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Displasia coxofemoral 
Característica: quadril formado de modo anormal, 
lassidão que gera instabilidade da articulação 
coxofemoral, instabilidade articular X 
desenvolvimento anormal da musculatura, resulta 
em doença articular degenerativa. Coxofemoral 
flácida. 
Avaliar a congruência pelo aspecto cranial da fossa 
acetabular – principalmente pela borda cranial da 
fossa acetabular e ser paralelo com a cabeça do 
fêmur, que deve estar encaixada no acetábulo. 
Mais de 50% da cabeça do fêmur deve estar 
inserida no acetábulo (normal). Colo femoral, 
cabeça femoral - sinais das consequências da 
displasia. Se movimenta de forma anormal. 
Diagnóstico: método OFA (Orthopedic Foundation 
of Animals) ventro-dorsal com membros 
estendidos (leve rotação medial) e graduação em 
categorias (menor ou maior incongruência 
articular); contenção química; diagnóstico 
definitivo aos 24 meses. Exame radiográfico 
principalmente. Animais assintomáticos podem 
apresentar a displasia coxofemoral. Paralelismo 
entre o fêmur, patela na fossa troclear, asas do ílio 
simétricas, forame obturador simétricas, 
tuberosidade isquiática sobreposta ao fêmur. 
Raio-x do ílio até o joelho. Pode ser bilateral. Graus 
diferentes da doença nos antímeros. 
Avaliação radiográfica: congruência articular entre 
a cabeça do fêmur e acetábulo – subluxação e 
luxação articular (afastamento da cabeça do 
fêmur em relação ao acetábulo); sinais de DAD 
doença articular degenerativa – cabeça femoral 
(achatamento, deformidade), colo femoral 
(espessamento) e fossa acetabular (arrasamento); 
ângulo de Norberg (ângulo acetabular entre 
acetábulo e cabeça do fêmur). 
Ângulo de Norberg/Classificação: ACF normal 
maior ou igual a 105°, ACF próxima do normal 
103°-105°, DCF leve 100°, DCF moderada 95°, DCF 
severa menor ou igual a 90°. Unir as cabeças do 
fêmur (bilateral), achar o centro dela e ir até o 
centro da outra cabeça do fêmur. Reta que 
tangencia a margem lateral do acetábulo que 
forma o ângulo com a reta que está no fêmur. Com 
o transferidor mede o ângulo. Em alguns casos, o 
ângulo pode estar bom, mas já pode existir 
deformidades. 
Normais: HD – ou A 
Quase normais: HD +- ou B; suspeitas de displasia 
coxofemoral 
DCF discreta: HD + ou C. Cabeça do fêmur mais 
afastada, área maior fora da fossa acetabular, as 
estruturas anatômicas preservadas. 
DCF moderada: HD ++ ou D. Presença de osteófito, 
cabeça do fêmur e colo femoral estão 
deformados, acetábulo mais raso. 
DCF grave: HD +++ ou E. Não existe mais 
articulação coxofemoral. Acetábulo raso, osteófito 
periarticular, luxação articular. 
Linha de Morgan: aumento de opacidade, tipo de 
proliferação óssea por conta da DCF, pode ser 
considerada um sinal da doença. Mesmo sendo 
não evidente, no início da doença. 
Método de PennHip: mensuração através da 
distração (avalia a lassitude articular), permite 
avaliação da instabilidade, usada precocemente 
(4/6 meses). Método mais recente. 3 exames 
radiográficos: radiografia em extensão, radiografia 
em compressão (membros pélvicos flexionados, 
rotacionados e comprimidos no sentido medial- a 
favor do acetábulo) e uso do distrator faz força no 
sentido lateral para observar a cabeça do fêmur 
sendo afastada do acetábulo (flacidez da cápsula). 
Avalia se vai ter a DCF ou não. 
Pode ter em gatos a DCF. 
Osteomielite 
Pode estar em outra doença com etiopatogenia 
diferente. Diagnóstico diferencial por terem 
semelhanças. Apresentação radiográfica 
semelhante com neoformação óssea. 
Principal alteração: infecção óssea, causada por 
bactéria (mais frequente) ou fungos. 
Causas: microrganismo chega por um acesso 
direto até o osso (briga, fratura exposta, abscesso 
perfurante) ou via hematógena (microrganismo já 
presente em outro lugar no corpo e ganha a 
circulação e chega até o osso, causando a 
infecção). 
Estruturas sendo destruídas, osteólise, radio 
transparentes, ossos apresentam falhas na 
radiopacidade óssea –> perda de massa óssea. 
Apresentam discreta alteração de contorno. Halo 
de tecido ósseo neoformado. Osteólise e 
neoformação periosteal. Inchaço evidente na 
região, aumento de temperatura, febre no 
paciente. 
Áreas de osteólise junto com áreas de lesão 
periosteal reativa e irregular, alterações 
radiográficas -> osteomielite. 
Lesão poliostótica: vários ossos com falha, vai de 
um osso para outros. Lesão periosteal. 
Fazer um histopatológico (por exemplo) para 
diferenciar as doenças semelhantes. Se não 
mostrar células neoplásicas e mostrar células 
inflamatórias e infecciosas, fazer uma cultura das 
células. 
Panosteíte 
Difícil de ser diagnosticada. Normalmente 
acontece em animais jovens até 1 ano de idade, 
com episódios de claudicação. Doença 
subdiagnosticada, autolimitante (pode ter cura 
espontânea). 
Sem alteração na cortical do osso, fase mais 
crônica tem discreta reação periosteal branda sem 
mostrar agressividade. 
Aglomeração de células no canal medular, de base 
eosinofílica. Aumento de opacidade no canal 
medular. 
Normal do osso é ter cortical radiopaca e medular 
mais radio transparente. Cura espontânea, se tiver 
dor faz anti-inflamatório por pouco tempo para 
tirar a dor do paciente. 
Neoformação óssea 
Cresce muito e bem rápido. Mais frequente é o 
osteosarcoma, bem firme e duro. Muito grave. 
Laudo não fala nomes de tumores, na radiografia 
não permite a diferenciação entre os tumores. O 
histopatológico que permite essa diferenciação. 
Pode até sugerir os nomes das doenças no laudo, 
pode colocar no laudo como neoplasia óssea. 
Osteossarcoma 90% dos casos, condrossarcoma 
(acomete mais os ossos chatos, irregulares) e 
metástases ósseas (mais raras, mais de um osso 
comprometido). Osteossarcoma e 
condrossarcoma tem caráter monostótico, um 
osso comprometido, exceto nas metástases. 
Principais aspectos radiográficos: 
 Processo lítico, proliferativo ou misto, 
monostótico e dificilmente ultrapassando 
a interlinha articular 
 Reação periosteal irregular (“sun burst”) -
agressiva, explosão de osso 
 Fraturas secundárias ao processo 
neoplásico 
 Aumento de volume de tecidos moles 
Neoplasias tem várias faces, caracterizadas por 
lise óssea, independente de lise ou outra 
alteração. Osteólise e proliferação periosteal. 
Pode ter mais lise ou proliferação ou os dois. 
Diagnóstico diferencial, ir para biópsia ou 
histopatológico para diferenciar as doenças. 
Metáfise, neoplasia óssea precisa de nutrição para 
aumentar, por isso fica na metáfise do osso. Início 
de uma neoplasia óssea querendo progredir. 
Triângulo de Codman: área triangular pela 
elevação do periósteo. Sinal presente em casos de 
neoplasia óssea. 
Fraturas improváveis: quebra de osso descendo 
escada, etc. Desconfiar, avaliar extremidades dos 
ossos. 
Displasia do cotovelo 
Conjunto de alterações -> incongruência articular 
Síndrome clínica de claudicação, dor. Não é uma 
doença, é um conjunto de doenças, tríade de 
doenças. 
Evidências radiográficas de DAD (proliferação 
óssea ou no subcondral, produção de osteófito na 
margem articular). 
Crescimento irregular pode levar a incongruência 
articular. Incongruência articular gera forças 
anormais na articulação, gera algumas das 
doenças envolvidas na displasia de cotovelo. 
Podem não ser específicas. 
Displasia de cotovelo 
 Não união do processo ancôneo 
 Fragmentação do processo coronóide 
 Osteocondrose do côndilo medial do 
úmero 
Articulação composta: extremidade distal do 
úmero e extremidade proximal do rádio e ulna. 
Côndilos umerais, cabeça do rádio e extremidade 
proximal da ulna (olécrano e tuberosidade do 
olécrano, processo ancôneo, processo coronóide 
medial -> medial e lateral, “abraça” o rádio). 
Medial tem maior sobrecarga de peso e pouco 
maior, mais suscetível a micro faturas. 
Projeções radiográficas: 3 incidências 
radiográficas. 1- Crânio caudal,2- Médio lateral e 
3- Médio lateral com flexão forçada 
Não união do processo ancôneo: diagnóstico a 
partir de 20 semanas de idade, geralmente 
bilateral. Médio lateral com flexão. Desde a 14° 
semana de idade até a 20° semana. Claudicação 
em um lado do membro, mas avaliar 
bilateralmente. Sinais radiográficos: linha radio 
transparente entre o processo ancôneo e o 
restante da ulna, DAD em margens articulares e 
osteófitos. Quanto mais demorado o diagnóstico, 
maior a instabilidade e responde com 
proliferação, que caracteriza a DAD e osteófitos 
periarticular. 
Fragmentação do processo coronóide medial: 
difícil diagnóstico radiográfico, sedação/ 
anestesia/projeções oblíquas. Sinais radiográficos: 
esclerose incisura troclear e osteófitos. Nem 
sempre o diagnóstico vai ser radiográfico, às vezes 
precisa de tomografia computadorizada. Presença 
de proliferação óssea e aumento de opacidade 
óssea na incisura troclear. TC: cortes sagitais da 
região no exame. 
Osteocondrose do côndilo medial do úmero: 
incomum. Sinais radiográficos: defeito 
radioluscente na superfície articular (osteólise) do 
côndilo medial do úmero. Sinais de DAD: 
irregularidades na superfície articular e esclerose 
óssea. Extremidade distal do úmero, menor 
frequência na displasia do cotovelo. Incongruência 
articular. Comum em raças condrodistróficas (shi-
tzu, ...). 
Discopatias intervertebrais 
Coluna vertebral -> doenças do disco 
intervertebral. 
Discopatia intervertebral tipo I: Hansen tipo 1, 
degeneração/metaplasia do tipo condroide, disco 
se torna mais cartilaginoso (núcleo) – podendo 
mineralizar, extrusão de material nuclear 
degenerado de material nuclear degenerado no 
canal vertebral, cães condrodistróficos jovens. 
Metaplasia: o tecido se modifica e substituída por 
outro tecido. Disco perde a característica 
fibroelástica e torna-se mais cartilaginoso, 
podendo mineralizar, não amortecendo o 
impacto. Compressão da medula espinhal pela 
extrusão, ruptura do núcleo. Degeneração ocorre 
progressivamente. Mais agudo quando ocorre a 
extrusão. 
Discopatia intervertebral tipo II: Hansen tipo 2, 
degeneração/metaplasia do tipo fibroide, 
aumento do conteúdo fibroso do núcleo -> 
desidratação -> ruptura de camadas internas do 
anel fibroso e deslocamento parcial do núcleo 
para a porção interrompida do anel -> PROTUSÃO, 
cães não condrodistróficos adultos e/ou idosos. O 
núcleo do disco substituído por um tecido mais 
fibroso, fica mais rígido. Ruptura não total. 
Descolamento ao canal vertebral. Deformado 
pelas alterações e vai ao canal vertebral, doença 
mais crônica em animais mais velhos, “hernia de 
disco”. Sintomatologia neurológica. 
Imagem nas discopatias: radiografia simples 
(triagem do animal) -> bastante limitada nas 
discopatias, mielografia (contraste na medula 
espinhal), tomografia computadorizada e 
ressonância magnética. 
Ver diminuição do espaço intervertebral. Principal 
alteração radiográfica: diminuição do espaço 
intervertebral. Acompanhar com outro exame 
específico. 
Radiografia simples: sempre realizar antes de 
meio de contrastes radiológico ou imagens mais 
específicas (TC ou ressonância). Pode diagnosticar 
a causa do sinal/sintoma clinico e impedir futuros 
exames (fraturas, luxações e neoplasias). 
Sinais radiográficos de DDIV: diminuição do 
espaço intervertebral, mineralização do disco 
intervertebral (não significa a causa do sintoma 
neurológico), material opaco no forame 
intervertebral (pode provocar compressão do 
disco intervertebral -> sinal neurológico), acurácia: 
radiografias simples 57% e mielografia 85,7%, 
diagnóstico definitivo -> TC ou RM. 
Síndrome da cauda equina: a partir de L5 não tem 
mais medula, apenas filamentos medulares. Pode 
gerar instabilidade lombo-sacra. Alterações 
neurológicas, pode ser essa síndrome. 
Espondilose, discopatia, instabilidade que gera a 
sintomatologia. Perda da propriocepção. 
Traumas e afecções neoplásicas 
Alterações traumáticas: fraturas de vértebras e 
luxações/sub luxações -> coluna vertebral. 
Fratura: altera o contorno do corpo vertebral. 
Luxação: perda da relação entre superfícies 
articulares. 
Sub luxação: sai e volta ao lugar. 
Alterações neoplásicas: 
 Aspectos radiográficos: área de “quebra” 
óssea e neoformação. Explosão de dentro 
do osso, proliferação óssea no corpo 
vertebral. Grau de comprometimento 
neurológico fazer tomografia 
computadorizada. 
NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR 
Osteocondrite juvenil, Doença de Legg-Calvé-
Perthes, raças de cães pequenos e 
“toys”adolescentes 
Etiologia 
Sinais radiográficos: lise da cabeça e colo femorais, 
aumento do espaço articular, doença articular 
degenerativa 
ESÔFAGO 
Presente no sistema digestório, em três regiões do 
corpo = cervical, torácico e abdominal. Não é 
visibilizado em paciente saudáveis, pois não tem 
alteração 
Alterações: cervical ou torácico ou em ambos. 
Cervical tem aparelho hióide, traqueia vai ser 
referência pois está próximo ao esôfago. 
Corpo estranho: comum em animais jovens, 
radiopacos e radio transparentes, normalmente 
param nas regiões de entrada de tórax, base do 
coração e cárdia por serem locais de 
estreitamento. RX simples: aumento de opacidade 
luminal (CERO), dilatação cranial ao ponto de 
obstrução e desvio traqueal. Esofagograma: falha 
de preenchimento (CERT), obstrução progressão 
contraste (tempo zero). Suspeita de ingestão de 
corpo estranho: RX simples e depois avalia, USS se 
necessário e foco no esôfago com contraste. 
Anzol e agulha mais comum em gato. 
Dilatações esofágicas: 
 Megaesôfago: dilatação esofágica total – 
toda extensão do esôfago, congênito ou 
adquirido 
 Persistência do 4° arco aórtico direito: 
dilatação esofágica a base cardíaca 
(estenose), congênito 
 Diagnóstico: exame radiográfico simples e 
esôfagograma com bário e avaliar os 
pulmões 
PULMÃO

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