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IS B N : 9 78 -6 5 -8 9 2 3 1- 5 4 -7 CADERNO DO PROFESSOR 1º ANO 1º BIMESTRE - ENSINO FUNDAMENTAL I E N S IN O F U N D A M E N TA L I 1º B IM E S T R E C A D ER N O D O P RO FE SS O R - 1º A N O Realização Parceiros da Associação Nova Escola Apoio P1_CE_Capas_1Ano_18dez.indd 6P1_CE_Capas_1Ano_18dez.indd 6 19/12/2020 15:4119/12/2020 15:41 ENSINO FUNDAMENTAL I1º BIMESTRE 1° ANO - CADERNO DO PROFESSOR - 1ª EDIÇÃO, 2021 Parceiros Associação Nova Escola ApoioParceiros do Estado do Ceará Este material foi viabilizado pela parceria entre Associação Nova Escola, Secretaria da Educação do Estado do Ceará e União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado do Ceará. Sua produção foi financiada pelos parceiros Itaú Social e Fundação Lemann. Apesar dos melhores esforços, é inevitável que surjam erros. Assim, são bem-vindas as comunicações sobre correções ou sugestões que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Os comentários podem ser encaminhados para novaescola@novaescola.org.br. Este material foi elaborado para difusão ao público em formato aberto, conforme licença Creative Commons CCO1.0. As exceções são os recursos das seguintes páginas: 10, 22, 23, 26, 33, 40, 44, 46, 51, 52, 53, 55, 56, 58, 59 a 65, 68, 72, 76, 126, 128, 131 a 134, 139, 141, 143 a 147, 150, 152, 153, 155, 161, 162, 164, 164, 165, 167, 168, A15, A23, A27, A28, A39, A41, A43, A55, A57 e A59. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Governador: Camilo Sobreira de Santana Vice-Governadora: Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretária da Educação: Eliana Nunes Estrela Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios: Márcio Pereira de Brito Secretário Executivo de Ensino Médio e da Educação Profissional: Rogers Vasconcelos Mendes Secretária Executiva de Gestão Pedagógica: Jussara Luna Batista Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna: Carlos Augusto da Costa Monteiro COEPS - Coordenadoria de Educação e Promoção Social Coordenadora de Educação e Promoção Social: Maria Oderlânia Torquato Leite Articuladora da Coordenadora de Educação e Promoção Social: Antônia Araújo de Sousa Orientadora da Célula de Integração Família, Escola, Comunidades e Rede de Proteção: Maria Benildes Uchôa de Araújo Orientadora da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação Infantil: Bruna Alves Leão Equipe da Célula de Apoio e Desenvolvimento da Educação Infantil: Aline Matos de Amorim, Cíntia Rodrigues Araújo Coelho, Elvira Carvalho Mota, Genivaldo Macário de Castro, Iêda Maria Maia Pires, Mirtes Moreira da Costa, Rosiane Ferreira da Costa, Rebouças, Santana Vilma Rodrigues e Wandelcy Peres Pinto. COPEM - Coordenadoria de Cooperação com os Municípios Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Maria Eliane Maciel Albuquerque Articulador da Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa: Denylson da Silva Prado Ribeiro Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede:Idelson Paiva Junior Orientador da Célula de Cooperação Financeira de Programas e Projetos: Francisco Bruno Freire Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental: Felipe Kokay Farias Equipe da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de Sales, Caio Freire Zirlis, Caniggia Carneiro Pereira (Gerente Anos Iniciais - 4º e 5º), Cintya Kelly Barroso Oliveira, Ednalva Menezes da Rocha Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de Vasconcelos Costa (Gerente Anos Finais), Maria Fabiana Skeff de Paula Miranda, Maria Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de Araújo, Raimundo Elson Mesquita Viana, Rakell Leiry Cunha Brito (Gerente Anos Iniciais - 1º ao 3º), Tábita Viana Cavalcante e Vivian Silva Rodrigues Vidal. Revisão técnica: Aécio de Oliveira Maia, Antônio Elder Monteiro de Sales, Caniggia Carneiro Pereira, Caio Freire Zirlis, Cintya Kelly Barroso Oliveira, Edineilson Figueiredo Santos, Ednalva Menezes da Rocha, Felipe Kokay Farias, Francisca Rosa Paiva Gomes, Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro, Izabelle de Vasconcelos Costa, Kildery Amorim Maciel, Maria Valdenice de Sousa, Rafaella Fernandes de Araújo, Raimundo Elson Mesquita Viana, Rakell Leiry Cunha Brito, Tábita Viana Cavalcante e Vivian Silva Rodrigues Vidal. UNDIME Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação: Luiz Miguel Martins Garcia Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado do Ceará: Luiza Aurélia Costa dos Santos Teixeira APRECE Prefeito da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará: Francisco Nilson Alves Diniz ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA Diretora Executiva: Raquel Gehling Gerente Pedagógica: Ana Ligia Scachetti Coordenação de produção: Camila Camilo Analistas pedagógicas: Dayse Oliveira e Joice Barbaresco Professores-autores do Ceará: Adriano Silveira Machado, Antonia Fernandes Ferreira, Antonio Barbosa Alves de Araújo, Aurinete Alves Nogueira, Francisca Noely Queiroz da Silva, Gerviz Fernandes de Lima Damasceno, Glaudene Mesquita Marques Damião, Juliana da Silva Magalhães, Karla Kayrone Cesar Grangeiro Adriano, Luiza de Araújo Carrari, Maria do Socorro de Sousa Oliveira, Maria Jocyara Albuquerque Alves Carvalho, Maria Lindaiane Ricardo dos Santos, Marília Forte Irineu, Nassara Maia Cabral Cardoso Gomes, Nayara Araújo do Nascimento, Sara Pierre Sousa dos Reis, Tainá da Silva Esmeraldo, Williamar Figueredo de Oliveira. Especialistas pedagógicas: Maria Cilvia Queiroz, Cíntia Nigro, Danielle Ferreira, Fransueli Bahr, Heloisa Jordão, Juscileide Braga de Castro, Luciana Tenuta e Meire Virgínia Cabral Gondim. Leitores críticos: Fábio Henrique Boreli, Eliane Zanin, Leandro Fabrício Campelo, Aline Diogo Luna de Mello, Alessandra Novak Santos, Cícero Regnoberto de Alcântara, Fernando Barnabé, Luciana Chiele, Priscila Almeida e Sandra Maria Soeiro Dias Coordenação editorial: Ferdinando Casagrande Editores executivos: Paola Gentile e Ricardo Falzetta Edição de texto: Adriano Rosa, Ana Oliveira, Brunna Pinheiro, Camila Petroni, Carolina Brandão, Fernando Savoia, Flavio Mendes, Gabriela Camargo Campos, Jaqueline Martinho, Juliana Yumi Omuro, Lara Chacon, Lígia Marques, Lourdes Ferreira, Marina Candido, Nathalie Pimentel, Renata Siqueira, Rosi Rico, Thaís Richter e Thalita Picerni. Preparação de texto: Adriel Leandro Mesquita, Alba de Souza Wodianer Marcondes, Aline Fátima Costa, Ana Karoline Caitano, Caróu Oliveira, Lígia N. Luchesi Jorge, Maria Eduarda Gomes, Raquel Nakasone, Renan Locatelli, Renildo Franco da Silva, Thainara Souza Lima, Valdecy Rodrigo do Nascimento. Revisão: Aline Novais de Almeida, Andréa Jamilly Rodrigues Leitão, Juliana Caldas, Sérgio Dallfollo e Valéria Aranha Coordenação de design: Leandro Faustino Projeto gráfico: Estúdio Insólito, Débora Alberti e Leandro Faustino Editoração: Ana Cristina Dujardin, Aline Fonseca, Camila Franco, Claudia Intatilo, Fernando Makita, Helcio Hirao, Kleber Bellomo Cavalcante, Marcio Penna e Priscilla Ribeiro de Andrade. Ilustração de capa: Carlitos Pinheiros Ilustrações de miolo: Danilo Souza, David Lima, Marcos Machado, Nathália Garcia, Raquel Silva e Wandson Rocha Pesquisa iconográfica e Direitos Autorais: Barra Editorial O conteúdo deste caderno é, em sua maioria, uma adaptação dos Planos de Aula publicados no site da Nova Escola em 2019 e produzidos por mais de 600 educadores do Brasil inteiro que fizeram parte dos nossos times de autores. Os nomes deles estão no site da Associação Nova Escola e não foram incluídos na íntegra aqui por uma questão de espaço. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (BENITEZ Catalogação Ass. Editorial, MS, Brasil) Material educacional nova escola : 1º ano : caderno do professor : 1º bimestre, ensino fundamental / [organização Camila Camilo]. – 1.ed.– São Paulo : Associação Nova Escola, 2021. “Governo do Estado do Ceará – Secretaria da Educação” ISBN : 978-65-89231-54-7 1. Ensino fundamental. 2. Ensino fundamental (Atividades e exercícios). 3. Professores – I. Camilo, Camila. 12-2020/39 CDD 372.41 Índice para catálogo sistemático: 1. Ensino fundamental : Educação 372.41 Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129 Cara professora e caro professor cearense, Este material nas suas mãos é especial. Ele concretiza nosso desejo de apoiar sua prática e é a maneira que en- contramos de estar ao seu lado em diferentes momentos. Antes mesmo de estar em frente à classe, quando você prepara a rotina da semana, considerando o que os alunos já sabem e o quanto cada um precisa avançar. En- quanto as atividades acontecem e sua atenção está vol- tada para os aprendizados necessários nos anos iniciais como leitura, escrita, primeiras noções sobre o tempo e o espaço e diferentes estratégias de contagem. Depois que todos vão embora e é preciso pensar como manter a família próxima. E quando os portões da escola se fe- cham, começa tudo de novo e o planejamento precisa ser revisto. Em todos esses momentos, você não está só. Estão com você os mais de 600 professores e especia- listas que contribuíram para a criação e escrita das propos- tas desde o projeto Planos de Aula Nova Escola. Também te acompanham 19 educadores dos seguintes municípios cearenses: Fortaleza, Choró, Coreaú, Quixadá, Quixeramo- bim, Maranguape, Assaré, Campos Sales, Umari, Aquiraz, Barreira, Itapipoca, Horizonte, Tianguá, Meruoca e Ca- mocim, que trouxeram suas experiências e histórias para adaptar as aulas à identidade cultural do estado e ao Do- cumento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). O conteúdo foi feito de professor para professor por- que, para nós da Nova Escola, são esses os profissionais que entendem como criar, diariamente, as situações e atividades ideais de ensino e aprendizagem. E nós te- mos em comum o mesmo objetivo: queremos fortalecer os educadores para que todos os alunos cearenses, sem exceção, aprendam, se desenvolvam e tenham a mais bonita trajetória pela frente. Que este livro seja o seu companheiro em todos os dias de trabalho. Estamos de mãos dadas nesse desafio diário e encan- tador. Vamos juntos? Equipe Associação Nova Escola APRESENTAÇÃO Estimados professores, A Secretaria da Educação do Estado do Ceará – SE- DUC, por meio da Secretaria Executiva de Cooperação com os Municípios, através da Coordenadoria de Coo- peração com os Municípios para o Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa (COPEM), tem a satisfação de continuamente elaborar ações e políticas que contri- buam com o aprimoramento do ensino-aprendizagem e com a elevação da qualidade da educação ofertada no Ensino Fundamental. Sendo assim, na busca de somar esforços, a Secreta- ria Executiva de Cooperação com os Municípios estabe- leceu parceria com a Associação Nova Escola em prol da produção de materiais cada vez mais adequados ao princípio do apoio ao professor para o melhor desen- volvimento de nossos estudantes. Dessa forma SEDUC, Associação Nova Escola, consultores, técnicos e profes- sores, com muita responsabilidade, esforço, empenho e dedicação trabalham nesse intuito para oferecer um material que promova o direito de aprendizagem das crianças na idade certa. Diante dessa missão que norteia sempre o trabalho e no intuito de contribuir com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos da rede pública cearense, a COPEM traz o presente material, idealizado à luz do Do- cumento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). Cons- truído por professores cearenses, com ênfase na valo- rização da cultura do Ceará, esperamos que docentes e discentes estabeleçam um vínculo com o referido mate- rial, colaborando para que o ato de ensinar e aprender seja mais satisfatório. Por fim, todos os elementos aqui agregados têm como objetivo precípuo subsidiar o trabalho docente e coope- rar efetivamente no desenvolvimento de nossos estu- dantes, com vistas a uma educação que oportunize a to- dos a mesma qualidade de ensino, com um aprendizado mais significativo e equânime. Márcio Pereira de Brito Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios CONHEÇA SEU MATERIAL Este material foi pensado para apoiar as suas aulas e a implementação do Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC). Cada bimestre corresponde a um volume, com uma versão para o aluno e outra para o professor. Entenda como ele se relaciona com as rotinas didáticas do seu estado e como está organizado. LÍNGUA PORTUGUESA A rotina didática de Língua Portuguesa sugerida para as turmas de 1º, 2º e 3º anos das escolas públicas do estado do Ceará está estruturada a partir de modalidades organizativas denominadas: Atividades permanentes, Sequência de Atividades e Atividades de Sistematização1. As modalidades organizativas, sugeridas como estratégias me- todológicas, atendem às demandas do DCRC, tanto em relação às competências e habilidades como às práticas de linguagem (práticas de oralidade, práticas de leitura, práticas de análise linguística e se- miótica e práticas de escrita). ⊲ Atividades permanentes - propostas de atividades realizadas com regularidades: diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. ⊲ Sequências de Atividades - sequências didáticas de 15 aulas, constituídas por blocos de três aulas sequenciadas para uma das práticas de linguagem. ⊲ Atividades de Sistematização - constituídas por blocos de três aulas, visando consolidar um determinado conjunto de habili- dades ou uma única habilidade. 1 Neste caderno você encontra Atividades Permanentes e Sequências de Atividade. Os blocos de Atividade de Sistematização você pode acessar no site da Associação Nova Escola. MATEMÁTICA A proposta de trabalho com a Matemática está alinhada com o DCRC, considerando a integração das unidades temáticas da Ma- temática com outras áreas de conhecimento, apreciando a com- preensão e a apreensão do significado e de aplicações de obje- tos matemáticos. Neste sentido, buscamos propiciar aos alunos uma visão integrada da Matemática a partir do desenvolvimento das relações existentes entre os conceitos e os procedimentos matemáticos. A rotina de Matemática sugere a realização das aulas e ativida- des divididas em três etapas: analisar; comunicar; e (re) formular. A etapa 1, analisar, é para a mobilização dos conhecimentos mate- máticos prévios, com o objetivo de relacioná-los com os que serão construídos. A etapa 2, de comunicar, corresponde ao momento de registro, um importante momento para verificar raciocínios e es- quemas de pensamento. A etapa 3, de (re)formular, se inicia com as discussões e socialização dos registros feitos pelos estudantes. Neste momento é importante permitir que troquem ideias e acres- centem detalhes importantes a seus próprios registros, reorgani- zem seu raciocínio e defendam seus pontos de vista. ROTINA DIDÁTICA O estabelecimento de uma rotina contribui para a previsibilidade e para a constância de ações didáticas voltadas à promoção da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos, em consonância com as competências e habilidades previstas no planejamento de ensino - “processo de decisão sobre atuação concreta dos pro- fessores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e aluno e entre os próprios alunos” (DCRC, 2019, p.80). A construção de uma rotina didática, concebida como prática do desenvolvimento do planejamento, favorece a autonomia dos alu- nos. Ao antever os desafios, os estudantes, inseridos como prota- gonistas, terão a sua ansiedade minimizada, fato que possibilita o envolvimento e a participação ativa e reflexiva (sugerindo a amplia- ção de atividades, uso de materiais, dentre outros) no cumprimento satisfatório das atividades. É importante que o professor reconheça a importânciaque a ro- tina assume, compreendendo o porquê de sua organização e o que é levado em conta ao se propor uma rotina no cotidiano escolar. Dessa forma, a rotina didática constitui-se de uma estrutura or- ganizacional que articula vários elementos no intuito de potencia- lizar as ações pedagógicas voltadas para o processo de ensino e aprendizagem. Dentre os elementos que estruturam e apoiam a operacionaliza- ção das rotinas, podemos citar: a) Conteúdos e propostas de atividades: os conteúdos são defini- dos a partir dos objetivos de aprendizagem, ou seja, o que o pro- fessor deseja que os alunos aprendam com foco nas habilidades que se espera consolidar, visando ao desenvolvimento das com- petências. Em virtude disso, o professor planeja as atividades, centradas nas modalidades organizativas e nas estratégias que serão utilizadas para cumprir os objetivos pedagógicos. b) Seleção e oferta de materiais didáticos: os materiais didáticos são importantes instrumentos de ensino. Inclui os livros didáticos para aluno, material de formação do professor e outros recur- sos, como cartazes, jogos, suportes eletrônicos, internet, jornais etc. A escolha desses recursos devem levar em consideração: i- os interesses das crianças, ii- a pertinência das estratégias selecionadas e, iii- a importância da mediação, dentre outros. c) Organização do espaço: a organização do espaço deve se ade- quar em razão da intencionalidade da atividade, favorecendo o trabalho cooperativo e as interações, bem como os agrupamen- tos produtivos. d) Uso do tempo: o tempo previsto para iniciar, desenvolver e con- cluir cada uma das aulas é de 50 minutos. Contudo, o professor, com base no conhecimento do ritmo e da realidade de sua tur- ma, faz as alterações que considerar pertinentes. CONHEÇA SEU MATERIAL CIÊNCIAS A rotina didática sugerida para as aulas de Ciências da Natureza está organizada de modo que permita aos estudantes interpretar os fenômenos científicos à luz do seu cotidiano social e construir suas compreensões sobre a importância do fazer Ciência, atenden- do às demandas do DCRC. As aulas estão organizadas em blocos que levam ao desenvol- vimento de cada habilidade. Cada aula apresenta a seguinte es- trutura: inicia-se com um momento de contextualização da temá- tica e uma questão norteadora e, para respondê-la, os estudantes precisarão alcançar o objetivo de aprendizagem proposto; num segundo momento, propõe-se estratégias para que os estudantes ajam cognitivamente sobre os objetos de conhecimento; e, por fim, propõe-se uma sistematização do que foi aprendido. HISTÓRIA A rotina didática sugerida para as aulas de História permite que os estudantes analisem criticamente seu entorno, a fim de colabo- rar para a construção do sujeito, tomando como base a consciência de si - a existência de um “Eu”, do “Outro” e do “Nós”. Neste mo- Os componentes curriculares aparecem na seguinte ordem: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, cada um com uma cor que o diferencia. Dentro dos componentes curriculares, você encontra as unidades, conjuntos de aulas ligadas às mesmas habilidades do DCRC: mento, a ênfase dos estudos em História é o conhecimento sobre as referências históricas mais próximas dos estudantes, analisando seus grupos de convívio pessoal e sua comunidade. As aulas pro- postas traçam a aprendizagem histórica de forma que o estudante se reconheça como protagonista da sua realidade social e valorize os conhecimentos da sua experiência de vida. À medida em que os estudos avançam, as questões propostas vão sendo aprofundadas e complexificadas. GEOGRAFIA A rotina didática sugerida para as aulas de Geografia oportuniza aos estudantes a observação e análise da espacialidade dos objetos e fenômenos, em diferentes escalas, permitindo reconhecer que o espaço geográfico está sempre em transformação. As aulas propos- tas se pautam no desenvolvimento de uma aprendizagem ativa e sig- nificativa, valorizando os conhecimentos prévios e as experiências dos estudantes, além de práticas que os permitam construir explica- ções sobre a sua realidade social e análise de seu lugar de vivência. ORGANIZAÇÃO DOS CADERNOS – 100 – crianças na busca de lembranças de quando eram be- bês. Para isso, se faz necessário estimular e encorajar as crianças a se expressarem e a escutarem as ideias dos colegas. Orientações O objetivo desta primeira vivência é fazer com que as crianças percebam a passagem do tempo por meio de seu próprio desenvolvimento. Para isso, vamos ativar as lem- branças do que elas faziam quando eram bebês, para que percebam as mudanças em seu comportamento. Solicite com antecedência que as crianças providenciem fotos de quando eram bebês. Organize a turma numa roda e peça que as crianças espalhem as fotografias que trouxeram no chão. Permita que todos vejam as fotografias trazidas e conversem entre si sobre a experiência. Retome a conver- sa com o grupo explorando cada imagem, partindo das seguintes reflexões: ⊲ Para que servem as fotos? ⊲ Quais outros registros podemos fazer? Convide as crianças para uma leitura coletiva do poema “Um passo, um sorriso”, disponível no caderno do aluno. Após a leitura, numa roda de conversa, faça as pergun- tas que estão no caderno do aluno. Reserve um tempo para ouvir as crianças. As impressões delas atenderão a um dos objetivos da aula. Espera-se que elas percebam que já foram mais novas, despertando a atenção para sua própria trajetória no tempo. Ao responderem à pergunta, é interessante que elas citem hábitos e atitudes de quando eram mais novas e pensem sobre como a vida mudou com o passar do tempo. As respostas precisam conter exemplos reais de fatos e 1 MEMÓRIAS PARTICULARES DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE HABILIDADE Do DCRC EF01HI01 Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade. Sobre a proposta Ao longo deste bloco, trabalharemos o desenvolvi- mento de duas questões relacionadas ao componente curricular de história. Uma delas refere-se às fases da vida, abrangendo a percepção do passado, a formula- ção do presente e a ideia da projeção de um futuro. A outra diz respeito ao trabalho com documentos ligados ao cotidiano da comunidade e às memórias familiares particulares. Serão trabalhadas questões referentes à percepção das crianças quanto ao próprio crescimento e às lembranças de objetos significativos na sua história, bem como diferentes arranjos familiares possíveis, par- tindo de reflexões sobre as relações familiares de afeto. Também propõe-se discutir a contribuição da família na formação da história e da memória pessoal e coletiva das crianças e trabalhar a percepção das crianças em relação à escola, para que reflitam sobre esse espaço que faz parte de sua história. AulA 1: PÁGINAs 168-169 QUEM SOU EU? Objetivos de aprendizagem Compreender as mudanças do seu corpo em diferentes fases da vida e relacioná-las à passagem do tempo. Objeto de conhecimento As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro). Prática de linguagem Leitura e escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Folhas de papel sulfite. ⊲ Lápis de cor e/ou giz de cera de cores variadas. ⊲ Canetas hidrográficas de cores variadas. ⊲ Fotografias dos alunos de quando eram bebês. Contexto prévio Este primeiro momento pretende ativar a memória das – 74 – 1 ESTRATÉGIAS DE CONTAGEM HABILIDADES DO DCRC EF01MA01 Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. EF01MA02 Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. EF01MA03 Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativae/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade” Sobre a proposta Este tópico é formado por três sequências de ativida- des que podem ser trabalhadas na ordem proposta. No decorrer do tópico serão introduzidos os termos matemá- ticos: contar, comparar, igualar, tem mais, tem menos e mesma quantidade. Esses termos fazem parte da lin- guagem matemática e devem ser destacados para que os alunos se apropriem de seus conceitos e usos em diferen- tes situações. As propostas descritas têm foco na resolução de proble- mas, no trabalho coletivo e na troca de conhecimentos. Para isso, é importante que os alunos construam habili- dades de observar, buscar soluções, levantar hipóteses e validá-las com base nos conceitos matemáticos. Os alunos terão a oportunidade de vivenciar e refletir sobre situações-problema envolvendo diferentes estratégias de contagem. Com o objetivo de potencializar as discussões, verifique os conhecimentos prévios dos alunos sobre con- tagem oral, reconhecimento dos símbolos numéricos e re- lação número-quantidade. Sugere-se que as atividades sejam realizadas em três etapas: analisar, comunicar e reformular. Analisar: recomenda-se a mobilização dos conhecimen- tos prévios dos alunos, com o objetivo de relacioná-los com os que serão construídos. Nesta etapa, os estudantes precisam ser incentivados a investigar, analisar e refletir sobre a situação, de modo a criar conjecturas, verificando, posteriormente, sua veracidade. Comunicar: os alunos terão a oportunidade de realizar, individualmente, em duplas ou grupos, o registro da lin- guagem matemática. Esta linguagem pode, e deve, ser estimulada a partir de diferentes registros (oral, escrito, pictórico, gestual etc). Por meio desses registros, o aluno poderá comunicar e visualizar mais facilmente os objetos matemáticos, visto que nem sempre esses objetos são passíveis de percepção. Reformular: será iniciada no momento de discussão e socialização dos registros feitos pelos alunos na etapa anterior. Permita que, neste momento, os alunos troquem ideias, acrescentando detalhes importantes em seus pró- prios registros, reorganizem seu raciocínio e defendam seus pontos de vista. AULA 1 - PÁGINAS 86-89 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS Objetos específicos ⊲ Contagem de objetos de um grupo estabelecendo correspondência entre o objeto contado e o nome do número, mantendo a sequência dos nomes numéricos e contando todos os objetos sem omitir nenhum. ⊲ Registrar números obtidos em uma contagem. ⊲ Comparar grupos de objetos utilizando diferentes estratégias para quantificá-los (correspondência, es- timativa). Objeto de conhecimento Quantificar elementos de uma coleção, estimar, contar um a um, parear ou agrupar e comparar. Conceito-chave ⊲ Contagem e comparação de quantidades. Materiais ⊲ Lápis e borracha. Orientações Antes de iniciar a atividade, realize o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca dos símbolos numéricos, bem como a relação que fazem entre número e quantidade. Se necessário, desenhe no quadro elemen- tos de uma coleção e peça que eles façam a contagem. Em seguida, desenhe outra coleção com quantidade dife- rente da anterior e peça aos alunos que, além da conta- gem, digam qual coleção contém a maior quantidade de elementos. Leia as perguntas indicadas no caderno do aluno e peça aos alunos que pensem na quantidade de irmãos e de pessoas que moram em suas casas e respondam às questões oralmente. Em seguida, peça que identifiquem quais colegas possuem mais, menos ou a mesma quanti- dade de irmãos e moradores em suas casas. SEÇÕES DAS AULAS Em cada aula, você encontra as seguintes informações: Objetivos de aprendizagem: descrevem onde o aluno deve che- gar ao final da aula. Eles sempre começam com um verbo que tem como sujeito o aluno, indicam o objeto de conhecimento e são men- suráveis. Ou seja, você pode avaliá-los ao fim da aula. Objetos de conhecimento: são os conteúdos, conceitos e proces- sos abordados nas habilidades. Materiais: lista os recursos necessários para a aplicação da aula. Abertura de aula inclui orientações para o professor introduzir o tema para a turma. A seção seguinte, Praticando - que em Ciên- cias e Matemática é nomeada como Mão na Massa -, é o centro da aula e coloca os alunos em uma posição ativa na construção do conhecimento. Por fim, a seção Retomando recupera o que foi visto e sistematiza o aprendizado. ESPECIFICIDADES DOS COMPONENTES No DCRC, assim como na BNCC, as habilidades estão agrupadas em quatro diferentes práticas de linguagem: Leitura, Produção de Textos, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica. Por isso, em Lín- gua Portuguesa, temos a descrição de qual Prática de Linguagem está em curso na aula. Em História, as aulas são introduzidas pelo Contexto Prévio que apre- senta informações essenciais ao professor sobre o tema da unidade. Em Matemática, as aulas apontam para os conceitos-chave. Há ainda as seções Discutindo e Raio-X, específicas deste componente curricular e que apresentam, respectivamente, reflexões coletivas e a sistematização da aula. HISTÓRIA MATEMÁTICA Abaixo do quadro com as habilidades, está a seção Sobre a pro- posta, com uma introdução ao tema presente na unidade. Para saber mais é onde os nossos professores-autores separa- ram sugestões de referências para aprofundar seus conhecimentos sobre como os alunos podem alcançar as habilidades descritas. Cada unidade está numerada em sequência e o início está mar- cado por um quadro com as cores do componente curricular. No exemplo acima, temos as aulas de História marcadas em roxo e de Matemática em azul. SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................... 9 Atividades permanentes 1 Assembleias ............................................................................................................. 10 Atividades permanentes 2 Minisseminários ....................................................................................................... 12 Atividades permanentes 3 Oficina de escrita ..................................................................................................... 15 Atividades permanentes 4 Rodas de notícias .................................................................................................... 17 Atividades permanentes 5 Roda de leitura ......................................................................................................... 19 Atividades permanentes 6 Tempo para gostar de ler ....................................................................................... 22 BLOCO 1 – CANTIGAS POPULARES ................................................................................ 25 AULA 1 APRENDENDO COM AS CANTIGAS POPULARES ............................................................................... 26 AULA 2 CANTIGAS QUE CONTAM HISTÓRIAS .................................................................................................... 28 AULA 3 BRINCANDO E DANÇANDO ...................................................................................................................... 29 AULA 4 LENDO, CANTANDO E APRENDENDO ................................................................................................... 32 AULA 5 DESCOBRINDO NOVAS PALAVRAS ........................................................................................................ 33 AULA 6 TÍTULO, VERSOS E ESTROFES ................................................................................................................. 34 AULA 7 DESCOBRINDO RIMAS ................................................................................................................................ 36 AULA 8 BRINCADEIRA COM RIMAS ........................................................................................................................ 38 AULA9 RIMANDO E APRENDENDO ....................................................................................................................... 39 AULA 10 SARAU DE CANTIGAS – O CONVITE ...................................................................................................... 41 AULA 11 HORA DO ENSAIO! HORA DO ENSAIO! ................................................................................................. 43 AULA 12 HORA DO SARAU! ........................................................................................................................................ 44 AULA 13 PLANEJANDO UMA ESTROFE .................................................................................................................. 45 AULA 14 ESCREVENDO UMA ESTROFE .................................................................................................................. 47 AULA 15 REVISANDO A PRODUÇÃO TEXTUAL .................................................................................................... 48 BLOCO 2 – A REGRA É CLARA... ...................................................................................... 50 AULA 1 SIGA O REGULAMENTO .............................................................................................................................. 51 AULA 2 AS REGRAS DO PARQUE ............................................................................................................................ 54 AULA 3 CONCURSO DE DESENHO ........................................................................................................................ 56 AULA 4 AS PARTES DO REGULAMENTO .............................................................................................................. 58 AULA 5 REGULAMENTO EM ORDEM ..................................................................................................................... 61 AULA 6 NÃO PODE FALTAR NADA .......................................................................................................................... 63 AULA 7 UMA PALAVRA POR VEZ ............................................................................................................................ 66 AULA 8 VAMOS ORGANIZAR O TEXTO? ............................................................................................................... 67 AULA 9 HORA DE CORRIGIR ..................................................................................................................................... 69 AULA 10 DEBATE É BOM E NECESSÁRIO ............................................................................................................... 71 AULA 11 ESCUTAR, PARA DEPOIS FALAR .............................................................................................................. 72 AULA 12 QUAL DEBATE FOI MELHOR? ................................................................................................................... 73 AULA 13 PELO BEM DA CONVIVÊNCIA ................................................................................................................... 75 AULA 14 AS NORMAS DA TURMA ............................................................................................................................. 78 AULA 15 REVISÃO E EDIÇÃO ...................................................................................................................................... 79 SUMÁRIO MATEMÁTICA ......................................................................................81 BLOCO 1 – ESTRATÉGIAS DE CONTAGEM ..................................................................... 82 AULA 1 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS ........................................................................... 82 AULA 2 ORGANIZANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS ................................................................... 84 AULA 3 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES DIFERENTES ............................................................... 86 BLOCO 2 – CONHECENDO O CALENDÁRIO ................................................................. 89 AULA 1 O NÚMERO DE CADA MÊS ........................................................................................................................ 89 AULA 2 COMPLETANDO O CALENDÁRIO............................................................................................................. 90 AULA 3 DIAS DA SEMANA ......................................................................................................................................... 92 BLOCO 3 – SÓLIDOS GEOMÉTRICOS ............................................................................. 94 AULA 1 OBJETOS DO COTIDIANO ......................................................................................................................... 94 AULA 2 ESFERA E CILINDRO .................................................................................................................................... 96 BLOCO 4 – FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS ............................................................. 99 AULA 1 CONHECENDO AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS ..................................................................... 99 AULA 2 TRILHA GEOMÉTRICA.................................................................................................................................. 101 BLOCO 5 – SEQUÊNCIAS E PADRÕES FIGURAIS ......................................................... 104 AULA 1 INVESTIGANDO PADRÕES ......................................................................................................................... 104 BLOCO 6 – REPRESENTAÇÃO DE NÚMEROS ATÉ 100 ................................................ 106 AULA 1 FUNÇÃO DOS NÚMEROS ........................................................................................................................... 106 AULA 2 JOGO PEGA-VARETAS ................................................................................................................................. 107 AULA 3 JOGO DA TRILHA .......................................................................................................................................... 110 AULA 4 JOGO DA BATALHA ...................................................................................................................................... 112 AULA 5 PULOS DE CORDA ........................................................................................................................................ 113 BLOCO 7 – CÁLCULO MENTAL DA ADIÇÃO .................................................................. 116 AULA 1 CÁLCULO ADITIVO ....................................................................................................................................... 116 AULA 2 JOGO “SOMA 5”............................................................................................................................................ 118 BLOCO 8 – PROBLEMAS DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ................................................. 121 AULA 1 JOGO “MONTE DE TRÊS” ........................................................................................................................... 121 AULA 2 CAIXA MATEMÁTICA .................................................................................................................................... 123 CIÊNCIAS ...........................................................................................125 BLOCO 1 – PARTES DO CORPO ....................................................................................... 126 AULA 1 SENTINDO O AMBIENTE............................................................................................................................. 126 SUMÁRIO AULA 2 DENTRO DO NOSSO CORPO ................................................................................................................... 128 AULA 3 SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTO ................................................................................................................130 BLOCO 2 – RESPEITO À DIVERSIDADE .......................................................................... 133 AULA 1 IDENTIDADE E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS .......................................................................................... 133 AULA 2 A BELEZA DA DIVERSIDADE ...................................................................................................................... 135 HISTÓRIA ........................................................................................... 137 BLOCO 1 – HÁBITOS E REGRAS ..................................................................................... 138 AULA 1 QUEM SOU EU? ............................................................................................................................................. 138 AULA 2 CAIXA DE MEMÓRIAS .................................................................................................................................. 140 AULA 3 PERCEBER AO MEU REDOR ...................................................................................................................... 142 BLOCO 2 – HISTÓRIAS DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE ........................................... 145 AULA 1 MINHA ORIGEM ............................................................................................................................................. 145 AULA 2 UNIVERSO DIVERSO .................................................................................................................................... 147 BLOCO 3 – RESPONSABILIDADES NA COMUNIDADE ................................................ 149 AULA 1 DIVISÃO DAS TAREFAS DOMÉSTICAS ................................................................................................... 149 AULA 2 A ORGANIZAÇÃO DA MINHA COMUNIDADE ....................................................................................... 150 AULA 3 QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ? ............................................................................................................. 152 GEOGRAFIA ......................................................................................155 BLOCO 1 – O CORPO ......................................................................................................... 156 AULA 1 ESQUERDA E DIREITA .................................................................................................................................. 156 AULA 2 AS PARTES DO CORPO ............................................................................................................................... 158 BLOCO 2 – MAPAS DE PERCURSOS .............................................................................. 160 AULA 1 CIRCUITO CORPORAL ................................................................................................................................. 160 AULA 2 CRIANDO MAPAS E CIRCUITOS ............................................................................................................... 161 BLOCO 3 – ELEMENTOS DA PAISAGEM ......................................................................... 164 AULA 1 SE ESSA RUA FOSSE MINHA... .................................................................................................................. 164 BLOCO 4 – LUGARES DE VIVER ...................................................................................... 167 AULA 1 PÚBLICO E PRIVADO... ................................................................................................................................ 167 BLOCO 5 – REGRAS DE CONVÍVIO ................................................................................. 170 AULA 1 ESPAÇOS E REGRAS... ................................................................................................................................. 170 ANEXO PORTUGUESA LÍNGUA – 10 – 1ATIVIDADES PERMANENTES ASSEMBLEIAS Habilidades do DCRC EF15LP09, EF12LP10, EF15LP10, EF01LP21, EF15LP13, EF12LP03 Tipo da aula Assembleia Periodicidade Mensal Práticas de linguagem priorizadas Oralidade; leitura e escuta (compartilhada e autônoma); escrita (compartilhada e autônoma); produção de textos. Materiais ⊲ Cartolina ou papel madeira. ⊲ Canetas hidrográficas. Dinâmica ⊲ Elaboração da pauta. ⊲ Organização da sala em círculo ou semicírculo. ⊲ Revisão da pauta da semana anterior. ⊲ Leitura, discussão e conclusão/sugestão de cada crítica da pauta e registro coletivo das soluções. ⊲ Leitura das felicitações. ⊲ Abertura para felicitações espontâneas. ⊲ Assinatura da ata. Dificuldades antecipadas ⊲ Referir-se a pessoas e não a temas ou conflitos. ⊲ Interromper a fala do colega. ⊲ Repetir ideias já mencionadas. ⊲ Dispersão em relação aos assuntos discutidos. ⊲ Relatar fatos que não estão relacionados à pauta. ⊲ Medo ou vergonha de expor ideias. ⊲ Centralizar a discussão em apenas algumas crianças. Referências sobre o assunto ⊲ ARAÚJO, U. F. Autogestão na sala de aula: as assembleias escolares. São Paulo: Summus, 2015. ⊲ JEONG, C. Y.; YEONG, K. Fugindo das garras do gato. São Paulo: Callis, 2009. ⊲ PUIG, J. M. Democracia e participação escolar: proposta de atividades. São Paulo: Moderna, 2005. PRATICANDO ORIENTAÇÕES Inicie a primeira dinâmica com a definição do que é as- sembleia - uma reunião que acontece periodicamente, em que, por meio do diálogo, discute-se e opina-se sobre um assunto. No caso do 1º ano, será possível debater as ques- tões da turma, tanto os conflitos quanto as experiências boas. Se possível, mostre exemplos aos alunos. Estabeleça a periodicidade e construa as regras básicas com a turma. As sessões acontecem regularmente em datas programa- das (sugestão: uma vez por mês), que devem ser respeita- das para que esse momento não seja desvalorizado. Por ser um espaço de discussões que envolve emoções, sentimen- tos, ideologias e culturas, é necessário escutar e respeitar as diferentes vozes que ali estão. Um dos passos para uma assembleia é a elaboração da pauta. Isso deve acontecer durante as semanas que antece- dem o dia da assembleia e é de extrema importância para o sucesso desse momento. Os assuntos que serão debatidos devem se relacionar ao dia a dia da turma: ora por indica- ção do professor, ora por situações trazidas pelas crianças, com ênfase nas necessidades específicas da sala de aula. Confeccione um cartaz com três partes: Que bom! Que pena! e Que tal? (veja modelo a seguir). A pauta deve ser registrada nesse cartaz. Tanto os conflitos quanto as experiências positivas vêm do dia a dia, com base nas diferentes situações apresentadas pelos alunos. Como muitos ainda não dominam a escrita, o professor torna-se o escriba e registra os conflitos nesse cartaz. No entanto, o cartaz deverá estar ao alcance das crianças para que possam, sozinhas, acrescentar ideias. No início, o professor, ao mediar uma situação de conflito, pode sugerir aos envolvidos incluí-la na pauta para saber se concordam. Aos poucos, eles perceberão quais assuntos são interessantes abordar em uma assembleia. Inclua na discussão temas originários de qualquer intera- ção dos estudantes em diversos ambientes da escola, como a hora do intervalo ou a aula com um professor especialista, se houve alguma situação que mereça ser debatida. Não esqueça das felicitações, dos momentos prazero- sos que precisam ser destacados. QUE BOM! QUE PENA! QUE TAL? – 11 – No dia que antecede a assembleia, o professor agrupa os assuntos para que a dinâmica não se torne exaustiva. No decorrer das sessões, essa organização pode ser feita coletivamente para que todos decidam a hierarquia e o agrupamento temático. Algumas dicas para a organização da assembleia: ⊲ Espaço – Por ser uma discussão em que todos devem ser ouvidos, qualquer obstáculo que prejudique a in- terlocução precisa ser eliminado, por isso o círculo, como acontece nas rodas de conversa, torna-se pri- mordial. ⊲ Combinados – Relembreas regras básicas construí- das com o grupo. ⊲ Revisão da pauta – Recorde os combinados e as re- gras decididas pelo grupo e repense se devem cons- tar na discussão da pauta atual. ⊲ Leitura e discussão de cada crítica da pauta ou críti- ca espontânea – Com base nos agrupamentos, discu- ta todos os assuntos com os alunos para que, juntos, cheguem a uma conclusão. Faça as anotações nos campos do cartaz: Que bom!, Que pena! e Que tal? ⊲ Hora de falar – Nas primeiras assembleias, pode ser necessário sinalizar quem está falando, utilizando um objeto, como, por exemplo, uma plaquinha com a frase AGORA É A MINHA VEZ, para que todos a vi- sualizem e respeitem a fala do colega. As discussões não devem ser feitas somente pelos alunos mais ex- trovertidos. Por isso, pergunte a opinião de todos, res- peitando aqueles que não querem falar. ⊲ Votação – Cada item da pauta deve ser discutido e aprovado pela maioria, com base em uma votação em que a turma se posicione a favor, contra ou com a abstenção. ⊲ Finalização – Ao término, pergunte se alguém gosta- ria de acrescentar uma situação não discutida e regis- tre-a na pauta. ⊲ Leitura ou diálogo espontâneo sobre as felicitações – Crie um ambiente benéfico, parabenizando as dife- rentes ações que influenciam positivamente as rela- ções interpessoais. Após a leitura desse campo, per- gunte novamente se alguém gostaria de acrescentar uma felicitação a ser registrada na pauta. ⊲ Assinatura – Encerradas as discussões e concluídos os registros, solicite a assinatura no cartaz ou na ata (veja modelo na página A68, no Anexo deste mate- rial), efetivando o compromisso com o grupo. Ele per- manecerá exposto na sala de aula e um novo será confeccionado na próxima assembleia. Os cartazes são a consolidação de todo o processo de participa- ção coletiva, por isso guarde-os para serem apresen- tados no encerramento do ano letivo. Observação: Tanto as críticas quanto as felicitações es- pontâneas são observações relevantes que não estavam na pauta. Entretanto, é necessário cuidado para não trans- formar a assembleia em um momento de roda de conver- sa, em que as falas são livres. VARIAÇÕES Da dinâmica da assembleia – As reuniões podem acon- tecer em diferentes espaços da escola, extrapolando as paredes da sala. Além disso, convide diferentes pessoas (professores, funcionários da equipe técnica, gestores ou pais) para enriquecer o diálogo e fortalecer o caráter de- mocrático da assembleia. Do cartaz – Varie a organização do cartaz de acordo com as escolhas da turma. QUE BOM! GOSTEI… COISAS POSITIVAS QUE PENA! NÃO GOSTEI… COISAS NEGATIVAS QUE TAL? SUGIRO… SUGESTÕES – 12 – ATIVIDADES PERMANENTES MINISSEMINÁRIOS Habilidades do DCRC EF01LP23, EF12LP02, EF12LP17, EF15LP01, EF15LP02, EF15LP09, EF15LP10 Tipo da aula Minisseminários Periodicidade Mensal Práticas de linguagem priorizadas Oralidade Materiais ⊲ Cartolinas, papel madeira ou papel cartão;. ⊲ Folhas de papel sulfite. ⊲ Canetas hidrocor, giz de cera ou lápis de cor. ⊲ Fita para anexo de cartazes. Dinâmica ⊲ Investigação. ⊲ Produção de recurso visual para subsidiar a apresentação. ⊲ Apresentação. ⊲ Avaliação. Dificuldades antecipadas ⊲ Timidez de algumas crianças para fazer a exposição oral. ⊲ Dificuldade com aspectos paralinguísticos. ⊲ Problemas na preparação do ambiente externo para as apresentações. Referências sobre o assunto ⊲ GOMES-SANTOS, S. A exposição oral nos anos ini- ciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2012. ⊲ MARTINS NETO, I. A. A importância do ensino de gêneros orais na formação do aluno como sujeito ativo na sociedade. Ave Palavra. Edição especial do ensino de Língua Portuguesa. Agosto, 2012. Disponível em: bit.ly/avepalav. Acesso em: 20 jul. 2020. ⊲ VIEIRA, A. R. F. Seminário escolar. Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores. Coordenado por Márcia Mendonça. Recife, MEC/CEEL. p. 275–290, 2008. Disponível em: bit.ly/vieiraarf. Acesso em: 20 jul. 2020. ⊲ ZANI, J. B.; BUENO, L. Os gêneros orais no programa ler e escrever do Estado de São Paulo. Revista Inter- câmbio, v. XXVI: 114-128, 2012. São Paulo: LAEL/PUCSP. ISSN 2237-759x. Disponível em: https://revistas.pucsp. br/. Acesso em: 20 jul. 2020. PRATICANDO ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1 Introdução e pesquisa Na atividade em que será feita a introdução aos minisse- minários, procure saber se a turma tem ideia do que seja um seminário. Você pode iniciar essa conversa com per- guntas como: ⊲ Vocês sabem o que é um seminário? ⊲ E um minisseminário? ⊲ Quais são suas funções e características? ⊲ Vocês acham necessária uma preparação para apre- sentar um minisseminário? ⊲ Por quê? Como isso deve ser feito? Ouça os alunos e modere o debate, se for preciso. Expli- que que eles irão aprender a fazer minisseminários, que são exposições orais breves sobre conhecimentos recém- -adquiridos (descobertas, resultados de pesquisa etc.). Espera-se que as discussões salientem a necessidade de preparar-se para a apresentação, definindo o tema e fa- zendo pesquisa. Converse com os alunos sobre a importância da pes- quisa antes de falar sobre um tema. Essa pesquisa pode consistir em entrevistas e consultas a livros e outras fontes de informação. O tempo necessário para realizá-la pode variar de acordo com o tema, a complexidade das infor- mações, a facilidade de acessá-las e o grau de maturida- de de cada aluno para esse processo. O primeiro desafio do minisseminário é a escolha do tema. O ideal é optar sempre por assuntos relacionados ao universo infantil: brinquedos e brincadeiras, histórias, desenhos animados, jogos ligados à tecnologia ou algum tópico dos temas transversais vistos em sala. É importan- te ouvir as crianças sobre os assuntos que gostariam de conhecer mais. Com o tema definido, parte-se para a pes- quisa. As orientações de como fazer a investigação sobre o assunto devem ser dadas no encontro anterior à data prevista para que ela aconteça. Ajude as crianças a siste- matizar as perguntas que deverão ser respondidas (suge- re-se, inclusive, que elas façam o registro por escrito no caderno) e quem ou quais serão as fontes de informações. 2 – 13 – Uma estratégia sempre interessante é entrevistar os responsáveis, a respeito do tópico definido. Se achar interessante, sugira a busca também em portais infor- mativos confiáveis. O jornal para crianças Joca (https:// www.jornaljoca.com.br/) e a Revista Ciência Hoje das Crianças (http://chc.org.br/) trazem notícias e reporta- gens que usam linguagem apropriada ao universo in- fantil. Para o trabalho mais efetivo com as habilidades EF15LP08 e EF02LP21 da BNCC, que priorizam os meios digitais, promova, em algum momento, a pesquisa no la- boratório de informática, se possível. O resultado das pesquisas deve ser sempre comparti- lhado em aula. Estabeleça com os alunos uma relação entre o trabalho feito em sala (a definição do tema e as atividades realizadas anteriormente sobre o assunto, se for o caso) e o trabalho de pesquisa. O propósito é cons- truir com eles a ideia de que chegou-se a tais resultados porque houve investigação. Assim, deixe que esse proces- so ocorra de forma lúdica, o que é de extrema importância na idade em que eles estão. Roda de conversa e produção de recursos visuais Quando a turma pesquisar um mesmo tema, faça uma roda de conversa depois da pesquisa individual, para ex- plorar as conclusões das crianças. Pergunte: ⊲ Como chegaram às respostas? ⊲ Qual é a fonte desses dados/argumentos? ⊲ Como conseguiram essas respostas? ⊲ O que foi possível concluir com a pesquisa? Durante esse momento, verifique os alunos que chega- ram a respostas similares, pois esse será o critério de di- visão da turma para o trabalho em grupos. Faça o registro dessas observações em seu próprio material. A proposta de trabalho com minisseminários tem como norteadores as linguagens visual e verbal, privilegiando--as como subsídio à parte oral. Questione: ⊲ O que vamos criar para servir de apoio à apresentação? ⊲ Quais recursos podemos utilizar? Leve a turma a refletir sobre a produção de cartazes, o uso de cores, o formato e o tamanho das letras para facili- tar a leitura, a diagramação etc. Outra possibilidade é fazer slides utilizando editores de texto como PowerPoint, Google Apresentações e Prezi. Nesse caso, oriente a escrita do conteúdo do slide, explo- rando diversas fontes e cores, e promova a reflexão sobre esses usos com perguntas como: ⊲ Vocês tiveram facilidade para ler os slides/os cartazes? ⊲ Algum ficou ilegível? Por quê? ⊲ Como poderia melhorá-lo? Circule pelos grupos para acompanhar a construção do material de apoio e fomente reflexões como: ⊲ Essa palavra (aponte para o escrito) está grafada ade- quadamente? ⊲ Que relação esse desenho tem com o tema? ⊲ A forma e cor desta letra facilitam a leitura? Espera-se que os alunos reflitam e façam os ajustes ne- cessários. Apresentação Para o momento das apresentações, tenha como base duas habilidades da BNCC (EF15LP09 e EF15LP10) ligadas à oralidade e ao saber expressar-se e ouvir o interlocutor. Estabeleça com os alunos alguns critérios para as apre- sentações, tratando de questões centradas na oralidade e em recursos paralinguísticos: o tom de voz, a clareza da informação, a postura corporal e os gestos. Trabalhe tam- bém o papel do ouvinte: participar, ouvir o outro, respeitar as trocas de turno e esperar a vez de falar. Para isso, faça perguntas como: ⊲ O que é necessário para fazer uma boa apresentação oral? ⊲ Quais comportamentos o apresentador deve ter? ⊲ E os ouvintes, como devem agir? Por quê? Além disso, fomente reflexões acerca do recurso visual criado por eles. Converse sobre os parâmetros da apre- sentação fazendo perguntas como: ⊲ Onde o cartaz será colocado no momento da apre- sentação? ⊲ Ele será usado todo o tempo? ⊲ Vai ser necessário explicar as ilustrações? É importante que a turma perceba que o uso adequado de recursos visuais no momento da apresentação é um po- tente elemento de apoio para quem apresenta e de com- preensão para o espectador. Divulgação e registro Nesta etapa, estabelece-se outro norteador do trabalho: a divulgação. Para compartilhar a pesquisa feita pela tur- ma, após a apresentação de cada grupo, propõe-se o regis- tro das descobertas sobre o tema no mural da escola. Neste processo, fomente o uso de palavras-chave que traduzam o resultado da pesquisa. Opte por registrar em fotos a apre- sentação ou solicite que um integrante do grupo faça isso. Outra possibilidade é a inserção de imagens semelhantes às expostas por eles nos cartazes de apresentação. Ao final, cada criança do grupo fará a sua identificação (nome, dese- nho ou foto 3x4) no espaço reservado para isso. Fechamento Esta etapa é situada sobre três pilares: o tema escolhido, o campo investigativo e o gênero oral minisseminário. Para isso, propõe-se avaliação coletiva, iniciando pela oralidade. ⊲ O que descobrimos sobre (inserir tema)? ⊲ Como descobrimos isso? ⊲ Como fizemos para compartilhar com os colegas o que aprendemos? Ouça e modere o debate. É importante que as crianças aprendam a sistematizar as aprendizagens sobre o tema e ressaltem o trabalho investigativo e de partilha em gru- pos, além do momento da execução dos minisseminários. – 14 – Posteriormente, questione: ⊲ A turma usou o tom de voz adequado durante as apre- sentações? ⊲ Manteve a postura adequada? Em caso de respostas negativas, pergunte qual seria a solução. ⊲ Quem fez as pesquisas? ⊲ Como conseguimos estas informações? ⊲ Onde e como encontramos as respostas? ⊲ Elas foram criadas por nós ou buscamos outras fontes? ⊲ O que vocês acharam dessa forma de aprender? As respostas devem refletir sobre o momento de inves- tigação; é importante que os alunos reconheçam que a descoberta das curiosidades só foi possível porque cada um trouxe a sua contribuição. Ao final desta etapa, solicite o registro individual nos ca- dernos para a resposta à questão: ⊲ O que você aprendeu na aula de hoje? Com auxílio de uma fita adesiva, exponha as produções dos alunos em espaço visível da sala de aula. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2 Trabalhando com critérios Desenvolva este trabalho em equipe desde a pesquisa. Prepare questões para ser respondidas pelos grupos. No desenvolvimento do minisseminário, cada equipe apre- sentará seu ponto de vista acerca do tema. Combine um recurso visual para a apresentação, mesclando a lingua- gem verbal e a não verbal. Na etapa final, proponha que cada equipe preencha um quadro com a avaliação dos seguintes pontos: a) Item avaliado. b) Qualidade dos argumentos. c) Atuação dos expositores. d) Participação dos observadores. e) Desempenho do mediador/professor. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 Verbetes como pesquisa Desenvolva este trabalho em equipe. Utilize algum tema que já tenha despertado o interesse da turma e peça que cada equipe pesquise, em sites infantis, o significado de uma palavra ligada ao universo daquele tema. Posterior- mente, cada grupo produzirá um verbete, expressando o significado daquela palavra de acordo com o que seus integrantes entenderam. Combine as apresentações com base em perguntas: ⊲ Qual será o recurso visual utilizado? ⊲ Como será a apresentação? ⊲ Haverá espaço para perguntas ao final da apresenta- ção de cada grupo ou isso ocorrerá depois de todas as apresentações? Estabeleça com os alunos a construção de uma fotole- genda (com uma imagem desenhada por eles), colocan- do uma pequena conclusão em uma frase acerca do que aprenderam sobre o verbete estudado. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4 Pesquisa com entrevistas A fim de privilegiar também o trabalho individual, com- bine com os alunos uma entrevista com os responsáveis ou outro professor da escola. Construam, antes e coletiva- mente, as perguntas. Evidencie que, embora eles tenham um roteiro a seguir, poderão acrescentar outros questio- namentos pertinentes. Estabeleça formas de realização da entrevista: por escrito, com fichas de perguntas que devem ser respondidas pelos adultos; oralmente, com base nas questões das crianças e posterior registro das respostas; com a gravação de áudio ou vídeo etc. Diga que, depois da entrevista, cada criança deverá escrever uma pequena conclusão do que aprendeu e preparar um recurso visual, utilizando imagens e frases. Isso subsidiará a apresentação em minisseminários individuais. – 15 – ⊲ KAUFMAN, A. M. RODRIGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. ⊲ KOCH, I. V. ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção. São Paulo: Contexto, 2009. ⊲ MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos uni- versais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. ⊲ MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gê- neros e compreensão. São Paulo: Parábola Edito- rial, 2008. ⊲ NESTROVSKI, A. Bichos que existem e bichos que não existem. São Paulo: Cosac Naify, 2002. ⊲ SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2004. PRATICANDO ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1 As coisas do mundo Inicie a aula organizando um semicírculo, de forma que todos possam se olhar e participar ativamente do debate que será proposto. Faça algumas perguntas disparadoras ao grupo e deixe que a turma faça um levantamento de hipóteses, verbalizando respostas e compartilhando expe- riências vividas. ⊲ Quantas coisas existem no mundo? ⊲ Será que todas elas são conhecidas de todas as pes- soas? ⊲ Tudo o que conhecemos tem um nome e possui carac- terísticas particulares? ⊲ Será que as coisas pertencem a determinados grupos? ⊲ Imaginem, agora, que temos de organizar as coisas que a gente conhece em grupos. Como isso pode ser feito? Vamos imaginar? Quem começa? Crie oportunidades para que todos pensem sobre as questões disparadoras, expondo, oralmente, as suas ideiase percepções acerca do que está sendo discutido. Assim, os alunos desenvolvem também uma postura aten- ta em relação às falas partilhadas. É importante que a turma seja estimulada a pensar numa diversidade significativa de coisas que existem e são familiares. Ajude na reflexão acerca das que fazem parte do universo particular de cada um e das que estão relacionadas ao coletivo. Para enriquecer a atividade, é importante que reúnam muitas ideias a respeito das coisas que podem ser agrupa- das de acordo com as características. Por exemplo, obje- tos voltados para a higiene pessoal, objetos para realizar tarefas de casa, objetos com os quais se brinca etc. Indo além, é necessário pensar em características comuns de OFICINA DE ESCRITA Habilidades do DCRC EF15LP09, EF15LP10, EF01LP21, EF12LP03, EF12LP05. Tipo da aula Oficina de escrita Periodicidade Quinzenal Práticas de linguagem priorizadas Escrita de textos (compartilhada e autônoma) e produ- ção de textos. Materiais ⊲ Lápis, borracha e apontador. ⊲ Quadro. ⊲ Giz ou marcador para quadro branco em cores di- ferentes. ⊲ Cartolinas. ⊲ Caneta hidrográfica colorida. ⊲ Folha sulfite ou pautada. Dinâmica ⊲ Apresentação de questões. ⊲ Organização da turma em grupos na sala. ⊲ Escrita de palavras para selecionar, catalogar e colecionar informações e, na sequência, participar do desafio de texto para organizar e refletir sobre a própria seleção. ⊲ Socialização das produções. Dificuldades antecipadas ⊲ Alunos em diferentes etapas menos avançadas de compreensão do sistema de escrita podem ter mais dificuldade. ⊲ Desafio de realizar trocas de conhecimento nos mo- mentos de trabalho em grupos. Referências sobre o assunto ⊲ AZEVEDO, R. Cultura da Terra. São Paulo: Moderna, 2008. ⊲ ___________. O livro das casas. São Paulo: Moder- na, 2015. ⊲ BURLAMAQUE, F. V.; RÖSING K. M. T. Literatura para crianças e jovens: por um novo pensamento crítico. Passo Fundo: Editora Universidade de Passo Fundo, 2013. ⊲ CUNHA, L. Profissões: um guia poético. Rio de Ja- neiro: Planeta, 2012. ATIVIDADES PERMANENTES 3 – 16 – outras coisas que não são objetos, como os sentimentos que se tem quando alguém conquista algo positivo, ou quando, juntos, os alunos conseguem ganhar um campeo- nato na escola. A ideia é refletir sobre aspectos materiais e não materiais das coisas que os cercam, a fim de que possam pensar sobre os nomes dados a essas coisas e as características que possuem. Para a oficina, organize duplas ou trios, considerando os diferentes níveis de aquisição da escrita para que os estudantes avancem na socialização das hipóteses sobre a escrita dos textos. É esperado que, nas situações de interação, eles apre- sentem dúvidas sobre a grafia do nome das coisas e as estratégias que deverão usar para fazer os agrupamen- tos, as coleções e as seleções. Sendo assim, deixe claro sobre o que irão pensar para escrever (lista de nomes de animais, objetos, comidas de que mais gostam, títulos de histórias lidas, seres fantásticos criados pelo próprio gru- po etc). Cada equipe pode pensar em um agrupamento de sua preferência. Outra possibilidade é levar imagens aleatórias de dife- rentes categorias e pedir que encontrem uma forma de or- ganizá-las. Por exemplo, você pode colar no quadro ima- gens de frutas, materiais escolares, animais, brinquedos, cores e sentimentos, entre outras. Em seguida, distribua as categorias entre as equipes, sem que os outros alunos saibam, e peça que organizem os elementos de seu con- junto usando a escrita. Diga que, ao final, deverão com- partilhar a organização com as demais equipes para que adivinhem qual foi a categoria sorteada pelo grupo. Após o momento de produção, oriente os alunos a fazer, em equipe, a apresentação da escrita dos textos produzi- dos. Explique que todos devem ouvir com atenção a lei- tura feita pelos colegas, a fim de perceber as semelhan- ças e as diferenças entre as coleções ou de adivinhar a categoria destinada àquela equipe, no caso da variação proposta para essa mesma atividade. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2 Revisão da lista Recolha as listas escritas pelas equipes e combine com a turma como será feita a revisão. Diga que você irá re- distribui-las e que cada equipe deve ler o material que receber e fazer um risquinho colorido ao lado da palavra que pode estar escrita inadequadamente em relação ao sistema de escrita alfabética. Defina uma cor para cada equipe, pois dessa forma você saberá quem fez a correção e se ela foi pertinente. Faça um rodízio dos materiais, até que todos tenham lido. Posteriormente, retorne as listas às equipes que as es- creveram e peça que observem as marcações, refletindo novamente sobre a escrita das palavras sinalizadas e fa- zendo as correções necessárias. Ao final, escreva no quadro as palavras que não foram escritas convencionalmente e proponha uma análise co- letiva, sugerindo modificações. Exponha as listas depois de prontas e revisadas. Elas poderão servir de modelo de escrita nas intervenções futuras. Por exemplo, um aluno que precisa escrever MATEMÁTICA, pode consultar a pa- lavra MAÇà na lista de frutas para pensar em quais letras utilizar na sílaba MA. Para finalizar, solicite que os alunos registrem uma có- pia da versão final das listas no caderno do aluno. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 Elementos de vários campos Amplie a proposta, sugerindo escritas que circulem por diferentes campos de atuação, como: ⊲ da vida cotidiana: coleção especial para alguém, playlist de música, adivinhas de presentes, convida- dos da festa de aniversário, pessoas preferidas, ali- mentos gostosos etc. ⊲ da vida pública: ideias debatidas em uma assem- bleia; regras, normas e combinados de um lugar es- pecífico. ⊲ das práticas de estudo e pesquisa: curiosidades descobertas, lista de dados coletados sobre um tema etc. ⊲ do artístico/literário: seres do campo imaginário (fa- das, monstros, personagens do folclore), persona- gens dos livros favoritos, títulos de livros lidos ao lon- go do ano, personagens ficcionais etc. – 17 – ⊲ Folha de São Paulo. Disponível em: folha.uol.com. br. Acesso em: 19 set. 2020. ⊲ FRANCHI, E. Pedagogia do alfabetizar letrando: da oralidade à escrita. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2012. PRATICANDO ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1 O que é notícia Inicie a aula formando uma roda de conversa para apro- ximar os alunos e tornar o espaço da sala mais dinâmico e afetuoso. Distribua cadernos inteiros de jornais impres- sos e notícias recortadas para que os alunos examinem. Ao fazer a seleção dos recortes, dê preferência àqueles que tragam informações sobre fatos atuais, sejam locais, do Brasil ou do mundo. Questões ambientais, como ani- mais em extinção, poluição, preservação da natureza e economia dos recursos naturais são sempre interessantes para as crianças. Faça um breve levantamento para saber o que a turma conhece sobre textos jornalísticos. Alguns alunos podem comentar que, em casa, assistem aos te- lejornais com os responsáveis ou que esses leem notícias na internet. Puxe uma conversa sobre a função das notícias, para sondar se os alunos sabem para que elas servem. Peça que observem as partes que as constituem – título, subtí- tulo, nome do jornalista que escreveu a reportagem, texto, foto ou ilustração, legenda da imagem, nome do fotógrafo e/ou da agência de fotos, gráficos e tabelas. Explique que notícia é um texto informativo geralmente encontrado em jornais e revistas. Pergunte como os alunos percebem es- ses meios de comunicação em seu cotidiano e permita que exponham suas ideias e percepções. Em seguida, verifique se eles conseguem antecipar alguns temas noticiados pela análise das imagens ou de palavras que conheçam. Nes- se momento, as crianças devem ser as protagonistas da situação. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2 Varal de notícias Coloque no centro da roda vários jornais e/ou recortes de notícias de jornal. Permita que os alunos investiguem e troquem reportagens.Oriente-os a observar a primei- ra página, atentando-se para a manchete principal e as secundárias e os respectivos títulos, a data, o local de produção e circulação, o preço etc. No caso do recorte, chame a atenção para a imagem central, a manchete e a abertura da reportagem. Peça que os alunos façam associações entre texto e imagem para escolher uma legenda para determinada RODAS DE NOTÍCIAS Habilidades do DCRC CEEF01LP01, EF12LP01, EF12LP02, EF12LP08, EF12LP14, EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03 Tipo da aula Roda de notícia Periodicidade Quinzenal Práticas de linguagem priorizadas Leitura compartilhada e autônoma e escuta Materiais ⊲ Jornal impresso local ou nacional. ⊲ Revistas semanais de informação. ⊲ Notícias recortadas. ⊲ Barbante. ⊲ Pregadores. ⊲ Lápis de cor, pincéis, tintas e réguas. Dinâmica ⊲ Leitura de notícias por etapas. ⊲ Organização da sala. ⊲ Apresentação do objeto da aula: o jornal. ⊲ Questionamentos sobre a função da notícia na sociedade e leitura das notícias. ⊲ Elaboração do varal de notícia.. Dificuldades antecipadas ⊲ Desconhecimento das formas das letras de im- prensa. ⊲ Dificuldade em interpretar as situações propostas, organizar os pensamentos e as falas diante das notícias apresentadas. ⊲ Falta de concentração no decorrer da sequência didática. Referências sobre o assunto ⊲ AZEVEDO, R. M. O gênero notícia de jornal na sala de aula. Disponível em: bit.ly/noticianasaladeaula. Acesso em: 20 set. 2020. ⊲ CALDAS, G. Mídia, escola e leitura crítica do mun- do. Educação e Sociedade. Campinas, v. 27, n. 94, p. 117-130, jan./abr. 2006. Disponível em: scielo.br. Acesso em: 19 set. 2020. ATIVIDADES PERMANENTES 4 – 18 – foto. Em seguida, leia algumas notícias em voz alta e dis- cuta a importância das informações no dia a dia. Os alunos deverão criar um varal de notícias na sala ou no mural da escola, se houver. Ele deverá ser alimentado quinzenalmente por eles. Para a criação do mural, será preciso um suporte, cartolinas, papel madeira ou cartão. Permita que os alunos sejam protagonistas e decidam como montar a exposição. O mural deve ter espaço para a contribuição e participação de toda a turma. Cada aluno deverá selecionar uma entre as notícias es- palhadas no chão da sala, relacioná-la à temática da si- tuação de aprendizagem, apresentar a sua interpretação para a classe e pendurá-la no varal. Organize a dinâmica para que todos participem. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 Caixa de notícias Organize a turma numa grande roda. Disponha no centro uma caixa surpresa com o título: Extra! Extra! Coloque dentro dela vários recortes de notícias. Opte por temáticas produti- vas e relevantes, como questões da própria comunidade es- colar e do município ou relacionadas ao mundo infantil. Convide uma criança por vez para retirar um dos recor- tes da caixa e peça que mostre o texto a todos. Faça as seguintes perguntas para a turma: ⊲ Alguém já viu um texto como esse? ⊲ Observando o formato do texto, conseguem imaginar do que se trata? ⊲ Qual será o assunto? Se a turma for numerosa, organize os alunos em duplas, para que todos participem. Peça que leiam a notícia reti- rada da caixa e observe atentamente a leitura. Incentive a participação de todos e faça intervenções individuais, para que os alunos que estiverem decodificando consi- gam resgatar o sentido do texto, uma vez que a falta de fluência pode prejudicar a compreensão. Aproveite o mo- mento para avaliar a fluência leitora dos alunos. Fomente e faça a mediação das discussões sobre as notícias apre- sentadas. O nível do debate deverá ser coerente com a realidade da turma. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4 Jornais impressos e digitais Agora, o foco estará em notícias e reportagens com lingua- gem apropriada para crianças e que podem ser acessadas em meios digitais e impressos. Escolha antecipadamente uma notícia disponível em um site, imprima-a e leve-a para realizar a atividade com os alunos. Uma sugestão é o jornal Joca (disponível em: jornaljoca.com.br. Acesso em: 02 set. 2020), cujas notícias são do universo infantil. Inicie a atividade dividindo a turma em grupos menores e resgate, coletivamente, as reflexões sobre notícias realiza- das nas aulas anteriores. Leia com os alunos a reportagem selecionada por você, destacando a manchete e o tema central. Em seguida, en- caminhe-os para a sala de informática ou um ambiente com acesso à internet. Instrua-os a acessar sites como o do Joca. O objetivo é que os alunos comparem a notícia impressa com a versão localizada em diferentes ambientes virtuais. Caso queira, aprofunde as diferenças entre as mídias, com- parando outros jornais impressos e virtuais. O primordial aqui é apresentar para as crianças outros espaços de aces- so ao conhecimento. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 5 Cartaz de notícias Organize as crianças em grupos definidos pela proximida- de dos resultados de pesquisa. Sugira a confecção de carta- zes de notícias e distribua o material necessário (lápis de cor, pincéis, tintas, recortes de notícias, réguas, cola ou fita ade- siva, imagens, revistas etc.). As produções dos alunos podem ser expostas no pátio, no mural escolar ou em outro espaço de ampla visibilidade. Assim, o material produzido em sala será um canal de informação e um espaço democrático de in- teratividade entre os alunos. Além disso, toda a comunidade terá acesso ao produto final do trabalho realizado em sala. Enquanto eles elaboram os cartazes, fomente refle- xões, como: ⊲ Os textos escolhidos são do interesse do público que irá ler? ⊲ As imagens estão nítidas? ⊲ O cartaz está bem organizado? – 19 – Referências sobre o assunto ⊲ ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. ⊲ BELINKY, T. O grande rabanete. Ilustrado por Clau- dius. São Paulo: Moderna, 2002. ⊲ BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. C. S. Entrando na roda: as histórias na educação infantil. ________ (orgs.). Ler e escrever na educação infantil: discutindo prá- ticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. ⊲ PORTAL TRILHAS. Caderno de orientações: histórias com acumulação. Disponível em: bit.ly/hacumula- cao. Acesso em: 18 out. 2020. Sugestões de contos acumulativos ⊲ ALVES, E. O gato e o rabo da raposa. Disponível em: bit.ly/ogatoeorabodaraposa. Acesso em: 12 dez. 2020. ⊲ BELINKY, T. O grande rabanete. São Paulo: Moder- na, 2020. ⊲ HETZEL, G. B. Pipoca, um carneirinho e um tambor. São Paulo: DCL, 2011. ⊲ MACHADO, A. M. A velhinha maluquete. São Paulo: Moderna, 2009. ⊲ TERRA, A. E o dente ainda doía. São Paulo: DCL, 2012. ⊲ WOOD, A. A casa sonolenta. São Paulo: Ática, 2009. PRATICANDO ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1 Acumular, o que é? Previamente, escolha livros com contos acumulativos e prepare o ambiente de leitura em círculo ou semicírculo. Se possível, usando materiais que estiverem disponíveis, faça um cenário na sala inspirado no tema ou no gênero do texto a ser lido. Inicie a atividade pelas questões dis- paradoras: ⊲ Quem sabe o que é acumular? ⊲ O que podemos acumular? ⊲ Vamos fazer um álbum da acumulação? ⊲ Que tal procurarmos livros para compor nosso álbum? ⊲ Que tipo de livros devemos procurar? RODA DE LEITURA Habilidades do DCRC EF01LP26, EF12LP02, EF12LP18, EF15LP01, EF15LP02, EF15LP12, EF15LP15 EF15LP16, EF15LP18, EF15LP19. Tipo da aula Roda de leitura Periodicidade Semanal Práticas de linguagem priorizadas Artístico-literária/todos os campos Materiais ⊲ Livros de contos de acumulação e outros gêneros de contos. Se possível, utilize os livro do Paic Prosa e Poesia. ⊲ Material diverso para produzir a cenografia do am- biente de acordo com o tema do livro que será lido. ⊲ Álbum de acumulação em que serão registradas imagens, rimas e palavras. ⊲ Dado de papelão ou cartolina com os seguintes di- zeres: (a) Meu personagem preferido foi… (b) A parte da história que mais gostei (não gos- tei) foi… (c) Eu mudaria na história… (d) Achei engraçado quando… (e) Nãosabia que… (f) Quando comecei a ler acreditava que… mas… ⊲ Caixa surpresa. Dinâmica ⊲ Organização do ambiente de leitura em círculo ou semicírculo. ⊲ Estabelecimento de expectativas sobre a obra a ser lida. ⊲ Leitura e discussões. ⊲ Registros de impressões. Dificuldades antecipadas ⊲ Falta de motivação das crianças para as discussões coletivas. ⊲ Desconcentração. ⊲ Dificuldade em oralizar as impressões da leitura realizada. ⊲ Dificuldade de interação. ATIVIDADES PERMANENTES 5 – 20 – Com essas perguntas estabeleça expectativas ante- cipadoras de sentido com base na análise da capa, das ilustrações, da estrutura e do universo temático das obras que serão lidas. Disponibilize vários livros e convide os estudantes a escolher os que serão lidos, de acordo com critérios pessoais de apreciação: capa, contracapa e ilus- trações. Nesta fase, como a turma ainda deve estar se apropriando do sistema de escrita, é provável que a maio- ria dos alunos se apoie nas imagens para atribuir sentido ao texto. Portanto, ofereça os exemplares para que todos folheiem e observem o título, o nome do autor, as caracte- rísticas e ações dos personagens, sempre utilizando os co- nhecimentos prévios. Considere as respostas inusitadas, evitando impor um único sentido à leitura. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2 Seleção de livros Selecione previamente um livro e ensaie para fazer uma leitura expressiva. Solicite que os estudantes se organi- zem em círculo ou semicírculo para haver maior interação. Inicie a aula, lendo a obra selecionada para a atividade. Sugere-se que, durante a leitura, as páginas sejam exibi- das a fim de que toda a turma possa apreciar as ilustra- ções e articulá-las ao texto verbal. Em relação aos contos acumulativos, é interessante que os estudantes sejam convidados a também participar da leitura, repetindo em voz alta as informações que se acu- mulam na narrativa, usando, para isso, a memorização. Em textos poéticos, leve-os a perceber como a repetição ocorre por meio das palavras que rimam. Introduza o momento das discussões para que, com a mediação do professor, os alunos apresentem seus pontos de vista, destacando dados relevantes como a identifica- ção do tema, os personagens, o enredo, o tempo e o espa- ço e relacionem o texto com a realidade deles. Nesse momento, instigue-os a comentar o que levaram em consideração na escolha do livro. Eles podem respon- der a questões como: ⊲ De que trata o livro? ⊲ Quais imagens se repetem? ⊲ Por que este livro deve estar no álbum da acumulação? ⊲ Você indicaria este livro para o seu colega? Por quê? Também podem ser realizadas comparações entre os li- vros e as sugestões de leitura de um estudante para outro: ⊲ Por que este livro é parecido com aquele que li? ⊲ Eu indico este livro para meu colega porque… Converse sobre a adequação das hipóteses dos estu- dantes, constatando se elas se comprovam no texto. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 Registro das impressões Pergunte aos estudantes: ⊲ Que histórias gostariam de utilizar no álbum? ⊲ Vamos fazer um álbum individual ou coletivo? ⊲ Que formato terá? Diga que o álbum de acumulação pode ser em forma de scrapbook ou feito em um caderno comum. Depois da leitura, peça que registrem as impressões no álbum de acumulação, realizando apreciações sobre: ⊲ As capas. ⊲ Os personagens que se repetem na narrativa. ⊲ As partes que se acumulam. VARIAÇÕES DA DINÂMICA Variação 1 – USE O DADO DE PERGUNTAS Por meio da estratégia do dado lançado, o estudante é convidado a responder à questão que aparece na face que ficou para cima. As perguntas sugeridas estão na des- crição do material. Variação 2 – MUDE O ESPAÇO DE LEITURA Convide os alunos a ler em lugares variados, aproveitan- do outros espaços escolares – a biblioteca, a sala de leitu- ra, a quadra e o parquinho – ou espaços públicos, como a biblioteca municipal, uma praça ou um parque da cidade. Perceba, assim, a paisagem de letramento: espaços que compõem a identidade do lugar por meio de palavras e re- presentações. O que posso ler na praça? Quais imagens e escritas pertencem ao local? Variação 3 – ESCOLHA OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS Selecione livros que envolvam diferentes gêneros de contos. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4 O que tem na caixa? Antecipadamente, organize um espaço para leitura com tapetes, almofadas, estante com livros, caixa e sacolas de leitura e banco ou cadeira do leitor. Inicie a atividade mos- trando uma caixa e pergunte: ⊲ O que vocês acham que tem dentro dessa caixa? Se possível, leve um violão para a sala e cante a música O que será que tem dentro dessa caixa? (disponível em: youtu.be/ypBHIwHRW4Q) ou a reproduza no meio que for mais conveniente. Faça indagações, a fim de despertar a curiosidade dos alunos, estimulando-os a descobrir o que há dentro da caixa surpresa. Você pode pedir que, inicial- mente, a caixa seja passada de um aluno para outro, para que todos sintam o peso e percebam se faz algum baru- lho. Depois, solicite que coloquem a mão dentro da caixa e peguem um objeto. Pergunte: ⊲ É algo pequeno ou grande? ⊲ Tem na sala de aula? Continue cantando a canção, até que toda a turma des- cubra o conteúdo da caixa. Caso já tenha utilizado essa dinâmica outras vezes, pergunte quem lembra qual era o título da última história que estava na caixa. Se tiver sido também uma história acumulativa, faça o reconto com a participação de todos, repetindo as frases e o nome dos personagens. Em seguida, peça que as crianças dese- nhem, sem mostrar aos colegas, em pedaços de papel, objetos, pessoas ou paisagens relacionadas à história. – 21 – Solicite que coloquem os desenhos na caixa surpresa e faça-a circular para que cada criança tire um e identifique se faz parte da história trabalhada. Sorteie um estudante para levar a caixa para casa. Ele deverá trazê-la na aula seguinte com algum objeto que faz parte da história contada ou cujo nome tenha a mesma letra inicial do personagem principal. Esse acordo pode ser feito coletivamente. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 A volta da caixa surpresa Combine com o estudante que trouxe o objeto para não contar aos amigos o que colocou na caixa. Relembre, co- letivamente, a história trabalhada, os personagens, os objetos que aparecem no texto e peça que descrevam o ambiente onde se passava a história. Pergunte: ⊲ O que será que tem na nossa caixa surpresa hoje? ⊲ O que nosso amigo trouxe? ⊲ Vamos tentar adivinhar? Na roda, passe a caixa de mão em mão para que todos sintam o peso, o cheiro e percebam se produz algum som. Só depois de explorar esses aspectos é que os estudantes poderão tocar no objeto para tentar adivinhar sem olhar. Convide-os a registrar numa folha o que se acumula na história e monte um mural com os registros dos alunos. Variação 1 – BRINCAR DE ADIVINHAS Depois que a caixa surpresa der uma volta completa na roda, formule adivinhas com dicas sobre o objeto que está na caixa: ⊲ É de papel/de plástico/de madeira. ⊲ É colorido/é verde/é vermelho. ⊲ É grande/pequeno. ⊲ É pesado/leve. ⊲ Serve para crianças/jovens/adultos. ⊲ Faz as pessoas ficarem mais inteligentes (se for um livro). Variação 2 – ADIVINHE O DESENHO Quando a caixa surpresa contiver os desenhos, cada criança que tirar um deles pode dar pistas para o grupo descobrir o que está desenhado. Variação 3 – O QUE VAMOS TRAZER PARA A CAIXA SUR- PRESA? Em vez de sortear um estudante para levar a caixa surpresa para a casa, peça que todos os alunos tragam um objeto de casa que tenha a ver com a história lida naquele dia. Mas é preciso que eles não contem para ninguém da turma até o momento da brincadeira. Em geral, os alunos respondem muito bem a essa atividade porque aguça a imaginação ao lidar com a surpresa, o que é estimulante. Coloque um objeto por vez na caixa e faça a brincadeira conforme o indicado. – 22 – TEMPO PARA GOSTAR DE LER Habilidades do DCRC EF15LP02, EF12LP02, EF01LP01, CEEF01LP01, EF15LP15, EF02LP15, EF02LP26,EF35LP02, EF12LP18 Tipo da aula Tempo para gostar de ler Periodicidade Diariamente Práticas de linguagem priorizadas Artístico-literária Materiais ⊲ Estante bem decorada com diversos livros, HQs, con- tos de fadas, fábulas, parlendas, quadrinhas, poemas, cordéis, trava-línguas, revistas, panfletos, receitas culinárias, receita médica, manual de instruções, bula de remédio, curiosidades, adivinhas, ficha técnica etc. ⊲ Tapete colorido. ⊲ Almofadas coloridas. ⊲ Caixa de leitura. ⊲ Varal ou cruzeta de roupa. ⊲ Vários livros do PAIC Prosa e Poesia e outros para pendurar no varal ou na cruzeta. ⊲ Ficha de leitura. ⊲ Sacola de leitura decorada. ⊲ Caminhão de brinquedo (para colocar os textos). ⊲ Vários textos impressos (HQs). ⊲ Papel dupla face ou cartolina para fixar os textos em uma superfície rígida. ⊲ Tesoura sem pontas e cola. ⊲ Livros (contos de fadas, fábulas, entre outros). ⊲ Linha nylon (para pendurar os livros nas árvores). ⊲ Panelas. ⊲ Colheres. ⊲ Pratos. ⊲ Mesa decorada. ⊲ Textos impressos (receitas culinárias, receita médi- ca, manual de instruções, bulas de remédio, curiosi- dades, adivinhas, fichas técnicas). ⊲ Guloseimas (bolos, doces, frutas, sucos, biscoitos e salgados, entre outras). ⊲ Revistas e/ou panfletos. ⊲ Fita gomada. ⊲ Caixa de som. ⊲ Pen drive. ATIVIDADES PERMANENTES 6 ⊲ Caixa grande decorada com livros (enciclopédias, entre outros), revistas etc. ⊲ Violão. Dinâmicas ⊲ Varal de leitura. ⊲ Caminhão da leitura. ⊲ Leitura na árvore. ⊲ Self-service da leitura. ⊲ Piquenique da leitura. ⊲ Caixa surpresa. Dificuldades antecipadas ⊲ Leitura de algumas palavras, por a turma estar no início do processo de alfabetização. Referências sobre o assunto ⊲ SOARES, C.; ESTEVES, R.; BEZERRA, T. Eu conto contigo. Coleção Paic Prosa e Poesia. Fortaleza: SEDUC. s/d. Disponível em: docero.com.br. Acesso em: 15 de set. 2020. PRATICANDO ORIENTAÇÕES DINÂMICA 1 Varal de leitura Antes da aula, organize o espaço de leitura com tapetes, almofadas, estante e caixa com livros e sacolas de leitura. Monte um varal ou cruzeta com livros do PAIC+ pendurados. Comece a aula pedindo que os alunos escolham um livro, observem a capa e o folheiem observando as imagens para que tenham ideia de quem são os personagens. Estas ques- tões serão um estímulo para que descubram informações: ⊲ No livro que vocês escolheram os personagens são animais ou seres humanos? ⊲ Do que o livro parece tratar? ⊲ Por que você escolheu esse livro? Muitos podem dizer que foram as imagens que chama- ram sua atenção, porque tem animais ou ainda que o títu- lo é legal, entre outras justificativas. Após essa discussão, entregue uma sacola de leitura para cada aluno, para que possam levar o livro para a casa e ler com a família. Peça que preencham a tabela, pintando com lápis de cor verde a carinha feliz e de cor vermelha a triste. PARA AS RESPOSTAS SIM (POSITIVAS) PARA AS RESPOSTAS NÃO (NEGATIVAS) – 23 – PERGUNTAS SIM NÃO FIZ O MANUSEIO DO LIVRO COM CUIDADO? COMPORTEI-ME BEM DURANTE A ATIVIDADE? RESPEITEI MEUS COLEGAS E INTERAGI COM ELES SOBRE NOSSA EXPERIÊNCIA DE LEITURA? GOSTEI DO LIVRO QUE LI? A expectativa é de que pintem com lápis verde a carinha feliz, comprovando que gostaram da prática de leitura. Segue uma tabela para o professor avaliar a organização da atividade. PERGUNTAS SELECIONEI VÁRIOS LIVROS? ORGANIZEI UM ESPAÇO ACONCHEGANTE E PROPÍCIO PARA A LEITURA? DECOREI O ESPAÇO DE MODO A CHAMAR A ATENÇÃO DOS ALUNOS? MEUS ALUNOS LERAM OS LIVROS EXPOSTOS E INTERAGIRAM COM OS COLEGAS? MEUS ALUNOS DEMONSTRARAM INTERESSE PELA LEITURA? A expectativa é de que você marque X na coluna do íco- ne “positivo”, comprovando que sua prática funcionou. Caso marque negativo, reflita sobre o que deve ser melhorado em sua prática. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 2 Caminhão de leitura Antecipadamente, arranje um caminhão de brinquedo e coloque nele várias HQs. Escolha uma música infantil (no pen drive, em CD ou em aplicativo) e coloque-a para tocar na sala. Se tiver uma caixa de som, a dinâmica pode ficar mais interessante. Organize um espaço para leitura com tapetes, almofadas, estante com livros, caixa e sacolas de leitura. Organize um círculo e inicie a atividade, mostrando que o carro das HQs deve passar de mão em mão enquan- to a música estiver tocando. Quando ela parar, o estudante que estiver com o caminhão escolherá uma HQ para ler. Repita a dinâmica quantas vezes puder. Depois de cada leitura, faça algumas perguntas para estimular o hábito da leitura e as novas significações que ela pode proporcionar, porém sem didatizar nem engessar o momento. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 3 Leitura na árvore Antecipadamente, organize um espaço para leitura den- tro da escola, com tapetes, almofadas, livros expostos e sa- colas de leitura. Selecione livros de gêneros variados (con- tos de fadas e fábulas, entre outros). Se houver uma árvore, pendure-os nela com linha nylon. Se não, confeccione, com antecedência, uma árvore de papel dupla face ou TNT e fixe nela os livros com fita gomada. De preferência, coloque a árvore em um espaço que não seja o da sala. Inicie a atividade, estimulando a curiosidade dos alunos: ⊲ O que iremos fazer hoje? ⊲ Onde será a leitura? Espera-se que digam que irão ler fora da sala, em outro espaço. Induza-os a descobrir em qual espaço será feita a leitura. Depois, leve-os para a árvore da leitura e pergunte: ⊲ O que vocês veem? Espera-se que eles se encantem com o espaço e fiquem curiosos para manipular os livros. Em seguida, peça que cada um escolha o seu exemplar e retire-o da árvore para lê-lo. Após a leitura, faça algumas perguntas, porém sem didatizar nem engessar o momento. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 4 Self-service de leitura Antecipadamente, organize um espaço para o self-ser- vice da leitura. Serão necessários mesas, pratos, colheres, panelas e vários textos (receitas culinárias, receitas médi- cas, manuais de instruções, bulas de remédio, curiosidades, adivinhas e fichas técnicas). Afinal, quem não gosta de um self-service com muitas opções? Assim deve ser o da leitura. Pergunte aos alunos: ⊲ O que iremos fazer hoje? ⊲ Como será a leitura? ⊲ Vocês já ouviram falar em sel-service? ⊲ O que é isso? Talvez digam que a atividade será de leitura, porém em um restaurante. Diga que self-service é uma expres- são usada quando a própria pessoa se serve. No caso do restaurante, há uma bancada com várias comidas e cada pessoa pega o que deseja comer. Diga que vocês farão algo parecido. Mostre a mesa com pratos, colheres e pa- nelas e diga que cada um vai retirar a quantidade que de- sejar de… textos! As crianças deverão colocá-los dentro do prato, assim como fazem no restaurante. Só que, claro, vão ler os textos, não comê-los. Organize a turma em fila para que todos peguem um prato e um talher antes de escolher os textos. Depois, cada um vai para a sua carteira, ou para o cantinho da leitura, fazer a leitura. Torne esse momento especial, a fim de que as crianças tenham prazer na atividade. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 5 Piquenique da leitura Antecipadamente, organize um espaço ao ar livre. Pode ser embaixo de uma árvore, no salão ou no campo de futebol da escola, se houver). Leve um tapete confortável e várias guloseimas (frutas, sucos e bolos, entre outras) e materiais impressos (revistas, panfletos etc.). Espalhe tudo no tapete. Inicie a atividade, perguntando: ⊲ O que iremos fazer hoje? ⊲ Como será a leitura? ⊲ Vocês já ouviram falar em piquenique? ⊲ O que tem em um piquenique? ⊲ É possível fazer um piquenique da leitura? Espera-se que digam que irão ler de uma forma diferen- te e que já ouviram falar em piquenique. Nele, há vários alimentos de que todos poderão desfrutar. Alguns podem ter dúvidas sobre se é possível fazer um piquenique da leitura, alegando que nunca viram isso antes. Outros po- dem dizer que é possível, contudo é precisoque, além de comidas, haja livros ou textos. Diga que é possível e que eles irão participar de um ali mesmo, dentro da escola. Pergunte: ⊲ Em que local da escola será o piquenique? Espera-se que digam que será em um lugar ao ar livre (embaixo de árvores ou em outros espaços). Conduza-os até onde você organizou o tapete com as guloseimas e os impressos e explique que cada um deverá escolher uma revista, um panfleto ou outro material para ler. Faça uma discussão oral sobre os materiais disponíveis, para estimulá-los a ler. Se possível, entregue uma sacola de leitura para cada um, a fim de que escolham uma revista ou um panfleto para levar para a casa e ler com a família. Dê um tempo para que todos saboreiem as guloseimas. ORIENTAÇÕES DINÂMICA 6 Caixa surpresa Antecipadamente, organize um espaço com tapetes, al- mofadas, estante com livros, caixa e sacolas de leitura e banco ou cadeira do leitor. Inicie a atividade, mostrando a caixa e perguntando: ⊲ O que vocês acham que tem dentro desta caixa? Cante a música O que será que tem dentro dessa cai- xa? (disponível em: youtu.be/ypBHIwHRW4Q). Se possível, leve um violão para a sala e cante a música, estimulando a turma a descobrir o que há lá dentro. Você pode pedir que algumas crianças coloquem a mão dentro da caixa. Pergunte: ⊲ O objeto que você pegou é pequeno ou grande? ⊲ É um objeto que tem na sala? Continue cantando até que todos descubram o que há den- tro da caixa surpresa. As crianças poderão responder que são coisas pequenas e que elas estão na sala de aula, descobrin- do tratar-se de textos. Peça que cada uma retire um texto e o leia. Deixe os alunos bem à vontade para escolher o que ler. RETOMANDO Orientações Finalize a atividade, organizando uma roda de conversa para que os alunos falem sobre as práticas diversificadas de leitura realizadas durante a semana. Dê oportunidade para que expressem sentimentos e lembranças. Motive-os a refletir sobre todas as práticas de leitura. Pergunte: ⊲ De quais das atividades realizadas durante a semana vocês mais gostaram? Por quê? ⊲ De quais gostaram menos? Por quê? Ouça as respostas, leve-as em consideração para elabo- rar em outras estratégias para prática de leitura diferen- ciada em sala de aula. – 25 – 1 CANTIGAS POPULARES HABILIDADES DO DCRC CEEF01LP01 Identificar as múltiplas linguagens que fazem parte do cotidiano da criança. EF12LP01 Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização. EF15LP01 Identificar a função social de tex- tos que circulam em campos da vida social dos quais participa coti- dianamente (a casa, a rua, a comu- nidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, re- conhecendo para que foram produzi- dos, onde circulam, quem os produ- ziu e a quem se destinam. EF15LP02 Estabelecer expectativas em rela- ção ao texto que vai ler (pressuposi- ções antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produ- ção e recepção desse texto, o gêne- ro, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferên- cias realizadas antes e durante a lei- tura de textos, checando a adequa- ção das hipóteses realizadas. EF12LP03 Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamen- to entre as palavras, escrita das pa- lavras e pontuação. EF12LP05 Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do pro- fessor, (re)contagens de histórias, poe- mas e outros textos versificados (letras de canções, quadrinhas, cordel), poe- mas visuais, tiras e histórias em quadri- nhos, dentre outros gêneros do cam- po artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalida- de do texto. EF12LP06 Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou ví- deo, considerando a situação comu- nicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. EF12LP07 Identificar e (re)produzir, em canti- ga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, alite- rações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido. EF01LP16 Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, par- lendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicati- va e o tema/assunto do texto e rela- cionando sua forma de organização à sua finalidade. EF15LP17 Apreciar poemas visuais e concre- tos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na pá- gina, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais. EF01LP18 Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, par- lendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comuni- cativa e o tema/assunto/finalidade do texto. EF12LP18 Apreciar poemas e outros textos ver- sificados, observando rimas, sonori- dades, jogos de palavras, reconhe- cendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de en- cantamento, jogo e fruição. EF01LP19 Recitar parlendas, quadras, quadri- nhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas. – 26 – EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pala- vras, palavras, expressões, compa- rações, relacionando-as com sen- sações e associações. EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colabora- ção dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acrés- cimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. O bloco CANTIGAS POPULARES é composto por quinze vivências que podem ser trabalhadas na ordem proposta. O intuito é levar os alunos a uma aprendizagem reflexiva e sistemática sobre o gênero textual cantiga. As atividades deste bloco estão dispostas em uma proposta de abertu- ra, duas de leitura, seis de análise linguística e semiótica, três de oralidade e três de produção de texto. Em todas elas, é possível organizar a turma em duplas e desenvol- ver trabalhos coletivos e cooperativos. Referências sobre o assunto FARACO, C. A. Gramática e Ensino. Revista 19, Rio de Ja- neiro, v. 2, p. 11-26, jul./dez. 2017. LOPES, F. O desenvolvimento da consciência fonológica e sua importância para o processo de alfabetização. Psi- cologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 8, n. 2, dez. 2004. Disponível em: scielo.br. Acesso em: 12 dez. 2020. AULA 1 - PÁGINA 10 APRENDENDO COM AS CANTIGAS POPULARES Objetivos de aprendizagem ⊲ Reconhecer as cantigas populares, ou cantigas de roda, como parte do folclore brasileiro, com enredos de brincadeiras transmitidos oralmente de geração a geração. ⊲ Aprender a letra e a coreografia de uma cantiga. Objeto de conhecimento ⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção de textos. ⊲ Conhecimento das múltiplas linguagens. Prática de linguagem ⊲ Leitura e escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cantiga Pai Francisco, gravada em CD, pen drive ou outra mídia, ou transmitida via internet. ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução da cantiga. Informações sobre o gênero As cantigas de roda, ou cantigas populares, são um tipo de canção popular e estão diretamente relacionadas às brincadeiras de roda, integrando o folclore brasileiro. Além das letras simples de memorizar, apresentam rimas, repetições e trocadilhos, o que as torna muito úteis para serem usadas em brincadeiras.Dificuldades antecipadas Alguns alunos podem ainda não ter brincado ao som de uma cantiga; outros podem não querer participar por timi- dez. Por isso, professor, procure criar um ambiente onde todos se sintam à vontade. Orientações Inicie organizando as crianças em roda e conversando sobre as próximas experiências que terão. Pergunte: ⊲ Vocês conhecem alguma cantiga ou música que pare- ce ser uma brincadeira? ⊲ Quem lhe ensinou essa música? ⊲ Onde você aprendeu? ⊲ Em que momentos você costuma cantá-la? ⊲ Por que essa música também pode ser uma brincadeira? Deixe que todos se expressem e intervenha quando ne- cessário. Leia a definição de cantiga apresentada no cader- no do aluno e explore a imagem. Faça algumas perguntas: ⊲ O que essas crianças estão fazendo? ⊲ Qual cantiga está sendo cantada? Ouça as cantigas que as crianças conhecem e escolha uma para cantar com elas. lÍnGua PortuGuesa10 1 CantiGas populares OLÁ! NAS PRÓXIMAS ATIVIDADES, VOCÊ VAI LEMBRAR DE ALGUMAS CANTIGAS E CONHECER OUTRAS! MAS VOCÊ SABE O QUE É UMA CantiGa? CantiGas SÃO CANÇÕES POPULARES COM LETRAS FÁCEIS DE DECORAR E CANTAR. AS CANTIGAS FAZEM PARTE DO FOLCLORE BRASILEIRO E PODEMOS BRINCAR DE RODA COM ELAS. POR ISSO, TAMBÉM SÃO CHAMADAS CantiGas de roda OU CantiGas PoPulares. QUAL CANTIGA VOCÊ CONHECE? VAMOS ESCOLHER UMA DAS CANTIGAS QUE OS AMIGOS CITARAM E CANTAR JUNTOS! aprenDenDo Com as CantiGas populares AulA 1 Fe rn an do Fa vo re tt o/ Pu ls ar Im ag en s© CE_1ANO_1BI completo CA.indb 10 14/03/2021 22:56:17 – 27 – LÍNGUA PORTUGUESA11 AGORA, VAMOS FAZER UMA LISTA DAS CANTIGAS QUE A TURMA CONHECE? VOCÊ JÁ CONHECIA TODAS ESSAS CANTIGAS? ONDE AS ESCUTOU? CONTE PARA OS SEUS COLEGAS. PratiCando VOCÊ CONHECE A CANTIGA PAI FRANCISCO? CANTE-A COM SEUS COLEGAS. PAI FRANCISCO PAI FRANCISCO ENTROU NA RODA TOCANDO SEU VIOLÃO (BALALAN, BAN, BAN, BAN, BAN) VEM DE LÁ SEU DELEGADO E O PAI FRANCISCO FOI PRA PRISÃO COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO PARECE UM BONECO DESENGONÇADO. (CANTIGA POPULAR). CE_1ANO_1BI completo CA.indb 11 14/03/2021 22:56:18 LÍNGUA PORTUGUESA12 PINTE NA CANTIGA PAI FRANCISCO AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA r. ESCREVA E LEIA AS PALAVRAS QUE VOCÊ PINTOU: DESCUBRA QUAL É A MAIOR PALAVRA DO TEXTO QUE VOCÊ LEU E REGISTRE: COMPLETE AS FRASES DE ACORDO COM A CANTIGA: PAI FRANCISCO ENTROU NA TOCANDO SEU VEM DE LÁ SEU E O PAI FRANCISCO FOI PRA retomando GOSTOU DE CANTAR E DANÇAR COM A MúSICA? CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS SOBRE O QUE APRENDEU A RESPEITO DAS CANTIGAS. AGORA, LEMBRE-SE DE ALGUM MOMENTO EM QUE VOCÊ PARTICIPOU DE UMA BRINCADEIRA DE RODA NA ESCOLA OU COM SUA FAMÍLIA E REPRESENTE COM UM LINDO DESENHO NO ESPAÇO DA PRÓXIMA PÁGINA. DEPOIS, COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 12 14/03/2021 22:56:18 LÍNGUA PORTUGUESA13 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 13 14/03/2021 22:56:18 PÁGINA 11 PRATICANDO Orientações Antes de iniciar a conversa sobre a cantiga Pai Fran- cisco, é importante informar aos alunos que as cantigas fazem parte do nosso folclore e são, em geral, bem anima- das, podendo também ser chamadas de brincadeiras de roda. Antigamente, todas as crianças costumavam cantar e dançar essas cantigas. Elas eram parte das brincadeiras infantis. Coloque o áudio da cantiga e, se não for possível reproduzir, cante com a turma. (Link para a cantiga: youtu. be/FrfRL0rrE1E. Acessado em: 12 dez. 2020). Com as crianças sentadas em roda, ouçam a cantiga. Peça que elas acompanhem pelo caderno do aluno e cantem junto, repetindo verso por verso. Brinque com a turma, cantando alguns versos da cantiga para que os alu- nos completem. Por exemplo: “Pai Francisco entrou na..., Tocando seu...” e assim por diante. Depois de aprendida a cantiga, convide os alunos a fazerem os gestos da música, criando assim uma coreografia coletiva. Explique o significado da palavra “desengonçado”. Estimule os alunos a soltarem o corpo para ficarem desengonçados como na cantiga. A seguir, questione quais outras cantigas eles conhecem e construam juntos uma lista no quadro. Na atividade do caderno do aluno, peça que eles pintem no texto da cantiga Pai Francisco as palavras que começam com a letra R e façam o registro e a leitura. Desafie a turma a encontrar a maior palavra do texto. Você pode escrever no – 28 – quadro a palavra encontrada pela turma para contar as le- tras e as sílabas e, ainda, destacar a sílaba inicial e a final. PÁGINA 12 RETOMANDO Orientações Pergunte que parte da música eles mais gostaram e se foi divertido dançar de forma desengonçada como o per- sonagem Pai Francisco. Em seguida, convide a turma para refletir sobre o que aprendeu a respeito das cantigas populares. Se for possí- vel, deixe a cantiga tocando enquanto os alunos fazem a atividade final de desenho. AULA 2 - PÁGINA 14 CANTIGAS QUE CONTAM HISTÓRIAS Objetivos de aprendizagem ⊲ Participar da leitura e colaborar com a interpretação e a compreensão de uma cantiga, inferindo sentidos, realizando antecipações baseadas na função social do texto e conferindo as hipóteses levantadas. Objeto de conhecimento ⊲ Estratégia de leitura/compreensão em leitura. Prática de linguagem ⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cartaz com a letra da cantiga Pombinha branca. ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo para reprodu- ção da cantiga. Dificuldades antecipadas A falta de familiaridade com o gênero textual cantiga poderá limitar as antecipações a respeito da função social do gênero e de suas características. Poderão surgir situa- ções de discordância ou de não aceitação das diferentes interpretações e/ou antecipações do texto. Orientações Motive as crianças a conhecerem mais uma divertida cantiga. Retome a definição de cantiga, explorada na ati- vidade anterior, e permita que todas se expressem sobre o assunto. Questione se sabiam que algumas cantigas con- tam histórias e que podemos interpretá-las para melhor entendê-las. Apresente a história da Pombinha branca. Faça a leitura coletiva do texto e proponha algumas questões para esti- mular a compreensão da leitura. Por exemplo: ⊲ O que a personagem vai fazer na janela? ⊲ Por que o moço era porcalhão? PÁGINA 14 PRATICANDO Orientações Professor, fixe o texto da cantiga Pombinha branca em LÍNGUA PORTUGUESA15 ESCREVA O TÍTULO DA CANTIGA QUE VOCÊ LEU: PROCURE NA LETRA DA CANTIGA E CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA l. ESCREVA A SEGUIR O QUE ENCONTROU: OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE UM X NO QUADRO EM QUE ESTÁ ESCRITO O NOME DA FIGURA: PÁSSARO POMBINHA NAMORADO ROUPA CUSPIU RATO JOANINHA TERNO JANELA CASAMENTO CHAPÉU SENTAR CASA CASAMENTO MOÇO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 15 14/03/2021 22:56:27 LÍNGUA PORTUGUESA14 VAMOS RELEMBRAR O QUE É UMA CANTIGA? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O QUE VOCÊ SE LEMBRA. MAS VOCÊ SABIA QUE AS CANTIGAS TAMBÉM PODEM CONTAR UMA HISTÓRIA? VAMOS CONHECER A HISTÓRIA DA POMBINHA BRANCA. PratiCando ACOMPANHE A LEITURA COM O PROFESSOR: POMBINHA BRANCA POMBINHA BRANCA, QUE ESTÁ FAZENDO? LAVANDO ROUPA PRO CASAMENTO. VOU ME LAVAR, VOU ME TROCAR, VOU À JANELA PRA NAMORAR! PASSOU UM MOÇO DE TERNO BRANCO, CHAPÉU DE LADO, MEU NAMORADO. MANDEI ENTRAR, MANDEI SENTAR CUSPIU NO CHÃO! LIMPA AÍ, SEU PORCALHÃO! TENHA MAIS EDUCAÇÃO! LIMPA AÍ, SEU PORCALHÃO! TENHA MAIS EDUCAÇÃO! (CANTIGA POPULAR). CantiGas Que Contam histÓrias AulA 2 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 14 14/03/2021 22:56:20 – 29 – ⊲ Como será que ele é? ⊲ Você sabe o que é terno? ⊲ Quando a Pombinha viu seu namorado passando, o que ela fez? Faça a leitura dos dois últimos versos da estrofe e a lei- tura completa da última estrofe. Instigue os alunos com as perguntas: ⊲ O que aconteceu? ⊲ Será que houve casamento? Por quê? No caderno do aluno, peça que escrevam o título quando o identificarem. Solicite que circulem no texto as palavras iniciadascom a letra L para só depois registrar no material. Então, fazendo uma correspondência da parte gráfica com a sonoridade das palavras, peça que falem palavras que se iniciam com o mesmo som ou sílaba inicial de: LA- VANDO, CASAMENTO, JANELA, MOÇO, CHAPÉU, NAMORA- DO. Você pode explorar outras sílabas, como as do nome dos alunos, por exemplo. Registre tudo no quadro para que os alunos acompanhem. PÁGINA 16 RETOMANDO Orientações Pergunte aos alunos o que eles acharam da história da Pombinha. Depois, simule um microfone imaginário e per- gunte a alguns alunos como se fosse uma entrevista: ⊲ O que a Pombinha branca está fazendo? ⊲ O que você gostaria de perguntar à Pombinha? Após as respostas, peça que eles façam outras pergun- tas à personagem. Para finalizar, proponha o registro das cenas da cantiga por meio de desenhos. Estimule-os a re- presentar o começo, o meio e o fim da história cantada. AULA 3 - PÁGINA 17 BRINCANDO E DANÇANDO Objetivos de aprendizagem ⊲ Fazer movimentos com o corpo para acompanhar o ritmo, a melodia e a letra. Objeto de conhecimento ⊲ Apreciação estética/ Estilo/ Decodificação/ Fluência de leitura. Prática de linguagem ⊲ Leitura/ escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Letra da cantiga Tumbalacatumba, reproduzida em um cartaz ou no quadro. ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução da música. ⊲ Fichas com as palavras escondidas dentro de outras palavras (opcional). Dificuldades antecipadas Alunos mais tímidos talvez tenham dificuldade em se ex- lugar visível e, durante a vivência, explore a leitura, grifan- do ou circulando as palavras e numerando as linhas. Peça que os alunos circulem as estrofes no caderno do aluno e numerem cada verso, a fim de observarem a organização do texto. Apresente essas características da cantiga e diga que cada frase se chama verso e que o conjunto de frases se chama estrofe. Pergunte se alguém sabe identificar o título do texto e peça a um aluno que o aponte. Questione sobre como ele chegou a essa conclusão. Espera-se que ele reconheça que o título aparece no início do texto, com palavras em destaque. Cha- me a atenção para a letra da cantiga como um todo. Pergunte também se algum aluno consegue identificar a palavra BRANCA, grafada no título. Deixe que as crianças levantem suas hipóteses. Explore a escrita da palavra: ⊲ Com qual letra começa a palavra BRANCA? ⊲ Quais letras usamos para escrever a sílaba CA? Leia o título e pergunte novamente: ⊲ Sobre quem será que esta cantiga vai falar? ⊲ O título nos dá alguma pista de como essa pombinha é? Logo depois indague: ⊲ O que será que a Pombinha está fazendo? Siga com a leitura coletiva, apontando as palavras. Após concluir a primeira estrofe, pergunte: ⊲ A Pombinha fala que vai fazer algumas coisas? Que coisas são essas? Leia o verso “Passou um moço, de terno branco” e per- gunte: ⊲ Que moço será esse? Será que é o namorado da Pom- binha? LÍNGUA PORTUGUESA16 retomando O PRIMEIRO VERSO COMEÇA COM A PERGUNTA: “POMBINHA BRANCA QUE ESTÁ FAZENDO?”. E VOCÊ? O QUE GOSTARIA DE PERGUNTAR À POMBINHA? CONVERSE COM OS COLEGAS PARA DESCOBRIR QUAL PERGUNTA ELES GOSTARIAM DE FAZER. DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA AS CENAS DA CANTIGA POMBINHA BRANCA. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 16 14/03/2021 22:56:27 – 30 – PÁGINA 18 PRATICANDO Orientações Reproduza a cantiga e peça para que todos ouçam, acom- panhando a letra no caderno do aluno. Ao término, valide com os alunos se acertaram as suas hipóteses sobre o tema. Depois, chame a turma para cantar e representar, por meio de mímicas, a letra da música. Estimule a expressão corporal livre. As crianças podem sugerir os gestos de acordo com a música. Promova uma discussão sobre os movimentos de uma caveira: “Como será que uma caveira anda, se mexe ou dança?”; “Alguém já viu alguma caveira em desenhos ou filmes?”. Se houver espaço adequado, as crianças podem iniciar a música deitadas, simulando o início da letra: “todas as caveiras saem da tumba”. A ideia é criar um ambiente em que todas se sintam à vontade para interpretar a cantiga do seu jeito. Em seguida, utilizando o caderno do aluno, façam jun- tos uma análise estrutural das palavras. Peça que explo- rem o texto, separando todas as palavras com um traço; depois, pintem o título e identifiquem a primeira e a última palavra do texto. Essa é uma forma importante de o aluno se apropriar do objeto escrito e fazer reflexões e análises. Ao identificarem no texto e escreverem as palavras com R (RELÓGIO e RETRATO) espera-se que observem que am- bas começam e terminam com as mesmas letras, R e O. pressar no início da atividade. É preciso criar um ambiente no qual as crianças se sintam à vontade para participar. Orientações Resgate as aprendizagens das vivências anteriores, conversando com a turma sobre as cantigas e as histórias que os alunos contam. Recorde as brincadeiras e cantigas já conhecidas pela turma e convide alguma criança para apresentar a lista com nomes de cantigas realizada ante- riormente. Faça um convite à turma para ouvir uma cantiga bem divertida: Tumbalacatumba. Peça que acompanhem, no caderno do aluno, como se escreve esse nome. Aguce a curiosidade das crianças, perguntando sobre o título: ⊲ Sobre o que será que essa cantiga vai falar? ⊲ Será que podemos encontrar alguma pista no nome dela? Em seguida, escreva o nome da cantiga no quadro e destaque a palavra que existe dentro do título: TUMBA. Questione: ⊲ Vocês repararam que dentro do nome desta cantiga exis- te outra palavra: TUMBA? E que ela aparece duas vezes? ⊲ Alguém sabe o que significa a palavra TUMBA? Caso não saibam o significado da palavra, diga que tumba significa túmulo, local onde as pessoas mortas são enterradas. Então, pergunte: ⊲ Agora que vocês sabem o que é uma tumba, sobre o que será que a cantiga Tumbalacatumba fala? Escolha uma criança do grupo para responder. LÍNGUA PORTUGUESA18 PratiCando VAMOS NOS DIVERTIR APRENDENDO A LETRA DA CANTIGA. TUMBALACATUMBA TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE À UMA, TODAS AS CAVEIRAS SAEM DA TUMBA; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DUAS, TODAS AS CAVEIRAS PINTAM AS UNHAS; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS TRÊS, TODAS AS CAVEIRAS IMITAM CHINÊS; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS QUATRO, TODAS AS CAVEIRAS TIRAM RETRATO; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS CINCO, TODAS AS CAVEIRAS APERTAM OS CINTOS; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS SEIS, TODAS AS CAVEIRAS JOGAM XADREZ; CE_1ANO_1BI completo CA.indb 18 14/03/2021 22:56:30 LÍNGUA PORTUGUESA17 NAS ATIVIDADES ANTERIORES, APRENDEMOS O QUE É UMA CANTIGA E NOS DIVERTIMOS CANTANDO E BRINCANDO. VIMOS TAMBÉM QUE AS CANTIGAS CONTAM HISTÓRIAS. HOJE, VAMOS NOS DIVERTIR COM OUTRA CANTIGA E USAR NOSSO CORPO PARA INTERPRETÁ-LA. PREPARADO? O NOME DA CANTIGA É TUMBALACATUMBA! ENGRAÇADO, NÃO É MESMO? O QUE VOCÊ ACHA QUE ELA VAI CONTAR? BrinCanDo e DançanDo AulA 3 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 17 14/03/2021 22:56:28 – 31 – O professor pode fazer essa pesquisa em sala e desco- brir com a turma se há algum colega cujo nome começa e termina com as mesmas letras das palavras escolhidas. Registre no quadro as descobertas. Em seguida, convide os alunos a descobrirem pala- vras escondidas dentro de outras palavras. Utilize fichas ou escreva no quadro as palavras da questão proposta, identificando com cores diferentes a palavra escondida. Você pode usar outros exemplos de palavras escondidas, tais como: MAMÃO – MÃO, CASA – ASA, LAMPIÃO – PIÃO, LUVA – UVA, SACOLA – COLA, FIVELA – VELA, GALHO – ALHO, SAPATO – PATO, GALINHA – LINHA, TUCANO – CANO, REPOLHO– OLHO. PÁGINA 21 RETOMANDO Orientações Reproduza a cantiga mais algumas vezes para que todos os alunos, a seu modo, possam se engajar na atividade de interpretação corporal. Proponha a brincadeira de mímica com os movimentos da cantiga. Estimule a participação de todos. Para finalizar, peça que desenhem o movimento que mais gostaram de interpretar e que mostrem aos co- legas para que descubram o verso da cantiga registrado. LÍNGUA PORTUGUESA19 PratiCando VAMOS NOS DIVERTIR APRENDENDO A LETRA DA CANTIGA. (CANTIGA POPULAR). TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS SETE, TODAS AS CAVEIRAS MASCAM CHICLETE; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS OITO, TODAS AS CAVEIRAS COMEM BISCOITO; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS NOVE, TODAS AS CAVEIRAS SE LOCOMOVEM; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DEZ, TODAS AS CAVEIRAS COMEM PASTÉIS; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS ONZE, TODAS AS CAVEIRAS SE ESCONDEM; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... QUANDO O RELÓGIO BATE ÀS DOZE, TODAS AS CAVEIRAS VOLTAM PRA TUMBA; TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ.. TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ, TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... TUMBALACATUMBA TUMBA TÁ... CE_1ANO_1BI completo CA.indb 19 14/03/2021 22:56:32 LÍNGUA PORTUGUESA20 AGORA QUE VOCÊ JÁ CANTOU E DANÇOU, VOLTE AO TEXTO E SIGA OS COMANDOS: ⊲ PINTE O TÍTULO. ⊲ MARQUE COM UM X A PRIMEIRA E A úLTIMA PALAVRA DO TEXTO. ⊲ CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA r E DEPOIS ESCREVA-AS A SEGUIR: PINTE NAS PALAVRAS ACIMA A PRIMEIRA E A úLTIMA LETRA. O QUE VOCÊ DESCOBRIU? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. DESCUBRA OUTRAS PALAVRAS QUE TÊM AS MESMAS LETRAS INICIAIS E FINAIS DAS PALAVRAS QUE VOCÊ ENCONTROU NA CANTIGA. SE QUISER, PODE PESQUISAR NO TEXTO. VAMOS BRINCAR DE DESCOBRIR PALAVRAS? ENCONTRE AS PALAVRAS ESCONDIDAS COMO NO EXEMPLO: TUMBALACAtumba – TUMBA SOLDADO BISCOITO CASACO CAVEIRA SERPENTE LOCOMOVEM CE_1ANO_1BI completo CA.indb 20 14/03/2021 22:56:32 LÍNGUA PORTUGUESA21 retomando FOI MUITO DIVERTIDO, NÃO É MESMO? HOJE, APRENDEMOS A INTERPRETAR UMA CANTIGA COM O CORPO E NOS DIVERTIMOS MUITO! AGORA QUE TAL BRINCAR DE MÍMICA? PENSE NOS MOVIMENTOS QUE AS CAVEIRAS FIZERAM E FAÇA O GESTO PARA QUE SEUS COLEGAS DESCUBRAM. REGISTRE, COM UM DESENHO, O MOVIMENTO QUE VOCÊ ESCOLHEU. APRESENTE SEU DESENHO A UM COLEGA. SERÁ QUE ELE CONSEGUE DESCOBRIR QUE MOVIMENTO FOI ESSE? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 21 14/03/2021 22:56:32 – 32 – tiga popular que provavelmente já conhecem. Apresente o nome da cantiga e reproduza a música para que todos se lembrem da letra. É importante que as crianças apren- dam e cantem várias vezes a cantiga antes de executar a atividade de leitura. Com isso, os alunos que ainda não sabem ler convencionalmente poderão participar da atividade apoiando-se na memória visual das palavras. Após esse momento, faça uma imersão no texto, refletin- do sobre a sequência cronológica dos acontecimentos. Pergunte quem quer dramatizar a história. Escolha os personagens e peça que encenem os acontecimentos da história enquanto a música toca. Permita que a turma se organize e observe a compreensão sobre os fatos narra- dos na cantiga. PÁGINA 22 PRATICANDO Orientações Fixe o texto da cantiga A linda Rosa juvenil em lugar visível e, durante a atividade, explore a leitura, grifando ou circulando as palavras e numerando as linhas. Faça inicialmente a leitura como modelo de leitor fluente, de- pois faça a leitura-eco, na qual a turma repete o final de cada verso, e só então todos fazem a leitura coletiva. Em todos os modelos de leitura é importante apontar palavra por palavra para a identificação da organização do texto (direção da escrita, início e final das palavras e frases e pausas). Neste momento, chame a atenção para as rimas AULA 4 - PÁGINA 22 LENDO, CANTANDO E APRENDENDO Objetivos de aprendizagem ⊲ Ajustar a pauta sonora ao texto escrito na leitura de uma cantiga que se sabe de cor. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Letra de A linda Rosa juvenil reproduzida em um car- taz ou no quadro. ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução da cantiga A linda Rosa juvenil. Dificuldades antecipadas Ao realizarem a leitura globalmente, alguns alunos podem não relacionar ainda o som e a forma gráfica da palavras. Eles podem oralizar determinada parte da can- tiga e apontar para outra e/ou apresentar dificuldades em identificar a palavra como unidade. E, ainda, podem ter dificuldade para perceber as rimas nas palavras que ter- minam com letras diferentes, como lar e má. Use outros exemplos, se necessário. Orientações Inicie a aula dizendo que todos irão apreciar uma can- LÍNGUA PORTUGUESA23 GOSTOU DA CANTIGA? ELA CONTA UMA LINDA HISTÓRIA RETIRADA DE UM CONTO DE FADAS. VOCÊ SABE QUAL É? REGISTRE. NO TEXTO QUE VOCÊ LEU HÁ MUITAS PALAVRAS REPETIDAS. PINTE DA MESMA COR AS PALAVRAS QUE SE REPETEM. FIQUE ATENTO AO SOM FINAL DAS PALAVRAS E COMPLETE O QUADRO A SEGUIR COM PALAVRAS QUE RIMAM: b e r t Y u i o P m r a a s d f G H G a u u J r e i J K l t X X C V b n m J l o a s b G t r o s a t PROCURE ESSAS PALAVRAS NO CAÇA-PALAVRAS. BRUXA REI ROSA MATO LAR DESPERTOU ADORMECEU VIVIA CE_1ANO_1BI completo CA.indb 23 14/03/2021 22:56:33 LÍNGUA PORTUGUESA22 NESTA ATIVIDADE VAMOS APRECIAR E FAZER A LEITURA DE UMA CANTIGA MUITO CONHECIDA: A LINDA ROSA JUVENIL. ACOMPANHE A LEITURA DA LETRA DESSA CANTIGA. A LINDA ROSA JUVENIL A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR, EM SEU LAR VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR E UM DIA VEIO UMA BRUXA MÁ, MUITO MÁ, MUITO MÁ UM DIA VEIO UMA BRUXA MÁ, MUITO MÁ QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER, A CORRER E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR, AO REDOR E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR E UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI, BELO REI E UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM BATEMOS PALMAS PARA O REI, PARA O REI, PARA O REI BATEMOS PALMAS PARA O REI, PARA O REI. (CANTIGA POPULAR). lenDo, CantanDo e aprenDenDo AulA 4 PratiCando VAMOS CANTAR COM OS COLEGAS? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 22 14/03/2021 22:56:32 – 33 – Fale algumas palavras do texto e peça que eles as locali- zem, pintando, circulando ou simplesmente apontando-as com o dedo. Essa atividade pode ser realizada em duplas, no caso dos alunos que ainda não desenvolveram a cons- ciência silábica. Para finalizar, explore as imagens propos- tas na questão, incentive-os a dizerem o que rima com a palavra MATO e, em seguida, cada um deverá pintar as imagens do GATO, do RATO e do PATO. AULA 5 - PÁGINA 25 DESCOBRINDO NOVAS PALAVRAS Objetivos de aprendizagem ⊲ Acompanhar, por meio da leitura, uma cantiga tocada. ⊲ Identificar no texto impresso uma determinada pala- vra quando, vez ou outra, a música for interrompida pelo professor. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução da cantiga Marcha, Soldado. ⊲ Jornal ou revista para dobradura de chapéus de sol- dado (opcional). ⊲ Jornal ou revista para recorte. ⊲ Alfabeto móvel. existentes. Por exemplo, fale a palavra LAR e pergunte quem consegue dizer outra palavra do texto que termine com o mesmo som ou fonema. Registre no quadro as pa- lavras encontradas e destaqueas sílabas finais. Peça que os alunos façam o registro no caderno do aluno. LAR rima com MÁ, ADORMECEU rima com CRESCEU, DESPERTOU rima com PASSOU e VIVIA, com DIA. Organize a sala em duplas, considerando o nível de leitura e escrita de cada aluno, e peça que façam nova- mente a leitura da letra, acompanhando no caderno do aluno. Quando uma criança fizer a leitura globalmente, ou seja, quando não apontar especificamente a palavra que está pronunciando, intervenha de modo que ela ajus- te o falado ao escrito. Depois, peça que a turma busque as palavras no caça-palavras. Escreva no quadro a palavra LAR e retire a letra inicial. Convide as crianças a adicionarem novas letras para des- cobrirem novas palavras. Desafie os alunos a fazerem o mesmo no caderno do aluno. PÁGINA 24 RETOMANDO Orientações Converse com a turma sobre a leitura, questionando se houve dificuldade e quais as facilidades encontradas, como a repetição das palavras, por exemplo. É interessan- te que os alunos percebam que memorizar a cantiga os ajuda a localizarem as palavras no momento da leitura. LÍNGUA PORTUGUESA24 retomando VAMOS BRINCAR DE RIMA? CIRCULE AS IMAGENS QUE RIMAM COM A PALAVRA A SEGUIR (DICA: FIQUE ATENTO AO SOM FINAL DA PALAVRA): MATO QUE TAL FORMAR NOVAS PALAVRAS? TROQUE AS LETRAS INDICADAS E ESCREVA A NOVA PALAVRA. ROSA – TROQUE O S PELO D: MATO – TROQUE O M PELO P: LAR – TROQUE O L PELO P: BRUXA – TROQUE O X PELO N: al ex as _F ot os P or P Ix ab ay ch rI sP la Fr om P Ix ab ay ch rI s ar am Fr om P Ix ab ay ©©© m au rI cI o sI m on et tI/ Pu ls ar Im ag en s er ne st o re gh ra n/ Pu ls ar Im ag en s Fr ee PI k© © © CE_1ANO_1BI completo CA.indb 24 14/03/2021 22:56:41 LÍNGUA PORTUGUESA25 OBSERVE A FIGURA A SEGUIR. VOCÊ CONHECE ALGUMA CANTIGA QUE PODE SER REPRESENTADA POR ESSA IMAGEM? QUAL É? ESCREVA A SEGUIR O NOME DESSA CANTIGA: PratiCando LEIA A LETRA DA CANTIGA A SEGUIR E CANTE COM TODA A TURMA. MARCHA, SOLDADO MARCHA, SOLDADO CABEÇA DE PAPEL SE NÃO MARCHAR DIREITO VAI PRESO PRO QUARTEL O QUARTEL PEGOU FOGO A POLÍCIA DEU SINAL ACODE, ACODE, ACODE A BANDEIRA NACIONAL. (CANTIGA POPULAR). LEIA O TEXTO E PINTE AS PALAVRAS QUE RIMAM. DesCoBrinDo noVas palaVras AulA 5 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 25 14/03/2021 22:56:42 – 34 – ⊲ Jogo de fichas com sílabas coloridas disponível na página A3 do anexo deste material. ⊲ Tesoura sem pontas. Dificuldades antecipadas Alunos que estão no processo inicial de compreensão da leitura e escrita provavelmente farão a leitura global- mente, tendo dificuldade em reconhecer a palavra como unidade e identificar a palavra ouvida. Orientações Inicie a vivência pedindo às crianças que observem a fi- gura do soldadinho no caderno do aluno. Questione se a imagem lembra alguma cantiga que conhecem. Em segui- da, escreva o título da cantiga no quadro e peça que re- gistrem no caderno do aluno. Coloque a música repetidas vezes para que as crianças a memorizem acompanhando com palmas e, em outro momento, marchando pela sala e fazendo os gestos. Pergunte: ⊲ Por que o soldado pode ser preso? ⊲ Quem sabe marchar direito? Escolha algumas crianças para representarem a marcha enquanto a turma canta a música trabalhada. Se possível, use folhas de jornal ou de revista para fazer com as crian- ças a dobradura do chapéu do soldado. PÁGINA 25 PRATICANDO Orientações Escreva letra da cantiga no quadro ou num cartaz con- feccionado anteriormente. Faça a leitura (...), primeiro como leitor fluente e, depois, leia de cada frase para a tur- ma repetir (leitura-eco). Por fim, faça uma leitura coletiva. Após esse momento de maior aproximação com o texto, coloque a cantiga para tocar, enquanto aponta para as palavras correspondentes, relacionando a pauta sonora à pauta escrita. (Sugestão de link da música: youtu.be/dVy- vXa-rAu8.. Acessado em: 12 dez. 2020.) Em seguida, peça que a turma acompanhe o texto no ca- derno do aluno, numerando os versos da cantiga. Toque a música novamente e faça algumas paradas. Pause na palavra PAPEL, por exemplo. Pergunte aos alunos: ⊲ Qual foi a última palavra cantada antes da música parar? ⊲ Onde está essa palavra no texto? Circule-a. Sugira que acompanhem a leitura com o dedo, palavra por palavra, para que fique mais fácil encontrar a palavra na pausa da música. O professor poderá circular no cartaz ou no quadro as palavras exploradas na atividade. Per- gunte aos alunos: ⊲ Em qual palavra eu pausei a música? ⊲ Com qual letra essa palavra começa? ⊲ E com qual letra termina? ⊲ Todos conseguiram encontrar? Circule pela sala, verificando o desempenho das crian- ças na atividade. Se algum aluno apresentar dificuldade nesse momento, poderá ficar em dupla com outro. Depois, relembre como identificamos palavras que ri- mam e peça que localizem essas palavras no texto. Utilize o alfabeto móvel para montar o nome do personagem – SOLDADO – e mostre que, ao retirar a primeira sílaba, uma nova palavra se forma. Quando terminarem, organize os materiais de recorte e colagem para que as crianças loca- lizem desenhos ou palavras que se iniciam com a letra S. Circule entre as mesas para observar o desenvolvimento dos alunos, fazendo as intervenções necessárias. PÁGINA 27 RETOMANDO Orientações Forme 5 grupos produtivos e entregue as fichas com as sílabas coloridas das palavras SOLDADO, CABEÇA, POLÍ- CIA, BANDEIRA e NACIONAL embaralhadas para que as crianças organizem e descubram as palavras da cantiga. Faça trocas das sílabas entre os grupos para que descu- bram várias palavras. Peça que registrem as descobertas no caderno do aluno. AULA 6 - PÁGINA 28 TÍTULO, VERSOS E ESTROFES Objetivos de aprendizagem ⊲ Compreender a composição do gênero textual canti- ga: a escrita em versos, a organização em estrofes, a LÍNGUA PORTUGUESA26 COM O ALFABETO MÓVEL, FORME O NOME DO PERSONAGEM QUE VOCÊ DESENHOU. DEPOIS, RETIRE AS TRÊS PRIMEIRAS LETRAS E VEJA QUE PALAVRA SE FORMOU. REGISTRE. A PRIMEIRA SÍLABA DO NOME “SOLDADO” FORMA QUE PALAVRA? ESCREVA E DESENHE: DESENHE O PERSONAGEM PRINCIPAL DA CANTIGA E ESCREVA O NOME DELE: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 26 14/03/2021 22:56:42 – 35 – ⊲ Como descobriram? Espera-se que se refiram à letra inicial. Chame a atenção para a letra A repetida na palavra. Continue perguntando: ⊲ Que outras palavras começam com a letra A? Após a exploração das palavras do título, organize os alunos em duplas, com hipóteses de escrita aproximadas, e explique que todos farão a escrita coletiva da cantiga. Leia as regras com a turma e inicie a atividade. PÁGINA 28 PRATICANDO Orientações Divida a turma em duplas ou trios e entregue para cada dupla ou trio uma tira de papel com um dos versos da cantiga. Relembre a definição de verso: frase da cantiga ou poema, formada por algumas palavras que devem ser escritas em uma linha. Explique que espaços em branco separam as palavras e peça que os alunos marquem cada separação com um traço e contem quantas palavras exis- tem em um verso. Circule pela sala, ajudando as duplas com dificuldade na leitura. Faça perguntas referentes ao verso que cada dupla recebeu: ⊲ Quantas palavras tem esse verso? ⊲ Quais são as palavras que formam esse verso? Certifique-se de que todas as duplas conseguiram rea- lizar a leitura. A ideia é que as crianças se apoiem nas le- tras iniciais ou em palavras memorizadas, caso ainda não estejam lendo convencionalmente. possível existência de refrão; e como essa organiza- ção textual contribui para articular a letra ao ritmo e à melodia. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Cópias dos versos da letra da cantiga A dona Aranha, que está na página A2 do anexo deste material. ⊲ Tiras de cartolina com os versos da cantiga A dona Aranha, previamente preparadas. ⊲ Papel madeira com o títuloda cantiga. ⊲ Fichas de gravuras e de suas respectivas palavras (to- das iniciadas com a letra A). Dificuldades antecipadas Ler as palavras escritas nos cartões. As crianças podem achar que a cantiga inteira pode ser escrita em uma única frase. Identificar o início e o final de cada verso. Orientações Convide os alunos a escutarem uma cantiga bem ani- mada que, com certeza, eles conhecem. Cole o título da cantiga no quadro e coloque a música para que a turma escute e cante. Converse sobre a história contada na mú- sica e faça, juntamente com os alunos, uma reflexão sobre as atitudes da aranha. Aponte para o título da cantiga e faça a leitura com a turma. Questione quantas palavras há no título. Pergunte: ⊲ Onde está escrito o nome ARANHA? LÍNGUA PORTUGUESA27 COMPLETE, A SEGUIR, OS VERSOS DA CANTIGA QUE VOCÊ LEU ESCREVENDO AS PALAVRAS QUE FALTAM: MARCHA CABEÇA DE SE NÃO MARCHAR VAI PRESO PRO QUARTEL. retomando VAMOS FORMAR PALAVRAS? COM O SEU GRUPO, JUNTE AS SÍLABAS E DESCUBRA A PALAVRA (DICA: SÃO PALAVRAS DA CANTIGA MARCHA, SOLDADO). PROCURE, NAS PÁGINAS DE JORNAIS E REVISTAS QUE SEU PROFESSOR TROUXE, PALAVRAS OU DESENHOS INICIADOS COM A LETRA s. RECORTE E COLE O QUE VOCÊ ENCONTROU. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 27 14/03/2021 22:56:42 LÍNGUA PORTUGUESA28 NA ATIVIDADE DE HOJE, VAMOS ESCREVER A LETRA DE UMA CANTIGA BASTANTE CONHECIDA! MAS ESSA ESCRITA SERÁ DIFERENTE. ELA SERÁ COLETIVA, OU SEJA, CONTARÁ COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS. VAMOS ÀS REGRAS? ⊲ A CANTIGA QUE SERÁ ESCRITA É A DONA ARANHA. ⊲ CADA DUPLA RECEBERÁ UM VERSO DA CANTIGA. ⊲ A CANTIGA SERÁ CANTADA E A DUPLA QUE ESTIVER COM O VERSO CORRESPONDENTE DEVERÁ ENTREGAR AO PROFESSOR. PratiCando AGORA QUE VOCÊ JÁ COLABOROU COM A ORGANIZAÇÃO DO TEXTO COLETIVO, É A SUA VEZ DE MONTAR O TEXTO. RECORTE OS VERSOS DA CANTIGA NA FOLHA QUE O PROFESSOR ENTREGARÁ A VOCÊ E COLE NOS ESPAÇOS A SEGUIR: A DONA ARANHA tÍtulo, Versos e estroFes AulA 6 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 28 14/03/2021 22:56:42 – 36 – iniciados em concordância com a letra A e com as pala- vras correspondentes a essas figuras. Coloque as fichas em uma caixa ou sacola e passe para que cada aluno re- tire uma. Nesse momento, todos podem se ajudar até que completem os pares de palavras e gravuras para fazer o registro no material. AULA 7 - PÁGINA 31 DESCOBRINDO RIMAS Objetivos de aprendizagem ⊲ Exercitar a percepção sonora reconhecendo rimas. Per- ceber que as rimas contribuem para a musicalidade e o ritmo das cantigas. Perceber que palavras que rimam, em sua maioria, apresentam as mesmas letras finais. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução da cantiga Capelinha de melão. ⊲ Fichas com as sílabas das palavras: CORAÇÃO, LIMÃO e MELÃO, disponíveis nas páginas A5 a A7 do anexo deste material. Dificuldades antecipadas Algumas crianças podem não conseguir observar a sonori- dade no fim das palavras e, assim, não compreender a rima, objetivo central da atividade. Você, professor, precisará ficar Organize com as duplas os versos na ordem em que aparecem na música. Veja quem está com o primeiro verso, recolha-o e cole-o no cartaz. Faça o mesmo até o último verso, para que possam fazer juntos a leitura do texto completo. Em seguida, apoiando-se no texto organizado coletiva- mente, os alunos devem organizar a cantiga no caderno do aluno. Entregue para cada aluno uma cópia da folha que está na página A2 do anexo deste material. Peça que os alunos recortem os versos e colem na página do cader- no do aluno, obedecendo à sequência correta. Escreva no quadro a palavra ARANHA, destacando as letras que se repetem. Pergunte o que eles observam na palavra. Espera-se que percebam as letras repetidas. Em seguida, eles devem identificar letra e sílaba inicial e final, quantidade de letras e sílabas. Pergunte quem conhece palavras iniciadas ou finalizadas com a letra A. Explore outras possibilidades com a letra inicial das pa- lavras: SOL, AVIÃO, BONECA e RATO. Depois, peça que organizem as palavras do primeiro verso da música. Os alunos com mais dificuldade podem usar o texto coletivo como suporte. PÁGINA 30 RETOMANDO Orientações Oriente os alunos a lembrarem de palavras iniciadas pela letra A e desenhá-las no caderno do aluno. Se qui- ser, use fichas com gravuras de objetos cujos nomes são LÍNGUA PORTUGUESA30 retomando ESCREVA UMA LISTA COM CINCO PALAVRAS INICIADAS COM A LETRA a E DESENHE: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 30 14/03/2021 22:56:43 LÍNGUA PORTUGUESA29 LEIA A SEGUINTE PALAVRA : ARANHA AGORA, CONVERSE COM SEUS COLEGAS E OBSERVE O QUE ESSA PALAVRA TEM EM COMUM COM AS PALAVRAS A SEGUIR. DEPOIS, PINTE TODAS AS LETRAS a QUE APARECEM NELAS. ARARA ENGRAÇADAMARGARIDA PARADA MARQUE A PALAVRA QUE COMEÇA COM A PRIMEIRA LETRA DO NOME DO DESENHO. ORGANIZE CORRETAMENTE AS PALAVRAS QUE FAZEM PARTE DO PRIMEIRO VERSO: DONA A PAREDE ARANHA PELASUBIU NAVIO SOFÁRAINHA BOLICHE CHUVAJANELA CASTELO PAREDEABACAXI SAPATO MENINAARANHA CE_1ANO_1BI completo CA.indb 29 14/03/2021 22:56:43 – 37 – hipóteses de escrita, e pergunte: ⊲ O que vocês observam nas palavras MELÃO/ JOÃO/ SÃO/ MANJERICÃO/ NÃO? Espera-se que percebam as rimas existentes nas pala- vras. Pergunte: ⊲ Quem conhece outras palavras que rimam com João? Conforme forem falando, destaque no quadro as síla- bas que rimam. Peça que observem as palavras listadas no material. Leia a primeira palavra, enfatizando a sílaba final, e pergunte: ⊲ Qual palavra rima com CAPELINHA? Dê um tempo para que as crianças registrem e circule pela sala fazendo as intervenções necessárias. Chame a atenção principalmente para o final das palavras que ri- mam, porque possuem o mesmo som. Socialize parte das rimas produzidas, escrevendo-as também no quadro. Faça a leitura prévia das palavras e rimas e depois regis- tre as rimas corretas no quadro. Observe as crianças que ainda não perceberam a sonoridade das rimas e auxilie-as. Afixe no quadro as fichas embaralhadas com as sílabas das palavras CORAÇÃO, LIMÃO E MELÃO, como no cader- no do aluno. Movimente as fichas solicitando a ajuda de alguns alunos até que todas estejam na ordem correta. PÁGINA 32 RETOMANDO Orientações Cantem a cantiga Capelinha de melão e, a cada rima, os alunos deverão bater palmas para marcar a sonoridade das atento a esses casos para, se necessário, repetir algumas atividades orais que envolvam rimas em outras ocasiões. Orientações Inicie perguntando se alguém sabe o que é rima. Siste- matize a fala das crianças, dizendo que as rimas de pa- lavras apresentam sonoridade semelhante ou igual. Peça que observem as palavras apresentadas no caderno do aluno. Leia “QUEIJO rima com BEIJO” e registre no qua- dro as duas palavras, chamando a atenção para a grafia e o som final das palavras. Desafie a turma a falar outras palavras que rimam e faça os registros no quadro. Tenha o cuidado de escrever uma palavra embaixo da outra, a fim de facilitar a comparação entre elas. Outros exemplos de palavras que rimam: JANELA/PANELA; FILHO/MILHO; TAPETE/RABANETE; CADEIRA/MADEIRA. PÁGINA 31 PRATICANDO Orientações Professor, cante com a turma a cantiga Capelinha de melão. Escreva a letra no quadro ou apresente-a em um cartaz previamente confeccionado. Faça a leitura como modelo de leitor fluente, depois leia cada frase para que a turma repita e, por fim, faça a leitura coletiva do texto. Em seguida, ouçam a música e cantem juntos algumas vezes para que todos memorizem. (Link para a cantiga: youtu. be/0sVvBpISp70. Acessado em: 12 dez. 2020). Depois, organize a sala em duplas, de acordo com as LÍNGUA PORTUGUESA31 HOJE VAMOS BRINCAR DE DESCOBRIR RIMAS EM UMA CANTIGA. MAS VOCÊ JÁ SABE O QUE É RIMA? A rima É A REPETIÇÃO DE sons IGUAIS OU PARECIDOS NO FINALDAS PALAVRAS. OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR: QueiJo RIMA COM beiJo sabÃo RIMA COM balÃo PratiCando LEIA A CANTIGA A SEGUIR E PINTE AS PALAVRAS QUE RIMAM: CAPELINHA DE MELÃO CAPELINHA DE MELÃO É DE SÃO JOÃO É DE CRAVO É DE ROSA É DE MANJERICÃO SÃO JOÃO ESTÁ DORMINDO NÃO ACORDA NÃO! ACORDAI, ACORDAI, ACORDAI, JOÃO! (CANTIGA POPULAR). DESCOBRINDO PALAVRAS QUE RIMAM CaPelinHa RIMA COM melÃo RIMA COM CraVo RIMA COM rosa RIMA COM dormindo RIMA COM lÍnGua PortuGuesa31 DesCoBrinDo rimas AulA 7 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 31 14/03/2021 22:56:44 LÍNGUA PORTUGUESA32 PALAVRA RIMA JoÃo MELÃO OU JACARÉ CaPelinHa CASA OU GALINHA rosa RATO OU CHEIROSA CraVo BRAVO OU ELEFANTE dormindo SORRINDO OU DADO VAMOS DESCOBRIR AS PALAVRAS EMBARALHADAS? NUMERE AS SÍLABAS E DEPOIS ESCREVA A PALAVRA QUE VOCÊ DESCOBRIU. MÃO LI LÃO MERA ÇÃO CO retomando COMPLETE O QUADRO COM PALAVRAS DA CANTIGA CAPELINHA DE MELÃO QUE RIMAM COM JoÃo. PÃO MACARRÃO MÃO LIMÃO SABÃO MILHÃO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 32 14/03/2021 22:56:45 – 38 – no do aluno. Leia as duas primeiras palavras e pergunte se elas rimam. Escreva no quadro uma palavra embaixo da outra, para facilitar a comparação da grafia. Esse é um momento importante para uma avaliação diagnóstica. Anote as falas relevantes dos alunos e faça intervenções quando notar maiores dificuldades. Faça o mesmo processo com as demais palavras, pedin- do que as crianças pintem no caderno do aluno apenas aquelas que rimam. PÁGINA 34 PRATICANDO Orientações Organize a turma e explique que uma dupla irá jogar com outra dupla. As cartas do jogo estão disponíveis no anexo das páginas A9 e A10 deste caderno. Leia as regras e apresente as imagens do jogo da me- mória. O objetivo é que não haja equívocos sobre as figu- ras que as imagens representam. Explore coletivamente as rimas dos cartões. É possível que alguns alunos con- siderem pares duas imagens que façam parte do mesmo campo semântico. Esclareça essas dúvidas para que, no momento do jogo, eles foquem no som das palavras. As rimas presentes neste jogo são: UVA - LUVA; ORELHA - OVELHA; GATO - RATO; CRIANÇA - BALANÇA; PENTE - PRE- SENTE; CADEIRA - BANDEIRA; PANELA - VELA; TROFÉU - CHAPÉU; BALÃO - PÃO; JACARÉ - BALÉ. palavras. Em seguida, preencha o quadro com as rimas ter- minadas em ÃO. AULA 8 - PÁGINA 33 BRINCADEIRA COM RIMAS Objetivos de aprendizagem ⊲ Desenvolver e aprimorar a consciência fonológica. Identificar palavras que rimam por meio de um jogo. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Cartões para o jogo da memória das rimas (disponível no nas páginas A9 e A10 do anexo deste caderno). Dificuldades antecipadas Alguns alunos poderão relacionar rimas ao campo se- mântico, como, por exemplo: BANANA e ABACAXI. Ou, ain- da, confundir rima com som inicial das palavras. Orientações Inicie recordando com a turma a atividade anterior, quan- do os alunos descobriram algumas rimas na cantiga Cape- linha de melão. Diga que, para esta vivência, o desafio é um jogo da memória das rimas. Pergunte: “Quem consegue dizer como identificamos as rimas nas palavras?”. Peça aos alunos que acompanhem a leitura das pala- vras extraídas de diferentes cantigas disponíveis no cader- LÍNGUA PORTUGUESA34 PratiCando JOGO DA MEMÓRIA DAS RIMAS REGRAS DO JOGO ⊲ UMA DUPLA IRÁ JOGAR COM OUTRA DUPLA. ⊲ AS CARTAS DEVERÃO SER EMBARALHADAS E COLOCADAS SOBRE A MESA, COM AS FIGURAS VIRADAS PARA BAIXO. ⊲ UMA DUPLA COMEÇA O JOGO VIRANDO DUAS CARTAS. ⊲ ESSA DUPLA DEVERÁ DECIDIR SE AS DUAS CARTAS VIRADAS RIMAM. ⊲ SE AS CARTAS RIMAREM, A DUPLA FICA COM AS DUAS E JOGA NOVAMENTE. ⊲ SE NÃO RIMAREM, AS CARTAS SERÃO DESVIRADAS E MANTIDAS NOS MESMOS LUGARES EM QUE ESTAVAM. ⊲ GANHA A DUPLA QUE, AO FINAL DO JOGO, TIVER O MAIOR NúMERO DE PARES DE CARTAS. BALÃO RIMA COM MÃO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 34 14/03/2021 22:56:47 33 lÍnGua PortuGuesa NA ATIVIDADE ANTERIOR, DESCOBRIMOS PALAVRAS QUE RIMAM! VOCÊ SE RECORDA O QUE SÃO AS RIMAS? OBSERVE AS PALAVRAS A SEGUIR E PINTE OS PARES DE PALAVRAS QUE RIMAM. VAMOS LÁ? BALÃO MÃO CRAVO SACADA LAGOA MADRINHA COzINHA RIO PIÃO CHAPéU CHULé BrinCaDeira Com rimas AulA 8 FRIO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 33 14/03/2021 22:56:46 – 39 – RATO e VELA. Liste no quadro as rimas de uma palavra por vez. Sugestões de palavras que rimam: ⊲ BALÃO: PÃO, SABÃO, CANÇÃO, LIMÃO, MAMÃO, CO- RAÇÃO ⊲ RATO: SAPATO, BARATO, RETRATO, PRATO, QUARTO. ⊲ VELA: AQUARELA, FIVELA, BELA, NOVELA, JANELA. AULA 9 – PÁGINA 37 RIMANDO E APRENDENDO Objetivos de aprendizagem ⊲ Encontrar palavras que rimam na letra de uma can- tiga que se sabe de memória. Escrever palavras que faltam em uma cantiga, formando rimas. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição de textos poéticos. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Aparelho de som ou outro dispositivo eletrônico para reprodução das cantigas O meu galinho e Fui no Tororó. Dificuldades antecipadas Alunos que se encontram no processo inicial de compreensão da leitura e escrita podem apresentar dificuldade em fazer o ajuste da pauta sonora à forma gráfica. Pergunte se todos compreenderam as regras e solici- te a um aluno voluntário que explique como deve ser o jogo. Sugira que as duplas joguem par ou ímpar ou dados para saber quem inicia o jogo. Circule pela sala e faça as intervenções necessárias. Reforce a importância das duplas conversarem sobre o que acham do som final de cada palavra. Esse momento de avaliação e troca de ex- periências é de extrema relevância para a aprendizagem dos alunos. Em seguida, peça que preencham o quadro no caderno do aluno, seguindo os enunciados: NOMES TERMINADOS COM A SÍLABA VA (uva e luva), NOMES QUE RIMAM COM CAFÉ (jacaré e balé), NOMES INICIADOS COM A LETRA O (orelha e ovelha), NOMES INICIADOS COM A SÍLABA BA (balão e balança). Depois, peça que os alunos revejam as imagens do jogo, selecionem nomes de animais com três sílabas, que nesse caso serão OVELHA e JACARÉ, e os desenhem. PÁGINA 36 RETOMANDO Orientações Após todas as duplas finalizarem o jogo, pergunte se gostaram e se foi fácil ou difícil. Pergunte se alguém pode dizer como descobrimos se uma palavra rima com a outra e o que devemos observar. Converse com as crianças e peça que pensem em outras palavras, dife- rentes das do jogo, que rimam com as palavras BALÃO, LÍNGUA PORTUGUESA35 DESENHE OS ANIMAIS DO JOGO DA MEMÓRIA QUE TÊM TRÊS SÍLABAS NO NOME: NOMES TERMINADOS COM A SÍLABA Va NOMES QUE RIMAM COM CAFÉ NOMES INICIADOS COM A LETRA o NOMES INICIADOS COM A SÍLABA ba COMPLETE O QUADRO COM OS NOMES DAS GRAVURAS DO JOGO DA MEMÓRIA: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 35 14/03/2021 22:56:47 LÍNGUA PORTUGUESA36 retomando VOCÊ GOSTOU DE APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE AS RIMAS BRINCANDO? AGORA, VAMOS USAR A MEMÓRIA PARA DESCOBRIR OUTRAS PALAVRAS QUE RIMAM COM… BALÃO: RATO: VELA: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 36 14/03/2021 22:56:47 – 40 – se alguém a conhece. Coloque a canção e convide os alu- nos enquanto acompanham a letra no material. Em seguida, leia o texto pausadamente. Explore as ri- mas e pergunte às crianças o que elas acham que significa “Tororó”. Depois de ouvir as hipóteses, explique o signifi- cado (“pequena cachoeira”, em tupi-guarani). Confirmar a orientação: apenas cantar ou cantar e dançar a música? Peça que as crianças pintem a carinha que indica o senti- mento em relação à cantiga. Posteriormente, explore com a turma as rimas das palavras: GENTE – PENTE, MADRU- GADA – FADA e MARIA – PIA. Em seguida, divida a turma em duplas para que leiam as palavras do banco de palavras e diga que apenas qua- tro palavras pertencem à melodia. Os alunos encontrarão duas opções de resposta para cada palavra e deverão mobilizar seus conhecimentos sobre o sistema deescrita alfabética na decisão por uma delas. Circule pelas duplas, esclarecendo eventuais dúvidas na hora de fazer a corres- pondência da pauta sonora à escrita. Promova um painel de discussão, questionando e refletindo sobre as palavras escolhidas para completar as lacunas. PÁGINA 40 RETOMANDO Orientações Diga aos alunos que é hora de recordar o que já viram sobre as rimas. Deixe que se expressem e conclua que as rimas são repetições de sons parecidos no final das pala- Orientações Professor, organize os alunos em duplas e pergunte: ⊲ Vocês notaram que todas as cantigas possuem rimas? Em seguida, escreva no quadro a cantiga O meu gali- nho, destacando o título. Peça para um aluno ler o título, depois faça a leitura como modelo de leitor fluente. Por fim, faça uma leitura coletiva e reproduza a cantiga sem pausas ou intervenções, para que as crianças se apro- priem da melodia e da letra. Depois, leia pausadamente e peça às crianças que identifiquem na cantiga as palavras que rimam, circulando-as: GALINHO - POBREZINHO - COI- TADINHO e PARÁ - CEARÁ. Discuta sobre as marcações que fizeram e verifique se to- dos conseguiram localizar as palavras, fazendo as interven- ções necessárias. Em seguida, convide a turma para fazer a dramatização da cantiga. Um aluno será o galinho e o outro, quem o procura. Enquanto a turma canta, as crianças escolhidas representam a cantiga. Depois, peça que dese- nhem o que entenderam da cantiga no caderno do aluno. PÁGINA 38 PRATICANDO Orientações Professor, permita que os alunos expressem suas opi- niões sobre a música O meu galinho, marcando no cader- no do aluno se gostaram ou não. Estabeleça uma conver- sa sobre a opinião da turma. Em seguida, escreva o nome de outra cantiga − Fui no Tororó − no quadro e pergunte LÍNGUA PORTUGUESA38 PARA DEMONSTRAR SUA OPINIÃO SOBRE A CANTIGA QUE VOCÊ CONHECEU, ESCOLHA E PINTE UMA CARINHA. PratiCando VOCÊ GOSTOU DA CANTIGA O MEU GALINHO? SIM NÃO AGORA VAMOS CONHECER OUTRA CANTIGA BEM ANIMADA. QUE TAL LER E CANTAR COM TODA A TURMA? FUI NO TORORÓ FUI NO TORORÓ BEBER ÁGUA NÃO ACHEI ACHEI LINDA MORENA QUE NO TORORÓ DEIXEI APROVEITA MINHA GENTE QUE UMA NOITE NÃO É NADA SE NÃO DORMIR AGORA DORMIRÁ DE MADRUGADA OH! DONA MARIA, OH! MARIAZINHA, ENTRA NESTA RODA OU FICARÁS SOZINHA. (CANTIGA POPULAR). CE_1ANO_1BI completo CA.indb 38 14/03/2021 22:56:49 LÍNGUA PORTUGUESA37 VOCÊ E SEUS COLEGAS ESTÃO CRAQUES EM DESCOBRIR RIMAS, NÃO É MESMO? NESTA ATIVIDADE, VAMOS CONHECER MAIS DUAS CANTIGAS CHEIAS DE RIMAS! CANTE A CANTIGA O MEU GALINHO COM A TURMA E CIRCULE AS PALAVRAS QUE RIMAM. REPRESENTE A CANTIGA COM UM LINDO DESENHO. O MEU GALINHO HÁ TRÊS NOITES QUE EU NÃO DURMO, OLA LÁ! POIS PERDI O MEU GALINHO, OLA LÁ COITADINHO, OLA LÁ! POBREZINHO, OLA LÁ! EU PERDI LÁ NO JARDIM ELE É BRANCO E AMARELO, OLA LÁ! TEM A CRISTA VERMELHINHA, OLA LÁ! BATE AS ASAS, OLA LÁ! ABRE O BICO, OLA LÁ! ELE FAZ QUI-RI-QUI-QUI JÁ RODEI EM MATO GROSSO, OLA LÁ! AMAZONAS E PARÁ, OLA LÁ! ENCONTREI, OLA LÁ! MEU GALINHO, OLA LÁ! NO SERTÃO DO CEARÁ! (CANTIGA POPULAR). rimanDo e aprenDenDo AulA 9 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 37 14/03/2021 22:56:47 – 41 – vras. Enfatize que as rimas imprimem ritmo e sonoridade às cantigas. Leia o trecho da cantiga Boi da cara preta e discuta cole- tivamente sobre as palavras que rimam. Peça às crianças que as circulem no caderno do aluno e pergunte se al- guém sabe explicar por que essas palavras rimam. Cante o trecho e brinque com a turma de alterar a cor da cara do boi, criando novas rimas divertidas. Convide algumas crianças para vir à frente cantar para toda a turma. AULA 10 – PÁGINA 40 SARAU DE CANTIGAS - O CONVITE Objetivos de aprendizagem ⊲ Planejar e produzir um convite oral para o Sarau de Cantigas. Objeto de conhecimento ⊲ Produção de texto oral. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Dispositivo para transmissão de vídeo, com conexão à internet (opcional). ⊲ Vídeos diversos de saraus (opcional). ⊲ Cartolina ou folha de papel madeira para confecção de cartaz das ideias. ⊲ Pincel atômico (canetão). LÍNGUA PORTUGUESA39 FUI NO TORORÓ FUI NO TORORÓ BEBER ÁGUA NÃO ACHEI ACHEI BELA MORENA QUE NO TORORÓ APROVEITE, MINHA GENTE, QUE UMA NOITE NÃO É NADA SE NÃO DORMIR AGORA, DORMIRÁ DE Ó DONA MARIA, Ó MARIAZINHA, ENTRA NESTA RODA OU FICARÁS ESCREVA UMA PALAVRA QUE RIME COM CADA PALAVRA A SEGUIR: Gente madruGada maria banCo de PalaVras SOZINHA DEIXEI MAR ENROLADA BONITINHA FIQUEI PAR MADRUGADA AGORA, COMPLETE A CANTIGA FUI NO TORORÓ COM AS PALAVRAS QUE ESTÃO FALTANDO. USE AS PALAVRAS DO BANCO DE PALAVRAS E NÃO SE ESQUEÇA DE FORMAR RIMAS! CE_1ANO_1BI completo CA.indb 39 14/03/2021 22:56:49 LÍNGUA PORTUGUESA40 ⊲ CIRCULE AS PALAVRAS QUE RIMAM. ⊲ VOCÊ SABE EXPLICAR POR QUE ELAS RIMAM? ⊲ AGORA VAMOS BRINCAR? TROQUE A COR DA CARA DO BOI E CONSTRUA ORALMENTE OUTRAS RIMAS. POR EXEMPLO: BOI, BOI, BOI, BOI DA CARA aZul, PEGA ESSE MENINO QUE TEM MEDO DE TATU. NÃO É DIVERTIDO? USE OUTRAS CORES E BRINQUE COM OS SEUS AMIGOS. retomando VAMOS RECORDAR? A REPETIÇÃO DE SONS PARECIDOS NO FINAL DAS PALAVRAS É CHAMADA DE rima. AS RIMAS DÃO RITMO E SONORIDADE ÀS CANTIGAS. OBSERVE O TRECHO DA CANTIGA: BOI DA CARA PRETA BOI, BOI, BOI BOI DA CARA PRETA PEGA ESSE MENINO QUE TEM MEDO DE CARETA. (CANTIGA POPULAR). VAMOS RECORDAR AS CANTIGAS QUE JÁ ESTUDAMOS? ⊲ PAI FRANCISCO ⊲ POMBINHA BRANCA ⊲ TUMBALACATUMBA ⊲ A LINDA ROSA JUVENIL ⊲ MARCHA, SOLDADO ⊲ A DONA ARANHA ⊲ CAPELINHA DE MELÃO ⊲ O MEU GALINHO ⊲ FUI NO TORORÓ ⊲ BOI DA CARA PRETA sarau De CantiGas – o ConVite AulA 10 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 40 14/03/2021 22:56:49 LÍNGUA PORTUGUESA41 QUAL É A SUA CANTIGA PREFERIDA? QUAL É A CANTIGA QUE A TURMA MAIS GOSTOU? PratiCando VOCÊ SABE O QUE É SARAU? sarau É UMA REUNIÃO FESTIVA PARA CANTAR, DANÇAR E OUVIR MúSICA. TODOS SÃO CONVIDADOS A SE EXPRESSAR E A SE MANIFESTAR LIVREMENTE! VAMOS ORGANIZAR UM SARAU DE CANTIGAS? QUE TAL FAZER UM CONVITE FALADO AOS ALUNOS DAS OUTRAS SALAS PARA O SARAU? LISTE A SEGUIR O QUE VOCÊ ACHA QUE PRECISAMOS FAZER PARA CONVIDÁ-LOS: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 41 14/03/2021 22:56:49 – 42 – Dificuldades antecipadas É possível que alguns alunos apresentem dificuldade em expor ideias oralmente de forma clara. Orientações Organize as crianças em roda para uma conversa inicial e pergunte se elas estão gostando das cantigas que estão aprendendo. Relembre as cantigas trabalhadas em outras aulas. Leia o título de cada uma e peça que os alunos cantem tre- chos. Eleja a cantiga preferida da turma por meio de uma votação. Faça desse momento uma diversão, cantando e dançando as cantigas com os alunos. Pergunte se eles co- nhecem outras cantigas e faça uma lista no quadro. Peça para registrarem no material a sua cantiga preferida e a cantiga preferida da turma. PÁGINA 41 PRATICANDO Orientações Após relembrar as diversas cantigas que os alunos já conhecem, estimule-os, perguntando: ⊲ O que acham de organizarmos um sarau de cantigas para compartilhar o que aprendemos com as outras salas? Pergunte se eles sabem o que é sarau e se já participa- ram de algum. Leia a breve definição de sarau apresen- tada no caderno do aluno e os tipos de apresentações que podem acontecer em um sarau: canto, declamação de quadrinhas e poemas, interpretações e/ou performances artísticas e literárias em geral. Espera-se que a turma esteja empolgada com a ideia. Permita que as crianças expressem o que pensam e como se sentem sobre o tema. Se possível, mostre vídeos de sa- raus para servir de inspiração para as crianças. Peça, então, que os alunos relatem o que será preciso para que esse convite aconteça. Liste as ideias da turma na sequência correspondente à realização de um convite. Explique que o convite oral deve ser organizado como um convite escrito, porém asinformações devem ser transmi- tidas por meio da fala. Pergunte: ⊲ O que vamos comunicar? (A intenção é que os alu- nos compreendam que a fala é para comunicar a realização do sarau e para convidar os colegas para o evento). ⊲ O que não podemos esquecer de falar? (A data, o ho- rário e o local do evento). ⊲ O que precisamos fazer antes de entrar nas outras tur- mas? (Pedir licença). ⊲ Quem irá fazer o convite? Todos falarão ao mesmo tempo? ⊲ Será que cada criança poderia falar uma parte? Por exemplo, uma fala o motivo do convite, outra a data, outra o horário, outra o local, outra pessoa pedirá li- cença para entrarmos e fazermos o convite? Registre o resultado das discussões em um cartaz para ser consultado ao longo dos ensaios. Esse registro repre- senta o planejamento coletivo da turma. Oriente que as crianças façam no caderno do aluno o roteiro do convite oral, para não esquecerem nenhuma informação, e que desenhem como imaginam o evento. PÁGINA 43 RETOMANDO Orientações Após realizar o planejamento detalhado do convite oral, peça aos alunos que ensaiem a oralização desse convite, fazendo uma simulação. As crianças que se ofereceram para falar deverão vir à frente. Instrua que a fala deve ser em tom audível e de forma clara. Depois do ensaio, ini- ciem a visitação das turmas que serão convidadas. Ao voltar para a sala, organize as crianças em roda para um bate-papo: ⊲ Gostaram de fazer o convite aos colegas? ⊲ O que acharam? ⊲ Foi tudo bem? Alguém ficou com vergonha? ⊲ Será que poderíamos melhorar alguma coisa? Permita que as crianças se expressem. Proponha uma autoavaliação das apresentações e sugira que reflitam sobre o que foi favorável e o que precisam melhorar para outro momento como esse. LÍNGUA PORTUGUESA42 AGORA, REGISTRE O QUE PRECISAMOS FALAR NO MOMENTO DO CONVITE ORAL QUE FAREMOS ÀS OUTRAS TURMAS. NOME DO SARAU: ONDE SERÁ REALIZADO: QUE DIA: A QUE HORAS: QUEM ESTÁ REALIZANDO: POR QUE SERÁ REALIZADO: DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE SERÁ NOSSO SARAU. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 42 14/03/2021 22:56:49 – 43 – AULA 11 - PÁGINA 43 HORA DO ENSAIO! Objetivos de aprendizagem ⊲ Selecionar e ensaiar as cantigas para o sarau. Cantar em coro, articulando bem as palavras, respeitando a melodia e ritmo da cantiga. Objeto de conhecimento ⊲ Produção de texto oral. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Cantigas diversas gravadas em CD, pen drive ou outra mídia. ⊲ Aparelho de som para reprodução das cantigas. Dificuldades antecipadas Alguns alunos podem pular partes das cantigas ou can- tar fora de compasso, mais rápido ou mais lentamente do que o coro, provocando quebra de ritmo. Orientações Releia o texto coletivo organizado na atividade anterior como planejamento do sarau. Relembre o que a turma des- tacou como importante para a realização do evento. Diga aos alunos que esta vivência será dedicada ao planejamen- to e ensaio do Sarau das Cantigas. Registre no quadro a data, o horário e o local em que o sarau irá acontecer e peça que todos registrem também no caderno do aluno. Resgate a lista de cantigas estudadas e, por meio de vo- tação, escolha com a turma três cantigas para apresentar, uma das quais deverá ser ensinada para a plateia. Faça no quadro o registro da votação, que será transformada em gráfico no caderno do aluno. É importante que nesse momento de seleção as crian- ças opinem e argumentem sobre suas escolhas, a fim de perceberem que não se trata de uma escolha aleató- ria, mas de uma cantiga que possa interessar às outras crianças. Peça que registrem no material o nome das cantigas es- colhidas. PÁGINA 45 PRATICANDO Orientações Retome as cantigas escolhidas. Pergunte quem quer ser o apresentador do sarau, que deverá dizer o nome da cantiga a ser apresentada e convidar a plateia a ouvir e cantar. Após a escolha do apresentador, inicie o ensaio e sugira a disposição de lugares para cada criança; porém, deixe-as livres para que também opinem sobre o lugar em que se sentem mais à vontade. Procure estimular a autonomia da turma, pois este é um momento de prota- gonismo dos alunos. Converse sobre a importância de cantar alto, sem pular LÍNGUA PORTUGUESA43 retomando VoCÊ estÁ PreParado? VAMOS ENSAIAR NOSSA FALA PARA CONVIDAR OS COLEGAS PARA O SARAU DAS CANTIGAS? CONFIRA COM UM COLEGA SE SEGUIRAM TODOS OS PASSOS E NÃO ESQUECERAM DE NADA. ESCREVA UMA OU MAIS PALAVRAS QUE REPRESENTEM O QUE VOCÊ SENTE SOBRE O SARAU DE CANTIGAS QUE VAMOS REALIZAR. NA úLTIMA ATIVIDADE, FIZEMOS UM CONVITE ESPECIAL PARA AS OUTRAS TURMAS ASSISTIREM AO NOSSO SARAU DAS CANTIGAS! AGORA, VAMOS NOS PREPARAR PARA ESSA LINDA APRESENTAÇÃO! REGISTRE A SEGUIR: ⊲ DATA DA APRESENTAÇÃO: ⊲ HORÁRIO: ⊲ LOCAL: E QUAIS SÃO AS CANTIGAS QUE ESCOLHEMOS APRESENTAR? APRESENTAÇÃO 1 – APRESENTAÇÃO 2 – APRESENTAÇÃO 3 – hora Do ensaio! AulA 11 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 43 14/03/2021 22:56:49 LÍNGUA PORTUGUESA44 AGORA VAMOS ESCOLHER UMA CANÇÃO PARA APRESENTAR? TODOS DEVEM VOTAR EM UMA CANÇÃO. ACOMPANHE A VOTAÇÃO DOS COLEGAS E CONSTRUA UM GRÁFICO PARA REPRESENTAR A ESCOLHA DA SUA TURMA. ESCREVA O NOME DAS CANTIGAS E PINTE UM QUADRADO PARA CADA VOTO QUE A CANTIGA RECEBEU: CANTIGA 1: CANTIGA 2: CANTIGA 3: QUANTOS VOTOS CADA CANTIGA TEVE? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 44 14/03/2021 22:56:49 – 44 – trechos, e de olhar para a plateia ao longo da apresentação. Durante o primeiro momento do ensaio, divida as crian- ças em dois grupos: enquanto um canta, o outro observa. O objetivo é que um grupo avalie a apresentação do outro. Em seguida, ensaiem todos juntos. Combine como irão ensinar à plateia a terceira cantiga. Poderá ficar acordado que os alunos cantarão uma primei- ra vez como se fosse apenas uma apresentação. Depois, convidarão a plateia para cantar junto. Após o combinado, repassem toda a apresentação. PÁGINA 45 RETOMANDO Orientações Faça com os alunos uma roda de conversa para verifi- car se é necessário realizar algum ajuste para melhorar a apresentação. Diga que é importante fazer uma autoava- liação para verificar se tudo está saindo como planejado ou se ainda podem melhorar. Leia cada item do quadro de autoavaliação e peça que façam uma marcação no símbo- lo que melhor os represente. Conversem sobre os aspectos favoráveis e os que preci- sam ser melhorados. AULA 12 - PÁGINA 46 HORA DO SARAU! Objetivos de aprendizagem ⊲ Apresentar as cantigas, mantendo os combinados fei- tos no ensaio. Objeto de conhecimento ⊲ Produção de texto oral. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Local para a apresentação do sarau. ⊲ Faixa ou cartaz com o nome Sarau das Cantigas fixa- do no local da apresentação. ⊲ Aparelho de som para reprodução das cantigas. Dificuldades antecipadas Alguns alunos podem se mostrar inseguros durante a apresentação e outros podem até se ausentar. Orientações O local da apresentação deverá ser organizado com an- tecedência (pode ser um palco ou até mesmo uma roda) para o público convidado. Prepare os alunos ainda em sala e faça a leitura de uma lista de checagem, retomando o que não pode ser esque- cido no momento da apresentação. Relembre ao apresen- tador a ordem das cantigas a serem apresentadas. Procu- re tranquilizá-los, caso estejam inseguros e ansiosos. Faça os últimos lembretes relacionados ao lugar que ocuparão LÍNGUA PORTUGUESA46 hora Do sarau! AulA 12 CHEGOU O GRANDE DIA DA APRESENTAÇÃO! SERÁ QUE ESTÁ TUDO PRONTO? ⊲ O LOCAL DA APRESENTAÇÃO ESTÁ RESERVADO? ⊲ VOCÊ ESTÁ PREPARADO? ⊲ SABE EM QUE ORDEM AS MúSICAS SERÃO APRESENTADAS? ⊲ VOCÊ SE LEMBRA DA LETRA DAS CANTIGAS? NÃO PODEMOS NOS ESQUECER DE: ⊲ RESPEITAR A ORGANIZAÇÃO E OS COMBINADOS PARA A APRESENTAÇÃO. ⊲ CANTAR EM VOZ ALTA. ⊲ RESPEITAR O RITMO E A MELODIA DAS CANTIGAS. MAS, ACIMA DE TUDO, VAMOS NOS DIVERTIR MUITO! PratiCando Hora da aPresentaÇÃo! CHEGOU A HORA DE MOSTRAR TUDO O QUE FOI PLANEJADO E ENSAIADO! PREPARADO? CE_1ANO_1BIcompleto CA.indb 46 14/03/2021 22:56:54 LÍNGUA PORTUGUESA45 PratiCando Hora do ensaio! CHEGOU A HORA DE COMBINAR COMO SERÁ A APRESENTAÇÃO DA TURMA. PREPARE-SE E DIVIRTA-SE MUITO! DAS CANTIGAS ESCOLHIDAS PARA A APRESENTAÇÃO, QUAL A SUA PREFERIDA? retomando FALTA POUCO PARA O SARAU! APROVEITE ESTE MOMENTO PARA VERIFICAR SE VOCÊ AINDA PODE MELHORAR EM ALGO. autoaValiaÇÃo CONSEGUI CANTAR RESPEITANDO O RITMO E A MELODIA DA CANTIGA? FIZ OS GESTOS REPRESENTANDO A MúSICA CORRETAMENTE? CONSEGUI CANTAR COM UM BOM VOLUME DE VOZ? CONTRIBUÍ NAS APRESENTAÇÕES DOS MEUS COLEGAS? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 45 14/03/2021 22:56:50 – 45 – e à ordem das cantigas. Lembre-os de que serão três apre- sentações e, na última, a plateia será convidada a partici- par, como parte da coreografia. PÁGINA 46 PRATICANDO Orientações Organize os alunos no palco conforme combinado e en- saiado. Faça uma pausa entre a apresentação da segunda e da terceira cantiga. Interaja com a plateia e informe que a próxima cantiga será ensinada a ela. Cantem, fazendo os movimentos combinados, e estimulem a plateia a can- tar e dançar também. Para finalizar, os alunos deverão agradecer a participa- ção de todos no Sarau das Cantigas do primeiro ano. PÁGINA 47 RETOMANDO Orientações Retorne para a sala e organize os alunos em roda para um bate-papo sobre a apresentação. Pergunte o que eles acharam da atividade. Espera-se que os alunos façam uma relação entre a participação das crianças convidadas e o fato de terem gostado da apresentação. Depois, questione sobre a per- formance deles durante a apresentação. Permita que as crianças exponham suas ideias, proporcio- nando um momento de autoavaliação. As sugestões e colo- cações poderão ser registradas em um cartaz para análise posterior. Para finalizar, peça que desenhem o Sarau das Cantigas no caderno do aluno. AULA 13 - PÁGINA 48 PLANEJANDO UMA ESTROFE Objetivos de aprendizagem ⊲ Planejar a escrita de estrofe nova para uma cantiga conhecida, preservando a melodia e substituindo as palavras-chave. Objeto de conhecimento ⊲ Escrita (compartilhada). Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cartaz com a letra da cantiga A barata diz que tem. Dificuldades antecipadas Os alunos podem ter dificuldade para encontrar novas palavras adequadas à melodia da cantiga conhecida, que produzam sentido e formem rimas. Orientações Fixe num lugar visível o cartaz com a cantiga popular A barata diz que tem. Faça a leitura modelo de leitor fluente, depois a leitura de cada frase para a turma repetir e, logo LÍNGUA PORTUGUESA47 retomando O SARAU DAS CANTIGAS FOI UM SUCESSO! CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE ACHARAM DA APRESENTAÇÃO. DEPOIS, FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR ESSE DIA. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 47 14/03/2021 22:56:54 LÍNGUA PORTUGUESA48 VOCÊ SABE O QUE É UMA ESTROFE? ESTROFE É UM CONJUNTO DE VERSOS. VOCÊ LEMBRA DA CANTIGA A BARATA DIZ QUE TEM? VAMOS CANTÁ-LA JUNTOS. A BARATA DIZ QUE TEM A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE FILÓ É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É UMA SÓ RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É UMA SÓ! A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE VELUDO É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM O PÉ PELUDO RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM O PÉ PELUDO! A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE MARFIM É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É DE CAPIM RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É DE CAPIM! A BARATA DIZ QUE TEM UM ANEL DE FORMATURA É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É CASCA DURA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA TEM É CASCA DURA! A BARATA DIZ QUE VAI VIAJAR DE AVIÃO É MENTIRA DA BARATA ELA VAI DE CAMINHÃO RÁ,RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELA VAI DE CAMINHÃO. (CANTIGA POPULAR). NUMERE CADA VERSO E CIRCULE AS ESTROFES DA CANTIGA. QUANTAS ESTROFES VOCÊ CIRCULOU? CADA ESTROFE TEM QUANTOS VERSOS? O QUE A BARATA DIZ QUE TEM NA SEGUNDA ESTROFE? planeJanDo uma estroFe AulA 13 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 48 14/03/2021 22:56:54 – 46 – após, a leitura em conjunto. Após esse momento, reproduza a cantiga para que todos possam cantar e dançar juntos. Questione a turma: “O que é uma estrofe?”. Ouça as hi- póteses das crianças e depois explique que a estrofe é um conjunto de versos. Relembre também que cada linha da cantiga de uma música ou de um poema se chama ver- so. Peça que numerem cada verso e circulem as estrofes. Em seguida, conte com a turma as estrofes e peça que os alunos apontem a primeira e a última. Peça também que observem no material as cantigas já trabalhadas e identifi- quem a quantidade de estrofes. Certifique-se de que todos compreenderam o que são estrofes e versos. Após esse momento, brinque com a turma com as rimas existentes no texto. Diga uma palavra e peça que os alunos completem as rimas: FILÓ – SÓ, VELUDO – PELUDO, MAR- FIM – CAPIM, FORMATURA – DURA, AVIÃO – CAMINHÃO. Depois peça que eles registrem as respostas às questões no caderno do aluno. Espera-se que eles sejam capazes, nessa hora, de identificar que a música é composta por cinco estrofes, que cada estrofe tem três versos e que, na segunda estrofe, a barata diz que tem um sapato de veludo. PÁGINA 49 PRATICANDO Orientações Estabeleça uma conversa sobre as atitudes da barata. Pergunte o que as crianças acharam da personagem e, em seguida, peça que registrem no material sua opinião. Explique aos alunos que, com sua ajuda e dos colegas e com base na cantiga, eles devem criar uma nova estrofe, substituindo o animal, o que ele diz ter e o que de fato tem. Isso facilitará no momento do registro do texto. O foco dessa aula não é a reflexão sobre a escrita, mas sim a composição textual. A elaboração do texto no âmbito oral, no entanto, poderá ser feita por qualquer aluno, indepen- dentemente de sua hipótese de escrita, visto se tratar de um processo criativo. Peça à turma que acompanhe no material a leitura de dois exemplos. Como esta é uma aula de planejamento, as crianças deverão se concentrar no processo da criação da letra e, depois, não na escrita. Peça apenas para pen- sarem e anotarem o nome do animal escolhido, o objeto que esse animal diz que tem e o que tem de fato, seguin- do a estrutura disponível no caderno do aluno. Diga para que abusem da imaginação. Faça o registro no quadro, conforme indicado no caderno do aluno: Animal/Diz que tem/Mas só têm. Caso tenham dificuldade, ajude-os a encontrarem um animal e a combiná-lo com o restante da cantiga. Faça perguntas do tipo: ⊲ Quais são os animais que conhecemos? ⊲ Qual desses animais vocês querem escolher? ⊲ O que será que esse animal vai dizer que tem? Certifique-se de que todos compreenderam a proposta da atividade. Chame a atenção para a necessidade de manter o ritmo e a melodia da cantiga e também de utilizar palavras que façam sentido. LÍNGUA PORTUGUESA50 DIZ QUE TEM: MAS SÓ TEM: ANIMAL 3: DIZ QUE TEM: MAS SÓ TEM: retomando E AÍ? FOI DIVERTIDO? APRESENTE SUAS IDEIAS PARA A TURMA! NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ E SEUS COLEGAS CRIARAM NOVAS ESTROFES PARA A CANTIGA A BARATA DIZ QUE TEM. VOCÊ ACHOU FÁCIL OU DIFÍCIL FAZER A ATIVIDADE? esCreVenDo uma estroFe AulA 14 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 50 14/03/2021 22:56:54 LÍNGUA PORTUGUESA49 PratiCando ESCREVA COM UMA PALAVRA A SUA OPINIÃO SOBRE A BARATA DA CANTIGA. COM OS COLEGAS E A AJUDA DO PROFESSOR, CRIE UMA NOVA ESTROFE PARA A CANTIGA A BARATA DIZ QUE TEM. LEIA AS ESTROFES EM VOZ ALTA. O CACHORRO DIZ QUE TEM UM OSSO BEM GRANDÃO É MENTIRA DO CACHORRO, ELE TEM É UM BASTÃO RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UM BASTÃO. A GALINHA DIZ QUE TEM UM LINDO BATOM LARANJA É MENTIRA DA GALINHA, ELA TEM É UMA FRANJA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA FRANJA. AINDA COM A AJUDA DOS COLEGAS E PROFESSOR, SELECIONE UM NOVO ANIMAL, INVENTE O QUE ELE DIZ QUE TEM E O QUE DE FATO TEM. ANIMAL 1: DIZ QUE TEM: MAS SÓ TEM: ANIMAL 2: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 49 14/03/2021 22:56:54 – 47 – Cante com os alunos, fazendo as substituições sugeri- das por eles para avaliaremse a criação está boa. PÁGINA 50 RETOMANDO Para finalizar, organize as duplas em roda para a so- cialização das criações. Oriente os alunos a observarem se o ritmo e a melodia foram preservados. Peça que uma dupla comece as apresentações e faça as adequações coletivamente, sempre que necessário. É importante fa- zer o acompanhamento dos trabalhos, circulando pela sala previamente, para que nessa etapa sejam poucos os ajustes a serem feitos. A cada ideia apresentada, peça a sugestão da turma: ⊲ O que acharam? ⊲ O ritmo e a melodia da cantiga foram mantidos? ⊲ A ideia faz sentido? ⊲ Alguém mudaria alguma parte? Por quê? AULA 14 - PÁGINA 50 ESCREVENDO UMA ESTROFE Objetivos de aprendizagem ⊲ Produzir a escrita de uma nova estrofe para uma can- tiga conhecida, preservando a melodia e substituindo as palavras-chave. Objeto de conhecimento ⊲ Escrita compartilhada e autônoma. Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cartaz com a letra da cantiga A barata diz que tem. Dificuldades antecipadas Os alunos podem ter dificuldade para encontrar novas palavras, adequadas à melodia da cantiga conhecida, que produzam sentido e formem rimas. Orientações Nessa atividade será feita uma retomada de como foram elaboradas as estrofes. Converse sobre as pos- síveis dificuldades, os pontos positivos e as estratégias utilizadas para a construção da escrita coletiva das no- vas estrofes. Releia o texto da cantiga trabalhada e convide as du- plas a relerem as estrofes criadas na aula anterior. Cante junto com a turma algumas dessas criações. PÁGINA 52 PRATICANDO Orientações Oriente as duplas a completarem a estrofe com o nome dos animais e as ideias que planejaram na aula anterior. LÍNGUA PORTUGUESA51 ESCREVA O QUE FOI FÁCIL E O QUE FOI DIFÍCIL NA HORA DA ATIVIDADE: FÁCIL DIFÍCIL CE_1ANO_1BI completo CA.indb 51 14/03/2021 22:56:54 LÍNGUA PORTUGUESA52 PratiCando NA ATIVIDADE ANTERIOR, VOCÊ PLANEJOU A CRIAÇÃO DE UMA NOVA ESTROFE. AGORA, SUA MISSÃO SERÁ ESCREVER ESSA ESTROFE. RELEIA O PLANEJAMENTO E COMPLETE AS ESTROFES A SEGUIR: DIZ QUE TEM É MENTIRA , ELE/ELA TEM RÁ ,RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É DIZ QUE TEM É MENTIRA , ELE/ELA TEM RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É DIZ QUE TEM É MENTIRA , ELE/ELA TEM RÁ, RÁ, RÁ, RÓ RÓ, RÓ, ELE/ELA TEM É retomando FAÇA UM RASCUNHO DAS ESTROFES COMPLETAS E VERIFIQUE SE ELAS ESTÃO PRONTAS OU SE AINDA É PRECISO MUDAR ALGO. RASCUNHO 1 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 52 14/03/2021 22:56:54 – 48 – Enquanto os alunos produzem, circule pela sala para verificar se precisam de ajuda para lembrar da cantiga, rever a organização do texto ou sanar outras dúvidas. Faça intervenções construtivas, levando os alunos a refletirem. Evite oferecer respostas diretas. Quando uma dupla terminar a escrita, peça que as crianças leiam pra você, apontando cada palavra com o dedo. PÁGINA 52 RETOMANDO Orientações Para finalizar, peça às duplas que passem a limpo as estrofes, obedecendo à estrutura da cantiga, ou seja, res- peitando a troca de linha para cada verso. Pergunte o que eles acharam da atividade. Diga que, na próxima vivência, todos os textos produzidos passa- rão por um processo de revisão, ou seja, as estrofes se- rão relidas com o intuito de fazer melhorias para uma versão final. AULA 15 - PÁGINA 53 REVISANDO A PRODUÇÃO TEXTUAL Objetivos de aprendizagem ⊲ Compreender procedimentos de revisão com o intui- to de perceber a adequação das palavras utilizadas para compor a nova cantiga. Objeto de conhecimento ⊲ Revisão de texto/ Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referen- ciação e construção da coesão. Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cópia das fichas com as estrofes da cantiga do coelho (página A11 do anexo deste caderno). Dificuldades antecipadas Por se tratar de uma turma de 1o ano, os alunos talvez tenham dificuldade em compreender o foco da revisão textual, principalmente porque o foco será a composição textual e não a ortografia. Portanto, preocupe-se em ensi- nar procedimentos de revisão e os motivos que nos levam a revisarmos um texto. Dessa forma, as crianças desenvol- verão, desde cedo, o hábito de reler aquilo que escrevem, com o objetivo de aprimorar a comunicação escrita. Orientações Nesta atividade, será feita uma revisão textual coletiva de uma das produções dos alunos. O foco da revisão será a composição textual do gênero cantiga. Retome com os alunos a atividade a partir da qual produ- ziram estrofes novas baseadas na cantiga popular A barata diz que tem. Diga que, quando produzimos um texto, pas- samos por várias etapas. Relembre que, antes de escreve- rem o texto, eles tiveram de planejá-lo, pensando em quais seriam os animais escolhidos para substituir a baratinha da cantiga original, quais coisas esses animais diriam que ti- LÍNGUA PORTUGUESA54 PratiCando LEIA A ESTROFE A SEGUIR E DISCUTA COM OS COLEGAS SOBRE OS PONTOS QUE DEVEM SER MELHORADOS. O COELHO DIZ QUE TEM CENOURAS BEM VERDINHAS É MENTIRA DO COELHO ELE TEM É UMA MARMITA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA MARMITA. REVISE E ESCREVA A ESTROFE. NÃO ESQUEÇA DE FICAR ATENTO ÀS RIMAS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 54 14/03/2021 22:56:55 LÍNGUA PORTUGUESA53 RASCUNHO 2 RASCUNHO 3 NESTA ATIVIDADE, FINALIZAREMOS A PRODUÇÃO DE TEXTO COM UMA ETAPA BEM IMPORTANTE: A REVISÃO. VAMOS RELEMBRAR TODAS AS ETAPAS? ⊲ PLANEJAMENTO ⊲ PRODUÇÃO DE TEXTO ⊲ REVISÃO O QUE VOCÊ ACHA QUE É FAZER A REVISÃO DE UM TEXTO? REGISTRE AQUI AS OPINIÕES DA SUA TURMA. reVisanDo a proDuçÃo teXtual AulA 15 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 53 14/03/2021 22:56:55 – 49 – nham e o que de fato eles tinham. Em seguida, diga que falta uma etapa da produção de texto: a revisão textual. Pergunte se alguém sabe o que significa revisar um tex- to. Conduza a conversa para que os alunos percebam a importância da etapa de revisão para que o texto cumpra plenamente sua função comunicativa, tornando-se bem escrito. Faça a seguinte pergunta: ⊲ O que vocês acham que é fazer a revisão do texto? Registre no quadro as conclusões do grupo e peça que os alunos façam o mesmo no caderno do aluno. PÁGINA 54 PRATICANDO Orientações Faça a revisão coletiva da estrofe apresentada no ca- derno do aluno. Diga que todos irão contribuir para que o texto fique melhor. O objetivo é criar um ambiente de cooperação. Faça cópia das fichas com a estrofe (que estão na página A11 do anexo deste caderno) e fixe-as no quadro, ou escreva a estrofe, de acordo com a estrutura apresentada no cader- no do aluno. O foco é perceber as rimas e orientar a quebra de linhas, ou seja, a estruturação do texto em versos. Convide então os alunos a cantarem a estrofe no ritmo da cantiga. Aponte com o dedo as palavras que estão sen- do cantadas. Espera-se que a turma perceba que as rimas VERDINHAS E MARMITA não estão adequadas. Convide a turma a encontrar outra rima e registre-a no quadro. Em seguida, diga que todos os alunos irão cantar novamente, mas agora, toda vez que a música der uma pausa, você irá grifar a última palavra antes da pausa. As palavras grifa- das serão: TEM, VERDINHAS, COELHO, MARMITA. O objetivo é que as crianças percebam que a quebra de linha não foi feita corretamente e que, com isso, os versos ficaram misturados. Reescreva a estrofe ao lado, fazendo os ajustes necessários. Peça à turma que reescreva da forma correta a estrofe revisada no caderno do aluno. Depois, fixe no quadro as palavras da estrofe e convide alguns alunos para organi- zarem a sequência correta. PÁGINA 55 RETOMANDO Orientações Compare as duas versões com os alunos e pergunte se há diferenças. Solicite que circulem as duas palavras que rimam. Em seguida, pergunteem qual das versões é mais fácil encontrar as rimas e porquê. A ideia é que percebam que, na versão revisada, é mais fácil encontrar as palavras que rimam, pois os versos estão um em cada linha, dife- rentemente da primeira versão. Pergunte se eles acham que as regras para escrever cantigas e poemas são diferentes das regras para escre- ver um bilhete ou convite, por exemplo. A ideia é chamar a atenção para a forma composicional do texto (versos e estrofes). Para finalizar, estimule uma conversa para que a turma liste o que entendeu sobre essas etapas de produção. O intuito é que as crianças reconheçam a importância do planejamento, a função comunicativa no momento da produção e a necessidade da revisão textual. Enfatize que a revisão feita nessa aula trouxe apenas um aspecto do texto (a composição), porém é necessário analisar a segmentação das palavras, a presença de rimas, a coe- rência decorrente da troca de palavras para constituir- -se em um novo texto etc. Liste no quadro os principais pontos de discussão e peça à turma que os registre no caderno do aluno. LÍNGUA PORTUGUESA55 retomando SERÁ QUE A ESTROFE FICOU MELHOR DEPOIS DA REVISÃO? LEIA. O COELHO DIZ QUE TEM DEZ CENOURAS BEM BONITAS É MENTIRA DO COELHO, ELE TEM É UMA MARMITA RÁ, RÁ, RÁ, RÓ, RÓ, RÓ, ELE TEM É UMA MARMITA. ESCREVA O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTO E SUAS ETAPAS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 55 14/03/2021 22:56:55 – 50 – mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam. EF15LP03 Localizar informações explícitas em textos. EF15LP05 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/ para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas. EF15LP06 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. EF15LP07 Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital. EF15LP09 Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. EF15LP10 Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. 2 A REGRA É CLARA HABILIDADES DO DCRC CEEF01LP01 Identificar as múltiplas linguagens que fazem parte do cotidiano da criança. EF01LP12 Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco. EF01LP14 Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação, número e seus efeitos na entonação. EF01LP20 Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. EF01LP21 Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. EF12LP10 Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. EF15LP01 Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas – 51 – Prática de linguagem ⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cartolina. ⊲ Pincel para cartolina. ⊲ Fita para anexar cartolina no espaço da sala. Dificuldades antecipadas As dificuldades iniciais podem ser decorrentes da falta de familiaridade com o gênero regulamento. Além disso, é preciso considerar que os alunos de uma mesma tur- ma podem apresentar diferentes hipóteses de escrita e níveis de leitura. Por esse motivo, priorize o trabalho co- letivo, auxiliando os estudantes sempre que necessário. Orientações Organize os alunos em roda e proponha uma conversa a partir das seguintes perguntas: ⊲ Vocês gostam de jogar? ⊲ Antes de iniciar um jogo desconhecido, o que vocês fazem? ⊲ Como saber o que podemos ou não fazer em um jogo? Ouça as hipóteses e faça a mediação das falas, se ne- cessário. Espera-se que digam que, para saber o que é permitido ou não em um jogo, é preciso saber as regras. Caso queira, mencione um jogo popular conhecido por eles ou outro já trabalhado em sala e solicite que expli- quem como se joga. Peça a atenção e diga que você fará uma leitura em voz alta. Leia o texto a seguir: EF15LP11 Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. Sobre a proposta No processo inicial de alfabetização, as crianças preci- sam desenvolver diferentes habilidades. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular e o Documento Curricu- lar Referencial do Ceará, o trabalho pedagógico precisa estar focado nas práticas de linguagem de leitura/escuta (compartilhada e autônoma), análise linguística/semiótica (alfabetização), oralidade e escrita (compartilhada e autô- noma)/produção de texto. Todas elas serão incentivadas e fortalecidas ao longo deste bloco de quinze atividades. Recomenda-se seguir a ordem aqui apresentada, pois as propostas estão planejadas em progressão. É importante salientar que a reflexão linguística é mais produtiva quando situações didáticas são promovidas com textos reais. Por isso, embora o gênero textual regu- lamento apresente certa complexidade, o trabalho pro- posto aqui está focado em fragmentos de regulamentos reais de um parque, de jogos escolares e de concursos do contexto cearense. Espera-se que, com isso, as ativi- dades sejam significativas e desafiadoras. Para saber mais, sugerimos as referências a seguir: MANSANI, M. Hipóteses de escrita de alunos pré-silá- bicos e silábicos: como fazê-los avançar. Nova Escola. 2018. Disponível em: novaescola.org.br. Acesso em: 12 dez. 2020. MASSUCATO, M. MAYRINK, E. D. Alfabetização: por que fazer agrupamentos produtivos? Nova Escola. 2013. Disponível em: gestaoescolar.org.br. Acesso em: 12 dez. 2020. SANTOS, L. W. DOS; FABIANI, S. J. S. DO N. Gêneros instrucionais nos livros didáticos: análise e perspectivas. Revista de Letras, v. 1, n. 31, 11. 2012. Disponível em: perio- dicos.ufc.br/revletras. Acesso em: 12 dez. 2020. AULA 1 - PÁGINA 56 SIGA O REGULAMENTO Objetivos de aprendizagem ⊲ Descobrir o gênero textual regulamento, bem como sua função social. Objetos de conhecimento ⊲ Reconstrução das condições de produção e recepção de textos. ⊲ Conhecimento das múltiplas linguagens. lÍnGua PortuGuesa56 2 a reGra É Clara APÓS A ESCUTA ATENTA DO TEXTO LIDO PELO PROFESSOR, RESPONDA: QUAL A FUNÇÃO DO TEXTO LIDO PELO PROFESSOR? PARA QUEM ELE FOI ESCRITO? PratiCando OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR: RESPONDA: QUAL A SUA INTERPRETAÇÃO SOBRE A IMAGEM? r om ár Io P In he Ir o / d etra n ce© siGa o reGulamento AulA 1 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 56 14/03/2021 22:56:55 – 52 – deram-se também as imagens capazes de comunicar, ou seja, os textos não verbais. É importante que compreen- dam que as regras dispostas em placas foram estabeleci- das para regular o convívio social e que a não obediência a elas pode trazer prejuízos aos demais membros da co- munidade e gerar punições. Solicite que observem a ima- gem disposta no caderno do aluno. Em seguida, pergunte à turma: ⊲ Há, na imagem, algum elemento que apresenta uma regra a ser seguida? Qual regra? ⊲ Como chegaram a essa conclusão? Espera-se que os alunos notem a placa indicativa de ciclovia e a seta inserida na imagem, que aponta para a faixa destinada à passagem de ciclistas. É possível que alguns apresentem dificuldades interpretativas, pois pode ser a primeira vez que observam placas. Questione: ⊲ É possível dizer que a regra está sendo seguida? Por quê? ⊲ O que pode acontecer se essa regra não for respei- tada? Espera-se que percebam que, na imagem, a placa está sendo respeitada, já que o automóvel não está sobre a ciclovia. Eles também podem relatar que, caso o motorista do automóvel ocupe o espaço destinado ao ciclista e vice- -versa, pode haver um grave acidente. Pergunte também: ⊲ Se a placa tivesse um “X” sobre o desenho da bicicle- ta, teria outro sentido? Qual? Os alunos devem perceber que os elementos gráficos nas placas não são aleatórios e que um “X” indicaria proibição de bicicletas. Ao final, solicite que respondam à pergunta do caderno do aluno e circule pela sala para observar a sistematização das ideias discutidas. Em seguida, proponha a leitura coletiva, e em voz alta, apenas do título do texto apresentado no caderno do alu- no. Para trabalhar a capacidade de antecipação de con- teúdos e propriedades dos textos, questione: ⊲ O que é um regulamento? ⊲ Para que ele serve? ⊲ Vocês já viram um regulamento? Onde? Com base nas considerações trazidas pela turma, pergunte: ⊲ Se vocês disseram tudo isso sobre o gênero textual regulamento, qual será o conteúdo tratado no texto? Conseguem imaginar? Guie a leitura coletiva em voz alta para confirmar ou não as hipóteses levantadas. Após a leitura, faça as perguntas do caderno do aluno e solicite à turma que registre as res- postas. Espera-se que as crianças identifiquem que regula- mentos escolares são escritos pela gestão escolar. Também podem dizer que o documento apresenta as regras da esco- la aos alunos, mostrando seus direitos e deveres. Indague quais semelhanças e diferenças eles percebem entre as regras do jogo “Gato mia” e o regulamento esco- lar. É esperado que apontem como semelhança o caráter prescritivo dos textos, ou seja, o fato de ambos ditarem normas, ainda que tenham funções sociais distintas. No caso de regras de jogo, o gênero está relacionado a ativi- Gato mia Um dos participantes é escolhido para ser vendado. Depois, todos no local se movimentam. A pessoa vendada deve procurar as outras. Ao encontrar alguém, deve falar: “Gato mia!” e a pessoa encontrada deve imitar um gato, tentando disfarçar a voz (mas não pode fugir!). Se o “pegador adivinhar quem está miando, a pes- soa pega passa a ser vendada na próxima rodada. Se não adivinhar, o jogo segue normalmente. Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de Educação. Brincando em família: coletânea do mês de abril. 2020. Disponível em: paic.seduc.ce.gov.br. Acesso em: 12 dez. 2020. Após a leitura, pergunte: ⊲ O que vocês compreenderam do texto? ⊲ Qual é o título? ⊲ Para que e para quem esse texto foi escrito? Espera-se que os alunos digam que o texto apresenta as regras do jogo “Gato mia”, sendo esse o título, e identifiquem que foi escrito para ensinar aos participantes como jogá-lo, ainda que não utilizem o termo “regras”. Pergunte, ainda: ⊲ Vocês já conheciam esse jogo? ⊲ Já jogaram? Como foi? ⊲ Vocês conhecem outros textos que indicam regras? Quais? Faça a mediação da conversa e certifique-se de que, nessa etapa, os alunos estão refletindo sobre a importân- cia de regras. Solicite o registro das respostas para as per- guntas iniciais que constam no caderno do aluno. PÁGINA 56 PRATICANDO Orientações Faça a síntese das reflexões dos alunos sobre regras, focando nos exemplos de textos que indicam regras cita- das por eles. Acrescente questionamentos que os levem a refletir sobre exemplos de regras no cotidiano, com base no uso de placas de sinalização. Para isso, pergunte: ⊲ Ao caminhar pela rua, vocês veem algum texto que apresenta regras? ⊲ É possível ter qualquer tipo de comportamento em vias públicas? ⊲ É permitido dirigir carro por todos os lugares na velo- cidade que quisermos? Por quê? ⊲ Quais placas de sinalização vocês conhecem? ⊲ Como elas são e o que elas indicam? ⊲ O que acontece se não respeitarmos as orientações dessas placas? Ouça-os e deixe evidente que, ao falar de textos, consi- – 53 – aprenderam durante a atividade. Como título, escreva O QUE SABEMOS SOBRE REGULAMENTOS? Esse quadro será preenchido por você ao longo de todo o bloco, com base nas reflexões dos alunos. Para essa sistematização, pergunte: ⊲ Qual gênero textual estudamos hoje? Para que ele serve? Espera-se que os estudantes nomeiem o gênero regu- lamento escolar e digam que ele define as normas que os alunos de uma escola precisam respeitar. ⊲ Vocês conhecem outros gêneros textuais que apre- sentam regras? Quais? É possível que retomem a comparação com o gênero regras de jogo. ⊲ Quem produz um regulamento escolar? Quais são os leitores de um regulamento escolar? Espera-se que digam que o documento é feito pela gestão escolar e que os leitores previstos são os alunos da instituição. Ouça as respostas e faça as intervenções necessárias. Os alunos também deverão preencher, em espaço próprio no caderno do aluno, os conhecimentos adquiridos com esse estudo. Escreva as primeiras conclusões na cartolina e fixe-a na sala. O cartaz será realimentado em outras atividades ao longo deste bloco. Caso julgue apropriado, mostre aos alunos uma cópia do regulamento da escola e organize um momento posterior para jogar “Gato mia”. Você poderá, em comum acordo com a turma, modificar as regras originais, indicando que o jogo pode ficar mais flexível, a depender dos envolvidos no processo comunicativo. É o contrário do que ocorre no caso dades lúdicas e é passível de adaptações, quando isso é acordado entre os jogadores. Já o regulamento refere-se às condutas em espaços coletivos, estabelecendo ações obrigatórias, permitidas ou não; no geral, não há consulta aos enunciatários, que devem obedecer a ele e estão su- jeitos a punições. Solicite que as crianças registrem esses pontos na resposta à pergunta feita no caderno do aluno. Em seguida, pergunte aos estudantes quais as seme- lhanças e diferenças entre o regulamento e a placa de trânsito. Espera-se que percebam que os dois gêneros ex- pressam regras e estão associados à vida cotidiana e ao convívio em sociedade, embora organizados textualmente de maneira diferente. Na placa de trânsito analisada, não há texto escrito; já no regulamento, não há elementos grá- ficos. Ainda que essa não seja uma estrutura fixa do gê- nero, regulamentos podem trazer, por exemplo, brasões, símbolos ou logomarcas de instituições. Essas observa- ções também dizem respeito à questão trazida no cader- no do aluno. Ao finalizar a atividade, reserve um tempo para os registros, de modo que os alunos respondam às perguntas já debatidas pela turma. PÁGINA 58 RETOMANDO Orientações Com a cartolina em mãos, diga aos alunos que, nesse momento, vocês produzirão um cartaz para registrar o que LÍNGUA PORTUGUESA57 COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS DEMAIS COLEGAS, LEIA EM VOZ ALTA O TEXTO A SEGUIR: reGulamento da esCola 2020 É DIREITO DO ALUNO: ⊲ RECEBER ENSINO DE QUALIDADE. ⊲ SER TRATADO COM RESPEITO POR TODOS. ⊲ PARTICIPARDAS ATIVIDADES ESCOLARES. É DEVER DO ALUNO: ⊲ CUMPRIR COM SUAS RESPONSABILIDADES. ⊲ DEMONSTRAR RESPEITO POR TODOS. ⊲ RESPEITAR AS NORMAS DA ESCOLA. PARA QUE SERVE UM REGULAMENTO ESCOLAR? QUEM ESCREVE UM REGULAMENTO ESCOLAR? QUEM SÃO OS LEITORES DE UM REGULAMENTO ESCOLAR? HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O REGULAMENTO ESCOLAR E UM TEXTO DE REGRAS DE JOGO? QUAIS? HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O REGULAMENTO ESCOLAR E UMA PLACA DE TRÂNSITO? QUAIS? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 57 14/03/2021 22:56:55 LÍNGUA PORTUGUESA58 as reGras Do parQue AulA 2 REFLITA: O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. PratiCando OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR: REFLITA: O QUE VOCÊ PERCEBE NESSA IMAGEM? VAMOS LER A PLACA? retomando O QUE VOCÊ APRENDEU NA ATIVIDADE DE HOJE? ed ua rd o an Iz el lI/ Fo lh aP re ss© CE_1ANO_1BI completo CA.indb 58 14/03/2021 22:57:00 – 54 – alunos com o Parque Estadual do Cocó, sem citar seu nome nesse primeiro momento. Pode ser que alguns o identifiquem, outros não. Nesse caso, faça perguntas so- bre o ambiente, como: ⊲ O que há nesse lugar? ⊲ O que vocês acham que há nele, mas não aparece na foto? ⊲ Onde ele fica? Ainda que não tenham visitado o parque, os alunos de- vem saber que ele está localizado na cidade de Fortaleza. Pergunte, ainda: ⊲ Será que é permitido realizar qualquer tipo de ativida- de no Parque Estadual do Cocó? ⊲ Como vocês chegaram a essa conclusão? Espera-se que digam que não, baseando-se na placa que aparece na imagem, orientando a não alimentar os animais. Também é possível que relatem experiências pessoais relacionadas a essa área pública. Caso isso não ocorra, guie a leitura coletiva da placa e repita a pergunta. Em seguida, amplie os questionamentos: ⊲ Será que a única atividade não permitida é essa que aparece na placa? ⊲ Quais seriam outras regras? Ouça as respostas e modere o debate, se necessário. Em seguida, proponha reflexões que relacionem a prática social de uso do parque com o gênero em estudo: ⊲ Onde será que podemos encontrar as regras de utili- zação do parque? ⊲ Qual gênero textual apresenta regras de uso de locais? É esperado que digam que as regras devem aparecer em um regulamento. Caso isso não ocorra, continue fazen- do perguntas que os levem a essa conclusão. Diga aos alunos que, coletivamente, vocês vão ler parte do regulamento do Parque Estadual do Cocó, texto pre- sente no caderno do aluno. Para preservar as caracterís- ticas do gênero, optou-se por manter o termo abreviado “Art.” e os números romanos. Por esse motivo, é neces- sário guiar a leitura. As reflexões sobre essas estruturas serão realizadas posteriormente. Após a leitura coletiva, verifique o que os alunos com- preenderam do texto. Eles devem identificar que o regu- lamento proíbe algumas práticas e permite outras, como previsto em textos desse gênero. Pode ser que haja difi- culdades na compreensão de palavras como “vedado”, “extrair” e “prévia”. Inicialmente, não trabalhe com essas palavras de forma isolada. É necessário exercitar a produ- ção de inferências locais, ou seja, interpretar termos des- conhecidos dentro dos contextos em que eles aparecem. Para que os alunos possam compreender o texto, in- dague: ⊲ Quais são as atividades vedadas no Parque, ou seja, quais são as atividades proibidas? ⊲ Quais são as atividades autorizadas, ou seja, permiti- das no Parque? ⊲ Vocês sabiam dessas regras? Elas são importantes? É necessário conhecer o regulamento do Parque? Por quê? Espera-se que os alunos reconheçam que o regulamen- de um regulamento, que pressupõe relação assimétrica de autoridade, ou seja, um grupo ou uma instituição estabele- ce regras a seguir, com menor abertura para contestações. Seguem propostas de modificação do jogo: 1. Alteração do título para poder abordar sons pro- duzidos por outros animais. Por exemplo: “Barulho animal”. 2. A pessoa vendada pode escolher o som do animal que a pessoa tocada deverá imitar. 3. Se o pegador não adivinhar a pessoa que produziu o som pela terceira vez consecutiva, escolherá outra para assumir sua função. 4. Cada um poderá ser o pegador por no máximo três rodadas. AULA 2 - PÁGINA 58 AS REGRAS DO PARQUE Objetivos de aprendizagem ⊲ Localizar informações no gênero textual regulamento e relacioná-lo às situações comunicativas próprias. Objetos de conhecimento ⊲ Compreensão em leitura. ⊲ Estratégia de leitura. Prática de linguagem ⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Cartaz produzido na atividade anterior. ⊲ Lápis de cor vermelho e verde. Orientações Organize a turma em roda e retome as discussões sobre o gênero regulamento. Pergunte: ⊲ Para que serve um texto do gênero regulamento? É natural que os alunos digam que regulamentos têm a função de explicar o que deve ou não ser feito dentro do ambiente escolar, já que a primeira proposta trabalhou essa situação comunicativa específica. Ouça-os sem interferir, pois, no decorrer da atividade, eles ampliarão o repertório sobre o gênero, compreendendo que outros campos da vida pública também podem ser guiados por regulamentos. Per- mita que eles mesmos cheguem a essa conclusão. Retome o cartaz produzido na atividade anterior e pro- ponha a leitura coletiva. PÁGINA 58 PRATICANDO Orientações Os alunos serão apresentados a partes do documento Regulamento das áreas de uso intensivo do Parque Esta- dual do Cocó, produzido pela Secretaria do Meio Ambien- te do Governo do Estado do Ceará e publicado em 2019. Antes de trabalhar o texto, peça que observem a imagem do parque disposta no caderno do aluno. Para iniciar a discussão, procure saber a relação dos – 55 – caderno do aluno, na qual eles devem pintar com lápis de cor vermelho as atividades proibidas no Parque Estadual do Cocó e com lápis de cor verde as atividades permitidas. Repasse cada item, ouvindo as hipóteses dos alunos e a sua validação ou não por outros membros da turma. Pergunte: ⊲ O regulamento do Parque Estadual do Cocó permite ou proíbe passear com animais domésticos? ⊲ Onde vocês encontraram a resposta? Após as conclusões, questione: ⊲ Se é permitido passear com animais domésticos, com qual cor devemos pintar o quadrinho? Siga o exemplo para os demais itens. Observação: para evitar confusão acerca do uso de sinais de pontuação, explique que a estrutura “[...]”, pre- sente em diversos momentos neste e nos demais textos trabalhados neste bloco, indica a supressão de uma parte do texto. Diga que isso foi necessário porque regulamen- tos são muito extensos. Aqui, o objetivo é que os alunos conheçam características do gênero regulamento, não sendo necessário ler todos os regulamentos na íntegra. PÁGINA 60 RETOMANDO Orientações Para que não haja dúvida sobre os significados de ter- mos possivelmente desconhecidos pelos alunos, transcre- va as colunas abaixo no quadro da sala: to é importante para prever as atividades permitidas ou proibidas no Parque. ⊲ Quem produziu o documento? Para quem ele foi es- crito? É possível que identifiquem rapidamente que o texto é direcionado aos usuários do parque, mas expressem difi- culdade de sintetizar quem produziu o regulamento. Ouça as contribuições e explique que o documento foi criado pe- los especialistas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do estado do Ceará. ⊲ Observem atentamente o texto. Há algo diferente na estrutura? Algo que vocês nunca viram em ou- tros textos? Ouça as respostas e trabalhe com as dúvidas que surgi- rem. Nesse momento, evidencie o uso dos números roma- nos e da abreviação “Art.”. Diga que alguns regulamentos utilizam “Art.” para a palavra “Artigo” e que, em textos desse tipo, essa palavra significa que o documento é di- vidido em unidades, ou seja, os Artigos, sendo que cada um aborda um tema. Explique que eles leram apenas um fragmento do regulamento, que, originalmente, tem 24 Ar- tigos. Diga também que “IV”e “II” são os correspondentes romanos de “quatro” e “dois”, respectivamente, e que al- guns regulamentos usam esse tipo de número. Sugere-se trabalhar também com a consciência ambien- tal, dialogando, ainda que de forma breve, sobre a neces- sidade de preservar o meio ambiente. Assim, os alunos poderão associar o regulamento às atitudes de proteção da fauna e da flora do parque. Após as discussões, oriente a realização da atividade do LÍNGUA PORTUGUESA59 AGORA, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, LEIA O TEXTO A SEGUIR: reGulamento das Áreas de uso intensiVo do ParQue estadual do CoCÓ ART. 18 – FICA VEDADO EM TODAS AS ÁREAS [...] DO PARQUE: V – PESCAR E EXTRAIR RECURSOS NATURAIS [...]. ART. 19 – É AUTORIZADO EM TODOS OS SETORES [...] DO PARQUE: II – REALIZAR EVENTOS OU ATIVIDADES DE FOTOGRAFIA, COM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO [...]. FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. REGULAMENTO DAS ÁREAS DE USO INTENSIVO DO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ. 2019. DISPONÍVEL EM: CEMA.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 13 AGO. 2020. PINTE COM LÁPIS DE COR VERMELHO AS ATIVIDADES PROIBIDAS NO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ E COM LÁPIS DE COR VERDE AS ATIVIDADES PERMITIDAS. PASSEAR COM ANIMAIS DOMÉSTICOS. PESCAR. EXTRAIR RECURSOS NATURAIS.REALIZAR EVENTOS COM AUTORIZAÇÃO. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 59 14/03/2021 22:57:01 LÍNGUA PORTUGUESA60 ConCurso De Desenho AulA 3 retomando PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. JÁ SEI O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. SEI MAIS OU MENOS O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. NÃO SEI O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. LEIA A PLACA DO PARQUE E, DEPOIS, RESPONDA: O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 60 14/03/2021 22:57:02 – 56 – o gênero regulamento, sua função e as informações que traz, baseando-se no trabalho realizado nas propostas an- teriores. Relembre que os regulamentos têm a função de explicar o que deve ou não ser feito em determinados am- bientes, especialmente em escolas e parques. Verifique se as hipóteses levantadas pelas crianças estão adequadas. Caso um aluno diga que no regulamento do parque é per- mitido alimentar animais, por exemplo, valide a informa- ção com os demais e faça questionamentos que os levem a refletir sobre essa prática. Assim, eles concluirão que a alimentação de animais em parques públicos deve ser fei- ta somente por especialistas. Indague: ⊲ Há somente regulamentos de escolas e parques? Por que vocês acham isso? ⊲ Já viram um outro modelo de regulamento? Ouça-os e modere a conversa. Solicite que respondam a pergunta apresentada no caderno do aluno e circule pela sala, prestando atenção nas respostas. PÁGINA 61 PRATICANDO Orientações Os alunos serão apresentados a uma parte do regula- mento do Concurso de desenho da Semana do Meio Am- biente – 2019, da Prefeitura de Farias Brito (CE). Para iniciar o trabalho, oriente a leitura coletiva apenas do título do texto. Ao término da leitura do título, pergunte aos alunos: TERMO SIGNIFICADO Fica vedado. Fica proibido. Extrair recursos naturais. Retirar recursos naturais. Autorização prévia. Autorização antes do uso. Se necessário, acrescente outros termos que tenham gerado dificuldades no desenvolvimento da atividade. Não trabalhe as palavras de maneira isolada, mas, sim, dentro do contexto específico de comunicação. Converse sobre esses termos com os alunos e pergunte se eles já tinham ouvido ou lido esses nomes em outros ambientes. Posteriormente, para fixar o conteúdo, questione-os: ⊲ Qual gênero textual estudamos hoje? ⊲ Qual a função desse gênero? Espera-se que digam que estudaram regulamento de parque e que o texto tem como objetivo apresentar as re- gras de utilização de um espaço público. Pergunte, ainda: ⊲ Há diferenças entre o regulamento de parque e o re- gulamento de escola? É esperado que digam que sim, que cada um pertence a um determinado lugar, mas que ambos informam atividades obrigatórias, permitidas ou proibidas. Oriente o preenchimen- to da autoavaliação disposta no caderno do aluno e circule pela sala durante esse momento para mapear como eles avaliam seus conhecimentos sobre o gênero até o momento. AULA 3 - PÁGINA 60 CONCURSO DE DESENHO Objetivos de aprendizagem ⊲ Interpretar as informações trazidas em texto de re- gulamento de concurso, validando-as como corretas ou incorretas, e relacioná-lo às situações comunica- tivas próprias. Objetos de conhecimento ⊲ Compreensão em leitura. ⊲ Estratégia de leitura. Prática de linguagem ⊲ Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Materiais ⊲ Tesoura sem pontas. ⊲ Papel cartão de duas cores para a confecção de pla- cas de VERDADEIRO ou FALSO. Sugerem-se as cores verde e vermelha. ⊲ Palito de picolé ou outro suporte para colar os cartões. ⊲ Fita ou cola para a confecção das plaquinhas. ⊲ Fichas com informações (material disponibilizado na página A13) que serão validadas ou não pelos alunos. ⊲ Recipiente para inserir as fichas e realizar o sorteio. ⊲ Lápis de cor. Orientações Organize a turma em roda e fomente discussões sobre LÍNGUA PORTUGUESA61 reGulamento do ConCurso de desenHo da semana do meio ambiente 2019 [...] 2. DO PÚBLICO: PODERÃO PARTICIPAR DESTE CONCURSO APENAS OS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DAS ESCOLAS DE REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO-CE. E 4. DO DESENHO: CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER ATÉ 3 (TRÊS) DESENHOS, NECESSITANDO PREENCHER APENAS UMA FICHA DE INSCRIÇÃO. O FORMATO DO DESENHO É LIVRE, SENDO EXIGIDO APENAS QUE O MESMO SEJA MANUAL [...]. CNPJ N° 07.595.572/0001-00 Rua Antônio Fernandes Lima, 404 – Centro – CEP 63185-000 E-mail: agricultura@fariasbrito.ce.gov.br Tel. (88) 3544 1223] FONTE: GOVERNO MUNICIPAL DE FARIAS BRITO. SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE. 2019. REGULAMENTO DO CONCURSO DE DESENHO DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2019. DISPONÍVEL EM: FARIASBRITO.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 14 AGO. 2020. PratiCando COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS DA TURMA, LEIA O TEXTO A SEGUIR: AGORA, O DESAFIO É RESPONDER AS QUESTÕES COM A AJUDA DOS COLEGAS! - DO QUE SERÁ QUE O TEXTO TRATA? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 61 14/03/2021 22:57:06 – 57 – Entregue o material e explique que a dinâmica será uma competição entre os dois grupos. Quando um grupo acertar, você marcará um ponto no quadro; quando errar, não haverá pontuação. Depois do sorteio e da leitura da pergunta, o grupo A irá se reunir para pensar sobre a res- posta correta e, quando você sinalizar, deverá levantar as plaquinhas verdes, caso acredite que a afirmação é verdadeira, ou as vermelhas, caso suponha que a afir- mação é falsa. Se for falsa, o grupo terá ainda o direito de explicar o porquê. Se a justificativa for adequada, ga- nhará mais um ponto. Caso erre a justificativa, o grupo B terá o direito de explicar e, caso acerte, pontuará. Sor- teie uma pergunta inicial para usá-la como exemplo da dinâmica do jogo. Note que nem todas as afirmações correspondem a frag- mentos exatos do texto. Logo, os alunos devem identificar informações implícitas ou pressupostas. Ao perceber que o prazo de inscrição é de 2019, por exemplo, devem com- preender que não se pode mais enviar desenhos para par- ticipar do concurso. PÁGINA 62 RETOMANDO Orientações Para auxiliar os alunos na sistematização dos conheci- mentos sobre o gênero, pergunte: ⊲ Hoje estudamos qual gênero textual? ⊲ Para que ele serve? ⊲ Em qual gênero textual está o texto com o título que acabamos de ler? ⊲ Do que será que o texto trata? ⊲ Quais assuntos vocês acham que encontraremos nele? ⊲ O que é um concurso? ⊲ Algum de vocês já participou de um? ⊲ Como fez para participar? Espera-se que as crianças identifiquem que vão ler um regulamento com regras para um concurso de desenhos. Posteriormente, proponha a leitura coletiva do texto. Tra- balhe com ele por partes, seguindo suassubdivisões. Para o trabalho com a seção “Do tema”, pergunte: ⊲ Qual foi o tema do concurso? ⊲ O que é coleta seletiva? ⊲ Nós fazemos coleta seletiva na escola? ⊲ E em casa? ⊲ Isso é importante? Por quê? Em seguida, questione o que eles compreenderam sobre a seção “Do público”. Espera-se que digam que apenas os alunos do Ensino Fundamental I das escolas da rede públi- ca de Farias Brito (CE) puderam participar do concurso. Caso relatem respostas diferentes, faça perguntas direcionadas: ⊲ Todos os alunos puderam participar do concurso? ⊲ Como vocês descobriram isso? Se alguém responder que qualquer aluno pode partici- par, pergunte à turma: ⊲ Vocês concordam ou discordam? Por quê? ⊲ Como chegaram a essa conclusão? Sobre a seção “Do desenho”, indague: ⊲ Quais eram as exigências para o desenho? ⊲ Cada aluno poderia inscrever apenas um? Espera-se que digam que era possível enviar até três de- senhos de tema livre, desde que feitos à mão. Ao término da leitura compartilhada, proponha reflexões que levem a turma a pensar nas estruturas do gênero, sua função so- cial, seu contexto de produção e seu público-alvo. Chame a atenção para os elementos gráficos, como o brasão e os logotipos no rodapé, que associam o texto à sua fonte, ou seja, a prefeitura de Farias Brito. Lembre-se de trabalhar oralmente as perguntas que estão no caderno do aluno. Na etapa seguinte da atividade, divida os estudantes em dois grandes grupos: A e B. Coletivamente, eles deverão discutir se as afirmações ditas por você a respeito do con- curso de desenho de Farias Brito são verdadeiras ou falsas. Recorte as frases disponibilizadas na página A13 dos anexos deste caderno e coloque-as em um recipiente, de modo a despertar a expectativa da turma no momento do sorteio, que poderá ser realizado por você, por um integrante do gru- po que responderá à pergunta ou por um do grupo oposto. Cada aluno receberá duas plaquinhas preparadas por você. Para construí-las, recorte vários círculos em papel cartão verde e vermelho. Depois, fixe-os com fita ou cola em palitos de picolé ou outro suporte adequado, forman- do as plaquinhas. Certifique-se de que haja material su- ficiente para todos. Plaquinha verde será “verdadeiro” e plaquinha vermelha será “falso”. LÍNGUA PORTUGUESA62 ConCurso de desenHo sobre o tema Coleta seletiVa NOME DO PARTICIPANTE: DATA DE NASCIMENTO: ESCOLA DO PARTICIPANTE: ESPAÇO PARA O DESENHO: QUAIS ASSUNTOS VOCÊS ACHAM QUE ENCONTRAREMOS NELE? O QUE É UM CONCURSO? ALGUÉM JÁ PARTICIPOU DE UM? ATENÇÃO! O PROFESSOR EXPLICARÁ AS REGRAS DO JOGO Verdadeiro ou falso. SERÁ QUE VOCÊ SABERÁ DIZER QUAIS AFIRMAÇÕES SÃO VERDADEIRAS E QUAIS SÃO FALSAS? BOA SORTE! retomando IMAGINE QUE VOCÊ PUDESSE PARTICIPAR DO CONCURSO DE FARIAS BRITO E FOSSE INSCREVER SEU DESENHO COM O TEMA COLETA SELETIVA. CAPRICHE NO DESENHO E PREENCHA A FICHA DE INSCRIÇÃO, SEGUINDO AS NORMAS DO REGULAMENTO. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 62 14/03/2021 22:57:06 – 58 – É possível que os alunos continuem estranhando ou des- conhecendo os números romanos e a abreviação “Art.”, já que, até aqui, isso foi trabalhado de forma breve. Caso ninguém faça observações, pergunte: ⊲ O que significa “Art.”? Vocês lembram? ⊲ E os símbolos “IV” e “II”? Escreva esses termos no quadro para melhor visualiza- ção. Espera-se que retomem que “Art.” é a abreviação de “Artigo” e que “IV” e “II” são números romanos. Caso con- trário, apresente essas informações no quadro, como no exemplo a seguir; Os termos do regulamento... ...devem ser lidos: Art. Artigo IV 4 II 2 Diga que, durante a leitura, eles deverão pronunciar a palavra “Artigo” ao encontrar “Art.” e ler os numerais como conhecem (no sistema indo-arábico, na Educação Básica, classificamos esses números sob a nomenclatura cardi- nal): 4, 5, 1 e 2. Proponha a leitura coletiva duas vezes. A primeira, guiada por você; a segunda, realizada por eles sem o seu auxílio. Espera-se que digam que trabalharam com o regulamen- to de concurso e ressaltem que esse texto informa as regras para participar de um concurso. Compare os tipos de regu- lamentos vistos até aqui, por meio de perguntas como: ⊲ O que os regulamentos de escola, de parque e de concurso têm em comum? ⊲ O que têm de diferente? Ouça-os e modere a conversa. Pergunte, ainda: ⊲ Se vocês fossem participar de um concurso de dese- nho com o tema coleta seletiva, o que desenhariam? ⊲ Como fariam isso? Após o compartilhamento da turma, diga que, para realizar a atividade do caderno do aluno, eles deverão imaginar que participariam do concurso de Farias Brito e, além de colocar no papel as ideias que citaram, deverão preencher a ficha de inscrição e fazer um desenho para o concurso. Acompanhe a produção dos alunos e, ao final da atividade, reserve um tempo para que possam compar- tilhar as produções com os colegas. AULA 4 - PÁGINA 63 AS PARTES DO REGULAMENTO Objetivo de aprendizagem ⊲ Identificar particularidades na forma de composição do gênero regulamento de concurso e relacioná-lo às situações comunicativas próprias. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição do texto. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Dificuldades antecipadas Por apresentar diferentes níveis de fluência leitora, al- guns alunos podem ter maior dificuldade de compreender textos de regulamento. Por esse motivo, priorize, em um primeiro momento, a leitura coletiva, guiando-os sempre que necessário. Evite o uso de dicionários para a busca de termos desconhecidos, pois esses termos devem ser trabalhados nos contextos específicos dos textos em que se encontram. Assim, em vez de promover a busca de pa- lavras isoladas, como “intensivo”, opte por guiar reflexões sobre “uso intensivo”. Para compreender melhor como esse trabalho pode ser realizado, verifique a proposta de encerramento da segunda atividade deste bloco (Consulte a seção Retomando na página 55 deste material).). Orientações Com os alunos organizados em roda, diga que, para iniciar, eles vão ler coletivamente um texto conhecido, o regulamento de um concurso, trabalhado na segunda ati- vidade do bloco. Antes da leitura, peça que observem a estrutura do regulamento e pensem em como ela se dife- rencia de outros textos que já estudaram ou com os quais tiveram contato. O texto está, novamente, disponibilizado no caderno do aluno. LÍNGUA PORTUGUESA63 as partes Do reGulamento AulA 4 JÁ CONHECEMOS UM POUCO DO REGULAMENTO DO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ. VOCÊ LEMBRA? COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS DEMAIS COLEGAS, LEIA NOVAMENTE O TEXTO A SEGUIR: reGulamento das Áreas de uso intensiVo do ParQue estadual do CoCÓ ART. 18 – FICA VEDADO EM TODAS AS ÁREAS [...] DO PARQUE: [...] IV – INTERVENÇÃO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, COMO: MARGENS DO RIO, CAMPO DE DUNAS E DEMAIS ÁREAS QUE POSSUEM RESTRIÇÃO DE USO; ART. 19 – É AUTORIZADO EM TODOS OS SETORES [...] DO PARQUE: II – REALIZAR EVENTOS OU ATIVIDADES DE FOTOGRAFIA, COM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO [...]. FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. REGULAMENTO DAS ÁREAS DE USO INTENSIVO DO PARQUE ESTADUAL DO COCÓ. 2019. DISPONÍVEL EM: SEMA.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 13 AGO. 2020. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 63 14/03/2021 22:57:07 – 59 – há o tema do concurso e quem poderá participar. Nesse momento, eles confirmarão ou não as hipóteses levanta- das durante a leitura do título. Se necessário, proponha uma releitura. Posteriormente, faça perguntas mais dire- cionadas, como: ⊲ Qual é o tema do concurso? Quem poderá participar? ⊲ Quantos desenhos serão selecionados na categoria DESENHO I? Quem poderá participar dessa categoria? ⊲ E na categoria DESENHO II? Quantos desenhos serão selecionados? ⊲ Qualquer aluno poderá participar? ⊲ Os alunos do Ensino Médio poderão participar? Em qual categoria? ⊲ O que acontecerá com os desenhos e frases selecio- nados? ⊲ Há algum elemento gráfico? Qual? Ondeele está lo- calizado? ⊲ Há algum campo que apresenta informações adicio- nais? Ele é importante? Por quê? É possível que os alunos apresentem mais facilidade durante a identificação do logotipo do órgão, localizado no início do documento; espera-se que digam que ele é importante, pois traz o nome e o símbolo do órgão. Talvez demonstrem mais dificuldade para compreender a fun- ção do rodapé. Esclareça que, assim como o logotipo, ele pode indicar o órgão responsável pelo documento, além do endereço do local para os participantes do concurso ou outras pessoas interessadas na doação de sangue. Nesse momento, você pode fomentar uma breve dis- cussão sobre o ato de doar sangue e o trabalho realiza- do pelo Hemoce. Mapeie os conhecimentos dos alunos e acrescente que o Hemoce é responsável por receber doa- ções de sangue. Ressalte que há hemocentros em diver- sas cidades do estado e que apenas adultos podem doar. Após as discussões, solicite que respondam por escrito às perguntas propostas no caderno do aluno. Para essa atividade, agrupe alunos com diferentes sa- beres, em duplas. De acordo com Massucato e Mayrink (2013), são agrupa- mentos produtivos: 1. “Aluno com escrita silábica sem valor sonoro con- vencional + aluno com escrita silábica com valor sonoro convencional; 2. Aluno com escrita silábica com valor sonoro conven- cional + aluno com escrita silábico-alfabética.” Enquanto respondem, circule pela sala para observar o que escrevem e mapear as principais dificuldades. Num segundo momento, provoque reflexões sobre a es- trutura dos regulamentos, focando na divisão em seções, no uso da abreviação “Art.” e na sequência de informa- ções, representada pelo uso de números romanos nos tex- tos estudados. Ainda com os estudantes em duplas, solicite que um dos alunos abra o caderno do aluno na página correspondente ao texto Regulamento das áreas de uso intensivo do Parque PÁGINA 64 PRATICANDO Orientações As reflexões sobre a forma composicional do regula- mento serão focadas em fragmentos do regulamento do Concurso de Frases e Desenhos – Escolas Públicas e Par- ticulares do Estado do Ceará, realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), apresen- tado no caderno do aluno. Para iniciar, proponha a leitura coletiva apenas do título do texto. Em seguida, pergunte: ⊲ Do que vocês acham que o texto vai tratar? ⊲ Quais serão as informações trazidas? Vocês conse- guem imaginar? Espera-se que os alunos digam que o texto apresentará as regras de um concurso de desenhos e frases. Esse mo- mento é importante para que trabalhem a antecipação de informações trazidas em textos. Ouça-os e modere a con- versa. Em seguida, guie a leitura coletiva do regulamento e questione-os: ⊲ Em qual gênero textual o texto está inserido? ⊲ O que vocês compreenderam da leitura? ⊲ O texto trouxe as informações que vocês pensaram antes da leitura? Por que e como? Entre outras coisas, eles devem dizer que leram o regu- lamento de um concurso de desenhos e frases e que nele LÍNGUA PORTUGUESA64 PratiCando VOCÊ JÁ CONHECEU, EM UMA ATIVIDADE ANTERIOR, O REGULAMENTO DE UM CONCURSO DE DESENHO. VAMOS VER AGORA O REGULAMENTO DE UM CONCURSO DE DESENHOS E FRASES. PARA ISSO, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS DEMAIS COLEGAS, LEIA O TEXTO A SEGUIR: ConCurso de frases e desenHos esColas PÚbliCas e PartiCulares do estado do CearÁ reGulamento ART. 1º – [...] ATRAVÉS DO CONCURSO SERÃO ESCOLHIDOS 12 (DOZE) FRASES E 12 (DOZE) DESENHOS SOBRE O TEMA “DOAÇÃO DE SANGUE” UTILIZADOS NA PUBLICAÇÃO DO CALENDÁRIO ANUAL DO HEMOCE. [...] ART. 3º – FICA DETERMINADO QUE O CONCURSO POSSUI [...]: I. CATEGORIA DESENHO I: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I – SEIS (6) DESENHOS SELECIONADOS. II. CATEGORIA DESENHO II: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II – SEIS (6) DESENHOS SELECIONADOS. III. CATEGORIA FRASES: DIRECIONADA UNICAMENTE AOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO – DOZE (12) FRASES SELECIONADAS. Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará – HEMOCE – SESA – Av. José Bastos, 3.390 – Rodolfo Teófilo CEP: 60431-086 – Fortaleza – Ceará – Fone (85) 3101-2296 / 3101-2300 – Fax (85) 3101-2300 FONTE: HEMOCE. CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO CEARÁ. CONCURSO DE FRASES E DESENHOS ESCOLAS PúBLICAS E PARTICULARES DO ESTADO DO CEARÁ. REGULAMENTO. 2019. DISPONÍVEL EM: HEMOCE.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 17 AGO. 2020. IDENTIFIQUE E CIRCULE O TÍTULO DO REGULAMENTO. AGORA, MARQUE A RESPOSTA CORRETA: QUAL O GÊNERO DO TEXTO LIDO? RECEITA REGULAMENTO CANTIGA CE_1ANO_1BI completo CA.indb 64 14/03/2021 22:57:07 – 60 – que a separação em artigos e a numeração em algarismos romanos ou indo-arábicos (que eles já conhecem) servem para dividir e organizar as informações. Ainda em duplas, solicite que respondam à atividade no caderno do aluno. Após a escrita das respostas, valide-as coletivamente. Caso queira, escolha voluntários para ex- por suas conclusões e incentive comparações. Assegure a participação efetiva de toda a turma. PÁGINA 65 RETOMANDO Orientações Para finalizar a vivência, retome os conhecimentos mo- bilizados, questionando: ⊲ Como é organizado o gênero textual regulamento? ⊲ Para que ele serve? Espera-se que os alunos mencionem a divisão em ar- tigos e a abreviação do termo, além do uso de números romanos, e retomem que esse gênero prevê regras para uso de locais coletivos ou mesmo para a participação em concursos e eventos. Posteriormente, solicite que observem as duas imagens e as duas frases vencedoras do Concurso de frases e desenhos – escolas públicas e particulares do Estado do Ceará dispostas no cader- no do aluno. Em seguida, pergunte, entre as opções, qual desenho e qual frase eles preferem. Peça que jus- tifiquem suas escolhas. Ouça-os, modere a conversa e oriente a votação. Estadual do Cocó (lido na introdução da atividade), enquan- to o outro coloca seu material na página do regulamento do Concurso de frases e desenhos – escolas públicas e parti- culares do Estado do Ceará. Auxilie-os nessa organização, que facilitará a comparação entre as produções. Com as duplas organizadas, direcione-as a observar os textos lidos, sem necessariamente relê-los, apenas preo- cupando-se em discutir o formato e as semelhanças que encontraram. Espera-se que notem que, em ambos os textos, há o uso de “Art.” e de números romanos e que isso ocorre porque são regulamentos. Caso isso não aconteça, leia para eles o trecho que corresponde ao Artigo 18 do primeiro texto e, logo após, o fragmento do Artigo 1º do segundo texto e pergunte: ⊲ Outros textos que vocês conhecem são organizados em artigos? Quais? ⊲ A organização em artigos é uma semelhança entre os dois textos? Eles devem refletir sobre a organização estrutural do re- gulamento e compreender que há artigos nos dois textos vistos na atividade. Caso também não tenham identificado como semelhan- ça a presença dos números romanos, retome as colunas inseridas no quadro no momento de introdução. Note que, no segundo texto, há ainda o numeral III. Caso queira, acrescente-o às colunas dispostas e reorganize os algaris- mos em ordem crescente. Complemente as descobertas dos alunos, acrescentan- do que alguns regulamentos são textos extensos. Diga LÍNGUA PORTUGUESA66 DESENHO DA ALUNA IONA LEITE GONÇALVES, DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, DE QUIXADÁ (CE). QUAL DESENHO VOCÊ PREFERE? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. AGORA, VOCÊ CONHECERÁ DUAS FRASES VENCEDORAS DESSE MESMO CONCURSO. PREPARADO? IMAGEM 2 FRASE 1 FRASE 2 FRASE DO ALUNO FRANCISCO HUMBERTO TAVARES SAMPAIO, DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO, DA EEMTI TABELIÃO JOSÉ PINTO QUEZADO, DE AURORA (CE). QUAL FRASE VOCÊ PREFERE? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. FRASE DA ALUNA MARIA NALANDA NASCIMENTO DE SOUZA, DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO, DA EEEP LYSIA PIMENTEL GOMES SAMPAIO SALES, DE SOBRAL (CE).au to rI za do P or h em oc e© au to rI za do P or h em oc e© au to rI za do P or h em oc e© CE_1ANO_1BI completo CA.indb 66 14/03/2021 22:57:10 LÍNGUA PORTUGUESA65 QUAL A FUNÇÃO DO TEXTO? FAZER PROPAGANDA FAZER CONVITE CRIAR REGRAS QUE DEVEM SER SEGUIDAS HÁ ELEMENTOS GRÁFICOS NO TEXTO? QUAIS? VOCÊ NOTOU ALGUMA SEMELHANÇA NA ESTRUTURA DOS TEXTOS LIDOS? QUAL? A INFORMAÇÃO TRAZIDA NO RODAPÉ DO DOCUMENTO É IMPORTANTE. IDENTIFIQUE, DEPOIS PINTE DE AMARELO. retomando COMO É ORGANIZADO O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? PARA QUE ELE SERVE? PENSE NA RESPOSTA E CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS SOBRE ISSO. QUE TAL CONHECER DOIS DESENHOS VENCEDORES DO CONCURSO? OBSERVE AS IMAGENS 1 E 2. DESENHO DA ALUNA NEIDE MARIA GUIMARÃES DE SOUZA, DO 6º ANO C DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ AYRTON TEIXEIRA, DE FORTALEZA. IMAGEM 1 au to rI za do P or h em oc e© CE_1ANO_1BI completo CA.indb 65 14/03/2021 22:57:08 – 61 – ⊲ O que é um regulamento? ⊲ Para que ele serve? ⊲ Quais tipos de regulamento já conhecemos? Espera-se que digam que regulamentos indicam regras, seja em ambientes de uso coletivo, como escola e parque, seja em eventos, como concursos de frases e desenhos, considerando os textos já trabalhados neste bloco. Poste- riormente, questione-os: ⊲ Como regulamentos são organizados? Vocês lem- bram? O ideal é que, aqui, eles digam que esses textos são organizados em partes, que podem ser chamadas de ar- tigos, além de utilizar também numerais (romanos ou in- do-arábicos/cardinais), ainda que não usem esses termos. Caso não cheguem a essas conclusões, faça questiona- mentos mais direcionados: ⊲ Como podemos chamar algumas partes do regulamento? ⊲ Há o uso de numerais? Para a atividade coletiva, prepare o material disponibi- lizado nas páginas A15 a A25 dos anexos deste material. 1. Recorte os fragmentos do regulamento e fixe-os com fita adesiva pela sala, de forma desordenada. 2. Una duas cartolinas com fita adesiva, formando um painel vertical, que deverá ficar disposto em um es- paço visível da sala. Com esse material já preparado, solicite a participação dos alunos para organizar o texto. Diga que há fragmen- tos de um texto que eles conhecem espalhados pela sala e que devem organizá-los no painel de cartolinas. Dê um tempo para que circulem pela sala levando consigo o ca- derno do aluno. Solicite que leiam os fragmentos e regis- trem suas conclusões. Depois da realização da atividade, pergunte: ⊲ Como o texto começa? ⊲ O que vocês anotaram como o número 1 no caderno do aluno? ⊲ Por quê? Espera-se, por exemplo, que reconheçam o fragmento REGULAMENTO DO CONCURSO DE DESENHO DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2019 como título, por conta de sua for- matação e do brasão do município. Espera-se também que relacionem o texto do caderno do aluno ao texto disposto na sala. Valide as respostas com a turma e reserve um tempo para que os que fizeram registros incorretos pos- sam corrigi-los. Ao retirar o excerto que corresponde ao tí- tulo para anexá-lo no painel, peça a ajuda de voluntários. Para a análise dos demais fragmentos, intercale per- guntas que levem os alunos a refletir sobre a progressão temática e o uso de números, como: ⊲ Por que o tema do concurso vem depois do título? ⊲ Essa informação poderia aparecer ao final? Por quê? ⊲ Por que essa informação recebe o número 1 na frente? ⊲ Poderia ser o 4? Por quê? Entre outras coisas, eles devem dizer que, antes de en- viar suas produções para o concurso, é necessário que os concorrentes saibam o tema dos desenhos e que essa in- formação receba o número 1 por ser a primeira depois do título. Repita o procedimento para os demais fragmentos. AULA 5 - PÁGINA 67 REGULAMENTO EM ORDEM Objetivos de aprendizagem ⊲ Identificar a progressão temática no gênero regula- mento, observando aspectos estruturais, como título, conteúdo e ocorrência de numerais, e relacioná-lo às situações comunicativas próprias. Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição do texto. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Fragmentos de texto disponibilizados no anexo deste material (páginas A15 a A25) para trabalho coletivo com a turma. ⊲ Fita para afixar os fragmentos de texto em local visí- vel da sala e, posteriormente, afixá-los em cartolinas. ⊲ Duas cartolinas unidas por fita, em formato vertical, que deverão ser expostas em local visível na sala. ⊲ Fragmentos de texto disponibilizados no anexo deste ma- terial (páginas A27 e A28) para trabalho com seis grupos. ⊲ Papel sulfite (uma folha por grupo). ⊲ Tesoura sem pontas (uma por grupo). ⊲ Cola (uma por grupo). Orientações Para iniciar, retome os conhecimentos dos alunos sobre o gênero regulamento e sua estrutura. Para isso, pergunte: LÍNGUA PORTUGUESA67 O REGULAMENTO A SEGUIR ESTÁ DESORGANIZADO. INDIQUE, POR MEIO DE NúMEROS, A ORDEM CORRETA DAS INFORMAÇÕES. OBSERVE O EXEMPLO APRESENTADO NA PÁGINA 64. FONTE: GOVERNO MUNICIPAL DE FARIAS BRITO. SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE. 2019. DISPONÍVEL EM: FARIASBRITO. CE.GOV.BR. ACESSO EM: 14 AGO. 2020. [...] 1. DO TEMA: O TEMA DE ELABORAÇÃO DO DESENHO É COLETA SELETIVA. 3. DAS INSCRIÇÕES E DOS PRAZOS: [...] O PERÍODO DE INSCRIÇÕES ACONTECERÁ ENTRE OS DIAS 24/06/19 E 27/06/19, PERÍODO NO QUAL OS DESENHOS DEVERÃO SER ENTREGUES FISICAMENTE NA SECRETARIA DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO. 4. DO DESENHO: CADA ALUNO PODERÁ INSCREVER ATÉ 3 (TRÊS) DESENHOS, NECESSITANDO PREENCHER APENAS UMA FICHA DE INSCRIÇÃO. O FORMATO DO DESENHO É LIVRE, SENDO EXIGIDO APENAS QUE O MESMO SEJA MANUAL [...]. 2. DO PúBLICO: PODERÃO PARTICIPAR DESTE CONCURSO APENAS OS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DAS ESCOLAS DE REDE PúBLICA DO MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO-CE. reGulamento do ConCurso de desenHo da semana do meio ambiente 2019 reGulamento em orDem AulA 5 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 67 14/03/2021 22:57:13 – 62 – PÁGINA 68 PRATICANDO Orientações O desafio é semelhante ao anterior. Entretanto, os alu- nos deverão organizar os fragmentos do regulamento dos Jogos escolares do Ceará, de 2018, texto ainda desconhe- cido por eles. Organize seis grupos produtivos. Caso haja alunos com diferentes hipóteses de escrita, opte por agru- par aqueles com escrita silábica sem valor sonoro conven- cional com aqueles que apresentam escrita silábica com valor sonoro convencional. Outra possibilidade é reunir os alunos com escrita silábica com valor sonoro convencio- nal àqueles com escrita silábico-alfabética. Caso a turma demonstre certa homogeneidade nesses aspectos, mes- cle alunos com diferentes domínios do gênero textual em estudo, para que possam se ajudar. Faça uma cópia para cada grupo do texto em frag- mentos que estão disponíveis nos anexos deste mate- rial (páginas A27 e A28). Todos os grupos trabalharão com o mesmo regulamento. Distribua cola e tesoura sem pontas para cada grupo, para que possam recortar os fragmentos do texto na fo- lha entregue por você e, depois, organizá-los e colá-los em folha sulfite. Na primeira etapa, os alunos ainda não devem realizar a colagem, preocupando-se apenas com a organização. Ressalte que os integrantes dos grupos de- vem intercalar demandas, de modo que todos executem a tarefa juntos, cada um fazendo a sua parte. O texto a ser trabalhado encontra-se, a seguir, na organização certa. Durante o trabalho da turma, circule entre os grupos, observe as dificuldades e, sempre que possível, faça per- guntas que os estimulem a refletir sobre as próprias esco- lhas, como: ⊲ Vocês têm certeza de que esse fragmento aparece antes desse outro (aponte para os fragmentos)? ⊲ Por que vocês acham isso? Observação: durante a atividade, solicite que fechem o caderno do aluno, pois o texto está disposto na íntegra na etapa destinada ao fechamento da atividade. Depois das discussões entre os grupos e antesda cola- gem, direcione o momento de validação ou não das res- postas. Solicite que um grupo leia a primeira informação mapeada e explique como chegou a essa conclusão. Es- pera-se que todos tenham identificado o excerto REGULA- MENTO GERAL 2018 JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ como título, por causa da diferença do formato, da presença de elementos gráficos etc. Verifique se os demais grupos concordam com a resposta. Reserve um tempo para que reorganizem os papéis, caso precisem. No trabalho com os próximos fragmentos, faça per- guntas sobre o uso dos numerais, para que eles per- cebam que a sequência numérica é uma forma de or- ganizar as informações em um texto, identificando sua progressão. Ao encerrar a validação de respostas, pro- porcione um tempo para a colagem na folha e exponha as produções na sala. ��������������������� ���������������������� Regulamento Geral 2018 Jogos Escolares do Ceará [...] CAPÍTULO IX MODALIDADES [...] Parágrafo Primeiro – Modalidades Individuais: Atle- tismo, Badminton, Ciclismo, Ginástica Rítmica, [...] Judô, Luta Olímpica, Natação, Tênis de Mesa, Xadrez e Vôlei de Praia [...]. Parágrafo Segundo – Modalidades Coletivas: Basque- tebol, Futsal, Handebol e Voleibol [...]. Parágrafo Terceiro – Nas modalidades individuais o técnico que conquistar o maior número de primeiros colocados na Etapa Estadual representará o estado do Ceará na Etapa Nacional dos Jogos Escolares da Juven- tude 2018. Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria do Esporte. Secretaria de Educação. Regulamento Geral dos Jogos Escolares do Ceará. 2018. Disponível em: intranet.sesporte.ce.gov.br. Acesso em: 18 ago. 2020. LÍNGUA PORTUGUESA68 PratiCando VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA ORGANIZAR FRAGMENTOS DE UM REGULAMENTO COM SEU GRUPO? O PROFESSOR VAI DISTRIBUÍ-LOS. OUÇA AS ORIENTAÇÕES E BOM TRABALHO! CONSEGUIRAM? ENTÃO CHEGOU O MOMENTO DE COMPARTILHAR AS RESPOSTAS ENTRE OS GRUPOS! retomando AGORA QUE VOCÊ JÁ ORGANIZOU O TEXTO DO REGULAMENTO GERAL DOS JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ, DE 2018, QUE TAL CONVERSAR SOBRE ELE COM A TURMA? ANTES DISSO, LEIA O TEXTO, EM VOZ ALTA, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR E DOS COLEGAS. reGulamento Geral 2018 JoGos esColares do CearÁ [...] CAPÍTULO IX MODALIDADES [...] PARÁGRAFO PRIMEIRO – MODALIDADES INDIVIDUAIS: ATLETISMO, BADMINTON, CICLISMO, GINÁSTICA RÍTMICA, [...] JUDÔ, LUTA OLÍMPICA, NATAÇÃO, TÊNIS DE MESA, XADREZ E VÔLEI DE PRAIA [...]. PARÁGRAFO SEGUNDO – MODALIDADES COLETIVAS: BASQUETEBOL, FUTSAL, HANDEBOL E VOLEIBOL [...]. PARÁGRAFO TERCEIRO – NAS MODALIDADES INDIVIDUAIS, O TÉCNICO QUE CONQUISTAR O MAIOR NúMERO DE PRIMEIROS COLOCADOS NA ETAPA ESTADUAL REPRESENTARÁ O ESTADO DO CEARÁ NA ETAPA NACIONAL DOS JOGOS ESCOLARES DA JUVENTUDE 2018. FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DO ESPORTE. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. REGULAMENTO GERAL DOS JOGOS ESCOLARES DO CEARÁ. 2018. DISPONÍVEL EM: SESPORTE.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 18 AGO. 2020. ��������������������� ���������������������� CE_1ANO_1BI completo CA.indb 68 14/03/2021 22:57:14 – 63 – PÁGINA 68 RETOMANDO Orientações Para finalizar a atividade, proponha a leitura coletiva e em voz alta do Regulamento Geral 2018 Jogos Escolares do Ceará, na íntegra. Logo após, faça perguntas como: ⊲ Quais esportes estão listados no regulamento? ⊲ Vocês praticam algum deles? Qual? ⊲ Gostariam de praticar outros esportes? Quais? Nesse momento, os alunos poderão relacionar o regula- mento aos próprios contextos particulares. Posteriormen- te, para abordar o regulamento em questão, acrescente: ⊲ Esses esportes são praticados por uma só pessoa ou em grupo? ⊲ Como vocês chegaram a essas conclusões? Espera-se que notem que esportes como atletismo, badminton e ciclismo são praticados individualmente e que modalidades como basquetebol, futsal e handebol são coletivos. Espera-se também que saibam mostrar textualmente onde essas informações estão localiza- das. Caso isso não ocorra, faça perguntas mais direcio- nadas, como: ⊲ Em qual parágrafo do regulamento essas informa- ções foram encontradas? ⊲ Vocês poderiam explicar com as próprias palavras o que diz o Parágrafo Terceiro? É importante que eles compreendam a ideia central des- se fragmento, mesmo que demonstrem certa dificuldade para articular as ideias. Pergunte, ainda: ⊲ O regulamento que lemos é de qual estado brasileiro? ⊲ Para que serve esse regulamento? Eles devem identificar que o regulamento foi escrito por órgãos do Ceará para estabelecer regras e critérios para os jogos escolares locais. Para voltar as reflexões às for- mas composicionais do gênero regulamento, questione: ⊲ Como são organizados textos de regulamento? ⊲ Vocês notaram alguma diferença entre o regulamento que trabalhamos hoje e os das atividades anteriores? Qual? Espera-se que os alunos retomem que, na quarta ati- vidade do bloco “As partes do regulamento”, concluiu-se que regulamentos são divididos em seções (às vezes cha- madas de “Artigos” e com o uso da abreviação “Art.”) e podem apresentar números romanos ou os números que utilizam no cotidiano (indo-arábicos/cardinais). Caso não retomem essas considerações, faça perguntas direciona- das, como: ⊲ Olhem novamente a estrutura do texto organizado por vocês. Ele apresenta divisões ou partes? ⊲ Apresenta artigos? ⊲ Vocês lembram o que são artigos? ⊲ Como são chamadas as partes do regulamento no texto em que lemos? ⊲ Poderíamos substituir as palavras “primeiro”, “segun- do” e “terceiro” por outros termos? Quais? ⊲ É possível fazer a troca por números romanos? Para melhor visualização, caso queira, registre as colu- nas a seguir no quadro: NÚMERO ROMANO NÚMERO CARDINAL NÚMERO ORDINAL I 1 Primeiro (1º) II 2 Segundo (2º) III 3 Terceiro (3º) Certifique-se de que, ao final da etapa, os alunos tenham percebido que são características do gênero regulamento, o texto ser dividido em seções e ser se- quenciado pelo uso de numerais. Oriente a marcação adequada da tabela de autoavaliação proposta no ca- derno do aluno. Durante o preenchimento, circule pela sala para mapear as impressões dos alunos. Isso ajuda- rá a compreender melhor o trabalho realizado nas duas últimas atividades. AULA 6 - PÁGINA 69 NÃO PODE FALTAR NADA Objetivos de aprendizagem ⊲ Selecionar as partes que completam adequadamente um texto no gênero regulamento, considerando as- pectos composicionais. LÍNGUA PORTUGUESA69 REFLITA: O QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE A ESTRUTURA DE UM REGULAMENTO? COMO ESSE TEXTO É ORGANIZADO? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. PratiCando LEIA O QUADRO: 2. insCriÇÕes 2. CORDEL 4. CONTO 5. CRÔNICA ALUNOS QUE INSPIRAM 6. VÍDEO 4. ESCULTURA 1. POESIA reGulamento O REGULAMENTO A SEGUIR ESTÁ INCOMPLETO. VOCÊ SABE ORGANIZÁ-LO? SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR PARA FAZER A ATIVIDADE. PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. JÁ SEI MUITO BEM COMO É ORGANIZADO UM TEXTO NO GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. SEI MAIS OU MENOS COMO É ORGANIZADO UM TEXTO NO GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. NÃO SEI COMO É ORGANIZADO UM TEXTO NO GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO. nÃo poDe Faltar naDa AulA 6 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 69 14/03/2021 22:57:15 – 64 – Objeto de conhecimento ⊲ Forma de composição do texto. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Cartaz produzido na primeira atividade do bloco. Orientações Para o início da atividade, será necessário retomar os conhecimentos dos alunos acerca do gênero regulamento e de sua forma composicional. Para melhor diálogo, orga- nize a turma em roda e pergunte: ⊲ O que vocês já sabem sobre o gênero textual regula- mento? ⊲ Para que ele serve? ⊲ Quais tipos de regulamentos já conhecem? É esperado que eles digam que regulamentos indicam regras, seja em ambientes de uso coletivo, como escola e parque, seja em eventos, como concursos de frases, de desenhos e jogos escolares.Acrescente: ⊲ É importante conhecer um regulamento antes de uti- lizar as áreas de um ambiente ou antes de participar de um concurso ou campeonato? Por quê? Espera-se que reconheçam que sim, pois regulamentos estabelecem comportamentos obrigatórios, permitidos e proibidos, além de informar sobre como as inscrições de- vem ser realizadas. Posteriormente, questione-os: ⊲ Como regulamentos são organizados? Vocês lembram? Retomando atividades anteriores, eles devem dizer que regulamentos são organizados em partes (seções ou artigos) e utilizam numerais (romanos, indo-arábicos/ cardinais, ordinais), além de apresentar elementos grá- ficos, como símbolo do estado ou do órgão responsável por criar o documento, entre outros. Reforce o uso dos nu- merais nesse gênero, visto que esse conhecimento será necessário para a atividade. Caso não cheguem a essas conclusões, relembre as análises e trabalhos realizados nas atividades anteriores do bloco. PÁGINA 69 PRATICANDO Orientações Para esta atividade, organize os alunos em duplas pro- dutivas, agrupando crianças com diferentes saberes. Os alunos deverão observar um quadro com trechos do regu- lamento e selecionar os excertos que melhor completam as lacunas, considerando a ordem e o sentido das informa- ções. Antes de instruir o trabalho das duplas, solicite a lei- tura coletiva e em voz alta do quadro de termos. Indague: ⊲ O que vocês pensam ao ler essas palavras? ⊲ Elas fazem parte de um mesmo texto ou de textos di- ferentes? Por quê? Ouça-os e modere o debate, se necessário. Posterior- mente, solicite a leitura do regulamento que será preen- chido. Espera-se que os alunos identifiquem que o texto está lacunado. Evidencie que, em duplas, eles deverão refletir sobre as palavras da tabela e analisar o espaço que cada uma deve ocupar no regulamento. Para facili- tar, peça que releiam o texto e observem os números e o formato das letras (uso de negrito no título). Reserve um tempo para a realização da tarefa. A seguir, o gabarito da atividade: ��������������������� ���������������������� III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM [...] REGULAMENTO [...] 1.1 O Festival Alunos que Inspiram é uma iniciativa da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), visando identificar, valorizar e dar visibilidade à produção artís- tica e cultural dos alunos matriculados na rede pública estadual de ensino. [...] 1.4 Para esta edição do Festival serão considera- das 6 (seis) categorias, distribuídas em 14 (quatorze) ex- pressões artísticas, a saber: Categorias Expressões Artísticas 1. Artes Visuais 1. Pintura 2. Desenho 3. Grafite 4. Escultura 5. Fotografia 2. Criação Literária 1. Poesia 2. Cordel 3. Quadrinhos 4. Conto 5. Crônica 3. Dança 1. Dança 4. Música 1. Música 5. Teatro 1. Esquete Teatral 6. Vídeo 1. Vídeo curta-metragem 2. INSCRIÇÕES 2.1 Poderão inscrever-se no Festival os estudantes ma- triculados nas escolas da rede estadual do Ceará [...]. Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de Educação. III Festival Alunos que Inspiram. Regulamento. 2018. Disponível em: seduc.ce.gov.br. Acesso em: 24 ago. 2020. – 65 – Durante a realização da atividade, observe as estraté- gias dos alunos para completar as lacunas e auxilie-os, se necessário. Para o momento de validação das respos- tas, solicite duplas voluntárias. Pergunte: ⊲ Qual termo vocês inseriram na primeira lacuna? Por quê? ⊲ Como chegaram a essa conclusão? Espera-se que tenham completado o texto com ALU- NOS QUE INSPIRAM, nome do festival. Ouça as justificati- vas e pergunte aos demais: ⊲ Todos concordam com a resposta? ⊲ Alguém fez diferente? Como? Por quê? ⊲ Alguma dupla chegou ao mesmo resultado, mas pen- sou em uma estratégia diferente? Qual? Deixe que os alunos expliquem como chegaram às con- clusões. Em seguida, para levá-los a refletir sobre a pro- gressão temática de um regulamento, pergunte: ⊲ Essa informação poderia completar a última lacuna do texto? Por quê? Eles devem notar que não, já que o último excerto a ser preenchido aborda a inscrição do concurso. Reserve um tempo para a correção no caderno do aluno, se ne- cessário. Repita o procedimento para a resolução dos demais espaços da atividade. Quanto aos fragmentos antecedi- dos de numerais, promova reflexões acerca das sequên- cias numéricas. Note que há dois excertos iniciados pelo número quatro: “4. Escultura” e “4. Conto”. Nesses casos, os alunos deverão notar que, além da numeração, é ne- cessária coerência temática. Assim, compreenderão que os trabalhos de escultura não podem ser colocados na categoria de criação literária. Após a correção, peça que a turma releia coletivamente o texto e relacione-o ao gênero em estudo. Isso pode ser feito com as perguntas que os alunos deverão responder no caderno do aluno. PÁGINA 72 RETOMANDO Orientações Para finalizar, retome o cartaz afixado na sala durante a primeira atividade. Esse cartaz ainda será trabalhado em momentos posteriores. Solicite que os alunos releiam o cartaz para perceber como aprofundaram os conhecimen- tos iniciais sobre o gênero. Pergunte: ⊲ O que mais vocês aprenderam sobre regulamentos depois dessa primeira atividade? Espera-se que mencionem os tipos de regulamento tra- balhados (escolar, de parque, de concursos, de jogos, de festival) e suas diferenças. Também podem mencionar que regulamentos apresentam elementos gráficos, como bra- são e logomarca, que ajudam a identificar a autoria do texto, além de números (romanos, cardinais ou ordinais). Ouça-os, modere a conversa e acrescente os levantamen- tos das crianças ao cartaz. Esse registro também deverá ser realizado no caderno do aluno. LÍNGUA PORTUGUESA70 III FESTIVAL [...] [...] 1.1 O FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM É UMA INICIATIVA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ (SEDUC), VISANDO IDENTIFICAR, VALORIZAR E DAR VISIBILIDADE À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL DOS ALUNOS MATRICULADOS NA REDE PúBLICA ESTADUAL DE ENSINO. [...] 1.4 PARA ESTA EDIÇÃO DO FESTIVAL SERÃO CONSIDERADAS 6 (SEIS) CATEGORIAS, DISTRIBUÍDAS EM 14 (QUATORZE) EXPRESSÕES ARTÍSTICAS, A SABER: CateGorias eXPressÕes artÍstiCas 1. ARTES VISUAIS 1. PINTURA 2. DESENHO 3. GRAFITE 4. ESCULTURA 5. FOTOGRAFIA 2. CRIAÇÃO LITERÁRIA 3. QUADRINHOS CE_1ANO_1BI completo CA.indb 70 14/03/2021 22:57:16 LÍNGUA PORTUGUESA71 EM QUAL GÊNERO TEXTUAL ESTÁ O TEXTO QUE VOCÊ ACABOU DE COMPLETAR? QUEM PODE INSCREVER-SE NO FESTIVAL? VOCÊ PRATICA ALGUMA MODALIDADE ARTÍSTICA PREVISTA NO REGULAMENTO DO FESTIVAL? GOSTARIA DE PRATICAR ALGUMA? QUAL? 2. CRIAÇÃO LITERÁRIA 3. DANÇA 1. DANÇA 4. MúSICA 1. MúSICA 5. TEATRO 1. ESQUETE TEATRAL 1. VÍDEO CURTA METRAGEM 2.1 PODERÃO INSCREVER-SE NO FESTIVAL OS ESTUDANTES MATRICULADOS NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO CEARÁ [...]. FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM. REGULAMENTO. 2018. DISPONÍVEL EM: SEDUC.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 24 AGO. 2020. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 71 14/03/2021 22:57:16 – 66 – AULA 7 - PÁGINA 72 UMA PALAVRA POR VEZ Objetivos de aprendizagem ⊲ Reconhecer a importância da segmentação conven- cional de palavras em frases injuntivas. Objetos de conhecimento ⊲ Segmentação de palavras. ⊲ Classificação de palavras por números de sílabas. Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Dificuldades antecipadas Considere que os alunos de uma mesma turma podem estar em diferentes hipóteses de escrita e níveis de leitura. Caso alguns apresentem dificuldades para compreender a segmentação convencional de palavras, surgirão fenô- menos como hipossegmentação, hipersegmentação ou hi- po-hipersegmentação. Por esse motivo, priorize o trabalho coletivo, auxiliando-os sempre que necessário e optando por agrupamentos produtivos. Você pode agrupar aluno com es- crita silábica sem valor sonoro convencional com aluno com escrita silábica com valor sonoro convencional. De modo se- melhante, pode reunir aluno com escritasilábica com valor sonoro convencional e aluno com escrita silábico-alfabética. Orientações Diferentemente das atividades anteriores, que se inicia- ram com rodas de conversa, nesta, as discussões partem do texto escrito. Escreva no quadro frases com palavras aglu- tinadas e sem uso de pontuação, como o exemplo a seguir: CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRERES- PEITOPORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES Solicite voluntários para ler as frases em voz alta. Em seguida, pergunte aos alunos leitores se sentiram dificul- dade para fazer a leitura. Eles devem concluir que sim, algo decorrente da falta de segmentação convencional entre palavras. Logo, abra questionamentos para os de- mais, perguntando: ⊲ Por que vocês acham que os colegas tiveram dificul- dades durante a leitura do texto? O que ocorreu? Espera-se que notem a inexistência de espaços em branco para a segmentação entre palavras. Caso isso não ocorra, faça questionamentos mais diretos: ⊲ O que falta no texto? ⊲ O que é necessário para escrever frases que facilitam o entendimento do leitor? Nesse momento, eles deverão formular hipóteses e compartilhá-las com seus pares. PÁGINA 72 PRATICANDO Orientações Para esta atividade, a turma deverá ser organizada em formato de meia-lua (semicírculo) para a melhor visualiza- ção do quadro da sala. A tarefa será realizada de maneira coletiva. Os alunos deverão apresentar sugestões para a melhoria do texto apresentado no momento de introdu- ção. Note que as frases sugeridas assemelham-se às fra- ses usadas no regulamento escolar trabalhado na primei- ra atividade do bloco; houve apenas modificação verbal (do infinitivo para o imperativo) para iniciar reflexões sobre o modo imperativo, comum no gênero regulamento. Explicite aos alunos que eles deverão sugerir melhorias na estrutura: CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRE- RESPEITOPORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES Pergunte à turma: ⊲ Como podemos saber onde uma palavra começa e termina? ⊲ O que é uma palavra? É importante que eles percebam que palavra é uma unidade da língua, ainda que não utilizem esses termos, e que não confundam o conceito de palavra com o con- ceito de sílaba (grupo de fonemas pronunciados por única emissão de voz). Se necessário, esclareça essa dúvida ou escreva uma palavra e sua divisão silábica no quadro para que eles façam essa análise. Peça ajuda da turma para separar as palavras e fra- ses. Você pode solicitar que voluntários levantem a mão ou pedir para cada aluno apresentar sua contribuição. É possível que surjam fenômenos como hipossegmentação, hipersegmentação ou hipo-hipersegmentação. Por isso, LÍNGUA PORTUGUESA72 retomando O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE REGULAMENTOS ATÉ AQUI? uma palaVra por VeZ AulA 7 REFLITA: O QUE É NECESSÁRIO PARA ESCREVER FRASES QUE FACILITAM O ENTENDIMENTO DO LEITOR? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. PratiCando LEIA O TEXTO ABAIXO: CUMPRACOMSUASRESPONSABILIDADESDEMONSTRERESPEITO PORTODOSPARTICIPEDASATIVIDADESESCOLARES retomando PARA QUE SERVEM OS ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO ESCRITO? REGISTRE A úLTIMA VERSÃO DO TEXTO ORGANIZADO PELA TURMA. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 72 14/03/2021 22:57:16 – 67 – após cada resposta, faça a validação na turma, com algu- mas perguntas: ⊲ Como você chegou a essa conclusão? ⊲ Todos concordam? ⊲ Alguém pensa diferente? Por quê? Conforme as respostas adequadas surgirem, insira um traço vertical entre as palavras. Depois, reescreva uma se- gunda versão do texto logo abaixo, sem apagar a primeira, acrescentando espaços maiores entre as palavras e frases, para facilitar a inserção de numerais na próxima etapa. Depois, pergunte aos alunos: ⊲ Essas frases poderiam fazer parte de um texto do gê- nero regulamento? Por quê? ⊲ Como vocês chegaram a essa conclusão? ⊲ Qual é a função do regulamento? ⊲ Vocês lembram como as orientações de um regula- mento são organizadas? ⊲ Se essas frases estivessem em um regulamento, po- deriam ser organizadas de outra maneira? Espera-se que os alunos retomem elementos da forma composicional do gênero, como seções, artigos, elemen- tos gráficos e, especialmente, numerais. Adicione estas questões: ⊲ Seria possível acrescentar numerais a essas frases? ⊲ Onde eles apareceriam? ⊲ Poderíamos utilizar mais de um tipo de numeral? Espera-se que digam que poderiam utilizar numerais cardinais, ordinais ou romanos, ainda que não utilizem es- sas nomenclaturas. Se apresentarem muitas dificuldades para sugerir o acréscimo de numerais, comece inserindo o número 3 na última frase. Logo, pergunte: ⊲ Poderíamos inserir outros números? Em quais locais? Ouça as respostas e faça a validação coletiva. Ao final des- sa etapa, a segunda versão deverá ser assim apresentada: 1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES 2. DEMONS- TRE RESPEITO POR TODOS 3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES ESCOLARES Questione: ⊲ Todas as orientações de um regulamento aparecem em uma mesma linha? ⊲ Há ainda outra maneira de melhorar esse texto? Como? Aqui, é fundamental que os alunos, retomando os textos trabalhados neste bloco, exponham que cada orientação deverá aparecer em uma linha. Nesse caso, sem apagar as versões anteriores, faça uma nova reescrita, em três linhas. Para finalizar, promova reflexões acerca de pontuação: ⊲ Há algum sinal que devemos inserir para indicar o fi- nal de uma frase? É possível que indiquem somente o ponto final. Insira-o e, nesse momento, não aprofunde as reflexões acerca dos sentidos potencializados pelo uso de pontuação. Ao final da atividade, o quadro da sala deve apresentar- -se da seguinte forma: CUMPRA|COM|SUAS|RESPONSABILIDADES|DEMONS- TRE|RESPEITO|POR|TODOS|PARTICIPE|DAS|ATIVIDA- DES|ESCOLARES 1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES 2. DEMONS- TRE RESPEITO POR TODOS 3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES ESCOLARES 1. CUMPRA COM SUAS RESPONSABILIDADES. 2. DEMONSTRE RESPEITO POR TODOS. 3. PARTICIPE DAS ATIVIDADES ESCOLARES. PÁGINA 72 RETOMANDO Orientações Para sintetizar os conhecimentos mobilizados nesta atividade, promova reflexões com base na análise com- parativa entre as versões escritas no quadro, ressaltando a importância da presença de espaços em branco para separar palavras e frases. Enfatize que os espaços não podem ser colocados aleatoriamente. Em seguida, solicite que respondam à pergunta no ca- derno do aluno. Circule entre os alunos para observar a sistematização em seus materiais. Para trabalhar conheci- mentos secundários mobilizados nesta atividade, volte ao quadro e pergunte: ⊲ O que aconteceria se eu retirasse todos os pontos fi- nais e acrescentasse pontos de interrogação? Faça a substituição. Espera-se que os alunos notem a mudança semântica. Pronuncie as frases com a entonação do novo sentido e solicite que eles façam o mesmo. Em seguida, troque os sinais de interrogação por sinais de exclamação e pronuncie as frases com a nova ento- nação bem marcada. Solicite a repetição pela turma. Note que o ponto de exclamação potencializa o sentido de ordem, já expresso nas frases pelo uso de verbos no imperativo. É necessário que os alunos comecem a ter essa percepção. Diga que, na língua portuguesa, os modos verbais po- dem expressar certeza, possibilidade ou ordem e peça que tentem identificar o que os verbos das frases do qua- dro expressam. Espera-se que digam que apresentam or- dem; nomeie, então, esse modo (imperativo). Ao final de toda a análise realizada, solicite que registrem, no caderno do aluno, a última versão disposta no quadro. AULA 8 - PÁGINA 73 VAMOS ORGANIZAR O TEXTO? Objetivos de aprendizagem ⊲ Exercitar a segmentação de palavras em frases injun- tivas. Objetos de conhecimento ⊲ Segmentação de palavras. ⊲ Classificação de palavras por número de sílabas. – 68 – LÍNGUA PORTUGUESA73 retomando REFLITA: É NECESSÁRIO INSERIR ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO ESCRITO? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. IMAGINEQUE VOCÊ PARTICIPARÁ DE UM CONCURSO DE DESENHO SOBRE MEIO AMBIENTE E PREENCHA A FICHA NA PÁGINA SEGUINTE E FAÇA UM BELO DESENHO SOBRE O TEMA: Vamos orGaniZar o teXto? AulA 8 REFLITA: PARA QUE SERVEM ESPAÇOS EM BRANCO EM UM TEXTO ESCRITO? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. PratiCando É HORA DE PRATICAR! SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, ORGANIZE OS TEXTOS QUE VOCÊ VAI RECEBER. AGORA, É HORA DE FAZER A CORREÇÃO. TERMINADA A ATIVIDADE, PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE A SEPARAÇÃO DE PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO. JÁ SEI SEPARAR AS PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO. SEI MAIS OU MENOS SEPARAR AS PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO. NÃO SEI SEPARAR AS PALAVRAS EM UM TEXTO ESCRITO. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 73 14/03/2021 22:57:17 Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Tesoura sem pontas (uma por grupo). ⊲ Folha sulfite (uma por grupo). ⊲ Cola (uma por grupo). ⊲ Lápis de cor. Orientações Inicie com perguntas para retomar os conhecimentos mobilizados na atividade anterior “Uma palavra por vez”: ⊲ O que devemos fazer durante a escrita de um texto para facilitar a compreensão do leitor? Espera-se, entre outras coisas, que as crianças citem o ato de segmentar palavras corretamente, ainda que não utilizem esses termos. Se necessário, faça questionamen- tos mais específicos: ⊲ Para que servem os espaços em branco em um texto escrito? ⊲ Eles são importantes? Por quê? ⊲ Podemos inserir espaços em branco em qualquer par- te de uma frase? O ideal é que reconheçam a importância dessa norma e digam que esses espaços só podem ser inseridos entre palavras. Pergunte: ⊲ E para que serve a pontuação em um texto? ⊲ Todos os sinais de pontuação expressam os mesmos sentidos? Espera-se que indiquem que o ponto final fecha uma fra- se, o ponto de interrogação marca pergunta e o ponto de exclamação, entre outras funções, potencializa uma ordem. Para a retomada prática desses conhecimentos, divida a turma em grupos produtivos. Escreva uma frase agluti- nada no centro do quadro. Os alunos deverão discutir com seus pares e, logo após, eleger um representante para reescrever a frase no quadro, de acordo com as conclu- sões de seu grupo. Sugere-se a frase: SIGAASINSTRUÇÕES Proporcione um tempo para a discussão e para o regis- tro das respostas no quadro. Entregue um pincel por gru- po ou trabalhe com o revezamento de pincéis. Logo após, faça a correção coletiva, comparando as produções dos grupos, por meio de perguntas que os levem a pensar nas próprias inadequações. Por exemplo: ⊲ Por que vocês optaram por segmentar a palavra aqui e não aqui? Aponte os locais. Ouça-os com atenção, pois isso ajuda- rá a mapear suas dificuldades. Solicite a leitura coletiva da frase e pergunte: ⊲ Essa frase poderia aparecer em quais gêneros tex- tuais? É possível que citem exclusivamente o gênero regula- mento. Diga que, além dele, a frase poderia ser de um ma- nual de instruções, de uma receita de bolo, das regras de um jogo ou de outro gênero que utiliza tipologia injuntiva/ injunção. O objetivo é que percebam que essa tipologia pode ocorrer também em outros gêneros. Indague ainda: ⊲ Vocês lembram qual é o nome do modo verbal que expressa ordem? Confirme a hipótese dos alunos ou retome a nomencla- tura (imperativo) dita brevemente na atividade anterior. PÁGINA 73 PRATICANDO Orientações Para esta atividade, divida a turma em duplas ou trios, agrupando alunos com diferentes habilidades. Cada gru- po receberá o mesmo texto com frases aglutinadas. O tex- to escrito da maneira adequada está reproduzido a seguir: Para participar, siga as instruções: 1. Preencha a ficha de inscrição do concurso. 2. Faça um desenho sobre o meio ambiente. 3. Entregue a ficha e o desenho na secretaria da escola. Explique a atividade aos alunos, dizendo que cada gru- po receberá um texto com palavras aglutinadas e deverá pensar na melhor forma de separá-las. Recomende que, durante as discussões, cada grupo marque com um traço vertical (|) os espaços que deveriam estar em branco. Diga que, após pensar e debater, as crianças deverão recortar o texto nos traços inseridos. Depois, vão colar os termos re- cortados em papel sulfite, respeitando a separação entre – 69 – LÍNGUA PORTUGUESA74 TEMA: AUTOR DA OBRA: ESCOLA: ANO/TURMA: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 74 14/03/2021 22:57:17 palavras. A folha de atividade encontra-se na página A29 do anexo deste material do professor. Oriente a divisão de tarefas, de modo que nenhum alu- no fique sobrecarregado. Você pode sugerir, por exemplo, que todos discutam as respostas, mas que um aluno seja o responsável por realizar as marcações; outro, por fazer os recortes; e um terceiro, por realizar a colagem. Acompa- nhe de perto o trabalho da turma, passando pelas duplas, ou trios, e fazendo perguntas como: ⊲ Por que vocês inseriram o traço aqui? ⊲ Quais palavras ele está separando? Isso incentivará a reflexão acerca das próprias práticas. Em seguida, no momento da correção coletiva, escre- va no quadro a versão do texto que os grupos receberam. Opte por fazer o registro em local que possa ser alcança- do pelos alunos. PARAPARTICIPAR,SIGAASINSTRUÇÕES: 1. PREENCHAAFICHADEINSCRIÇÃODOCONCURSO. 2. FAÇAUMDESENHOSOBREOMEIOAMBIENTE. 3. ENTREGUEAFICHAEODESENHONASECRETARIA- DAESCOLA. Guie a correção frase por frase, palavra por palavra, para que os grupos consigam acompanhá-la. Comece solicitan- do que uma dupla voluntária vá até o quadro e indique com um traço vertical onde deveria estar o primeiro espa- ço em branco. Após o registro, valide a resposta com a tur- ma e verifique se alguém fez diferente. Ouça as respostas e modere o debate, se necessário. Repita o procedimento até o final da atividade. Ao término da correção, solicite que os alunos observem atentamente suas produções e avaliem seu desempenho. Peça ainda que sublinhem os sinais de pontuação encon- trados: dois-pontos (“:”) e pontos finais (“.”). Recolha os trabalhos para que, posteriormente, você possa analisá- -los para mapear as dificuldades. Oriente o preenchimento da autoavaliação disposta no caderno do aluno e circule pela sala para averiguar como os estudantes se sentem em relação aos próprios conheci- mentos sobre segmentação de palavras. PÁGINA 73 RETOMANDO Orientações Para o fechamento da atividade, retome a importância de segmentar adequadamente as palavras em um texto escrito. Para isso, pergunte: ⊲ É necessário inserir espaços em branco em um texto escrito? Por quê? ⊲ Eles podem ser inseridos aleatoriamente? Espera-se que os alunos reforcem que, em textos escri- tos, é fundamental segmentar palavras corretamente e, por isso, devemos inserir espaços em branco entre elas. Como exercício de retomada dos sentidos expressos pe- los sinais de pontuação, diga que pronunciará frases com diferentes entonações e que eles deverão analisar qual si- nal de pontuação deveria ser inserido na oração que você pronunciou, caso ela estivesse escrita. Sugere-se: 1. Preencha a ficha de inscrição do concurso. 2. Faça um desenho sobre o meio ambiente! 3. Entregue a ficha e o desenho na secretaria da escola? Discuta as escolhas dos alunos para cada frase, questio- nando-os acerca de suas percepções e de como chegaram a tais conclusões. Posteriormente, pergunte: ⊲ As frases que vocês segmentaram poderiam fazer parte de um regulamento? É esperado que os alunos deduzam que os fragmentos poderiam compor o regulamento de um concurso de de- senhos sobre o meio ambiente. Diga que, no caderno do aluno, eles deverão fazer um desenho sobre o tema meio ambiente e preencher uma ficha que poderia ser a de um concurso como esse. Ao término dos desenhos, reserve um tempo para que a turma possa circular pela sala e compartilhar suas produções. AULA 9 - PÁGINA 75 HORA DE CORRIGIR Objetivos de aprendizagem ⊲ Corrigir a segmentaçãode palavras em frases injun- tivas. Objeto de conhecimento ⊲ Segmentação de palavras. ⊲ Classificação de palavras por números de sílabas. – 70 – Prática de linguagem ⊲ Análise linguística/semiótica (alfabetização). Materiais ⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco). Orientações Para retomar as discussões acerca do gênero regula- mento e de normas relacionadas ao texto escrito, pergun- te aos alunos: ⊲ O que é o gênero textual regulamento? ⊲ Quais cuidados devemos ter ao escrever um texto? Os alunos devem citar conhecimentos adquiridos duran- te o bloco, como a função social de regulamentos e os aspectos relacionados às convenções de escrita, como a segmentação adequada de palavras e o uso de sinais de pontuação. Posteriormente, escreva no quadro: RESPEI TE OS COMPETI DORES Solicite a leitura coletiva e em voz alta e pergunte aos alunos o que eles têm a dizer sobre essa frase. É possível que alguns apresentem dificuldades por causa da seg- mentação inadequada das palavras. Espera-se que perce- bam essa inadequação. Caso contrário, questione: ⊲ As palavras que compõem a frase estão separadas corretamente? Por quê? ⊲ Como seria a forma adequada? Ouça as respostas e valide-as na turma. Corrija a frase no quadro: RESPEITE OS COMPETIDORES Solicite que, leiam o verbo (RESPEITE) e respondam qual sentido ele expressa: certeza, possibilidade ou ordem. Es- pera-se que digam que expressa ordem. Relembre-os de que, nesse caso, o verbo está no modo imperativo e que o mais adequado seria terminar a frase com um ponto final ou, de preferência, um ponto de exclamação, para acen- tuar ainda mais a ideia de ordem. Solicite que no caderno do aluno, cada um registre suas conclusões para as perguntas respondidas oralmen- te no início da atividade. PÁGINA 75 PRATICANDO Nessa etapa, os alunos deverão, individualmente, corrigir frases com segmentações de palavra inadequadas. Para isso, deverão reescrevê-las, exercitando também a escrita, aspec- to relevante durante a sistematização desse conhecimento. Oriente os alunos durante a realização da tarefa, circulando entre as carteiras para mapear prováveis dificuldades. Ao término da atividade, proponha a correção coletiva. Para tanto, solicite voluntários para escrever as respostas no quadro. Ao final, faça questionamentos que estimulem as crianças a justificar suas escolhas, como: ⊲ Por que você retirou o espaço de “chegue”? ⊲ Por que você inseriu um espaço em branco em “no horário”? Espera-se que digam que agruparam fragmentos perten- centes a uma mesma palavra e que separaram, por meio de espaço em branco, palavras distintas. Logo, estabeleça a validação coletiva pela turma, com perguntas como: ⊲ Alguém fez diferente? Como? Por quê? Proporcione um tempo para que possam corrigir as res- postas e proceda de forma semelhante para os demais itens. Posteriormente, proponha a leitura coletiva, e em voz alta, das frases devidamente segmentadas e questione: ⊲ Essas frases poderiam estar em um regulamento de qual tipo? ⊲ Como vocês chegaram a essas conclusões? É possível que os alunos mencionem um regulamento de concurso de ciclismo ou outra atividade que envolva esse esporte. Em seguida, pergunte: ⊲ Quais palavras expressam ordem? ⊲ Você percebeu que estas palavras estão sempre pre- sentes nos regulamentos? Por quê? Espera-se que reconheçam o modo imperativo e indi- quem que ele pode estar presente em regulamentos por indicar ordem ou orientação. Em seguida, solicite que circulem os verbos no modo imperativo encontrados nos itens da atividade: chegue, use, cuide, respeite. PÁGINA 75 RETOMANDO Para retomar os conhecimentos sobre as convenções da escrita, pergunte: LÍNGUA PORTUGUESA75 O QUE É O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? QUAIS CUIDADOS DEVEMOS TER AO ESCREVER UM TEXTO? PratiCando OBSERVE AS FRASES A SEGUIR E, CASO ENCONTRE INADEQUAÇÕES, REESCREVA-AS DA MANEIRA ADEQUADA. CHE GUE NOHORÁRIO MARCADO. USECA PA CETE. CUIDE DE SUA BICICLETA. RESPEITE OS PE DESTRES. LEIA NOVAMENTE AS FRASES QUE VOCÊ CORRIGIU E CIRCULE AS PALAVRAS QUE EXPRESSAM ORDENS. retomando COMO PODEMOS ORGANIZAR NOSSOS TEXTOS DE MODO A FACILITAR A COMPREENSÃO DO LEITOR? hora De CorriGir AulA 9 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 75 14/03/2021 22:57:17 – 71 – ⊲ Como podemos organizar nossos textos de modo a facilitar a compreensão do leitor? Entre outras coisas, espera-se que os alunos citem que é necessário inserir espaços em branco entre as palavras. Retome o cartaz afixado na sala durante a primeira ati- vidade e questione: ⊲ Qual é o modo verbal responsável por expressar or- dem e que, por isso, pode ser encontrado em textos de regulamento? Explique o que o modo imperativo. No cartaz, anote tam- bém essa descoberta (“Regulamentos podem apresentar verbos no modo imperativo”). Esse cartaz ainda será atua- lizado em momentos posteriores: na décima segunda ativi- dade, ao fim do módulo de oralidade, e na décima quinta, ao fim do módulo de escrita que encerra este bloco. Se ne- cessário, anexe uma cartolina ao cartaz para formar um pai- nel maior. Solicite que os alunos releiam o cartaz para reto- mar e aprofundar os conhecimentos iniciais sobre o gênero. No caderno do aluno, peça que os alunos escrevam pa- lavras que expressam ordem. AULA 10 - PÁGINA 76 DEBATE É BOM E NECESSÁRIO Objetivo de aprendizagem ⊲ Debater regras para a construção de uma lista de nor- mas de convivência da turma. Objetos de conhecimento ⊲ Oralidade pública. ⊲ Intercâmbio conversacional em sala. ⊲ Escuta atenta. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Gravador, celular ou outro equipamento que capte e armazene áudio. Dificuldades antecipadas Falta de prática de escuta atenta, levando a desorganiza- ção do trabalho. Por isso, é central estabelecer de início as regras para a participação coletiva em um debate, como ou- vir sugestões dos colegas e levantar a mão antes de opinar. Orientações Comece retomando o conhecimento prévio da turma sobre o gênero regulamento e o modo imperativo. Nesse momento inicial, os alunos deverão ser organizados em uma grande roda. Estabeleça critérios para a participação, direcionando-os a levantar a mão antes de falar. Isso vai au- xiliar a organização do debate na etapa posterior, na qual será imprescindível ouvir atentamente as considerações dos colegas. Espera-se que os alunos mencionem que a função social de um regulamento é estabelecer regras a se- rem seguidas em ambientes de espaços coletivos ou divul- gar critérios para a participação em concursos ou atividades culturais. Eles também devem nomear o modo imperativo, comum em textos desse gênero, além de citar que ele in- dica ordem ou orientação. Caso esses aspectos não sejam mencionados, retome o cartaz em construção pela turma, pois essas informações estarão presentes nele. Debate é um gênero oral que tem por finalidade discutir temas. Por esse motivo, apresenta caráter argumentativo. Ele conta com participantes de visões divergentes, além de um mediador. É comum apresentar tempo determinado para perguntas, réplicas e tréplicas. A troca de turno de fala de maneira adequada é importante para sua efetividade. PÁGINA 76 PRATICANDO Orientações Conte aos alunos que o objetivo desta atividade é debater ideias para a criação de uma lista de normas de convivência da turma e que, para isso, você gravará as sugestões deles. Inicialmente, pergunte: ⊲ O que são normas de convivência? ⊲ Para que elas servem? ⊲ Fora da escola, vocês costumam seguir normas de convivência? Quais? ⊲ As normas de convivência de todos os ambientes são as mesmas? Por quê? É fundamental que os alunos percebam que regras de convivência são necessárias para um bom convívio, que elas pertencem a diferentes domínios discursivos e, consequente- mente, a diversas esferas sociais e que cada espaço é regi- do por normas particulares. Eles devem participar oralmente de forma ativa, poisas conversas gravadas serão objeto de LÍNGUA PORTUGUESA76 DeBate É Bom e neCessÁrio AulA 10 VAMOS DISCUTIR AS NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA? PratiCando É HORA DE DEBATER! retomando QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DO REGULAMENTO? ESSE GÊNERO TEXTUAL COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL? QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DO DEBATE? ESSE GÊNERO TEXTUAL COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL? VOCÊ CONHECE OUTRAS PALAVRAS QUE EXPRESSAM ORDEM? ESCREVA ELAS AQUI: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 76 14/03/2021 22:57:17 – 72 – análise da décima primeira atividade e seus conteúdos serão retomados na décima terceira atividade do bloco. Posterior- mente, questione: ⊲ Pensando na nossa sala, o que vocês sugerem como normas de convivência? Ouça-os sem fazer muitas interferências e assegure a par- ticipação efetiva da turma, fazendo perguntas como: ⊲ Alguém discorda? Por quê? ⊲ Alguém quer complementar a sugestão do colega? Estimule reflexões acerca de direitos e deveres e de com- portamentos obrigatórios, permitidos e proibidos, caso es- ses aspectos não sejam levantados pelos alunos. Encerre a gravação quando o debate for finalizado. Note que, nesta proposta, há o diálogo entre gêneros de forma explícita. Se, por um lado, os alunos deverão produzir o gênero oral debate em uma roda de conversa, por outro, utilizarão os conhecimentos sobre textos instrucionais ao escrever um texto do gênero normas de convivência. Considere que trabalhar com a oralidade é diferente de tra- balhar com a oralização. Enquanto a oralidade se volta para a prática e reflexão de gêneros orais, como entrevista e deba- te, a oralização restringe-se, muitas vezes, à simples leitura. Dessa forma, trabalhar nesta oportunidade apenas com o gênero regulamento, que pertence aos gêneros escritos, seria uma forma de oralização e não de oralidade. PÁGINA 76 RETOMANDO Orientações Ao final do debate, pergunte aos alunos: ⊲ Quais gêneros textuais trabalhamos hoje? É possível que eles tenham dificuldade de perceber a concomitância dos gêneros mobilizados. Nesse caso, diga que os gêneros textuais podem ser orais ou escritos e ex- plique que eles praticaram o debate oral retomando o que já sabiam sobre o regulamento escrito para pensar sobre a lista de convivência, comum tanto na oralidade quanto na escrita. Dessa forma, espera-se que os alunos identifiquem que, na nossa comunicação diária, os gêneros estão pre- sentes em diferentes esferas comunicativas e nem sempre aparecem de forma isolada. Amplie as reflexões por meio das perguntas dispostas no caderno do aluno. Para exemplificar a lista de normas de convivência de ma- neira oral, mencione que, com certa frequência, os adultos com os quais as crianças convivem expressam normas de comportamento que esperam dessas crianças ou normas que querem que sejam seguidas, como não falar palavrão, comer toda a comida e escovar os dentes após as refeições. Na maior parte das vezes, essas normas não são passadas por escrito, mas por conversas cotidianas. Logo após, registre as respostas adequadas no quadro para que a turma possa realizar as adequações (inclusive ortográficas) no caderno do aluno. AULA 11 - PÁGINA 77 ESCUTAR, PARA DEPOIS FALAR Objetivos de aprendizagem ⊲ Analisar a gravação do debate realizado anteriormente. Objetos de conhecimento ⊲ Oralidade pública. ⊲ Intercâmbio conversacional em sala. ⊲ Escuta atenta. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Gravação de áudio da atividade anterior. ⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio com maior eficácia. ⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava- ção à caixa de som. Orientações Inicie retomando o fechamento da atividade anterior por meio de questões como: ⊲ Quais são as funções sociais dos gêneros textuais re- gulamento, debate e lista de normas de convivência? Vocês lembram? ⊲ Esses gêneros costumam ser escritos ou falados? Caso perceba que os alunos apresentaram dificuldades na retomada desses conhecimentos, solicite a leitura das LÍNGUA PORTUGUESA77 VAMOS RETOMAR O QUE APRENDEMOS NA AULA ANTERIOR. SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR. PratiCando HOJE, VAMOS FAZER A ANÁLISE DA NOSSA PRODUÇÃO ORAL NO GÊNERO TEXTUAL DEBATE. retomando PINTE O ESPAÇO DA CARINHA QUE EXPRESSA COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE OS REQUISITOS PARA A BOA PRODUÇÃO DE UM GÊNERO TEXTUAL ORAL. QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA? ESSE GÊNERO TEXTUAL COSTUMA SER ESCRITO OU ORAL? esCutar, para Depois Falar AulA 11 SEI O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UM GÊNERO TEXTUAL ORAL. SEI MAIS OU MENOS O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UM GÊNERO TEXTUAL ORAL. NÃO SEI O QUE É PRECISO PARA PRODUZIR UM GÊNERO TEXTUAL ORAL. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 77 14/03/2021 22:57:17 – 73 – conclusões registradas no caderno do aluno ao final da atividade anterior. PÁGINA 77 PRATICANDO Orientações Aqui, a turma analisará a gravação do debate da ativi- dade anterior, considerando aspectos comuns da oralidade. Fomente reflexões sobre troca de turno e cooperação entre falantes. A troca de turno diz respeito ao momento em que o falante passa de emissor para ouvinte e vice-versa. O mais adequado é que cada um compreenda que primeiro preci- sa ouvir o que um colega tem a dizer para, posteriormente, emitir opinião, que pode afirmar ou contrapor o que foi dito. É importante que a turma reflita sobre as trocas de turno e perceba que a interrupção da fala do outro deve ser evita- da, pois prejudica o debate participativo. Já para analisar a cooperação no debate, é preciso ava- liar se as falas corresponderam ao objetivo de debater as listas de normas de convivência da turma e se cumpriram compromissos estabelecidos no início da conversação. Se foi acordado que um aluno deveria levantar a mão e pedir a palavra antes de sua fala, por exemplo, torna-se necessário que a turma avalie se, de fato, isso ocorreu e quais foram suas implicações. O debate ficou organizado ou desorgani- zado? Todas as opiniões foram ouvidas e debatidas? Os alunos também devem perceber se as contribuições foram trazidas no momento adequado e se houve a divisão do debate em seções, ou seja, momentos de discussão so- bre o que deveria ser obrigatório, permitido e proibido na lista de convivência. Ouça previamente o áudio e divida-o em partes para que as análises sejam feitas aos poucos. Para melhor organiza- ção, anote os tempos ou os fragmentos que antecederão a pausa para a análise coletiva. Explique a atividade aos alunos e conte que eles deverão avaliar aspectos comuns da modalidade oral da língua por- tuguesa, como a troca de turnos e a cooperação entre os falantes, e aspectos característicos do gênero oral debate, como as falas complementares e divergentes no decorrer da roda de conversa. Assegure que todos compreenderam esses objetos antes de iniciar as análises. Ao final da reprodução de cada fragmento, proponha questões como: ⊲ As sugestões dadas nesse momento atenderam ao objetivo da atividade (debater a criação de uma lista de convivência da turma)? ⊲ Quais foram as sugestões dos colegas? ⊲ Houve ideias complementares ou divergentes? Quais? ⊲ Como a palavra passou de um colega para o outro? ⊲ Houve interrupções? Elas contribuíram para o debate ou atrapalharam? Por quê? As respostas devem corroborar a concepção de que há trocas de turno na fala e que é preciso ter cuidado para não interromper a fala de outra pessoa. É necessário compreen- der também que, no gênero debate, a divergência de ideias é comum e produtiva quando há respeito entre os partici- pantes. Registre as conclusões da turma num caderno. Suas anotações serão retomadas na décima segunda e na déci- ma terceira atividades deste bloco. PÁGINA 77 RETOMANDO Orientações No momento de fechamento, pergunte: ⊲ Depois de ouvir o áudio, a quais conclusões vocês chegaram? ⊲ O que acharam da atividade? Ouça-os e ajude-os a sistematizar esses conhecimentos. Retome: ⊲O gênero debate é produzido na escrita ou na orali- dade? Por quê? Espera-se que digam que debate é um gênero oral cons- tituído pela interação na fala. Amplie: ⊲ Vocês conhecem outros gêneros textuais orais? Quais são eles? Ouça os alunos e modere a conversa. Acrescente exem- plos, como palestra, explicação expositiva e entrevista. Men- cione a variedade típica da oralidade, ressaltando que o uso adequado das entonações facilita a comunicação. Dê exem- plos, produzindo uma mesma frase com diferentes entona- ções – interrogação, afirmação, ironia, ordem etc. – para que os alunos sejam capazes de identificar os sentidos expressos. Diga que saber usar a entonação de voz adequada ao con- texto comunicativo é característica de um bom debatedor. Complete explicando que, na oralidade, os gestos e as expressões também impactam a comunicação. Caso queira, mencione como isso é fundamental para quem se comunica na Língua Brasileira de Sinais (Libras), ressaltando que as expressões faciais nessa língua compõem os significados das palavras sinalizadas por gestos. Oriente o preenchimento da autoavaliação proposta no caderno do aluno e circule pela sala durante esse momen- to para mapear como os alunos se sentem em relação ao próprios conhecimentos. Posteriormente, solicite o registro para a pergunta apre- sentada no caderno do aluno. Note que as respostas já fo- ram sendo debatidas desde o início desta etapa. AULA 12 - PÁGINA 78 QUAL DEBATE FOI MELHOR? Objetivos de aprendizagem ⊲ Debater, em roda de conversa, regras para o regula- mento de um concurso de desenhos. ⊲ Analisar, comparativamente, se houve avanço na qua- lidade das trocas conversacionais da turma. – 74 – LÍNGUA PORTUGUESA78 VOCÊ CONHECE OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS? QUAIS SÃO ELES? RELEMBRE: ⊲ O QUE É UM REGULAMENTO? PARA QUE ELE SERVE? ESSE GÊNERO TEXTUAL É ESCRITO OU ORAL? POR QUÊ? ⊲ O QUE É UM DEBATE? PARA QUE ELE SERVE? ESSE GÊNERO TEXTUAL É ESCRITO OU ORAL? POR QUÊ? COMPARTILHE ORALMENTE AS SUAS RESPOSTAS COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. PratiCando VAMOS A MAIS UM DEBATE! AGORA, FAREMOS A ANÁLISE DAS NOSSAS PRODUÇÕES ORAIS. retomando ALÉM DE CONHECER O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO, VOCÊ CONHECEU O GÊNERO TEXTUAL DEBATE. PREENCHA COM UM “X” O ESPAÇO CORRESPONDENTE ÀS CARACTERÍSTICAS DE CADA GÊNERO. Qual DeBate Foi melhor? AulA 12 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 78 14/03/2021 22:57:17 Objetos de conhecimento ⊲ Oralidade pública. ⊲ Intercâmbio conversacional em sala. ⊲ Escuta atenta. Prática de linguagem ⊲ Oralidade. Materiais ⊲ Gravador, celular ou outro equipamento que capte e armazene áudio. ⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio com maior eficácia. ⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava- ção com a caixa de som. ⊲ Registro do professor feito na atividade anterior com as conclusões da análise da roda de conversa da dé- cima atividade “Debater é bom e necessário”. ⊲ Cartaz (produzido inicialmente na primeira atividade deste bloco). Orientações Para iniciar, organize a turma em roda de conversa e retome, por meio de indagações, os conhecimentos dos estudantes sobre os gêneros regulamento e debate, além das habilidades esperadas para a oralidade. PÁGINA 78 PRATICANDO Orientações Conte aos alunos que hoje eles vão debater ideias para a criação de um regulamento de concurso de desenhos. Leia o registro que você fez da atividade anterior, ressaltando os pontos que precisam melhorar em relação ao primeiro debate. Explique que, nessa nova rodada, eles deverão evitar tudo o que consideraram inadequado. Solicite dicas para o melhor desenvolvimento do debate. Espera-se que a turma mencione a necessidade de organizar as falas, além de usar adequadamente as entonações (interrogações, afir- mações), sem elevação agressiva de voz ou outros meca- nismos que provoquem ruídos na comunicação. Caso não falem sobre isso, faça essas contribuições. Relembre que gestos e expressões também impactam a comunicação. Diga, mais uma vez, que você vai gravar o áudio da con- versa para análise posterior e inicie a gravação. Pergunte: ⊲ Imaginem que faremos um concurso de desenhos. Qual seria o primeiro passo? Por quê? Retomando o trabalho deste bloco, os alunos devem mencionar que, antes do concurso, é necessário criar o regulamento para estabelecer as regras de participação. Peça que digam quais informações esse regulamento deve conter, ouça as contribuições e garanta que todos respeitem os momentos de fala de cada um e os acordos preestabe- lecidos. É importante que participem oralmente de maneira ativa, pois as trocas conversacionais gravadas serão objeto de análise posterior. Como sugestões para o debate, é preciso definir: 1. Qual será o tema do regulamento? 2. Quem poderá participar? 3. Como os desenhos serão inscritos e entregues? 4. Quais serão os critérios de avaliação? 5. Haverá premiação? Qual? 6. Quais serão os meios de divulgação? Na sequência, os alunos vão analisar a produtividade do debate. Explique que eles deverão avaliar aspectos comuns da modalidade oral da língua portuguesa, como a troca de turnos e a cooperação entre os falantes, e aspectos carac- terísticos do gênero debate, como as falas complementares e divergentes no decorrer da roda de conversa. Assegure-se de que eles compreenderam esses objetivos antes de ini- ciar as análises e retome que essa atividade é semelhante à realizada anteriormente. Reproduza o áudio por partes e faça questionamentos para fundamentar a análise, como: ⊲ As sugestões dadas nesse momento do áudio atende- ram ao objetivo da atividade (debater a criação de um regulamento de concurso de desenho)? ⊲ Quais foram as sugestões dos colegas? ⊲ Houve ideias complementares ou divergentes? Quais? ⊲ Como a palavra passou de um colega para o outro? ⊲ Houve interrupções? Quando ocorreram? Elas contri- buíram com o debate ou atrapalharam? Por quê? Ao concluir a análise da conversação, diga às crianças que você vai ler a síntese da análise da primeira roda de conversa e, logo após, pedirá que eles comparem qual de- bate foi mais efetivo. Leia o seu registro da atividade an- terior e solicite a comparação entre os dois debates. Para isso, faça perguntas como: – 75 – LÍNGUA PORTUGUESA79 VOCÊ JÁ CONHECE DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS, MAS SERÁ QUE SABE DIFERENCIÁ-LOS E NOMEÁ-LOS? OUÇA ATENTAMENTE OS TEXTOS QUE O PROFESSOR VAI LER E PREENCHA OS ESPAÇOS INDICADOS A SEGUIR, QUANDO SOLICITADO. 1. 2. 3. PratiCando AGORA, LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS DA PÁGINA AO LADO PRESTANDO ATENÇÃO ÀS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE ELES: pelo Bem Da ConViVÊnCia AulA 13 debate reGulamento É UM GÊNERO TEXTUAL. COSTUMA SER ESCRITO. COSTUMA SER ORAL. APRESENTA PONTOS DE VISTA DIFERENTES. APRESENTA REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS. APRESENTA NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS DE USO COLETIVO. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 79 14/03/2021 22:57:17 ⊲ Quais diferenças vocês notaram entre o primeiro e o segundo debate? ⊲ Qual foi mais organizado e produtivo? Por que isso ocorreu? ⊲ Qual apresentou menos interrupções? Por quê? Espera-se que, no segundo debate, as trocas de turno tenham ocorrido de maneira mais cooperativa, isto é, que os alunos tenham respeitado o momento de fala dos de- mais membros da turma. Espera-se também que as res- postas dadas tenham sido mais adequadas aos aspectos debatidos e que todos tenham apresentado mais segurança para expressar opiniões oralmente. PÁGINA 78 RETOMANDO Orientações Para o fechamento da atividade, os alunos deverão res- ponder, individualmente, à atividade do caderno do aluno. Durante o preenchimento, circule pela sala, observando as respostas das crianças e auxiliando-as, caso necessário. Ao término, faça a correção coletiva, convidando como volun- tários aqueles alunos que participaram menos nos debates. Ao final da correção, retome o cartaz sobre regulamentos iniciado na primeiraatividade. Solicite a releitura coletiva e pergunte se há mais alguma descoberta sobre esse gênero. Caso os alunos não apresentem muitas contribuições, sugira que há gêneros textuais escritos e orais e que o regulamento faz parte do primeiro grupo. Faça o registro no cartaz. AULA 13 - PÁGINA 79 PELO BEM DA CONVIVÊNCIA Objetivos de aprendizagem ⊲ Planejar a escrita da lista de normas de convivência da turma. Objeto de conhecimento ⊲ Planejamento de texto. ⊲ Escrita (compartilhada). Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto. Materiais ⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco). ⊲ Gravação de áudio da décima atividade do bloco “De- bate é bom e necessário”. ⊲ Se possível, caixa de som para reproduzir o áudio. ⊲ Cabos ou pen drive para conectar o suporte de grava- ção à caixa de som. Dificuldades antecipadas As dificuldades apresentadas podem ser decorrentes da compreensão parcial do gênero textual lista de normas de convivência. Por esse motivo, alguns alunos podem demo- rar a compreender como se estrutura um texto nesse gêne- ro. Também podem ocorrer dificuldades pela falta de hábi- to de reflexão e planejamento para produção escrita. Isso é comum nos anos iniciais, pois, para o treino de escrita, é incentivado o trabalho com a transcrição e a reprodução, atividades que não exigem planejamento textual e focam na cópia. Se necessário, incentive o trabalho em pequenos grupos ou duplas com integrantes de saberes heterogê- neos, assegurando que esses alunos receberão, além do seu auxílio, a ajuda dos demais membros da turma. Orientações Divida a sala em pequenos grupos produtivos. Suge- rem-se agrupamentos de, no máximo, cinco alunos para a melhor efetividade do trabalho. Peça que escutem atenta- mente as leituras realizadas por você. Leia para a turma o texto a seguir: Texto 1 Batatinha quando nasce Espalha a rama pelo chão Mamãezinha quando dorme Põe a mão no coração Depois, solicite que cada grupo pense e discuta sobre o nome do gênero textual lido. Posteriormente, cada aluno deverá registrar esse nome no espaço indicado no cader- no do aluno. Reserve um tempo para a atividade e diga que o mesmo ocorrerá para a análise do próximo texto a ser lido por você. – 76 – Texto 2 III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM [...] REGULAMENTO [...] 1.1 O Festival Alunos que Inspiram é uma iniciativa da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), visando identificar, valorizar e dar visibilidade à produção artís- tica e cultural dos alunos matriculados na rede pública estadual de ensino. [...] 1.4 Para esta edição do Festival serão considera- das 6 (seis) categorias, distribuídas em 14 (quatorze) ex- pressões artísticas [...]. 2. INSCRIÇÕES 2.1 Poderão inscrever-se no Festival os estudantes ma- triculados nas escolas da rede estadual do Ceará [...]. Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria de Educação. III Festival Alunos que Inspiram. Regulamento. 2018. Disponível em: seduc.ce.gov.br. Acesso em: 24 ago. 2020. Ao finalizar a leitura, oriente o mesmo procedimento. Em seguida, leia o texto 3. Texto 3 Lista de normas de convivência ⊲ Chegar no horário adequado, exceto em casos jus- tificados. ⊲ Respeitar os professores, colegas e demais funcio- nários da escola. ⊲ Não praticar bullying. ⊲ Realizar as atividades propostas. ⊲ Zelar pelo ambiente da sala. Novamente, solicite que conversem sobre o gênero tex- tual e registrem as respostas no caderno do aluno. Após o registro do nome do gênero do terceiro texto lido por você, faça uma validação coletiva. Solicite a participação dos grupos para a primeira resposta. É possível que apresen- tem dificuldades para nomear o gênero quadrinha. Caso as crianças tenham dado a resposta adequada, valide-a. Caso contrário, não revele ainda o nome do gênero. Repita o procedimento para os dois outros textos. Ao final, caso os alunos não tenham conseguido nomear os gêneros de maneira adequada, escreva no quadro: QUADRINHA, REGULAMENTO e LISTA DE CONVIVÊNCIA. Ve- rifique se, agora, eles conseguem identificar os gêneros. Caso contrário, releia as produções. ��������������������� ���������������������� Apesar de o bloco focar no estudo do regulamento, sugere-se explorar a produção textual de uma lista de normas de convivência para que as crianças trabalhem a construção de um gênero instrucional mais próximo do co- tidiano delas. Como ambos possuem propósitos e estrutu- ras semelhantes, utilize o que as crianças já fixaram sobre regulamento para a atividade com a lista. PÁGINA 79 PRATICANDO Orientações Mantenha a organização em pequenos grupos e solici- te que os alunos leiam, individualmente, o regulamento e a lista de convivência trabalhados no início da atividade e discutam no grupo as diferenças e as semelhanças que observaram entre os dois gêneros. Os textos estão dispo- níveis no caderno do aluno. Enquanto as crianças reali- zam a atividade, circule entre os grupos para observar os níveis de leitura e o diálogo entre elas. Ao finalizar as discussões, pergunte, de maneira geral: ⊲ Os textos lidos pertencem a quais gêneros textuais? ⊲ Quais são as funções sociais desses textos? Espera-se que digam que leram um regulamento e uma lista de normas de convivência. É necessário que identifi- quem que o regulamento apresenta como função social a divulgação de regras para participar de um festival, enquanto a lista de normas de convivência rege os com- LÍNGUA PORTUGUESA80 teXto 1 iii festiVal alunos Que insPiram [...] reGulamento [...] 1.1 O FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM É UMA INICIATIVA DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO CEARÁ (SEDUC), VISANDO IDENTIFICAR, VALORIZAR E DAR VISIBILIDADE À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL DOS ALUNOS MATRICULADOS NA REDE PúBLICA ESTADUAL DE ENSINO. [...] 1.4 PARA ESTA EDIÇÃO DO FESTIVAL SERÃO CONSIDERADAS 6 (SEIS) CATEGORIAS, DISTRIBUÍDAS EM 14 (QUATORZE) EXPRESSÕES ARTÍSTICAS [...]. 2. INSCRIÇÕES 2.1 PODERÃO INSCREVER-SE NO FESTIVAL OS ESTUDANTES MATRICULADOS NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO CEARÁ [...]. FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. III FESTIVAL ALUNOS QUE INSPIRAM. REGULAMENTO. 2018. DISPONÍVEL EM: SEDUC.CE.GOV.BR. ACESSO EM: 24 AGO. 2020. teXto 2 lista de normas de ConViVÊnCia ⊲ CHEGAR NO HORÁRIO ADEQUADO, EXCETO EM CASOS JUSTIFICADOS. ⊲ RESPEITAR OS PROFESSORES, COLEGAS E DEMAIS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA. ⊲ NÃO PRATICAR BULLYING. ⊲ REALIZAR AS ATIVIDADES PROPOSTAS. ⊲ ZELAR PELO AMBIENTE DA SALA. APÓS A LEITURA, REFLITA E DISCUTA COM SEU GRUPO: QUAIS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS HÁ ENTRE OS DOIS TEXTOS? OUÇA ATENTAMENTE O ÁUDIO QUE SERÁ REPRODUZIDO PELO PROFESSOR E UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA REGISTRO. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 80 14/03/2021 22:57:18 – 77 – portamentos permitidos, obrigatórios e proibidos em uma sala escolar. Para fomentar reflexões acerca do suporte e do meio de circulação, pergunte: ⊲ Um regulamento costuma circular em qual meio? ⊲ Onde ele é escrito? ⊲ Para quem ele se destina? Retomando o trabalho do bloco, os alunos devem dizer que geralmente um regulamento é escrito em folhas bran- cas e circula em locais de acesso do público-alvo, ainda que não utilizem esses termos. É importante que percebam que o texto lido destina-se às crianças interessadas em par- ticipar da atividade, aos seus responsáveis e até mesmo à escola e que, nesse caso, um bom meio de circulação seria um mural, por exemplo. Aproveite para conversar com a turma sobre a possibilidade de circulação virtual por meio de sites oficiais do governo ou de redes sociais. Para o formato digital, seria necessário digitar o regula- mento em editores de texto, como Word, Google Docs, Mi- crosoft OneNote e LibreOffice. Faça perguntas semelhantes para as reflexões acerca da lista de normas de convivência. Espera-se que as crianças concluam que listas como essa são apresentadas no ambiente escolar, muitas vezes por meio de cartazes e murais, e que seu público-alvosão os alunos. Sobre o processo de produção, pergunte: ⊲ Quem normalmente produz um regulamento? ⊲ E uma lista de normas de convivência? É desejável que os alunos respondam que os regulamen- tos podem ser escritos por membros do governo ou de ou- tras instituições. Pode ser que digam que a lista de normas de convivência é organizada apenas pela direção, pela coordenação e pelos professores. Nesse caso, diga que também é possível produzir uma lista de maneira coletiva, com base em acordos com os alunos, já que todos convivem no mesmo espaço. Pergunte, ainda: ⊲ Quais são as semelhanças e diferenças que vocês pu- deram observar entre os gêneros? É possível que citem que o regulamento apresenta ima- gem (logo do estado) e numeração, elementos ausentes na lista de normas de convivência, que, por sua vez, conta com pontos para sequenciar as ideias. Eles devem perce- ber que ambos são textos instrucionais, ainda que não uti- lizem essa nomenclatura. Na sequência, permaneça com os alunos organizados nos pequenos grupos e diga que vocês vão construir coletiva- mente uma lista de normas de convivência da turma, mas que, para isso, é necessário planejar o texto. Deixe claro que a atividade de hoje é apenas para o planejamento, conside- rando a temática (o que gostariam de colocar na lista) e a forma (estrutura textual das normas de convivência). Primeiramente, oriente-os a pensar no conteúdo. Diga que, como isso já foi debatido na roda de conversa da décima ati- vidade, tocará novamente o áudio dessa discussão para que eles possam retomar as ideias e anotar o que foi mencionado no caderno do aluno. Antes da atividade em sala, ouça o áudio e divida-o em partes para facilitar o trabalho dos alu- nos. Para otimizar a reprodução, anote os minutos em que um trecho será iniciado ou interrompido. Reproduza o áudio em partes e, após cada uma, reserve um tempo para que os grupos recuperem o que debateram. Cada aluno deverá fazer o próprio registro no caderno do aluno. Se o áudio trouxe, por exemplo, que haveria um “dia do brinquedo”, as crianças deverão anotar no caderno do aluno algo como “poderá levar um brinquedo para a sala no dia do brinquedo”. Repita o procedimento para os demais fragmentos e, em seguida, oriente que discutam nos grupos outros acréscimos que gostariam de fazer e anotem as su- gestões. Depois, faça uma rodada de compartilhamento; peça que um grupo divulgue o que anotou e pergunte aos demais: ⊲ Algum grupo anotou outro ponto levantado no debate que fizemos? Qual? Ao término da retomada, indague: ⊲ Algum grupo anotou outra regra como sugestão? Qual? Ouça as sugestões e proponha uma votação na turma. Caso uma sugestão seja aceita, os alunos deverão manter o registro; caso contrário, deverão apagá-la ou marcá-la com um traço. Os demais deverão registrar no caderno do aluno as sugestões aceitas. Nesse segundo momento de planejamento do texto, fo- mente reflexões acerca dos aspectos composicionais da lis- ta de normas de convivência da turma, comparando-a com o regulamento já sistematizado pelos alunos. Para isso, re- tome o cartaz produzido no decorrer do bloco e identifique, com o auxílio da turma, o que também pode ser usado na estrutura de uma lista de normas de convivência. Algumas possíveis conclusões: 1. Organização em seções (na lista de convivência isso pode ser realizado por meio de seções de comporta- mentos permitidos, obrigatórios e proibidos). 2. Sequenciação de ideias com o uso de numerais ou pontos de topicalização. Se a turma optar por nume- rais, será preciso estabelecer o formato: cardinais, ordinais ou romanos. 3. Orações que indiquem ordem com o uso de verbos no modo imperativo, orações com verbos modais (“deve”, “tem que”), verbos no futuro do presente (“colocará”, “deverá”, “será”) ou no infinitivo (“mexer”, “juntar”, “acrescentar”). Não é necessário apresentar os nomes das outras possibilidades de construção, uma vez que, neste bloco, apenas o modo imperativo foi trabalhado. 4. Uso de elemento gráfico, como o brasão do estado (em caso de escola pública) ou logotipo da instituição. Após as conclusões em relação ao formato, discuta sobre o meio de circulação da lista, fazendo perguntas como: ⊲ Em qual local deveremos escrever esse texto? ⊲ Onde ele ficará disposto? ⊲ Qual é o público-alvo? A quem ele é destinado? Espera-se que os alunos sugiram a escrita em cartolina – 78 – a ser exposta na classe (nesse caso, esse será o suporte) e compreendam que o meio de circulação é a escola. É neces- sário que entendam que, por ser uma construção coletiva, o texto é destinado a eles mesmos, aos seus responsáveis e aos funcionários da escola. PÁGINA 81 RETOMANDO Orientações Ao término da atividade, para exercitar a escrita, os alu- nos passarão para o caderno do aluno o que foi discutido durante a conversa anterior. Nesse momento, eles deverão permanecer organizados nos pequenos grupos para se ajudarem. Circule entre os grupos, observe o desenvolvi- mento e tire dúvidas, se necessário. AULA 14 - PÁGINA 81 AS NORMAS DA TURMA Objetivo de aprendizagem ⊲ Escrever a lista de normas de convivência da turma. Objetos de conhecimento ⊲ Planejamento de texto. ⊲ Escrita (compartilhada). Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto. Materiais ⊲ Papel madeira. ⊲ Folhas sulfite (uma por aluno). Orientações Retome o planejamento realizado na atividade anterior. Para isso, solicite que alunos voluntários leiam os registros feitos no caderno do aluno das conclusões da turma sobre a forma de organização da lista de normas de convivência. Assegure-se de que todos os combinados tenham sido contemplados. PÁGINA 81 PRATICANDO Orientações Organize a turma em duplas produtivas para que os alu- nos possam auxiliar uns aos outros no momento da escrita. Com a sua mediação, a turma organizará a ordem das normas de convivência, considerando os combinados prévios. Se, na prática anterior, foi decidido que haverá seções para compor- tamentos permitidos, obrigatórios e proibidos, deve-se avaliar a ordem dessas seções. Para esta atividade, é necessário dis- tribuir uma folha sulfite a cada aluno. Instigue a participação com perguntas como: ⊲ Considerando as regras planejadas, alguém poderia sugerir a primeira informação a ser inserida na nossa lista de normas de convivência? Após a sugestão, verifique se todos concordam. Ao defi- nir a primeira norma, pergunte: ⊲ O que decidimos sobre a organização das regras na nossa lista? ⊲ Haverá elementos numéricos que indiquem a sequen- ciação ou não? Quais são eles? Retome o que a turma decidiu sobre o uso de números ou pontos que indicam topicalização. Com a primeira regra e a organização do texto definidas, escreva no papel madeira o título do texto: LISTA DE NOR- MA DE CONVIVÊNCIAS DO 1º ANO [TURMA], DA ESCOLA [NOME DA ESCOLA] e solicite que cada aluno faça o mes- mo em sua folha. Assim, ao terminar a atividade, haverá a versão no papel madeira escrita por você e a versão escri- ta individualmente por cada aluno. Há duas maneiras de proceder: 1) escrever no papel ma- deira e expor aos alunos para que a transcrição nas folhas individuais tenha por base seu modelo de escrita; 2) escre- ver no papel madeira em sua mesa, enquanto os alunos apoiam-se exclusivamente na memória, em uma espécie de ditado para as escritas individuais. Escolha a forma que acredita ser mais adequada ao contexto da turma. Em seguida, caso tenham optado por dividir a lista em se- ções, escreva o nome da primeira no papel madeira e solici- te que os alunos façam o mesmo em suas folhas. Caso não tenham definido essa organização, insira a primeira regra, seguida ou não de número ou ponto, a depender do que combinaram. Faça procedimento semelhante para todo o texto até o final da criação da lista de normas de convivên- cia, contando sempre com a participação da turma. LÍNGUA PORTUGUESA81 HÁ ALGUMA OUTRA REGRA QUE VOCÊ GOSTARIADE PROPOR NA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA? QUAL? REFLITA: COMO A LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DEVERÁ SER ORGANIZADA? CONVERSE SOBRE ISSO COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. retomando AGORA QUE VOCÊ JÁ DISCUTIU A FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA, REGISTRE AS CONCLUSÕES DA TURMA NO ESPAÇO ABAIXO: as normas Da turma AulA 14 VAMOS RETOMAR O PLANEJAMENTO DA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA. PratiCando CHEGOU A HORA DE PRODUZIR NOSSA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA! OUÇA ATENTAMENTE AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E PRATIQUE A ESCRITA! CE_1ANO_1BI completo CA.indb 81 14/03/2021 22:57:18 – 79 – PÁGINA 82 RETOMANDO Orientações Nesse momento, os alunos, ainda organizados em du- plas, deverão auxiliar uns aos outros na correção de algu- mas inadequações de escrita. O trabalho será focado exclu- sivamente na segmentação convencional de palavras e no uso de ponto final, pois esses aspectos foram foco de estu- do no bloco. Oriente-os a trocar as folhas com o colega da dupla e analisar se há inadequações de escrita. Circule en- tre as duplas para auxiliar as análises e correções, mas não faça muitas interferências. Ao final, solicite que os alunos escrevam seus nomes nas folhas e recolha as produções. Com as folhas em mãos, analise as atividades para verifi- car as hipóteses de escrita em que os alunos se encontram e, se necessário, reforçar o trabalho com essa modalidade da língua. Para tanto, pontue os trechos que ainda precisam de ajustes. A ideia é que, ao final do bloco, as listas dos alunos sejam enviadas aos seus responsáveis. Assim, vocês trabalharão com dois suportes: o cartaz na sala, escrito por você, e as folhas individuais, escritas pelos alunos. AULA 15 - PÁGINA 82 REVISÃO E EDIÇÃO Objetivos de aprendizagem ⊲ Editar e revisar o conteúdo da lista de normas de con- vivência da turma. Objetos de conhecimento ⊲ Edição de texto. Prática de linguagem ⊲ Escrita (compartilhada e autônoma)/Produção de texto. Materiais ⊲ Se possível, notebook com editor de texto. ⊲ Se possível, projetor. ⊲ Cabos adequados para a conexão de notebook ao projetor, caso seja possível utilizar essas ferramentas. ⊲ Material impresso, caso não seja possível utilizar fer- ramentas digitais. ⊲ Produção dos alunos (escritas em folhas sulfite na ati- vidade anterior). ⊲ Cartaz (produzido na primeira atividade do bloco). Orientações Peça às crianças para retomar o trabalho realizado no fechamento da atividade anterior. Pergunte: ⊲ É necessário revisar um texto? Por quê? Ajude-as a compreender que o processo de revisão é importante para adequar os textos às normas de escrita. Promova reflexões sobre o processo de edição de textos em plataformas digitais. Para isso, há duas possibilidades: 1. Caso seja possível utilizar notebook e projetor Digite previamente o texto não revisado da lista de nor- mas de convivência, apresentando inadequações na seg- mentação convencional de palavras e no uso da pontua- ção. Para isso, projete o texto aos alunos e solicite a análise, fazendo perguntas como: ⊲ O que vocês acham desse texto? ⊲ É preciso melhorá-lo? Como? ⊲ Por quê? Espera-se que notem as inadequações e deem dicas de como resolvê-las. Com as respostas, faça as edições no momento da atividade para que eles percebam como esse processo ocorre em ferramentas digitais. 2. Caso não seja possível utilizar notebook e projetor Digite previamente duas versões da lista de normas de convivência: uma não revisada, apresentando inadequações na segmentação convencional de palavras e no uso de pon- tuação, e outra revisada. Imprima as duas versões, usando o comando Print Screen, de modo que os recursos do editor de texto apareçam. Assim, as versões deverão apresentar-se visualmente de maneira semelhante ao exposto abaixo. LÍNGUA PORTUGUESA82 retomando VAMOS ANALISAR A PRODUÇÃO ESCRITA DO COLEGA? reVisÃo e eDiçÃo AulA 15 REFLITA: EDITAR E REVISAR UM TEXTO SÃO TAREFAS IMPORTANTES? POR QUÊ? CONVERSE SOBRE ISSO COM SEU PROFESSOR E SEUS COLEGAS! PratiCando CHEGOU A HORA DE EDITAR E REVISAR O TEXTO DA LISTA DE NORMAS DE CONVIVÊNCIA DA TURMA! retomando O QUE APRENDI SOBRE O GÊNERO TEXTUAL REGULAMENTO? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 82 14/03/2021 22:57:19 – 80 – Organize a turma em pequenos grupos e disponibilize a versão com inadequações e a versão corrigida para cada grupo. Escreva “1” para o texto com inadequações e “2” para o texto revisado. Peça que os alunos observem aten- tamente as semelhanças e diferenças e pergunte qual texto está mais adequado. Espera-se que percebam que o texto 2 é a versão que segue as convenções de escrita, e, portanto, a mais adequada. Seja qual for a alternativa, ao final, converse com a tur- ma sobre a possibilidade de editar textos em plataformas digitais. Evidencie que editores de texto apresentam re- cursos com os quais podemos grifar palavras, modificar cores, formatos e tamanhos, além de outras ferramentas importantes para a revisão de texto. Pergunte, também: ⊲ Por que é necessário inserir espaços em branco entre palavras em um texto escrito? ⊲ Podemos colocar qualquer pontuação nos textos? Espera-se que os alunos relembrem a importância dos es- paços em branco entre palavras para facilitar a interpretação do leitor. Sobre a pontuação, eles devem indicar que o ponto final fecha uma frase, o ponto de interrogação marca uma pergunta, o ponto de exclamação potencializa uma ordem, e esses recursos não devem ser usados de maneira aleatória, mas devem estar relacionados aos sentidos desejados. PÁGINA 82 PRATICANDO Orientações Distribua as folhas recolhidas ao final da atividade ante- rior; cada aluno deve receber o próprio texto. Se necessário, indique a lápis as melhorias que eles precisam realizar. So- licite que a turma utilize a versão escrita por você no papel madeira exposto na sala para corrigir as inadequações que ainda persistem na produção escrita. Durante esse momen- to, oriente-os a observar atentamente se os espaços em branco estão inseridos corretamente e se estão utilizando a pontuação adequada. Caso estejam trabalhando com números para guiar a sequência das regras, peça que ve- rifiquem se trocaram algum número ou esqueceram de nu- merar alguma regra. Durante esse momento, passe entre as carteiras para auxiliar os alunos que apresentam maiores dificuldades. Ao final, recolha as produções. Como a proposta é que esse texto saia da sala e circu- le entre os responsáveis pelos alunos, é importante que a última versão não apresente inadequações de escrita. Se possível, insira o logotipo da escola nas produções. Para isso, imprima um símbolo para cada aluno e faça a colagem nos trabalhos. Sugere-se que esse texto seja enviado na agenda esco- lar de cada um. Reforce para as crianças que elas deverão mostrar aos responsáveis a lista de normas de convivência da turma e contar que essa construção foi coletiva e acor- dada por meio de votações. PÁGINA 82 RETOMANDO Orientações Para finalizar o bloco, retome o cartaz que foi sendo atualizado no decorrer das atividades e solicite a leitura coletiva. Posteriormente, pergunte: ⊲ Vocês lembram o que sabiam sobre o gênero textual regulamento na primeira atividade? ⊲ O que vocês sabem sobre ele agora? Ouça os alunos e modere a conversa. É importante que eles percebam que progrediram em seus conhecimentos acerca do gênero. Questione, também: ⊲ De quais atividades vocês gostaram mais? Por quê? ⊲ De quais vocês menos gostaram? Por quê? É importante que se sintam seguros para expressar opi- niões e refletir sobre as aprendizagens. Solicite que registrem, no caderno do aluno, o que aprenderam sobre o gênero regulamento. Caso seja possível fomentar o trabalho entre turmas da escola, ao finalizar as atividades propostas neste bloco, sugere-se trabalhar com a criação coletiva de um regula- mento de concurso de desenho. Se optar por isso, apro- veite o debate realizadona décima segunda atividade do bloco “Avaliando debates”. Assim, a sua turma organizará um concurso de desenho, tendo como público-alvo ou- tra(s) turmas(s) da escola. Referências Bibliográficas: KÖCHE, V. S.; MARINELLO, A. F.; BOFF, O. M. B. Os gê- neros textuais e a tipologia injuntiva. Caderno seminal digital, ano 15, v. 11, n. 11, jan./jun., 2009. Disponível em: e-publicacoes.uerj.br. Acesso em: 25 ago. 2020. MASSUCATO, M. MAYRINK, E. D. Alfabetização: por que fazer agrupamentos produtivos? Nova Escola. 2013. Dispo- nível em: gestaoescolar.org.br. Acesso em: 12 ago. 2020. MARCUSCHI, L. A. Produção textual: análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. NÓBREGA, M. J. Redigindo textos, assimilando a palavra do outro. Veras revista acadêmica de educação, v. 1. n. 1, p. 22-34, 2011. Disponível em: site.veracruz.edu.br. Acesso em: 06 set. 2020. SILVA, E. D.; FERRAGINI, N. L. O.; VIEIRA, G. N. L. A prá- tica da oralidade em sala de aula: a perspectiva dos pro- fessores de língua portuguesa da rede básica pública de ensino. Entretextos, Londrina, v. 18, n. 2, p. 285-311, jul./ dez. 2018. Disponível em: uel.br. Acesso em: 29 ago. 2020. MATEMÁTICA – 82 – 1 ESTRATÉGIAS DE CONTAGEM HABILIDADES DO DCRC EF01MA01 Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. EF01MA02 Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos. EF01MA03 Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade” Sobre a proposta Este tópico é formado por três sequências de ativida- des que podem ser trabalhadas na ordem proposta. No decorrer do tópico serão introduzidos os termos matemá- ticos: contar, comparar, igualar, tem mais, tem menos e mesma quantidade. Esses termos fazem parte da lin- guagem matemática e devem ser destacados para que os alunos se apropriem de seus conceitos e usos em diferen- tes situações. As propostas descritas têm foco na resolução de proble- mas, no trabalho coletivo e na troca de conhecimentos. Para isso, é importante que os alunos construam habili- dades de observar, buscar soluções, levantar hipóteses e validá-las com base nos conceitos matemáticos. Os alunos terão a oportunidade de vivenciar e refletir sobre situações-problema envolvendo diferentes estratégias de contagem. Com o objetivo de potencializar as discussões, verifique os conhecimentos prévios dos alunos sobre con- tagem oral, reconhecimento dos símbolos numéricos e re- lação número-quantidade. Sugere-se que as atividades sejam realizadas em três etapas: analisar, comunicar e reformular. Analisar: recomenda-se a mobilização dos conhecimen- tos prévios dos alunos, com o objetivo de relacioná-los com os que serão construídos. Nesta etapa, os estudantes precisam ser incentivados a investigar, analisar e refletir sobre a situação, de modo a criar conjecturas, verificando, posteriormente, sua veracidade. Comunicar: os alunos terão a oportunidade de realizar, individualmente, em duplas ou grupos, o registro da lin- guagem matemática. Esta linguagem pode, e deve, ser estimulada a partir de diferentes registros (oral, escrito, pictórico, gestual etc). Por meio desses registros, o aluno poderá comunicar e visualizar mais facilmente os objetos matemáticos, visto que nem sempre esses objetos são passíveis de percepção. Reformular: será iniciada no momento de discussão e socialização dos registros feitos pelos alunos na etapa anterior. Permita que, neste momento, os alunos troquem ideias, acrescentando detalhes importantes em seus pró- prios registros, reorganizem seu raciocínio e defendam seus pontos de vista. AULA 1 - PÁGINA 84 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS Objetos específicos ⊲ Contagem de objetos de um grupo estabelecendo correspondência entre o objeto contado e o nome do número, mantendo a sequência dos nomes numéricos e contando todos os objetos sem omitir nenhum. ⊲ Registrar números obtidos em uma contagem. ⊲ Comparar grupos de objetos utilizando diferentes estratégias para quantificá-los (correspondência, es- timativa). Objeto de conhecimento ⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con- tar um a um, parear ou agrupar e comparar. Conceito-chave ⊲ Contagem e comparação de quantidades. Materiais ⊲ Lápis e borracha. Orientações Antes de iniciar a atividade, realize o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca dos símbolos numéricos, bem como a relação que fazem entre número e quantidade. Se necessário, desenhe no quadro elemen- tos de uma coleção e peça que eles façam a contagem. Em seguida, desenhe outra coleção com quantidade dife- rente da anterior e peça aos alunos que, além da conta- gem, digam qual coleção contém a maior quantidade de elementos. Leia as perguntas indicadas no caderno do aluno e peça aos alunos que pensem na quantidade de irmãos e de pessoas que moram em suas casas e respondam às questões oralmente. Em seguida, peça que identifiquem quais colegas possuem mais, menos ou a mesma quanti- dade de irmãos e moradores em suas casas. – 83 – PÁGINA 84 MÃO NA MASSA Orientações Para esta atividade, organize a turma em grupos de 3 ou 4 alunos, e converse sobre a importância de compar- tilhar as ideias com os colegas, ouvir e respeitar a opinião do outro, para que, juntos, cheguem a uma melhor forma de realizar a contagem. Faça a leitura da atividade para os alunos e peça que acompanhem. Ao final da leitura, solicite que realizem a ati- vidade e registrem as respostas no quadro correspondente. Circule entre os grupos, observando as estratégias de contagem adotadas. Esse é um momento de observação e não de intervenção, mas, se necessário, faça intervenções: ⊲ Como vocês se organizaram para fazer a contagem? ⊲ Será que há alguma outra forma de determinar a quan- tidade de meninos e meninas na sala? Após o término das discussões nos grupos, converse so- bre as estratégias obtidas ressaltando que não há melhor ou pior estratégia, e sim, diferentes estratégias adotadas. Neste momento, algumas perguntas podem ser feitas: ⊲ Como vocês podem garantir que não esqueceram de contar algum menino ou alguma menina? ⊲ Depois de ouvir as estratégias adotadas pelos ou- tros grupos, qual você considera a mais adequada? Por quê? Na sequência, leia a atividade sobre a contagem de pa- litos e peça aos alunos que façam o registro das respostas no caderno. Se necessário, reproduza a figura no quadro. Durante a realização da atividade, observe se os alunos fazem os registros utilizando números. Nesse momento, é importante que eles reconheçam a utilização dos números para representar quantidades. Verifique, também, se os alunos compreendem qual nú- mero representa a maior, a menor e a mesma quantidade. PÁGINA 86 DISCUTINDO Orientações Peça aos alunos que conversem com os colegas de seus grupos sobre como realizaram os registros. Esse momento de socialização é importante para que eles percebam que há diferentes formas de resolver as atividades. Circule entre os grupos e faça as correções e intervenções necessárias. PÁGINA 86 RETOMANDO Orientações Leia a sistematização dos termos de comparação do ca- derno do aluno. Reforce que é possível fazer comparações matemÁtiCa84 1 estratÉGias De ContaGem VAMOS CONVERSAR SOBRE QUANTIDADES? ENTÃO, RESPONDA: ⊲ QUANTOS ANOS VOCÊ TEM? ⊲ VOCÊ TEM IRMÃOS? SE SIM, QUANTOS? ⊲ QUANTAS PESSOAS MORAM EM SUA CASA? mÃo na massa VAMOS CONTAR A QUANTIDADE DE MENINOS E MENINAS? ⊲ OBSERVE QUANTOS COLEGAS HÁ NA SUA SALA. ⊲ CONVERSE COM OS COLEGAS DO SEU GRUPO PARA ENCONTRAR UMA FORMA DE REALIZAR ESSA CONTAGEM. ⊲ ESCREVA NO QUADRO A SEGUIR,QUANTAS MENINAS E MENINOS HÁ NA SUA SALA: AulA 1 MENINOS MENINAS ContanDo e ComparanDo: ColeçÕes iGuais CE_1ANO_1BI completo CA.indb 84 14/03/2021 22:57:20 matemÁtiCa85 AGORA, RESPONDA: A FIGURA 1 TEM QUANTOS PALITOS? FIGURA 2 TEM QUANTOS PALITOS? FIGURA 3 TEM QUANTOS PALITOS? QUAL FIGURA TEM MAIS PALITOS? FIGURA 1 FIGURA 3 AGORA, RESPONDA: ⊲ HÁ MAIS MENINOS OU MENINAS NA SALA? VAMOS ANALISAR AS TRÊS FIGURAS: FIGURA 2 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 85 14/03/2021 22:57:22 – 84 – Objeto de conhecimento ⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con- tar um a um, parear ou agrupar e comparar. Conceito-chave ⊲ Estratégias de organização, contagem e comparação. Materiais ⊲ Coleção de lápis de cor, com 2 ou 3 cores, ou tona- lidades diferentes (pode ser utilizada outra coleção disponível). ⊲ 20 tampinhas de garrafa, de 3 ou 4 cores diferentes, para cada grupo. ⊲ Lápis, borracha. Orientações Inicie a aula perguntando aos alunos se eles sabem o que é uma coleção1. À medida que forem falando, re- gistre as informações no quadro e faça as devidas ade- quações, quando necessário. Discuta sobre o que é uma coleção e como os elementos podem ser organizados em diferentes grupos. 1 (co.le.ção) sf. 1. Conjunto de objetos, ger. conservados em grupo, que têm algu- ma relação entre si: coleção de documentos. 2. Um desses conjuntos, organizado, reunido pelo valor artís tico, cultural, histórico etc. de seus componentes, ou por sua raridade, singularidade etc., ou pelo interesse do colecionador (coleção de selos, coleção de quadros). (LEXIKON EDITORA DIGITAL LTDA. Dicionário Digital. Disponível em: aulete.com.br. Acesso em: 15 mai. 2020). entre coleções de objetos iguais ou diferentes, indicando qual possui mais, menos ou a mesma quantidade. Para finalizar, retome as ideias sobre contagem e com- paração de objetos e verifique se os alunos compreende- ram o que foi trabalhado nessa proposta. PÁGINA 86 RAIO-X Orientações Peça aos alunos que resolvam a atividade individualmen- te. Nesse momento, eles deverão colocar em prática o que foi aprendido. Reforce a importância de comparar a quantidade de me- ninos e meninas para responder a atividade. Durante a reso- lução, verifique se os alunos compreenderam a proposta e se realizaram a contagem e a comparação de forma correta. Solucione possíveis dificuldades apresentada pelos alunos e, caso julgue necessário, proponha outras atividades similares. AULA 2 - PÁGINA 88 ORGANIZANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES IGUAIS Objetos específicos ⊲ Registro do número de objetos obtidos em uma con- tagem. ⊲ Utilizar ábaco, fichas ou outro material concreto para auxiliar contagens ou agrupamentos. matemÁtiCa87 AGORA, RESPONDA: ⊲ HÁ MAIS, MENOS OU A MESMA QUANTIDADE DE MENINOS E MENINAS NA SALA? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 87 14/03/2021 22:57:23 matemÁtiCa86 disCutindo VAMOS COMPARTILHAR OS REGISTROS? ⊲ CONVERSE COM OS COLEGAS DO SEU GRUPO SOBRE COMO VOCÊ REGISTROU A QUANTIDADE DE MENINOS E MENINAS DA SUA TURMA E A QUANTIDADE DE PALITOS DE PICOLÉS. retomando VOCÊ REALIZOU CONTAGENS E COMPARAÇÃO DE ELEMENTOS EM UMA COLEÇÃO. AGORA, COMPLETE AS FRASES: ⊲ NA SALA HÁ MENINOS E MENINAS. ⊲ A FIGURA 1 TEM PALITOS E A FIGURA 2 PALITOS. PARA COMPARAR QUANTIDADES, UTILIZAMOS OS TERMOS DE COMPARAÇÃO: MAIS MENOS MESMA QUANTIDADE AGORA, COMPLETE AS FRASES A SEGUIR USANDO OS TERMOS DE COMPARAÇÃO (MAIS, MENOS OU MESMA QUANTIDADE): ⊲ NA SALA HÁ MENINAS QUE MENINOS. ⊲ A FIGURA 1 POSSUI PALITOS QUE A FIGURA 2. ⊲ A FIGURA 1 POSSUI DE PALITOS DA FIGURA 3. raio-X OBSERVE A REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS QUE ESTÃO NA SALA DA PROFESSORA CLÁUDIA. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 86 14/03/2021 22:57:23 – 85 – Nesse momento, circule pela sala e observe como os grupos estão se organizando para realizar a contagem. Se perceber alguma dificuldade, realize as perguntas: ⊲ Como vocês estão fazendo a contagem? ⊲ Será que organizar as tampinhas uma ao lado da ou- tra facilita a contagem? Após o registro, verifique se todos os grupos obtiveram a mesma quantidade. Se perceber divergência, peça que contem mais uma vez. O próximo passo é sugerir aos alunos que organizem as tampinhas em grupos. O objetivo é que eles separem por um atributo comum, as cores. Ao final, eles devem con- tar a quantidade de grupos formados e de tampinhas em cada grupo, registrando as respostas no caderno. Para que os alunos comparem e percebam que a quan- tidade do todo e das partes do todo são iguais, realize as seguintes perguntas: ⊲ Ao juntar a quantidade de tampinhas de cada grupo, obtemos a quantidade total de tampinhas da coleção inteira? Por quê? Espera-se que eles percebam que as quantidades finais são iguais. PÁGINA 89 DISCUTINDO Orientações Neste momento, peça que um integrante de cada grupo compartilhe os registros. Os alunos devem contar sobre como realizaram a contagem do total de tampinhas e a organização delas em grupos. Ressalte a importância de Pergunte ainda se fazem coleção de algum objeto. Se houver disponibilidade, sugira que eles tragam para a aula suas coleções. Explorar coleções que fazem parte do cotidiano dos alunos tornará o aprendizado significativo. Apresente aos alunos uma coleção de lápis de cor para que eles possam manipular (pode ser utilizada outra co- leção disponível). Sugere-se que a coleção tenha, no má- ximo, 20 elementos. Em seguida, separe os lápis de cor em grupos com cores ou tonalidades diferentes (exemplo: verdes, vermelhos, amarelos e azuis), e peça aos alunos que digam a característica de cada grupo, verificando se eles compreenderam a organização. Apresente aos alunos, a coleção de piões de Laura no ca- derno do aluno e peça que separem a coleção por cores, usando a mesma cor de pião. Por fim, com a participação dos alunos, realize a contagem dos piões de cada grupo. PÁGINA 89 MÃO NA MASSA Orientações Organize a turma em grupos de 3 ou 4 alunos e entre- gue, para cada grupo, um saquinho contendo 20 tampinhas coloridas, de 3 ou 4 cores diferentes. É importante que cada grupo receba a mesma quantidade de tampinhas, mas que a quantidade de tampinhas de cada cor seja distinta. Permita que os alunos explorem livremente as tampi- nhas. Terminada a exploração livre, peça que contem a quantidade total de tampinhas e registrem essa quantida- de no caderno. matemÁtiCa88 UMA COLEÇÃO É UM CONJUNTO DE OBJETOS QUE POSSUEM ALGUMA CARACTERÍSTICA EM COMUM. EXEMPLOS: FIGURINHAS, BOTÕES, BOLINHAS DE GUDE. ⊲ VOCÊ JÁ COLECIONOU ALGUM OBJETO? QUAL? VEJA A COLEÇÃO DE PIÕES DE LAURA. AulA 2 orGaniZanDo e ComparanDo: ColeçÕes iGuais CE_1ANO_1BI completo CA.indb 88 14/03/2021 22:57:26 matemÁtiCa89 mÃo na massa VAMOS CONTAR E REGISTRAR UMA COLEÇÃO DE TAMPINHAS? ⊲ QUANTAS TAMPINHAS HÁ NO SACO ENTREGUE PELO PROFESSOR? ⊲ SEPAREM AS TAMPINHAS EM GRUPOS. EM QUANTOS GRUPOS VOCÊS SEPARARAM AS TAMPINHAS? ⊲ QUANTAS TAMPINHAS HÁ EM CADA GRUPO? ⊲ JUNTE A QUANTIDADE DE TAMPINHAS DE CADA GRUPO. QUAL QUANTIDADE VOCÊ OBTEVE? disCutindo AGORA É HORA DE COMPARTILHAR O REGISTRO DO DESAFIO. ⊲ CONTE COMO VOCÊ E SEUS COLEGAS OBTIVERAM A QUANTIDADE TOTAL DE TAMPINHAS, E COMO ORGANIZARAM AS TAMPINHAS EM GRUPOS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 89 14/03/2021 22:57:26 – 86 – tão circule pela sala enquanto eles resolvem a atividade. Procure identificar e anotar as possíveis dificuldades e ou- tras observações para futuras ações. AULA 3 - PÁGINA 92 CONTANDO E COMPARANDO: COLEÇÕES DIFERENTES Objetos específicos ⊲ Realizar contagem de objetos de um grupo. ⊲ Estabelecer correspondência entre o objeto contado e o nome do número. ⊲ Manter a sequência dos nomes numéricos e contar todos os objetos sem omitir nenhum. ⊲ Registrar números obtidos em uma contagem. ⊲ Comparar grupos de objetos utilizandodiferentes estratégias para quantificá-los (correspondência, es- timativa). Objeto de conhecimento ⊲ Quantificar elementos de uma coleção, estimar, con- tar um a um, parear ou agrupar e comparar. Conceito-chave ⊲ Contar e comparar quantidades. Materiais ⊲ Lápis e borracha. Orientações Faça a pergunta inicial da atividade e permita que contem em voz alta a quantidade de chaveiros da coleção. Depois saber ouvir e respeitar diferentes opiniões. Sugira que fa- lem sobre as dificuldades que tiveram durante o desen- volvimento da atividade e como fizeram para superá-las. Finalize a conversa reforçando para os alunos que a quantidade de tampinhas de cada grupo é igual ao total de tampinhas da coleção inteira. PÁGINA 90 RETOMANDO Orientações Sintetize o que foi trabalhado com os alunos ao longo da proposta. Direcione a conversa de forma a concluir que, quando temos uma coleção, podemos agrupá-la em partes e que, embora a quantidade de tampinhas por cor fosse di- ferente, ao comparar com o todo, a quantidade é igual. PÁGINA 91 RAIO-X Orientações Leia a atividade e peça aos alunos que a resolvam in- dividualmente. Verifique se eles compreenderam o que deve ser feito. Permita que eles explorem a ilustração e realizem as contagens. Esta é uma atividade interessante para você avaliar se os alunos conseguiram atingir o objetivo da proposta, en- matemÁtiCa91 ⊲ QUANTAS BOLINHAS DE GUDE ANDERSON POSSUI EM SUA COLEÇÃO? ⊲ CIRCULE OS GRUPOS DE BOLINHAS DE GUDE, DE ACORDO COM AS CORES. QUANTOS GRUPOS VOCÊS CIRCULARAM? ⊲ QUANTAS BOLINHAS DE GUDE HÁ EM CADA GRUPO? ⊲ JUNTE A QUANTIDADE DE BOLINHAS DE GUDE DE CADA GRUPO. QUAL QUANTIDADE VOCÊ OBTEVE? raio-X LEIA A SITUAÇÃO A SEGUIR E RESOLVA O PROBLEMA. ANDERSON TEM UMA COLEÇÃO DE BOLINHAS DE GUDE. ELE DIVIDIU SUA COLEÇÃO EM DOIS GRUPOS, DE ACORDO COM AS CORES. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 91 14/03/2021 22:57:29 matemÁtiCa90 retomando NA AULA DE HOJE COMPARAMOS QUANTIDADES EM UMA MESMA COLEÇÃO. VAMOS PENSAR SOBRE O QUE FIZEMOS? ⊲ COMO VOCÊ ORGANIZOU AS TAMPINHAS PARA REALIZAR A CONTAGEM? ⊲ QUANTAS CORES DIFERENTES DE TAMPINHA HAVIA NO SACO? ⊲ COMO VOCÊ SEPAROU AS TAMPINHAS EM GRUPOS MENORES? ⊲ A QUANTIDADE TOTAL DE TAMPINHAS ERA IGUAL À QUANTIDADE TOTAL DE CADA GRUPO? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 90 14/03/2021 22:57:27 – 87 – ⊲ Vocês já descobriram qual coleção tem mais elemen- tos? Como vocês irão calcular quantos elementos essa coleção tem a mais? PÁGINA 94 DISCUTINDO Orientações Escolha algumas duplas para compartilhar os registros. Valorize as diferentes estratégias e resoluções apresen- tadas e mostre aos alunos que, embora a resposta seja a mesma, há diferentes formas de resolução. Os alunos podem utilizar o quadro para apresentar suas estratégias. Em seguida, faça a correção da atividade, verificando se todos os alunos chegaram ao resultado correto. Auxilie aqueles que tiveram dificuldades na resolução. Reserve um tempo para que os alunos possam conferir e/ou refor- mular os registros. PÁGINA 94 RETOMANDO Orientações Convide algum aluno para realizar a leitura da ativida- de do caderno do aluno (se os alunos ainda não leem apresente o objetivo da vivência para os alunos. Deixe claro que nas atividades anteriores eles realizaram a contagem e comparação de elementos de uma mesma coleção. Agora, o objetivo é contar e comparar elementos de coleções dife- rentes utilizando as estratégias elaboradas anteriormente. PÁGINA 93 MÃO NA MASSA Orientações Para essa proposta organize os alunos em duplas. Deixe claro que o objetivo desta atividade é determinar a quan- tidade de elementos de coleções diferentes, verificar qual coleção possui mais elementos e calcular quantos elemen- tos essa coleção possui a mais. Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e peça que um aluno explique para toda a sala o que é pre- ciso fazer. Se necessário, utilize um material concreto para exemplificar (exemplo: coleção de lápis e canetas). Em seguida, peça que realizem a atividade. Neste mo- mento, circule pela sala e observe quais estratégias estão utilizando para elaborar as respostas. Se perceber alguma dificuldade, questione: ⊲ Qual estratégia vocês estão utilizando para fazer a contagem? ⊲ Será que marcar os elementos da coleção ajuda na hora de contar? matemÁtiCa92 VAMOS CONTAR OS CHAVEIROS DE AREIA DESTA COLEÇÃO? AulA 3 ContanDo e ComparanDo: ColeçÕes DiFerentes CE_1ANO_1BI completo CA.indb 92 14/03/2021 22:57:31 matemÁtiCa93 ⊲ QUAL É A QUANTIDADE DE ELEMENTOS EM CADA COLEÇÃO? ⊲ QUAL COLEÇÃO TEM MAIS ELEMENTOS? ⊲ QUANTOS ELEMENTOS ESSA COLEÇÃO TEM A MAIS EM RELAÇÃO À OUTRA? mÃo na massa LEIA A SITUAÇÃO A SEGUIR E RESOLVA O PROBLEMA. AMANDA POSSUI UMA COLEÇÃO DE COLARES E TATI UMA COLEÇÃO DE PULSEIRAS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 93 14/03/2021 22:57:32 – 88 – PÁGINA 95 RAIO-X Orientações Leia a atividade do caderno do aluno, em voz alta, e peça que os alunos a realizem individualmente. Aproveite esse momento para circular pela sala e au- xiliar os alunos que ainda possuem dificuldades. Verifi- que, também, os avanços, com foco no planejamento de outras ações a fim de potencializar a construção desse conhecimento. de forma autônoma, realize a leitura). Pergunte se eles compreenderam o que é para ser feito. Permita que eles utilizem a criatividade para fazer o registro do que apren- deram, se necessário, relembre-os sobre contagem e com- paração de elementos. matemÁtiCa95 ⊲ NO QUADRO A SEGUIR, REGISTRE A QUANTIDADE DE ELEMENTOS EM CADA COLEÇÃO. CarrinHos barQuinHos ⊲ MARQUE COM UM X A COLEÇÃO QUE POSSUI MENOS ELEMENTOS: CARRINHOS BARQUINHOS raio-X BRUNO TEM DUAS COLEÇÕES: UMA DE CARRINHOS E OUTRA DE BARQUINHOS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 95 14/03/2021 22:57:33 matemÁtiCa94 disCutindo ⊲ COMPARTILHE COM OS COLEGAS COMO VOCÊ E SUA DUPLA CALCULARAM A QUANTIDADE DE ELEMENTOS DE CADA COLEÇÃO. ⊲ COMO DESCOBRIRAM QUAL ERA A COLEÇÃO QUE TINHA MAIS? ⊲ O QUE FIZERAM PARA DESCOBRIR A QUANTIDADE DE ELEMENTOS QUE ESSA COLEÇÃO TINHA A MAIS QUE A OUTRA? retomando REGISTRE, DA FORMA QUE PREFERIR, O QUE VOCÊ APRENDEU COM AS ATIVIDADES ANTERIORES. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 94 14/03/2021 22:57:33 – 89 – 2 MEDIDAS DE TEMPO HABILIDADES DO DCRC EF01MA16 Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários dos eventos. EF01MA17 Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário. EF01MA18 Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários. Sobre a proposta Este bloco é formado por três atividades, que podem ser desenvolvidas em sequência na ordem proposta neste material. Elas tratam das medidas de tempo utilizando o calendário (meses do ano, dias da semana, datas). Para o desenvolvimento das atividades, é necessário que os alu- nos explorem o calendário para identificar os períodos e os elementos que o compõem corretamente. Converse sobre a importância do calendário no nosso cotidiano para organizar a rotina e registrar datas impor- tantes. Como sugestão, pergunte para a turma: ⊲ O que é comemorado na data de 17 de janeiro? ⊲ Por que datas comemorativas aparecem em destaque nos calendários? Espera-se que os alunos respondam que o dia 17 de ja- neiro é o dia do Ceará, data que faz parte do calendário oficial de eventos do estado. Comente com os alunos que datas comemorativas lembram fatos históricos e fazem parte do calendário anual. AULA 1 - PÁGINA 96 CONHECENDO O CALENDÁRIO Objetos específicos ⊲ Estabelecer relações de ordem temporal. ⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida de tempo. Objeto de conhecimento ⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário. Conceito-chave ⊲ Calendário.Materiais ⊲ Calendário grande do ano vigente. ⊲ Lápis de cor. ⊲ Lápis e borracha. Orientações Para o desenvolvimento da proposta, exponha na sala um calendário para que os alunos visualizem os dias da semana, os meses, ano e datas importantes que estejam destacadas. Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e permita que os alunos exponham suas ideias, oralmente, sobre o calendário. Esse momento é importante para veri- ficar os conhecimentos prévios dos alunos. PÁGINA 96 MÃO NA MASSA Orientações Permita que os alunos observem o calendário e explo- rem seus elementos. Divida a turma em grupos de 3 ou 4 alunos para a realização da atividade. Dessa forma, eles poderão ouvir diferentes opiniões e discutir a respeito dos elementos encontrados. Se possível, utilize um calendário do mês vigente para a realização da vivência. Leia a atividade do caderno do aluno e peça que reali- zem os registros no material. Circule pela sala para sanar AulA matemÁtiCa96 1 VOCÊ JÁ VIU UM CALENDÁRIO? ⊲ PERGUNTE AOS SEUS COLEGAS SE JÁ UTILIZARAM UM CALENDÁRIO. ConheCenDo o CalenDÁrio 2 meDiDas De tempo mÃo na massa OBSERVE O CALENDÁRIO. ⊲ O QUE ESTÁ INDICADO NELE? ⊲ CONVERSE COM UM COLEGA E REGISTRE SUAS CONCLUSÕES A SEGUIR: ⊲ O QUE SIGNIFICA O NúMERO 2021? ⊲ QUANTOS MESES ESTÃO REPRESENTADOS NESSE CALENDÁRIO? ⊲ O QUE SIGNIFICAM OS NúMEROS INDICADOS EM CADA MÊS? 2021 Janeiro feVereiro marÇo abril d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 maio JunHo JulHo aGosto d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 30 31 setembro outubro noVembro deZembro d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 96 14/03/2021 22:57:34 – 90 – as possíveis dúvidas e auxilie os alunos que ainda não possuem fluência leitora. PÁGINA 97 DISCUTINDO Orientações Explique para os alunos que esse é um momento de compartilhar ideias, por isso, a participação de todos é muito importante. Leia as perguntas norteadoras e esti- mule as discussões para ampliar o repertório dos alunos acerca do conteúdo. Utilize o calendário da atividade anterior para ler o nome dos meses e verifique a quantidade de meses e de dias em cada mês. Caso o ano seja bissexto, explique para os alunos que, de 4 em 4 anos, o ano possui 366 dias e que esse dia “a mais” é inserido no mês de fevereiro. Utilize um calendário para que os alunos localizem o mês e o dia em que estão. Para finalizar a atividade, pergunte: ⊲ Qual a importância do calendário? Ouça as diferentes respostas sem corrigir, apenas per- mitindo que os alunos exponham suas ideias. PÁGINA 97 RETOMANDO Orientações Faça a leitura da sistematização da aula no caderno do aluno. Em seguida, retome a importância do calendário em nosso cotidiano. PÁGINA 97 RAIO-X Orientações Leia a atividade do caderno do aluno e, em seguida, permita que os alunos respondam individualmente. Durante a atividade, circule pela sala e auxilie os alunos que apresentarem dificuldades para localizar as informa- ções no calendário. Caso os alunos não saibam a data em que fazem aniversário, informe-os. Para ajudá-los, faça perguntas como: ⊲ Onde o ano está indicado? E os meses? . ⊲ Como foi a experiência de localizar informações no calendário? Tente identificar as dificuldades dos alunos e peça que compartilhem com a turma como fizeram para superá-las. Caso a escola tenha disponível um laboratório de informáti- ca ou laptops e tablets, exiba para a turma os vídeos a seguir: ⊲ A magia do aprender: aprendendo o calendário meses do ano dias da semana. Disponível em: you- tu.be/O0BtOsCaH0w. Acesso em: 8 out. 2020. ⊲ Árvore do saber: O que é, o que é? Calendário. Dis- ponível em: youtu.be/znLKkn1wWRA. Acesso em: 8 out. 2020. ⊲ Estação Criança – Por Lucimara Maciel: Ensinando os meses do ano. Vamos brincar? Quais são os me- ses do ano? Meses do ano para crianças. Disponível em: youtu.be/nKPV6YcxwSk. Acesso em: 8 out. 2020. AULA 2 - PÁGINA 98 COMPLETANDO O CALENDÁRIO Objetos específicos ⊲ Estabelecer relações de ordem temporal. ⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida de tempo. ⊲ Utilizar o calendário linear para identificar determina- do dia, do dia anterior e do dia seguinte. Objeto de conhecimento ⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário. Conceito-chave ⊲ Elementos do calendário. Materiais ⊲ Calendário do ano vigente. ⊲ Lápis e borracha. matemÁtiCa97 ⊲ PINTE DE VERMELHO O ANO DO CALENDÁRIO. ⊲ PINTE DE AMARELO O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO. ⊲ CIRCULE OS MESES QUE TÊM 30 DIAS. AGORA, RESPONDA: ⊲ QUANTOS DIAS TEM O PRIMEIRO MÊS DO ANO? ⊲ ESCREVA O NOME DO MÊS QUE TEM 28 DIAS: disCutindo ⊲ VOCÊ JÁ CONHECIA OS ELEMENTOS DO CALENDÁRIO? ⊲ O QUE VOCÊ APRENDEU DE NOVO? ⊲ QUAL A IMPORTÂNCIA DO CALENDÁRIO PARA O NOSSO DIA A DIA? raio-X VAMOS EXPLORAR O CALENDÁRIO? retomando VAMOS RETOMAR O QUE APRENDEMOS? O CALENDÁRIO É UM INSTRUMENTO DE MEDIDA UTILIZADO PARA MEDIR O TEMPO. ELE É COMPOSTO DE 12 MESES. CADA MÊS TEM UM NOME E UMA QUANTIDADE ESPECÍFICA DE DIAS. CalendÁrio 2021 Janeiro feVereiro marÇo abril d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 6 13 20 28 4 11 19 27 5 13 21 28 4 11 20 27 maio JunHo JulHo aGosto d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 30 31 3 11 19 26 2 10 18 24 1 9 17 23 31 8 15 22 30 setembro outubro noVembro deZembro d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 6 13 20 28 31 6 13 20 28 4 11 19 27 4 10 19 26 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 97 14/03/2021 22:57:34 – 91 – PÁGINA 98 DISCUTINDO Orientações Leia as perguntas norteadoras do caderno do aluno para iniciar a discussão. Permita que as duplas apresen- tem as respostas oralmente. Peça que exponham, tam- bém, as dificuldades encontradas durante a realização da atividade. Valorize os erros, reforçando para os alu- nos que eles são fundamentais para a consolidação da aprendizagem. Ao final da discussãocompare as respostas dos alunos com o calendário exposto na sala. Peça que revisitem seus registros e reorganizem as informações a partir das des- cobertas. PÁGINA 99 RETOMANDO Orientações Leia a sistematização do que foi aprendido durante a aula, e pergunte se os alunos gostariam de acrescentar alguma coisa. Em seguida, leia a atividade do caderno do aluno e peça aos alunos que retornem ao calendário preenchido para coletar as informações. Permita que eles realizem os registros no material. Aproveite esse momento para sanar as possíveis dúvidas que ainda restarem. Orientações Verificar a fluência leitora dos alunos e a capacidade de reconhecimento dos meses do ano no calendário. Leia a atividade do caderno do aluno e verifique se a turma compreende que os meses do ano seguem uma se- quência, iniciando no mês de janeiro e finalizando no mês de dezembro. Peça que registrem as respostas no material. Em segui- da, exiba um calendário para que os alunos confiram as respostas dadas. PÁGINA 98 MÃO NA MASSA Orientações Organize os alunos em duplas. Leia a proposta da ati- vidade do caderno do aluno e faça a seguinte questão: ⊲ O que é preciso saber para completar o calendário desse mês? Espera-se que os alunos percebam que é necessário saber o ano, o mês e o dia da semana em que o mês começa. Defina, com os alunos, o mês que será utilizado para preencher o calendário. A seguir, exiba um calendário do ano vigente para que os alunos retirem as informações ne- cessárias para a resolução da atividade. matemÁtiCa98 mÃo na massa EM QUAL MÊS E ANO ESTAMOS? ⊲ JUNTE-SE A UM COLEGA E PREENCHA O CALENDÁRIO A SEGUIR: disCutindo ⊲ QUAIS FORAM AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA PREENCHER O CALENDÁRIO? ⊲ TODOS OS MESES COMEÇAM NO MESMO DIA? ⊲ NO MÊS ESCOLHIDO TEM ALGUM FERIADO? SE SIM, QUAL? ano: mÊs: d s t Q Q s s VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS MESES MARCADOS NO CALENDÁRIO? ⊲ OBSERVE UM CALENDÁRIO E COMPLETE A SEQUÊNCIA DOS MESES DO ANO A SEGUIR: JANEIRO, , MARÇO, ABRIL, , , JULHO, , , , NOVEMBRO, . CompletanDo o CalenDÁrio AulA 2 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 98 14/03/2021 22:57:34 matemÁtiCa99 2021 Janeiro feVereiro marÇo abril d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 maio JunHo JulHo aGosto d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 30 31 setembro outubro noVembro deZembro d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s d s t Q Q s s 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 retomando NA ATIVIDADE DE HOJE OBSERVAMOS UM CALENDÁRIO E COMPLETAMOS AS INFORMAÇÕES QUE COMPÕEM UM MÊS. ⊲ QUAIS SÃO ESSAS INFORMAÇÕES? raio-X ESCOLHA UM MÊS DO CALENDÁRIO A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES. ⊲ QUAL MÊS ESCOLHEU? ⊲ QUANTOS DIAS TEM O MÊS ESCOLHIDO? ⊲ QUAL O ANO DESTE CALENDÁRIO? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 99 14/03/2021 22:57:35 – 92 – Orientações Leia a atividade do caderno do aluno. Verifique se os alunos conhecem os dias da semana e se conseguem identificar o dia da semana em que estão. A seguir, peça que observem o calendário ilustrado na atividade e circulem os dias da semana. Se apresentarem dificuldades, mostre que os dias da semana estão abre- viados, representados apenas por uma letra. Deixe claro que isso nem sempre ocorre. Há calendários em que as abreviações são diferentes, como: Dom, Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb. Explore a quantidade de dias da semana e identifique os dias que têm aula, os finais de semana e algumas atividades com dias fixos, como as aulas de educação física. Para potencializar as discussões realize alguns questionamentos: ⊲ Como se chama esse período de 7 dias? ⊲ Quantas semanas tem um mês? ⊲ Um mês pode ter 4 semanas completas? Que mês é esse? ⊲ A semana começa em qual dia? Permita que os alunos realizem os registros no mate- rial. Essa é uma atividade que demanda habilidades de escrita, então, se necessário, registre os nomes dos dias da semana no quadro. PÁGINA 101 MÃO NA MASSA Orientações Reforce os dias da semana e sua sequência. Organize os alunos em duplas e peça que observem os quadros com os dias da semana e discutam qual a sequência correta. A seguir, peça que registrem o primeiro e o último dia da semana. Espera-se que os alunos respondam que o quadro que pos- sui a sequência correta é o último (da esquerda para direita), assim como o primeiro dia da semana é o domingo, o último é o sábado e uma semana possui 7 dias. PÁGINA 101 DISCUTINDO Orientações Pergunte se todos conseguiram identificar o quadro com a sequência dos dias da semana corretamente, o primeiro e o último dia da semana. Em seguida, pergunte qual du- pla quer começar a compartilhar suas respostas. Inicie a discussão conversando que esse é um momen- to de compartilhar ideias e que os possíveis erros fazem parte, por isso, é importante ouvir o colega e argumentar. Pergunte para as duplas: ⊲ Qual quadro tinha a sequência correta? ⊲ Mostre para os colegas quais quadros estavam com a sequência errada. PÁGINA 99 RAIO-X Orientações Peça aos alunos que resolvam a atividade individual- mente. Aproveite o momento para verificar, de maneira individual, as dúvidas de cada aluno. Retome o que for preciso para que os alunos compreendam a estrutura e utilidade do calendário. AULA 3 - PÁGINA 100 DIAS DA SEMANA Objetos específicos ⊲ Reconhecer a sequência dos dias da semana, no- meando-os corretamente. ⊲ Identificar o calendário como instrumento de medida de tempo. ⊲ Utilizar o calendário linear para identificar determina- do dia, do dia anterior e do dia seguinte. Objeto de conhecimento ⊲ Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário. Conceito-chave ⊲ Dias da semana. Materiais ⊲ Lápis e borracha. – 93 – semana de que eles mais gostam e por quê. Finalize a ati- vidade sugerindo que os alunos façam um desenho sobre o dia da semana de que mais gostam. PÁGINA 102 RAIO-X Orientações Leia a atividade do caderno do aluno e peça aos alunos que a realizem individualmente. A ideia é que eles repre- sentem, em forma de desenho, suas rotinas em cada dia da semana. Esse é um momento importante para observar se as aprendizagens construídas foram significativas de forma a associar ao dia a dia do aluno. Retome a ordem dos dias da semana, se necessário, discuta quais dias da semana estão na escola e quais não estão. Em seguida, pergunte para a turma se alguma dupla escolheu algum quadro diferente. Caso sim, peça que exponham o porquê da escolha. Confronte as ideias até concluir quais quadros têm a sequência correta. Utilize a mesma estratégia para validar as respostas das perguntas. Confronte ideias e, ao final, conclua, jun- to com a turma, que o primeiro dia da semana é o domin- go, o último é o sábado e a quantidade de dias de uma semana é 7 dias. PÁGINA 101 RETOMANDO Orientações Leia com os alunos o poema da seção do caderno do aluno. Verifique se os alunos compreenderam os dias da semana e sua sequência. Perguntea eles qual o dia da matemÁtiCa101 ⊲ QUAL O PRIMEIRO DIA DA SEMANA? ⊲ QUAL O úLTIMO DIA DA SEMANA? ⊲ QUAL A QUANTIDADE DE DIAS DE UMA SEMANA? mÃo na massa OBSERVE OS QUADROS A SEGUIR. MARQUE UM X NO QUADRO EM QUE A ORDEM DOS DIAS DA SEMANA ESTÁ ESCRITA DE MANEIRA CORRETA. disCutindo JÁ DESCOBRIRAM A SEQUÊNCIA DOS DIAS DA SEMANA? ⊲ COMPARTILHE SUAS DESCOBERTAS COM OS COLEGAS. retomando A SEMANA É SEMPRE ASSIM DOMINGO, SEGUNDA, ATÉ O FIM. SÁBADO É DIA DE PARQUE, QUARTA-FEIRA É DIA DE FRUTA MAS EU GOSTO MESMO É DA SEGUNDA! ⊲ FAÇA UM DESENHO SOBRE O DIA DA SEMANA DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA? SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO SEXTA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEGUNDA-FEIRA SÁBADO DOMINGO DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 101 14/03/2021 22:57:35 matemÁtiCa102 raio-X AGORA QUE JÁ CONHECEMOS A SEQUÊNCIA DOS DIAS DA SEMANA, VAMOS PENSAR O QUE FAZEMOS EM CADA DIA? ⊲ REGISTRE POR MEIO DE DESENHO SUA ROTINA EM CADA DIA DA SEMANA. dominGo seGunda-feira terÇa-feira Quarta-feira Quinta-feira seXta-feira sÁbado CE_1ANO_1BI completo CA.indb 102 14/03/2021 22:57:35 – 94 – 3 SÓLIDOS GEOMÉTRICOS HABILIDADES DO DCRC EF01MA13 Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico. Orientações Esse tópico contém duas aulas cuja ideia central é o es- tudo das figuras geométricas não planas: cilindro, esfera, cubo e blocos retangulares. Sugere-se que as aulas sejam trabalhadas na ordem em que aparecem. Ao final do tópico, os alunos devem ser capazes de nomear, identificar figuras planas como partes das figuras não planas, identificar vértices no cubo e no bloco retangular, e reconhe- cer as figuras geométricas espaciais nos objetos do cotidiano. Para introduzir o conteúdo do tópico, retome com os alunos as aprendizagens construídas no caderno 2 sobre as figuras geométricas planas (círculo, quadrado, retân- gulo e triângulo) e suas características (lados e vértices). O resgate desses conhecimentos é essencial para que os alunos consigam transferi-los para o reconhecimento das figuras geométricas espaciais. Faça perguntas, como: ⊲ Quais são as características de um triângulo? E dos qua- drados e retângulos? ⊲ O que diferencia o círculo das outras figuras planas es- tudadas? AULA 1 - PÁGINA 103 OBJETOS DO COTIDIANO Objetos específicos ⊲ Identificar figuras tridimensionais, denominando-as (cubo, esfera e paralelepípedo). ⊲ Identificar formas tridimensionais nos elementos da na- tureza e nos objetos construídos pelo homem. ⊲ Verificar características observáveis nas figuras tridimen- sionais, como: formas arredondadas ou pontudas, super- fícies planas ou curvilíneas, possibilidade de rolar ou não, dentre outras. Objeto de conhecimento ⊲ Figuras geométricas espaciais: reconhecer e relacionar com objetos familiares do mundo físico. Conceito-chave ⊲ Formas não planas (cilindro, esfera, cubo e bloco retan- gular). Materiais ⊲ Objetos disponíveis na escola (móveis, brinquedos, caixas, bolas, cestos de lixo, entre outros); ⊲ Objetos que possuam a forma de figuras geométricas não planas (caixas, dados, pilhas, latas de refrigerante, bolas e outros). ⊲ Lápis e borracha. Orientações Proponha aos alunos que verbalizem o que são figuras geo- métricas e as formas que conhecem. É provável que eles citem apenas as figuras geométricas planas. Explique que existem as figuras geométricas planas e não planas. As figuras geo- métricas planas não possuem profundidade, apenas compri- mento e largura. Já as formas geométricas não planas, pos- suem comprimento, largura e profundidade. Faça desenhos no quadro para diferenciar as figuras planas das não planas. Leia as perguntas do caderno do aluno e explore as imagens dos sólidos geométricos. Peça aos alunos que relacionem as imagens dos sólidos geométricos aos seus respectivos nomes. Utilize sempre a nomenclatura correta, nomeando as figuras durante toda a atividade para que os alunos se familiarizem com os termos. Utilize objetos do cotidiano que se parecem com as figuras geométricas não planas, como caixas e embalagens. PÁGINA 104 MÃO NA MASSA Orientações Organize previamente uma caixa com vários objetos que possuam as formas das figuras geométricas não pla- matemÁtiCa103 oBJetos Do CotiDiano AulA 1 3 sÓliDos GeomÉtriCos VOCÊ JÁ VIU ESSAS FORMAS GEOMÉTRICAS? COM O QUE ELAS SE PARECEM? CUBO BLOCO RETANGULAR ESFERACILINDRO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 103 14/03/2021 22:57:36 – 95 – conhecimentos e conclusões. Espera-se que os alunos utilizem como referência as observações e conversas rea- lizadas no passeio pela escola para identificar um objeto na caixa com a forma solicitada. A seguir, peça que os alunos levem para a mesa do pro- fessor os objetos seguindo uma ordem: primeiro as esferas, em seguida os cilindros, na sequência os cubos e, por úl- timo, os blocos retangulares. Nesse momento, observe se houve algum engano e, se ocorreu, pergunte quais são as possíveis confusões que podem surgir na identificação das formas. Estimule os alunos para que pensem nas caracte- rísticas comuns que permitem que objetos com diferentes cores, tamanhos e funções sejam classificados no mesmo grupo de figuras geométricas não planas. Pergunte: ⊲ Como vocês definiriam rapidamente cada uma das formas? ⊲ Quais delas são redondas? ⊲ Quais delas têm base para apoiar? ⊲ Todas elas podem ser empilhadas uma sobre a outra? PÁGINA 104 DISCUTINDO Orientações Leia o texto que está no balão de pensamento do per- sonagem do caderno do aluno e proponha algumas re- flexões para a turma, pensando nas possíveis dúvidas que tenham surgido durante a aula. Faça as perguntas e permita que eles exponham suas ideias, garantindo que haja escuta para que consigam or- ganizar os conhecimentos adquiridos durante a aula. Per- mita que os alunos manipulem os objetos novamente para observarem com atenção as características. Proponha uma reflexão sobre os possíveis motivos que di- ficultam a identificação das figuras geométricas não planas. Chame atenção para as características que precisam ser ve- rificadas em cada objeto para certificar-se de que ele possui a forma da figura geométrica não plana solicitada. Veja a seguir uma sugestão sobre como encaminhar esta atividade: ⊲ Existe alguma figura geométrica plana totalmente dife- rente das demais? ⊲ Existe alguma figura que é muito parecida com outra? Como podemos diferenciar as figuras geométricas não planas semelhantes? ⊲ Podemos utilizar um objeto como referência para identi- ficar outros objetos parecidos? ⊲ A bola pode ser chutada de diversos ângulos, por cima, por baixo, pelos lados. Por que será que isso é possível? ⊲ Alguma dessas figuras geométricas não planas possui base plana para apoiar? ⊲ Alguma dessas figuras geométricas não planas não possui base plana? ⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre o cubo e o bloco retangular? O que nos ajuda a reconhecer cada um? ⊲ Eles têm faces (lados)? Quantas faces há em cada um? ⊲ Os lados são unidos por vértices (pontas). Tocando as duas figuras geométricas não planas, vocês conseguem nas, como caixas, dados, bolas, pilhas etc. Esses objetos devem ficar guardados na sala para serem utilizados no final da atividade. Leia a fala da personagem do caderno do aluno e convi- de a turma para um pequeno passeio pela escola. Conduza o passeio e peça que os alunos localizem objetos com as formas das figuras geométricas não planas que foram apre- sentadas na sala. Solicite que localizem uma forma de cada vez: primeiro a esfera, depois o cilindro, em seguida, o cubo e, por fim, o bloco retangular. Faça intervenções para auxi- liar os alunos a identificarem as formas e estimule-os a per- ceberem alguns sólidos geométricos presentesno percurso. É possível que surjam alguns conflitos com relação a es- fera e formas circulares planas, como relógio e tampo de mesa redonda. O ideal é estimular os alunos a levantarem hipóteses e perceberem que existem algumas diferenças que possibilitam a identificação da esfera. Indique algu- mas formas, dê oportunidade para que eles opinem e faça as seguintes perguntas: ⊲ Existem objetos/formas parecidas? Quais? O que pode- mos verificar para diferenciá-los? ⊲ Quais são as formas mais comuns no ambiente que ob- servamos? Quais são as mais incomuns? Retorne com os alunos para a sala, com a caixa prepa- rada com os objetos. Peça a um aluno que retire da caixa um objeto com a forma de cilindro, a outro que retire uma esfera, para outro um cubo, e assim por diante. A princípio, não faça intervenções e peça aos alunos que não falem nada sobre os objetos escolhidos por si e pelos colegas. Permita que eles escolham os objetos a partir de seus matemÁtiCa104 disCutindo mÃo na massa VAMOS INVESTIGAR OBJETOS QUE SE PARECEM COM AS FIGURAS GEOMéTRICAS NÃO PLANAS? O QUE AS FIGURAS GEOMéTRICAS NÃO PLANAS TÊM EM COMUM? O QUE DIFERENCIA UMA DA OUTRA? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 104 14/03/2021 22:57:37 – 96 – representá-las por meio de um desenho. Realize a leitura do enunciado da atividade do caderno do aluno e solicite que desenhem, individualmente, ob- jetos que possuam a forma das figuras geométricas não planas solicitadas. Circule pela sala coletando evidências de aprendiza- gem e confirmando se todos compreenderam a atividade. Oriente os alunos sobre a importância de realizar a ativi- dade individualmente, para que utilizem os conhecimen- tos adquiridos sobre os conceitos apresentados. A seguir, valide os desenhos e faça anotações sobre o desempenho de cada aluno. Espera-se que os alunos desenhem objetos como bola de futebol (esfera), cesto de lixo (cilindro), banco de con- creto (bloco retangular), caixa de presente (cubo) etc. Com o advento das tecnologias de informações e co- municações digitais, conforme preconiza o DCRC, o uso dessa ferramenta pode ser um forte aliado nos proces- sos de aprendizagens. Caso a escola tenha disponível um laboratório de informática ou de outras ferramentas tecnológicas, utilize o programa poly, dentre outras pos- sibilidades. AULA 2 - PÁGINA 106 ESFERA E CILINDRO Objetos específicos ⊲ Identificar as formas tridimensionais nos elementos da natureza e nos objetos construídos pelo homem. ⊲ Verificar características observáveis nas figuras tridi- mensionais, como: formas arredondadas ou pontudas, superfícies planas ou curvilíneas, possibilidade de rolar ou não, dentre outras. ⊲ Reproduzir formas geométricas tridimensionais. Objeto de conhecimento Figuras geométricas espaciais: reconhecer e relacionar com objetos familiares do mundo físico. Conceito-chave ⊲ Esfera e cilindro. Materiais ⊲ Massa de modelar ou argila. ⊲ Objetos que possuam a forma de esfera e cilindro (bo- linhas de gude, latas de refrigerante, rolos de papel hi- giênico ou papel toalha, entre outros). ⊲ Lápis e borracha. Orientações Explore as imagens do caderno do aluno e leia a fala do personagem. Pergunte aos alunos se eles reconhecem a forma das comidas que estão sobre a mesa e se identifi- cam semelhanças entre eles. Discuta com a turma: ⊲ Vocês já ouviram falar nessas formas? ⊲ O que vocês sabem sobre elas? ⊲ Quais são as semelhanças e diferenças entre as formas dessas comidas? ⊲ Quais outros objetos ou produtos possuem essas formas? perceber essas “pontas” ou vértices? (Tentem com os olhos fechados e percebam o que sentem). ⊲ Coloque o cubo acima de um bloco retangular ou vice- -versa. O que você percebe de diferença? Espera-se que, durante essa discussão, os alunos per- cebam quais são os elementos que diferenciam as figu- ras geométricas não planas e quais são as semelhanças que elas apresentam entre si. Essa troca de conhecimen- tos entre os alunos favorecerá as aprendizagens sobre o conceito. PÁGINA 105 RETOMANDO Orientações Leia a sistematização do aprendizado no caderno do aluno e retome os conceitos trabalhados durante a aula: nome das figuras geométricas não planas e suas princi- pais características. Sistematize os conceitos diferencian- do os corpos redondos (cilindro e esfera) das outras figu- ras geométricas não planas. PÁGINA 105 RAIO-X Orientações O propósito dessa atividade é verificar se os alunos con- seguem identificar as figuras geométricas não planas e matemÁtiCa105 retomando NESSA AULA, VOCÊ APRENDEU O QUE SÃO Cilindros, esferas, Cubos E bloCos retanGulares. ALÉM DISSO, VOCÊ IDENTIFICOU ALGUNS OBJETOS PRESENTES NA ESCOLA E NA CAIXA DO PROFESSOR COM A FORMA DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS NÃO PLANAS. FOI POSSÍVEL PERCEBER QUE O CUBO E O BLOCO RETANGULAR TÊM CARACTERÍSTICAS PARECIDAS, COMO AS FACES (LADOS) E OS VÉRTICES (PONTAS QUE UNEM OS LADOS). JÁ A ESFERA E O CILINDRO SÃO CORPOS REDONDOS. raio-X AGORA QUE VOCÊ CONHECEU ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS NÃO PLANAS, DESENHE UM OBJETO COM CADA UMA DAS FORMAS QUE VOCÊ APRENDEU. ESFERA CUBO CILINDRO BLOCO RETANGULAR CE_1ANO_1BI completo CA.indb 105 14/03/2021 22:57:37 – 97 – tando os alunos de que eles devem construir as formas bem parecidas com os objetos observados. Faça inter- venções sempre que necessário. Se perceber que os alu- nos estão produzindo círculos ao invés de esferas, possi- bilite a percepção de que o círculo é uma representação ou desenho de uma forma geométrica num plano. Já a esfera é uma representação de uma forma geométrica no espaço e, portanto, não é plana e sim, redonda em todos os lados. Explique que o círculo pode ser a repre- sentação de uma esfera no papel. Logo, círculo e esfera não são a mesma coisa. Faça as seguintes perguntas: ⊲ Se amassarmos a esfera feita com massinha de modelar é possível obter uma forma geométrica plana. Qual seria? Se perceber que os alunos estão fazendo esferas não muito redondas ou cilindros sem as bases planas), ques- tione-os: ⊲ O que é preciso para que a esfera fique bem redonda? ⊲ Existe base plana na esfera? ⊲ Existe base plana no cilindro? ⊲ Como fazemos para criá-la? Destaque que esfera e cilindro são corpos redondos. Proponha que visualizem esferas e cilindros, mudando-os de posição e questione-os: ⊲ O que acontece se soltarmos uma esfera e um cilindro (horizontalmente) em uma superfície inclinada (rampa) ou se empurrarmos em uma superfície plana? ⊲ O que acontece se jogarmos uma bola ou um rolo de papel higiênico em uma descida bem acentuada? Onde você imagina que eles poderiam parar? ⊲ O que acontece quando mudamos a posição dos cilindros? ⊲ O que acontece quando mudamos a posição da esfera? Espera-se que para modelar a esfera os alunos preci- sarão enrolar a massinha na palma da mão e/ou em uma superfície plana (mesa) com movimentos circulares. Para modelar o cilindro os alunos deverão fazer movimentos de vai e vem com a massinha na palma da mão e/ou em uma superfície plana (mesa). Um detalhe importante é que os alunos devem moldar as bases planas do cilindro. PÁGINA 107 DISCUTINDO Orientações Leia a fala do personagem do caderno do aluno e con- vide os alunos a exporem suas produções. Procure deixar as formas produzidas com massinha visíveis para toda a turma. Se possível, organize os cilindros em diferentes posições de maneira que alguns fiquem na horizontal e outros na vertical, apoiados pela base. Se algum cilindro estiver sem essa base moldada, questione aos alunos: ⊲ O cilindro que vocês manusearam (rolo de papel toa- lha ou papel higiênico) consegue ficar apoiado em uma base plana? ⊲ O que falta no cilindro feito com massinha para que isso também aconteça? Explique que a melancia e a laranja possuem a forma de uma esfera e que o pepino e o rocambole possuem a forma de um cilindro. Em seguida, apresente diversos objetos com a forma de cilindro e esfera como rolos de papeltoalha ou pa- pel higiênico, latas de refrigerante e bolinhas de gude. Permita que os alunos manipulem esses objetos. Em se- guida, pergunte: ⊲ Sabendo que a melancia tem a forma de esfera, qual dos objetos apresentados possui a mesma forma? ⊲ Qual dos objetos tem a forma de um cilindro, assim como o rocambole? ⊲ Como vocês descreveriam uma esfera? ⊲ Como vocês descreveriam um cilindro? PÁGINA 106 MÃO NA MASSA Orientações Organize os alunos em duplas e leia a fala do persona- gem do caderno do aluno. Proponha que pensem de que forma podem produzir esferas e cilindros usando a massi- nha de modelar. Em seguida, entregue para cada dupla, uma grande quantidade de massinha de modelar (pode utilizar argi- la, se preferir). Procure não entregar as massinhas em tubos ou amassadas em bolinhas para que a atividade não seja facilitada. Enquanto as duplas trabalham, circule pela sala orien- matemÁtiCa106 OBSERVE ESSAS IMAGENS: mÃo na massa VOCÊ SABE COM QUAIS FIGURAS GEOMéTRICAS PLANAS OS ALIMENTOS QUE ESTÃO SOBRE A MESA SE PARECEM? VAMOS CONSTRUIR CILINDROS E ESFERAS COM MASSINHA DE MODELAR? esFera e CilinDro AulA 2 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 106 14/03/2021 22:57:38 – 98 – PÁGINA 107 RETOMANDO Orientações Leia a sistematização do aprendizado do caderno alu- no. Ressalte que a esfera não possui lados; ela possui su- perfície esférica. Já o cilindro, possui uma superfície curva que liga os dois círculos que compõem as bases (opostas). PÁGINA 108 RAIO-X Orientações O objetivo é verificar se os alunos são capazes de iden- tificar as esferas de acordo com as suas características. Realize a leitura da atividade do caderno do aluno e solicite que a turma realize a atividade individualmente. Durante a realização da atividade, circule pela sala e pro- cure identificar e anotar os comentários que os alunos fa- zem, bem como as suas observações para as futuras ações. A seguir, oriente uma discussão para que os alunos re- flitam sobre os elementos que diferenciam as esferas dos cilindros. Efetue as perguntas a seguir: ⊲ Os movimentos realizados para a modelagem da esfera e do cilindro foram os mesmos? ⊲ O que esferas e cilindros têm em comum? ⊲ O que diferencia a esfera do cilindro? ⊲ Quais são as diferenças entre as esferas expostas? ⊲ Quais são as diferenças entre os cilindros expostos? ⊲ Se formos desenhar uma esfera, com que se parecerá o desenho? ⊲ Você acha que é possível saber qual é a parte de cima e de baixo de uma esfera? ⊲ Qual é a forma da base do cilindro? ⊲ O que muda ao apoiar o cilindro na base plana (em pé) ou deixá-lo “deitado” na horizontal? Se fizermos esse teste em uma rampa ou superfície inclinada o que acon- tecerá? ⊲ E se deixarmos a esfera na rampa. O que acontecerá? ⊲ É possível empilhar cilindros um sobre o outro apoiando na base? E se virarmos na horizontal os cilindros, será que conseguimos empilhar? ⊲ E a esfera, conseguimos empilhar uma sobre a outra? matemÁtiCa108 raio-X FAÇA UM X NAS FIGURAS QUE APRESENTAM A FORMA DE UMA ESFERA: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 108 14/03/2021 22:57:44 matemÁtiCa107 disCutindo retomando HOJE, VOCÊ OBSERVOU OBJETOS COM FORMA DE ESFERA E DE CILINDRO. ALÉM DISSO, VOCÊ CONSTRUIU, COM MASSINHA DE MODELAR, ESFERAS E CILINDROS E COMPAROU SUA PRODUÇÃO COM A DOS COLEGAS. AGORA, OBSERVE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSAS DUAS FIGURAS GEOMÉTRICAS NÃO PLANAS: VAMOS FAzER UMA EXPOSIÇÃO DAS ESFERAS E DOS CILINDROS PRODUzIDOS? É UMA FORMA REDONDA QUE NÃO APRESENTA NENHUMA PARTE PLANA. ELA APRESENTA O MESMO FORMATO EM TODA A SUPERFÍCIE. TEM DUAS BASES PLANAS, EM FORMATO DE CÍRCULOS, LIGADAS POR UMA SUPERFÍCIE LATERAL CURVA. CILINDROESFERA CE_1ANO_1BI completo CA.indb 107 14/03/2021 22:57:42 – 99 – 4 FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS HABILIDADES DO DCRC EF01MA14 Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos. Orientações Esse tópico contém uma sequência de duas aulas, cuja ideia central é o estudo das figuras geométricas planas e seus elementos: triângulo, quadrado, retângulo, círculo, li- nhas retas, lados e vértices. Sugere-se que as aulas sejam trabalhadas na ordem em que aparecem. Espera-se que, ao final deste tópico, os alunos saibam re- conhecer e nomear as figuras geométricas planas, associan- do-as a elementos da natureza e a objetos construídos pelo homem, assim como identificar seus vértices e lados em dife- rentes posições e em comparação com figuras com ou sem vértices. É fundamental fazer o uso correto do vocabulário para que os alunos tenham a oportunidade de se expressar por meio da linguagem matemática. Para introduzir o conteúdo deste tópico, converse com os alunos retomando quais figuras geométricas planas eles lembram de terem estudado. Se necessário, represente no quadro as figuras geométricas. As atividades nas propostas a seguir consistem na obser- vação de objetos do cotidiano e obras de arte, relacionan- do-os com a geometria. Serão apresentadas situações en- volvendo exploração, reflexão, análise e atividades lúdicas. AULA 1 - PÁGINA 109 CONHECENDO AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS Objetos específicos ⊲ Identificar figuras planas, nomeando-as (círculo, qua- drado, retângulo, triângulo). ⊲ Identificar formas planas nos elementos da natureza e nos objetos construídos pelo homem. ⊲ Identificar figuras geométricas planas, considerando o nú- mero de lados de cada uma, diferenças e semelhanças. Objeto de conhecimento ⊲ Figuras geométricas planas: reconhecer o formato das faces de figuras geométricas espaciais. Conceito-chave ⊲ Figuras geométricas planas: círculo, quadrado, retân- gulo e triângulo. Materiais ⊲ Lápis e borracha. Orientações Leia as perguntas iniciais do caderno do aluno e peça que a turma reflita por alguns minutos sobre as possíveis respostas. Em seguida, permita que compartilhem oralmente as respos- tas. Valorize todas as respostas. Neste momento, não há certo ou errado. O importante é fazer um levantamento dos conheci- mentos prévios dos alunos sobre o conteúdo da unidade. PÁGINA 109 MÃO NA MASSA Orientações Peça aos alunos que observem a representação das figu- ras geométricas planas do caderno do aluno e oriente-os a desenhar cada figura. Neste momento, circule pela sala e observe como os alunos fazem os desenhos, realizando as intervenções necessárias. Discuta com a turma as características de cada figura. Para enriquecer a discussão, faça as seguintes perguntas: ⊲ Todas as figuras têm a mesma forma? ⊲ Que objeto tem a forma que lembra o círculo? ⊲ Que objeto tem a forma que lembra o triângulo? É possível que os alunos respondam essas perguntas dando exemplos de objetos do cotidiano. Se possível, leve 0 matemÁtiCa109 FiGuras GeomÉtriCas planas ⊲ VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR NA FORMA QUE AS COISAS POSSUEM? ⊲ TODOS OS OBJETOS NO MUNDO POSSUEM A MESMA FORMA E AS MESMAS CARACTERÍSTICAS? ⊲ A CAPA DO SEU LIVRO POSSUI A MESMA FORMA DE UM QUADRO? ⊲ VOCÊ CONHECE OUTRO OBJETO QUE TENHA A FORMA DE UMA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA? mÃo na massa OBSERVE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS A SEGUIR: 4 CÍRCULO RETÂNGULO QUADRADO TRIÂNGULO AulA 1 ConheCenDo as FiGuras GeomÉtriCas planas CE_1ANO_1BI completo CA.indb 109 14/03/2021 22:57:46 – 100 – É comum os alunos dessa faixa etária confundirem retân- gulo com quadrado. Caso perceba essa dificuldade, apre- sente as figuras geométricas, uma ao lado da outra, para comparação. Vale ressaltar que todo quadrado também é um retângulo, pois o quadrado é um caso particular de retângulo em que todos os lados possuem a mesma medi- da. Mas esse tipo de formalização não é necessária por en- quanto. Os alunos só precisam identificar as figuras planas nos objetos do cotidiano. PÁGINA 111 RETOMANDO Orientações Leia as perguntas do caderno do aluno e permita que a turmaresponda oralmente. Se necessário, retome as fi- guras geométricas planas apresentadas e comente sobre as características de cada uma delas. Apresente exemplos de onde podemos identificar essas formas no cotidiano. PÁGINA 111 RAIO-X Orientações Essa é uma atividade de arremate, cujo objetivo é verificar as dificuldades e os avanços de cada aluno. Sendo assim, é importante que eles realizem a atividade individualmente. Leia a proposta da atividade do caderno do aluno e ve- para sala objetos que possam ser usados como exemplos para representar cada uma das figuras geométricas planas. Distribua os objetos pela sala. Em seguida, organize os alunos em duplas e peça que identifiquem os objetos e/ou mobiliários que possuem a for- ma do triângulo, do quadrado, do retângulo e do círculo, registrando as respostas na tabela. PÁGINA 111 DISCUTINDO Orientações Reproduza a tabela de registro no quadro para anotar as respostas dos alunos. Pergunte a eles como foi a explo- ração e quais descobertas fizeram. Para orientar a discussão, faça perguntas como: ⊲ Quais objetos vocês identificaram? ⊲ Qual é a figura geométrica plana associada a esse objeto? ⊲ Mais alguém encontrou o mesmo objeto? Dentre as descobertas relatadas, escolha algumas para registrar no quadro e faça as devidas adequações quando necessário. O registro pode incluir representação por meio de desenhos. Veja o exemplo a seguir: TERMO SIGNIFICADO Janela Tem a forma de um retângulo. Possui lados retos. Nem todos os lados têm o mesmo tamanho. matemÁtiCa111 disCutindo ⊲ COMPARTILHE COM A TURMA SUAS DESCOBERTAS. retomando REFLITA SOBRE AS PERGUNTAS A SEGUIR: ⊲ SE VOCÊ TIVESSE QUE CONVERSAR COM SEUS RESPONSÁVEIS OU COLEGAS SOBRE FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS, O QUE CONTARIA? ⊲ COMO VOCÊ DESCREVERIA O QUADRADO? ⊲ E O TRIÂNGULO, COMO ELE É? ⊲ E O CÍRCULO? ⊲ QUAL A DIFERENÇA ENTRE O QUADRADO E O RETÂNGULO? NESTA ATIVIDADE, VOCÊ DESCOBRIU QUE MUITAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS ESTÃO PRESENTES NAS FORMAS DOS OBJETOS À NOSSA VOLTA: O QUADRADO, O RETÂNGULO, O TRIÂNGULO E O CÍRCULO. raio-X ⊲ LIGUE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS AOS SEUS RESPECTIVOS NOMES. CÍRCULO RETÂNGULO QUADRADO TRIÂNGULO CE_1ANO_1BI completo CA.indb 111 14/03/2021 22:57:49 matemÁtiCa110 HORA DE EXPLORAR. ⊲ DESENHE O CÍRCULO, O QUADRADO, O RETÂNGULO E O TRIÂNGULO. ⊲ AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECEU AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS, PROCURE NA SALA OBJETOS QUE TENHAM A MESMA FORMA DAS FIGURAS ANTERIORES. ⊲ REGISTRE, NA TABELA A SEGUIR, OS OBJETOS ENCONTRADOS E SUAS CARACTERÍSTICAS. obJeto CaraCterÍstiCas CE_1ANO_1BI completo CA.indb 110 14/03/2021 22:57:46 – 101 – Materiais ⊲ Desenho de um tabuleiro trilha com 30 casas (pode ser produzido com folhas de papel sulfite dispostas em sequência ou simplesmente desenhando no qua- dro ou no chão). ⊲ Dois dados de 6 faces numeradas. ⊲ Cinco marcadores com cores diferentes para identificar cada time (pode ser utilizado bloquinho autoadesivo, piloto, caneta, ou qualquer outro material disponível). ⊲ Fichas com o desenho das seguintes figuras geométri- cas planas: quadrado, retângulo, triângulo e círculo. ⊲ Lápis e borracha. Orientações Retome os conhecimentos adquiridos nas atividades an- teriores referentes às figuras geométricas planas. Organi- ze os alunos em duplas e peça que conversem e registrem no caderno do aluno no mínimo duas figuras de que eles se recordam. O objetivo dessa atividade inicial é estabe- lecer relações entre os objetos do dia a dia e as figuras geométricas planas estudadas. A seguir, os alunos devem observar a imagem do trem e discutir com suas duplas quais figuras geomé- tricas planas eles identificam e as características de cada figura. Espera-se que os alunos relacionem as rodas com o cír- culo, um vagão de carga com o triângulo e o outro com o quadrado e a locomotiva com o retângulo. rifique se a turma compreendeu o conteúdo. Se necessá- rio, peça que um aluno explique para os colegas. Os alunos terão que associar as figuras geométricas aos seus respectivos nomes. Em seguida, deverão desenhar 3 objetos que possuam a forma das figuras estudadas. Enquanto os alunos realizam a atividade, circule pela sala e verifique os avanços e as dificuldades de cada um, com foco no planejamento de outras ações, a fim de po- tencializar a construção desse conhecimento. Espera-se que os alunos desenhem objetos cujas faces lembrem o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo. AULA 2 - PÁGINA 113 TRILHA GEOMÉTRICA Objetos específicos ⊲ Identificar figuras planas, nomeando-as (círculo, qua- drado, retângulo, triângulo). ⊲ Identificar formas planas nos elementos da natureza e nos objetos construídos pelo homem. ⊲ Identificar figuras geométricas planas, conside rando o número de lados de cada uma, as diferenças e as semelhanças. Objeto de conhecimento ⊲ Figuras geométricas planas: reconhecer o formato das faces de figuras geométricas espaciais. Conceito-chave ⊲ Figuras geométricas planas: círculo, quadrado, retân- gulo e triângulo. matemÁtiCa112 ⊲ DESENHE 3 OBJETOS QUE POSSUAM A FORMA DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS QUE ESTUDAMOS. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 112 14/03/2021 22:57:49 matemÁtiCa113 VOCÊS SE LEMBRAM DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS QUE JÁ ESTUDAMOS? ⊲ CONVERSE COM UM COLEGA E REGISTRE DUAS FIGURAS PLANAS QUE VOCÊS LEMBRAREM. ⊲ VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS NA IMAGEM ACIMA? QUAIS? ⊲ VOCÊ SABE DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS DESSAS FIGURAS? AGORA, PENSE EM OBJETOS DO DIA A DIA COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES ÀS DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E RESPONDA: trilha GeomÉtriCa AulA 2 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 113 14/03/2021 22:57:49 – 102 – tas nessa figura, a quantidade e tamanho dos lados. Peça, também, para o time citar um objeto que tenha essa forma. Permita que o time se reúna para discutir a resposta an- tes de apresentá-la ao restante da turma. Quando um time apresentar uma resposta, pergunte aos demais se eles con- cordam com a resposta dada. Se não concordarem, peça que expliquem com suas palavras por que discordaram. Deixe claro que o erro faz parte do processo de aprendiza- gem. Valorize todas as respostas. Se o time acertar a resposta, avança uma casa no jogo e pas- sa a vez para o próximo time. Se errar, permanece na mesma posição. Ganha o time que chegar no fim da trilha primeiro. PÁGINA 114 DISCUTINDO Orientações Leia a situação apresentada no caderno do aluno e faça uma discussão sobre a resposta dada pelo time de Maria. Ouça as sinalizações da turma e traga novas si- tuações da brincadeira desenvolvida para aprofundar a discussão. Faça perguntas provocativas, como: ⊲ No jogo, o time de Maria foi desafiado a encontrar um objeto com a forma de um retângulo. Vamos pen- sar em outros objetos que tenham a forma do qua- drado, do círculo e do triângulo? ⊲ Qual forma geométrica plana é mais encontrada em nossa sala? E a menos encontrada? PÁGINA 114 MÃO NA MASSA Orientações Com antecedência, prepare uma trilha numerada. Essa trilha deve conter 30 casas numeradas e pode ser de- senhada no quadro, no chão ou pode ser produzida uti- lizando folhas de papel sulfite dispostas em sequência. Substitua 8 casas numeradas quaisquer, dentre as 30, por pontos de interrogação. Divida a turma em 5 times. Selecione objetos de co- res diferentes para marcar a movimentação de cada time na trilha, como: bloquinho autoadesivo, piloto, ca- neta, ou qualquer outro material disponível. Leia para a turma as regras do jogo do caderno do alu- no e certifique-se de que todos compreenderam. Cada time deverá lançar dois dados para definir a ordem de jogada. O time que obter a maior pontuação no lançamento dos dados iniciará o jogo. O segundo time será aquele que obtiver a se- gunda maior pontuação nos dados e assim sucessivamente. Depois de definida a ordem dos times, cada um deverá jogar um dado e andar o númerode casas obtido no lança- mento, utilizando o objeto marcador. Ao cair em uma casa que tenha um ponto de interrogação (?), mostre uma ficha que tenha a forma de uma figura geométrica plana e faça uma pergunta relacionada às características dessa figura. Explore, por exemplo, a presença ou ausência de linhas re- matemÁtiCa115 O TIME DE MARIA APONTOU A PORTA DA SALA COMO RESPOSTA. AGORA, RESPONDA: ⊲ QUAL O NOME DA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA REPRESENTADA ACIMA? ⊲ A RESPOSTA DO TIME DE MARIA ESTÁ CORRETA? POR QUÊ? ⊲ QUE OUTRO OBJETO POSSUI A MESMA FORMA? retomando ⊲ O QUE VOCÊ APRENDEU COM O JOGO DE TRILHA GEOMÉTRICA? ⊲ É POSSÍVEL RELACIONAR A FORMA DOS OBJETOS COM AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS QUE VOCÊ CONHECE? CE_1ANO_1BI completo CA.indb 115 14/03/2021 22:57:50 matemÁtiCa114 mÃo na massa VOCÊ CONHECE O JOGO TRILHA? HOJE VAMOS BRINCAR DE TRILHA GEOMÉTRICA. ESTÁ PRONTO PARA BRINCAR? REGRAS DO JOGO: ⊲ CADA TIME DEVERÁ ESCOLHER UMA COR PARA REPRESENTÁ-LO. ⊲ PARA DECIDIR QUEM COMEÇA O JOGO, TODOS OS TIMES DEVEM LANÇAR O DADO. AQUELE QUE OBTIVER O MAIOR NÚMERO SERÁ O PRIMEIRO GRUPO A JOGAR. ⊲ O TIME QUE INICIAR A JOGADA DEVE LANÇAR NOVAMENTE O DADO E ANDAR O NÚMERO DE CASAS OBTIDO. ⊲ SE O TIME CAIR NA CASA COM O PONTO DE INTERROGAÇÃO (?), TERÁ QUE RESPONDER UMA PERGUNTA SOBRE FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS. SE ACERTAR A RESPOSTA, AVANÇA UMA CASA E PASSA A VEZ PARA O PRÓXIMO TIME. SE ERRAR, PERMANECE NA MESMA POSIÇÃO. ⊲ GANHA O TIME QUE CHEGAR NO FIM DA TRILHA PRIMEIRO. disCutindo O TIME DE MARIA ESTAVA JOGANDO UMA PARTIDA DO JOGO TRILHA. AO CAIR NA CASA COM O PONTO DE INTERROGAÇÃO (?), ELES FORAM DESAFIADOS A ENCONTRAR NA SALA UM OBJETO QUE TIVESSE A FORMA DA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA A SEGUIR: CE_1ANO_1BI completo CA.indb 114 14/03/2021 22:57:50 – 103 – A forma geométrica plana representada é o retângulo. A resposta do time de Maria está correta, pois a porta tem a forma de um retângulo. Outros exemplos de objetos com a mesma forma são: o quadro, o livro, o tampo da mesa etc. PÁGINA 115 RETOMANDO Orientações Leia a pergunta inicial apresentada no caderno do aluno e permita que os alunos apresentem suas conclu- sões oralmente. Sistematize a discussão relacionando as respostas com os conceitos estudados. PÁGINA 116 RAIO-X Orientações Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e peça que a turma realize a atividade individualmente. Circule pela sala para sanar possíveis dúvidas e aproveite para questionar alguns alunos sobre o motivo da sua es- colha, para que oralmente seja possível verificar o enten- dimento do conceito apresentado. Espera-se que os alunos liguem os seguintes pares de figuras: barra de chocolate ao retângulo; cubo mágico ao quadrado; moeda ao círculo e fatia de pizza ao triângulo. matemÁtiCa116 raio-X LIGUE CADA OBJETO A SEGUIR À FIGURA GEOMÉTRICA PLANA COM A QUAL ELE MAIS SE PARECE. CE_1ANO_1BI completo CA.indb 116 14/03/2021 22:57:57 – 104 – 5 SEQUÊNCIAS E PADRÕES FIGURAIS HABILIDADES DO DCRC EF01MA09 Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida. Sobre a proposta Esse tópico contém uma sequência de três aulas, cujo ob- jetivo é construir sequências figurais em diferentes situações, utilizando um padrão estabelecido e criando padrões. A ob- servação de sequências e de padrões é fundamental para que os alunos possam, gradativamente, desenvolver o pen- samento analítico e algébrico. Para facilitar a compreensão, as atividades previstas neste tópico são de caráter lúdico. AULA 1 - PÁGINA 117 INVESTIGANDO PADRÕES Objetos específicos ⊲ Classificar objetos mediante um atributo comum, como cor, forma e tamanho. ⊲ Explicitar critérios de classificação utilizados em um agrupamento. ⊲ Seriar objetos de acordo com critério determinado. Objeto de conhecimento ⊲ Padrões figurais e numéricos: investigar regularida- des ou padrões em sequências. Conceito-chave ⊲ Regularidade, padrão e sequência. Orientações Explore oralmente com os alunos os conhecimentos so- bre as atribuições de um detetive. Nesta faixa etária, o lú- dico é importante, por isso essa exploração e o incentivo à imaginação são fundamentais para o desenvolvimento da proposta. Faça as seguintes perguntas: ⊲ O que faz um detetive? ⊲ Quais habilidades ele deve ter para resolver os mistérios? Esse é um momento de acolher os conhecimentos que os alunos possuem sobre o tema. Peça que expliquem suas con- cepções e aproveite o vocabulário trazido por eles para fazer analogias com o conhecimento e o vocabulário matemático referente à sequência e ao padrão. Por exemplo, um detetive levanta hipóteses, analisa e descreve a situação, procura pa- drão e organiza a sequência dos fatos. Finalizada a primeira discussão, peça aos alunos que ob- servem a ilustração no caderno do aluno, principalmente como a fila está formada. Espera-se que os alunos consigam identificar que a fila está formada por uma sequência alterna- da de meninos e meninas. Se os alunos tiverem dificuldades para fazer essa observação, faça questionamentos como: ⊲ Há uma repetição de crianças nessa fila? ⊲ As crianças são iguais? ⊲ Qual a diferença entre elas? ⊲ Qual a primeira criança da fila? E a segunda? ⊲ Como a fila está organizada? ⊲ É possível estabelecer qual será a próxima criança da fila? Espera-se que os alunos consigam identificar que a fila é formada por uma sequência de meninos e meninas e que a próxima pessoa a entrar na fila seria um menino. PÁGINA 118 MÃO NA MASSA Orientações Leia a proposta da atividade no caderno do aluno. Divi- da a turma em dois grupos. Organize os grupos em filas, de forma que uma fila fique de frente para outra. Posicione os alunos na seguinte sequência: ⊲ Um aluno em pé. ⊲ Um aluno agachado. ⊲ Um aluno de costas. 0 matemÁtiCa117 seQuÊnCias e paDrÕes FiGurais NA ATIVIDADE DE HOJE, VAMOS INVESTIGAR PADRÕES DE REGULARIDADES E COMPLETAR SEQUÊNCIAS. PARA INICIAR, VAMOS CONVERSAR UM POUCO SOBRE O QUE UM DETETIVE FAZ? ⊲ CONTE PARA OS COLEGAS O QUE VOCÊ SABE SOBRE UM DETETIVE. AGORA QUE VOCÊ DESCOBRIU UM POUCO MAIS SOBRE ESSA PROFISSÃO, VAMOS BRINCAR UM POUCO? OBSERVE A CENA A SEGUIR. NELA, AS CRIANÇAS ESTÃO ORGANIZADAS EM FILA. O PRIMEIRO DA FILA É O QUE ESTÁ MAIS À ESQUERDA. 5 ⊲ COMO ESSA FILA ESTÁ ORGANIZADA? EXPLIQUE PARA UM COLEGA. ⊲ VOCÊS SABEM DIZER QUEM DEVE SER A PRÓXIMA PESSOA A ENTRAR NA FILA? UM MENINO OU UMA MENINA? inVestiGanDo paDrÕes AulA 1 CE_1ANO_1BI completo CA.indb 117 14/03/2021 22:57:58 – 105 – o padrão registrado e se faria algo diferente. PÁGINA 118 RETOMANDO Orientações Leia a sistematização do que foi aprendido durante a aula no caderno do aluno. Reforce que toda sequência tem um padrão e nessa vivência o padrão foi: 1 aluno em pé, 1 alu- no agachado, 1 aluno de costas. Se considerar necessário, apresente outras sequências para a turma para que eles possam descobrir o padrão. PÁGINA 119 RAIO-X Orientações Leia o enunciado da atividade do caderno do aluno e oriente os alunos a realizarem a atividade individualmente. Peça que observem a imagem e tentem descobrir o padrão da sequência. A seguir, solicite que desenhem os animais, completando a sequência. Nesse momento, circule pela sala observando os avanços e as dificuldades relacionadas à percepção do padrão e à continuidade da sequência. Essas observações fazem parte da avaliação processual, por isso faça as anotações devi- das para futuras intervenções e planejamento. Espera-se que os alunos desenhem uma borboleta, uma galinha e um peixe, nessa ordem. ⊲ Um aluno em pé. Agora, inicie uma discussão com a sala sobre a posição do próximo aluno da sequência. Peça a um aluno de cada grupo que represente a próxima posição. Em seguida, discuta qual a posição seguinte e assim sucessivamente. Espera-se que os alunos discutam a sequência buscando soluções para completá-la até o último