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cópia de AULA 4 - DIREITO PENAL IV

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SEMANA 4
Tráfico de influência – art. 332
Bem jurídico tutelado
Tutela a Administração Pública.
	
Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos)
	
Elemento objetivo: referem-se ao aspecto material do fato. Existem concretamente no mundo dos fatos e só precisam ser descritos pela norma, como por exemplo, o objeto do crime, o lugar, o tempo, os meios empregados o núcleo do tipo (verbo).
Elemento normativo: NÃO HÁ.
Elemento subjetivo: há elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO (vontade livre e consciente dirigida à obtenção de vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função). Há também elemento subjetivo específico do tipo representado pela finalidade especial de destinar-se a vantagem ou sua promessa para o próprio agente ou para terceiro. 
Sujeitos do delito
SUJEITO ATIVO – é crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa até mesmo o funcionário público, desde que não esteja no exercício de suas funções normais. 
SUJEITO PASSIVO – é o Estado. O funcionário público iludido ou ludibriado também é secundariamente sujeito passivo
Consumação e tentativa
Consumação – consuma-se o delito no momento que o agente solicita, exige ou cobra vantagem ou promessa vantagem para agir. Consuma-se com a mera solicitação, exigência ou corança da vantagem ou promessa desta, para influir em funcionário público no exercício da função, independentemente de outro resultado. 
Tentativa – é teoricamente admissível, embora de difícil configuração, vez que é possível o fracionamento do iter criminis. 
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:
Trata-se de CRIME COMUM (aquele que não exige qualquer condição especial do sujeito ativo); quanto ao resultado é CRIME FORMAL (que não exige resultado naturalístico para sua consumação) nas três primeiras modalidades típicas e CRIME MATERIAL (que exige resultado naturalístico para sua consumação) na modalidade de obter; CRIME DOLOSO (pois não há previsão legal para a figura culposa); CRIME DE FORMA LIVRE (pode ser praticado por qualquer meio ou forma pelo agente); CRIME INSTANTÂNEO (o resultado opera-se de forma imediata, sem se prolongar no tempo); CRIME PLURISSUBJETIVO (trata-se de crime de concurso necessário, sendo impossível ser cometido sem a conivência entre o executor e o pagador da vantagem); CRIME PLURISSUBSISTENTE (pode ser desdobrado em vários atos, que, no entanto, integram a mesma conduta). 
 Tráfico de Influência (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
        Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
        Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
        Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.  (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Confronto com os delitos de corrupção ativa e passiva.
Na hipótese em que o sujeito ativo efetivamente tenha prestígio junto à Administração Pública e venha a corromper funcionário público, oferecendo ou prometendo vantagem para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, o primeiro responderá pelo delito de corrupção ativa (art. 333, CP), e o funcionário público será responsabilizado pelo delito de corrupção passiva (art. 317, CP). O terceiro, beneficiado pela corrupção, também é considerado sujeito ativo do art. 333 do CP.
Corrupção ativa - art. 333
Bem jurídico tutelado
Tutela a Administração Pública, especialmente sua moralidade e probidade administrativa.
	
Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos)
	
Elemento objetivo: referem-se ao aspecto material do fato. Existem concretamente no mundo dos fatos e só precisam ser descritos pela norma, como por exemplo, o objeto do crime, o lugar, o tempo, os meios empregados o núcleo do tipo (verbo).
Elemento normativo: “ATO ILEGAL” ao contrário dos descritivos, seu significado não se extrai da mera observação, sendo imprescindível um juízo de valoração jurídica, social, cultural histórica religiosa, bem como qualquer outro campo do conhecimento humano. Aparecem em expressões como “sem justa causa”, “indevidamente”, “documento”, “funcionário público”, “dignidade”, “decoro” ...
Elemento subjetivo: há elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO (vontade livre e consciente de resistir a ato ilegal de autoridade competente). Há elemento subjetivo especial do tipo que é representado pela finalidade de impedir a execução do ato legal.
Sujeitos do delito
SUJEITO ATIVO – é crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa que, mediante violência ou grave ameaça, obstaculize a prática de ato ilegal. 
SUJEITO PASSIVO – é o Estado e, ao lado dele, o funcionário competente ou quem lhe esteja prestando auxílio para a execução do ato legal. 
Consumação e tentativa
Consumação – a consumação do crime ocorre com . 
Tentativa – a tentativa é teoricamente admissível .
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:
Trata-se de CRIME COMUM (aquele que não exige qualquer condição especial do sujeito ativo); quanto ao resultado é CRIME FORMAL (que não exige resultado naturalístico para sua consumação); CRIME DOLOSO (pois não há previsão legal para a figura culposa); CRIME DE FORMA LIVRE (pode ser praticado por qualquer meio ou forma pelo agente); CRIME INSTANTÂNEO (o resultado opera-se de forma imediata, sem se prolongar no tempo); CRIME UNISSUBJETIVO (pode ser praticado, em regra, apenas por um agente); CRIME PLURISSUBSISTENTE (pode ser desdobrado em vários atos, que, no entanto, integram a mesma conduta). 
Corrupção ativa
        Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
        Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
Confronto com o delito de corrupção passiva: hipótese de ocorrência simultânea ou isolada.
A corrupção, em nossa legislação, não é crime necessariamente bilateral, de forma que nem sempre a configuração da corrupção passiva dependerá do delito de corrupção ativa e vice-versa. Vejamos:
a) CORRUPÇÃO ATIVA SEM A PASSIVA - o oferecimento ou promessa de vantagem feita pelo particular ao funcionário público configura, por si só, o delito de corrupção ativa (art. 333, CP), independentemente do recebimento da vantagem ou da aceitação da promessa pelo funcionário público.
b) CORRUPÇÃO PASSIVA SEM A ATIVA - se o funcionário público solicitar vantagem indevida ao particular, tal ato por si só já configurará o delito de corrupção passiva (art. 317, CP), independentemente da entrega da vantagem pelo extraneus. Caso essa entrega ocorra, não responderá o particular pelo delito do art. 333 do CP, pois referido tipo penal apenas prevê a conduta de oferecer ou prometer a vantagem indevida. O fato, no caso, é atípico.
c) CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA - embora a corrupção não seja um crime necessariamente bilateral, haverá hipóteses em que a corrupção passiva somente se dará se ocorrer a corrupção ativa. Assim, na conduta do funcionário que recebe a indevida vantagem (art. 317, CP), é pressuposto necessário que haja anteriormente a ocorrência do delito de corrupção ativa na modalidade "oferecer vantagem indevida a funcionário (art. 333, CP). O mesmo se dá na modalidade "aceitar promessa de tal vantagem (art. 317, CP), cujo pressuposto necessário é que haja a anterior ação de prometer vantagem pelo exttraneus.
Confronto com os delitos de concussão, corrupção de testemunha, perito, tradutor ou intérprete; sonegação ou inutilização delivros ou documento
CORRUPÇÃO ATIVA E CONCUSSÃO - segundo a jurisprudência são incompatíveis esses crimes, isto é, não é possível a existência concomitante de ambos. É que a vítima, que entrega o dinheiro exigido no crime de concussão, não pode ser considerada sujeito ativo do delito de corrupção ativa, pelo simples fato de que a corrupção ativa pressupõe que o particular livremente ofereça ou prometa a vantagem, o que não ocorre quando há primeiramente a prática do delito de concussão, pois o particular é constrangido a entregar a vantagem.
CORRUPÇÃO DE TESTEMUNHA, PERITO, TRADUTOR OU INTÉRPRETE - caso o agente pratique a conduta de dar, oferecer, ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, tradução ou interpretação, ainda que a oferta ou promessa não seja aceita, responderá pelo delito previsto no art. 343 do CP.
CORRUPÇÃO E EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO (ART. 314, CP) - na hipótese em que o funcionário público solicita ou recebe, para si ou para outrem, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem, a fim de extraviar, sonegar ou inutilizar livro oficial ou qualquer outro documento, de que tem a guarda, comete o delito de corrupção passiva (art. 317, CP), e o particular que oferece ou promete a vantagem, pelo crime de corrupção ativa (art. 333, CP). Em uma primeira análise tem-se a impressão de que o fato se enquadraria perfeitamente no art. 314 do CP, sendo o particular considerado coautor, contudo esse delito é estritamente subsidiário, sendo a corrupção muito mais grave, em face do oferecimento pelo particular e do recebimento pelo funcionário de vantagem indevida.
 
Descaminho – art. 334 - Contrabando art. 334-A (modificado e acrescentado pela Lei 13.008 de 26 de junho de 2014)
Bem jurídico tutelado
Tutela a Administração Pública, especialmente sua moralidade e probidade administrativa.
	
Elementos do tipo (subjetivo, descritivos e normativos)
	
Elemento objetivo: referem-se ao aspecto material do fato. Existem concretamente no mundo dos fatos e só precisam ser descritos pela norma, como por exemplo, o objeto do crime, o lugar, o tempo, os meios empregados o núcleo do tipo (verbo).
Elemento normativo: NÃO HÁ ao contrário dos descritivos, seu significado não se extrai da mera observação, sendo imprescindível um juízo de valoração jurídica, social, cultural histórica religiosa, bem como qualquer outro campo do conhecimento humano. Aparecem em expressões como “sem justa causa”, “indevidamente”, “documento”, “funcionário público”, “dignidade”, “decoro” ...
Elemento subjetivo: há somente o elemento subjetivo geral, ou seja, o DOLO (vontade livre e consciente de desobedecer ordem legal de funcionário público competente para emiti-la). 
Sujeitos do delito
SUJEITO ATIVO – é crime comum, . 
SUJEITO PASSIVO – é o Estado. 
Consumação e tentativa
Consumação – consuma-se o crime com a . 
Tentativa – somente é possível 
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA:
Trata-se de CRIME COMUM (aquele que não exige qualquer condição especial do sujeito ativo); quanto ao resultado é CRIME FORMAL (que não exige resultado naturalístico para sua consumação); CRIME DOLOSO (pois não há previsão legal para a figura culposa); CRIME DE FORMA LIVRE (pode ser praticado por qualquer meio ou forma pelo agente); CRIME INSTANTÂNEO (o resultado opera-se de forma imediata, sem se prolongar no tempo); CRIME UNISSUBJETIVO (pode ser praticado, em regra, apenas por um agente); CRIME PLURISSUBSISTENTE (pode ser desdobrado em vários atos, que, no entanto, integram a mesma conduta). 
Distinção entre contrabando ou descaminho.
CONTRABANDO - é a importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dele é absoluta ou relativamente proibida. Sua incriminação encontra-se na primeira parte do art. 334, caput do CP.
DESCAMINHO - é também conhecido como "contrabando impróprio" e é a fraude utilizada para iludir, total ou parcialmente, o pagamento de impostos de impostação ou exportação. Está descrito na parte final do art. 334 do CP.
Confronto entre o delito de contrabando e as figuras previstas na Lei 11.343/06 (tráfico de drogas) e na Lei 10.826/03 (tráfico internacional de armas).
O crime de contrabando, definido definido na primeira parte do caput do art. 334 do CP, tem natureza genérica ou residual.
Se a importação ou exportação possuir como objeto material qualquer tipo de droga, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, estará caracterizado o crime previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/06. Em se tratando de exportação ou importação de matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de droga, incidirá o crime definido no art. 33, § 1º, I, da Lei 11.343/06.
Se a importação ou exportação relacionar-se com arma de fogo, munição ou acessório, sem autorização da autoridade competente, estará configurado o crime de tráfico internacional de arma de fogo, previsto no art. 18 da Lei 10.826/03.
Em ambos os casos trata-se de conflito aparente de normas.
Confronto entre os delitos de receptação e contrabando.
Há conflito aparente de normas entre as condutas do art. 334, § 2º, do CP e o art. 181, § 1º, do CP, sendo certo que este último dispositivo é afastado pelo princípio da especialidade. 
Confronto entre os delitos de falsidade documental e uso de documento falso: concurso de crimes.
CONTRABANDO OU DESCAMINHO E FALSIDADE DOCUMENTAL - entende-se que, se a falsificação do documento esgota-se na prática do crime de contra pelo agente para a aplicação de uma série de fraudando ou descaminho, exaurindo sua potencialidade lesiva, haverá absorção do crime de falso, incidindo o princípio da consunção; caso contrário, servindo o documento falsifique sabem serem falsificado pelo agente para a aplicação de uma série de fraudes, deverá ele responder pelo delito de contrabando ou descaminho em concurso material com a falsidade documental.
CONTRABANDO OU DESCAMINHO E USO DE DOCUMENTO FALSO (ART. 304, CP) - na hipótese em que o agente adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira acompanhada de documentos que sabem serem falsos, responderá apenas pela modalidade criminosa prevista no § 1º, "d", do art. 334 do CP, não havendo concurso com o delito de uso de documento falso, pois somente aquele que entregou a mercadoria com os documentos falsos deverá ser responsabilizado por esse delito.
Extinção da punibilidade
Em face da natureza tributária, aplica-se a regra do art. 34 da Lei 9249/95, isto é, extingue-se a punibilidade quando o agente promove o pagamento do tributo, e também de eventuais acessórios, até o recebimento da denúncia. Em que pese o mencionado artigo estabeleça um limite temporal para a extinção da punibilidade, qual seja, antes do recebimento da denúncia, atualmente se entende possível a decretação da perda da pretensão punitiva estatal alicerçada no pagamento do tributo a qualquer tempo, em obediência às disposições previstas no art. 9º, caput, e § 2º, da Lei 10.684/03, e nos arts. 67/69 da Lei 11.941/09. 
“Descaminho
Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o  Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta porparte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.” (NR)
“Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.”
Impedimento, pertubação ou fraude de concorrência – art. 335
A primeira parte do art. 335, caput, do CP, foi tacitamente revogada pelo art. 93 da Lei 8.666/93 - Lei de Licitações. Operou-se igual fenômeno em relação à parte final do citado dispositivo legal, que foi substituída pelo art. 95, caput, da Lei de Licitações. Finalmente, o parágrafo único do mesmo dispositivo legal foi tacitamente revogado pelo art. 95, parágrafo único, da Lei 8.666/93. A lei posterior (Lei de Licitações) regulou de modo mais abrangente a matéria então disciplinada pela lei anterior (CP). Consequentemente, restou revogado o art. 335, pois, como estatui o art. 2º, 1º, do Decreto-lei 4.657/42 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule interiramente a matéria de que tratava a lei anterior".
Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência
        Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:
        Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência.
        Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.

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