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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
 
 
SER PROFESSOR 
 
 
 
Prática como Componente Curricular III 
Polo São Miguel Arcanjo 
CORRÊA, Pedro Henrique Dias, RA: 0624625 
 
 
 
 
 
 
São Miguel Arcanjo – SP 
Abril de 2023 
1. Introdução 
 
Informações da Escola: 
Nome da escola: E.E. “Profª Maria Francisca D. Arrivabene” 
Endereço: Rua: Camilo Moysés, 150 - Cohab 1- São Miguel Arcanjo 
Publico alvo atendido: A unidade escolar oferece Ensino Fundamental Integral – anos 
finais, Ensino Médio Integral, Ensino Regular Noturno, Ensino de Jovens e Adultos, 
contando com 12 classes no Ensino Fundamental, 6 no Ensino Médio e 3 classes no 
Ensino Médio Regular; já na Educação de Jovens e Adultos. 
 
Informações dos entrevistados: 
 
Professor 1: O primeiro professor entrevistado foi Rodrigo Demarchi, do gênero 
masculino, que está na faixa etária dos 30 aos 37 anos, graduado em História, leciona 
a mais de 11 anos, atua no Ensino Médio ensinando História, Sociologia e itinerários 
formativos e eletivos. Em sua escola de atuação há formação continuada de serviço, 
com carga horária de mais de duas horas semanais; realizou cursos de curta duração, 
de longa duração fez: Monitoria Ambiental, Especialização e Mestrado. 
 
Professora 2: A segunda entrevistada foi Larissa Braz, do gênero feminino, na faixa 
etária dos 22 aos 29 anos, graduada em História, atualmente estuda Artes e 
Pedagogia. Atuante na área a pelo menos 4 anos, leciona História e Geografia, para 
os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, e Educação de Jovens e 
Adultos. 
 
2. Desenvolvimento 
 
O professor 1, Rodrigo Demarchi, relata que a escolha de ser professor surgiu no final 
do Ensino Médio, e a posterior escolha pelo curso de História, ao longo de sua 
graduação o interesse pela carreira docente aumentou, com sua formação, retornou 
para São Miguel Arcanjo em 2011, recentemente completou 11 anos atuando como 
professor. Já a professora 2, Larissa Braz, quis ser professor por ser uma profissão 
que tem o papel de mudança social. Relatos os quais nos remete a Paulo Freire: 
"ninguém nasce professor ou marcado 
para ser professor" 
 
mostrando que a formação do educador se dá na prática permanente e na reflexão 
sobre a própria prática. 
Diante conflitos entre estudantes, o professor 1 informou que, sua atitude varia de 
acordo com a situação, mas que, normalmente os alunos não se excedem (agressão 
física ou verbal mais efetiva), então costuma tentar fazer uma mediação em sala de 
aula, a fim de evitar maiores tumultos; e que também costuma fazer o relato para a 
gestão escolar, por vezes se a conduta se repetir, é necessário pedir ajuda a 
direção/gestão da escola ou solicitar que o aluno se retire, o que e uma atitude rara 
de se acontecer. Já a professora 2, diz que sempre tenta ouvir ambos os lados, e 
chegar em uma solução com diálogo. 
Quando questionados sobre, de forma hipotética, como reagiria ao ser desrespeitado, 
o professor 1 diz que, “Também depende do “grau” do desrespeito, se, se tratar de 
uma resposta “mal dada”, ou alguma brincadeira, não tem ofensa, costumo resolver 
em sala mesmo, mas há casos em que é necessário pedir ajuda a direção/gestão, ou 
mandar o aluno para fora da sala, o que é raro de acontecer”; já a professora 2, levaria 
a situação aos seus superiores. 
A forma de interação com a família dos estudantes para o professor 1 e 2, são as 
mesmas, aproveitam das reuniões de pais para dialogar. Em relação a participação 
deles com as tomadas de decisões da escola, o professor 1, diz que participa apenas 
as vezes, mas que já fez parte do conselho da escola, onde fazia parte das tomadas 
de decisões. E que, a gestão sempre os consulta sobre determinados assuntos para 
a tomada de decisões, mesmo que não em todos que gostariam de opinar. Já a 
professora 2, diz que se coordenador sempre leva situações em reunião para os 
professores poderem fazer parte das decisões. 
O professor 1, diz que não sabe ao certo como definir o “ser professor”, mas “penso 
muito na ideia de tentar ajudar o mundo a ser um pouco melhor, e sempre me vem na 
cabeça a palavra “esperança”, quando reflito sobre o assunto”, suas palavras se 
relacionam diretamente com a resposta da professora 2, que diz “É ser uma figura que 
direciona os alunos para o melhor que podem ser. 
As capacidades que o professor 1 considera necessárias para aprimorar suas técnicas 
são: Generosidade, lidar com a diversidade e trabalho coletivo. Já a professora 2, diz 
que é: Reflexividade crítica. 
 
3. Considerações Finais: 
 
Mesmo com todas as dificuldades que o professor Brasileiro encontra, neste projeto 
foi possível observar que a esperança se mantém, e que a partir de escola que traz o 
professor para tomadas de decisões, é possível fazer uma nova história, com salário 
justos e infla-estrutura que atendam a demanda escolar. Observamos também nesses 
profissionais, muito do que Paulo Freire, (2004), em “Pedagogia da Autonomia” diz; 
professores apoiados em princípios éticos, estimulando o desenvolvimento dos 
estudantes, reflexividade crítica, construindo pessoas capazes de construir uma 
sociedade pautadas na formação humana em todas as dimensões. Tem muitas das 
capacidades que Freire cita, do que um “Bom professor”, precisa ter como por 
exemplo: Boa formação científica, respeito, ética, compromisso com a formação 
humana, entre outros. 
Portanto, chegamos à conclusão, que para ser um bom professor, é preciso ser 
exemplo em todas as áreas da vida, já que a docência não se restringe a sala de aula, 
é respeitar a evolução humana, o pensamento alheio, porém saber direciona-lo para 
o bem maior, que é uma sociedade justa, igualitária e respeitosa, é ter a consciência 
de que a educação transforma, e que deve ser uma educação libertadora, pois, 
quando não acontece, segundo Paulo Freire em “Pedagogia do oprimido” de 1987: 
 
“Quando a educação não é 
libertadora, o sonho do oprimido é se 
tornar opressor” 
 
4. Carta de apresentação

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