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Execuções penais

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1) O objetivo da pena e de sua execução não é único. Segundo podemos extrair da própria Lei
de Execução Penal, a execução penal tem, além do objetivo de aplicar a sentença de
condenação, a recuperação do preso para que ele possa, posteriormente se reintegrar na
sociedade.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a o Direito das Execuções
Penais, pode-se afirmar que o objetivo da Lei de Execução penal é:
A) Dar efetividade às disposições da sentença penal condenatória, garantir a
ressocialização do preso, desde que o crime cometido não seja hediondo.
B) Executar a pena de prisão imposta ao réu, desde que seja a condenação em regime
fechado ou semiaberto.
C) Dar efetividade às disposições da sentença penal condenatória ou absolutória
imprópria e garantir a ressocialização do preso.
D) Dar efetividade às disposições da sentença penal condenatória e garantir que o
apenado cumpra sua pena de maneira correta.
E) Executar a pena de prisão imposta ao réu, desde que a condenação não seja a pena
menor que 4 (quatro) anos.
2) Leia o excerto a seguir:
“Começando a ser aplicada aos religiosos que cometiam algum pecado, a privação da
liberdade era uma oportunidade dada pela Igreja para que o pecador, no silêncio da reclusão,
meditasse sobre sua culpa e se arrependesse dos seus pecados.”
Fonte: CALDEIRA, F. M. A evolução histórica, filosófica e teórica da pena. Revista da
EMRJ, v. 12, n. 45, p. 255-272, 2009. p. 264.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a pena durante a idade média,
podemos afirmar que o uso da privação de liberdade como forma de punição:
A) Foi criada pelo Direito Hindu e, no início, era utilizada como forma de penitência para
as castas menores que cometessem algum pecado ou crime contra suas divindades.
B) Foi criada pelo Direito Anglo-saxão e era utilizada como forma de castigar os
cidadãos que desobedecessem às leis consideradas menos graves ou um tempo de
espera para a pena de morte.
C) Foi estatuída por Beccaria e servia como foram de retribuição aos crimes cometidos
pelos delinquentes, que deveria ali ser torturados até que chegasse o dia da aplicação
da pena de morte.
D) Foi criado pelo Direito Canônico e, no início, era uma forma de penitência para os
membros do clero católico que cometessem algum pecado ou blasfêmia.
E) Foi criada pelo Direito Canônico e utilizada como pena no período da inquisição para
todos os cidadãos, que ali ficariam até seus pecados serem purgados. Após os pecados
serem purgados, a própria igreja os executava.
3) O período em que Beccaria viveu foi marcado pela arbitrariedade e obscuridade
das decisões judiciais, além de que a pena era aplicada de forma desumana e desproporcional.
As decisões judiciais eram totalmente parciais, pois os juízes puniam seus inimigos e
favoreciam seus amigos.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o livro “Dos Delitos e das
Penas”, analise as afirmativas a seguir:
I. Segundo Beccaria, quando os julgadores forem aplicar o direito devem levar em
consideração o “Espírito das Leis”, ou seja, devem expressar em suas decisões a melhor
interpretação da lei para aplicar ao caso concreto.
II. Para Beccaria, as ações do Estado deveriam ser úteis, e para isso elas deveriam trazer a
maior felicidade possível ao maior número de pessoas possível.
III. Cesare Beccaria defendia que não podia haver penas iguais para delitos de gravidade
diferentes, pois, assim, o criminoso não verá óbice em cometer o crime de maior gravidade,
caso lhe ofereça mais vantagem.
IV. Beccaria defendia que o criminoso deveria sofrer a penalização em seu corpo, por meio de
castigo, para que assim não volte a cometer crimes e passe um recado àqueles que pensarem
em cometer.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) III e IV
B) I e IV
C) II e IV
D) I e II
E) II e III
4) O pressuposto para o início da execução é uma sentença penal, que pressupõe um
processo que respeitou o contraditório e a ampla defesa – que pressupõe, por sua vez, a
existência de um crime. Assim, podemos perceber que cada ato depende do outro para o
andamento correto da marcha processual.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a execução penal, ordene os
institutos estudados a partir da sequência que podem acontecer:
( ) Execução provisória.
( ) Trânsito em julgado para as partes.
( ) Sentença.
( ) Execução definitiva.
( ) Processo de conhecimento.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) 4, 1, 2, 5, 3.
B) 3, 4, 2, 5, 1.
C) 5, 3, 1, 4, 2.
D) 3, 5, 1, 4, 2.
E) 3, 1, 5, 2, 4.
5) Desde os primórdios, a pena é utilizada. Contudo, ela sofreu algumas variações
durante os tempos. Os povos ágrafos, ou seja, sem escrita, já tinham regras a serem seguidas
e sanções cominadas para o caso de descumprimento de algumas delas.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a pena na Antiguidade, analise
as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. As regras de convivência dos povos na Antiguidade tinham o objetivo de manter os
indivíduos unidos, pois essa era a única forma de sobreviverem.
II. A pena mais grave aplicada na Antiguidade era a de banimento, pois assim o indivíduo
perdia a proteção do grupo e, consequentemente, ficava à mercê da própria sorte.
III. Na Antiguidade, o objetivo da pena era a vingança, ou seja, retribuição à ofensa sofrida.
IV. Durante a Antiguidade existiam penas muito cruéis, como o apedrejamento até a morte,
que era aplicado a crimes graves, respeitando a proporcionalidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) V, V, F, F.
B) F, F, V, V.
C) V, F, V, F.
D) V, V, V, F.
E) V, F, V, V.
6) Leia o excerto a seguir:
“As Escolas Clássica e Positiva foram as únicas correntes do pensamento criminal que, em
sua época, assumiram posições extremadas e bem diferentes filosoficamente. Depois delas
apareceram outras correntes que procuraram conciliar seus preceitos. Dentre essas teorias
ecléticas ou intermediárias, reuniram-se penalistas orientados por novas ideias, mas sem
romper definitivamente com as orientações clássicas ou positivistas.”
Fonte: PENTEADO FILHO, N. S. Manual esquemático de criminologia. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012, p. 57.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as escolas do direito penal,
analise as afirmativas a seguir:
I. Para as escolas críticas ou ecléticas, a pena tem o fim de retribuição jurídica e a defesa
social.
II. Diferente da escola antropológica, as escolas críticas definem que os loucos são, na
verdade, irresponsáveis e que estes são impassíveis de mudança.
III. Segundo as escolas ecléticas, a pena não deve considerar apenas o crime, mas também o
criminoso em espírito e material, levando em conta sua situação físico-psíquica.
IV. Para as escolas críticas ou ecléticas, o criminoso pode mudar substancialmente sua
condição por meio do uso de castigos ou recompensas.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) I e II
B) II e IV
C) III e IV
D) II e III
E) I e IV
7) No fim da idade moderna e início da idade contemporânea houve um avanço das
ciências, do pensamento por conta do Iluminismo e com o direito não foi diferente. A partir
desse período, surgiram diversas escolas que estudavam sistematicamente o direito com o
objetivo de se aproximar dos ideais do Iluminismo.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as escolas do Direito Penal,
analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. A escola clássica defendia que não era papel dos juízes interpretar ou criar leis e a eles
cabia apenas aplicá-las.
II. A escola clássica entendia que, além de ser um castigo, a pena também era um meio de
retribuição à conduta criminosa do agente.
III. Para a escola clássica, a privação de liberdade não era uma pena em si mesma. Era, na
verdade, apenas um meio de manter o condenado custodiadoaté a execução da pena de
morte.
IV. Segundo a escola clássica, a pena aplicada leva em consideração a pessoa do condenado e
não só o crime cometido.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) F, F, V, V.
B) V, F, F, V.
C) F, V, F, V.
D) V, V, F, V.
E) V, V, V, F.
8) O período da vingança pode ser dividido em três fases, porém, essas fases não são
contadas como se fossem aplicadas individualmente em períodos específicos: elas se
sobrepõem, isto é, ocorreram de forma conjunta em algum momento, até que ficou apenas
uma que se sobrepôs à seguinte e vice-versa.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o período da vingança, analise
as afirmativas a seguir:
I. A fase da vingança divina é marcada pelo forte apelo religioso e quem aplicava a pena
eram os sacerdotes.
II. A fase da vingança pública é marcada pela organização social e quem aplicava a pena era
um líder que representava a comunidade.
III. Na fase da vingança pública a pena era aplicada em secreto e os cidadãos eram proibidos
de acompanhar a pena de morte do apenado.
IV. A fase da vingança privada é marcada pela autotutela, e o ofendido ou a família dele é
quem se vinga do ofensor para resguardar a honra.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) I, II e III
B) II, III e IV
C) I, III e IV
D) I, II e IV
E) I e III
9) A execução de pena pode ocorrer de maneira provisória ou definitiva. Quanto à
execução provisória da pena, que ocorre sem que haja o trânsito em julgado da sentença
penal, só é possível em casos específicos, especialmente para que os presos provisórios
possam ter direito aos benefícios da execução penal.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a execução provisória da pena,
podemos afirmar que:
A) Pode ocorrer desde que o réu tenha sido condenado à pena privativa de liberdade, o
processo tenha transitado em julgado para o Ministério Público e que o réu já esteja
preso preventivamente.
B) É proibida de ocorrer antes da confirmação ou condenação em segunda instância,
ainda que o réu tenha estado preso preventivamente durante todo o processo.
C) É permitida a execução provisória da pena de multa, restritiva de direitos, privativa de
liberdade, desde que o Ministério Público não tenha recorrido da sentença.
D) Pode ocorrer desde que o réu tenha sido condenado à pena privativa de liberdade, o
processo tenha transitado em julgado para o Ministério Público, a partir da
confirmação da condenação em segunda instância.
E) Pode ocorrer desde que o réu tenha sido condenado a pena restritiva de direitos ou
privativa de liberdade e o processo tenha transitado em julgado para o Ministério
Público após segunda instância.
10) Leia o excerto a seguir:
“quanto mais curto o tempo que decorre entre o delito e a pena, tanto mais estreita e durável
no espírito humano é a associação dessas duas ideias, delito e pena. […] É, pois, de suma
importância a proximidade do delito e da pena, se se quiser que nas mentes rudes e incultas o
quadro sedutor de um delito vantajoso seja imediatamente seguido da ideia associada à pena.”
Fonte: BECCARIA, C. B. Dos delitos e das penas. 3. ed. Tradução de Lúcia Guidicini e
Alessandro Berti Contessa. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p. 80.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as lições de Beccaria, podemos
afirmar que:
A) Quanto mais rápida, cruel e próxima do delito for a aplicação da pena, mais útil e
justa esta será; assim, o castigo funcionará como impedimento ao cometimento de
outros crimes.
B) Caso a pena demore demais para ser aplicada, o castigo atrelado ao crime será
atrasado; assim, a decisão do juiz se tornará obscura, ocasionando um aumento da
criminalidade.
C) Quanto mais rápida e próxima do delito for a aplicação da pena, mais útil e justa esta
será, assim o castigo funcionará como freio contra futuros criminosos e dará uma
resposta à sociedade.
D) Uma pena aplicada rapidamente, perto da data do delito, será justa e útil, ainda que
para isso seja necessário negar prazo suficiente para que o réu consiga formular sua
defesa.
E) A investigação e a instrução penal devem ser rápidas para que a pena seja aplicada
bem próxima da data de cometimento do delito, consequentemente afastando certos
direitos do investigado.

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