Prova-Fundamentos Da Neuropsicopedagogia-Prof Elys Regina Andretta

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1. 	Com relação às semelhanças entre as características da Neuropsicopedagogia, Neuropsicologia e Psicopedagogia, pode-se afirmar que:
	São áreas que tem em comum somente o estudo sobre os processos de aprendizagem.
	São de natureza multiprofissional, inter e transdisciplinar e o estudo do desenvolvimento humano e dos processos de ensino e aprendizagem.
	Atuam na área da educação e se ocupam somente do processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto socio-histórico.
	São áreas do conhecimento de natureza disciplinar que estudam somente o estudo do desenvolvimento humano.
 2. 	Para realizar a avaliação, o neuropsicopedagogo clínico, deve utilizar as seguintes estratégias:
	Deve aplicar testes de avaliação de aprendizagem apenas.
	Deve utilizar somente o histórico do aluno que é fornecido pela escola.
	A observação clínica, lúdica, e do material escolar para a elaboração da hipótese diagnostica.
	Somente os profissionais que atuam no caso devem estar envolvidos na realização da intervenção.
 3. 	A Neuroeducação se caracteriza pela multi e interdisciplinaridade e integra três áreas: a Psicologia, a Educação e as Neurociências. A partir desse ponto, outras áreas se estabeleceram com essa integração, são elas:
	Neuropsiquiatria, Neuropsicopedagogia e Psicogenética
	Neuropsicopedagogia, Neuropsicoanatomia e Neurofisiologia.
	Neuropsicopedagogia, Neuropsicologia e Psicopedagogia.
	Neurobiologia, Neurosicoanatomia e Psicogenética.
 4. 	Segundo GUERRA, em seu artigo: O diálogo entre a neurociência e a educação:da euforia aos desafios e possibilidades, o sono é muito importante para a aprendizagem, porque:
	A memória se consolida imediatamente a exposição à aprendizagem.
	É durante o sono que ocorre, pouco a pouco a cada período, a consolidação das memórias.
	É durante o sono que o processo de memória se concretiza imediatamente.
	Durante o sono o cérebro elimina as sinapses em desuso.
 5. 	Os estudos do funcionamento do cérebro relacionados à educação estão em constantes avanços, pois sabe-se que a neurociência é uma área que contribui muito para a compreensão de como ocorre o processo de aprendizagem. Considerando essas observações, espera-se dos professores:
	Que proporcionem um ensino centrado na escola, pois esta é que determina a metodologia utilizada em sala de aula. 
	Que ofereçam um ensino centrado na quantidade de informações e memorização de conteúdos, pois são estratégias com resultados positivos.
	Que reconheçam que seus alunos aprendem todos de uma mesma maneira, e que dois ou mais sistemas funcionam de forma inter-relacionada.
	Que reconheçam que o foco deve estar no aluno e na sua aprendizagem, que professor e aluno devem interagir ativamente, criando possibilidades e meios de fazer o saber.
 6. 	Segundo a National Joint Comittee on Learning Disabilities a dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos manifestados por dificuldades significativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura,escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Sobre a dificuldade de aprendizagem é possível afirmar:
	Ocorre sempre por influencias extrínsecas como: diferenças culturais instrução inapropriada ou insuficiente.
	É intrínseco ao indivíduo, e na maioria dos casos ocorrem devido à disfunção do sistema central.
	Sempre ocorre junto com os problemas de conduta de autorregulação, percepção social e interação social.
	Ocorrem sempre concomitantemente com outras condições incapacitantes.
 7. 	Segundo o DSM IV, o transtorno de aprendizagem ocorre quando o indivíduo apresenta dificuldades em leitura, cálculo ou expressão escrita e seu rendimento é inferior ao esperado por faixa etária, escolarização ou nível de inteligência. São causas possíveis do baixo rendimento escolar nesse contexto:
	Problemas motores e culturais.
	O sistema educacional e problemas motores.
	Problemas de audição e visão alteradas ou retardo mental.
	Problemas motores e sociais.
 8. 	Os conhecimentos neuropsicopedagógicos permitem entender como se dá a aprendizagem em cada indivíduo e que a aprendizagem acontece para todos, inclusive para aqueles que apresentam alguma dificuldade. Considerando esse contexto, Espinosa postulou os princípios da neuroeducação que são utilizados como componentes importantes nas intervenções neuropsicopedagógicas. Assinale a alternativa que apresenta um desses princípios:
	O tom de voz de outras pessoas é rapidamente julgado no cérebro como ameaçador ou não ameaçador.
	O movimento pode prejudicar as oportunidades de aprendizado.
	As faces das pessoas, boas ou más, não interferem na aprendizagem, pois são esquecidas rapidamente.
	As práticas de sala de aula devem ser iguais para todos os alunos para que haja um melhor rendimento da aprendizagem.
 9. 	O DSM V afirma que o transtorno da aprendizagem é um transtorno de origem biológica e se relaciona com as anomalias. Segundo Fontes (2007), a origem do transtorno se dá:
	Somente por fatores culturais que influenciam no comportamento do indivíduo.
	Por fatores genéticos, epigenéticos e ambientais que agem no potencial cerebral.
	Somente por problemas no processamento das informações e ao ambiente escolar.
	Somente por problemas de adaptação ao ambiente no qual está inserido.
 10. 	Segundo dados históricos, as primeiras acepções sobre transtornos surgiram do campo da medicina e, tinham o objetivo dar explicações biológicas de etiologia e, também identificar as causas das dificuldades de aprendizagem. Para ajudar a identificar os problemas de aprendizagem, Alfred Binet e Théodore Simon criaram um teste para medir a capacidade mental em crianças, tal escala tinha o propósito de:
	Verificar o nível emocional dos indivíduos e os aspectos que necessitam ser melhorados.
	Classificar indivíduos que podiam frequentar a sala de aula convencional daqueles que deveriam receber um tratamento especial. 
	Medir o nível de inteligência dos indivíduos com transtornos de aprendizagem.
	Medir traços de personalidade dos indivíduos ansiosos, impulsivos e sem estabilidade emocional.
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