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Disciplina: Nutrição Animal Docente: Dr. Henry Alba Água e energia em nutrição animal TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 2 Se seu problema tem solução, então não há com que se preocupar. Se seu problema não tem solução, toda preocupação será em vão. Epicteto / Dalai Lama TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal Fonte: https://www.tecnologiaetreinamento.com.br 1. Introdução; 2. Água; 3. Energia; 4. Métodos de determinação de energia Divisão da aula 3 Fonte: https://israeltrade.org.br TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 4 I. Introdução Fonte: https://radiohertz.pt TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 5 II. Água Fonte: http://www.bionova.org.es • Íon hidrônio (H3O +) e íon hidroxila (OH-) • Para evaporar 1 grama de água precisa-se de 540 calorias a uma temperatura de 20ºC. • Ligações covalentes: pontes de hidrogênio. Atividade polar. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 6 II. Água Fonte: http://fontehidrica.blogspot.com 70% Água TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 7 II. Água Fonte: https://www.rebob.org.br TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 8 II. Água Fonte: https://svalbardi.com Conteúdo de água nos animais TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 9 II. Água Fonte: https://www.horsesandus.com Conteúdo de água nos animais: Cavalo de 500 kg TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 10 Fonte: https://veteriankey.com TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 11 II. Água Funções da água • Função metabólica: meio em que se realizam a maioria das reações bioquímicas; principalmente na reação de hidrólise. Principal solvente biológico; • Função estrutural: a elevada coesão das moléculas dá volume e turgidez às células, • Amortecimento: por não poder ser comprimida, atua nas articulações de vertebrados, constituindo o líquido sinovial e evita o contato entre os ossos. • Função de transporte: facilita o aporte de substâncias nutritivas e a excreção de resíduos. • Função termorreguladora: o elevado calor específico da água permite manter constante a temperatura interna dos seres vivos. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 12 II. Água Fonte: https://jockem.com.br pH da água • pH inferior a 6,5, indica água fortemente ácida, pode provocar/facilitar situações de acidose e redução da ingestão dos alimentos. Igualmente pode surgir corrosão das canalizações e dos equipamentos de fornecimento; • Água fortemente alcalina, com pH superiores a 9, pode provocar distúrbios digestivos e diarreias, diminuição da eficiência de conversão alimentar e redução da ingestão de alimentos. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 13 Fonte: http://www.bionova.org.es Salinidade da água TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 14 II. Água Fonte: https://zootecniabrasil.com Fonte: https://tenor.com Consumo de água : • Água de bebida: • Consumo de matéria seca, • Temperatura/umidade ambiente, • Condição fisiológica, • Água metabólica: • C51H97O6 + 72,5 O2 = 51 CO2 + 49 H2O + Energia Tripalmitilglicerol • C6H12O6 + 6 O2 + 36 ADP = 36 ATP + 6 CO2 + 6 H2O Glicose • Água dos alimentos: Tipo de alimento. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 15 Fonte: https://pt.engormix.com TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 16 Fonte: https://pt.engormix.com TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 17 Fonte: https://tractive.com TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 18 Fonte: https://tractive.com TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 19 Fonte: https://tractive.com II. Água Consumo de água vs temperatura TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 20 Sintomas de desidratação: • Inicial: – boca seca – desconforto • Tardio: – Redução na secreção de sucos gástricos – Interrupção da função corporal – Redução no consumo de matéria seca – Dificuldade de transporte de digesta - mais viscosa – anorexia II. Água Fonte: https://clinicavetcare.com.br TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 21 II. Água Fonte: https://blog.prodap.com.br Excreção ou perda de água : • Urina (55%); • Respiração e evaporação (10%); • Suor (30%); OBS: Animais de sangue fria e roedores. • Fezes (5%); OBS: Ovino, bovinos, aves, suínos, etc. • Leite; OBS: Produção. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 22 Fonte: https://www.icegif.com Fonte: https://israeltrade.org.br III. Água TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 23 Fonte: https://www.todoestudo.com.br III. Energia Nutriente: Podem ser definidos como qualquer elemento ou substância necessária para o metabolismo de um ser vivo. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 24 Fonte: https://blog.prodap.com.br III. Energia • A energia não é um nutriente, não tem massa e dimensão mensurável. • A energia é produzida como calor e utilizada nos processos metabólicos quando as moléculas orgânicas são oxidadas. • A energia é expressa em caloria ou joule. • Uma caloria é definida como a quantidade de calor necessária para elevar um grama de água de 14,5°C a 15,5°C. • Um joule equivale a 0,239 cal, ou seja, uma caloria é igual a 4,18 joules. • A energia é essencial para sustentar todos os processos vitais do corpo, incluindo respiração, circulação, atividade dos músculos, manutenção de temperatura corporal, processos metabólicos, entre outras funções. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 25 Fonte: https://blog.prodap.com.br III. Energia Partição de energia TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 26 Fonte: Lawrence, T.L. and Fowler, V.R. (1997) Growth of Farm Animals. CAB International, Wallingford, 330. III. Energia Energia bruta (EB): A energia bruta contida nos alimentos é mensurada pela completa combustão desses materiais até dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) em uma câmara ou bomba calorimétrica. O uso da EB na nutrição é limitada, pois esta não considera às perdas variáveis no processo de digestão e metabolização. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 27 Fonte: https://www.milkpoint.com.br III. Energia Energia digestível (ED): representa a energia do alimento que é absorvida após o processo de digestão nos animais. A primeira perda de energia equivale à fração não digerida. Observação: fração endógena. A perda nas fezes varia com a digestibilidade dos alimentos, 10% em alguns cereais ou até 70% em palhas, com digestibilidades de 90% e 30%, respectivamente. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 28 III. Energia • ED = EB ingerida - EB fezes. • Digestibilidade aparente. • Nutrientes digestíveis totais (NDT) - NDT = (EEd × 2,25) + PBd + CNFd + FDNd - 7. • 0,3 como correção para energia fecal metabólica. NDT = (EEd × 2,25) + PBd + CNFd + FDNd ED, Mcal/kg = 0,04409 × NDT, % TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 29 Fonte: https://www.educapoint.com.br III. Energia Energia metabolizável (EM): A segunda perda de energia ocorre com o metabolismo da energia digestível devido as perdas de energia através da urina e gases da digestão ou fermentação. • Perda de energia com a formação de metano em ruminantes. • A perda energética na forma de gases é muito baixa e tem sido desprezada nos cálculos da EM para cães e gatos. • EM = EDa – energia da urina – energia dos gases (metano e CO2). • EM= 0,82 × ED (Bovinos). Variação de entalpia - ΔH TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 30 Estimativa da EM de alimentos industrializados para GATOS (NRC, 2006) 1. Calcule os extrativos não nitrogenados (ENN) do alimento por meio da fórmula: ENN (%) = 100 – (Umidade + PB + EEA + FB + MM) 2. Determine a energia bruta (EB) do alimento em bomba calorimétrica ou por fórmula: EB (kcal/g) = (5,7 x g PB) + (9,4 x g EEA) + [4,1 x (g ENN + g FB)] 3. Determine o coeficiente de digestibilidade da energia (CDE) por meio da fórmula: CDE = 87,9 – (0,88 x porcentagem de FB, na matéria seca) 4. Determine a energia digestível (ED) por meio da fórmula: ED (kcal/g) = EB x (CDE/100) 5. Determine a energia metabolizável (EM) por meio da fórmula: EM (kcal/g) = ED – (0,77 x g PB) III. Energia TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 31 Estimativa da EM de alimentos industrializados para CÃES (NRC, 2006) 1. Calcule os extrativos não nitrogenados (ENN) do alimento por meio da fórmula: ENN (%) = 100 – (Umidade + PB + EEA + FB + MM) 2. Determine a energia bruta (EB) do alimento em bomba calorimétrica ou por fórmula: EB (kcal/g) = (5,7 x g PB) + (9,4 x g EEA) + [4,1 x (g ENN + g FB)] 3. Determine o coeficiente de digestibilidade da energia (CDE) por meio da fórmula: CDE = 91,2 – (1,43 x porcentagem de FB, na matéria seca) 4. Determine a energia digestível (ED) por meio da fórmula: ED (kcal/g) = EB x (CDE/100) 5. Determine a energia metabolizável (EM) por meio da fórmula: EM (kcal/g) = ED – (1,04 x g PB) III. Energia TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 32 Fonte: https://blog.prodap.com.br III. Energia Energia líquida (EL): é a diferença entre a EM e a energia perdida como incremento calórico. O incremento calórico é toda perda energética que ocorre durante os processos de digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes. • A EL é separada em exigências de energia para mantença (ELm) e produção (ELp). • A ELm é obtida do animal em jejum, sem a produção de calor vinda do incremento calórico. • Em gado de corte, as exigências de Elm podem corresponder a 70% das exigências totais de energia dos animais TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 33 Fonte: GILL, M.; OLDHAM, J.D. Growth. In: Quantitative aspects of ruminat digestion and metabolism. ed. CAB Internacional: FORBES, F.M.; FRANCE, F., 1993, cap. 17, p. 383-404, 1993. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 34 Fonte: VAN HOEIJ, Renny. Metabolic status, lactation persistency, and udder health of dairy cows after different dry period lengths. Wageningen University and Research, 2017. III. Energia • A Energia liquida de produção (ELp) pode ser para produção de carne (ELg) ou de leite (ELl). A deposição de ELg ocorre quando a ingestão diária de alimento excede o que é requerido para mantença, assim está disponível para produção. Energia para mantença e produção de leite Energia do alimento Energia das reservas corporais E n e rg ia ( M ca l/ d ia ) TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 35 Fonte: https://blog.prodap.com.br IV. Métodos de determinação de energia 1. Métodos Calorimétricos O método calorimétrico mede a ingestão de energia metabolizável e a produção de calor em uma câmara calorimétrica, obtido por diferença a energia retida. Método complexo, de alto custo, e número reduzido de animais. Existe dificuldade de adaptação desses dados, obtidos em ambientes controlados, para situações práticas de alimentação. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 36 Fonte: https://free-resources.anatomystuff.co.uk IV. Métodos de determinação de energia 2. Abate Comparativo A determinação da energia retida (ER) em um período de tempo é feita pela diferença da composição corporal de animais abatidos no início e final de um período experimental pré- determinado. A produção de calor, é calculada pela diferença da ingestão de energia metabolizável e a ER. TREY r e s e a r c h Água e energia em nutrição animal 37 Fonte: https://portalvet.royalcanin.com.br IV. Métodos de determinação de energia 3. Métodos indireto de escore de condição corporal (ECC) TREY r e s e a r c h Fisiologia da digestão 38 TREY r e s e a r c h OBRIGADO Dr. Henry D. R. Alba +55 71 9 9118-7889 harrydoo@gmail.com 39
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