Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundamentos e processo de soldagem e corte com gás Prof. Kioshy Assis Descrição Breve histórico da soldagem, as classificações de soldagem (por deformação e por fusão), os principais processos de soldagem utilizados na indústria e as particularidades e peculiaridades inerentes aos processos de soldagem e corte a gás. Propósito Os processos de soldagem e corte a gás têm grandes aplicações dentro da indústria de base mundial, como nas indústrias naval, metalmecânica e de petróleo e gás. Conhecer os fundamentos desses processos, os equipamentos e consumíveis utilizados, as vantagens e limitações e suas aplicabilidades, é de grande importância para a engenharia de processos. Objetivos Módulo 1 Classi�cação dos processos de soldagem Reconhecer aspectos fundamentais e os principais processos de soldagem. Módulo 2 Soldagem a gás Analisar as especificidades inerentes a soldagem a gás. Módulo 3 Oxicorte e processos correlatos Reconhecer a importância dos processos de corte a gás e suas aplicações. Introdução Olá! Antes de começarmos, entenda os principais aspectos que serão abordados ao longo deste conteúdo. 1 - Classi�cação dos processos de soldagem Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer aspectos fundamentais e os principais processos de soldagem. Vamos começar! Classi�cação dos processos de soldagem Veja os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. Breve histórico da soldagem Desde antes de cristo há relatos da utilização do processo de soldagem para união de peças. Hoje a soldagem ainda é considerada um dos mais importantes processos industriais de fabricação de peças metálicas. O processo de soldagem pode também ser utilizado para recuperar e/ou reparar peças desgastadas, ou até mesmo quebradas. Este também é utilizado para aplicação de revestimentos metálicos em outras peças metálicas. A soldagem é bastante utilizada por ser um processo relativamente simples e imediato, todavia, cuidados devem ser tomados na realização deste processo, pois não podemos ignorar que a soldagem pode gerar traumas aos materiais. Esses traumas são oriundos da necessidade da aplicação de alta densidade de energia em um volume de material muito pequeno. Essa alta densidade de energia pode ocasionar alterações nas propriedades químicas e físicas do material, em uma região próxima ao ponto de solda. Desconhecer ou ignorar a probabilidade de gerar pequenas alterações estruturais nos metais por meio do processo de soldagem, na região próxima ao ponto de solda, pode causar problemas inesperados, que podem ser, desde atraso no projeto, passando por maiores gastos de recursos à falhas catastróficas, que podem ocasionar perdas de vidas. As técnicas de soldagem que aplicamos, atualmente, seja para realizar solda caseira ou solda industrial, são consideradas recentes, uma vez que possuem cerca de 150 anos de aplicabilidade. Todavia, as técnicas de soldagem por forjamento e por brasagem são relativamente antigas. Como exemplo, podemos citar um pingente de ouro persa que foi fabricado por soldagem por volta de 4.000 A.C. Veja a foto do pingente que está no museu do Louvre: Pingente com a cabeça de Aqueloos. Nas eras da Antiguidade e da Idade Média, ferramentas cortantes, como facas, espadas, machados etc. eram fabricadas pela técnica de soldagem porque, no processo de redução do minério de ferro (hematita, por exemplo), o ferro obtido tinha uma porcentagem de carbono muito baixa (0,1%). Esse baixo teor de carbono garantia que o ferro, ao sofrer o processo de têmpera, não atingia graus elevados de dureza. Então, como se conseguia uma boa dureza para, por exemplo, criar armaduras e espadas? Resposta O aço com maior dureza era um material raro na época, sendo assim produzido a partir de finas tiras de ferro. Essas finas tiras eram soldadas Forças mecânicas macroscópicas Forças microscópicas ao ferro que continha baixo teor de carbono. Para que a soldagem atingisse o patamar que possui atualmente, mudanças drásticas ocorreram, a contar do século XIX, devido a uma série de experiências realizadas por Humphrey Davy (1801-1806) para soldagem com arco elétrico e também pelo advento do acetileno, que foi descoberto por Edmund Davy (1785-1857). Processos de soldagem por pressão Estes são os processos de soldagem que exigem aplicação de pressão: soldagem por ultrassom; por fricção; por forjamento; por resistência elétrica; por difusão; por explosão. Em todos esses processos, a soldagem é obtida realizando a deformação mecânica dos metais a serem soldados. Essa deformação é empregada na região em que se deseja realizar a soldagem. Nesses processos, somente a região a ser soldada é aquecida, criando um gradiente de calor em ambas as partes a serem unidas, exceto no processo de soldagem por fricção. Neste, o calor é obtido por meio da fricção de uma peça de metal cilíndrica que gira em alta velocidade. Essa peça aquece as partes a serem soldadas e também as deforma, veja: Desenho esquemático do processo de soldagem por fricção. Processo industrializado do processo de soldagem por fricção. Nos processos de soldagem por deformação, em geral, as temperaturas atingidas pelo material são inferiores àquelas atingidas na soldagem por fusão. Desta forma, as alterações de estrutura e propriedades mais significativas (e, geralmente, com maior potencial de causar efeitos mais negativos) ocorrem na soldagem por fusão. Os processos de soldagem por deformação têm como principais limitações, atualmente, o desenvolvimento de equipamentos com robustez suficiente para união de chapas de espessuras elevadas e de elevadas propriedades mecânicas, juntas fora da posição plana (soldagem na posição vertical), o acabamento superficial e o desenvolvimento de ferramentas, que são responsáveis pelo processo de união com resistência mecânica, durabilidade e custo mais acessível. Relembrando É um processo que realiza a soldagem dentro do estado sólido, ou seja, sem que haja formação de poça de fusão e, por isso, apresentam menores possibilidades de alterações metalúrgicas que resultem em perda de propriedades da região soldada. Contudo, o desenvolvimento de tecnologias utilizando carbetos e carbonitretos de dureza elevada (a base de tungstênio, por exemplo) para fabricação de ferramentas, motores com elevada potência de rotação e equipamentos como manipuladores e posicionadores automatizados, vêm proporcionando a aplicação dos processos de soldagem por deformação dentro de setores industriais produtivos, onde os processos de soldagem por fusão são mais tradicionais, como a indústria de óleo e gás e indústria aeroespacial. Processos de soldagem por fusão Devido ao grande número de processos de soldagem por fusão, estes são normalmente separados em subgrupos. Uma classificação muito útil agrupa os processos de acordo com o tipo de fonte de energia usada para fundir as peças. A seguir, apresentamos os principais processos de soldagem por fusão e suas principais características. Eletroescória Confira agora as principais informações sobre os processos de soldagem de maior utilidade e aplicação prática na indústria. Soldagem com eletrodos revestidos (Shielded Metal Arc Welding - SMAW) É um processo em que os metais são aquecidos até o seu ponto de coalescência. O aquecimento é realizado por um arco elétrico existente entre o eletrodo revestido e a peça metálica. Esse eletrodo tem duas funções: a primeira é conduzir a eletricidade para gerar o aquecimento na peça; e a segunda é servir de metal de adição para que o processo de soldagem seja realizado. O revestimento produz uma escória e gases que efetivamente protegem a região soldada do ataque da atmosfera e contribuem também para a estabilidade do arco. O revestimento pode ainda incluir elementos que possam ser inseridos na solda, alterando positivamente sua composição química e suas características metalúrgicas.O equipamento necessário ao processo consiste de porta-eletrodo, cabos e fonte de energia, que pode ser de corrente contínua (CC) ou alternada (CA), dependendo do tipo de eletrodo e material sendo soldado. Soldagem GTAW (Gas Tungsten Arc Welding) Arco submerso Eletrodo revestido Arame tubular MIG/MAG Plasma TIG Feixe de elétrons Laser A gás Também conhecida como TIG (Tungsten Inert Gas), ocorre quando a soldagem é gerada por um arco. Mas nesse caso, o eletrodo não serve como metal de adição, ou seja, o eletrodo é de tungstênio e não consumível. Nessa soldagem, faz-se a proteção da zona fundida com aplicação de um fluxo de gás inerte (argônio por exemplo). Observação: A soldagem FTAW pode ser mecanizada ou manual, e é vista como a que apresenta maior capacidade de controle das variáveis envolvidas na soldagem. Além disso, essa técnica permite realizar a soldagem com e sem o metal de adição. Soldagem GMAW (Gas Metal Arc Welding) Na técnica de soldagem GMAW (Gas Metal Arc Welding - Soldagem por arco de núcleo fundido), estabelece-se um arco entre um eletrodo metálico e as partes a serem soldadas, porém a proteção da soldagem é feita pela poça de solda existente, formada pelo gotejamento do eletrodo consumível. Esse processo também é conhecido pelos nomes de: MIG (Metal Inert Gas - Gás metálico inerte) e MAG (Metal Active Gas - Gás metálico ativo). Soldagem com arame tubular (Flux Cored Arc Welding ‒ FCAW) A soldagem com arame tubular (Flux Cored Arc Welding - FCAW) é a que funde os metais por aquecimento. Os metais são aquecidos com o auxílio de um arco posicionado entre um eletrodo tubular contínuo e o metal. O eletrodo tubular possui em seu interior um fluxo elétrico que desempenha as funções de: 1 - estabilizar o arco elétrico; 2 - controlar a composição do metal de solda. Soldagem a arco submerso (Submerged Arc Welding ‒ SAW) A soldagem a arco submerso (Submerged Arc Welding – SAW) é realizada com a utilização de um arco que promove a união das peças metálicas a serem soldadas. Coloca-se um material granulado sobre as peças a serem unidas, e o eletrodo que prova o arco fica soterrado pelo material granulado em contato com as peças. Esse eletrodo é consumível e age como metal de adição para a solda. Soldagem a gás oxicombustível Conhecida simplesmente como soldagem a gás, é um processo no qual a coalescência ou junção dos metais é obtida pelo aquecimento destes até a fusão com uma chama do gás combustível e do oxigênio. Quando utilizado, o metal de adição também é fundido durante a operação de soldagem. Uma importante característica deste processo é o excelente controle que se pode exercer sobre a entrada de calor e a temperatura das peças que estão sendo soldadas, devido ao controle independente da fonte de calor e da entrada do metal de adição. Os equipamentos utilizados são de baixa complexidade e de baixo custo de implementação. Os mesmos equipamentos utilizados para a soldagem podem ser utilizados, com variações, para simples aquecimento, dobramento, desempeno de peças metálicas e pré e pós aquecimento em processos de soldagem. Ainda falando sobre a soldagem com gás oxicombustível, durante a operação, o calor da chama proveniente da queima da mistura formada pelo combustível e oxigênio na ponta do maçarico é utilizado para fundir os metais a serem soldados e formar a poça de fusão. Quando necessário, o metal de adição é adicionado separadamente a partir de uma vareta. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Em termos de processos de soldagem por pressão, a principal característica é: Parabéns! A alternativa C está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20soldagem%20male%C3%A1vel%2C%20ou%20soldagem%20por%20press%C3%A3o%2C%2 Questão 2 Com relação aos principais processos de soldagem por fusão, é correto afirmar: A a junção através da formação de uma poça de fusão. B a junção utilizando combustível e oxigênio para realizar a fusão que junto com pressão promovem a união entre as peças. C a junção através da deformação, o que resulta na soldagem sem que haja poça de fusão. D a junção utilizando o argônio como gás de proteção. E a junção utilizando a escória como responsável pela pressão entre as partes. A Dentro do processo por eletroescória, a fonte de calor é o arco elétrico. B No arco submerso, a proteção é realizada por um gás de proteção inerte. Parabéns! A alternativa D está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20eletroesc%C3%B3ria%20tem%20como%20fonte%20de%20calor%20o%20aquecimento%2 2 - Soldagem a gás Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar as especi�cidades inerentes a soldagem a gás. Vamos começar! Aspectos introdutórios da soldagem a gás Veja os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. C O eletrodo revestido utiliza como fonte de calor o aquecimento por resistência da escória líquida. D O processo MIG/MAG tem como fonte de calor um arco elétrico. E Na soldagem a gás, a fonte de calor é um arco elétrico. Fundamentos da soldagem oxigás A soldagem oxigás é definida, conforme a American Welding Society (AWS), como sendo um grupo de processos no qual o coalescimento ocorre devido ao aquecimento produzido por chama, usando ou não metal de adição e com ou sem aplicação de pressão. É um processo de soldagem que data do século XIX. Especificamente, foi o cientista francês Le Châtelier (1850-1936) que, em 1895, observou o quanto o acetileno queima com o oxigênio e produz uma chama que atinge a temperatura aproximada de 3000°C. Comercialmente, o processo de soldagem oxiacetilênico foi explorado a partir do século XX, devido ao desenvolvimento de processos eficazes de oxigênio e acetileno. Como principais aspectos acerca do processo de oxigás, podemos citar: American Welding Society Sociedade Americana de Soldagem O processo de combustão do oxiacetileno ocorre em duas etapas: combustão primária, na qual o oxigênio do cilindro participa da reação; combustão secundária, cuja a reação ocorre com a participação do gás atmosférico. Para volumes iguais de oxigênio e acetileno, as reações primárias e secundarias são, respectivamente: Vantagens acerca do processo de oxigás Custo relativamente baixo; Equipamento portátil; Não há necessidade de energia elétrica. Desvantagens acerca do processo de oxigás Exigência de soldador com alta habilidade; Muito baixa taxa de deposição de metal de adição; Possibilidade de superaquecimento; Possibilidade de acidentes devido ao manuseio dos cilindros de gases. Observando as duas equações, fica claro que, na primeira, a combustão é parcial, gerando uma atmosfera predominantemente redutora com a presença do gás hidrogênio. A segunda equação completa o processo de combustão, gerando uma atmosfera oxidante com temperatura mais baixa, devido à entrada do nitrogênio do ar, que participa somente para retirar calor. As combustões primária e secundária ocorrem na chama em regiões específicas: no dardo ocorre a combustão primária e no penacho ocorre a combustão secundária, veja: Desenho esquemático do formato da chama, mostrando as regiões do dardo e penacho. Ilustração do maçarico. O calor produzido pela chama depende do combustível que a alimenta (acetileno, hidrogênio, propano ou GLP) e do comburente (oxigênio). Para regular a chama, dosamos a quantidade de combustível e comburente na região de combustão primária. Dessa forma, com base na regulagem da chama, podemos definir três tipos de chama: neutra, redutora (ou carburante) e oxidante, cujas características podem ser observadas nesta tabela: Tipo Característica Aplicação Neutra Penacho longo, dardo branco, brilhante e arredondado Soldagem de aç cobre e suas lig níquel e suas lig C2H2 + O2 → 2CO + H2 2CO + H2 + 3 2 (O2 + 4N2) → 2CO2 + H2O + 6N2 Redutora Penacho esverdeado, véu branco circundando odardo, dardo branco, brilhante e arredondado e chama menos quente Revestimento d ferro fundido alumínio e chum Oxidante Penacho azulado ou avermelhado, mais curto e turbulento, dardo branco, brilhante, pequeno e pontiagudo, chama mais quente, ruído bem característico Aços galvanizad latão e bronz Tabela 2: Principais características dos 3 tipos de chama. Kioshy Assis. Assim como a chama apresenta suas características com base na sua regulagem, o gás, cuja combustão resultará na chama, é responsável pelo tipo dessa. Independentemente do tipo de chama, esta deve possuir uma elevada temperatura máxima, sendo que esta depende da propriedade física do gás combustível, obtida a partir do calor de reação. Equipamentos e consumíveis O equipamento para soldagem oxigás consiste basicamente de cilindros de oxigênio e gás combustível, reguladores de pressão, mangueiras e o maçarico ou tocha, veja: Maçarico ou tocha. Reguladores e mangueiras. Cilindros. Dentro de uma indústria, os gases utilizados na soldagem oxigás podem ser distribuídos pelas diversas áreas que compõem a planta industrial, através dos cilindros que podem ser transportados sobre carrinhos ou por linhas de gases adequadamente projetadas. Em plantas, onde o consumo é pequeno, os gases oxigênio e acetileno são colocados próximos à área de soldagem. Os maçaricos são dispositivos que recebem oxigênio e o gás combustível e fazem a mistura na proporção, volumes e velocidade adequados ao tipo de chama desejado. Veja mais sobre essas grandezas: Volume O volume de gás determinará o tamanho da chama e sua capacidade de aquecimento. Velocidade A velocidade do gás determinará se a chama será violenta, intermediária ou suave. Proporção A proporção dos gases determinará o caráter oxidante, neutro ou carburante. Existem os maçaricos de média pressão (misturador) e os de baixa pressão. Os maçaricos de média pressão são utilizados com cilindros de acetileno de média pressão, onde as pressões tanto do oxigênio quanto do acetileno são iguais. O maçarico de baixa pressão ou injetor deverá ser utilizado com cilindros de acetileno de baixa pressão. No maçarico do tipo injetor, não ocorre variação na proporção da mistura provocada por flutuações na pressão de oxigênio, tendo em vista que a quantidade de acetileno arrastada é proporcional a esta pressão. Se a velocidade de saída de um maçarico for maior que a combustão, a queima ocorrerá a certa distância da ponta, o que poderá levar a extinção da chama. Caso contrário, isto é, a velocidade de saída for menor que a combustão, a queima ocorrerá dentro do bico, provocando o aquecimento e dilatação da saída com a consequente queda na velocidade e que poderá acarretar no fenômeno conhecido como engolimento de chama. O uso de pressões corretas e de maçaricos em bom estado de conservação resolvem esse problema. O regulador de pressão é um instrumento que permite reduzir a pressão interna de armazenagem dos gases nos cilindros, para que ela possa atingir a pressão de trabalho e mantendo-a constante ao longo da soldagem. No regulador, o gás proveniente do cilindro entra por uma câmara de alta pressão que possui um indicador. Na saída do gás, este passa por outra câmara que permite regular a pressão de saída, através do acionamento de uma alavanca ou registro que está diretamente ligada a um obturador. Como consumíveis utilizados na soldagem a gás, temos os gases oxigênio e acetileno e o metal de adição. Estes últimos são fornecidos geralmente na forma de varetas de comprimentos e diâmetros variados, porém, padronizados, segundo normas específicas. A escolha do consumível dependerá do volume de metal a ser depositado, espessura do material a ser soldado e propriedades mecânicas desejadas da região a ser soldada. Comentário De forma geral, a especificação dos consumíveis de soldagem para o processo oxigás possuem as iniciais ER. Em seguida, na especificação, são colocados dois números que definem as propriedades mecânicas do metal de adição. Por exemplo, ER60 é um consumível na forma de vareta com 60Ksi de limite de escoamento. Um aspecto importante e que devemos abordar dentro do processo de soldagem a gás é a segurança. O manuseio de cilindros de gás, maçaricos e o emprego especificamente do processo envolvendo calor em elevadas temperaturas, requerem a aplicação de conceitos de segurança de forma rígida e muito bem controlada. Dessa forma, as principais recomendações devem ser identificadas: Evitar choques violentos nos cilindros e reguladores de pressão. Em hipótese alguma armazenar os cilindros em locais próximos a fontes de calor de qualquer espécie. Armazenar os cilindros na posição vertical e muito bem seguros através de correntes. O acetileno é mais leve que o ar e não se acumula em locais baixos. Não permitir o esvaziamento completo do cilindro durante a operação, para evitar a entrada de ar ou saída de vapor de acetona misturado com o acetileno. Estar atento a todo tempo a vazamentos, pois a mistura do acetileno com o ar pode ser explosiva. Verificar constantemente o estado de conservação dos cilindros e reguladores de pressão para evitar vazamentos. Evitar o contado do acetileno com tubulações e conexões de cobre e de suas ligas, pois o contato do acetileno com o cobre pode gerar compostos explosivos. Nunca usar o oxigênio em lugar do ar comprimido para retirada de resíduos dos locais que estejam sujos de óleo e graxa para evitar combustão espontânea. Nunca lubrificar qualquer parte que tenha contato com oxigênio. Evitar de toda forma possível o choque com os reguladores de pressão do cilindro de oxigênio, pois, devido a elevada pressão, o cilindro poderá voar como um míssil. Utilizar sempre o capacete de pressão quando o cilindro não estiver em uso. Durante a soldagem, caso haja retrocesso de chama, fechar imediatamente os cilindros de gás e o maçarico. Ter extremo cuidado na soldagem de recipientes ou peças que tenham tido contato com quaisquer combustíveis, para evitar a explosão. Aplicações Embora todas as características em termos de elevada temperatura e quantidade de calor gerado pela chama oxigás tornem o processo utilizável dentro da soldagem, estes ainda são baixos, se comparado com outras fontes e processos utilizados para soldagem por fusão, como a soldagem a arco elétrico, o que limita, em muito, a velocidade do processo. Esse fato está intrinsecamente ligado às perdas térmicas durante a soldagem. A exposição da chama ao ar atmosférico leva a perdas térmicas consideráveis, visto que o ar tem um percentual razoável de nitrogênio, que absorve grande parte do calor da chama. Dessa forma, apesar da simplicidade e versatilidade, a soldagem a gás tem restrições dentro de aplicações industriais, principalmente devido à baixa produtividade. Neste sentido, o uso da soldagem oxigás fica restrito a situações em que se deseja um ótimo controle do calor cedido e transferido à peça. Exemplos clássicos em que se utiliza a soldagem oxigás dentro de aplicações industriais são a soldagem de chapas finas, tubos de pequeno diâmetro, em operações de brasagem e na soldagem de reparo, devido também à sua portabilidade. Podemos destacar algumas ligas cuja soldagem por oxigás tem grandes aplicações industriais: 1. Alumínio 2. Bronze 3. Cobre 4. Ferro fundido 5. Níquel 6. Aço de baixo carbono 7. Aço de alto carbono 8. Aço inoxidável Algumas dessas ligas necessitam de um recurso técnico para viabilizar o uso da soldagem oxigás. Ligas que apresentam camada formadora de óxido de alta temperatura de fusão, como as ligas de alumínio (onde a camada de apresenta temperatura de fusão elevada) e aços inoxidáveis (onde a camada de ) também possui alta temperatura de fusão) que necessitam do uso de um fluxo. O fluxo tem por finalidade prática minimizar as perdas de calor para o ambiente, minimizando o contato com o ar atmosférico, aumentando a eficiência térmica do processoe, consequentemente, viabilizando a soldagem dessas ligas. De certa forma, a aplicabilidade da soldagem por oxigás vem se limitando às aplicações já citadas (chapas finas, tubos de pequeno diâmetro etc.), não somente pela baixa produtividade e perdas térmicas. Fatores de segurança também impactam para o uso deste processo. Os gases utilizados apresentam alto poder de combustão e em situações onde a região de soldagem é distante dos cilindros de gases, Al2O3 Cr2O3 vazamentos podem ocorrer e podem ocasionar acidentes graves em ambientes confinados, desde explosões até mesmo ocorrência de incêndios. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Observe as afirmações abaixo acerca da soldagem pelo processo oxigás: I – Custo relativamente baixo; II – Necessidade de energia elétrica; III – Equipamento portátil. Podemos afirmar que: Parabéns! A alternativa E está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20soldagem%20pelo%20processo%20oxig%C3%A1s%20oferece%20v%C3%A1rias%20vanta Questão 2 Com base na regulagem do maçarico, a chama pode ser classificada em: Parabéns! A alternativa D está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EDe%20acordo%20com%20as%20propor%C3%A7%C3%B5es%20dos%20gases%2C%20%C3%A9 A somente a afirmativa I está correta. B somente a afirmativa II está correta. C somente a afirmativa III está correta. D as afirmativas I e II estão corretas. E as afirmativas I e III estão corretas. A ácida / básica / redutora. B ácida / oxidante / básica. C neutra / básica / redutora. D neutra / carburante / oxidante. E neutra / carburante / redutora. 3 - Oxicorte e processos correlatos Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância dos processos de corte a gás e suas aplicações. Vamos começar! Oxicorte Veja os principais conceitos e aspectos que devem ser observados durante a leitura deste módulo. Fundamentos do processo de oxicorte O processo de oxicorte ou corte a gás é definido como um processo no qual o corte do metal é obtido devido à reação do oxigênio puro com o metal em temperatura elevada. Essa é obtida e conseguida devido à interação da chama oxigás – combustível. Em materiais que apresentam camada de óxido resistente, o corte é feito com auxílio de fluxo e de pós-metálicos. Neste caso, o metal é aquecido por uma chama de pré- aquecimento até uma temperatura em que ocorre a interação do oxigênio com o metal. Ao atingir essa temperatura, chamada de temperatura de ignição, o metal é exposto a um jato de oxigênio de alta pureza e, com isso, a oxidação do metal produz uma quantidade de calor suficiente para fusão do óxido formado e que é expulso pelo jato de oxigênio, ocorrendo, assim, o corte e aquecimento do metal adjacente. Veja uma ilustração desse processo: Esquema do processo de corte. Dentro do processo de corte, o calor gerado é suficiente para dar continuidade ao corte na direção de avanço. Mesmo assim, a chama de pré-aquecimento é mantida durante toda a operação, preservando a quantidade de calor necessária à peça e também preservando a peça livre de contaminações de impurezas do ar atmosférico. O corte a gás é um processo extremamente versátil, podendo ser utilizado tanto para o corte de chapas finas como também para cortar materiais com mais de um metro de espessura de aço. Equipamentos manuais, semiautomatizados, mecanizados e completamente automatizados podem ser utilizados, possibilitando o corte com geometrias mais simples, mas também cortes de regiões curvilíneas. Re�exão A velocidade de avanço do corte dependerá do equipamento utilizado. Sendo manual, a velocidade é a menor possível de se obter, porém, quando acoplados a equipamentos automatizados, semiautomatizados e mecanizados, obtém-se maior velocidade de corte e também melhor acabamento superficial. Os equipamentos automatizados e mecanizados podem ainda ser acoplados ao corte a gás, permitindo que os cortes sejam executados dentro de moldes predeterminados. Veja um exemplo: Exemplo de um processo automatizado de corte a gás. As reações que ocorrem na temperatura de ignição com o ferro são: , Primeira reação , Segunda reação , Reação final Como efeito prático, estequiometricamente, seriam necessários de oxigênio para oxidar de ferro a . Na prática, a demanda é bem maior, já que nem todo ferro é oxidado, sendo parte dele (30\%) removido pela cinética do jato de oxigênio. No Brasil, existem diversos equipamentos instalados e disponíveis que são fornecidos ampla e comercialmente por diversas empresas. Tanto equipamentos manuais quanto automatizados são encontrados em plantas de fabricação da indústria naval e do setor de óleo e gás, com capacidade de corte simples ou complexos e múltiplos dentro de uma ampla faixa de espessuras. Dessa forma, é possível ter uma exata noção da importância e grande aplicação do processo de corte a gás para produção e manutenção industrial. Características dos equipamentos Uma instalação de oxicorte é semelhante a uma instalação de soldagem a gás. A diferença está no maçarico utilizado. O maçarico utilizado no processo de corte a gás tem as seguintes características: Misturar o oxigênio e combustível, produzindo a chama para preaquecer e manter a temperatura alta e constante ao longo do processo. Fornecer um jato de oxigênio puro, que vai oxidar e remover mecanicamente pelo arraste o material fundido. Desse modo, o maçarico é deslocado em velocidade constante e tanto menor quanto maior for a espessura a ser cortada. São exemplos de equipamentos acoplados ao maçarico de corte: tartarugas, pantógrafos, multimaçaricos com controle numérico ou computadorizado etc. Fe + 12 O2 → FeO + 64kCal 3Fe + 2O2 → Fe3O4 + 266kCal 2Fe + 32 O2 → Fe2O3 + 109, 7kCal 103m3 1kg Fe2O3 O maçarico de corte possui as partes essenciais de um maçarico de soldagem, incluindo, porém, uma tubulação de oxigênio de corte acoplada a uma válvula de controle e comando, veja: Esquema do maçarico de corte. A extremidade que atua diretamente no corte é chamada de bico de corte ou cabeça e é nessa parte que estão as saídas da chama de aquecimento e do jato de corte. Cada maçarico possui diferentes bicos de corte, que são especificados em função da espessura a ser cortada e o tipo de gás combustível a ser utilizado. A perfeição dos cortes fica diretamente ligada ao modo utilizado: manual, mecanizado, automatizado. Em processos manuais, a qualidade do corte dependerá da habilidade do soldador. Em processos mecanizados e automatizados, a substituição da questão manual e adaptação de um suporte dentro de um sistema, que manterá o avanço constante e retilíneo resultará em processo de corte de alta qualidade e precisão, dispensando, frequentemente, a etapa de usinagem posteriormente. Entretanto, para melhorar ainda mais a execução do corte, são necessárias algumas precauções a serem tomadas: Selecionar e empregar suportes de corte em bom estado e adequados com a espessura e material a ser cortado. Utilizar pressão corretas para o gás combustível. Utilizar velocidades de cortes apropriadas em função da espessura e material a ser cortado. Qualidade do oxigênio. Correta distância entre o bico e o material a ser cortado. Com todos esses cuidados, possivelmente o corte transcorrerá de forma contínua, com jato de corte abundante, pouca defasagem e feixe de corte brilhante com projeção de gotas finas de escória. Mas existem alguns defeitos característicos que podem ocorrer durante o corte. Em alguns deles, a causa é facilmente identificada. Veja a seguir uma série de defeitos de corte, cuja identificação do problema é imediata: Execução do processo de oxicorte Além das observações já realizadas nos tópicos anteriores, no qual destacamos informações que se entrelaçam com aspectos inerentes ao procedimento de execução do corte, principalmente, informações relativas aos possíveis defeitos que podem ocorrer durante o corte, podemosdestacar outros aspectos de extrema relevância. Dentro do processo de corte, selecionar o adequado suporte para o maçarico, regular vazão do gás combustível e pressão do oxigênio de corte, bem como regular velocidade de avanço e distância do bico a peça são informações que já foram discutidas. Entretanto, a pureza do gás oxigênio possui alta relevância. A pureza de oxigênio comercializada, atualmente, é acima de 99,5%, o que possibilita eficiência técnica e econômica extremamente Fusão de arestas As possíveis causas são velocidade insuficiente com aquecimento normal ou aquecimento excessivo com a velocidade correta. Desprendimento de meta A causa mais frequente é a velocidade de avanço insuficiente. Defasagem considerável Exagerada velocidade de avanço ou insuficiente pressão do oxigênio de corte com a velocidade normal. satisfatória. Vários estudos foram realizados para levantar a influência da pureza do gás na velocidade, qualidade e consumo do processo de corte. Neste contexto, observou-se que uma redução de pureza de 1% (ou seja, queda para 98,5%) resultava em redução de 25% de velocidade de corte e aumento de 25% de consumo de oxigênio, além de maior dificuldade de destacamento da escória e baixa qualidade da superfície de corte. Além disso, a operação de oxicorte impõe calor, que grande parte é transferido à peça na região a ser cortada, mas também às regiões adjacentes a esta. O deslocamento da fonte de calor ao longo do corte resulta em sucessivos aquecimentos e resfriamentos, o que poderá acarretar eventualmente em endurecimento do aço. O processo de endurecimento dependerá do teor de carbono, do percentual em peso dos elementos de liga e da taxa de resfriamento. Para a maioria dos casos, não há necessidade de remoção da região termicamente afetada, seja por usinagem, seja por esmerilhamento. Contudo, em aços de alta liga (percentual em peso superior a 2% de elementos de liga), o procedimento de remoção da região termicamente afetada deve ser empregado para minimizar a possibilidade de defeitos. O emprego do processo de corte a gás tem sua execução aplicação garantida dentro dos setores naval, óleo e gás, e metal – mecânico. Devido à sua versatilidade, é utilizado desde a produção até em operações de montagem e desmontagem de estruturas. Na desmontagem, o processo de corte é utilizado para separação de uniões metálicas em geral, sejam elas soldas, rebites ou peças parafusadas. Na montagem, o emprego é grande na preparação das chapas em estaleiros e empresas de caldeiraria pesada. O processo de oxicorte também tem emprego em operações de salvamento, devido ao seu fácil manuseio e mobilidade. Maçarico de oxiacetileno cortando o casco de aço no estaleiro. Fenômenos de dilação de contração são possíveis de ocorrer durante as operações. Durante o corte, por exemplo, a alma de perfil I ou H para confeccionar uma peça T, pode apresentar curvamento. O processo de correção requer o uso de martelamento manual. Processos de aquecimento são comumente utilizados para minimizar distorções durante o corte. A finalização do procedimento de corte em pontos de maior espessura também é considerada um artifício técnico operacional para minimizar as distorções, tendo em vista que maior massa metálica apresenta maior resistência à deformação. Após toda abordagem feita acerca do corte, podemos focar nos processos afins. Os mesmos princípios das reações envolvendo metais e ligas com o oxigênio podem ser estendidos a outras aplicações industriais, modificando somente o maçarico utilizado. Por exemplo, durante os cortes em alta velocidade, o procedimento de corte é feito com auxílio de um jato auxiliar de oxigênio. Veja mais detalhes sobre a os processos de goivagem, escarfagem e similares a seguir: Goivagem A goivagem é uma extensão do corte que se resume à operação de remoção de defeitos de soldagem como técnica de repara de junta soldada, eliminação de trincas, inclusões de escória ou outros defeitos de fabricação. É uma técnica utilizada para preparação de juntas com seções complexas, como chanfros U e J. Escarfagem Escarfagem, remoção de trincas, escamas, inclusões e outros defeitos das superfícies de peças semiacabadas, podem ser localizadas ou generalizadas, manuais ou automáticas. Perfuração A perfuração consiste na execução de furos nas regiões rebitadas ou parafusadas para iniciar o processo de corte. A aplicação do processo de corte se estende por grande parte de aplicações industriais, como: Oficina de manutenção; Arqueamento de tubulações; Caldeiraria; Construções metálicas; Construções de material ferroviário; Aciaria; Construção naval; Construção mecânica; Oficina mecânica. Um processo no qual se utiliza a soldagem e corte a gás é a têmpera superficial. Este processo possui grande aplicabilidade, pois é possível limitar a profundidade de têmpera e consequentemente endurecimento da região onde se realiza o processo. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 O oxicorte é uma técnica que consiste no processo de separação de metais, em que o _________________, após ser aquecido, é submetido a um jato de _________________. Parabéns! A alternativa B está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EO%20oxicorte%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica%20muito%20utilizada%20para%20o%20 Questão 2 Observe as afirmações a seguir sobre processo de corte a gás e de oxicorte e marque a alternativa correta: I. O processo de corte a gás é um processo extremamente versátil; II. O processo de oxicorte não pode ser utilizado para o corte de chapas finas; III. O processo de oxicorte não pode em hipótese alguma ser mecanizado ou automatizado. Parabéns! A alternativa D está correta. %0A%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EO%20corte%20a%20g%C3%A1s%2C%20tamb%C3%A9m%20conhecido%20como%20oxicorte%2 A argônio / oxigênio. B metal puro / oxigênio. C oxigênio / acetileno. D argônio / acetileno. E metal / argônio. A As afirmativas I, II e III estão corretas. B Somente as afirmativas I e II estão corretas. C Somente a afirmativa III está correta. D Somente a afirmativa I é correta. E Somente a afirmativa II está correta. Considerações �nais A soldagem e corte a gás é um universo extremamente abrangente tanto do ponto de vista teórico quando do ponto de vista prático. A solda faz parte de uma série de processos produtivos e construtivos da atualidade, desde pequenas peças, como componentes de computador e joias, até maquinário pesado e construções. Cada tipo de soldagem tem processos específicos e particularidades, com diferentes características, funções e equipamentos. Dentro desse contexto, abordamos as principais características do processo de soldagem, especificidades dos equipamentos e consumíveis, vantagens e limitações e também a aplicabilidade dentro de situações práticas. Agora falando um pouco sobre o corte de materiais, podemos afirmar que é uma das mais importantes etapas na cadeia dos aços. De todos os métodos existentes, o oxicorte se destaca em ser o processo mais barato de implementar, com equipamentos mais simples, com a maior facilidade de treinamento do operador e ser o processo que propicia o menor custo por metro cortado. Pode cortar espessuras de 0,5mm a 250mm e sua velocidade de corte e qualidade da aresta de corte são determinadas principalmente pela pureza da corrente de oxigênio. Nesse sentido, também abordamos as principais características do oxicorte, as especificidades dos equipamentos e consumíveis, vantagens e limitações e também a aplicabilidade dentro de situações práticas. Podcast Para encerrar, ouça o resumo dos principais tópicos abordados. Explore + Pesquise sobre soldagem e corte a gás na obra Soldagem: processos e metalurgia, de Emílio Wainer e Sergio Duarte Brandi. Referências CASTRO, R.; CADENET, J. J. Welding metallurgy of stainless steel and heat-resisting steels. Londres: Cambridge University Press,1974. KOU, S. Welding metallurgy. 2. ed. Nova Jersey: John Wiley & Sons, inc., 2003. MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem fundamentos e tecnologia. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material O que você achou do conteúdo? Relatar problema javascript:CriaPDF()
Compartilhar