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Brasil no Prata MAPA MENTAL

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José Gervasio Artigas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guerra contra Artigas (1816): forças portuguesas ocupam a Banda Oriental 
e derrotam Artigas no Uruguai. A Banda Oriental é incorporada ao Reino 
Unido de Portugal, Algarves e Brasil como Província Cisplatina em 1821. Com 
a independência do Brasil, se torna província do Império brasileiro. 
Reino Unido Portugal, Algarves e 
Brasil Juan Antonio Lavalleja + Províncias Unidas 
Império do Brasil 
Guerra da Cisplatina (1825): grupo de revolucionários liderado por Lavalleja, vindos de 
Buenos Aires, inicia luta pela independência da Cisplatina do Brasil e solicita 
incorporação do território às Províncias Unidas – o que é aceito pelo congresso 
argentino. D. Pedro I declara guerra a Buenos Aires. 
Independência do Uruguai (1828): solução inglesa; 
“algodão entre dois cristais” 
O Brasil no Rio da Prata 
Guerra Civil Uruguaia (1839-1851) 
 
Colorados: próximos 
do liberalismo 
Blancos: nacionalismo 
antiliberal 
Fructuoso Rivera Manuel Oribe 
Enquanto isso no Império do Brasil... com a renúncia de D. Pedro I em 1831, o 
Império do Brasil passa por um turbulento período de revoltas provinciais. 
Durante o Período Regencial (1831-1840), portanto, a fragilidade política e 
financeira do Estado monárquico impediram uma política ativa em relação ao Rio 
da Prata. 
Enquanto isso na Argentina… 
Em conflito entre unitaristas e federalistas, o federalista Juan Manuel de 
Rosas se sobrepõe aos grupos rivais, unitaristas, em Buenos Aires no final 
dos anos 1830 e dá origem ao arranjo político da Confederação Argentina. 
A política externa de Rosas tenta expandir a orbita de influência de Buenos 
Aires para o Uruguai, sobretudo, mas também para o Paraguai e Bolívia. 
Juan Manuel de Rosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guerra Civil Uruguaia (1839-1851) - continuação 
 
Sublevação de Rivera contra 
Oribe; apoiado pelos interesses 
mercantis de GB e França 
Oribe foge para Buenos 
Aires e obtém apoio de 
Rosas 
Enquanto isso no Império do Brasil... com a 
maioridade de Pedro II em 1840, a situação 
interna se estabiliza – com exceção da Revolta 
Farroupilha, com quem o governo brasileiro 
chega a um entendimento em 1845. 
Desconfiança 
pela simpatia 
aos 
farroupilhos 
Rivera declara 
guerra à Rosas 
Desconfiança 
pelo 
expansionismo 
de Rosas 
1843: Rosas propõe uma aliança ao Império do Brasil para pacificar o 
Uruguai e o RS. MAS.. 
GB e França deixam de apoiar Rivera 
Rosas desiste de aliança com o Brasil. A recusa em 
assinar o tratado gera revolta no Império, que 
começa a se preparar para enfrentar Rosas 
Enquanto não está pronto militarmente, o Império do Brasil 
apoia Rivera financeiramente (através do Barão de Mauá) = 
diplomacia dos patacões 
Enquanto isso na Confederação Argentina... 
 
1851: Urquiza, 
governador de Entreríos 
e Corrientes, rompe 
com Rosas (ambos 
federalistas) 
Justo José de Urquiza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guerra contra Oribe e Rosas 
Urquiza se alia ao Império do Brasil em tratado 
para pacificar o Paraguai (em favor dos colorados) 
O resultado da guerra: Oribe se rende em 1851, Rosas é derrotado 
na Batalha de Monte Caseros e se exila na Inglaterra em 1852 (até 
sua morte). A situação na Argentina e no Uruguai, entretanto, ainda 
se desenrola... 
Bartolomeu Mitre Venâncio Flores 
Enquanto isso no Império do Brasil 
D. Pedro II nomeia um Gabinete Conservador, e na pasta de Negócios Estrangeiros, Paulino José Soares 
de Souza. Consolida-se as diretrizes da diplomacia brasileira, de buscar autonomia possível e cooperação 
quanto às grandes potências e definição de fronteiras no Prata, assim como contenção de Buenos Aires. 
Política Externa do Gabinete Conservador (1848-1862) 
• Definir fronteiras com base no princípio do uti possidetis 
• Garantir a liberdade de navegação nos rios internacionais 
• Conter a influência de Buenos Aires nesses países e apoiar as independências do Paraguai e do 
Uruguai 
 
Paulino de Souza 
Na Argentina... 
As Províncias Unidas tornaram-se dois Estados argentinos, sendo Buenos Aires comandada por Mitre, e a Confederação 
comandada por Urquiza. O Império do Brasil se manteve neutro (embora apoiasse financeiramente a Confederação), 
por estar ciente dos custos políticos de um envolvimento. Ao Império do Brasil também não interessava a instabilidade 
política argentina, que poderia não só colocar em risco a livre navegação da Bacia Platina como também dificultar o 
pagamento da dívida argentina junto ao Tesouro Brasileiro. 
 
No Uruguai... 
Após a rendição de Oribe, o Império do Brasil e o governo uruguaio assinam tratado de aliança bastante vantajoso 
ao Brasil, concedendo novamente empréstimos ao Uruguai. Os anos seguintes são marcados por constantes idas e 
vindas dos colorados no poder. No início da década de 1860, com os governos Blancos de Bernardo Berro e Atanásio 
Aguirre, os conflitos voltam a se acirrar. Venâncio Flores, que contará com o apoio do Império do Brasil, inicia uma 
nova rebelião para derrubar o governo Blanco e sai vitorioso. 
Como o Brasil se recusa a 
fornecer ajuda militar, 
Urquiza se afasta do Brasil e 
se alia ao Paraguai. Urquiza 
se retira e Mitre unifica o 
país sob uma República 
Argentina em 1862. 
Bernardo Berro Atanasio Aguirre Venâncio Flores 
Justo José de Urquiza 
Saldo final em 1865 na Argentina e no Uruguai: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto tudo isso acontece, nos voltemos ao Paraguai... 
Em 1810, por ocasião da Revolução de Mayo e tentativa de 
independência de Buenos Aires, o Paraguai declarou sua 
independência e se isolou com o objetivo de garantir sua 
independência diante de Buenos Aires, sob o comando do ditador José 
Gaspar Rodriguez de Francia. Buenos Aires não reconhecia a 
independência paraguaia. 
Em 1852, com a derrota de Rosas, a Confederação 
Argentina (liderada por Urquiza), reconhece a 
independência paraguaia. Os dois Estados se aproximam. 
Durante a década de 1840, Rosas constituía-se uma ameaça 
não só para o Brasil e para os colorados do Uruguai, como 
também para o Paraguai (não reconhecia a independência 
paraguaia e tinha objetivos de expansão da influência 
argentina pela região). 
O Paraguai e o Império do Brasil estreitaram relações nesse 
período, diante da ameaça comum. 
Com a morte de Francia, quem assume é 
Carlos Antonio López, em 1844, com uma 
estratégia de “crescimento para fora” e 
reinserção internacional. 
 
Carlos Antonio López 
Ao mesmo tempo, diante da 
ausência da ameaça comum, 
ficaram mais evidentes os 
conflitos de demarcação de 
fronteiras entre Império do 
Brasil e Paraguai. 
Em 1865, no Paraguai... 
Em 1862, morre Carlos Antonio López e em seu lugar, assume Francisco 
Solano López. Em 1865, convencido pelos Blancos uruguaios de que o 
Império e a Argentina, em caso de vitória dos colorados, se voltaria 
contra o Paraguai, se aproxima de: 
Rio Branco 
Rio Apa 
Solano López 
Justo José de Urquiza 
Bernardo Berro Atanasio Aguirre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guerra do Paraguai 
Solano López, que já havia sinalizado ao Império que uma intervenção no Uruguai 
seria interpretada como um ato de guerra, decide então, em dezembro de 1864, 
atacar o Mato Grosso. 
Em 1862, no Brasil... 
Os liberais voltam ao Gabinete com a Liga Progressista, enfrentando, porém, uma 
série de crises internas (quebra de casas bancárias, Questão Christie, etc). 
Diante das reclamações dos fazendeiros gaúchos de que as ações do governo 
blanco uruguaio estavam prejudicando seus interesses, o fragilizado Gabinete 
liberal decide agir, invadindo o Uruguai em 1864 e apoiando os colorados de 
Venâncio Flores no Uruguai. 
Com a vitória dos coloradosde Venâncio Flores 
sob os blancos, os planos de Solano López de 
beneficiar-se do apoio uruguaio para derrotar o 
Brasil militarmente e anular o governo argentino 
mostraram-se ineficazes. Enfraquecida, a 
província de Entreríos e Corrientes (Urquiza) 
também não garantiu o apoio esperado. 
Derrotado 
Em 1º de maio de 1865, foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, um acordo 
secreto que previa, entre outras coisas: 
➢ Todo o Chaco Boreal caberia à Argentina (terras ao norte do Pilcomayo até 
a Baía Negra), e também o território de missiones 
➢ Fim da fortaleza de Humaitá 
➢ Proibição de assinatura de paz em separado dos aliados com o Paraguai 
➢ Indenização dos gastos da guerra pelo Paraguai. 
A improvável aliança entre Brasil e Argentina teve 
origem em fatores internos: 
➢ Liga Progressista no comando do governo 
brasileiro 
➢ A política externa de Mitre e Elizalde, que 
visava uma aliança perpétua com o Brasil 
Essa situação já se altera em 1868, com a 
volta do Gabinete Conservador e com a 
eleição na Argentina de Domingos 
Faustino Sarmiento, que resistia à aliança 
com o Brasil 
Os 
Conservadores 
do Conselho de 
Estado se 
opunham a essa 
cláusula. 
 
 
Ao final: 
 
Derrotado (e morto 
em 1870) 
Paraguai sai da guerra 
destruído em termos 
econômicos, humanos, 
etc. 
A guerra só se finda em 1870, por insistência do Imperador do Brasil na derrota 
completa de Solano López; em 1869, depois da tomada de Assunção, o D. de Caxias 
deixa o comando das tropas aliadas, que é dado ao genro do Imperador, o Conde 
d’Eu. 
Duque de Caxias 
Os aliados assinam com o Paraguai um protocolo de paz provisório. As questões territoriais se 
mantinham “em aberto”, visto que nesse momento, a Argentina e o Império do Brasil já não mais 
convergiam quanto a essa questão. 
Assinou paz em separado 
com o Paraguai em 1872; 
logrou estabelecer a 
fronteira no Rio Apa 
Assinou paz em separado 
com o Paraguai em 1873, 
buscando desvencilhar-se da 
disputa entre ArgXBr 
Só assina o tratado de paz 
com o Paraguai em 1876, 
resolvendo por definitivo 
as questões de fronteiras. 
A guerra custa caro ao Brasil; embora não tenha sido impactado por 
crise econômica, a dívida pública aumenta com o financiamento da 
guerra (emissionismo + empréstimos em Londres). O Império atingira 
seus principais objetivos na região platina, e passou seu foco para a 
exportação do café. 
A Argentina, superada a crise da década de 1870, foi favorecida pelo 
contexto econômico internacional, fortalecendo-se como fornecedora 
de alimentos e com relações privilegiadas com a Europa. Chegou a ter 
o maior PIB da América Latina – período do “milagre argentino”. Além 
disso, as rivalidades internas foram superadas. 
O Uruguai também se beneficiou da inserção no mercado 
internacional como fornecedor de cereais e carnes, e tornou-se 
mais estável sua situação política interna. Também pôs fim à 
dependência financeira do Império.

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