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O que é um fluxograma

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O que é um fluxograma? Aprenda 
os símbolos, tipos e como 
interpretá-los 
 
Resumo 
Fluxogramas são o recurso perfeito para uma equipe visualizar processos 
complexos. Existem mais de 30 símbolos padronizados para se utilizar na criação 
deste tipo de diagrama. Tais símbolos podem indicar toda uma variedade de 
coisas: um processo, um documento ou decisões a tomar. Neste artigo, você 
entenderá qual é o significado dos diferentes formatos, quando usar fluxogramas e 
quais tipos podem ser implementados no seu trabalho. 
O fluxograma ilustra as etapas, sequências e decisões de um processo ou fluxo 
de trabalho. Embora haja vários outros tipos, um fluxograma básico é a forma 
mais simples de um mapa de processo. Trata-se de uma ferramenta robusta 
para planejar, visualizar, documentar e otimizar processos em diversas áreas 
de conhecimento. 
Os engenheiros Frank e Lillian Gilbreth apresentaram o fluxograma para a 
American Society of Mechanical Engineers (ASME, ou Sociedade 
Estadunidense de Engenheiros Mecânicos) em 1921. Desde então, a 
ferramenta foi aprimorada e padronizada para otimizar processos em inúmeros 
setores. 
Se quer entender melhor os diferentes tipos de fluxogramas e símbolos, você 
está no lugar certo. Apresentaremos, também, formas de criá-los e alguns 
exemplos para lhe dar inspiração. 
Explorar os fluxos de trabalho da Asana 
Quando usar fluxogramas 
Os fluxogramas podem ajudar em muitas situações. 
 
https://asana.com/pt/resources/process-mapping
https://asana.com/pt/workflows
1. Documentar um processo 
Fluxogramas são uma forma incrível de mapear e documentar projetos ou 
processos colaborativos. 
2. Simplificar e visualizar ideias ou 
processos complexos 
Nem todos na equipe terão tempo (ou recursos) para ler um documento 
extenso e complicado que detalha processos. O fluxograma ajuda a 
acompanhar o fluxo de trabalho, entender as tarefas e analisar cada etapa de 
maneira rápida e acessível. 
Leia: O que são os fluxos de trabalho? Use estas sete etapas simples para começar a 
criá-los 
 3. Organizar a equipe e atribuir tarefas 
de forma eficaz 
Com uma representação visual do processo, fica mais fácil atribuir tarefas aos 
membros da equipe e organizar o trabalho deles para que tudo flua melhor. 
4. Tomar decisões e justificá-las 
Em geral, quando as decisões são mapeadas em fluxogramas, parecem menos 
intimidantes e complicadas. Esta ferramenta também ajuda a visualizar as 
consequências das suas decisões, o que torna mais fácil antever e justificar as 
próximas etapas. 
5. Identificar e evitar gargalos ou 
problemas 
O fluxograma auxilia na identificação de gargalos e dificuldades antes que se 
tornem um problema. Ao mapear o processo inteiro com esse guia visual, você 
poderá acompanhar todas as etapas e destinar tempo e recursos suficientes 
para cada tarefa. 
Leia: Se maximizar o impacto da equipe for a sua meta, conte com a alocação de 
recursos 
https://asana.com/pt/resources/workflow-examples
https://asana.com/pt/resources/workflow-examples
https://asana.com/pt/resources/resource-allocation
https://asana.com/pt/resources/resource-allocation
6. Padronizar processos 
Uma vez concluído, é possível utilizar o fluxograma em projetos e processos 
semelhantes. A longo prazo, isso tende a economizar tempo e reduzir desgaste 
para você e para a sua equipe. 
7. Monitorar o andamento de um 
projeto 
Graças à facilidade de acompanhar etapas num fluxograma, você conseguirá 
identificar, a qualquer momento, a situação da equipe durante um projeto ou 
processo. Assim, é possível monitorar o progresso de maneira muito simples e 
visualizar o panorama geral das tarefas a concluir. 
Símbolos em fluxogramas 
Há uma grande variedade de fluxogramas: desde rascunhos visuais rápidos 
que ajudam a documentar ou planejar um processo, até diagramas de fluxo de 
trabalho abrangentes criados com softwares específicos. Para melhorar a 
compreensão de fluxogramas de diferentes equipes, departamentos ou até 
mesmo indústrias, o American National Standards Institute (ANSI, ou Instituto 
Estadunidense de Padrões Nacionais) definiu padrões oficiais nos anos 60, que 
foram adotados pela International Organization for Standardization (ISO, ou 
Organização Internacional para Padronização) em 1970 e recebem 
atualizações e otimizações recorrentes. A padronização de fluxogramas mais 
recente foi confirmada em 2019. 
Para ler fluxogramas, siga o padrão ocidental: de cima para baixo e da 
esquerda para a direita. Vamos dar uma olhada nos símbolos mais comuns e 
entender os nomes e significados de cada um. 
 
• Direção do fluxo: um símbolo que conecta dois blocos entre si para indicar a 
direção do processo. 
• Terminador: representa os pontos inicial e final no processo de um 
fluxograma. 
https://asana.com/pt/resources/workflow-diagram
https://asana.com/pt/resources/workflow-diagram
https://www.ansi.org/
https://www.iso.org/home.html
https://www.iso.org/standard/11955.html
• Processo: este símbolo é o componente mais corriqueiro em fluxogramas e 
indica uma etapa do processo. 
• Comentário ou anotação: serve para adicionar informações sobre uma 
etapa. 
 
• Decisão: representa uma escolha que você, ou a equipe, precisa fazer para 
avançar à próxima etapa do processo. Geralmente, é respondida com 
“verdadeiro ou falso” ou “sim ou não”. 
• Dados armazenados: simboliza um arquivo de dados ou banco de dados. 
• Símbolo “ou”: indica que o fluxo do processo continua em três ou mais 
ramificações. 
• Entrada/saída: assinala o processo de receber dados externos ou enviá-los. 
 
• Exibição: indica uma etapa que mostra informações pertinentes. 
• Documento: representa um só documento. 
• Atraso: possibilita planejar e representar períodos de atraso que fazem 
parte do processo. 
• Entrada manual: evidencia dados e informações que devem ser inseridos no 
sistema manualmente. 
 
• Operação manual: indica que um ajuste ou operação manual precisa ser 
feito no processo. 
• Conector a outra página: liga dois símbolos que estão em páginas diferentes. 
• Conector na mesma página: este ponto conecta dois símbolos e pode 
substituir linhas extensas, o que simplifica a visualização do fluxograma. 
• Junção: agrupa várias ramificações para que voltem a formar um único 
processo. 
 
• Processo alternativo: as linhas que levam a este símbolo costumam ser 
pontilhadas. Indica uma alternativa a uma etapa regular do processo, em 
caso de necessidade. 
• Processo predefinido: representa um processo que está definido em outro 
lugar. 
• Documentos múltiplos: simboliza um conjunto de documentos. 
• Preparação ou inicialização: mostra uma etapa de preparação ou 
inicialização no processo. 
Depois de aprender o significado destes símbolos, é possível ler ou criar 
praticamente qualquer tipo de fluxograma e visualizar melhor os processos. Ao 
criar um fluxograma que utiliza diferentes formatos e símbolos, lembre-se de 
incluir uma legenda para torná-lo acessível à equipe. 
Tipos de fluxogramas 
Graças ao enorme potencial desta ferramenta, os fluxogramas têm aplicação 
em diversos setores. É possível encontrá-los basicamente em qualquer área de 
conhecimento, seja educação, vendas, marketing, administração, engenharia 
ou produção. 
Você deverá escolher dentre diferentes tipos de fluxograma dependendo do 
processo que deseja visualizar. Segundo Mark A. Fryman no livro Quality and 
Process Improvement (Aperfeiçoamento de processos e qualidade), de 2002, 
existem cinco tipos de fluxogramas na administração de empresas: 
 
• O fluxograma de decisão detalha as etapas que levaram a uma escolha e 
pode servir como justificativa. Este gráfico ajuda a antever as consequências 
de diferentes decisões. 
• O fluxograma de lógica é empregado para revelar lacunas, gargalos 
ou restrições no processo que possam causar turbulências ou problemas. 
• O fluxograma de sistema representa o fluxo de dados em um sistemae 
costuma ser utilizado na área de contabilidade. 
• O fluxograma de produto ilustra o processo de criação de um produto e a 
ordem das sequências. Pode servir como um importante documento para 
produtos em desenvolvimento ou para aperfeiçoar um processo existente. 
• Um fluxograma de processo apresenta a maneira de um processo atingir 
certo resultado. Provavelmente você o usará para aprimorar processos 
https://books.google.com/books/about/Quality_and_Process_Improvement.html?id=M-_B7czAy0kC
https://books.google.com/books/about/Quality_and_Process_Improvement.html?id=M-_B7czAy0kC
https://asana.com/pt/resources/theory-of-constraints
existentes ou criar novos. O diagrama de raia é um exemplo deste tipo de 
gráfico. 
Além dos tipos de fluxogramas que Fryman criou para uso em empresas, 
vários outros foram desenvolvidos ao longo dos anos. 
Leia: o que é o ciclo Planejar, Realizar, Verificar e Agir (PDCA, em inglês) 
Outros tipos de fluxogramas 
Alguns dos tipos de fluxogramas mais comuns foram apresentados por Alan B. 
Sterneckert no livro Critical Incident Management (Gestão de incidentes 
críticos), de 2003. Dentre eles, estão: 
• O fluxograma de documento; 
• O fluxograma de dados; 
• O fluxograma de sistema; 
• O fluxograma de programa. 
Em 1987, Andrew Veronis publicou o livro Microprocessors: Design and 
Application (Microprocessadores: elaboração e aplicação) que descreve os três 
tipos de fluxograma a seguir: 
• O fluxograma de sistema; 
• O fluxograma geral; 
• O fluxograma detalhado. 
Além dos fluxogramas já mencionados, utilizam-se outros como: 
• Diagrama PERT; 
• Fluxograma de fluxo de trabalho; 
• Diagrama de raia; 
• Diagrama de fluxo de dados (DFD, na sigla inglesa); 
• Diagrama de fluxo de processos (PFD, na sigla inglesa); 
• Notação e modelo de processos de negócio (BPMN 2.0, na sigla inglesa); 
• Fluxograma de linguagem de especificação e descrição (SDL, na sigla 
inglesa); 
• Fluxograma de cadeia de processos orientados por eventos (EPC, na sigla 
inglesa). 
https://asana.com/pt/resources/pdca-cycle
https://books.google.com/books?id=8z93xStbEpAC&printsec=frontcover#v=onepage&q=flowchart&f=false
https://www.amazon.com/Microprocessors-Applications-Andrew-M-Veronis/dp/0879094931
https://www.amazon.com/Microprocessors-Applications-Andrew-M-Veronis/dp/0879094931
https://asana.com/pt/resources/pert-chart
https://asana.com/pt/resources/workflow-examples
Caso esteja procurando um fluxograma de documentação de processos, temos 
um artigo sobre esse tema. Também recomendamos conferir os diagramas 
PERT, que são outro exemplo de fluxograma muito utilizado. 
Como criar um fluxograma 
Há cinco etapas que devem ser observadas ao criar um fluxograma claro e 
eficaz, seja para usá-lo como um rascunho pessoal ou como modelo de 
mapeamento de processos oficiais. 
 
1. Defina a finalidade e o escopo. Antes de encarar a folha em branco ou a sua 
ferramenta de criação, determine o escopo e a finalidade do processo. 
Pergunte-se qual é o objetivo do seu projeto e quais são as datas de início e 
conclusão desejadas. 
2. Ordene as tarefas de forma cronológica. Dependendo do tipo de fluxograma 
almejado, talvez seja necessário analisar documentos já criados, perguntar 
aos membros da equipe sobre experiências anteriores, ou observar um 
processo existente. Poderá ser útil anotar alguns dos passos em forma de 
lista antes de criar o primeiro esboço de um fluxograma. 
3. Organize as tarefas por tipo e símbolo de fluxograma. Depois de escrever 
todas as tarefas e ordená-las de forma cronológica, atribua os símbolos 
pertinentes a cada uma para ter tudo preparado e começar a esquematizar 
o fluxograma. 
4. Crie o fluxograma. Você pode desenhá-lo à mão ou utilizar um software ou 
ferramenta que permita compartilhar o fluxograma com a sua equipe 
facilmente. 
5. Valide e aprimore o fluxograma. Pedir a opinião de uma, duas ou até mesmo 
três pessoas pode ajudar a identificar gargalos e possíveis problemas. Isso 
permitirá aperfeiçoar o fluxograma antes que o processo comece. 
 
https://asana.com/pt/resources/process-documentation
https://asana.com/pt/resources/pert-chart
https://asana.com/pt/resources/pert-chart
https://asana.com/pt/resources/project-scope

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