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Os integrantes da cadeia de suprimentos
Apresentação
O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é uma rede de facilidades e opções de 
distribuição, cujo objetivo é executar funções de compra de materiais, transformar matérias-primas 
em produtos acabados e semiacabados, e distribuí-los aos consumidores. Sendo assim, o GCS tem 
como principais decisões aquelas relacionadas à localização das fábricas, das unidades produtivas, 
dos centros de distribuição e armazéns, ou seja, da localização da sua rede.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá o funcionamento de uma cadeia de suprimentos. 
Além disso, verá um levantamento sobre as principais atividades desenvolvidas ao longo de toda 
cadeia produtiva.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o funcionamento da cadeia de suprimentos.•
Destacar o papel dos atores na gestão da cadeia de suprimentos.•
Explicar os processos logísticos visando à geração de valor.•
Desafio
A gestão integrada da cadeia de suprimentos traz grandes desafios aos gestores atuais. As decisões 
tomadas para melhorar um elo da cadeia afetam todos os demais elos. A preocupação com os 
custos funcionais, ou seja, de cada etapa da cadeia, ainda existe nas estruturas 
departamentalizadas, mas a necessidade de entender os trade-offs e reduzir o custo logístico total 
nunca foi tão importante.
Trade-off significa um balanço de fatores não acessíveis ao mesmo tempo, por exemplo: educação 
versus experiência. As ações logísticas são tipicamente compensatórias. Uma ação gerencial em um 
sentido qualquer provoca melhoria de uma variável focalizada por um lado, mas aumenta a 
sensibilidade de outras variáveis, por compensação.
Imagine-se como gerente de logística de uma empresa fornecedora de equipamentos para o setor 
automobilístico. A gestão da empresa consultou você a respeito da seguinte lista de decisões que 
serão efetivadas após a última reunião de diretores:
 
Aumento dos estoques de segurança•
Aumento da frota de veículos•
Redução do estoque médio•
Redução do custo de armazenagem•
Sendo assim, responda: quais consequências (trade-offs) serão enfrentadas caso essas decisões 
sejam efetivadas? Justifique a sua resposta.
Infográfico
O mundo vivencia uma era em que mercados estão sempre mais interligados. A tendência visível é 
a queda gradativa das barreiras geográficas, de forma que das empresas passa a ser exigida maior 
preparação para enfrentar essa nova realidade. Sendo assim, a logística tem se revelado uma 
ferramenta de suma importância, tornando-se um diferencial a ser explorado. Curiosamente, 
somente nas últimas décadas é que ela vem sendo reconhecida como importante fonte de 
obtenção de vantagens competitivas e detentora de um enorme potencial de agregação de valor.
A logística acompanhou essa integração constante e vem se desenvolvendo cada vez mais dentro 
de uma abordagem multiempresa.
Neste Infográfico, você vai ver como foi a evolução de integração do mix de atividades logísticas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/842d1a2c-207e-493e-a9e0-c6979e27a45d/aff69d1d-8041-469f-b838-375e5a7b3c5c.jpg
Conteúdo do livro
Os novos mercados têm se tornado cada vez mais rápidos nas entregas dos produtos finais, o que 
pode ser visto em diversos setores da economia, evidenciados, por exemplo, por compras virtuais, 
fast-foods, caixas automáticos em bancos, etc. O gerenciamento logístico é um dos únicos 
processos no serviço ao cliente com capacidade de causar impacto tanto na percepção de benefício 
quando no custo total. A logística é um elo entre a produção e o mercado, e seu alcance se estende 
do gerenciamento da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente, preocupando-se com 
a qualidade ao longo de todo o processo. Essa gama de atividades processuais varia de acordo com 
o setor da empresa e a sua estrutura organizacional.
No capítulo Os integrantes da cadeia de suprimentos, da obra Sistemática das operações de logística 
internacional, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver mais sobre o conceito de 
gestão da cadeia de suprimentos, assim como os principais atores envolvidos na gestão da cadeia 
de suprimentos e quais atividades esses atores desenvolvem.
Boa leitura.
SISTEMÁTICA DAS 
OPERAÇÕES DE 
LOGÍSTICA 
INTERNACIONAL 
Thiago Costa Holanda
Os integrantes da cadeia 
de suprimentos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o funcionamento da cadeia de suprimentos.
  Identificar o papel dos atores na gestão da cadeia de suprimentos.
  Explicar os processos logísticos visando à geração de valor.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar as noções fundamentais de logística e 
cadeia de suprimentos, levando em consideração o papel dos principais 
agentes inseridos nesse sistema, bem como os processos desenvolvidos 
por eles na geração de valor para os clientes. A logística é um conjunto 
de técnicas e estratégias interdependentes que, aplicadas a uma série 
de funções da atividade econômica ou social, é capaz de otimizá-la 
dentro de determinado contexto socioeconômico, tecnológico, político, 
histórico e cultural.
Hoje, o ambiente empresarial é bastante dinâmico e complexo; es-
tratégias, oportunidades e custos são importantes componentes da 
competitividade nos negócios. O mercado se tornou mais exigente, e os 
consumidores têm tido mais acesso a produtos diferenciados e específi-
cos. As empresas, nesse contexto, precisam aperfeiçoar os seus processos, 
tendo o cuidado de não elevar suas estruturas de custos. Existem dois 
tipos básicos de vantagem competitiva: menor custo e diferenciação, 
sendo esta última a capacidade de uma empresa de projetar, produzir 
e comercializar um produto comparável com mais eficiência do que 
seus competidores. Por sua vez, os custos menores traduzem-se em 
rendimentos superiores.
A logística pode ser aplicada de forma sistêmica a uma série de fun-
ções de uma instituição, tanto no nível estratégico (planejamento, que 
compreende planos, políticas, etc.) quanto nos níveis tático e operacional. 
Ela é útil para elevar a qualidade e, ao mesmo tempo, aumentar a pro-
dutividade e minimizar custos de bens e serviços.
1 Funcionamento da cadeia de suprimentos
Obter vantagens competitivas é uma tarefa árdua, que exige um profundo 
conhecimento dos ambientes interno e externo em que a empresa está inserida. 
Atividades empresariais criam quatro formas de valor: forma, tempo, lugar 
e posse. Duas delas, tempo e lugar, estão inseridas no campo da logística. O 
gerenciamento logístico agrega valor a produtos e serviços essenciais para a 
satisfação do consumidor e o aumento das vendas. Ballou (2006) explica que 
é muito mais fácil enxergar a logística em áreas de processamento de produtos 
físicos, porém os mesmos conceitos e princípios utilizados nesse setor podem 
ser aplicados em setores de serviços, como o de Tecnologia da Informação (TI).
A prática da logística é anterior à sua sistematização teórica. Os estrategistas 
militares de guerra foram os primeiros a reconhecer o importante valor da 
otimização na distribuição de suprimentos. Historiadores atribuem a derrota 
dos britânicos na guerra de independência americana às muitas falhas logísticas 
dos generais (CHRISTOPHER, 2009).
Hoje, como você sabe, os mercados do mundo todo estão muito interli-
gados. A tendência visível é a queda gradativa das barreiras geográficas, e 
as empresas precisam estar mais bem preparadas para enfrentar essa nova 
realidade. Nesse contexto de desafios, a logística é uma ferramenta de suma 
importância, tornando-se um diferencial a ser explorado. Curiosamente, so-
mente nas últimas décadas é que a logística vem sendo reconhecida como 
importante fonte de obtenção de vantagens competitivas e como detentora 
de um enorme potencialde agregação de valor.
A logística tem sido desenvolvida para disponibilizar os recursos certos 
no local adequado e na hora precisa. Em síntese, ela consiste no “[...] processo 
de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mer-
cadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências do cliente [...]” 
(BALLOU, 2006, p. 27).
Os integrantes da cadeia de suprimentos2
Portanto, a logística é um processo de gestão estratégica que engloba a 
compra, a armazenagem e o transporte de insumos e produtos finais com 
o menor custo possível, de tal modo que a lucratividade das empresas seja 
maximizada (CHRISTOPHER, 2009).
Vale ressaltar que o fluxo de mercadorias é uma parte do objeto de estudo 
da logística, pois ela também lida com o fluxo de serviços ao cliente. De acordo 
com Bowersox et al. (2014, p. 18), “a Logística agrega valor ao produto no 
momento em que este é colocado na quantidade, hora e local que o cliente 
necessita [...]”.
Numa perspectiva empresarial/organizacional restrita, a logística tem 
como objetivos principais:
  aumento da qualidade e da produtividade;
  redução de custos;
  maximização da qualidade;
  aumento do lucro empresarial ou organizacional;
  expansão da empresa ou organização.
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (GCS), também conhecido 
pela expressão em inglês supply chain management, é um conceito mais 
recente que tem como objetivo ultrapassar a logística tradicional por meio 
de uma abordagem mais integrada. O GCS busca integrar e solidificar 
funções como marketing, logística de distribuição e produção. De acordo 
com Ballou (2006), nesse contexto surgem oportunidades de melhoria dos 
custos ou serviços oferecidos aos consumidores mediante processos de 
coordenação e colaboração entre os integrantes de todo o canal. Portanto, 
o GCS é um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de 
estoques, etc.) que se repetem diversas vezes ao longo do canal no qual 
matérias-primas se transformam em produtos comercializáveis, agregando 
valor para o consumidor. Na Figura 1, você pode ver um esquema da 
integração dessas atividades.
3Os integrantes da cadeia de suprimentos
Figura 1. Modelo do GCS.
Fonte: Adaptada de Ballou (2006).
A importância da gestão da cadeia 
de suprimentos
A logística, como atividade-meio de diversas organizações, tem como fi nali-
dade essencial a criação de valor para empresas e clientes. Tal valor, de acordo 
com Ballou (2006), é manifestado primariamente em termos de tempo e lugar. 
Produtos e serviços precisam se destacar nessas duas categorias para ganhar 
notoriedade e relevância no mercado.
Para uma empresa ter excelência nas atividades logísticas, deve considerar 
que toda atividade, mesmo que seja um pequeno processo intermediário, 
agrega valor ao produto. Quando essa agregação de valor não existe ou é 
ineficiente, questiona-se a necessidade de o processo existir. Novaes (2007) 
inclui a qualidade na lista de valores. Ou seja, mesmo se o produto tiver 
as especificações corretas, o preço certo e a entrega realizada no prazo 
prometido, se não houver a percepção de qualidade por parte do cliente, não 
haverá satisfação final.
Os integrantes da cadeia de suprimentos4
Por fim, na fase atual da logística, os objetivos fundamentais que se buscam, 
segundo Novaes (2007), são:
  ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;
  formação de parcerias entre fornecedores e clientes ao longo da cadeia 
de suprimentos;
  abertura plena entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às infor-
mações operacionais e estratégicas;
  aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando a 
agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desper-
dícios, reduzindo custo e aumentando eficiência.
Na Figura 2, veja como se dá a integração entre os atores ao longo da 
cadeia produtiva.
Figura 2. Integração entre componentes da cadeia de suprimentos.
Fonte: Adaptada de Novaes (2007).
2 Atores da cadeia de suprimentos
A logística, como prática, não é recente. Ela surgiu ainda nas antigas civili-
zações e era muito utilizada no contexto militar, pois durante as guerras era 
necessário um deslocamento estratégico de tropas e equipamentos. Hoje, os 
5Os integrantes da cadeia de suprimentos
mercados estão cada vez mais interligados. A tendência visível é a queda 
gradativa das barreiras geográfi cas, de forma que as empresas precisam se 
preparar para enfrentar essa nova realidade.
Nesse contexto de desafios, a logística tem se revelado uma ferramenta de 
suma importância. Assim, os ganhos de competitividade necessários para o 
estabelecimento e o fortalecimento de um segmento no mercado já não podem 
ser obtidos por uma empresa isolada. É necessário solidificar relacionamentos 
com fornecedores, produtores, transportadores, clientes, etc. Novaes (2007) 
apregoa que a maneira correta de atuar de forma competitiva é buscando 
melhorias contínuas junto aos demais elementos da cadeia, de forma a reduzir 
custos e melhorar a qualidade dos produtos e o nível do serviço oferecido aos 
clientes finais, os consumidores.
Os elementos de uma cadeia de suprimentos vão desde o fornecedor da 
matéria-prima até o consumidor final; por vezes, eles incluem o fluxo reverso 
da mercadoria. De acordo com Ballou (2006), os principais elementos de uma 
cadeia de suprimentos são os listados a seguir.
  Fornecedores de matéria-prima: são aqueles que fornecem o insumo 
básico de produção, que pode ser um produto diretamente extraído da 
natureza ou componentes pré-montados (compressores para geladeiras, 
por exemplo) ou soltos (parafusos e fios, por exemplo).
  Produtores: são os responsáveis pelo processo de produção propria-
mente dito. Normalmente, tal processo envolve inúmeras fases, variando 
de acordo com o tipo de produto a ser finalizado. Os produtores sempre 
possuem um estoque completo, pois costumam estocar não somente 
matéria-prima, mas também produtos em processo de elaboração e, 
obviamente, produtos acabados.
  Transportador: uma vez finalizado, o produto aguarda a próxima etapa, 
que é o transporte. Geralmente se leva tal produto para depósitos ou 
centros de distribuição; depois, ocorre o envio para as lojas.
  Varejo: pode haver firmas diversas (como uma cadeia de varejistas) 
ou uma única empresa prestadora do serviço.
  Consumidor final: o foco de todo o serviço é o consumidor, geralmente 
o destino final do produto ou serviço.
Os integrantes da cadeia de suprimentos6
Na Figura 3, veja como funciona a sequência de atuação dos diversos 
elementos de uma cadeia de suprimentos.
Figura 3. Elementos de uma cadeia de suprimentos.
Fonte: Adaptada de Novaes (2007).
7Os integrantes da cadeia de suprimentos
3 Processos logísticos e geração de valor
Em suma, os conceitos de logística e cadeia de suprimentos tratam de um 
fl uxo, seja de produtos ou informações, ao longo de uma cadeia produtiva. 
A logística é, portanto, um elo entre a produção e o mercado. O seu alcance 
se estende do gerenciamento da matéria-prima até a entrega do produto fi nal 
ao cliente. Como você deve imaginar, a preocupação com a qualidade está 
presente ao longo de todo o processo.
As áreas de atuação logística são diversas e envolvem, como você já viu, 
atividades de transporte, estoque, armazenagem, etc. Tais atividades variam 
de acordo com a empresa ou cadeia de suprimentos, sendo difícil criar um 
padrão para o sistema logístico. Dessa forma, Ballou (2006) classificou as 
atividades logísticas em atividades-chave e atividades de suporte, como mostra 
o Quadro 1, a seguir.
Atividades-chave Atividades de suporte
Atividade Descrição Atividade Descrição
Serviço ao 
cliente
Tem como objetivo 
analisar as demandas 
dos clientes em 
serviços logísticos, 
bem como verificar 
a reação dos 
consumidores 
depois da efetivação 
desses serviços.
Armazenagem Abrange a 
determinação 
do espaço,bem como a 
configuração 
dos armazéns 
e a localização 
dos produtos 
estocados.
Transporte Trata-se da seleção 
do modal e do 
serviço de transporte, 
da consolidação 
de fretes, da 
determinação 
de roteiros e da 
programação 
de veículos.
Manuseio de 
materiais
É a seleção dos 
equipamentos de 
movimentação 
e dos 
procedimentos 
para a separação 
dos pedidos.
Quadro 1. Atividades-chave e atividades de suporte
(Continua)
Os integrantes da cadeia de suprimentos8
O sucesso de todo empreendimento está diretamente ligado ao nível de 
valor entregue ao cliente. Tal valor não pode ser mensurado somente pelo 
preço, já que implica outros elementos, que constituem todo o conjunto 
de critérios levados em consideração no momento da avaliação do cliente. 
A literatura tem classificado os elementos do serviço ao cliente em três tipos: 
pré-transação (acessibilidade, estrutura da organização, flexibilidade do 
Fonte: Adaptado de Ballou (2006).
Atividades-chave Atividades de suporte
Atividade Descrição Atividade Descrição
Gerência de 
estoque
Envolve política 
de estocagem de 
insumos e produtos 
finais, previsão de 
vendas a curto, 
médio e longo prazo.
Compras Englobam a 
seleção de fontes 
de suprimentos 
no momento 
da realização 
da compra e a 
quantidade de 
suprimento a 
ser adquirido.
Fluxo de 
informações e 
processamento 
de pedidos
São procedimentos 
de interface entre 
os pedidos de 
compra e o estoque, 
com métodos de 
transmissão sobre 
os pedidos.
Cooperação 
com produção
Ocorre por meio 
da caracterização 
de quantidades 
agregadas, 
sequência e 
prazo do volume 
a ser produzido e 
da programação 
de suprimentos 
para a produção.
Manutenção 
de informações
Abrange 
a coleta, o 
armazenamento, 
o tratamento 
e a análise de 
dados, bem 
como os diversos 
procedimentos 
de controle.
Quadro 1. Atividades-chave e atividades de suporte
(Continuação)
9Os integrantes da cadeia de suprimentos
sistema, etc.), transação (ciclo do pedido, disponibilidade de estoque, taxa de 
atendimento do pedido, informações sobre situação do pedido, etc.) e pós-
-transação (disponibilidade de peças de reposição, garantia do produto, etc.).
A importância de cada um desses elementos varia de acordo com o mercado 
em questão. Cabe à organização ter a percepção mercadológica dos elementos 
que devem ser prioridades em sua gestão logística, visando à satisfação do 
cliente, que é o objetivo fundamental tratado aqui.
É sabido que toda empresa que satisfaz as expectativas de seus clientes 
possui vantagem competitiva. Contudo, Bowersox et al. (2014) afirmam que 
não se deve confundir satisfação com felicidade do cliente, pois a primeira 
não garante a segunda. Para os autores, “clientes satisfeitos não necessaria-
mente são clientes fiéis”. Afinal, um cliente que tem baixa expectativa com 
relação ao desempenho de uma empresa e que constata a concretização da 
sua expectativa fica satisfeito.
Acesse o link a seguir para aprender mais sobre as fases da gestão da cadeia de 
suprimentos.
https://qrgo.page.link/AUvLY
O domínio operacional
De modo geral, as atividades logísticas exigem das organizações elevado 
grau de integração interna e externa. Isso ocorre pois há vários componentes 
logísticos que devem ser considerados para garantir a gestão integrada de 
uma organização.
Essas atividades cobrem, de acordo com Ballou (2006), principalmente 
as funções informativa, física e financeira. A primeira trata em especial da 
passagem e do controle na transferência física de pedidos. Já a segunda trata do 
transporte e do manuseio de carga (na preparação dos pedidos, na consolidação 
e na desagregação de cargas, nos carregamentos e nas descargas). Novaes 
(2007) informa que essas funções formam os fluxos físico e de informação 
que compõem o sistema logístico.
Os integrantes da cadeia de suprimentos10
Nesse contexto, há as atividades básicas — transporte, manutenção de esto-
ques e processamento de pedidos — e as atividades de apoio — armazenagem, 
manuseio de materiais, embalagem, compras, programação da produção e 
previsão de necessidades. Alguns desses componentes atuam no nível interno, 
enquanto outros atuam no nível externo à organização. Os componentes do 
sistema que contribuem com a maior parcela dos custos logísticos são: trans-
porte, manutenção de estoques e processamento de pedidos.
O componente transporte ocupa-se da movimentação física dos produ-
tos. O componente manutenção de estoques trata de manter a disponibili-
dade dos produtos, de acordo com a necessidade na cadeia de suprimentos. 
O componente processamento de pedidos é determinante para a definição 
do tempo de entrega/suprimento dos produtos aos clientes. A combinação 
e a coordenação desses componentes servem para a integração entre os 
objetivos operacionais da distribuição física, do apoio à produção e dos 
suprimentos.
Para garantir a integração, é necessário coordenar as organizações 
pertencentes a uma mesma cadeia de produção, viabilizando a cooperação 
entre elas. O tratamento dos componentes logísticos em base integrada, 
segundo Bowersox et al. (2014), necessita de TI, comunicação e equipa-
mentos, sendo os investimentos de rápido retorno, em face da diminuição 
dos custos operacionais. Para o projeto do sistema logístico, é necessário 
analisar as relações entre os diferentes arranjos de componentes logísticos 
e os custos envolvidos.
O conceito de cadeia de valor, desenvolvido por Porter (1999), é um dos pilares do GCS 
atual. Num ambiente competitivo, o valor é o montante que os compradores estão 
dispostos a pagar por aquilo que uma empresa ou indivíduo lhes fornece. O valor não 
se mede pelo custo, mas pela receita, que é uma resultante do preço praticado no 
mercado (CHRISTOPHER, 2009). Portanto, de acordo com Novaes (2007), a meta de 
qualquer empresa competitiva deve ser aumentar ao máximo o valor agregado de seus 
produtos e, ao mesmo tempo, minimizar os custos globais na cadeia de suprimentos.
11Os integrantes da cadeia de suprimentos
BALLOU, R. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2006.
BOWERSOX, D. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2014.
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes 
que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2007.
PORTER, M. E. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 
1999.
Leitura recomendada
COSTA, M. A. As fases de evolução da logística. 2018. Disponível em: https://www.logis-
ticadescomplicada.com/fases-evolucao-logistica/. Acesso em: 18 fev. 2020.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Os integrantes da cadeia de suprimentos12
Dica do professor
Toda empresa competitiva preocupa-se não só em sobreviver, mas ganhar espaço significativo no 
mercado. Contribuindo, especialmente, com a formação de valor agregado para a economia e, 
assim, tendo mais relevância técnica e financeira.
Nesta Dica do Professor, você vai ver a forma como é estabelecida essa relação conceitual entre a 
geração de valor e as diversas atividades logísticas, lembrando de separar as atividades primárias e 
as de apoio.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/af33c465ee65b84c85c99aeb8d369174
Exercícios
1) A missão da gestão da cadeia de suprimentos (GCS) pode ser resumida em: colocar os 
produtos ou serviçoscertos no lugar certo, no momento certo e nas condições desejadas, 
dando a melhor contribuição possível para a empresa.
Sendo assim, assinale a alternativa correta sobre o conceito de GCS.
A) Uma cadeia de suprimentos é um conjunto de empresas que compram produtos ou serviços 
de uma organização.
B) As compras e o desenvolvimento de fornecedores estão relacionados diretamente às 
atividades de marketing de uma organização.
C) A gestão da distribuição física é um sinônimo de gestão de estoques.
D) A gestão da cadeia de suprimentos é realizada geralmente pelo setor encarregado da área de 
finanças nas empresas.
E) A gestão da cadeia de suprimentos não se limita à abrangência restrita das fronteiras da 
empresa.
2) A expressão gerenciamento da cadeia de suprimento (Supply Chain Management) surgiu no 
final de 1980 e entrou em uso generalizado nos anos de 1990. Antes desse período, as 
empresas usaram expressões como “logística” e “gestão de operações”.
Considerando essa informação, e com relação à cadeia de suprimentos, assinale a alternativa 
correta.
A) Inclui somente os fornecedores de matérias e os fabricantes de bens acabados.
B) É a integração dos departamentos de uma empresa nas atividades de aquisição, distribuição, 
manutenção e gerenciamento de estoque de materiais.
C) É uma rede de empresas que oferece serviços e desempenha as funções de aquisição, 
transformação e distribuição para os clientes.
D) É um subconjunto da logística empresarial.
E) É a coordenação para controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de materiais e de informação 
dos setores de produção, armazenagem, estoque e transporte de uma empresa.
3) O gerenciamento da cadeia de suprimentos é a integração das atividades relacionadas com o 
fluxo e a transformação de mercadorias, bem como os fluxos de informação, desde o estágio 
da matéria-prima até o consumidor final, isto é, o processo abrange desde os fornecedores 
primários até o usuário final.
Assim, o gerenciamento de suprimentos por meio da abordagem do Supply Chain 
Management tem como um dos objetivos principais:
A) a redução dos custos.
B) a expansão da concorrência.
C) a minimização da qualidade.
D) a redução do uso de sistemas de Tecnologia da Informação (TI).
E) o aumento de benefícios fiscais com o governo.
4) A gestão da cadeia de suprimentos tem como objetivo satisfazer o cliente final/usuário. O 
gerenciamento eficaz das operações como um todo depende da capacidade de selecionar 
adequadamente os fornecedores.
Sendo assim, marque a opção que representa melhor as atividades de um fornecedor.
A) Aqueles que vão cuidar do processo de produção propriamente dito. Produtores sempre têm 
um estoque completo, pois costumam estocar não somente matéria-prima, mas também 
produtos em processo de elaboração.
B) São aqueles que fornecem o insumo básico de produção, que pode ser um produto 
diretamente extraído da natureza ou componentes pré-montados (compressores para 
geladeiras, por exemplo) ou soltos (parafusos e fios, por exemplo).
C) Podem pertencer a firmas diversas (uma cadeia de varejistas) ou a uma única empresa 
prestadora de serviço. São muito importantes em toda a cadeia de suprimentos.
D) Uma vez finalizado, o produto aguarda a próxima etapa, que é o transporte. Geralmente se 
leva tal produto para depósitos ou centros de distribuição para, depois, serem enviados para 
as lojas.
E) Analisar as demandas dos clientes em serviços logísticos, bem como a reação destes depois 
da efetivação do serviço. O consumidor final é o principal agente demandante.
5) A função logística tem evoluído continuamente e, hoje, constitui-se como fundamental para 
a competitividade das empresas. Com o objetivo de garantir eficiência e eficácia, as 
empresas passaram a se preocupar não apenas com as relações binárias com fornecedores e 
clientes, mas também com os principais integrantes de sua cadeia de suprimentos.
Assinale a alternativa que conceitua corretamente o processo de armazenagem.
A) Analisar as demandas dos clientes em serviços logísticos, bem como a reação destes após a 
efetivação do serviço.
B) Seleção do modal e serviço de transporte, consolidação de fretes, determinação de roteiros e 
programação de veículos.
C) Procedimentos de interface entre pedidos de compra e o estoque, com métodos de 
transmissão sobre os pedidos.
D) Abrange a determinação do espaço, bem como a configuração dos armazéns e da localização 
dos produtos estocados.
E) Seleção dos equipamentos de movimentação, assim como dos procedimentos para a 
separação de pedidos.
Na prática
Previsão é uma forma de avaliação de eventos futuros utilizada 
para fins de planejamento. Os estoques estão pautados na previsão 
do consumo de material, na qual a demanda de consumo estabelece 
as estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa; estabelecendo, 
portanto, quais produtos, quantos deles e quando devem ser comprados. Há muitas circunstâncias 
e razões 
que envolvem a previsão de estoques, mas essa é inevitável no desenvolvimento de planos para 
satisfazer demandas futuras. 
A maioria das empresas não pode esperar que os pedidos sejam realmente recebidos antes de 
começarem a planejar o que produzir. 
Os clientes geralmente exigem entregas em um prazo razoável e os fabricantes devem antecipar a 
demanda futura de produtos ou serviços, além de planejar a capacidade e os recursos para 
satisfazer a demanda.
Neste Na Prática, você vai ver como funciona um sistema de previsão 
de demandas.
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/e40fbf7b-2305-48f0-8022-18d3f3176b92/8d5ff5f0-b251-4472-a11a-294509920a84.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Mecanismos de coordenação em gestão de operações 
humanitárias: modelo conceitual de simulador e proposta de 
jogo de logística humanitária
Este estudo desenvolve um modelo conceitual de simulador organizacional para análise de decisões 
logísticas e, a partir dele, propõe um jogo logístico humanitário direcionado a permitir que gestores 
e estudantes de operações humanitárias observem e vivenciem a tomada de decisão nos contextos 
de desastres. Confira.
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http://www.scielo.br/pdf/gp/v25n2/0104-530X-gp-0104-530X2771-18.pdf

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