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Imobilidade, Instabilidade e queda

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FACULDADE BRASILEIRA MULTIVIX
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
IMOBILIDADE, INSTABILIDADE E QUEDAS
 
LETÍCIA NEGRÃO TINELLI
REBECA
SUELLEN OLIVEIRA DOS SANTOS
VITÓRIA - ES
2023
IMOBILIDADE, INSTABILIDADE E QUEDAS
LETÍCIA NEGRÃO TINELLI
REBECA
SUELLEN OLIVEIRA DOS SANTOS
Trabalho apresentado à disciplina Saúde do Idoso do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Brasileira – MULTIVIX, como requisito para avaliação.
Orientador: Fábio Mattos.
VITÓRIA – ES
2023
RESUMO
A queda, a instabilidade e a imobilidade são desafios significativos que afetam a população idosa. Quedas frequentemente resultam em lesões graves e são um problema de saúde pública. A instabilidade, muitas vezes relacionada à perda de equilíbrio, aumenta o risco de quedas. Já a imobilidade é geralmente causada por condições médicas crônicas, como artrite, e pode limitar a capacidade de movimentação dos idosos. Esses problemas têm sérias implicações para a qualidade de vida e a independência dos idosos. Para abordá-los, medidas preventivas são essenciais, incluindo a prática regular de exercícios para melhorar a força e o equilíbrio, modificações no ambiente doméstico para reduzir riscos de queda e revisão dos medicamentos para evitar efeitos colaterais que possam causar tonturas. Além disso, a detecção precoce de problemas de mobilidade e quedas, por meio de avaliações médicas regulares, é fundamental para promover a saúde e o bem-estar dos idosos, permitindo intervenções adequadas e o suporte necessário para manter a independência e a qualidade de vida da pessoa idosa. 
Palavras-chave: Queda; Instabilidade; Imobilidade; Idosos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NO ORGANISMO CONFORME ENVELHECIMENTO	5
2.2 CORRELAÇÃO ENTRE QUEDA, INSTABILIDADE E IMOBILIDADE	6
2.3 SÍNDROME DA IMOBILIDADE	7
2.4 PRINCIPAIS FRATURAS GERADAS	7
2.5 PREVENÇÃO	7
3 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	8
 1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno demográfico global, e se caracteriza pelo aumento da proporção de pessoas idodas na população. Existem muitos fatores para isso estar ocorrendo, tais como: baixa taxa de natalidade, aumento da expectatiuva de vida, desafios econômicos, mudanças nas dinâmicas familiares, educação, emprego, entre outros. Isso impacta nos sistemas de saúde. Ao observar essa mudaça no perfil populacional é importante ter a percepção quanto as principais dificuldades e obstáculos na vida do idoso. Com o decorrer do processo de envelhecimento, a senescência se faz presente e isso pode deixar o indivíduo mais propenso a instabilidade, quedas e imobilidade. Devido a isto é importante abordarmos corretamente cada acontecimento, assim como as alterações fisiológicas que propiciam cada um deles, não esquecendo das questões extrínsecas que também os acometem. Esses problemas estão frequentemente inter-relacionados e podem ter consequências graves para a saúde e a qualidade de vida dos idosos.
A queda é um evento comum entre os idosos e pode resultar em lesões sérias, como fraturas ósseas, contusões e concussões. Fatores de risco incluem fraqueza muscular, diminuição da visão, desequilíbrios no sistema vestibular, uso de medicamentos que causam tonturas e problemas no ambiente físico.
A instabilidade é muitas vezes a precursora das quedas. Ela se manifesta como dificuldade em manter o equilíbrio e pode ser causada por fraqueza muscular, alterações sensoriais, problemas no sistema nervoso ou articulações degenerativas. A instabilidade aumenta o risco de quedas.
A imobilidade é frequentemente uma consequência das quedas ou da instabilidade. Pode ser causada por lesões resultantes de quedas ou por doenças crônicas que limitam a capacidade de movimento, como artrite. A imobilidade, por sua vez, pode levar à perda de massa muscular, rigidez articular e deterioração da saúde geral.
É crucial abordar essas questões de forma integrada para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Isso inclui estratégias de prevenção, como a realização de exercícios para fortalecimento muscular e equilíbrio, a revisão regular de medicamentos, a adaptação do ambiente doméstico para minimizar riscos de queda e o acompanhamento médico frequente. Além disso, a conscientização sobre essas questões e a promoção de um envelhecimento ativo e saudável desempenham um papel fundamental na prevenção de quedas, instabilidade e imobilidade em pessoas idosas.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NO ORGANISMO CONFORME ENVELHECIMENTO
O envelhecimento é um processo fisiológico que ocorre durante a vida, caracterizado como processo natural com modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que designam um comprometimento da autonomia e adaptação do organismo. Essas alterações podem variar de pessoa para pessoa, mas existem algumas mudanças comuns associadas ao envelhecimento e pode-se citar: a diminuição da massa muscular e força que com o envelhecimento, ocorre uma redução na massa muscular (sarcopenia) e na força muscular podendo levar à fraqueza e diminuição da capacidade de realizar atividades físicas, a redução da densidade óssea aumentando o risco de osteoporose e fraturas ósseas, as alterações no sistema cardiovascular como a rigidez das artérias (arteriosclerose) e a diminuição da capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz ocasionando problemas como hipertensão arterial e doença cardíaca, a diminuição da capacidade respiratória resultando em uma redução na capacidade de realizar atividades físicas extenuantes, alterações na função renal pois os rins podem sofrer uma diminuição gradual na taxa de filtração glomerular e na capacidade de concentrar urina, tornando os idosos mais suscetíveis a problemas renais. Assim como alterações na visão e audição porquê a acuidade visual e auditiva tende a diminuir com o tempo, tornando mais difícil enxergar claramente e ouvir sons de alta frequência. Deve-se ter atenção quanto a diminuição da agilidade e equilíbrio que podem ser afetados, aumentando o risco de quedas e lesões. Ademais, observa-se a diminuição da função cognitiva, embora o envelhecimento não necessariamente leve à demência, é comum ocorrer uma diminuição na função cognitiva, incluindo a velocidade de processamento mental e a memória. É importante destacar que o envelhecimento é um processo gradual e individualizado, e as mudanças fisiológicas podem variar de acordo com fatores genéticos, estilo de vida, saúde geral e exposição a fatores ambientais.
2.2 CORRELAÇÃO ENTRE QUEDA, INSTABILIDADE E IMOBILIDADE
A queda é definida pelo deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior a posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. A instabilidade significa a falta ou dificuldade de manter a estabilidade, falta de firmeza e/ou falta de equilíbrio. E a imobilidade é incapacidade de um indivíduo de se deslocar sem o auxílio de outras pessoas, com a finalidade de atender as necessidades da vida diária. 
Alguns fatores como alterações fisiológicas podem propiciar a queda assim como fatores ambientais. Alterações fisiológicas como: distúrbios da marcha, equilíbrio, vertigem, confusão mental, diminuição da força muscular, outros também podem interferir. Assim como a iluminação do ambiente, o local onde os móveis ficam posicionados, o espaço da residência do indivíduo e até mesmo as cores das paredes do ambiente podem influenciar. Quanto a instabilidade, devido a perda de massa muscular e óssea durante o processo de senescência, isso pode propiciar limitações de mobilidade, além disso a lentificação dos reflexos e as disfunções de visão e audição podem contribuir ainda mais para a mesma. Quando fala-se sobre a causa da imobilidade, as mais predominantes são afecções neurológicas como o AVE (acidente vascular encefálico), Parkinson e doenças musculoesqueléticas em que se pode afetar os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. 
 Os idosos são mais susceptíveis a apresentaremalterações de sistemas como: redução da acuidade visual e auditiva, perda de massa muscular e óssea levando a fraqueza muscular, lentidão dos reflexos, maior prevalência de comorbidades e uso de diversas medicações. Estes são alguns dos principais pilares que levam o idoso a ter a instabilidade postural e posteriormente ocasionando uma queda. 
 A queda, a instabilidade e a imobilidade estão interligadas e frequentemente relacionadas em idosos. Esses três pilares podem influenciar e impactar uns aos outros. Como causa da queda, a instabilidade assim como a dificuldade em manter o equilíbrio, é um fator de risco significativo para quedas em idosos. A falta de equilíbrio torna mais provável que um idoso tropece, escorregue ou perca o equilíbrio e caia. Como consequência desta queda pode haver lesões, como fraturas ósseas, que podem levar à imobilidade temporária ou prolongada. A imobilidade, como a falta de atividade física regular, pode resultar na perda de força muscular e na diminuição da capacidade de manter o equilíbrio, contribuindo para a instabilidade. E se um idoso se torna menos ativo devido à imobilidade, a fraqueza muscular e a perda de equilíbrio podem agravar a instabilidade, tornando-os mais propensos a quedas. Quando correlacionamos queda e imobilidade pode-se afirmar que a imobilidade pode contribuir indiretamente para quedas, já que a falta de exercício físico e atividade pode resultar em perda de força muscular, equilíbrio comprometido e menor agilidade, tornando mais provável que um idoso caia. Ou seja, se um idoso sofre uma queda grave, as lesões resultantes podem resultar em imobilidade temporária ou permanente, limitando ainda mais a capacidade de se movimentar e aumentando o risco de complicações de saúde.
2.3 SÍNDROME DA IMOBILIDADE
A síndrome da imobilidade é uma síndrome típica da geriatria, que afeta a funcionalidade e mobilidade dos idosos acometidos. Cerca de 20% dos idosos com mais de 75 anos apresentam algum agravo na mobilidade. A síndrome do imobilismo apresenta manifestações osteomusculares, tegumentares, neuropsiquiátricas e urinárias, que acometem o idoso acamado por um longo período de tempo. É gerada pelas alterações sistêmicas causadas pela inatividade musculoesquelética e, por isso, tem impacto direto na longevidade e qualidade de vida do indivíduo. Os idosos restritos ao leito por mais de 15 dias tem maior risco de desenvolvimento. A principal causa são as quedas, que são muito comuns nessa população e requerem, geralmente, um longo período de repouso para sua recuperação. O diagnóstico desta síndrome é clínico. O idoso deve apresentar os 2 critérios maiores ( Múltiplas contraturas em grandes articulações e déficit cognitivo moderado a grave) e pelo menos 2 menores (Afasia, incontinência fecal e urinária, disfagia e lesões por pressão). O tratamento é paliativo, buscando melhorar a qualidade vida do idoso e a atenuação dos sintomas. Requer uma equipe multidisciplinar, composta por nutricionista, fisioterapeuta e outros profissionais de saúde.
2.4 PRINCIPAIS FRATURAS GERADAS
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2.5 PREVENÇÃO 
As estratégias de prevenção devem ser abrangentes pois a conscientização sobre a importância de um estilo de vida é fundamental para prevenir a imobilidade, a instabilidade e as quedas em idosos. Existem inúmeras formas de realizar essa prevenção, como por exemplo: a realização de exercícios de fortalecimento muscular e equilíbrio pois ajuda a manter a força muscular e a capacidade de reagir a desequilíbrios de forma eficaz, realizar exames periódicos de visão e audição pois problemas na visão e na audição podem contribuir para a instabilidade, atentar-se ao uso de acessórios de auxílio quando necessário para melhorar a estabilidade, realizar a revisão de medicamentos especialmente aqueles que podem causar tontura ou outros efeitos colaterais que afetam o equilíbrio, utilizar calçados adequados com sola antiderrapantes, fazer o monitoramento geral da saúde para avaliar fatores de risco que podem contribuir com a instabilidade.
3 CONCLUSÃO
A partir do assunto supracitado, é possível compreender a importância crítica de abordar essa temática de maneira abrangente para promover saúde, qualidade de vida dessa população que diversas vezes é classificada como vulnerável. O envelhecimento traz uma série de mudanças fisiológicas e podem vir a resultar em instabilidade, imobilidade e até mesmo queda. As quedas em particular geram um risco significativo para os idosos, com consequências que vão além de lesões físicas como a perda da independência. A correlação entre esses problemas é evidente, criando um ciclo que pode ser difícil de quebrar. No entanto, estratégias de prevenção e intervenção eficazes estão disponíveis. Além disso, a educação e a conscientização são fundamentais. Tanto os idosos quanto seus cuidadores devem estar cientes dos fatores de risco e dos sinais de instabilidade. A detecção precoce de problemas relacionados à mobilidade e quedas é essencial para garantir intervenções adequadas e o suporte necessário. Prevenir quedas, instabilidade e imobilidade em idosos requer uma abordagem multidisciplinar, com foco na promoção de um estilo de vida ativo e saudável ao longo da vida, na adaptação às mudanças do envelhecimento e na criação de ambientes seguros e acessíveis. Com tais medidas e busca de intervenções oportunas, podemos ajudar os idosos a manterem sua independência, bem-estar e qualidade de vida à medida que envelhecem.
REFERÊNCIAS

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