/2018 
parece ter ficado mais es- treita, com largura menor, e consequentemente uma verticalidade maior. 
Outra alteração é na largura e quantidade de colunas na capa. Em 2017 tinha seis colunas e no ano 
seguinte, provavelmente quatro, pois duas estão aparentes e ocupam a metade da largura do jornal. 
É possível perceber que o logotipo do jornal permanece o mesmo e na mesma posição e a fonte do 
destaque é a mesma nas duas edições, embora em 2018, a notícia sobre “Tecnologia” (A vez dos 
parques tecnológicos) tem fonte diferente. Isto pode ter sido uma excepcionalidade ou uma 
inclusão de segunda família de fonte para as chamadas de capa, o menos provável. Mesmo assim, o 
jornal mantém sua identidade com fotos gigantes no topo, como se fosse um super- banner da 
internet, o uso da segunda cor (azul) e as fontes predominantes.
Quando o leitor reconhece o jornal, ele passa a navegar nas páginas com mais segurança e decifra 
melhor o conteúdo, em outras palavras, entende mais a notícia. Por isso é muito importante ter um 
projeto gráfico claro, funcional para facilitar a vida do leitor.
Existem projetos gráficos mais sofisticados e mais simples e isso está diretamente ligado ao público 
que irá consumir o produto, ao orçamento disponível e às condições técnicas para a produção 
veículo. Se o produto é um jornal diário, imagina-se que ele deverá fechar a edição do dia seguinte 
em 3 horas de trabalho e deverá imprimir também em até 4 horas. Por isso os jornais diários são 
pensados criativamente para terem um processo de finalização simples e rápido, para que uma 
edição que começou a fechar no fim do dia, por exemplo, 21h, possa estar sendo distribuída para as 
bancas de jornais por volta de 4h e assim chegar em distantes locais do país no meio da manhã. 
Etapas de acabamento como refile e grampo inviabilizariam a circulação do jornal. A impressão dos 
jornais diários em impressoras rotativas permite velocidade e finalização na própria rotativa que 
corta as folhas depois de impressas, dobra e algumas até aplicam um fio de cola para fixar as 
páginas, substituindo o grampo. Normalmente os jornais saem das rotativas com os cadernos 
montados sem cola ou grampo entre as páginas e amarrados em conjuntos de 50 a 100 exemplares.
Com o Projeto Gráfico bem definido, a produção cotidiana das edições pode ficar sob a 
responsabilidade de um diagramador (ou paginador), pois ele terá a referência a ser seguida, 
bastando apenas aplicar o conteúdo seguindo os padrões do Projeto Gráfico e as necessidade 
informativas das notícias do dia.
Itens normalmente presentes no Projeto Gráfico:
Logotipo da Publicação: O logotipo deve revelar a personalidade do É preciso citar no 
projeto se haverá autorização para mudar a posição do logo nas páginas.
•
Figura 4
Fonte: Acervo do conteudista 
 
 
 
Capa: Existem três tipos de capa, a “Primeira Página”, a “Destaques” e a “Cartaz”. “Primeira 
Página” apresenta as principais matérias da edição, a “Destaques” tem apenas chamadas para 
o conteúdo interno e “Cartaz” tem um único tema (capa cartaz).
•
Figura 5
Fonte: Divulgação 
 
 
 
Elementos Gráficos das Páginas•
 
Título
É chamativo e traduz certo “resumo” da matéria. 
Precisa estar destacado no Projeto Gráfico, pois 
ele “protege” a notícia logo abaixo formando um 
retângulo visual (título + notícia).
Linha Fina (Linha de Apoio)
A função é complementar o título. 
Esteticamente tem um papel importante, pois 
areja o jornal e torna-o mais bonito.
Texto
Do lide (primeiro parágrafo) até o último 
parágrafo, todo o conteúdo da notícia deve ter a 
mesma tipologia (tipo de letra) e mesmo 
tamanho (corpo). Se for preciso, corte o texto, 
mas nunca reduza o trabalho do corpo da 
matéria.
Coluna
A coluna é a largura do texto na página. Um 
jornal no formato Standard tem 5 ou 6 colunas.
Editoria ou Cadernos
O jornal pode ter várias editorias, cada uma com 
um caderno ou um único caderno pode ter duas 
ou mais editorias.
Olho ou Janela
Destaques do texto da matéria.
 
Cartola, Chapéu ou Antetítulo
Normalmente uma palavra que resume ou 
dimensiona a matéria.
Assinatura
Autor(es) da matéria.
Capitular
Uso comum no início de reportagens, são letras 
ou palavras em destaque.
Entretítulos, Subtítulos, Intertítulos
Recurso que separa a matéria em partes e 
facilita a leitura.
Imagens, Fotos e Legendas
Fotos se destacam na página, mas precisam de 
legenda.
Título Corrente ou Fio Data
Fica normalmente no topo da página e ajuda na 
navegação.
Box
É um quadro que serve de proteção e destaque 
a um conteúdo.
Bonecos
Fotos pequenas que tem na composição apenas 
o personagem.
Gráficos
São elementos que ajudam o leitor a visualizar 
os dados da matéria.
Infográficos
Elementos visuais bastante atraentes que 
carregam informação.
Fios e Vinhetas
Servem para separar e destacar determinadosconteúdos.
 
Editorias: São equipes criadas para facilitar a produção, mas no Planejamento Gráfico, o 
trabalho tematizado (Cultura, Economia, Educação...) compõe cadernos e páginas específicas. 
Quando organizada em cadernos, as editorias funcionam como um jornal dentro do jornal e 
agradam o
•
Tipografia: Que FONTE será usada nos textos?4. 
 Exemplo: Bookman Old Style
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
1234567890 ! ? $ & % * / . , : ; “” ‘’ -_ ( )
àáãâÀÁÃÂéêÉÊíÍóõôÓÕÔúÚ
Que fonte será usada nas chamadas de capa e nos títulos das matérias? Qual será o corpo 
(tamanho) desta fonte? Aposte sempre em títulos grandes que facilitam a leitura, arejam a 
página e embelezam o jornal.
Exemplo: Helvetica Bold
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
1234567890 ! ? $ & % * / . , : ; “” ‘’ -_ ( )
àáãâÀÁÃÂéêÉÊíÍóõôÓÕÔúÚ
Cor: O jornal será colorido, 2 cores (preto e uma cor especial apenas) ou Preto e Branco? A cor 
pode ter papel de sinalizadora, indicando conteúdos do jornal como “outro lado” Crie uma 
paleta de cores agradáveis e use apenas as cores apontadas nela.
•
Características Gerais
Mídia: jornal•
Periodicidade (tempo entre uma edição e a seguinte): diária, semanal, mensal, semestral, 
anual?
•
Formato e acabamento: Standard, 32 cm largura X 56 cm altura, Berliner, 31,5 cm largura x 
47 cm altura, Tabloide, 32,5 cm largura x 28 cm altura, outro?
•
Número de páginas: 4, 8, 12,16, 20... (preferência a múltiplo de 4)•
Papel: Papel jornal 49 gr, 56gr, papel Alta Alvura 75gr (semelhante ao sulfite)?•
Tiragem: xx.000 exemplares.•
As características gerais precisam ser definidas em diálogo com a gráfica que deverá imprimir o 
jornal, pois às vezes, por causa de 1 centímetro a mais na largura ou altura, a impressão levará a 
uma perda, um desperdício de papel ou ainda terá um tempo maior de impressão e acabamento. 
Assim, quando o Projeto Gráfico ainda está em desenvolvimento, é possível alterar medidas e ter 
excelente aproveitamento. A mesma reflexão serve para o tipo de papel utilizado, quantidade de 
páginas, tiragem etc. Conversar com os técnicos da indústria gráfica é fundamental para se ter um 
excelente jornal.
 
Desenvolvimento de Projetos Jornalísticos de 
Jornais e Revistas
O profissional de criação e produção gráfica que atua em projetos jornalísticos deve ter o foco em 
acompanhar as etapas de produção do jornal, revista ou outra publicação jornalística para que ela 
siga o projeto gráfico e encontre as melhores e mais criativas soluções para cada notícia publicada 
em suas páginas. Ele deve cuidar de tudo o que estiver relacionado ao desenho do jornal ou revista, 
da qualidade da foto, ao tom da cor escolhida, volume de texto numa página e até a aplicação de 
efeitos visuais para valorizar o layout. Como no Jornalismo é comum “correr contra o tempo”, o 
produtor gráfico, diagramador ou designer gráfico tem que acompanhar o processo no ritmo da 
notícia e isto às vezes gera conflito, pois o repórter e o editor querem a página liberada, mas o 
diagramador ainda não está satisfeito com a solução encontrada.
Existem jornais em que algumas editorias trabalham com um conteúdo menos “quente”, ou seja, 
notícias que podem ser divulgadas nos próximos dias, pois não envelhecem. Eventos culturais 
programados podem entrar nesta categoria, uma feira de artesanato ou exposição de plantas, por 
exemplo, podem ser planejadas e contar com a criação de um design mais demorado, dias antes da 
veiculação. Editorias como Cultura, Comportamento, Saúde, Gastronomia, entre outras, podem ter 
com esta facilidade e por isso normalmente apresentam páginas mais criativas e conteúdos melhor 
trabalhados.
Na outra ponta da produção estão as notícias do dia - algumas de eventos programados e que 
permitem algum planejamento antecipado - mas outras de acontecimentos que ocorrem a qualquer 
hora e precisam ser noticiados na próxima edição do jornal. Nestes casos, a produção visual precisa 
ser simples, criativa e ser solucionada em poucas horas. Às vezes a notícia chega sem foto e precisa 
de ilustração para obter o destaque que o assunto merece, ou a foto é ruim e não será adequado 
colocá-la em tamanho grande, mas o editor quer criar impacto com a notícia. Estas situações 
caracterizam bem o “correr contra o tempo” e a necessidade de ser muito criativo para usar as 
possibilidades do Projeto Gráfico, inclusive naquilo que o Projeto autoriza em casos emergenciais. 
A solução pode ser aplicar um traço espesso abaixo do título (elevação do tom), uso de foto de 
arquivo ou um quadro (contorno, box) na matéria.
Imprevistos sempre acontecem, mas a equipe de profissionais sabe se antecipar e planejar 
caminhos possíveis para quase todas as notícias. Nos casos de eventos não programados e 
urgentes, uma equipe sai para a cobertura e outra já fica planejando possibilidades de aplicação do 
conteúdo na página e mesmo durante a apuração em campo é comum o repórter ligar para a 
redação e passar informes e possíveis necessidades para a publicação da notícia. Assim, quando 
chega a matéria produzida, a melhor solução já foi encontrada para a página com a matéria 
“quente”.
Trabalhar no ritmo da notícia é prazeroso e estimulante, embora a produção de publicações com 
um tempo maior também seja gratificante, pois os layouts revelam o cuidado dedicado pelo 
produtor gráfico com o design e a história contada. Nos layouts abaixo é possível perceber o 
sucesso de uma produção gráfica cuidadosa e em um tempo um pouco mais tranquilo, veja: 
Figura 6
Fonte: Divulgação 
 
 
 
Figura 7
Fonte: Divulgação
 
 
Nas ilustrações da Revista Época (acima) é possível ver boas ideias aplicadas nas páginas, layouts 
que reforçam a mensagem jornalística, arejados, bonitos, utilizando regras como contraste, 
alinhamento e exploração de fotos com competência e profissionalismo.
Reflita
Como acontece o desenvolvimento criativo em publicações jornalísticas? Qual o 
caminho seguido por designers, diagramadores e produtores gráficos para chegar a 
ideias tão interessantes e que complementam a informação?
O processo criativo é sempre o mesmo e ocorre por associação de ideias. Manter um bom 
repertório lendo muitas publicações, estudando artes é sempre importante, mas a ideia nasce com 
o esforço de associar recursos gráficos e sentidos presentes nas informações da matéria 
jornalística. A linguagem jornalística é referencial (desenvolve-se baseada num acontecimento, 
personagem) e o produtor gráfico deve fazer o raciocínio criativo que ajude a passar a informação 
pretendida. Deve ser criativo, experimentar possibilidades, mas sempre procurando decifrar, dar 
sentido através do desenho da página, à notícia que está sendo anunciada.
A Revista Época manteve durante anos um site com ensaios de capas em que os produtores 
gráficos e diretores de arte relatavam o passo a passo da produção de suas páginas. Lendo os 
ensaios é fácil perceber que uma ideia sempre surge para associar um recurso (foto, cor, texto) a 
um sentido presente na matéria jornalística.
Figura 8 – Desafio da Revista 
Época: criar um Projeto Gráfico 
para uma revista em 1985, 13 
anos antes de seu nascimento
Fonte: Divulgação 
 
 
 
Em um ensaio muito interessante, Alexandre Lucas, diretor de Arte da Revista relata os passos 
dados para sua equipe criar um projeto gráfico para o que seria a revista 13 anos antes da data de 
nascimento,
em 1998. Em 2015 eles quiseram fazer uma revista para homenagear os 30 anos da 
redemocratização do país, mas a Época não existia em 1985. Foi então que eles partiram por uma 
jornada criativa para imaginar como seria a revista e o sucesso do esforço resultou em uma edição 
retrô, em pleno 2015, com cara de três décadas atrás. Lucas relata que através de pesquisas 
identificaram logotipos e a tipologia usada por outras revistas na década de 1980. Associaram a 
estética dos logos antigos ao logo de Época e redesenharam um logotipo da Época para 1985. 
Também buscaram tipos e tratamentográfico para fotos (muitas ainda em preto e branco), fundos 
degradês, bastante explorados naquela época. Veja a capa para a edição retrô da Revista Época:
Figura 9 – Capa da edição 
retrô criada em 2015 como 
se fosse 1985
Fonte: Divulgação
Explore
Veja todo o percurso criativo:
Acesse
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://goo.gl/s7PeUH
https://goo.gl/s7PeUH
Vídeo
Marcos Marques fala sobre a capa da semana
Assista também ao vídeo em que o diretor de Arte da Revista Época, Marcos 
Marques, explica a criação da capa que divulgou o lançamento do livro “50 tons 
de cinza” e “O Livro do Amor”. Vale a pena ver: 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
Conceituação e Aplicação com Recursos de 
Editoração Eletrônica
A chegada dos softwares de editoração eletrônica simplificou muitos processos de produção gráfica 
do passado. Etapas que dependiam de uma rede enorme de profissionais passaram a ser realizadas 
por um único profissional com competências para operar o programa e compreender todo o 
processo de produção gráfica. O jornalista atual precisa entender do conteúdo, da forma (design) e 
das ferramentas, softwares e aplicativos fundamentais para a atuação jornalística.
A editoração eletrônica é a etapa da montagem do jornal. Definir a medida do jornal (formato), 
margens, número de páginas e colunas são as configurações básicas.
Depois é preciso importar os textos, fotos e ilustrações e partir para distribuir na página 
formatando cada detalhe. Desde o início é preciso saber como o jornal sairá do computador e será 
impresso em gráfica. Não é recomendável montar o jornal em um software que poderá não exportar 
adequadamente o arquivo para sistemas de Pré-impressão (próximo tópico da Unidade). Por 
exemplo, um processador de texto pode até distribuir o texto na página, criar margens e colunas e 
https://www.youtube.com/watch?v=OVDq7_OVkD4
inserir fotos, mas na hora de finalizar demonstrará que tem pouca qualidade e a experiência de 
impressão acabará sendo frustrante.
Utilize programas profissionais para editoração. Entenda também que será preciso outros 
softwares, por exemplo para tratamento de fotos e outro para criação de ilustrações ou pequenos 
desenhos vetoriais. Com estas três ferramentas: softwa- re de editoração eletrônica, tratamento de 
fotos e produção de ilustrações em vetor é possível ter os recursos necessários para um trabalho 
profissional.
Como o processo de editoração é totalmente virtual, é muito importante imprimir provas à medida 
que a página vai sendo finalizada. Isso porque quando vemos no papel, de preferência em tamanho 
real, temos uma melhor percepção da página criada e soluções que pareciam boas na tela do 
computador podem não funcionar na página impressa. Não precisa ficar imprimindo a todo instante 
uma nova página, mas antes de encaminhar à gráfica, imprima um boneco e dê uma nova revisada, 
e se precisar, faça novos ajustes, você verá que seu trabalho ficará bem profissional.
Em relação às imagens (fotos, logos etc) é preciso ter atenção à qualidade e resolução para que elas 
possam cumprir o papel esperado. Colocar uma foto que não tem qualidade no jornal é como fazer 
televisão sem som, pois para a linguagem do jornal impresso, fotos têm um papel fundamental, 
assim como os textos e todos os elementos da página. A foto tem que ter qualidade jornalística – 
informação contida na paisagem – e técnica - resolução, brilho, cor - adequados. Toda foto 
produzida precisa de tratamento para ir para o jornal e muitas vezes esta operação pode recuperar 
o brilho e deixá-la mais clara, a cor original que estava distorcida, enfim, existem muitos recursos 
que melhoram as condições das imagens e é preciso utilizá-los. É preciso saber que toda operação 
realizada precisa ter bom resultado na impressão da foto e não apenas na tela do computador, por 
isso tratar a foto significa alterar características visando a sua boa impressão. Faça o seguinte 
raciocínio: se o processo de impressão na gráfica tende a deixar a foto um pouco “lavada” (cores 
mais fracas) e mais escuras é possível reforçar níveis de cor e brilho (cores mais fortes e claras) para 
que perdas do processo de impressão não sejam muito percebidas e a foto impressa seja exibida 
bem próximo do desejado. Reduzir um pouco (perto de 10%) a escala tonal, ou seja, níveis de tons 
de branco total a preto total pode ser um bom caminho. A resolução da foto é outra questão muito 
importante, pois por padrão uma foto considerada boa para impressão profissional deve ter 300 
dpis (ppi - pontos por polegadas). Com a popularização das câmeras de celulares, esta questão 
passou a ser explicada de outra forma, na quantidade de megapixel e no tamanho da foto. Fotos 
grandes são as mais adequadas, pois elas sempre aparecem com 72 dpis, mas a medida da foto 
(largura e algura) é tão grande, que ao reduzir seu tamanho para a página, ela passa a ter os 300 
dpis ou até mais. Faça o seguinte raciocínio: pense na hipótese de uma foto de um carro popular 
tirada de lado em tamanho grande ter 1000 mm de largura, no tamanho médio ter 500 mm e 
pequeno 250 mm. Ao imprimir na página de um jornal em formato A4 (sulfite) na largura total, ou 
seja 200 mm, a foto grande teve que ser redimensionada 5 vezes menor, elevando os 72 dpis para 
360 dpis. A foto peque- na reduziu de 250 mm para 200 mm, ou seja, quase nada, elevando a 
resolução para 90 dpi, o que ainda é considerado baixa resolução.
Figura 10 – Foto grande – o quadro destacado tem 72 
pixels
Fonte: Acervo do Conteudista 
 
 
 
Figura 11 – Foto pequena – o quadro destacado tem 
72 pixels, quando ampliado mostra a baixa resolução
Fonte: Acervo do Conteudista
Ainda em relação às fotos, a maioria dos softwares de editoração trabalha com um conceito de 
importar imagens e exibir uma cópia em baixa resolução na tela para otimizar o processamento das 
operações e, na hora de encaminhar o arquivo à gráfica, o software busca o arquivo original, em alta 
resolução, para gerar o arquivo de impressão. Para gerenciar este recurso, o software gera um link 
para cada arquivo importado. O que acontece é que muitas vezes as pessoas tiram o arquivo da 
pasta original e o software perde o vínculo e passa a reproduzir a imagem da tela, em baixa 
resolução. É preciso criar uma rotina e ter as imagens e arquivos importados sempre numa pasta da 
edição do jornal para que os arquivos e links não se percam no processo. Muitas gráficas ainda 
continuam exigindo que os arquivos de imagem sejam enviados em escala de cor “CMYK”, por isso, 
quando importar a imagem no programa de tratamento de imagem para os ajustes necessários faça 
a conversão (sempre após o tratamento e não antes) da escala RGB para a CMYK, assim a gráfica 
imprimirá corretamente o arquivo. A escala CMYK deve ser a única escala de cor do arquivo, ou 
seja, cores criadas no programa de editoração para colorir fundo de página ou letras devem ser 
criadas nesta escala também. Existem programas que convertem as cores de qualquer escala para a 
CMYK, mas é melhor já criar um padrão e manter tudo na escala de saída.
Os textos também devem ser importados de softwares processadores de texto para a editoração, 
assim o programa usa o filtro correto para ler os sinais e a pontuação exata do conteúdo importado. 
Embora na editoração seja possível digitar conteúdo, deixe esta função apenas para revisões e 
pequenos textos como títulos e às vezes legendas, mas sempre que possível, utilize cada software 
para fazer a função correta e neste caso, se puder escolher, até títulos devem sair do processador 
de texto.
Para ter um bom desempenho com o programa de editoração eletrônica, procure formular uma 
ideia de como deseja o layout da página inteira e como cada matéria deve ficar no espaço. Mesmo 
que durante a editoração sua proposta se altere, é sempre bom ter um ponto de partida e não ter 
que iniciar a editoraçãosem saber como pretende deixar a página.
 
Pré-Mídia: Fechamento de Arquivos
Após concluir a montagem das páginas e todas as revisões possíveis, está na hora de mandar o 
arquivo para a gráfica, para a reprodução industrial dos jornais. Esta é uma rotina que requer 
atenção, pois trata-se de gerar um arquivo que seja adequado para a criação das chapas que 
imprimirão o jornal na gráfica. Esta rotina chama-se fechamento do arquivo, porque no passado o 
arquivo aberto apresentava muito mais problemas ao ser reaberto na gráfica, então foi popularizada 
a instalação das impressoras da gráfica no computador da editoração; o fechamento consistia em 
mandar uma impressão como se estivesse na gráfica e o arquivo de impressão (fechado) seria 
copiado em discos e enviado para a impressão nas impressoras da gráfica. Se fosse fechado 
corretamente, seria impresso sem erros.
Atualmente esse processo não é utilizado e a maioria das gráficas recebe o arquivo em “.pdf”, que 
pode ter excelente qualidade e, se for gerado adequadamente, pode ser lido pelos equipamentos 
industriais. É muito importante entrar em contato com a gráfica para receber orientações 
específicas no fechamento do arquivo.
Veja alguns cuidados no “fechamento” do arquivo:
Ao terminar o jornal, verifique se o software de editoração não indica algum erro. Se o software 
apontar problema, corrija antes de seguir adiante. Verifique se todos os textos estão nas páginas e 
transforme os textos em curvas. Faça uma cópia (backup) antes caso você precise do jornal com os 
textos. Transformando texto em curvas você não terá problema com erro de leitura de alguma 
fonte. Verifique se todas as fotos estão em escala de cor CMYK, o sistema de impressão na gráfica. 
Se alguma foto ainda tiver em RGB, abra a foto no software de tratamento de foto e converta-a 
para CMYK. Lembre-se que as fotos precisam estar com resolução de 300 dpis (ou 72 dpis com 
tamanho original quatro vezes maior do que você está usando na página).
Exporte o arquivo em “pdf”. Este é um tipo de documento que dará boa qualidade na exportação, 
mas é possível exportar como imagem, por exemplo. Antes de gerar o “pdf”, escolha uma 
configuração de impressão (preset print). Ative “marcas de corte”, “sangria” e execute a exportação.
Na gráfica o arquivo será processado no setor de pré-mídia e encaminhado a impressoras 
profissionais que geram as matrizes (chapas de alumínio) com o conteúdo do jornal gravado. 
Existem as imagesetters, mais antigas e que ainda geram os filmes que são usados para gravar as 
chapas ou as gravadoras computer-to-plate – CTP que gravam a laser o arquivo digital diretamente 
nas chapas usadas nas impressoras das gráficas.
No departamento de pré-mídia, o arquivo enviado da editoracão é analisado em busca de erros. 
Imagine fechar um jornal com uma imagem na página e na hora da impressão simplesmente não 
aparece a imagem e a área da página fica em branco, ou uma cor selecionada fica diferente na 
impressão, ou a qualidade da foto está ruim ou ainda um texto, um título não aparece na impressão. 
Esses problemas são muito comuns, alguns simples de serem resolvidos, mas que geram perdas 
grandes quando impressos. Por este motivo, no departamento de pré-mídia o arquivo digital é 
checado em sua totalidade em busca de possíveis erros internos que gerem problemas de leitura 
nos dispositivos que criam as matrizes para impressão.
Como a editoração eletrônica nem sempre foi realizada por um equipamento profissional, calibrado 
para exibição de cores “exatas” no monitor, ou o profissional de editoração não controla com 
precisão sua rotina, o arquivo gerado na finalização da editoração pode conter problemas que 
precisam ser solucionados. Veja os problemas mais comuns e as possíveis soluções:
Tabela 1 
Problema Solução
 
Texto não aparece 
no CTP
Possivelmente foram utilizadas fontes na editoração e estas 
fontes não foram reconhecidas na impressora da gráfica. A 
solução é transformar em curvas os textos no final do processo 
de editoração eletrônica. Após transformar em curvas as fontes 
passam a ser vetores e este problema possivelmente será 
resolvido. Muitos softwares não voltam a operação, por isso, 
antes de transformar em curvas, salve um backup.
Texto em preto 
aparece nas outras 
cores e isto gera 
uma impressão 
com sobrecarga de 
tinta
 
Revisar a configuração da cor do texto e deixar a cor preto puro, 
sem nenhum percentual das cores CMY.
Textos pequenos em preto devem imprimir por cima do fundo da 
página sem deixar vazado o fundo, pois qualquer variação no 
ajuste da impressora levará a aparecer um contorno em branco. 
Ative a opção “overprint” (impressão sobre) para textos até o 
tamanho corpo 16, por exemplo.
Páginas com fundo 
colorido e texto 
vazado no fundo
Acima deste tamanho já é possível ter o fundo vazado.
 
Problema Solução
 
Cores selecionadas 
não são impressas 
adequadamente
A gráfica imprime a cor indicada no software. O que geralmente 
ocorre é que o monitor que mostrou a cor poderia não estar 
calibrado e durante a editoração é visualizada uma cor diferente. 
Neste caso é preciso utilizar um monitor profissional e calibrado 
durante a editoração. Existe no mercado uma “régua de cores” 
em que você escolhe a composição da cor pela régua e não pela 
visualização na tela do computador.
Fotos não 
aparecem ou estão 
em baixa resolução
Verificar se o software de editoração está localizando a foto 
original ou se ele “perdeu o link”. Neste caso é preciso indicar a 
localização da foto novamente antes de enviar o arquivo à 
gráfica.
 
 
Direitos Autorais e Atuação Profissional como 
Designer ou Produtor Gráfico
A profissão de designer gráfico é reconhecida pela sociedade, está no catálogo de profissões do 
Ministério do Trabalho, mas ainda aguarda a tramitação na Câmara Federal de um projeto de lei 
(PL) que cria e regulamenta a profissão. Associações civis acompanham há anos processos 
semelhantes que acabam sendo arquivados por motivos pontuais, como por exemplo, 
encerramento da legislatura que ocorre em 2019. Sem aprovação, será preciso reapresentar o 
projeto para aprová-lo nos próximos quatro anos. Em 2015 um PL semelhante foi aprovado e 
vetado pelo Executivo por “Inconstitucionalidade” caracterizada pela restrição ao exercício 
profissional, sendo que a Constituição permite restrições apenas quando o exercício profissional 
pode causar dano a sociedade.
O debate sobre a regulamentação deve seguir intenso, mas independente do resultado direto, a 
sociedade já reconhece o trabalho deste profissional e a legislação dos direitos autorais protege o 
autor de toda obra intelectual, e projetos gráficos frutos da criatividade e talento dos profissionais 
são obras protegidas por lei. Neste sentido, todo trabalho deve ser creditado, ou seja, todos os 
profissionais que participam em diferentes estágios da produção gráfica do jornal precisam ser 
reconhecidos, cada um em seu nível de criatividade.
Ao mesmo tempo em que o criador do projeto deve ser reconhecido como o autor do Projeto 
Gráfico, é preciso respeitar a identidade dos jornais e não copiá-la para uso em outros veículos, 
porque não vai funcionar, já que o projeto foi pensado para um determinado público dentro de uma 
filosofia específica e também viola os direitos autorais de quem pensou o jornal que está sendo 
plagiado. Também é preciso reconhecer que durante a diagramação ou produção gráfica das 
edições há um trabalho criativo pontual, diferente da concepção do Projeto Gráfico da publicação.
Material Complementar
Sites
Manual de Editoração Embrapa
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Projetos Gráficos Premiados do O Globo em 2016
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O Projeto Gráfico Vintage do especial Época 1985
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Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.Os infográficos da Revista Época
https://goo.gl/8fFeaq
https://goo.gl/8fFeaq
https://goo.gl/3fQYrC
https://goo.gl/3fQYrC
https://goo.gl/pn32Cx
https://goo.gl/pn32Cx
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Leitura
Revista de Educação Gráfica (científica) – Unesp
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Estudo sobre o Projeto Gráfico da Revista Quatro Rodas
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Manual de Fechamento de Arquivos Grupo Folha
https://goo.gl/aqMsfG
https://goo.gl/aqMsfG
https://goo.gl/5zt4LR
https://goo.gl/5zt4LR
https://goo.gl/tGGdgj
https://goo.gl/tGGdgj
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Manual de Fechamento de arquivos Grupo O Globo
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Manual de Fechamento de arquivos Grupo O Estado de S.Paulo
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https://goo.gl/k79iG9
https://goo.gl/k79iG9
https://goo.gl/3X9Ttn
https://goo.gl/3X9Ttn
https://goo.gl/SJLmu6
https://goo.gl/SJLmu6
Referências
COLLARO, A. C. Produção Gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall. 2007 (e-book).
FONSECA, J. Tipografia & Design Gráfico: design e produção gráfica de impressos e livros. Porto 
Alegre: Bookman, 2008 (e-book).
MORAES, A. Design de Notícias. São Paulo: Blucher, 2015 (e-book).
NOORDZIJ, G. (tradução Cardinali, Luciano e Branco, Andrea). O traço: teoria da escrita. São Paulo: 
Blucher, 2013 (e-book).
PERUYERA, M. Diagramação e layout. Curitiba: Intersaberes, 2018 (e-book).

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