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Profa. Dra. Neusa Andrade Saúde Digital e o usuário como protagonista: O impacto no cotidiano do profissional de saúde Profa. Dra. Neusa Andrade Doutora em Engenharia de Produção. Mestre em Administração de Empresas. MBA em Tecnologia da Informação na Poli-USP. MBA em Gestão Estratégica pela FEA-USP. http://lattes.cnpq.br/8702179615879114 Pesquisadora-chefe do Laboratório de Interoperabilidade do HL7 Brasil. Consultora sênior sobre padrões e Sistemas de Informática em Saúde (SIS). Membro do Comitê de Saúde Digital e Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF). Professora de Sistemas de Informação em Saúde, Interoperabilidade e Padrão FHIR. Gestora e coordenadora de cursos livres, de graduação e pós-graduação. Saúde Digital e o usuário como protagonista: O impacto no cotidiano do profissional de saúde Duração – 90 minutos 1. Contexto global 2. Conceitos fundamentais 3. A Saúde Digital no Mundo 4. A Saúde Digital no Brasil 5. Impactos no cotidiano do paciente 6. Impactos no cotidiano do profissional de saúde As taxonomias classificam os objetos do mundo e são estudadas por filósofos desde Aristóteles. Ontologias procuram solucionar um problema específico de um domínio de conhecimento. Sendo um termo oriundo da filosofia, e que lida com a natureza e organização da realidade, a ontologia ganha visibilidade e senso prático, uma vez que é capaz de organizar o conhecimento manipulável de acordo com a aplicação, domínio ou tema, como, por exemplo: comércio eletrônico, tratamento da informação, gestão do conhecimento, web semântica, inteligência artificial etc. Na área da saúde, particularmente, é preciso utilizar hierarquias de conceitos (classes), suas relações, restrições, axiomas e terminologias associadas. Desse modo, as ontologias ajudam profissionais de saúde a classificar tarefas de acordo com seu teor e a fazer reúso massivo de conhecimentos na prática. Aporte teórico Fonte: ANDRADE, Neusa Maria de. Brazilian Patient Summary: An experience of exchange health data using FHIR. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista. São Paulo (2020). Um mundo em transição Um mundo em processo de aprendizagem Um mundo conectado Contexto global Um mundo em transição Fonte: Apresentação Leo Estrella. https://www.aberje.com.br/capitulo-aberje- santa-catarina-aborda-o-tema-vuca-x-bani-2/ Com uma infinidade de fontes de dados… DISPOSITIVOS MÉDICOS LOGS DE ACESSO APLICAÇÕES SENSORES INTERNET DAS COISAS DIVERSOS TELEFONES MÓVEIS EVENTOS WEB Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/dados-bin%C3%A1rios-atrav%C3%A9s- de-funil-verificado-documento-desenho-gm1066961808-285331547 Fonte: Autoria própria. Um mundo conectado As máquinas estão aí. Mas o que só o ser humano pode fazer? Fonte: http://www.cubadebate.cu/opinion/2017/08/31/inteligencia-natural-y- artificial/ Fonte: https://stock.adob e.com/br/search?k =human+error&as set_id=88915769 As comunidades modernas • Criar controles de segurança • Construir e executar a plataforma • Simplificar a integração de dados • Criar datasets corporativos • Treinar a comunidade • Executar prioridades de negócios • Desenvolvimento de análise de negócios • Descoberta de dados • Desenvolvimento de pipeline de dados • Criação de novos insights O nível de descentralização depende da maturidade, conhecimento dos domínios para atender ao novo ritmo de mudança tecnológica… Plataforma de dados “Time que administra a plataforma” Produtores Consumidores “Times que compartilham dados” “Times que tomam decisões baseadas em dados” Formadas por organizações data driven, ou orientadas a dados, permitirão responder com agilidade ao levar a responsabilidade para as pontas, para os produtores e consumidores de dados Data lake • Conhecimento dos Domínios • Propriedade e governança de dados • Qualidade dos dados • Gerenciamento de metadados Fonte https://acicg.com.br/confia nca-dos-consumidores- avanca-38-pontos-em-abril/ Fonte https://idec.org.br/noticia/o- que-muda-para-os- consumidores-com-lei-do- superendividamento Antes da globalização, os profissionais se formavam e estavam aptos para trabalhar nas suas áreas de conhecimento, nas quais permaneciam durante toda a vida. Em todo o mundo, hoje em dia, é importante ter uma mentalidade de crescimento e adotar uma postura aberta ao conhecimento. Contexto: globalização, Brasil e alfabetização multicultural No Brasil, as melhores remunerações hoje estão relacionadas à tecnologia e gestão. Afinal o que é saúde? E o que é e-Saúde? Como definir uma saúde de qualidade? Quais aspectos estão envolvidos na saúde digital? Conceitos fundamentais O que é saúde? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no preâmbulo da sua Constituição, Saúde é definida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. No entanto, isso precisa ser pensado não apenas do ponto de vista da doença, mas dos aspectos econômicos, políticos e histórico-sociais, da qualidade de vida, das necessidades básicas do ser humano, seus valores, crenças, direitos, deveres e das suas relações dinâmicas e construídas ao longo de todo ciclo da vida e do meio em que convive. Três grandes tipos de sistemas nacionais de saúde Sistemas nacionais de saúde: Inglaterra, Itália, Espanha, Canadá... financiados por impostos, cobertura universal gratuita, gestão pública estatal. Sistemas de seguros sociais: Alemanha, Japão Áustria, Bélgica, França... financiados por contribuições de empregadores e empregados, adesão obrigatória. Apenas públicos ou público/privado. Estado cobre desempregados e vulneráveis. Sistemas liberais: Estados Unidos, Europa Central, América Latina. Predomínio do mercado privado, planos e seguros. Financiado pelos empregadores ou indivíduos, o sistema público é residual ou complementar. Fonte: https://br.freepik.com/fotos- premium/cirurgiao-ou-medico- usando-um-tablet-digital-no-fundo- da-bandeira-do- canada_12458067.htm Fonte: https://pt.dreamstime.com/bandeira- da-fran%C3%A7a-vetor-abstrato- %C3%ADcone-plano-simples-pessoas-do- calor-amam-proteger-assist%C3%AAncia- m%C3%A9dica-m%C3%A3o-segurando- image178760764 Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de- stock-bandeira-do-doutor-e-dos-eua- image55947958 A saúde é o único setor da economia humana que lida com processos de produção biológicos (criados pela natureza). Todos os outros setores da economia lidam com processos de produção industriais (criados pelo homem). Os processos de produção criados pelo homem são mais simples que os biológicos, porque: A evolução teve milhões de anos para chegar a essa complexidade A civilização começa há apenas dezenas de milhares de anos Os sistemas industriais são tão simples quanto possível para maximizar lucro Os sistemas biológicos são tão complexos quanto necessários para garantirem a sobrevivência da espécie Como funciona o setor de SAÚDE? A complexidade temporal torna-se outro elemento que pode trazer um problema incontornável para o desenvolvimento de sistemas em saúde. Em saúde, você define o seu modelo de dados hoje, e ele pode não durar 6 meses, porque os conceitos evoluem rápido e novos conceitos aparecem todo dia. A média de tempo para que um software de saúde seja abandonado é de 2 anos, e a taxa de abandono é de 70%. (Fonte: CHAOS Report. The Standish Group International, Inc., 2021). Complexidade temporal em saúde Segundo a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), a informática em saúde é a área do conhecimento que trata da aplicação de conceitos e Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a melhoria e transformação de sistemas, serviços e processos de saúde. As principais áreas de atuação são: Sistema de informaçãoem saúde Prontuário eletrônico do paciente Telemedicina Sistema de apoio à decisão clínico Processamento de sinais biológicos Processamento de imagens médicas Internet em saúde Padronização da informação em saúde Mineração de dados em informação médica Educação médica Avaliação de sistemas de informação Segurança da informação Sistemas de Informática em Saúde (SIS) 1. Por conta da pandemia de Covid-19, que mudou a maneira com que nos relacionamos com as pessoas e com o mundo, profissionalmente, todos os segmentos precisaram se adaptar e abrir portas para a tecnologia, e a área de saúde não ficou de fora. 2. O eHealth (em inglês) é traduzido por saúde digital ou e-Saúde e refere-se ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no setor. A agregação de recursos inovadores permite realizar uma gestão mais eficiente, melhor diagnóstico e continuidade do cuidado dos pacientes. 3. Tais ferramentas são utilizadas tanto na comunicação médico-paciente quanto na pesquisa e gestão hospitalar e ajudam a cuidar e salvar vidas, até mesmo em lugares remotos, com menor custo e eficácia. O que é e-Saúde? A necessidade de padronização Os desafios na área de saúde digital As boas práticas e exemplos A saúde digital no mundo 1. Na saúde, tempo é um fator decisivo, e coletar dados em papel implica semanas para conseguir identificar uma epidemia ou surto de bactéria, por exemplo. 2. No entanto, não é possível informatizar sem planejamento. 3. Sistemas de informática de saúde efetivos deveriam responder rapidamente às mudanças de perfil demográfico e epidemiológico da população. Estas mudanças podem ser inesperadas. Uma epidemia, desastres como terremotos, tsunamis. Acidentes a qualquer hora da emergência de um grande hospital. 4. Não há no Brasil massa crítica nas áreas técnicas para atuar com a qualidade necessária para desenvolvimento de software em saúde. É preciso capacitar com urgência. Desafios do uso de SIS no Brasil Um problema de ciência da computação que não existe (ou pode não ser crítico em qualquer outro sistema) pode ser muito grave em saúde. Desafio: modelagem dos sistemas Por que a modelagem de software que se usa em todos os outros setores da economia não é efetiva para a saúde? ESFERAS DE ATENDIMENTO LOCAIS DE ATENDIMENTO ALTA COMPLEXIDADE HOSPITAIS ESPECIALIZADOS MÉDIA COMPLEXIDADE TERCIÁRIO SECUNDÁRIO PRIMÁRIO HOSPITAIS GERAIS AMBULATÓRIOS ESPECIALIZADOS CENTROS DE SAÚDE UBS CONSULTÓRIOS DOMICÍLIO Fonte: adaptado de: https://www.sienge.com.br/blog/edificios-de-saude-no- brasil/ 1. A maior terminologia de medicina (SNOMED-CT) tem mais de 310.000 termos conectados por mais de 1.000.000 links. 2. Isto significa que, em medicina, existem, aproximadamente, 310.000 conceitos conectados entre si de milhões de formas diferentes. 3. Em termos práticos, isso significa que montar um “sistemão megalítico” que todos os serviços poderiam utilizar significaria criar uma quantidade enorme de tabelas com 310.000 campos e milhões de relacionamentos entre si. Conjectura de Cavalini-Cook: A probabilidade de consenso entre dois ou mais especialistas, de uma mesma área, em relação ao que seria o “modelo de dados máximo” para qualquer conceito em saúde tende a zero. Complexidade ontológica Problema Os sistemas de TI de saúde carecem de mecanismos comuns para a troca de dados. Mesmo quando o fazem, eles usam maneiras diferentes de identificar o mesmo conceito. A única maneira de superar esses problemas é utilizando padrões de interoperabilidade Até o momento, a padronização parece ser a solução para os problemas técnicos da área de informática em saúde. Existem duas principais instituições desenvolvedoras de padrões para a área de informática em saúde: Health Level 7 (HL7). International Standards Organization (ISO). Fast Healthcare Interoperability Resources Solução Fonte: http://www.hl7.org/implement/standards/fhir/ 1st Break Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety-toolkit/rest-breaks Em 1866, ocorreu a Conferência de Berna, da qual participaram várias nações europeias. Ali decidiu-se pelo PADRÃO DE BITOLA de 1,435 m como da malha ferroviária europeia. Todas as linhas posteriormente construídas na Europa continental, exceto Portugal, Espanha e Rússia, foram feitas seguindo especificações de bitola-padrão. Estudos indicam que a unificação das bitolas europeias foi um dos atos de padronização mais significativos da História, levando à evolução acelerada da Europa, em função da integração econômica que a estandardização permitiu. Padrões e interoperabilidade Fonte: https://www.transtrilhos.com/2022/03/mo vimentacao-de-troca-de-bitola-suica.html Fonte: https://www.transtrilhos.com/2022/03/m ovimentacao-de-troca-de-bitola- suica.html Interoperabilidade já é usada por... A criação de padrões e a estandardização é uma “faca de dois gumes” para a indústria: aumento da oferta = mais clientes MAS aumento da oferta = mais competição 1.200 ×593 Main Frame Padrões e interoperabilidade Fonte: http://www.hl7standards.com https://pt.wikipedia.org/wiki/SAP_SE https://www.manutencaoemfoco.com.br/iso-9000-e-manutencao/ https://seeklogo.com/vector-logo/200629/linux https://www.gratispng.com/png-izmnvo/ https://www.apptuts.net/tutorial/ipad/o-que-e-ios/ https://mobile.twitter.com/ibmnft O termo “interoperabilidade” significa coisas diferentes para pessoas de diferentes setores. O dicionário HIMSS, de termos da tecnologia da informação e saúde, lista ao menos 17 definições. O que é interoperabilidade em saúde? Fonte: https://www.alamy.es/foto-la-gente-la-diversidad-etnica-multitud-de-grupos-sociales- 126002882.html Fonte: HIMSS - Dictionary of Health Information and Technology Terms, Acronyms and Organizations - Healthcare Information & Management Systems Society (HIMSS) (2019). Interoperabilidade é apenas uma linguagem Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini Fonte: https://medium.com/revista-de-padr%C3%B5es-de- informa%C3%A7%C3%A3o-e-interoperabilid/interoperabilidade-funciona-como- uma-linguagem-33291b284355 Emissor ReceptorMensagemCodificação Decodificação Feedback Ruído #1 EM SAÚDE DIGITAL DO MUNDO ESTONIAN BIOBANK eHEALTH ECOSYSTEM SISTEMA DE SAÚDE REFERÊNCIA FUNDAÇÃO BERTELSMANN (desde 2017) HIMMS (2020) PROJETO DE MAPEAMENTO GENÉTICO & MEDICINA PERSONALIZADA 99% e-Prescription e-Ambulance eHealth Record Telemedicine UNIVERSAL DIGITAL BAIXO CUSTO ALTA EFICÁCIA Sistema de saúde referência em FHIR e interoperabilidade INFRAESTRUTURA DIGITAL ID-Card & e-Signature X-Road Blockchain e-Residency AI Fonte: https://mercadoeeducacao.com.br/educacao-na- estonia Fonte: https://www.startse.com/artigos/estonia-inovacao-sociedade-digital/ DE EX-URSS À Nação + Digital do Planeta Estônia: país de referência em SIS 1º país em cibersegurança na UE Uso de blockchain em nível nacional desde 2008 1º país em saúde digital do mundo (HIMSS) Interoperabilidade dos dados de saúde Ecossistema de saúde digital e medicina personalizada Sistema de saúde de referência: Universal, digital, baixo custo e alta eficácia 99% dos prontuários são eletrônicos "A Estônia tem um sistema próprio de históricos médicos eletrônicos, que incluem informações sobre as vacinas, mas a maioria dos países não possui esta ferramenta e métodos para reconhecimento mútuo dos documentos" Fonte: Estonia Hub. Fonte: https://mercadoeeducacao.com.br/educacao-na-estonia/ 1. O Canadá tem um sistema de saúde considerado de excepcional qualidade com financiamento público. 2. Apenas serviços médicos e hospitalares essenciais são pagos pelo governo. 3. A Lei da Saúde do Canadá (Canada Health Act) não cobre medicamentos, cuidados, atendimento domiciliar ou cuidados de longa duração. 4. O paciente tem direito aos serviços essenciaisde saúde, custeados pelo próprio governo. 5. O paciente é livre para escolher o profissional e os serviços. 6. A grande maioria dos médicos não trabalha para o governo. 7. Os honorários são pagos pelo governo provincial. Melhores práticas Fonte: https://www.infoway- inforoute.ca/en/digital-health-week 1. Não existe somente um sistema, e sim um sistema para cada província ou território. 2. O Canada Health Act diz que os serviços de saúde básicos devem ser universais e acessíveis por meio de médicos e centros médicos hospitalares. 3. A cobertura e como funciona é determinado por cada província. 4. A província pode escolher como seu sistema de saúde funciona com base nas necessidades particulares dos seus respectivos cidadãos. 5. Serviços de oftalmologia e odontológico, e mais de 60% dos medicamentos são pagos por seguros de saúde privados. Fonte: https://www.infoway- inforoute.ca/en/digital-health-week. Melhores práticas 1. O projeto conecta os 2.000 prestadores de serviços de saúde públicos e privados. 2. O projeto deve se tornar o primeiro na Ásia Ocidental com um banco de dados nacional unificado de registros médicos de pacientes para hospitais públicos e privados. 3. Ele permite que médicos com ferramentas tomem decisões rápidas e bem informadas sobre seus pacientes, aumentem a segurança, reduzam a duplicação de procedimentos de diagnóstico e melhorem a qualidade do atendimento e resultados diagnósticos. Fonte: UAE. https://www.healthcareitnews.com/news/emea/uae-track- launch-national-unified-medical-record-system-2021 Melhores práticas Registro de integridade Instantâneo no tempo de um assunto Internacional Fornece soluções genéricas para aplicação global Dentro de um escopo Projetado para cuidados não programados (transfronteiriços), mas fornece uma linha de base utilizável FHIR IPS HL7 IPS FHIR IG IHE IPS Profile Resumo do Paciente Internacional (IPS) Fonte: ANDRADE, Neusa Maria de. Brazilian Patient Summary: An experience of exchange health data using FHIR. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista. São Paulo (2020). Fonte: HL7 – HEALTH LEVEL SEVEN INTERNATIONAL. The International Patient Summary Standards (IPS)- Patient Summaries everywhere. Available from http://hl7.org/fhir/uv/ip s/history.html Resumo do Paciente Internacional (IPS) Assunto Autor Atestador Guardião Resumo da medicação Alergias e intolerâncias Lista de problemas Imunizações Histórico de procedimentos Dispositivos médicos Resultados do diagnóstico Sinais vitais História passada da doença Gravidez resumo de status + histórico História social Estado funcional Autonomia / invalidez Plano de atendimento Diretivas avançadas "Cabeçalho" Obrigatório Recomendado Opcional Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir-ips/ O Resumo do Paciente Internacional é um “resumo mínimo e não exaustivo do paciente”, agnóstico da especialidade, independentemente da condição, mas prontamente utilizável por todos os médicos para o atendimento não programado e transfronteiriço. O objetivo é construir guias de implementação internacional e modelos associados com base no HL7 CDA R2 (ou uma versão futura do CDA) e perfis de recursos FHIR, com conjuntos de valores para dar suporte a elementos de dados nesses modelos e perfis. Os casos de uso iniciais fornecem suporte para atendimento de emergência e atendimento não planejado. Resumo do Paciente Internacional (IPS) Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir ips/ Fornece um resumo da assistência médica para um cidadão Sem ser exaustivo Especialidade-diagnóstico e condição independente... e clinicamente relevantes IPS nasce focado no paciente Do que é composto o IPS? 40 Um documento composto de "perfis" reutilizáveis A "biblioteca de perfis" IPS Alergias Problemas Medicações Vacinações Resultados Procedimentos Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir- ips/ À medida que países e reguladores em todo o mundo procuram aumentar o acesso de seus cidadãos aos dados de saúde por meio de aplicativos de terceiros, eles naturalmente recorrem ao FHIR. O padrão International Patient Access (IPA) visa habilitar reguladores, capacitar pacientes, orientar desenvolvedores de aplicativos e promete maior consistência entre países para aplicativos multinacionais e servidores FHIR. A intenção é oferecer uma porta única de autenticação aos pacientes, criando maior acesso aos dados de saúde, a fim de acessar e reter de forma padronizada e computável tais dados de saúde digitais. Os perfis IPA FHIR são o resultado de uma análise dos perfis de base nacionais existentes e são o menor denominador comum globalmente. IPA – INTERNATIONAL PATIENT ACCESS 2nd Break Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety-toolkit/rest- breaks A estratégia de saúde digital no país Experiências de saúde digital no Brasil O paciente cidadão como motor A saúde digital no Brasil 75% da população depende do sistema 1 milhão de internação/mês Mais de 100 milhões cobertos pela Atenção Básica 1 milhão de consultas médicas/dia na Atenção Básica 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano 500 milhões de consultas médicas/ano Maior rede de banco de leite humano do mundo Mais de 90% das hemodiálises Maior número de transplantes de órgãos públicos do mundo 90% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS 50% do mercado de equipamentos hospitalares 80% investimentos em câncer no Brasil Dimensão do SUS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE SISTEMAS CLÍNICOS CONTROLE DE ESTOQUE E MATERIAIS COBRANÇAS, REEMBOLSOS E FATURAMENTO BANCOS DE DADOS & INTERFACES SISTEMAS ANVISA E REGULATÓRIOS DISPOSITIVOS MÉDICOS INSTRUMENTOS MÉDICOSIMAGENS MÉDICAS & LAUDOS SINAIS BIOLÓGICOS E VITAIS TABELAS DE PROCEDIMENTOS NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES A DROGAS Muitos sistemas de informação que NÃO conversam AINDA… Fonte: https://datasus.saude.gov.br/ Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil. pdf Pilares da estratégia de saúde digital do Brasil 2020-2028 Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil. pdf A estratégia de saúde digital para o Brasil oferece uma visão inspiradora, um Plano de Ação e um Plano de Monitoramento e Avaliação. A ESD28 é capaz de alinhar as iniciativas nacionais e gerar o acúmulo de bens, conhecimentos e experiências que levem à transformação. Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil. pdf O que é a RNDS? Plataforma que se constituirá como a via de interoperabilidade nacional para troca de dados em saúde. Fonte: https://datasus.saude.gov.br/ O que a RNDS não é? - Um prontuário eletrônico - Um sistema (front-end) - Um banco de dados - Um barramento Fonte: https://datasus.saude.gov.br/ Promover a criação de um REPOSITÓRIO para troca de informações entre os diversos níveis de atenção à saúde, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores público e privado. Objetivo da RNDS Fonte: https://datasus.saude.gov.br/ Troca de Informação de Saúde Modelo Atual NOVO MODELO Troca e Informação de Saúde com a RNDS Fonte: https://datasus.saude.gov.br/ Até 2028, a RNDS estará estabelecida e reconhecida como a PLATAFORMA DIGITAL DE INOVAÇÃO, INFORMAÇÃO E SERVIÇOS DE SAÚDE PARA TODO O BRASIL, em benefício de usuários, cidadãos, pacientes, comunidades, gestores, profissionais e organizações de saúde. A visão de saúde digital para o Brasil – 2028 Fonte: https://rnds.saude.gov.br/ Centros de Pesquisa e Desenvolvimento Farmácias Gestores Saúde Populacional Profissionais de Saúde Suporte a Linhas de Cuidado Gestão de Unidades de Saúde Gestão de Operadoras Regulação daAtenção Serviços de Informação e Alerta Comunidades de Usuários Laboratórios Atendimento de Urgência e Emergência DADOS PADRONIZADOS, TANTO OS INDIVIDUALIZADOS QUANTO OS ANONIMIZADOS (Ética e LGPD) Integração das informações de saúde do cidadão. Racionalização da distribuição da informação. Fluxo da informação multidirecional. Contexto, ferramentas, legislação, informação, processos e serviços. Situação almejada com a RNDS BENEFÍCIOS DA INTEROPERABILIDADE Centros de Pesquisa e Desenvolvimento Farmácias Gestores Saúde Populacional Profissionais de Saúde Suporte a Linhas de Cuidado Gestão de Unidades de Saúde Gestão de Operadoras Regulação da Atenção Serviços de Informação e Alerta Comunidades de Usuários Laboratórios Atendimento de Urgência e Emergência Fonte: https://rnds.saude.gov.br/ 3rd Break Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety- toolkit/rest-breaks O direito ao dado de saúde na palma da mão O direito à portabilidade do dado a qualquer momento O engajamento e a educação do paciente na própria saúde Impactos no cotidiano do paciente . Todo paciente, ou seu representante legal, tem o direito de solicitar e receber cópia do respectivo prontuário médico. Isso está previsto no Código de Ética Médica, no Código de Defesa do Consumidor e promovido pelo Conselho Nacional de Justiça em um dos enunciados aprovados na II Jornada de Direito da Saúde. Os dados abertos de saúde incentivam criar inovações e o empreendedorismo, melhoram a transparência nos Sistemas de Saúde e transformarão a saúde para os cidadãos. “Dados de saúde abertos vão liberar o poder das pessoas e salvar o NHS de uma crise.” Tim Kelsey, diretor de pacientes e informações do NHS Acesso aos Próprios Dados (Open Health) Fonte: Adaptado de: https://www.cnj.jus.br/cnj- servico-todopaciente-tem-direito-a-copia-do- prontuario-medico/ Portabilidade de dados está associada à facilidade ou possibilidade de transferência de dados de uma organização para outra, conforme a solicitação do titular, ou seja, se um indivíduo desejar alterar o fornecedor de um serviço ou produto, basta solicitar a portabilidade para a empresa que terá que transferir os dados pessoais do cliente para outra. Educar e criar empreendedores sobre dados de saúde vão gerar uma profusão de serviços e plataformas com alto retorno. “Imagine um recurso disponível que pudesse estimular novas inovações, um mercado de dezenas de bilhões de euros e aumentar a transparência e a governança da vida pública” Neelie Kroes (Comissão Europeia) Portabilidade de dados e consentimento Fonte: Adaptado de: https://www.certifiquei.com.br/portabilidade- dados/#:~:text=Portabilidade%20de%20dados%20%C3%A9%20o %20ato%20de%20transferir,ter%C3%A1%20que%20transferir%2 0seus%20dados%20pessoais%20%C3%A0%20outra “O engajamento do paciente é uma macrotendência que será a maior ‘bilheteria de sucesso’ do século.” Leonard Kish Criador da Web3 Desafio: Mudança de paradigma Oportunidade: Tecnologias digitais de saúde Oportunidade: Serviços digitais de saúde Resultados esperados dos serviços de saúde Impactos no cotidiano do profissional de saúde Hard Skills Soft Skills Graduação Liderança Proficiência em um determinadosoftware Capacidade de trabalho em equipe Domínio de língua estrangeira Flexibilidade Habilitação para conduzir veículos Senso de dever Títulos acadêmicos Ética Desafio: Mudança de paradigma: a necessidade de um novo profissional ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO AO PACIENTE Fonte: https://www.globalempregos.com.br/revisitando-o- conceito-de-soft-skills-e-hard-skills/ Fonte: https://yesvr.com.au/soft-skills-are-necessary-to- become-a-hard-worker/ GESTÃO DO CONHECIMENTO Sistematização de atos formais (explícitos) e informais (tácitos) Conectando os pontos Oportunidade: Mudança de paradigma Fonte: Autoria própria. Artefatos e pressupostos teóricos de várias áreas de conhecimento incorporados para uma análise mais diversificada dos fenômenos de geração do conhecimento e dos processos de aprendizagem PSICOLOGIA CIÊNCIA POLÍTICA ECONOMIA ANTROPOLOGIA FILOSOFIA SOCIOLOGIA Multidisciplinaridade Multiprofissional com visão sistêmica Um exemplo de visão sistêmica multidisciplinar 1.Robô 2.Cidade moderna 3.Helicóptero 4.Paraquedas 5.Roupa de mergulho 6.Rolamento 7.Máquina voadora 8.Metralhadora 9.Tanque de guerra Fonte: https://www.gui adasartes.com.br /leonardo-da- vinci/principais- obras Estudiosos concluíram que a expansão da aprendizagem ocorre por diversos fatores e circunstâncias, mas também que: 10% do aprendizado é adquirido em cursos; 20% por meio da interação com outros indivíduos; 70% em experiências próprias. (Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo, do Center for Creative Leadership) Novo modelo de aprendizagem Fonte: https://www.goconqr.com/en/p/9162148?dont_count=true&frame=true&fs=true Oportunidade: Serviços digitais de saúde As tecnologias em saúde propiciam VERSATILIDADE de aplicações no âmbito da saúde e podem ser utilizadas de forma combinada, acesso aos serviços e quando quiser, sendo que, entre os serviços mais conhecidos, estão: 1. Histórico clínico eletrônico. O histórico eletrônico médico é uma megatendência, de tal forma que o paciente possa compartilhá-lo com quem desejar de forma segura e fácil, até mesmo o médico ou segundo especialista. 2. Apps. Os aplicativos móveis de saúde já são um sucesso tanto para profissionais da saúde, quanto para pacientes, e podemos converter um smartphone em um personal trainer, monitor de sono, aparelho de ecografia etc. 3. Tecnologias vestíveis. Os wearables são roupa ou complementos inteligentes, como pulseiras, óculos e relógios, que monitoram e recolhem dados sobre nossa saúde e condição física. 4. Telemedicina. Isso facilita as consultas a distância, ou seja, permite cuidados de saúde para pessoas que estiverem em lugares remotos ou com um limitado acesso aos serviços de saúde, significa poupança de tempo, despesas e com deslocamentos tanto para médicos como para pacientes. 5. Serious games. Trata-se de recursos educativos para facilitar a formação de estudantes e profissionais de saúde e também para aumentar conhecimentos sobre patologias. Oportunidade: Tecnologias digitais de saúde Realidade virtual tem como um dos principais usos a formação prática de profissionais da área da saúde, a reabilitação de pacientes e o tratamento de transtornos psicológicos. Impressão 3D e 4D nas ecografias, por exemplo, permite saber com mais precisão o desenvolvimento estrutural e funcional do sistema nervoso do feto. Chatbots tornam a comunicação muito rápida, mas rápida e direta, além de devidamente documentada. Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas permite personalizar o atendimento da saúde, poupar gastos e reduzir os erros de diagnóstico e os tempos de espera e integrar dispositivos. Big data permite a análise de grandes quantidades de dados que permitem personalizar tratamentos e detectar fatores de risco e possíveis efeitos secundários dos medicamentos. Inteligência Artificial facilita a tomada de decisões exaustivas por parte do pessoal de saúde para, dessa forma, oferecer os melhores tratamentos. Blockchain permite um acesso seguro aos históricos dos pacientes, o que repercute em mais eficiência administrativa. Nesse sentido, os laboratórios farmacêuticos também podem ter um registro mais preciso da fabricação dos medicamentos. Resultados esperados dos serviços digitais de saúde e o engajamento do cidadão 1. Melhorar o monitoramento dos pacientes – O contato é mais direto, pois abre uma via de comunicação digital. Reduzir a distância entre o médico e o paciente e registrar a evolução em tempo real. 2. Pacientes com mais e melhor informação – Ao ter mais conhecimentos e melhor gestão sobre suaprópria saúde, os pacientes podem tomar melhores decisões a respeito e adquirir hábitos mais saudáveis. As novas tecnologias já estão modificando a forma como nos cuidamos, registrando o que comemos, exercícios físicos, monitorando o sono, frequência cardíaca via apps e outros dispositivos. 3. Facilitar a tomada de decisões – A tecnologia permite, por exemplo, identificar mais facilmente as intervenções mais apropriadas ou a detecção precoce de doenças por parte dos profissionais. 4. Promoção de um sistema de saúde mais acessível e equitativo – Os serviços de saúde, independentemente do tempo e espaço, podem tornar-se mais acessíveis, evitando deslocamentos desnecessários, incluindo pessoas, especialmente as com risco de exclusão social, gerando uma maior igualdade de oportunidades. 5. Automatizar processos e melhorar a eficiência dos hospitais e centros de saúde – A conectividade destas instalações agiliza o funcionamento do sistema, minimiza a margem de erro humano e diminui as despesas. 6. Auditoria de procedimentos e serviços prestados – O paciente pode tornar-se um “avaliador” e “auditor” dos serviços recebidos, como instrumento de melhoria contínua. Riscos Gregory Stock (biofísico e ex-diretor do Programa de Medicina, Tecnologia e Sociedade da Universidade da Califórnia – UCLA) diz que talvez cheguemos aos 150 anos. Porém, o que ninguém duvida é que, para viver mais e melhor, teremos que fazer uso da pesquisa, e da tecnologia, que entregarão cada vez mais velocidade e autonomia para o paciente. Tanto as instituições de saúde quanto profissionais precisarão de diretrizes para prevenir riscos potenciais em relação a: 1) Melhorar a distribuição e qualidade de informações prestadas; 2) Falta de qualidade e confiabilidade; 3) Prevenir danos à imagem; 4) Estar atento a violações de privacidade; 5) Mitigar problemas (exemplo: caso médico da Estônia); 6) Respeitar privacidade de dados e limites; 7) Atender a questões legais. Número de aplicativos de saúde disponíveis para smartphones 100.000 Dispositivos e aplicativos médicos já inundam o mercado 2020 Mais de 25 bilhões de dispositivos Fonte: Dell (2022). “Nos próximos 10 anos, ciência de dados e software farão mais pela medicina do que todas as ciências biológicas juntas.” Vinod Khosla Co-founder of Sun Microsystems and the founder of Khosla Ventures. Fonte: https://www.aluralingua.com.br/artigos/como-dizer-obrigado-em-ingles Slides extras Um mundo em que todos possam acessar e usar com segurança os dados corretos de saúde, quando e onde precisarem. Visão Fornecer padrões que permitam a interoperabilidade global de dados de saúde. Missão Health Level Seven International é uma organização mundial, cujos padrões, conjunto de normas, diretrizes e metodologias orientam a representação e a transferência de dados clínicos e administrativos entre sistemas de informação em saúde de forma que tais diretrizes e metodologias permitam a comunicação e a interoperabilidade. Fonte: https://6890714.fs1.hubspotusercontent- na1.net/hubfs/6890714/Presentations/HL7%20F HIR%20Accelerator%20Panel_VIVE22_Keegan. pdf https://blog.hl7.org/fhirmedicationtrackHL7 Brasil O Instituto HL7 Brasil é o único autorizado pelo HL7 International que atua como capítulo brasileiro. Suas atividades visam promover a visão e os valores HL7 por meio de congressos, cursos, publicações e conectathatona, entre eles, promove o uso do padrão FHIR para a RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde) e faz interface com governo (Ministério da Saúde) e outras entidades e padrões em informática em saúde. Laboratório de Interoperabilidade HL7 Brasil Em 2011, Grahame Grieve, do Australian Health Level Seven (HL7), propôs uma abordagem de interoperabilidade projetada para tecnologia web que se tornou um padrão consagrado em saúde digital. Renomeado para Fast Health Interoperability Resources (FHIR), vem sendo implementado com sucesso em diversos países, até no Brasil. Grahame Grieve, idealizador do FHIR; Neusa Andrade, Laboratório de Interoperabilidade Brasil, e Marivan Abrahão, fundador do HL7 Brasil. 22 de novembro de 2022. I Bootcamp HL& Brasil. Fast Healthcare Interoperability Resources Fonte: https://6890714.fs1.hubspotuserconte nt- na1.net/hubfs/6890714/Presentations/ HL7%20FHIR%20Accelerator%20Pan el_VIVE22_Keegan.pdf Referências BENSON, T.; GRIEVE, G. Conformance, Terminology and Profiles. In: Principles of Health Interoperability. Health Information Technology Standards. Springer, Cham, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-030-56883-2_9. Acesso em: 8 mar. 2023. EE, Y.; CHOI, J.; LERTLAKKHANAKUL, J. Dynamic Architectural Visualization Based on User-Centered Semantic Interoperability. Journal of Asian Architecture and Building Engineering. doi:10.3130/jaabe.10.117. (2011). Interoperability: An Introductory Course. Disponível em: https://joinup.ec.europa.eu/collection/digital-skills-public- sector/solution/iop-iaic. Acesso em: 8 mar. 2023. Panels (Batteries). Disponível em: https://loinc.org/kb/users- guide/panels/. Acesso em: 8 mar. 2023. ATÉ A PRÓXIMA!
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