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II_Planejamento Tributario -ICMS, PIS e COFINS

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Planejamento Tributário
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Jose Carlos Pereira de Almeida
Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Graziela de Faria Santos Soares
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Vera Lidia de Sá Cicaroni
ICMS, PIS e COFINS
• Tributos;
• ICMS;
• Contribuição para o PIS e para a COFINS.
• Falar sobre o ICMS, o PIS e a COFINS. Tenho certeza de que você vai gostar muito do 
assunto abordado e entenderá que o planejamento tributário engloba muitos cálculos e 
simulações para que a melhor escolha seja feita.
• Conhecer esses tributos? Acesse o material didático e bons estudos!
• Lembre-se de que, em caso de dúvida, você deve postar seus questionamentos no am-
biente virtual.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
ICMS, PIS e COFINS
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Contextualização
A Receita Federal do Brasil disponibiliza, em seu sítio eletrônico, diversos estu-
dos tributários. Entre eles, temos o estudo que demonstra a Carga Tributária no 
Brasil no ano de 2017 - Análise por Tributos e Bases de Incidência.
Segue abaixo o link para seu conhecimento e leitura: https://bit.ly/2MXqGiR
Ex
pl
or
Se você quiser ler outros estudos, veja o passo a passo para acessar essas infor-
mações:
Boa leitura! Prof. José Carlos.
8
9
Tributos
Estudo realizado pelo IBPT demonstra que foram editadas 154.173 normas des-
de a promulgação da Constituição Federal, passando por 6 emendas constitucionais 
de revisão, 66 emendas constitucionais, 2 leis delegadas, 79 leis complementares, 
4.598 leis ordinárias, 1.123 medidas provisórias originárias, 5.491 reedições de 
medidas provisórias, 10.339 decretos federais e 132.468 normas complementares 
(portarias, instruções normativas, ordens de serviço, atos declaratórios, pareceres 
normativos, etc.).
Em média, foram editadas 19,19 normas federais por dia ou 28,72 normas fe-
derais por dia útil nestes 22 anos. Ufa! Além de todas essas alterações, temos uma 
diversidade imensa de tributos.
Infelizmente não temos como discutir sobre todos os tributos. Nesta unidade, 
vamos discorrer sobre alguns deles: o Imposto sobre Operações relativas à Circu-
lação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, 
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), sobre o Programa de Integração Social 
(PIS) e sobre a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
ICMS
ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação 
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Inter-
municipal e de Comunicação. É um imposto que cada um dos Estados e o Distrito 
Federal podem instituir, como determina a Constituição Federal de 1988.
Para atuar em um ramo de atividade alcançado pelo imposto, a pessoa, física ou 
jurídica, deve se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Também deve 
pagar o imposto a pessoa não inscrita quando importa mercadorias de outro país, 
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial.
Esse imposto pode ser seletivo. Na maior parte dos casos, o ICMS, que é embu-
tido no preço, corresponde ao percentual de 18%. Entretanto, para certos alimen-
tos básicos, como arroz e feijão, o ICMS cobrado é de 7%. Já no caso de produtos 
considerados supérfluos, como, por exemplo, cigarros, cosméticos e perfumes, 
cobra-se o percentual de 25%.
9
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Vale ressaltar que a origem e o destino dos produtos e serviços alteram as alí-
quotas aplicadas. Veja:
O ICMS é um imposto não cumulativo, compensando-se o valor devido em cada 
operação ou prestação com o montante cobrado anteriormente. Em cada etapa da 
circulação de mercadorias e em toda prestação de serviço sujeita ao ICMS, deve 
haver emissão da nota fiscal ou cupom fiscal. Esses documentos serão escriturados 
nos livros fiscais para que o imposto possa ser calculado pelo contribuinte e arreca-
dado pelo Estado (Secretaria da Fazenda de SP).
Os artigos 2º e 3º da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, 
determinam as situações de incidência e não incidência desse tributo:
Art. 2° O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o forneci-
mento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimen-
tos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, 
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmis-
são, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não com-
preendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao 
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei 
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do impos-
to estadual.
10
11
§ 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por 
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do im-
posto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, 
de 16.12.2002)
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha ini-
ciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à indus-
trialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto 
ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
§ 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da 
operação que o constitua.
Art. 3º O imposto não incide sobre:
I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão;
II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclu-
sive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou 
serviços; (Vide Lei Complementar nº 102, de 2000) (Vide Lei Comple-
mentar nº 102, de 2000)
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclu-
sive lubrificantese combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quan-
do destinados à industrialização ou à comercialização;
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro 
ou instrumento cambial;
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se desti-
nem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de servi-
ço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao 
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as 
hipóteses previstas na mesma lei complementar;
VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusi-
ve a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento 
do devedor;
VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda 
do bem arrendado ao arrendatário;
IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
11
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a sa-
ída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o 
exterior, destinada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabeleci-
mento da mesma empresa;
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
Você já deve ter ouvido que o ICMS é um imposto por dentro, certo? Isso ocorre 
porque o ICMS é um imposto que integra a sua própria base de cálculo (imposto 
calculado por dentro), ou seja, no preço de compra ou de venda do bem ou do 
serviço já está embutido o valor do ICMS destacado. Vale destacar que o ICMS é 
um tributo estadual, logo cada ente federativo terá sua própria legislação. Ademais, 
por ser um tributo estadual, o recolhimento será feito por unidade (CNPJ) e não de 
forma centralizada como ocorre com os tributos federais.
Suponha que a empresa tenha adquirido mercadoria para revenda cujo valor 
total da NF seja de R$ 1.000,00. Nesse montante já estará incluído o ICMS des-
tacado na mencionada NF no valor de R$ 180,00 (18%). Caso a empresa venda 
a mercadoria com margem de lucro de 100% sobre o custo, o cálculo do valor de 
venda será efetuado da seguinte forma:
Aquisição de mercadoria para revenda ........................................... R$ 1.000,00
(-) ICMS .........................................................................................(R$ 180,00)
Valor da mercadoria para revenda livre de tributos ............................. R$ 820,00
Margem de lucro 100% - valor para revenda ................................... R$ 1.640,00
Pois bem, vamos imaginar, agora, que a empresa tenha revendido essa merca-
doria. Preste atenção:
Revenda de Mercadoria ................................................................. R$ 1.640,00
(-) ICMS sobre venda – 18% ............................................................ (R$ 295,20)
Valor líquido dos impostos ............................................................. R$ 1.344,80
Conforme já explanado, o ICMS é um tributo não cumulativo, ou seja, com-
pensa-se o valor devido em cada operação ou prestação com o montante cobrado 
anteriormente. Assim, nesta situação, a empresa pagaria um ICMS de:
ICMS a pagar .................................................................................. R$ 295,20
(-) ICMS sobre aquisição ..................................................................(R$ 180,00)
Valor a recolher de ICMS ................................................................. R$ 115,20
12
13
Lembre-se: você está estudando uma disciplina de planejamento tributário. As-
sim, analisando os cálculos acima, tente imaginar uma empresa situada em uma 
região onde o ICMS é de 18% na aquisição e, na venda, seu maior cliente está em 
uma região em que o ICMS é de 7%, por exemplo.
Neste caso a empresa terá um crédito tributário de ICMS. Vamos refazer o mes-
mo cálculo acima e analisar esse benefício tributário:
Revenda de Mercadoria ................................................................. R$ 1.640,00
(-) ICMS sobre venda – 7% .............................................................. (R$ 114,80)
Valor líquido dos impostos ............................................................. R$ 1.525,20
ICMS a pagar ...................................................................................R$ 114,80
(-) ICMS sobre aquisição ..................................................................(R$ 180,00)
Valor a recolher de ICMS ................................................................. (R$ 65,20)
Por esse motivo, muitas empresas mudam de Estado, criam filiais buscando uma 
economia maior em seus tributos, porém, como já dito diversas vezes, devemos pen-
sar na empresa como um todo e não apenas em relação a um tributo isoladamente.
A Substituição Tributária (ST) é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS 
devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro con-
tribuinte. Ou seja, o contribuinte substituto é aquele quem deverá efetuar a retenção 
e o recolhimento do ICMS.
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou 
serviços de acordo com a lei de cada Estado.
Essa responsabilidade é atribuída, em geral, ao fabricante ou importador no que 
se refere às mercadorias, e ao tomador no que se refere aos serviços.
Assim, no sistema substituição tributária teremos:
• O Contribuinte Substituto: é aquele eleito para efetuar a retenção e/ou recolhi-
mento do ICMS;
• E o Contribuinte Substituído: é aquele que, nas operações ou prestações an-
tecedentes ou concomitantes é beneficiado pelo diferimento do imposto e nas 
operações ou prestações subsequentes sofre a retenção.
Na prática, apenas uma empresa é responsável por recolher o ICMS devido 
em toda a cadeia, atuando como substituto tributário sobre os demais envolvidos 
nas operações. Por essa razão, a arrecadação do imposto costuma se concentrar 
nas indústrias.
13
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em relação às 
operações subsequentes será o valor correspondente ao preço final ao consumidor, 
único ou máximo, fixado pela legislação de cada estado.
Vamos entender isso na prática?
Supondo que uma indústria, com sede no Estado de São Paulo, vendeu portas 
para um Comércio também localizado no estado de São Paulo, onde a alíquota de 
ICMS deste produto é 18%. Sabe-se ainda que:
• o produto é substituição tributária;
• a Margem de Valor Agregado (MVA) deste produto foi fixada em 60% pela 
legislação;
• O valor total dos produtos vendidos é de R$ 1.000,00, inclusos os ICMS 
de 18%.
Assim teremos o seguinte cálculo:
Base de cálculo do ICMS ST = Valor do produto + MVA
Base de cálculo do ICMS ST = 1.000,00 + 60% = 1.600,00
Valor do ICMS com MVA = Base de cálculo X alíquota de ICMS
Valor do ICMS com MVA= 1.600,00 X 18% = 288,00.
O valor ICMS do produto com margem agregada seria de 288,00, porém a 
indústria (substituto) esta fazendo a apuração na condição do substituído, logo o co-
mércio (substituído) tem direito ao crédito do ICMS apurado pela indústria, que seria:
ICMS = Valor do produto X 18% 
ICMS = 1.000,00 X 18% = 180,00
Assim, a indústria no cálculo do tributo do ICMS ST deve descontar esse crédito:
14
15
ICMS ST = 288,00 – 180,00 = 108,00
Valor total da Nota Fiscal = valor do produto + ICMS ST
Valor total da Nota Fiscal = 1.000,00 + 108,00 = 1.108,00
Na nota fiscal teríamos:
Base de cálculo 
do ICMS
Valor do 
ICMS
Base de calc. do 
ICMS ST
Valor do ICMS 
ST
Valor total da 
Nota fiscal
↑ ↑ ↑ ↑ ↑
0
15
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Contribuição para o PIS e para a COFINS
Essas duas contribuições possuem regras bastante similares, variando conforme 
seus contribuintes, que podem ser pessoas jurídicas de direito privado, público ou 
contribuintes especiais, tais como instituiçõesde educação e de assistência social 
sem fins lucrativos, sindicatos e templos.
Ambos os tributos apresentam três hipóteses de incidência distintas:
a) o faturamento ou o auferimento de receitas, para pessoas jurídicas de direito 
privado;
b) o pagamento da folha de salários, para entidades de relevância social deter-
minadas em lei;
c) a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento mensal de re-
cursos, para entidades de direito público.
Em nossa disciplina, vamos focar sobre a incidência no faturamento, ok?
A COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – foi ins-
tituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991. Já o PIS - Programa de Inte-
gração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)–, é 
tratado no art. 239 da Constituição de 1988 e as Leis Complementares 7, de 7 de 
setembro de 1970, e 8, de 3 de dezembro de 1970.
Tais contribuições não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação, ou 
seja, essa receita é classificada como imune à tributação do PIS/COFINS.
Existem, também, algumas receitas isentas dessas contribuições. São elas:
a) dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas 
públicas e sociedades de economia mista;
b) da exportação de mercadorias para o exterior;
c) dos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domicilia-
das no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
d) do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo 
em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamen-
to for efetuado em moeda conversível;
e) do transporte internacional de cargas ou passageiros;
f) auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, 
conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-regis-
tradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela 
Lei n º 9.432, de 8 de janeiro de 1997;
16
17
g) de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embar-
cações registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n º 9.432, de 1997;
h) de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais expor-
tadoras nos termos do Decreto-Lei n º 1.248, de 29 de novembro de 1972, 
e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exporta-
ção para o exterior; e
i) de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a empresas 
exportadoras registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério 
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
j) de templos de qualquer culto;
k) de partidos políticos;
l) de Instituições de educação e de assistência social que preencham as condi-
ções e requisitos do art. 12 da Lei n º 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
m) de instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as as-
sociações que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei n º 
9.532, de 1997;
n) de sindicatos, federações e confederações;
o) de serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
p) de conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
q) de fundações de direito privado;
r) de condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
s) de organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Esta-
duais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1 º da Lei n º 5.764, de 
16 de dezembro de 1971.
Importante!
Imunidade é uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada, 
ou seja, prevista na Constituição, limitando os poderes das pessoas políticas de tributar. 
Isenção é uma hipótese de não incidência legalmente qualificada. É a dispensa do tributo 
devido, feita por disposição expressa da lei. Simplificando, a diferença entre imunidade 
e isenção consiste no seguinte: a imunidade é a dispensa de um tributo por força da 
constituição, a isenção é a dispensa do tributo por força de lei ordinária. A imunidade 
dependerá de um estudo da Constituição Federal, enquanto a isenção dependerá da le-
gislação ordinária. (fonte: fiscalmatic)
Você Sabia?
17
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
O PIS e a COFINS vigoram, atualmente, em dois regimes distintos:
 REGIME CUMULATIVO - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações 
posteriores. Neste regime não há desconto de créditos, calculando-se, 
regra geral, o valor das contribuições devidas diretamente sobre a base 
de cálculo. A base de cálculo, no regime de incidência cumulativa, é o 
faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a 
totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o 
tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para 
as receitas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 1º). 
 Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do 
faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 9.718, de 
1998, art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN SRF nº 
247, de 2002, art. 23):
a) das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição 
ou sujeitas à alíquota 0 (zero);
b) das vendas canceladas;
c) dos descontos incondicionais concedidos;
d) do IPI;
e) do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor 
dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
f) das reversões de provisões;
g) das recuperações de créditos baixados como perdas, que não represen-
tem ingresso de novas receitas;
h) dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido;
i) dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo 
de aquisição, que tenham sido computados como receita;
j) das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo 
permanente.
 REGIME NÃO CUMULATIVO - COFINS - regido pela Lei 10.833/2003 
e PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subsequentes. Neste 
regime, temos o reconhecimento de créditos tributários. A base de cál-
culo A com a incidência não cumulativa, é o valor do faturamento men-
sal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
independentemente de sua denominação ou classificação contábil (Lei nº 
10.637, de 2002, art. 1º, §§ 1º e 2º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, 
§§ 1º e 2º). 
 Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do 
faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 10.637, de 
18
19
2002, art. 1º, §3º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º; IN SRF nº 247, 
de 2002, art. 24):
a. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição 
ou sujeitas à alíquota 0 (zero);
b. das vendas canceladas;
c. dos descontos incondicionais concedidos;
d. do IPI;
e. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor 
dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
f. das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados 
como perdas, que não representem ingresso de novas receitas;
g. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido;
h. dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo 
de aquisição, que tenham sido computados como receita; 
i. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo 
permanente;
j. das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi recolhida 
pelo substituto tributário;
k. das receitas excluídas do regime de incidência não cumulativa, constan-
tes do art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003.
Os créditos elencados nas legislações já citadas permitem a apropriação sobre os 
seguintes custos para a tomada de crédito:
• bens adquiridos para revenda, exceto aqueles em relação às mercadorias e aos 
produtos submetidos ao regime de substituição tributária;
• bens e serviços utilizados como insumos na prestação de serviços e na produ-
ção ou fabricação debens ou produtos destinados à venda, inclusive combus-
tíveis e lubrificantes;
• energia elétrica consumida no estabelecimento da pessoa jurídica;
• aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos às pessoas jurídicas, uti-
lizados nas atividades da empresa;
• O valor da contraprestação de arrendamento mercantil de pessoas jurídicas;
• máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, ad-
quiridos para utilização na produção de bens destinados à venda ou na presta-
ção de serviços;
• Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas 
atividades da empresa;
19
UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
• bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado o fatura-
mento do mês ou meses anteriores;
• Encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados e dos imóveis 
próprios ou de terceiros incorridos no mês;
• Bens para revenda ou industrialização adquiridos de empresas optante pelo 
regime Simples Nacional.
As duas contribuições, apesar de originarem-se de diferentes legislações, têm 
uma relativa semelhança na base de cálculo, pois, em sua formação, devem ser 
somadas todas as receitas auferidas, com as exceções e exclusões previstas em lei. 
Além dos regimes citados, há tributação pelo PIS e COFINS nas importações 
- Lei 10.865/2004. Existem também normas específicas de tributação pelo PIS e 
COFINS - como PIS e COFINS - Substituição Tributária, e PIS e COFINS - Incidên-
cia Fixa sobre Volumes (Bebidas), PIS e COFINS - Regimes Monofásicos (Produtos 
Farmacêuticos, de Higiene e correlatos).
 REGIMES DIFERENCIADOS - A característica comum é alguma di-
ferenciação em relação à apuração da base de cálculo e/ou alíquota. 
A maioria dos regimes diferenciados refere-se à incidência especial em 
relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa 
jurídica calcular, ainda, a Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS 
no regime de incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, 
sobre as demais receitas.
De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, em que se enquadram: as 
instituições financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas 
jurídicas de direito público interno;
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (fac-
toring), as operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada 
pelo Banco Central do Brasil, e as receitas relativas às operações de 
venda de veículos usados, adquiridos para revenda;
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica 
fabricante;
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos 
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens 
e biodiesel; e
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado à 
impressão de periódicos, papel destinado à impressão de jornais, deter-
minados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., 
semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de 
veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canaliza-
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do, carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros, combus-
tíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão 
Digital e outros Regimes Especiais (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2013).
Porém, para nossa disciplina, vamos nos concentrar nas duas sistemáticas mais 
comuns: cumulativa e não cumulativa.
Vejamos a as atividades que são exceções, podendo somente serem tributadas 
pela sistemática cumulativa:
1 - Receitas de venda de veículos usados, no caso de pessoas jurídicas que 
tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a 
compra e venda de veículos automotores;
2 - as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;
3 - as receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação 
de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de 
sons e imagens;
4 - as receitas das pessoas jurídicas integrantes do Mercado Atacadista de 
Energia Elétrica submetidas ao regime especial de tributação;
5 - as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo 
rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;
6 - as receitas decorrentes de serviços prestados por hospital, pronto-socor-
ro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e 
laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e 
de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de 
banco de sangue;
7 - as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, 
ensinos fundamental e médio e educação superior;
8 - as receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas lojas 
francas em aeroportos e portos para venda de mercadoria nacional ou 
estrangeira a passageiros de viagens internacionais, saindo do País ou 
em trânsito;
9 - as receitas decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de 
passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésti-
cas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas 
por empresas de táxi aéreo;
10 - as receitas auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de pe-
riódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assi-
nantes dos serviços públicos de telefonia;
11 - as receitas decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso 
agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);
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UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
12 - as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas de call 
center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;
13 - as receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou 
subempreitada, de obras de construção civil;tais como:
a) a construção, demolição, reforma e ampliação de edificações;
b) sondagens, fundações e escavações;
c) construção de estradas e logradouros públicos;
d) construção de pontes, viadutos e monumentos;
e) terraplenagem e pavimentação;
f) pintura, carpintaria, instalações elétricas e hidráulicas, aplicação de 
tacos e azulejos, colocação de vidros e esquadrias; e
g) quaisquer outras benfeitorias agregadas ao solo ou subsolo.
14 - as receitas auferidas por parques temáticos e as decorrentes de serviços 
de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em 
ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;
15 - as receitas decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos 
prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;
16 - as receitas decorrentes de prestação de serviços públicos de concessio-
nárias operadoras de rodovias;
17 - as receitas decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem 
e de viagens e turismo;
18 - as receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorren-
tes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento 
ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, insta-
lação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manuten-
ção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares 
as páginas eletrônicas;
19 - as receitas decorrentes de operações de comercialização de pedra brita-
da, de areia para construção civil e de areia de brita (incluído pela Lei 
nº 12.766/2012 , com vigência a partir de 1º.01.2013);
Salvo algumas exceções, os contribuintes do Lucro Real apuram suas contri-
buições de PIS/COFINS pela sistemática não cumulativa. Já as empresas que 
apuram seu resultado pelo Lucro Presumido, recolhem essas contribuições pela 
sistemática cumulativa. Vejamos, a seguir, um quadro para fixar melhor essa se-
gregação, bem como as alíquotas para cada sistemática:
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Veja este exemplo: uma empresa optante pelo Lucro Presumido exerce a atividade 
de prestação de serviço e revenda de produtos. No mês de Junho/12, apurou uma re-
ceita bruta de prestação de serviço no valorde R$ 100.000,00 e de revenda no valor de 
R$ 30.0000,00. Calcule o PIS e COFINS cumulativo, considerando que essa 
empresa está no Lucro Presumido.
Na apuração cumulativa, devemos somar as receitas e aplicar as alíquotas deter-
minadas em lei, apurando, assim, o valor a ser recolhido.
O próximo exemplo será na sistemática não cumulativa. A diferença é que, na 
forma não cumulativa, há o reconhecimento de alguns créditos tributários, prati-
cando, assim, a não cumulatividade desse tributo. Vejamos:
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UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Vamos trabalhar com os mesmos dados, porém acrescentando algumas infor-
mações: uma empresa optante pelo Lucro Real exerce a atividade de prestação 
de serviço e revenda de produtos. No mês de Junho/12, apurou uma receita bru-
ta de prestação de serviço no valor de R$ 100.000,00 e de revenda no valor de 
R$ 30.0000,00. A aquisição das mercadorias de revenda teve um custo de R$ 
7.500,00; a mão de obra custou R$ 1.250,00, o aluguel (pago a PJ) foi de R$ 
500,00 e o custo da energia elétrica totalizou R$ 832,00. Calcule o PIS e COFINS 
Não cumulativo, considerando que essa empresa está no Lucro Real.
Perceba que não consideramos o custo com mão de obra. Isso porque ele não 
está na relação de créditos permitidos pela legislação do PIS/COFINS sobre o 
regime não cumulativo. Assim, toda vez que você for se creditar de algum custo, 
deve seguir os itens elencados nas legislações pertinentes. 
Muito bem, finalizamos essa atividade. Vamos, agora, praticar?
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Material Complementar
No início desta unidade, conversamos sobre a quantidade de tributos existentes 
no Brasil. Veja este texto e tire suas conclusões. Boa leitura!
OS TRIBUTOS NO BRASIL
Relação Atualizada e Revisada em 22/07/2013
Notas Preliminares:
Por tributo, entende-se toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em 
lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – art.3º do 
Código Tributário Nacional - CTN.
Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5 do CTN, 
tributos são:
a) Impostos.
b) Taxas, cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao 
contribuinte ou postos à sua disposição.
c) Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
As contribuições parafiscais ou especiais integram o sistema tributário nacional, já 
que a nossa Constituição Federal (CF) ressalva quanto à exigibilidade da contribui-
ção sindical (art. 80, inciso IV, CF), das contribuições previdenciárias (artigo 201 
CF), sociais (artigo 149 CF), para a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS — 
Programa de Integração Social e PASEP — Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público (artigo 239 CF).
Como contribuições especiais temos, ainda, as exigidas a favor da OAB, CREA, 
CRC, CRM e outros órgãos reguladores do exercício de atividades profissionais.
Os empréstimos compulsórios são regulados como tributos, conforme artigo 148 da 
Constituição Federal o qual se insere no Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional.
Baseados nos conceitos constitucionais e no Código Tributário Nacional, elabo-
ramos a seguinte lista de tributos vigentes no Brasil:
Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melho-
ria) existentes no Brasil:
fonte www.portaltributario.com.br
1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - 
Lei 10.893/2004
2. Adicional de Tarifa Aeroportuária - ATA - Lei 7.920/1989
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UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
3. Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
5. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(FNDE), também chamado “Salário Educação” - Decreto 6.003/2006
6. Contribuição ao Funrural
7. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
(INCRA) - Lei 2.613/1955
8. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
9. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa (Sebrae) - 
Lei 8.029/1990
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - 
Decreto-Lei 8.621/1946
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes 
(SENAT) - Lei 8.706/1993
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - 
Lei 4.048/1942
13. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - 
Lei 8.315/1991
14. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
15. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
16. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - 
art. 9, I, da MP 1.715-2/1998
17. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
18. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
19. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis 
- Lei 10.336/2001
21. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas 
Exterior - Lei 10.168/2000
22. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas 
Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007
23. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda 
Constitucional 39/2002
24. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica 
Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 
e Lei 10.454/2002
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25. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da 
Lei 11.652/2008
26. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da 
Lei 12.546/2011
27. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição 
Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical 
Laboral - art. 579 da CLT (autorizada pelo trabalhador))
28. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição 
Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal - art. 579 
da CLT., e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Consti-
tuição Federal e é obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a 
instituiu para seus associados, independentemente da contribuição prevista 
na CLT)
29. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias 
do FGTS - Lei Complementar 110/2001
30. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
31. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
32. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, 
CRECI, CORE, etc.)
33. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede 
de esgoto, etc.
34. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
35. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
36. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 
com novas disposições da Lei 9.472/1997
37. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966
38. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - 
art. 6 da Lei 9.998/2000
39. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de 
Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN 
SRF 180/2002
40. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações 
(Funttel) - Lei 10.052/2000
41. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
42. Imposto sobre a Exportação (IE)
43. Imposto sobre a Importação (II)
44. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
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UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
45. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
46. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
47. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
(IR - pessoa física e jurídica)
48. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
49. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)50. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI)
51. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
52. INSS Autônomos e Empresários
53. INSS Empregados
54. INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta - 
Substitutiva)
55. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
56. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
57. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 
58. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de 
Graduação - Lei 10.870/2004
59. Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13
60. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais 
e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 
1.899/1981
61. Taxa de Coleta de Lixo
62. Taxa de Combate a Incêndios
63. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
64. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
65. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, 
art. 16
66. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
67. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
68. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 
da MP 437/2008
69. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 
7.940/1989
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70. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da 
MP 2.158-35/2001
71. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
72. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - 
TFPC - Lei 10.834/2003
73. Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de 
Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 
da Lei 12.249/2010
74. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - 
Entidades Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da 
Lei 12.154/2009
75. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997
76. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e 
Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
77. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
78. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
79. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - 
Lei 9.960/2000
80. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
81. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
82. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e 
artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996
83. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 
e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998
84. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - 
art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
85. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
86. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006
87. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
88. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
89. Taxas Judiciárias
90. Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - 
CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011
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UNIDADE ICMS, PIS e COFINS
Referências
BRASIL. Receita Federal do Brasil - PIS – COFINS. Disponível em: <https://www.
gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/tributos/pis-pasep-cofins>.
SÃO PAULO. Secretaria da Fazenda – Governo do Estado de São Paulo - ICMS. 
Disponível em: <https://portal.fazenda.sp.gov.br/acessoinformacao/Paginas/ICMS.
aspx>.
PORTAL TRIBUTÁRIO. Pis e Cofins – Aspectos Gerais. Disponível em: <http://
www.portaltributario.com.br/guia/pis_cofins.html>.
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