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A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NO ENSINO MÉDIO Autor: Leidiane do Nascimento Pereira [footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Licenciatura em Letras; E-mail: 1302997l@uniasselvi.com.br] Tutor externo: Leidiany Biavatti Da Silva [footnoteRef:2] [2: Tutora Externa do Curso de Licenciatura em Letras – Polo Centro; E-mail: leydybsl@hotmail.com.br ] Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI LETRAS (FLC3228LED) – Estágio Curricular Supervisionado IIl 16/06/2023 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da Literatura no Ensino Médio em sala de aula, no qual irá abordando metodologias que se pretende trabalhar com a turma, maneira de que essa prática possa contribuir no processo ensino-aprendizagem desses alunos. Esse trabalho tem o objetivo observar como essa prática da literatura no ensino médio em sala de aula pode favorecer os seus alunos no seu processo de aprendizado. O principal objetivo desse trabalho é observar a maneira que a leitura está influenciando os alunos no desenvolvimento de aprendizagem. Buscando saber mais sobre que alternativas a serem tomadas pelos professores, possibilitando uma utilização de incentivo para as crianças com o contato com os livros e textos. Ressaltaremos a importância da prática da literatura no ensino médio na formação de cada aluno, considerando o incentivo da prática de leitura desde pequeno dando continuidade no ensino escolar. Palavras-chave: Aprendizagem. Leitura de obras Literárias. Conhecimento. 1 INTRODUÇÃO O principal objetivo da importância da literatura no ensino médio no desenvolvimento dos alunos é para dar a capacidade de produzir e ler textos, por meio da leitura os educandos têm um contato rico e cheio de complexidade da linguagem escrita. A leitura dos textos literários contribui para ampliar a visão de mundo desses alunos e de todos nós, no qual irá estimular o desejo de outras leituras, no qual vai exercitar a fantasia e a imaginação, compreendendo como é funcionamento comunicativo da escrita, desenvolvendo estratégias de leituras, favorecendo uma aprendizagem de escrita, que ampliando o repertório textual, contribuindo para a produção de textos dos próprios alunos. Freire diz que: “Quando aprendemos a ler, fazemos a escrita de uma pessoa que aprendeu a ler e escrever. Ao aprendermos a ler, nos preparamos imediatamente para escrever a fala que construímos. ” (FREIRE, 1997, p. 25). Entretanto, devemos estimular esses alunos desde o primeiro contato, mantendo o alcance das crianças com os livros infantis, contos, poesias, mitos, lendas, e as fábulas, permitindo entrar na vida de cada uma. Esse caminho não é apenas de descoberta, mas é um dos mais completos meios de enriquecimento e desenvolvimento de sua personalidade. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s: [...] o papel do professor e da escola é formar alunos críticos habituados com a leitura, isso através do incentivo à leitura diária e de um contato com todos os tipos de textos. Contar histórias para crianças sempre expressou um ato de linguagem, representação simbólica do real direcionado para a aquisição de modelos linguísticos. (BRASIL, 1997) Desse modo, o principal objetivo é refletir sobre a linguagem oral e escrita dos alunos do Ensino Médio , utilizando a narrativa como tipologia textual. É ouvindo e lendo textos literários que os alunos vão se apropriando da estrutura da narrativa, das regras que organizam esse tipo particular de discurso. É o conhecimento que será passado a elas que lhes possibilitará compreender outras narrativas, para recontá-las e reescrevê-las. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Sabemos que a leitura de obras literárias é um instrumento de fundamental importância para a apropriação de conhecimentos relativos ao mundo. Diariamente, notamos que essa realidade dia após dia, afasta as pessoas da leitura, por tais aspectos como: redes sociais, TV, videogame, e falta de incentivo à leitura no âmbito familiar que vem ocasionando a falta de interesse pela leitura. A referida falta de incentivo traz consequências e dificuldades que são refletidas no meio escolar, sendo eles: vocabulário precário, dificuldade de compreensão textual, erros ortográficos, poucas produções textuais, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. Sendo assim: Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não pela manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade (FREIRE, 2006, p., 8). Segundo o autor, é impossível pensar a educação desvinculada da leitura e escrita, ambas são ferramentas indispensáveis para a obtenção de conhecimento, informação, cultura e para a integração social, possibilitando assim que haja transformações individuais e coletivas. Além disso, a leitura e escrita são valores relevantes para o homem tornar-se cidadão consciente do poder que tem. Um mundo escrito se põe diante de nossos olhos, caracterizando-nos como verdadeiros leitores ambulantes e, agora, navegantes por meio de revistas, pôsteres, panfletos, TV e etc. Aprender a ler para compreender e se familiarizar com os gêneros textuais é uma habilidade de fundamental importância para toda a nossa vida, dentro e fora da escola. Diante dessa realidade, é necessário que a escola busque resgatar o valor da literatura nas escolas, volte a focar na língua portuguesa, na literatura e suas regras, propondo diversas estratégias para a formação de novos leitores, incentivando os alunos ao ter o hábito de ler por prazer. Quando a criança o aluno é estimulado de forma criativa, ele adquire o prazer de estudar, o prazer pela leitura, que contribui para a utilização da escrita em contextos sociais e com a sua inserção no mundo letrado. O aluno sem ler, não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escreve. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever (BRASIL, 1998). Entretanto, sabemos que não basta apenas ter a consciência de que a leitura literária e a escrita são essenciais à formação dos alunos, mas se faz necessário para criar condições no ato de ler e escrever, parar que se torne uma realidade concreta na vida desses alunos. Para que isso fique efetivado de fato, é necessário que a escola e todo seu corpo docente esteja comprometida em despertar em seus alunos o interesse e o prazer pela leitura e escrita. Possibilitando assim que todos os sujeitos envolvidos no âmbito escolar tenham a leitura como prática em seu cotidiano, para que juntos, possamos estimular aqueles que ainda não têm hábito de ler. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO No primeiro dia foi realizada uma visita na instituição em busca de solicitar a autorização para o estágio. A Estagiária foi muito bem recebida pela Gestão da unidade escolar, onde apresentou a documentação. Ao realizar a observação na Escola Estadual Benjamin Magalhães Brandão, observamos como a escola está organizada e vimos todo seu espaço físico, buscamos conhecer os funcionários que nela estão lotados, Ensino Fundamental e Médio. Observei quais os principais objetivos da Escola Estadual Benjamin Magalhães Brandão cuja missão é fomentar e fortalecer os conhecimentos de seus alunos, para promover a melhoria da qualidade da educação básica nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, por meio de uma gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa. Durante o estágio realizamos um estudo para a prática da leitura de obras literárias em sala de aula, foco doestágio foi voltado para a turma de 1ª ao 3° ano do ensino médio. Nela pude observar quais as perspectivas que os alunos têm sobre a prática de leitura de obras literárias, adotamos algumas teorias apresentadas para subsidiar as análises das aulas do professor de Língua Portuguesa na respectiva escola, mais detalhadamente, sobre a prática de leitura de textos literárias. A partir dessa vivência, aplicamos propostas de textos diferenciados que podemos dar ênfase sobre o assunto, no intuito de testar a leitura dos seus alunos. Esse estágio foi realizado com apenas uma turma do 1º ao 3°ano do ensino médio , na qual trabalhamos a leitura de textos de livros literários , estudando a concordância etc., buscando incentivar a buscar dos significados dos textos que foram apresentados, fazendo referências e com isso, ativando seus conhecimentos prévios sobre textos de autores famosos. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Neste estágio vimos que incentivo à leitura de obras literárias, como construção do objeto contextual de ler, se faz necessário ao longo dos anos escolares e fora dela também, principalmente com a participação da família da criança. É visível que o incentivo da leitura de obras literárias, deve ser compartilhado e exigido pela escola e pela família desses alunos, pois ambos são cenários importantes dentro desse contexto. Buscando visar que o conhecimento do mundo também auxilia na leitura. Através deste estágio, discorremos sobre alguns aspectos que envolvem o desenvolvimento da leitura sobre a literatura, entendemos que o tema abordado é complexo, ele nos mostra que o mesmo não se esgota e compreendemos que a aprendizagem da leitura não se limita somente as grafias, mas que perpetua no caminho para novas reflexões sobre a própria linguagem e pelas práticas de leitura. Podemos ressaltar que é na escola que precisamos fazer acontecer à aprendizagem de maneira cognitiva em que os alunos têm como ferramenta pedagógica do professor de língua portuguesa, afim de selecionar a informação e construção de saberes dos alunos e assim construindo um sentido para o conhecimento no que diz respeito às habilidades da leitura literárias. Entanto, o contato com dos alunos com os demais variados gêneros textuais, é uma proposta pedagógica que consideram o contexto social da criança como um momento de aprendizado e construção de habilidades, e de estratégias de leitura e escrita, possibilitando avanços positivos no processo de desenvolvimento da leitura. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1998. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez Editora. 2006. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. REVISTA NOVA ESCOLA EDIÇÃO ESPECIAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Fáceis de Aprender. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/52603923/PCNs-facil-de-entender-Nova-escola. Acesso em: 10/10/2022. ANEXO I Registro de Frequência ANEXO II Avaliação De Desempenho Do Estágio