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FACULDADE UNIMINAS EVANILDO BARBOSA DOS SANTOS Garantia da qualidade em uma indústria de cosméticos. CORONEL FABRICIANO - MG ANO 2023 FACULDADE UNIMINAS EVANILDO BARBOSA DOS SANTOS Garantia da qualidade em uma indústria de cosméticos Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial a obtenção do título especialista em MBA Executivo em Gestão Industrial, Logística e Qualidade. CORONEL FABRICIANO - MG ANO 2023 Garantia da qualidade em uma indústria de cosméticos [footnoteRef:1]Evanildo Barbosa dos Santos [1: vavá.barbosa203@gmail.com] Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO O controle de qualidade vem sendo utilizado na indústria para a garantia de um produto seguro, sem apresentar qualquer perigo à população. Esse sistema conta com a ajuda da garantia da qualidade e com a validação de processos. A garantia da qualidade realiza inspeção, auditoria dos requisitos de qualidade do produto a ser fabricados, testes e medições de controle. Diante da sua importância no processo de fabricação, o objetivo é mostrar os processos e garantir que os padrões de qualidade sejam utilizados e implantados, isento de não conformidades. Algumas indústrias têm ganhado grande espaço pelo destaca a qualidade, seja ela dos produtos, dos serviços ou das etapas de desenvolvimento, que vai resultar na qualidade do produto final, melhorias na gestão da cadeia produtiva, cuidados em ambientes de fábrica, condutas de segurança no laboratório: equipamentos básicos de trabalho, produtos químicos e vestimentas, técnicas de tratamento de água, estudo dos pontos críticos das formas cosméticas. Um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) constitui um conjunto de práticas, com o objetivo de orientar cada área de uma Instituição para que execute, corretamente e no tempo devido, suas tarefas, em harmonia com as demais áreas que a compõem, estando todas direcionadas para um objetivo comum a satisfação do cliente. Garantia da qualidade, controle da qualidade, boas práticas de fabricação na indústria é uma excelente referência para as empresas e para os profissionais comprometidos com a qualidade, que desejam ter uma visão geral, prática e objetiva de todas as etapas envolvidas na produção. Palavra – chave: Garantia de Qualidade, Controle de Qualidade, Boas Práticas de Fabricação. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda alguns aspectos sobre a importância da Garantia da Qualidade. O objetivo é garantir que os padrões de qualidade sejam utilizados da forma esperada nos processos, prevenindo e identificando os erros, falhas, defeitos aconteçam, impedindo que isso chegue ao cliente. Visando assegurar que o produto que foi planejado ou produzido atenda às necessidades e expectativas do cliente. Qualidade é o total de características de um produto ou serviço que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas do cliente. O que move a qualidade são as exigências do mercado, leis e portarias, necessidades de aprimoramento constante e intensivo. A implementação de um Sistema de Garantia da Qualidade oferece muitos benefícios às organizações, tais como: aumento da satisfação e lealdade dos clientes, redução dos custos operacionais, melhoria da transferência de conhecimento dentro da empresa, melhoria do estado de espírito e aumento da motivação dos empregados, maior organização da empresa e atendimento de requisitos nacionais de qualidade. A qualidade dos produtos é cada vez mais importante para a decisão da maioria dos negócios. Além disso, a qualidade também tem ligação direta com a satisfação dos seus clientes e do consumidor final. Atualmente as fábricas se preocupam cada vez mais com este ponto e já atingimos um nível em que qualidade não é mais um diferencial e sim uma necessidade fundamental. Segundo a ISO 9000, garantia da qualidade é parte da gestão da qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da qualidade serão atendidos. Garantia da qualidade está relacionado aos processos. O objetivo é garantir e verificar se todos os procedimentos estão de acordo com o sistema de gestão da qualidade. 2 – DESENVOLVIMENTO Com o crescimento da demanda por cosméticos e produtos de higiene pessoal estimulou várias empresas a realizar pesquisas de tendências, e investir mais no controle de qualidade de seus produtos, para atender as novas necessidades do mercado. Deste modo, para garantir produtos de qualidade, a empresa buscara melhorar suas as atividades de inspeção e testes necessários para assegurar que todos os requisitos especificados da legislação e normas em vigor sejam alcançados. Estes padrões podem ser definidos pelo governo ou regulamentações internacionais, como a isso, por padrões da própria empresa ou por especificações do cliente que comprar o seu produto. 2.1 – INSPEÇÕES DE QUALIDADE Uma forma de chegar ao objetivo da garantia da qualidade desejada é fazendo inspeções da qualidade dos produtos fabricados e checar todas as características do que está sendo produzido. Quem realiza as inspeções idealmente é o Inspetor de Controle de Qualidade. Ele é o profissional responsável por realizar e conduzir as inspeções durante as etapas de produção da sua fábrica e é peça chave da Garantia da qualidade. O inspetor de qualidade poderá ser responsável por: · Realizar as inspeções durante as etapas de produção · Registrar e relatar o andamento, não conformidades, ocorrências e ações implementadas · Auxiliar os encarregados na supervisão das equipes de produção · Ler e interpretar procedimentos e projetos da produção · Emitir os relatórios de inspeção de campo · Inspecionar o recebimento de materiais e armazenamento · Montar o Databook no durante a produção · Supervisionar e orientar a utilização correta dos equipamentos de proteção individual da sua equipe. Além disso, é importante assegurar a implantação das medidas de proteção necessárias para garantir a aplicação das normas e procedimentos · Inspecionar os itens recebidos dos seus fornecedores e analisar se estão nos padrões estabelecidos · Analisar a espessura e estado físico dos materiais da sua produção · Preencher seu software de controle da qualidade com informações dos materiais recebidos, se os foram aprovados, reprovados ou ainda liberados com restrição. Para um controle de qualidade eficaz dos cosméticos, são realizadas diversas inspeções, desde a entrada dos diversos insumos químicos, até a saída do produto acabado, com rígido controle de qualidade em todos os processos. Os ensaios de Controle de Qualidade têm por objetivo avaliar as características físico-químicas, organolépticas e microbiológicas das matérias-primas, embalagens, produtos em processo e produtos acabados, são realizados durante e após o processo de fabricação para garantir a qualidade e evitar problemas de saúde com os consumidores que farão uso desses produtos. Assim, devem ser vistos como um requisito necessário para a garantia da qualidade, segurança e eficácia do produto e não somente como uma exigência regulatória. Produtos expostos ao consumo e que apresentem problemas de estabilidade organoléptica, físico-química e/ou microbiológica, além de descumprirem os requisitos técnicos de qualidade podem, ainda, colocar em risco a saúde do consumidor configurando infração sanitária. Esses testestambém permitem determinar o prazo de validade das formulações cosméticas, além de aprimorá-las se necessário (teste de Estabilidade Preliminar, Teste de Estabilidade Acelerado, Análise físico-química, Análise microbiológica, Challenge Test). Portanto, todos os produtos cosméticos devem ser submetidos a um rigoroso controle de qualidade, e para isso, cabe a cada empresa disponibilizar todos os meios necessários para o setor do controle de qualidade realizar suas atividades de forma adequada e segura, viabilizando a liberação de produtos de qualidade num mercado cada vez mais competitivo. 2.2 - GARANTIA DA QUALIDADE Garantia da Qualidade é a totalidade das providências tomadas com o objetivo de garantir que os cosméticos fabricados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos, para que possam ser utilizados para os fins propostos. A Garantia de Qualidade incorpora as Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPF) e outros fatores, incluindo o projeto e desenvolvimento de novos produtos. De acordo com o Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o controle de qualidade pode ser definido como (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008): [...] o conjunto de atividades destinadas a verificar e assegurar que os ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o produto não seja disponibilizado para uso e venda até que cumpra com a qualidade preestabelecida. O Controle de Qualidade não deve se limitar às operações laboratoriais, mas abranger todas as decisões relacionadas à qualidade do produto (GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008). Sua finalidade é a obtenção de produtos e serviços eficazes e seguros, assegurar a integridade do produto, prevenir desvios através de ações direcionadas, a fim de eliminar as causas e sua reincidência, ser um modo de aprendizado para as pessoas engajadas no processo. Atualmente, a referência normativa é a Portaria SVS/MS nº 348, de 18 de agosto de 1997, que classifica o risco potencial inerente baseado na qualidade ou segurança dos trabalhadores na sua interação com os produtos e processos durante a fabricação. O sistema de garantia da Qualidade, aplicado à fabricação de cosméticos na Empresa assegurará que: a) Produtos sejam projetados e desenvolvidos considerando a necessidade do cumprimento das BPF; b) Operações de produção e controle sejam claramente especificadas por escrito e as exigências de BPF cumpridas; c) Responsabilidades gerenciais estejam claramente especificadas, na descrição de cargos e funções; d) Sejam tomadas providências quanto à fabricação, suprimentos e à utilização correta das matérias primas e materiais de embalagem: e) Todos os controles necessários sejam realizados nas matérias primas, produtos intermediários, produtos a granel e produto terminado, bem como realizar outros controles necessários durante o processo, além das calibrações; f) Produto terminado seja corretamente processado e conferido, segundo procedimentos definidos; g) Produtos não sejam expedidos antes que o pessoal autorizado confirme que cada um dos lotes tenha sido fabricado de acordo com os requisitos do registro e os regulamentos relevantes à produção, controle e liberação; h) Sejam fornecidas instruções e tomadas às providências necessárias para garantir, que os produtos sejam armazenados, distribuídos e subsequentemente manuseados, de forma que a qualidade dos mesmos seja mantida por todo o prazo de validade; i) Haja procedimento de auto inspeção e/ou auditoria interna de qualidade que avalie regularmente a efetividade e a aplicação do sistema de Garantia de Qualidade. A empresa manterá um sistema de Garantia de Qualidade, formalmente documentado. Este programa será constantemente atualizado, não devendo tornar-se obsoleto em função de desenvolvimentos tecnológicos ligados a maquinários, embalagens ou equipamentos de controle, por progressos em processos de fabricação ou evoluções na organização da produção. O sistema de Garantia da Qualidade estabelecerá roteiros para todas as etapas do processo produtivo, através de procedimento formalmente documentados divididos: Os PSGQ (Procedimentos do Sistema de Garantia da Qualidade) são procedimentos relacionados ao Sistema de Gestão de Qualidade e visam a padronização da elaboração de documentos, arquivamento, recuperação, registros gerados, identificação e rastreabilidade de documentos e produtos, auto inspeções periódicas (auditorias internas), ações corretivas e preventivas, qualificação de equipamentos, validação de processos, reclamações de clientes e qualificação de fornecedores. POP (procedimento operacional padrão) é um documento que estabelece o roteiro de cada tarefa a ser desenvolvida em uma organização. Seu principal propósito é garantir resultados consistentes, de acordo com os padrões de qualidade e o planejamento estratégico da empresa. Os procedimentos operacionais padronizados são imprescindíveis, seja para realização de operações rotineiras como higienização, armazenamento e transporte de materiais, sejam para execução de tarefas complexas como desenvolvimento de projetos, estudos e marketing. 2.3 - BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA COSMÉTICOS (BPF) Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) é um conjunto de procedimentos seguros a serem praticados pelas empresas com o objetivo de assegurar a natureza e a qualidade pretendida. As BPFC se inter-relacionam com vários outros setores da indústria: marketing, processos, suprimentos, produção, inspeção, recursos humanos, garantia da qualidade, controle de qualidade, embalagem, armazenamento, vendas, distribuição, assistência técnica, manutenção e pós-consumo. Boas Práticas de Fabricação é a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos são consistentemente produzidos e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. O cumprimento das BPF está dirigido primeiramente para a diminuição dos riscos inerentes a qualquer produção cosmética, os quais não podem ser detectados através da realização de ensaios nos produtos acabados. Os riscos são constituídos essencialmente por: contaminação cruzada, contaminação por partículas e troca ou mistura de produtos. As Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) determinam que: 1. Todos os processos de fabricação sejam claramente definidos e sistematicamente revisados em função da experiência adquirida. Além disso, devem mostrar serem capazes de fabricar produtos, dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo às respectivas especificações; 2. Áreas de produção sejam providas de toda a infraestrutura necessária, que inclui: pessoal qualificado e devidamente treinado; espaço e instalações adequadas; equipamentos e serviços adequados; materiais, recipientes, procedimentos e instruções aprovados; armazenamento e transporte adequado; instalações, equipamentos e pessoal adequado para o controle de processo. 3. Sejam feitos registros durante a produção, de modo a demonstrar que todas as providências exigidas pelos procedimentos e instruções foram tomadas e que a quantidade e a qualidade do produto estejam em conformidade com o programado. 4. Registros, histórico completo da fabricação e a distribuição dos lotes, sejam arquivados de forma que possibilitem um rastreamento compreensível e acessível do lote; 5. Armazenamento adequado e a distribuição dos produtos devem minimizar qualquer risco à sua qualidade; 6. Reclamações sobre produtos comercializados sejam examinadas, registradas e as causas dos desvios de qualidade, investigadas e documentadas. Devem ser tomadas medidas com relação aos produtos com desvio de qualidade e adotadas as providências no sentido de prevenir reincidências. 2.4 - CONTROLE DE QUALIDADE Controle de Qualidade atua com inspeção e liberação de produtos acabados, realizando todo acompanhamento de processos tem por objetivo avaliar as características físicas, químicas e microbiológicas das matérias-primas, embalagens,produtos em processo e produtos acabados. Atua sobre as entregas, verificando se o produto final atende aos requisitos estabelecidos pelo processo e pelo cliente, tem como objetivo identificar defeitos, erros e falhas no produto, impedindo que isso chegue ao cliente. Controle de qualidade mais eficiente precisa de conter cinco coisas importantes como: Analise os processos, corrija as falhas, promova a capacitação da equipe, comunicação transparente e busque a satisfação do cliente. O controle de qualidade terá acesso às áreas de produção para realizar atividades de amostragem e investigações. Será colocado à disposição do controle de qualidade recursos adequados, de modo a assegurar que todas as providências relativas à qualidade serão efetivamente e confiavelmente realizadas, como descrito a seguir: · Os laboratórios terão instalações e equipamentos adequados, pessoal treinado e procedimentos operacionais aprovados para que possam ser realizadas as amostragens, a inspeção e os ensaios das matérias primas, dos materiais de embalagem, dos produtos intermediários, dos produtos a granel e dos produtos acabados; · Os registros serão feitos de modo a demonstrar que todos os procedimentos de amostragem, inspeções e ensaios requeridos, tenham sido efetivamente executados e que quaisquer desvios tenham sido totalmente investigados, corrigidos e documentados; · Nenhum lote de produto será liberado para expedição antes de ser aprovado pela pessoa autorizada que deverá indicar que o mesmo está em conformidade com suas especificações. Serão retiradas amostras, em quantidade suficiente, das matérias primas e produtos acabados, permitindo, se necessário, exames futuros do produto (referência futura). O controle de qualidade terá ainda outras atribuições tais como: estabelecer e programar e implantar seus procedimentos; verificar a correta rotulagem dos recipientes de materiais e dos produtos e garantir que os produtos sejam monitorados; participar da investigação de reclamações relacionadas com a qualidade do produto e participar do monitoramento ambiental. Todas estas operações serão realizadas de acordo com os Procedimentos Operacionais Padrões (POP’s) estabelecidos e autorizados. Serão realizadas análises físico-químicas, como densidade, pH, viscosidade e análises microbiológicas, como contagem total de mesófilos e pesquisa de patógenos (Staphylococcus aureus, Pseudômona aeruginosa, Coliforme total e Coliforme fecal). 2.5 – SÃO RESPONSABILIDADE DO CONTROLE DE QUALIDADE · Participar da elaboração, atualização e revisão de especificações e métodos analíticos para matérias-primas, materiais de embalagem, produtos em processo e produtos acabados, bem como dos procedimentos relacionados à área produtiva que garantam a qualidade dos produtos. · Aprovar ou reprovar matéria-prima, materiais auxiliares de fabricação, material de embalagem e rótulos, produtos em processo, a granel e produto acabado. · Acompanhar cada processo de fabricação para certificar que os métodos de produtos preconizados estão sendo seguidos, assim como verificar se os limites de segurança, em cada etapa de fabricação, estão de acordo com as especificações. · Assegurar a correta identificação dos reagentes, materiais e equipamentos. · Assegurar a pureza, qualidade, segurança e eficácia dos produtos, sendo responsável pela aprovação/rejeição do produto final. · Coordenar a validação de processos, validação de limpeza, calibração, qualificação de equipamentos e de instrumentos analíticos. · Participar da qualificação e certificação de fornecedores de materiais e equipamentos e dos fabricantes terceirizados. · Manter registros completos de todos os processos relacionados à qualidade dos produtos. · Garantir a rastreabilidade de todos os processos realizados. · Rever e revisar, em qualquer momento, os registros de produção a fim de assegurar que não foram cometidos erros e, se estes ocorreram que tenham sido devidamente corrigidos e investigados suas causas. · Participar da investigação das reclamações, soluções das mesmas, adequação de processos e devoluções dos produtos acabados. · Identificar, investigar os resultados inesperados, fora dos limites de especificações e apresentar soluções para os problemas de qualidade, assim como supervisionar e implementar estas soluções de acordo com os procedimentos internos e conforme legislação em vigor. · Verificar os procedimentos utilizados nas inspeções, com relação a sua adequação e execução · Planejar, promover, acompanhar e avaliar, juntos ao setor administrativo, programas de treinamentos iniciais e contínuos sobre Boas Práticas de Fabricação aos colaboradores de diversos setores. · Realizar estudos de estabilidade do produto acabado, a fim de estabelecer seu prazo de validade. 2.6 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO A indústria de cosméticos tem como processos de manufatura os seguintes processos baseados no Procedimento Geral para Interação dos Processos da Indústria de Cosméticos –Macrofluxograma: A carga de máquina é enviada aos processos de produção conforme sequência. O PCP, após o recebimento da programação da produção e da impressão da OP (Ordem de Produção), observa as etapas a serem executadas, separa e prioriza o produto a ser produzido. Sequenciamento Lógico e interfaces com o PCP: As atividades do processo de PCP são realizadas conforme descrição abaixo: FLUXO/TAREFA QUEM COMO QUANDO 1 Receber o relatório de Pedidos de Vendas /Desenvolvimento e dados para Controle de Produção. PCP Conforme formalização de vendas via sistema. A pedido de vendas necessário controle da produção. 2 PCP analisa os prazos de entrega e quantidade de fabricação. PCP Através da carga de máquina e avaliação do processo produtivo e parâmetros básicos na tela demandas de produção do software sistema. A cada demanda necessária para o PCP. 3 Efetuar o Planejamento do mix de produção “diário/semanal/mensal” PCP Através do levantamento conforme Mix de produção apontado pelo departamento de vendas o PCP realiza o planejamento da carga de produção com base no sistema através de gestão da planilha eletrônica conforme detalhamento contemplado. A cada demanda necessária para o PCP. FLUXO/TAREFA QUEM COMO QUANDO 4 Analisar disponibilidade das equipes de trabalho mediante demanda/carga de máquina. PCP Através do controle eletrônico de carga de máquina da Indústria de Cosméticos PCP, analisando a demanda e recursos junto a supervisão. Diariamente Conforme necessidade do Planejamento e Controle da Produção 5 Gerar carga de produção conforme prioridades. PCP Através de controle do PCP das prioridades com alinhamento entre vendas e produção. Diariamente Conforme Planejamento e Controle da Produção 6 Abrir e Enviar Ordens de produção no software do sistema com base no roteiro de produção e validar com a equipe de produção. PCP A ordem de produção ou OP caracterizada com urgência ou prioridades serão identificadas "URGENTE". Diariamente Conforme Planejamento e Controle da Produção FLUXO/TAREFA QUEM COMO QUANDO · Diariamente são conferidas as informações das ordens de produção e monitoradas pelo PCP · Semanalmente são confrontadas as cargas de máquinas com as ordens de produção em processo. Este confronto visa garantir o cumprimento de todas as ordens de produção e atendimento aos pedidos. Produção ROTULAÇÃO PRODUÇÃO CODIFICAR / EMBALAR ENVASE Estocar em prateleiras ou palhetes Conferência das informações documentadas com o produto recebido Receber pedido de cliente para separação Pedido retorna para o setor de vendas Produto expedido em acordo com o pedido e a nota fiscal Comunicar ao setor de faturamento pedido liberado Separar, conferir quantidade de volume e identificar com etiqueta Receber ordem de envase e o produto acabado liberado Separar os produtos por categoria, conferindo prazo de validade ESTOQUE / EXPEDIÇÃO Verificar a qualidade dos rótulosESTOQUE / EXPEDIÇÃO Preparação Receber a ordem de envase com as informações do produto Receber a ordem de envase liberada Receber ordem de envase e o produto acabado liberado Receber a ordem de produção com todas as informações do produto Receber a ordem de produção da fórmula base / produto intermediário Lançar informações no sistema para registro do lote e etiqueta Líder realiza conferência das informações antes do envase do produto Conferência das informações documentadas com o produto recebido Separar rótulos e embalagens conforme solicitação da ordem de produção Separar e pesar a matéria prima conforme fórmula base Efetuar preparação da máquina de lote e da máquina de seladora de caixas Realizar os ajustes conforme especificação Separar os produtos por categoria, conferindo prazo de validade Envasar / inserir um produto acabado em uma embalagem especifica Informar a quantidade pesada e número de lote da matéria prima Efetuar preparação da máquina e rotular Codificar e identificar no produto o lote e a validade Estocar em prateleiras ou palhetes Baixar o material utilizado e dar entrada dos rotulados no sistema Tampar as embalagens já acondicionadas com o produto Abastecer o tanque para a preparação do produto Realizar o monitoramento do processo Receber pedido de cliente para separação Baixar o material utilizada no sistema Realizar monitoramento do indicador de desempenho Produzir e realizar o monitoramento do processo. Acondicionar os produtos em caixas de papelão com etiqueta de identificação Separar, conferir quantidade de volume e identificar com etiqueta Liberar a ordem (FR) conforme roteiro de produção Liberar a ordem (PRD) conforme roteiro de produção para a codificação Efetuar lançamento no sistema Baixar material utilizado e dar entrada do produto acabado no sistema Pedido retorna para o setor de vendas Realizar a liberação do produto para analise do Controle de Qualidade Encaminhar o produto para a quarentena Liberar as ordens (PRD) conforme roteiro de produção Liberar o produto acabado para o estoque ESTOQUE / EXPEDIÇÃO ESTOQUE / EXPEDIÇÃO ESTOQUE / EXPEDIÇÃO 3 – CONCLUSÃO Considerações Finais Após a construção dessa revisão a partir do levantamento de dados, afirma-se a importância da aplicação correta do controle de qualidade para padronização dos produtos de acordo com a exigência imposta, a fim de realizar a minimização de gastos e tempo numa indústria cosmética, prevenir possíveis erros e garantir um produto final de qualidade e que atenda todo o seu público-alvo. 4 - REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA https://www.crq4.org.br/sms/files/file/controle_da_qualidade_cosmetica.pdf Química e docente do Curso de Farmácia do IMEPAC GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008. GARCIA et al., 2000. Resolução RDC Nº211, de 14 de Julho de 2005 e da RDC Nº 4, de 30 de Janeiro de 2014 da ANVISA RDC nº 7 de 10 de fevereiro de 2015 http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NjExMw Portaria SVS/MS nº 348, de 18 de agosto de 1997, GUIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS COSMÉTICOS, 2008 RDC Nº211, de 14 de Julho de 2005 e da RDC Nº 4, de 30 de Janeiro de 2014 da ANVISA GOMES; DAMAZIO, 2009. Portaria SVS/MS nº 348, de 18 de agosto de 1997 Total QualityControl (Controle Total de Qualidade) Norma Técnica ISO 9001:2000 e na Resolução RDC 48/2013 da ANVISA RDC 48/2013 / Portaria 2.914 de 12/12/2011 6