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1)Na área mostrada no mapa abaixo afloram rochas miloníticas com excelentes indicadores de sentido de cisalhamento. Em um dia de campo foram descritos 10 pontos, onde foram coletadas as informações estruturais expressas na legenda do mapa. Como poderiam ser interpretados esses dados? Crie um modelo evolutivo que congregue todos os dados obtidos. Desenhe uma seção E-W. ↑ N Assumindo que o norte se encontra localizado à direita do mapa(para cima), vemos ao fazer a seção E-W observamos uma dobra antiformal ,simétrica pois os flancos tem mergulho semelhante, aberta( ângulo entre flancos de aproximadamente 60°) e a lineação de estiramentos se encontra paralela ao eixo da dobra, eixo que é horizontal. Os indicadores cinemáticos do lado esquerdo estão no sentido de cisalhamento destra l(⬆⬇), e no lado direito exibem uma movimentação sinistral (⬇⬆). Importante descrever o modelo evolutivo(fig 1.1) da região, que foi separado em dois estágios de deformação. a) Na 1° teremos uma zona de cisalhamento,com seu plano na horizontal que direcionou o bloco de cima para norte e o bloco de baixo para sul. A zona de cisalhamento arrastou o gnaisse para norte por cima do quartzito , formando a foliação milonítica e lineação de estiramento . Assim gerou um milonito, a foliação milonítica e uma lineação de estiramento no gnaisse. Assim a existência do lineamento N-S antes do dobramento. b) Na 2° fase da deformação ocorreu a formação de uma dobra antiformal com o eixo da dobra N-S e os flancos mergulhando em um alto ângulo(60°) para L ou para O, o esforço horizontal máximo foi L-O, o encurtamento maior sendo L-O. O eixo da dobra é considerado antiformal com o eixo da dobra N-S, coincidentemente com a lineação de estiramento e a direção de transporte tectônico da primeira fase. Depois da deformação do antiformal , temos a denudação do terreno que causa a erosão da charneira da dobra, assim temos a exposição final. No flanco leste teremos a impressão do movimento sinistral e no flanco oeste movimento destral. Fig 1.1: Modelo evolutivo proposto Fig 1.2: Perfil Leste-Oeste 2) A Análise Estrutural Cinemática pressupõe um conhecimento da geometria, das relações temporais (corta-corta) e das orientações das estruturas presentes (Análise Estrutural Geométrica). Para ser fazer a Análise Estrutural Cinemática são necessários os indicadores de sentido de cisalhamento (shear sense indicators). Descreva os indicadores de sentido de cisalhamento que são utilizados na tectônica dúctil e na tectônica rúptil e como devem ser usados para a correta interpretação cinemática Indicadores Cinemáticos são estruturas a partir das quais fornecem inferências sobre o campo de deslocamento das partículas materiais (fluxo) na rocha durante a deformação progressiva (Hanmer & Passchier, 1991) Para caracterizar a deformação em uma rocha é necessário quantificar elipsoides "imaginários" contidos nas rochas. Imediatamente batemos em uma parede, pois essas feições raramente estão presentes nas rochas. Ocasionalmente, podemos encontrar características como oólitos elípticos, que são conhecidos por serem esféricos antes da deformação. Esperar por tais características em cada rocha deformada é quase impossível. Em vez disso, deve-se usar outros dados estruturais para quantificar um elipsoide em qualquer ponto necessário em uma rocha. Os critérios cinemáticos referem-se a características estruturais em um corpo de rocha deformado que indicam o grau de deformação que ocorreu. Em essência, o requisito é que em qualquer rocha, devemos ser capazes de quantificar o grau de alongamento máximo e o grau de encurtamento máximo para definir os eixos dos elipsoides, observar a foliação e a lineação torna isso mais fácil. Na da tectônica rúptil são usados indicadores de sentido do cisalhamento que são: a) Crescimento de minerais e estilólitos: As superfícies de falhas nunca são completamente planas, por isso podem ser encontrados relevantes indicadores cinemáticos onde há irregularidade na geometria dessas superfícies. Onde há irregularidade causa contrações locais ,como numa inflexão contracional,podendo encontrar estruturas como estilólitos e “clivagens”(Fig. 1). Inflexões com outra orientação, podem causar extensão e abertura de vazios ,onde pode ocorrer o crescimento de minerais. Fig. 1 : Estilólitos e crescimento mineral. Fonte: Geologia estrutural (Haakon Fossen 2012) b) Fraturas subsidiárias : São como pequenas fraturas que se desenvolvem ao longo de uma falha pode apresentar um arranjo que indica uma direção do rejeito da falha. Essas pequenas fraturas agregam nomes diferentes, dependendo de sua atitude e cinemática. A Fig. 2 mostra como as diferentes categorias de fraturas em uma seção perpendicular ao plano principal da falha e paralela à direção do rejeito (plano M). As fraturas T é o nome geralmente dado a pequenas fraturas extensionais nesse contexto. Elas podem ser vazias, mas comumente são preenchidas por quartzo ou carbonalos e não apresentam estrias. A orientação das fraturas T em relação à https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref superfície de deslocamento principal ou média (superfície M) nota o sentido do rejeito. As fraturas T têm mergulho tipicamente de 45° na direção do rejeito, em relação a uma superfície M horizontal. Um conjunto de fraturas de cisalhamento, conhecidas como fraturas P, nessa situação, as fraturas de cisalhamento de Riedel ou fraturas R representam falhas "normais" de baixo ângulo, enquanto as fraturas R representam as falhas reversas antitéticas em alto ângulo com M. As fraturas de Riedel tendem a ser mais comuns que as R 'ou P, mas todos os tipos podem coexistir, e suas relações cinemáticas locais e suas posições em relação a M revelam o sentido de movimento da estrutura principal. O geólogo francês Jean-Pierre Petit classificou como várias estruturas que podem ocorrer em superfícies de falha em critérios T, P e R, em que as letras maiúsculas indicam o elemento dominante na estrutura subordinada. Os critérios T abrangem as fraturas extensionais (T) que interceptam a superfície de falha estriada (M). Em seção geológica, The M tendem a formar um ângulo agudo de intersecção que aponta para a direção do rejeito. As intersecções podem também ocorrer como estruturas curvadas que apontam para a direção do rejeito. Fig. 2: Fraturas subsidiárias. Fonte: Geologia estrutural (Haakon Fossen 2012) c) Arrancamento (aração), crescimento de minerais e espelhos de falha: As asperezas ou objetos relativamente mais resistentes (fragmentos de rochas, seixos ou grãos de minerais mais resistentes) em um dos lados do plano de falha podem escavar ranhuras ou estrias na parede do bloco oposto . Os materiais que estão na trajetória desses objetos são empurrados para o lado, enquanto uma cavidade em forma de mela-lua é aberta e, em geral, preenchida com material oriundo do bloco oposto. Uma crista (ou ranhura. Depende do ponto de vista) pode, em alguns casos, ser encontrada a frente do objeto,tais lineações que podem ser denominadas lineações de ranhura e crista. As cavidades em forma de meia-lua evoluem para ranhuras. comprimento corresponde idealmente ao deslocamento do objeto resistente em relação à superfície. Mas muitos exemplos de rejeitos de escala centimétrica que formam estrias de comprimento decimétrico ou mesmo métrico. Portanto, deve haver outros processos ocorrendo além da simples escavação da ranhura. Uma possibilidade é que algumas dessas estrias sejam enrugamentos, e não simplesmente ranhuras geradas por fricção. Estas são estruturas lineares formadas nos estágios iniciais do crescimento de fraturas e podem ser polidas e estriadas à medida que o rejeito se acumula. isso pode resultar em estrias longas e bem desenvolvidas. As estrias são tipicamente encontradas em superfícies polidas denominadas espelhos de falha, onde são denominadas estrias de atrito (slickenlines). Além de estrias friccionais, o nodo ocorre uma cristalização de minerais não lee side das rugosidade(irregularidades), o que marca o sentido do rejeito. Quando os minerais se cristalizam como fibras, as orientação das fibras tende a ser próxima a direção do rejeito. Fig. 3: Depressão,crista e clasto tectônico. Fonte:Geologia estrutural (Haakon Fossen 2012) d) Falhas Conjugadas: A presença de falhas conjugadas nas rochas pode ser usada para determinar a sensação de cisalhamento e a orientação das tensões principais no momento da deformação frágil. O conjunto de falhas conjugadas se desenvolve em um ângulo de aproximadamente 30° a σ 1 , no plano do eixo sigma σ 2 é perpendicular ao eixo sigma σ 3 . O sentido de cisalhamento tem consistentemente a pequena cunha de aproximadamente 60 °movendo-se em direção à interceptação dos dois planos de falha (Fig.4) . Além disso, a presença de quaisquer linhas descoladas nas superfícies indicará a presença e a direção de qualquer deslocamento lateral. https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#fig Fig. 4 :Diagrama esquemático de um conjunto de falhas conjugadas com uma orientação de aproximadamente 30 0 para a maior tensão principal σ 1. Fonte: https://structuredatabase.wordpress.com e) Porfiroclastos fraturado :Em rochas cisalhadas e miloníticas, minerais que são duros e quebradiços, como feldspato, mica e piroxênio, comumente se fraturam e giram em orientações assimétricas características dentro de uma matriz dúctil (Simpson & Schmid, 1983; Tanaka, 1992) . Essa assimetria permite que a sensação de cisalhamento durante o tempo de deformação seja determinada. Três tipos comuns de porfiroclastos fraturados são; (a) porfiroclastos fragmentados do tipo dominó, (b) porfiroclastos fragmentados de Mozaik e (c) porfiroclastos fragmentados do tipo banda de cisalhamento (Passhier, 2005) . Fig 5: Diagrama esquemático mostrando uma variedade de porfiroclastos fraturados comumente observados. Fonte: Passchier e Trouw, 2005. En Echelon Veins: As veias do escalão são indicadores úteis do sentido de cisalhamento . Eles se formam em duas etapas. A primeira fase é a formação de aberturas tensionais quebradiças orientada aproximadamente 45° da tendência de falha (Olson & Pollard, 1991) . Esses cortes de tensão são comumente preenchidos com quartzo ou calcita. As formas sigmoidais mostradas na forma de segundo estágio devido à rotação durante a deformação dúctil dentro da zona de cisalhamento. As pontas deformadas resultantes das formas sigmoidais podem ser usadas para determinar o sentido de cisalhamento na zona de falha (Thomas & Pollard, 1993) . https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#fig7 https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators/#refs Fig 6:Diagrama esquemático mostrando o desenvolvimento de veias em escalão e a orientação das veias para as tensões principais.Fonte: https://structuredatabase.wordpress.com Na da tectônica dúctil, quando tratamos de lineações minerais e de estiramento é melhor observados os indicadores cinemáticos no corte perpendicular a foliação e paralelo à lineação, no caso de lineação de crenulação e de interseção é melhor ver no corte perpendicular a lineação. São usados indicadores de sentido do cisalhamento que são: a) Bandas de cisalhamento tipo C: É a orientação preferencial de micas ou estratificação de composição distinta (foliação) pode ser seccionada em um pequeno ângulo oblíquo por conjuntos de zonas de cisalhamento menores subparalelas. Essas zonas de cisalhamento em pequena escala (milímetro a centímetro) são conhecidas como bandas de cisalhamento. A foliação é frequentemente denotada como S (para xistosidade) e as faixas de cisalhamento como C. Rochas miloníticas bem foliadas geralmente apresentam conjuntos únicos de C (bandas de cisalhamento) que se formam em um ângulo oblíquo (entre 25-45°) a S (xistosidade), com a relação entre os dois indicando sensação de cisalhamento. A curvatura sigmoidal das bandas de cisalhamento em zonas de cisalhamento serve como o indicador de detecção de cisalhamento mais direto, no entanto as bandas de cisalhamento podem se formar relativamente tarde durante a evolução de uma zona de cisalhamento e podem refletir apenas parte da história de deformação (Fossen, 2010; CW Passchier & Trouw, 1996; Ramsay, 1980) b) Bandas de cisalhamento tipo C’ : se a deformação de cisalhamento for significativamente alta em uma zona de cisalhamento, o ângulo entre C e S torna-se subparalelo e indiscernível. Isso forma uma foliação composta que consiste em https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref superfícies S e C giradas. Relações SC simples normalmente vistas em milonitos também são perturbadas por heterogeneidades na rocha deformada e escorregam ao longo de elementos micáceos na foliação. Os tecidos de alta tensão resultam na formação de bandas de cisalhamento C’ oblíquas às margens da zona de cisalhamento, esta segunda geração de bandas de cisalhamento só é distinguível de C, onde suas orientações em relação aos limites da zona de cisalhamento são conhecidas. Fig. 7: Pares de foliação comuns em zonas de cisalhamento dúctil. Bandas de cisalhamento do tipo C e do tipo C 'em relação à xistosidade (S) e limites da zona de cisalhamento..Fonte: https://structuredatabase.wordpress.com c) Orientação preferencial da rede: A orientação preferencial da rede refere-se ao arranjo sistemático das redes cristalinas em oposição a uma distribuição aleatória. A orientação preferencial da rede de grãos minerais pode colocá-los em posição para fácil deslocamento de deslocamento que (também referido como amolecimento geométrico), que pode ser usado como um indicador de sentido de cisalhamento (Ji et al., 2004; CW Passchier & Trouw, 1996) . Fig. 8: Enfraquecimento progressivo dos tecidos devido à rotação do grão e da rede em um plano de cisalhamento. Fonte:https://structuredatabase.wordpress.com https://structuredatabase.wordpress.com/brittle-shear-sense-indicators https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com d) Orientação Cristalográfica Preferencial: o padrão de orientação do c óptico e um eixo de quartzo podem ser usados para determinar a seção de cisalhamento em milonitos ricos em quartzo. Em milonitos ricos em quartzo, o padrão de orientação do eixo c óptico do quartzo pode ser usado para determinar a seção de cisalhamento. A plotagem das orientações do eixo c para várias amostras normalmente formará um padrão assimétrico. Este padrão assimétrico pode ser usado para determinar a sensação de cisalhamento (Law, 1990; CW Passchier & Trouw, 1996) . Fig. 9: Orientação Cristalográfica Preferencial. Fonte:https://structuredatabase.wordpress.com/ e) Dobras Dobras assimétricas: dobras assimétricas, com eixos de dobra em um ângulo alto para a foliação, podem indicar a sensação de cisalhamento. A rotação dos planos axiais de dobra da vertical com aperto de dobra progressivo reflete a rotação da direção principal da deformação finita em relação aos eixos de fluxo de alongamento instantâneo. Deve-se ter cuidado para não confundir indicadores de dobras assimétricas confiáveis com dobras parasíticas, cuja assimetria pode ser invertida em torno dedobras maiores, ou dobras de cortina, cujos eixos de dobra são paralelos à direção de cisalhamento ( Carreras, Druguet, & Griera, 2005 ). https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref Fig. 10: Distribuição das dobras assimétricas em uma zona de cisalhamento. Adaptado de Burg, JP Structural Geology and Tectonics. f) Os porfiroclastos revestidos são encontrados nos milonitos e possuem “caudas” compostas por grãos finos que são recristalizados nas bordas do porfiroclasto. A assimetria das caudas define a sensação de cisalhamento na rocha ductilmente deformada. Diferentes tipos de porfiroclastos revestidos são distinguidos por sua geometria de cauda única. ● σ porfiroclastos ● δ porfiroclastos ● φ porfiroclastos ● Sombras de tensão (sombras de pressão) ● Si porfiroclastos ● Mica fish ● Sigmóides σ porfiroclasto :as caudas estendem-se em ambos os lados do grão na direção a jusante do cisalhamento relativo experimentado pela matriz, e não cruzam a linha paralela à foliação através do centro do grão (Carreras et al., 2005). Estes são formados quando o componente central é irrotacional no quadro cinemático ou quando abundante material recristalizado é produzido durante a deformação ( Mukherjee, 2011; CW Passchier & Trouw, 1996 ). https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#sigma https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#delta https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#phi https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#shadow https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#si https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#sigmoid https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref Fig.11: Porfiroclastos com revestimento tipo σ. Adaptado de Twiss & Moores (1992) . δ porfiroclastos: semelhante ao σ porfiroclasto, mas as caudas cruzam a linha central. 7 Estes se formam quando o componente central gira, rapidamente e com uma pequena quantidade de material recristalizado produzido ( Mukherjee, 2011; CW Passchier & Trouw, 1996 ). Fig.12: Porfiroclastos revestidos do tipo δ. Adaptado de Twiss & Moores φ porfiroclastos: essas características são dominantes em rochas de alto grau, provavelmente devido à rápida recristalização em fluxo não coaxial. Devido à sua simetria ortorrômbica e falta de degrau na cauda, eles não podem ser usados para determinar a sensação de cisalhamento ( CW Passchier & Trouw, 1996 ). Fig. 13: φ - porfiroclastos com revestimento tipo. Adaptado de Passchier & Coelho (2006) . Strain Shadows (Pressure Shadows) : formam-se a partir do fluxo ao redor de um corpo rígido (ou seja, grãos minerais ou limites), criando um destacamento local da matriz do corpo, especialmente quando há um contraste reológico significativo com a rocha hospedeira. O espaço formado pela deflexão do fluxo sobre o objeto forma uma região de baixa pressão para a qual o material da parede de rocha irá migrar por advecção de fluido ou por difusão aprimorada por fluido, e recristalizar ( Fossen, 2010). Essas estruturas assumirão geometria do tipo sigma com deformação progressiva ( CW Passchier & Trouw, https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref 1996; Twiss & Moores, 1992) Estes diferem dos porfiroclastos revestidos na origem do material cristalizado nas caudas alongadas, e talvez sejam difíceis de inferir um sentido inequívoco de cisalhamento, mas são interpretados da mesma maneira de outra maneira ( Twiss & Moores, 1992 ). Fig. 14: Sombras de deformação desenvolvidas em regime de cisalhamento. Adaptado de Passchier & Coelho (2006) . Porfiroclastos de Si: os porfiroblastos crescem durante a deformação, envolvendo os minerais adjacentes da matriz. A rotação e o crescimento contínuos de um porfiroclasto resultam em um trem helicoidal de inclusões de sombras de pressão crescentes que definem o sentido de rotação do grão e, conseqüentemente, o sentido de cisalhamento da matriz ( Schoneveld, 1977; Twiss & Moores, 1992 ). Deve-se ter cuidado para não confundir o sentido de cisalhamento para trens de inclusão com um pseudo-sentido de crenulação preservada da foliação anterior ( Schoneveld, 1977 ). Fig.15: Trilhas helicoidais de inclusões em um popiroblasto granada com rotação de 180 °. Modelo de cilindro de corda adaptado de Schoneveld (1977) Mica fish : grandes cristais de grão único com uma forma sigma alongada, consistindo de cristais internamente indeformados e isolados em uma matriz de granulação relativamente fina. Eles se formam por deslizamento nas superfícies planas da estrutura e parecem permanecer estáveis na orientação durante a deformação dúctil. Sua geometria é resultante de dissolução, crescimento e possivelmente deformação interna. Sua orientação é https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref comumente inclinada contra o sentido geral de cisalhamento e pode formar uma pequena cauda de material recristalizado que pode ser interpretada da mesma forma que caudas do tipo sigma. Fig. 16: Mika fish.. Adaptado de Hammer & Passchier (1991) . Sigmóides : Essas lentes em forma de losango diferem em composição da rocha hospedeira e também não possuem o grão rígido central de porfiroclastos revestidos. Eles são comumente mantidos por uma fina camada de massa fundida anatética que pode se espalhar na rocha da parede paralela à foliação. O mecanismo de formação é desconhecido, mas muitos se formam como componentes da banda de cisalhamento que se tornaram isolados devido à separação extrema. Geometricamente falando, eles apresentam a mesma indicação de sentido de cisalhamento que os porfiroclastos revestidos de sigma. Deve-se ter o cuidado de observá-los no plano do perfil de vorticidade, pois a geometria 2D dos sigmóides pode variar em diferentes seções ( Cees Passchier & Coelho, 2006 ). Fig 17 :Sigmóide em regime de cisalhamento. Adaptado de Passchier & Coelho (2006) . Boudins assimétricos: O tipo de banda de cisalhamento boudin assimétrico é um indicador de senso de cisalhamento comum em regimes de cisalhamento dúctil. Eles podem ser um indicador de detecção de cisalhamento confiável. https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref https://structuredatabase.wordpress.com/ductile-shear-sense-indicators/#ref Fig18: Boudins assimétricos Bibliografia: ● Haakon Fossen. Geologia estrutural. 4° edição. Oficina do Livro,2013. ● Twiss, RJ e Moores, E. (1992). Structural Geology ● Fabio V. P. Paucillo:Lineações; disponível: http://www.rc.unesp.br/igce/petro/estrutural/Estrutural_Unesp/Aulas_Teoricas_files/Lineacoe s.pdf ● Jordan Crashe:Shear sense indicators, Disponivel: https://structuredatabase.wordpress.com/ ● http://www.geosci.usyd.edu.au/users/prey/ACSGT/EReports/eR.2002/SamReport2/ki nematic_criteria.html https://structuredatabase.wordpress.com/ http://www.geosci.usyd.edu.au/users/prey/ACSGT/EReports/eR.2002/SamReport2/kinematic_criteria.html http://www.geosci.usyd.edu.au/users/prey/ACSGT/EReports/eR.2002/SamReport2/kinematic_criteria.html
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