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GESTÃO SECRETARIAL – 
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Flávia Roberta Fernandes 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
 Anteriormente, aprendemos sobre o contexto histórico dos eventos e suas 
transformações, advindas de fatores sociais, econômicos, tecnológicos, entre 
outros. Verificamos a relevância dos eventos para o desenvolvimento econômico 
de um país e vimos o papel exercido pelas associações e entidades 
representativas para fortalecer o desenvolvimento do setor de eventos. 
 Nesta etapa, veremos como os eventos são abordados por diversos 
autores na literatura, observando os elementos que constituem sua definição e 
significado. Em seguida, compreenderemos que os eventos apresentam 
características específicas que determinam sua classificação e tipologia. Por 
último, conheceremos os novos formatos de eventos digitais – os eventos virtuais 
e híbridos. 
CONTEXTUALIZANDO 
 Ao estudarmos determinado tema, como o caso dos eventos, precisamos 
entender que a teoria e a prática caminham juntas. Isso significa dizer que uma 
área cresce e avança, em termos de conhecimento, técnicas, ferramentas e 
metodologias, a partir das contribuições advindas de pesquisas realizadas por 
autores de diversas áreas. 
 Neste cenário, segundo Getz (2004), são identificados estudos que 
explicam a história e os acontecimentos relacionados aos eventos. Há estudos 
que se voltam para a geografia de eventos, que estabelece a relação dos 
eventos com o meio ambiente. Já a antropologia tenta estabelecer a conexão 
entre a natureza das celebrações e a cultura. A sociologia, por sua vez, estuda 
as organizações como eventos e as relações e dinâmicas das populações. 
 Ainda para o autor, a psicologia auxilia no entendimento dos motivos para 
os indivíduos participarem dos eventos e o impacto da experiência nesse 
processo. Temos, ainda, a ciência política, que analisa as razões políticas para 
a realização de eventos. Por fim, a economia foca nos impactos econômicos dos 
eventos para a sociedade (Getz, 2004). Esses são apenas alguns exemplos de 
áreas que contribuem para o desenvolvimento e avanço dos estudos sobre 
eventos. 
 O interesse das diversas áreas pelo tema contribuiu para uma definição 
conceitual complexa e de “domínio amplo” (Melo Neto, 2012, p. 13). Isso se deu 
 
 
3 
já que cada área observa o fenômeno dos eventos, a partir de seu ponto de vista, 
“possibilitando contextualizações totalmente corretas e correlatas” (Nakane, 
2012, p. 2), conforme veremos a seguir. 
TEMA 1 – CONCEITUAÇÃO DE EVENTOS 
 Um conceito traduz uma ideia, um significado atribuído e apresenta 
aspectos e atributos atrelados a determinado termo. Como vimos, os estudos 
sobre eventos têm despertado o interesse de várias áreas (Nakane, 2012) e 
apresentado variações em sua definição conceitual. Essas variações destacam 
o enfoque apresentado pelos autores que pesquisam o tema. 
 Com um viés institucional, Bond e Oliveira (2012) definem os eventos 
como uma estratégia de comunicação: 
O evento é uma estratégia de comunicação, denominada dirigida 
aproximativa, que permite aproximar os diversos públicos. Nele são 
estabelecidas relações pessoas diretas entre empresa ou instituição e 
seu público ou um segmento de público. (Bond; Oliveira, 2012, p. 53) 
 Já Nakane (2017) apresenta uma perspectiva mercadológica, indicando 
os eventos como uma resposta a demandas de mercado e ao consumo: 
Os eventos são formados pelo conjunto do fluxo de pessoas, ao 
mesmo tempo que atendem às demandas de mercado no que se refere 
a entretenimento, lazer, conhecimento, descanso, além de outras 
variadas razões. [...] enquanto outros são promovidos exatamente para 
atender a algumas exigências do consumidor. (Nakane, 2017, p. 38) 
 Com um enfoque nas oportunidades de experimentação, Getz (2008) 
destaca a originalidade e a experiência única proporcionada pelos eventos: 
os eventos são fenômenos espaço-temporais e cada um é único por 
causa das interações entre o cenário, as pessoas e os sistemas de 
gerenciamento – incluindo elementos de design e o programa. Grande 
parte do apelo dos eventos é que eles nunca são os mesmos e você 
precisa ‘estar lá’ para aproveitar plenamente a experiência única; se 
você não estiver, será uma oportunidade perdida. (Getz, 2008, p. 404) 
 Nesta mesma perspectiva os eventos são apontados por Czajkowski e 
Czajkowski Júnior (2017) como momentos especiais independentemente do 
âmbito e finalidades monetárias: 
os eventos são acontecimentos criados e planejados para proporcionar 
momentos especiais de cunho cultural, social ou corporativo, para 
atender às necessidades específicas de determinada ocasião, 
podendo apresentar fins mercadológicos ou não. (Czajkowski; 
Czajkowski Júnior, 2017, p. 62) 
 
 
 
4 
 Para Melo e Neto (2012), a oportunidade de experimentação 
proporcionada pelos eventos amplia-se para uma esfera de aprendizado gerado 
nos envolvidos: 
O evento amplia os espaços para a vida social e pública e conduz as 
pessoas para a experimentação conjunta de emoções [...] Por meio de 
sua participação em eventos, o homem moderno aprende e reaprende 
a ter emoções, desenvolve o senso crítico, aprimora suas visões, preza 
a liberdade e adquire maior sensibilidade. (Melo Neto, 2012, p. 14) 
 Por fim, a definição de eventos com enfoque em pessoas, sua reunião 
e interação é apontada pelos autores Oliveira (2022) e Nakane (2012). Segundo 
Oliveira (2022, p. 28), os eventos são definidos “como qualquer tipo de 
acontecimento no qual as pessoas se reúnem e interagem, tendo como 
motivação elementos profissionais, religiosos, artísticos, culturais, sociais, 
políticos, etc.". Já para Nakane (2012, p. 2), "o elemento humano é a raiz de todo 
evento, sendo uma atividade que engloba os esforços técnicos e recursos 
materiais oriundos e executados por pessoas cuja finalidade é satisfazer 
objetivos do público-alvo". 
 A partir das abordagens conceituais apresentadas, é possível perceber 
elementos que são fundamentais para definir um evento. Os autores Dowson e 
Basset (2018) e Dolasinski et al. (2020) conseguem agrupar de forma resumida, 
em suas conceituações, esses elementos. Para Dowson e Basset (2018, p. 3), 
"evento é uma reunião temporária planejada com um propósito, que é 
memorável ou especial". Já Dolasinski et al. (2020. p. 558) define evento “como 
uma ocorrência que tem um elemento de tempo, dois ou mais participantes, é 
planejada e é uma oportunidade única”. 
 Então, com base na delimitação desses autores, podemos dizer que cinco 
elementos são fundamentais para a definição de um evento, sendo: o tempo, o 
planejamento, o propósito, os participantes e a experimentação (Figura 1): 
 
 
 
5 
Figura 1 – Elementos Fundamentais para a definição de um evento 
 
 
Fonte: Arte: UT. 
 Os eventos são dinâmicos e esses elementos atuam juntos. Mas, para 
detalharmos cada um deles, começaremos pelo tempo. Podemos dizer que os 
eventos possuem um ciclo de vida, ou seja, tem início e término determinado. 
Os eventos podem durar horas, dias, semanas, mas independente de seu 
período de realização, sua programação estabelece um começo e um final. 
 Em seguida, temos o planejamento. Um evento só acontece se tivermos 
uma organização e um detalhamento de tudo que será realizado. O 
planejamento é considerado uma das etapas mais importantes dos eventos e 
que demanda mais energia, já que é neste momento que são definidas todas as 
ações e atividades que serão executadas no pré, trans e pós-evento. 
 Quanto ao propósito, os eventos servem aos mais variados propósitos, 
seja para entretenimento, lazer, negócios, formação, conscientização, entre 
outros. Mas cabe destacar que cada evento é único e sua configuração física ou 
virtual, o sistema de gerenciamento e todas as etapas de um evento consideram 
esse propósito definido. 
 Em seguida, temos os participantes e neste elemento devemser 
consideradas todas as pessoas que estão envolvidas direta e indiretamente em 
um evento, neste caso temos os fornecedores, patrocinadores, organizadores, 
convidados e o público. Ou seja, um evento é feito por pessoas e para pessoas! 
 
 
6 
As pessoas estão em todas as etapas de um evento, já que o planejamento, 
execução e controle e avaliação são função dos organizadores, fornecedores e 
patrocinadores. E esse trabalho conjunto desenvolvido converte-se nas 
atividades que compõem a efetiva realização do evento a seu público 
participante. 
 Por fim, a experimentação. Em uma sociedade com consumidores cada 
vez mais informados e exigentes, esse elemento refere-se ao impacto que 
determinado evento pode gerar em um indivíduo. Há muitos motivos que tornam 
um evento importante para os participantes, seja pelo encontro com pessoas, o 
aprendizado proporcionado, a atmosfera criada, o ambiente (físico ou virtual) de 
trocas, sair da rotina, a identificação e o compartilhamento de um mesmo objetivo 
com outras pessoas, entre tantos outros motivos. 
 Esses elementos são complementares e sua relação é o que torna um 
evento único. Neste sentido, podemos dizer que um evento nunca será igual ao 
outro, já que acontecerá em momentos distintos, com diferentes participantes e 
promovendo experiências específicas, em cada situação. 
 Após analisarmos as abordagens conceituais e os elementos 
fundamentais que definem um evento, podemos avançar para a compreensão 
de sua classificação e tipologia. 
TEMA 2 – CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS 
 Os eventos são únicos, apresentando características específicas, a partir 
de sua dinâmica, tamanho, público, abrangência e impacto. Neste sentido, os 
eventos apresentam classificações que estão atreladas aos objetivos propostos 
e a compreensão dessa classificação contribui para o dimensionamento das 
ações e as decisões a serem tomadas para a organização e gestão de um evento 
(Czajkowski; Czajkowski Júnior, 2017). Na Figura 2, podemos conhecer cada 
uma dessas classificações. 
 
 
 
 
 
 
7 
Figura 2 – Classificação dos eventos 
 
Fonte: Arte: UT. 
 Conforme podemos observar na Figura 2, a classificação dos eventos é 
descrita a partir das especificações a seguir: 
a) Categoria: os eventos podem ser classificados a partir da perspectiva das 
organizações. Para isso temos os eventos institucionais, que buscam 
fortalecer a imagem das empresas públicas e privadas. E os eventos 
promocionais, que visam à divulgação e promoção de produtos e 
serviços, e que têm um direcionamento para obtenção de fins lucrativos 
(Dorta, 2015). 
b) Área de interesse: nesta classificação os eventos são divididos em: 
artístico, científico, cultural, folclórico, educativo, cívico, desportivo, 
religioso, turístico, político, social, beneficente, entre outros (Matias, 2013; 
Dorta, 2015). 
c) Porte: os eventos podem ser classificados a partir do número de 
participantes (Matias, 2013). Neste sentido, os eventos podem ser 
divididos em: 
• pequeno – até 150 participantes; 
• médio – entre 150 e 500 participantes; 
• grande – acima de 500 participantes; e 
• Megaevento – acima de 5.000 participantes. 
 
 
8 
d) Perfil dos participantes: neste caso, os eventos podem ser classificados 
em geral, dirigido e específico. O evento geral contempla qualquer 
participante, o evento dirigido volta-se para um público que tem 
familiaridade com o tema proposto, enquanto o evento específico é 
direcionado a participantes com domínio e interesse absoluto no tema 
(Dorta, 2015). 
e) Público: os eventos podem ser classificados em relação ao acesso do 
público, neste sentido podem ser divididos em fechado e aberto. Os 
eventos fechados restringem-se a um público definido e convidado para 
participar. Já os eventos abertos, permitem o acesso ao público por meio 
de adesão cobrada ou gratuita. 
f) Abrangência: os eventos podem ser classificados de acordo com sua 
abrangência e localização, sendo divididos em: local, municipal, regional, 
estadual, nacional e internacional (Dorta, 2015). 
g) Espacialidade: neste caso, refere-se ao espaço de execução dos 
eventos, podendo ser classificados em internos, em referência à sua 
realização em espaços fechados, e em externos, em menção à realização 
em espaços abertos (Dorta, 2015). 
h) Frequência: os eventos são classificados de periodicidade, podendo ser 
divididos em especiais, únicos e periódicos. Os eventos especiais são os 
que acontecem com pouca frequência. Os eventos únicos são pontuais e 
não serão repetidos ou acontecerão novamente, como no caso de uma 
exposição. Por fim, os eventos periódicos ocorrem com certa 
regularidade, como o caso dos festivais (Getz, 2004). 
i) Data de realização: essa classificação considera os eventos como fixos, 
móveis ou esporádicos. Ou seja, um evento que ocorre anualmente, no 
mesmo dia, é considerado fixo, como no caso do Natal. Eventos móveis 
ocorrem anualmente, mas podem ter suas datas alteradas, como no caso 
do Carnaval. Já os eventos esporádicos ocorrem ocasionalmente, sem 
uma data fixada (Dorta, 2015). 
j) Diversificados: nesta classificação podem ser indicados os eventos 
relacionados a uma causa, eventos de mídia e os eventos marcantes 
(Getz, 2004). 
 
 
9 
• Eventos relacionados a uma causa pautam-se em uma motivação 
social, política, visando gerar apoio da sociedade ou arrecadar fundos 
que serão direcionados para a causa em defesa; 
• Eventos de mídia fundamentam-se na exposição proporcionada pela 
mídia. Esses eventos “estão ganhando popularidade, principalmente 
com base no poder da cobertura da televisão e da internet para atingir 
públicos globais ou muito segmentados” (Getz, 2004, p. 29); e 
• Eventos marcantes “se tornam tão identificados com uma determinada 
cidade ou região que se tornam sinônimo do nome do lugar” (Dowson; 
Basset, 2018, p. 5). Um exemplo é o festival de Música Rock in Rio. 
 A partir do entendimento de como os eventos são classificados, podemos 
seguir e conhecer os tipos de eventos que podem ser realizados. 
TEMA 3 – TIPOLOGIA DE EVENTOS 
 Os eventos possuem uma ampla tipologia. De acordo com Nakane (2012), 
já são identificados mais de 60 tipos diferentes de eventos. Embora não haja 
uma catalogação única e definitiva, podemos considerar a organização dos tipos 
de eventos em categorias que agrupam esses eventos a partir de uma lógica de 
semelhança do escopo, formato, estrutura e especificações dos eventos 
(Czajkowski; Czajkowski Júnior, 2017; Lukower, 2003; Nakane, 2012). 
 Para a compreensão das tipologias dos eventos apresentamos, a seguir, 
as principais categorias e os tipos de eventos agrupados em cada uma delas: 
a) Eventos culturais/artísticos: promovem a relação com a cultura de um 
povo ou local, assim como despertam a criatividade e a manifestação da arte 
por meio da música, dança, pintura, poesia, literatura, entre outros 
(Czajkowski; Czajkowski Júnior, 2017; Nakane, 2017). 
Tipos de Eventos Culturais 
 
Créditos: Gary Stalin Vargas 
Matute/Shutterstock. 
• Desfile 
• Festival 
• Tarde/noite de autógrafos 
• Shows 
• Teatro 
• Exposição de objetos 
artísticos (Vernissage) 
• Apresentações folclóricas 
 
 
10 
b) Eventos políticos e estatais (oficiais): são eventos que contemplam a 
presença de autoridades governamentais, em qualquer esfera (municipal, 
estatual ou federal). São considerados eventos de grande impacto e que 
sempre atraem atenção da mídia ou do público (GETZ, 2004; NAKANE, 
2007). 
Tipos de Eventos Políticos e Estatais (oficiais) 
 
Créditos: 
Niyazz/Shutterstock. 
• Pronunciamentos 
• Comícios políticos 
• Visitas de estado 
• Cúpulas 
• Convenções 
• Cerimônias 
• Homenagens 
• Premiações 
• Inaugurações 
c) Eventos religiosos: eventos com o cunho religioso, atrelado a fé, crenças, 
rituais. Esses eventos independem do credo e podem conter momentos 
sociais, entretanto o foco e o que une as pessoasé o caráter religioso 
(Czajkowski; Czajkowski Junior, 2017; Nakane, 2017). 
Tipos de Eventos Religiosos 
 
Créditos: sweet 
marshmallow/Shutterstock. 
• Cerimônias fúnebres 
• Batizado 
• Concílio 
• Conclave 
• Missa 
• Cultos 
• Primeira comunhão 
d) Eventos Empresariais: consideram-se eventos relacionados à área de 
negócios, podendo atender a objetivos internos ou externos à organização. 
Esses eventos podem ter como foco os funcionários, o desempenho da 
organização e até promover a organização no mercado em que está inserido 
(Czajkowski; Czajkowski Júnior, 2017). 
 
 
 
 
https://www.shutterstock.com/g/Niyazz
https://www.shutterstock.com/g/KovalNadiya
https://www.shutterstock.com/g/KovalNadiya
 
 
11 
Tipos de Eventos Empresariais 
 
Créditos: 
GaudiLab/Shutterstuck. 
• Assembleia 
• Brainstorming 
• Campanha 
• Colóquio 
• Comemoração 
profissional 
• Concurso 
• Conferência 
• Congresso 
• Convenções 
• Cursos 
• Encontro 
• Exposição 
• Feira 
• Fórum 
• Inauguração 
• Lançamento 
• Leilão 
• Reunião de 
trabalho 
• Rodada de 
negócios 
e) Eventos educacionais e científicos: são destinados à finalidade 
educacional e a áreas específicas de conhecimento, promovendo a 
interação e compartilhamento de conhecimento entre especialistas nessas 
áreas de conhecimentos (Lukower, 2003). 
Tipos de Eventos educacionais e científicos 
 
Créditos: Matej 
Kastelic/Shutterstock. 
• Congressos 
• Encontros 
• Feiras 
técnicas 
• Conferências 
• Seminários 
• Simpósio 
• Palestras 
• Mesa-redonda 
• Painel 
• Fórum 
f) Eventos Esportivos e Competições: são eventos relacionados às 
atividades esportivas, independentemente da modalidade, assim como 
competições amadoras e profissionais (Czajkowski; Czajkowski Júnior, 
2017; Nakane, 2017). 
Tipos de Eventos Esportivos e Competições 
 
Créditos: A.RICARDO/Shutterstock. 
• Campeonato 
• Torneio 
• Gincana 
• Olimpíadas 
• Taça 
g) Eventos Sociais: os eventos desta categoria são organizados por 
indivíduos, famílias, grupos sociais ou instituições. Não visam lucro ou têm 
 
 
12 
caráter comercial, já que seu foco é celebração, a comemoração ou 
confraternização, entretenimento e lazer (Lukower, 2015; Getz, 2004; 
Czajkowski; Czajkowski Júnior, 2017). 
Tipos de Eventos Sociais 
 
Créditos: Studio 
Romantic/Shutterstock. 
• Aniversário; 
• Bodas; 
• Casamento; 
• Noivado; 
• Batizado; 
• Formatura; 
• Excursão social 
• Festa de debutante; 
• Open House; 
• Coffee Break. 
 Com base na categorização e tipificação dos eventos, é possível perceber 
que um evento pode se enquadrar em mais de uma categoria (Getz, 2004). 
Como, por exemplo, o caso do congresso que pode ser indicado como um evento 
profissional ou ainda como um evento educacional e científico. Temos, ainda, as 
palestras, que podem ser indicadas nos eventos empresariais e como eventos 
educacionais e científicos. 
 Outro ponto a ser destacado é que existe uma relação entre os tipos de 
eventos e as classificações dos eventos. Se olharmos para os tipos de eventos, 
qualquer um deles pode ser classificado como especial, se for um evento que 
ocorre com pouca frequência. Da mesma maneira, podemos ter um evento 
artístico classificado como um megaevento devido a seu número de participantes 
(mais de 5.000 pessoas). Qualquer um desses tipos de eventos podem, ainda, 
ser classificados como eventos de mídia, se houver a cobertura da mídia e atingir 
um público global (Getz, 2004). 
 As categorias apresentadas podem ser identificadas em “praticamente 
todas as culturas e comunidades” (Getz, 2004, p. 30). Apesar da diversificação 
entre os tipos de eventos, em termos de escopo, formato, estrutura e 
especificações, todos eles precisam do envolvimento das partes interessadas 
para que sejam realizados. E, neste sentido, dependendo da estrutura e 
proporção do evento, requer a atuação de um profissional para sua efetiva 
gestão. 
Saiba mais 
Para conhecer os demais tipos de eventos, além dos expostos aqui, 
acesse o livro Eventos: uma estratégia baseada em experiências (Czajkowski; 
 
 
13 
Czajkowski Júnior, 2017) e consulte a partir da página 83, o item 3.3 - Tipologia 
de eventos. 
TEMA 4 – EVENTOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E INSTITUIÇÕES PRIVADAS 
 Quando estudamos sobre os eventos, precisamos entender sobre as 
instituições que os organizam e os promovem. Isso é importante por dois 
motivos. O primeiro diz respeito às particularidades que devem ser observadas 
para a realização de eventos por instituições públicas, instituições privadas e 
quando existe uma parceria conjunta entre essas duas instituições. Isso porque 
exigem regras e protocolos a serem seguidos, principalmente no que diz respeito 
aos eventos organizados por instituições públicas. 
 O segundo motivo envolve o fato de as instituições públicas e instituições 
privadas serem as instituições com o maior interesse no setor de eventos, 
conforme aponta o relatório da Allied Market Research (2022). Segundo os 
dados da pesquisa, dentre os eventos mais populares estão os empresariais, a 
arrecadação de recursos para alguma causa ou propósito, eventos 
artísticos/culturais, festivais e feiras. 
 As instituições públicas, incluem os órgãos públicos regidos pelo governo, 
na esfera municipal, estadual, nacional e internacional. São instituições que não 
visam lucro, já que seu principal objetivo é prezar pelo interesse do bem público, 
dos cidadãos e da sociedade. As instituições privadas, por sua vez, são 
organizações que atendem a interesses individuais, geridas por seus 
proprietários, sócios, acionistas ou grupo de indivíduos definido para tal 
finalidade. Sua gestão pode visar lucro por meio da venda de produtos ou 
serviços, ou ainda, não ter viés de retorno financeiro, como acontece com as 
instituições privadas sem fins lucrativos (a exemplo das associações e 
fundações) (Getz, 2004; Nakane, 2007). 
 Como vimos, os eventos estão atrelados a um propósito e objetivo. De 
forma geral, os eventos promovidos pelas instituições públicas demonstram “o 
envolvimento da instituição com o dia a dia político, social e econômico do nosso 
país, constrói elos, promove dinâmicas redes de relacionamento, gera 
integração entre os participantes e cria diálogo com a sociedade” (Brasil, 2013, 
p.17). 
 Já os eventos promovidos por instituições privadas estão relacionados à 
área de negócios, visando divulgar seus produtos e serviços, fortalecer sua 
 
 
14 
marca, promover a empresa no mercado em que está inserido. As instituições 
privadas sem fins lucrativos têm um direcionamento para eventos que fortaleçam 
uma causa social, gerar apoio e arrecadações de fundos, e conduzir a sociedade 
a uma conscientização sobre determinado tema (Dorta, 2015; Getz, 2004). 
 Podemos perceber que apesar da diferença entre os objetivos traçados 
para a promoção dos eventos por instituições privadas e instituições públicas, 
esses se traduzem em uma ferramenta que comunica à sociedade seu objetivo 
e promovem uma mobilização de um público de interesse, para determinado fim 
(Brasil, 2013). Mas além das diferenças em seus objetivos, são identificadas 
particularidades que devem ser consideradas para a realização de eventos 
dessas instituições, como veremos a seguir. 
 Os Eventos promovidos por instituições públicas são eventos que 
reúnem autoridades governamentais em qualquer esfera (municipal, estadual ou 
federal), prezando-se pelo respeito e pela importância hierárquica das 
autoridades presentes. Neste sentido, são eventos que seguem regras e 
protocolos específicos, que devem ser seguidos rigorosamente (Lukower, 2015). 
 Como regras protocolares a serem seguidas, temos: as regras de 
precedência, de comunicação e apresentação, tratamento, recepção de 
autoridades estrangeiras, o uso de símbolos nacionais, ordem de solenidade 
seguindo a um roteiro específico, entre outros. Essas regras e protocolos são 
pautados em legislaçõesformais, conforme veremos detalhadamente em 
conteúdo posterior. Os eventos realizados por instituições públicas têm uma 
atenção especial dada aos recursos utilizados, bem como a sua prestação de 
contas, já que esses são custeados por verbas públicas (Lukower, 2015). 
 Os Eventos promovidos por instituições privadas são aqueles que não 
possuem regras protocolares para a sua realização. Mas devemos nos valer do 
bom senso, da cultura organizacional e das diretrizes definidas pela organização. 
Esses eventos utilizam-se de recursos próprios pré-estabelecidos por seus 
dirigentes. Em geral, esses eventos não reúnem autoridades governamentais, 
mas contam com a presença dos seus dirigentes, como presidente, diretores, 
gerentes, entre outros. Embora os eventos realizados por instituições privadas 
não reúnam autoridades governamentais, há situações em que esses 
representantes de estado podem ser convidados e estar presentes. Caso isso 
aconteça, deve ser concedido às autoridades presentes um lugar e menção de 
destaque. 
 
 
15 
 Cabe destacar que apesar de não termos regras universais para eventos 
realizados por instituições privadas, é possível adequar as regras e protocolos 
utilizados pelas instituições públicas, como é o caso da regra de precedência, 
comunicação e apresentação de discurso e outros detalhes, principalmente se 
os eventos tiverem como convidados autoridades governamentais (Oliveira, 
2022; Matias, 2013). 
 Um ponto observado por Oliveira (2022, p. 31) é que as parcerias entre 
instituições públicas e instituições privadas “têm se tornado uma tendência 
comum” e isso se aplica aos eventos. Neste sentido, conhecer sobre as regras 
e procedimentos que regem as práticas dessas duas instituições e a 
operacionalização conjunta de um evento, por ambas as instituições, é de suma 
importância para quem atua ou quer atuar na área de eventos. 
 Por fim, vimos, nesta etapa, os vários tipos de eventos que podem ser 
realizados e esses podem ser promovidos por instituições públicas ou 
instituições privadas, não sendo uma exclusividade de apenas uma delas. 
Podemos citar como exemplo a realização de uma cerimônia de posse. Ela pode 
ser realizada para empossar um Prefeito no início de seu mandato, ou ainda um 
empossar um Presidente no início de sua gestão em uma empresa (Oliveira, 
2022). 
 Uma vez já sabendo sobre essas diferenças que regem a realização de 
um evento por instituições públicas e instituições privadas, podemos prosseguir 
e conhecer sobre os novos formatos de eventos. 
TEMA 5 – NOVOS FORMATOS DE EVENTOS (EVENTOS DIGITAIS) 
 As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) permitiram uma 
ampla conexão entre os indivíduos e instituições. Atividades realizadas 
presencialmente passaram a ser inseridas no ambiente virtual, rompendo 
barreiras geográficas e limitações de tempo (assíncrona e síncrona, online e off-
line). Com as TIC’s, as interações e a comunicação entre as pessoas se 
estabelecem virtualmente, por meio das redes sociais, já que este espaço se 
torna um meio de se estabelecer o diálogo, obter informações e também de 
mobilizar indivíduos (Almeida; Fernandes, 2021). 
 Os eventos passam a ser uma dessas atividades inseridas nesse contexto 
virtual. Os eventos virtuais surgem e acontecem, mas em uma menor proporção 
devido aos investimentos financeiros necessários para sua realização. Nesse 
 
 
16 
contexto, mesmo com essa possibilidade, os eventos ocorriam majoritariamente 
de forma presencial, até meados do início de 2020, com a pandemia do Covid-
19. A pandemia impôs à sociedade um extenso período de isolamento social, 
comprometendo diretamente as atividades econômicas no mundo todo (Almeida; 
Fernandes, 2021). 
 O setor de eventos impactado com os cancelamentos dos eventos 
presenciais e as restrições impostas, de contato social, passa a se valer da 
tecnologia, do ambiente virtual e desencadeia-se uma intensificação dos eventos 
no ambiente virtual. A partir desse momento, podemos considerar que a atenção 
dada aos eventos presenciais se volta, então, para os eventos digitais e se 
mantém mesmo no pós-pandemia. Para entendermos melhor sobre os eventos 
digitais, vamos descrevê-los em paralelo com os dos eventos presenciais. 
 Os eventos presenciais são “eventos que acontecem com 100% das 
pessoas presentes no local do evento” (Martins; Lisboa, 2020, p. 8). 
 Já os eventos digitais têm como principal característica o uso de 
tecnologias digitais para sua realização. São considerados como eventos digitais 
os eventos virtuais e os eventos híbrido: 
• Eventos virtuais: são aqueles que acontecem com 100% das pessoas 
participando virtualmente, via tecnologias digitais" (Martin; Lisboa, 2020, 
p. 8). 
• Eventos híbridos: são os que unem o presencial e o virtual, já que 
“acontecem parte presencialmente e parte virtualmente. Sejam com 
participantes a distância, seja com palestrantes a distância” (Martin; 
Lisboa, 2020, p. 8). 
 As principais diferenças que podem ser apontadas entre os eventos 
presenciais e os eventos digitais são apresentadas no Quadro 1: 
Quadro 1 – Comparativo entre eventos presenciais e eventos digitais (virtuais e 
híbridos) 
Aspecto Evento presencial Eventos digitais Híbrido Virtual 
Tamanho do 
público 
Limitado ao espaço 
físico 
Limite do espaço físico, 
mas com o potencial 
de alcançar dezenas 
de milhares de 
pessoas virtualmente. 
Potencial para 
alcançar dezenas de 
milhares de pessoas 
que se conectem 
virtualmente. 
Estrutura física Demanda local adequado, com 
Demanda a estrutura 
para o para o evento 
Demanda a estrutura 
tecnológica com alta 
 
 
17 
estacionamento, 
próximo de transporte 
público, com ar-
condicionado, mesas, 
cadeiras, projetores, 
cenografia etc. 
presencial, assim como 
a estrutura tecnológica, 
com alta 
qualidade de vídeo, 
áudio e 
conexão. 
qualidade de vídeo, 
áudio e conexão. 
Mas, não demanda 
local específico. 
Investimento 
financeiro 
Demanda maior 
investimento com o 
custo da estrutura 
física 
Demanda maior 
investimento com o 
custo da estrutura 
física e tecnológica. 
Demanda menor 
investimento 
financeiro. 
Investimento em 
tecnologia 
Investimento médio em 
tecnologia 
Alto investimento em 
tecnologia. 
Alto investimento em 
tecnologia. 
Custo para o 
participante 
Demanda um maior 
investimento com 
deslocamentos 
No presencial, 
demanda um maior 
investimento, mas no 
virtual os custos são 
mais acessíveis. 
Menor investimento. 
Interação entre 
os participantes 
Acontece face a face, 
presencialmente 
Permite interação face 
a face no presencial, 
mas existem barreiras 
a serem vencidas na 
interação virtual. 
Exige um esforço por 
parte dos 
organizadores para 
fomentar a interação 
virtualmente. 
Engajamento 
O engajamento se dá 
pela própria 
presencialidade. 
Requer mais 
criatividade 
e recursos de 
tecnologia 
principalmente para 
engajar os 
participantes virtuais. 
Estratégias 
diferentes e novos 
métodos de 
engajamento são 
necessários. 
Tempo para 
desenvolvimento 
De 1 a 6 meses 
 De 1 a 6 meses De 1 a 2 meses 
O tempo para o planejamento e desenvolvimento dos eventos pode 
variar, de acordo com o tipo de evento e suas especificidades. 
Fonte: Elaborado por Fernandes, 2022, com base em Martin e Lisboa, 2020, p. 15-17. 
 Segundo Martin e Lisboa (2020), os principais benefícios para a 
realização de eventos digitais (virtuais e híbridos) em comparação com os 
eventos presenciais são em termos de: 
• Custo-benefício: esses eventos possuem um custo inferior ou inexistente 
para sua realização, principalmente em termos de estrutura, despesas 
com palestrantes, materiais gráficos, recursos humanos, entre outros; 
• Alcance: esses eventos não têm limitações de participação, 
independentemente da localidade dos indivíduos; 
• Sustentabilidade: considerando o menor deslocamento dos participantes, 
os resíduos ambientaise as emissões geradas em um evento presencial. 
 Por fim, o ponto alto dos eventos digitais é que esses eventos podem ser 
prolongados e expandidos para os diversos públicos da comunidade digital. Os 
ambientes virtuais, em que os eventos digitais ocorrem, tornam-se um espaço 
de acesso ao conteúdo para além do evento, permitindo que seus participantes 
o consultem posteriormente. É possível, ainda, medir a experiência dos 
 
 
18 
participantes, já que os ambientes virtuais se tornam um espaço rico em 
informações sobre os participantes e seu engajamento com o evento (Successful 
Meetings, 2021). 
Saiba mais 
Para conhecer mais sobre os eventos digitais consulte o ebook Eventos 
Digitais – híbridos & virtuais, dos autores Vanessa Martin e Robson Lisboa, 
disponívem no site <https://mkt.midiacode.com/eventosdigitais>. Acesso em: 9 
jan. 2023. 
TROCANDO IDEIAS 
 Nesta etapa, aprendemos sobre os tipos de eventos e vimos os novos 
formatos de eventos digitais (virtual e híbrido) que ganharam destaque com a 
Pandemia do Covid-19. Nessa circunstância, você teve a oportunidade de 
participar de algum evento digital? Comparando os eventos digitais aos eventos 
presenciais, qual deles se adequa ao seu perfil ou desperta mais seu interesse 
para participar e se engajar? Compartilhe seu ponto de vista com seus colegas. 
NA PRÁTICA 
 O grande desafio para os organizadores de um evento é transpor a 
dinâmica de um evento presencial para um evento digital. Segundo Martin e 
Lisboa (2022, p. 55), o domínio e a articulação de alguns itens são essenciais 
por parte dos organizadores e palestrantes, quando falamos em promover 
eventos digitais, sendo eles: 
• Conhecer o perfil dos participantes; 
• Dominar o uso das ferramentas tecnológicas que serão utilizadas; 
• Definir estratégias para o engajamento e interação dos participantes; 
• Definir um roteiro e estruturar o discurso de abertura, apresentação do 
palestrante, orientações ao público e encerramento do evento; 
• Atentar para os detalhes de estrutura de transmissão, como áudio, 
imagem, iluminação e apresentação pessoal; e 
• Comunicar-se com clareza, fluidez e promovendo interação com o 
público. 
 
 
 
19 
 Com base nos itens descritos, considere que você é uma pessoa que atua 
na organização e gestão de eventos. A pedido de um cliente, precisará alterar 
um evento que seria realizado presencialmente transformando-o em um evento 
virtual. Observando cada item apontado acima, responda com detalhes como 
você faria para executar cada item mencionado. 
FINALIZANDO 
 Nesta etapa, aprendemos sobre a definição conceitual dos eventos, 
analisando os enfoques apresentados pelos autores que estudam o tema. 
Observamos que os eventos podem ser definidos como estratégia de 
comunicação, uma resposta a demandas do mercado e ao consumo, 
oportunidades de experimentação e direcionando-se para reunião de pessoas e 
sua interação. A partir da definição conceitual, conhecemos os cinco elementos 
fundamentais para a definição de um evento, sendo: tempo, planejamento, 
propósito, participantes e experimentação. 
 Em seguida, falamos sobre a classificação dos eventos descritos a partir 
da dinâmica, tamanho, público, abrangência, impacto e objetivo propostos. 
Vimos, ainda, as principais categorias e tipos de eventos construídos a partir de 
uma lógica que considera a semelhança do escopo, formato, estrutura e 
especificações dos eventos. 
 Entendemos, ainda, sobre as diferenças que envolvem as instituições 
públicas e as instituições privadas quanto a organização e promoção de um 
evento. Por fim, aprendemos sobre os novos formatos de eventos, os 
denominados eventos digitais, para isso apresentamos a diferenciação entre os 
eventos presenciais e os eventos virtuais e híbridos, esses dois sendo parte dos 
eventos digitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
REFERÊNCIAS 
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tradicional do digital. Curitiba: InterSaberes, 2021. 
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Organizando eventos. Curitiba: InterSaberes, 2012. v. 4. 
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eventos do Senado Federal. Brasília: Senado Federal, 2013. 
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baseada em experiências. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. 
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DORTA, L. O. (Org). Fundamentos em técnicas de eventos. Porto Alegre: 
Bookman, 2015. 
DOWSON, R.; BASSETT, D. Event planning and management: Principles, 
planning and practice. Kogan Page Publishers, 2018. 
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LUKOWER, A. Cerimonial e Protocolo. 4. ed. 2ª reimp. São Paulo: Contexto, 
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MARTIN, V.; LISBOA, R. Eventos digitais: híbridos e virtuais. 2020. Disponível 
em: <https://mkt.midiacode.com/eventosdigitais>. Acesso em: 9 jan. 2022. 
MATIAS, M. Organização de eventos – procedimentos e técnicas. 6. ed. Rev e 
atual. São Paulo: Manole, 2013. E-book Kindle. 
MELO NETO, F. P. de. Criatividade em eventos. 5. ed. São Paulo: Contexto, 
2012. 
 
 
21 
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NAKANE, A. Gestão e Organização de Eventos. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2017. 
OLIVEIRA, A. S. de O. Organização de eventos, protocolo e cerimonial: do 
público ao corporativo, do presencial ao digital. Curitiba: InterSaberes, 2022. 
SUCCESSFUL MEETINGS. Redefining Normal With a Digital-First Approach 
to Events. 2021. Disponível em: 
https://www.successfulmeetings.com/Strategy/Meetings-Events/redefining-
normal-digital-first-approach-events . Acesso em: 9 jan. 2022. 
 
 
 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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