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TÁDIA CRISTINA DE MATOS AZEVEDO VELHO RELATÓRIO DO ESTÁGIO I: LINGÚA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS SÃO GONÇALO 2023 SÃO GONÇALO 2023 RELATÓRIO DO ESTÁGIO I: LINGÚA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina do Estágio I ensino fundamental anos finais (Língua Portuguesa). TÁDIA CRITINA DE MATOS AZEVEDO VELHO SUMÁRIO 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS .......................................................... 4 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ............ 6 3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA ...................... 8 4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE .......................... 10 5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS ... 12 6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA ........... 14 7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR ............................................................................................. 16 8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA .............................................................. 18 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO ............................................................................... 20 10 PLANOS DE AULA ............................................................................................... 24 11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR ...... 31 12 RELATO DE REGÊNCIA ...................................................................................... 33 13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ............................................................................. 42 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 43 INTRODUÇÃO O presente relatório possui como objetivo apresentar a experiência de estágio supervisionado em docência na disciplina de Língua Portuguesa em uma turma dos Anos Finais no Ensino Fundamental, desde a observação de aulas até a prática da docência. O Estágio é o momento privilegiado dos cursos de formação de professores, pois possibilita ao aluno a inserção e o conhecimento do cenário em que irá atuar futuramente como docente. Nessa perspectiva, o Estágio Curricular Supervisionado se mostrar ligado ao âmbito da competência e da preparação para a inserção no trabalho produtivo, além de ser reconhecido como um instrumento essencial no processo formativo docente, posto que colabora tanto para o estudante entender e enfrentar o universo laboral como tornar-se consciente de sua função política e social, interagindo teoria e prática. Desse modo, a presença do estagiário em seu futuro ambiente de trabalho é fundamental para o aprendizado da profissão e se constitui numa relação entre alguém com mais experiência no exercício profissional e alguém que se dispõe a aprender a ensinar. Isso é importante, pois se fazer presente no meio escolar, lócus de Estágio, oportuniza ao estagiário a análise desse meio, assim como também o que é realizado em sua vivência diária. No caso do ensino de Língua Portuguesa, é fundamental que os alunos tenham a experiência de conhecer metodologias sendo utilizadas no espaço em sala de aula, principalmente devido ao caráter mais técnico dessa disciplina. Por tanto, faz-se importante o embasamento de teorias sobre Ensino de Língua Portuguesa, observando as contribuições para a educação, sendo essencial fortalecer a formação do professor de português, seja para a continuidade do ensino, seja para conhecer e se apropriar sobre novos formatos, realidades e campos diversos. 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS O artigo "Gramática e Ensino" aborda a importância de ensinar gramática, tendo em vista a sua relação com o ensino desde a Antiguidade Clássica. Inicialmente, os autores ressaltaram que na época do trivium, a gramática era uma das disciplinas principais, estando no mesmo patamar que a lógica e a retórica. Acerca disso, mostrou-se necessário abordar que os gregos alexandrinos consideravam a gramática como uma disciplina autônoma. As primeiras páginas do artigo são direcionadas para esses aspectos históricos, fazendo uma análise do processo de construção da disciplina histórica, retomando desde o primeiro modelo, o qual já incluía as bases da organização em classe de palavras e sintaxe da sentença. Além disso, os autores destacam que a gramática era vista como arte, havendo uma grande relação com a leitura, os poetas e os prosadores. Em suma, a gramática era valorizada na educação greco-romana. Com o passar do tempo, essa visão foi sendo alterada, na medida em que a finalidade do ensino de gramática passou a ser aprender a língua da erudição, deixando de ser algo complementar e tornando-se primordial. No período medieval, as alterações históricas fizeram com que a gramática ficasse no centro do ensino. Contudo, os programas de gramática, apesar de salientarem a leitura, escrita e oralidade, enfatizavam somente no latim, sendo proibido o uso da língua materna dos alunos. No século XVII, a partir das transformações sociais e da realização de traduções da bíblia na Europa, passou-se a valorizar as línguas vernáculas, na medida em que novos estudiosos passaram a defender o ensino da língua materna, retirando o foco do Latim. Nesse período, também houve um destaque para aprender a língua por meio da prática ao invés de regras. Como exemplo, Comênio ressaltava que deveria aprender língua a partir dos autores e não da gramática. Portanto, a educação linguística voltou-se para o domínico das práticas de leitura, escrita e oralidade, fazendo com que a gramática perdesse seu estatuto. Dessa forma, ao observar a história da educação linguística da Antiguidade até o século XVII, percebe-se que o ensino de gramática passou por três visões distintas: o estudo dela deve ser complementar; o estudo deveria ser central; e o estudo seria quase dispensável (Comênio). Conforme os autores, essas três postulações ainda estão presentes hoje em dia, pois há pesquisadores que defendem um ensino sem gramática, enquanto outros afirmam que a gramática é um conhecimento complementar. Apesar dessas diferentes noções, a gramática ainda está presente nas práticas escolares, havendo um destaque para esse conteúdo. Atualmente, os autores destacam que os linguistas-pedagogos afirmam que a escola deve garantir que haja variedade da língua, proporcionando experiências linguísticas com variedades prestigiadas. Assim, é preciso que haja uma imersão em práticas da cultura letrada, pois assim os alunos conseguiram se familiarizar e progredir seus conhecimentos linguísticos, o que inclui a gramática. Por fim, destaca-se que, conforme Maria José Foltran, a gramática vai além do ensino de regras e normas técnicas: ensinar gramática inclui operar os conhecimentos que o indivíduo possui sobre seu idioma e torná-los explícitos, é um modo de fazer com que os alunos reconheçam aquilo que já praticam. Portanto, os conhecimentos gramaticais podem possuir objetivos distintos e finalidades distintas. 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma instituição consiste em um documento norteador das práticas pedagógicas, o qual assume uma dimensão ou direção que pode ser entendida como uma sistematização de atividadesplanejadas, porém, nunca definitiva, mas que possa estar se aperfeiçoando de acordo com as necessidades do momento. Esse instrumento teórico-metodológico prioriza sua construção através dos educadores, explicitando seus anseios e objetivos, apontando metas comuns a todos, para melhor qualidade do ensino e do contexto escolar. No caso da instituição em que o estágio foi realizado, o seu PPP inclui inúmeros tópicos acerca dos aspectos gerais, história, direção, quadro de funcionários, currículo escolar, processo de avaliação, calendário escolar, conselhos presentes na instituição e também propostas voltadas para a formação de professores. A escola funciona de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na qual os discentes estudam as disciplinas de português, matemática, história, geografia, ciências, sociologia, filosofia, artes, educação física, espanhol e inglês. Esse currículo é dividido conforme as áreas de conhecimento, como sugerido pela BNCC: Linguagens e códigos; Ciências Humanas; Ciências da Natureza e Matemática. Se pensarmos no Instituto de Educação como um elemento transformador e formador de cidadãos conscientes, o processo avaliativo deve estar ajustado a tal propósito. Dito isso, pondera-se na instituição que o professor tenha liberdade de estabelecer suas verificações de aprendizagem, de acordo com seus princípios pedagógicofilosóficos, lembrando que todas as práticas pedagógicas da unidade escolar são coerentes com as orientações da Seeduc e a portaria Seeduc/Sugen Nº 419 de 27 de setembro de 2013. Nas avaliações bimestrais deverão ser utilizados, no mínimo, 03(três) instrumentos avaliativos diversificados e as recuperações de aprendizagem são paralelas, isto é, para cada instrumento aplicado há uma nova oportunidade de aprendizagem. Vale ressaltar o processo de avaliação com alunos com necessidades especiais, o qual possui foco nos aspectos pedagógicos analisados pelos docentes que o acompanhando, incluindo o parecer de profissionais especializados que realizam o acompanhamento da criança, na medida em que devem ser considerados laudos e fichas de acompanhamento, sendo o objetivo acompanhar todo o desenvolvimento do aluno e realizar um planeamento de atendimento individualizado, conforme as necessidades de cada um. Além disso, a instituição possui um Conselho de Classe, composto por professores, alunos e pais, que se reúne no início do ano letivo e duas vezes por semestre. No início do ano, a reunião ocorre para realizar e analisar o calendário regimento escolar. Nesses momentos, tudo é registrado em atas e em livro próprio. Ao longo do semestre, o Conselho de reúne para auxiliar no acompanhamento, desenvolvimento, execução e fiscalização de ações pedagógicas, administrativas e financeiras na instituição, bem como apoiar e estimular busca por melhorias na qualidade de ensino. Ademais, na escola são realizados projetos culturais, conhecido como: “Projeto IECN em ação” que tem como objetivo contribuir com práticas colaborativas de trabalho pedagógico no sentido de valorizar a importância de uma Educação suficientemente ampla, melhora da integração e participação ativa do educando, docentes e responsáveis. Dentre esses projetos, destacam-se: PROJETO DE LEITURA “IECN, UMA ESCOLA LEITORA” com realização de apresentações e dinâmicas por parte dos alunos; Círculo de leitura; e rodas de Conversação, que começa em Abril e termina em Novembro. Para encerrar, é importante salientar que a escola busca promover ações de formação continuada com os professores, sendo parte do calendário da coordenação pedagógica realizar capacitações com esses profissionais. 3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA Em uma escola, os materiais didáticos possuem um papel fundamental, na medida em que estes são os responsáveis por auxiliar os alunos e professores a mobilizar seus conhecimentos, de acordo com as informações contidas nos materiais, bem como os recursos fornecidos. De modo geral, os materiais didáticos possuem a potencialidade de proporcionar uma interação eficaz entre o aluno, a educação e a comunidade, sendo essencial analisar quais os materiais disponíveis e formas de utilizá-los. Na instituição visitada, percebeu-se que os principais materiais didáticos consistem nos livros utilizados em sala de aula doados pelo MEC, os quais possuem os principais conteúdos estudados ao longo do ano letivo, sendo um grande norteador da prática pedagógica. Além disso, a escola também disponibiliza livros ficcionais e não ficcionais, os quais são encontrados na pequena biblioteca presente na instituição. Assim, há livros de fantasia, mistério, autobibliográficos, clássicos e outros, os quais tanto os professores como os alunos possuem acesso. Ademais, na biblioteca foram encontrados revistas e folders, das mais diversas categorias. Acerca disso, a coordenadora disse que as revistas são muito utilizadas para projetos, podendo haver algumas folhas faltando, pois são usadas em atividades de recorte e colagem. Há outros materiais didáticos disponíveis, localizados na sala dos professores, a saber: calculadora; jogos lúdicos, como quebra-cabeça e blocos de construção; um mapa mundi; e um globo terrestre. Ademais, a escola possui um laboratório de informática, onde os alunos podem fazer suas pesquisas digitais. Os professores costumam usar os materiais didáticos em sala de aula ou, quando há atividades artísticas ou dinâmicas, na quadra da escola, salas de leitura, Sala de vídeos, etc. Para que haja organização e registo da frequência de uso dos materiais, a escola disponibiliza um caderno para anotar a retirada e devolução dos materiais, no qual os professores assinam, o que permite identificar quando um funcionário retirou o material, quem está utilizando e quando foi devolvido. Dessa forma, é possível ter uma boa supervisão dos materiais, a qual é realizada pelos professores e pela coordenação pedagógica. De modo geral, os professores utilizam conforme a sua necessidade, havendo um acordo para os professores avisarem quando utilizar o projetor, pois como há somente um disponível, é preciso revezar. De acordo com os docentes, estes fazem uso dos materiais didáticos como forma de promover novidades em sala de aula, pois a rotina de utilizar apenas o livro didático não proporciona muita interação por parte dos alunos. Desse modo, recorrem ao uso de slides e vídeos para dinamizar as aulas. Além disso, relataram que não utilizaram muito os livros da biblioteca, mas que construíram incentivar a leitura deles. Ademais, outros materiais, como mapas e calculadora, são menos usados, havendo apenas retiradas dos professores de matemática e geografia. Ao perguntar para os professores como eles fazem a seleção dos materiais, a maioria informou que escolhem quais recursos serão utilizados conforme o objetivo do plano de aula, ou seja, analisam qual ferramenta auxiliará a alcançar a finalidade proposta. Portanto, a característica principal diz respeito às vantagens que o material pode trazer para a sala de aula e o processo de aprendizagem dos estudantes. Além disso, outros professores destacaram a importância de analisar se o material é de interesse do aluno. Por fim, é importante salientar que a escola possui recursos específicos para alunos com necessidades especiais, mas são relacionados aos jogos educativos. Há poucos equipamentos direcionados para esse objetivo, na medida em que os materiais usados pelos alunos, como tablets com aplicativos, foram adquiridos pelos pais e/ou responsáveis. Apesar disso, notou-se que há materiais de Educação Física que permitem adaptações nas atividades, como cordas e bolas, facilitando a inclusão escolar. 4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE Como forma de aprimorar a prática pedagógica e articular conhecimentoscom um profissional já formado, durante a experiência do estágio realizei uma entrevista com a professora regente, com o objetivo de conhecer sua história enquanto professora, sendo um meio de identificar desafios e possíveis contribuições para minha formação, além de compreender mais sobre sua atuação na instituição. A professora Samanta Kelly Abreu Vianna da Cunha é formada em Pedagogia há 18 anos, já que terminou seu curso em 2005 e Licenciatura de Letras – Português há 11 anos, na medida em que terminou sua formação em 2012. Ela atua no magistério desde 2009 (14 anos), na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (em Educação Infantil e também atua desde 2014 até os dias atuais na SEEDUC (Secretaria Estadual de Educação) como docente do Ensinos Médio e Fundamental). Acerca da sua especialização, ela relata que iniciou dois anos após encerrar a graduação. Sendo essa especialização em História e Cultura Afro- brasileira e indígena. Durante toda sua experiência no magistério, atuou somente em escolas, públicas. Ademais, relatou que atualmente a maior parte de suas turmas são dos anos finais do Ensino Fundamental. A professora relatou que é uma etapa maravilhosa de se trabalhar, pois os alunos possuem muitas motivações e são receptivos com as metodologias que utiliza. Além disso, um dos tópicos abordados durante a entrevista foi a realização de cursos de formação continuada. Acerca disso, a profissional relatou que fez os Cursos de Extensão: O negro na Literatura; Oficina de ferramentas práticas de combate ao racismo; Oficina do clássico Machadiano em sala; Minicurso: Literatura de Cordel em sala de aula; atualmente cursando pós-graduação strictu sensu – Mestrado em Letras. Ao perguntar sobre sua visão de ensino de Língua Portuguesa, a profissional afirmou que o texto é o centro da aula. Mais do que instrumentalizá-los em Língua Portuguesa, a disciplina é uma catalisadora de reflexões, críticas e proposições para vida fora da escola. No que diz respeito a sua rotina de trabalho nas aulas, a professora afirmou que os planos de aula são elaborados com antecedência e costumam conter um acolhimento inicial, a escrita da agenda na lousa e a realização da aula. Nesse sentido, explicou que tenta conciliar as demandas das turmas (defasagens, questões pontuais) com o currículo esperado. Que prioriza o texto e a partir dele as questões são levantadas. Acerca disso ressaltou que utiliza filmes e jogos para auxiliar no processo de aprendizagem. Além disso, relata que considera as ferramentas digitais de extrema importância e sempre busca utilizar vídeos e aplicativos para facilitar a assimilação do conteúdo. Em relação ao livro didático, este é usado para os alunos realizarem leitura do conteúdo em casa e as atividades propostas. Sobre receber materiais da Secretaria Estadual de Educação ela alega que eventualmente surgem alguns materiais online. Ademais, ao ser indagada sobre aulas com a temática da cultura afro- brasileira e cultura indígena, a professora afirmou que desenvolve desde a graduação, considerando temas imprescindíveis para a formação cidadã. Essas temáticas fazem parte do planejamento independente da série. No que diz respeito à forma de trabalhar os temas contemporâneos transversais em sala de aula, a professora comentou que opta por trazer elementos atuais que sejam do interesse do aluno, como redes sociais, filmes e séries, pois os estudantes ficam mais engajados quando a mediação de elementos tecnológicos. Procura trabalhar com textos literários, jornalísticos,etc. Outro ponto que merece destaque a respeito da entrevista consiste na inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. Conforme o relato da professora não possui nenhum caso com laudo fechado, mas existem suspeitas sem confirmações. É muito raro fechamento de diagnóstico no ensino público. Sobre a adaptação dos materiais e das avaliações ela relata que age dentro das realidades apresentadas. Cada caso prevê uma intervenção diferenciada. 5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS Além dos materiais didáticos, a instituição necessita ter materiais de apoios que auxiliem os professores a trabalhem os temas transversais contemporâneos, os quais são: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia. Essas temáticas são de extrema importância para a formação integral do aluno, estando associado com o que a BNCC espera que seja abordado pelos docentes. Portanto, urge a relevância das escolas disponibilizarem as ferramentas necessárias. Ao analisar os materiais presentes na biblioteca da instituição, percebeu-se a existência de: Seis edições da Revista Radis – FioCruz, a qual aborda temáticas sobre saúde e sociedade; duas edições da Revista Cidadania e Meio Ambiente, que traz a luz assuntos relevantes e problemáticas socioambientais; um folder informativo da Prefeitura acerca da Preservação do Meio Ambiente e o descarte adequado do lixo. Já na sala dos professores, identificou-se os seguintes materiais de apoio: três Cadernos Temáticos da Série Temas Contemporâneos Transversais (TCTs/BNCC) elaborados pelo Ministério da Educação, sendo eles: Caderno Economia; Caderno Saúde e Caderno Meio Ambiente Cartilha de Dúvidas e Respostas sobre o Bullying e o Cyberbullying Livro “Educação Financeira nas Escolas” do MEC Livro “Aprenda Fazendo: apoio aos processos de Educação Ambiental” Cartilha “Aprendendo sobre patrimônio cultural” Com base nisso, percebeu-se a existência de materiais de apoio referentes ao meio ambiente, à saúde, ao multiculturalismo e a economia. Assim sendo, não foram encontrados materiais físicos voltados para ciência e tecnologia, nem para civismo. Apesar disso, é possível considerar os computadores do laboratório de informática como um material de apoio, no qual os alunos podem aprender ao utilizá- los e pesquisando materiais sobre a temática. Nesse contexto, é importante salientar que a maioria dos recursos é do Governo Estadual, sendo materiais desenvolvidos pela SEEDUC e pelo Ministério da Educação elaborados justamente com essa finalidade. Ademais, cabe ressaltar que há outros materiais que podem ser considerados de apoio, como os notebooks disponibilizados, pois é possível que os profissionais pesquisem vídeos, documentários e outros materiais disponíveis online pelo MEC. Esse destaque foi necessário, pois diversos docentes relataram que utilizam multimídias para trabalhar esses assuntos, principalmente filmes e documentários, sendo de extrema importância a sala de vídeos, projetor e laboratório de Informática na instituição. Por fim, ao analisar a organização, notou-se que não há uma equipe específica para esse processo, sendo papel dos professores registrar ao utilizar e quando devolver o material. 6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA A Base Nacional Comum Curricular foi homologada pela resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2017, pelo Conselho Nacional de Educação. As escolas, a partir de então, tiveram que organizar seus currículos baseados nesse documento. A BNCC visa solucionar, por medida de lei, a formação e a efetivação de metodologias, se constituindo como referência que orienta as escolas, embasada nos princípios éticos, que assegurem a formação humana integral, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os alunos. Na instituição, houve desafios para implantar a BNCC, na medida em que foram necessárias alterações em diversos aspectos, tais como capacitação da equipe gestora e docente; aperfeiçoamento do Projeto Político Pedagógico e adequação aos princípios da BNCC; avaliação e adequação do Material Didática; e também repensar o processo de avaliaçãodos alunos, já que a BNCC traz uma nova interpretação desse processo. De acordo com o diretor da instituição, as discussões sobre como adequar a escola conforme a BNCC iniciou no ano letivo de 2018, na medida em que passaram a ter reuniões pedagógicas voltadas para um planejamento e organização do que seria necessário alterar. Para isso, foi necessário a leitura do documento na integra, anotar os pontos princípios, bem como ficar atentos às orientações da SEEDUC, Ministério da Educação e Cultura (MEC). Assim sendo, toda a equipe pedagógica realizou diversas reuniões para identificarem problemáticas e modos de solução. Para isso, foi realizada a leitura e discussão de textos pertinentes ao que precisa ser trabalhado de acordo com a BNCC (Base Nacional; assistiram vídeos relacionados às propostas pedagógicas para a Educação Fundamental; e seguiram as orientações de acordo com as problematizações que foram surgindo a partir das discussões do grupo). Em síntese, todos tentaram, a medida do possível, passar por um processo de treinamento e capacitação, principalmente no que diz respeito à elaboração de planos de aula, os quais, agora, incluem as habilidades e competências que serão trabalhadas. Conforme os relatos dos funcionários da instituição, houve uma grande participação dos docentes e mobilização para que houvesse uma rápida efetivação, de forma adequada, para que resultasse em um melhor processo de ensino para os estudantes. Cabe ressaltar que o processo de implementação não está finalizado, pois, conforme o diretor, ainda há discussões sobre a BNCC nas reuniões atuais do corpo docente, sempre pensando em aperfeiçoar os procedimentos da escola. No que diz respeito ao material didático, a instituição faz uso de materiais que estão adaptados conforme a BNCC desde o dano de 2019, estando atualizados conforme os conteúdos de aprendizagem e competências. Para que houvesse esse processo, os professores passaram por treinamentos acerca do novo material e os recursos disponíveis. Outra modificação realizada foi no PPP, o qual foi adaptado para que passasse a estar alinhado com os princípios da BNCC. Assim, houve mudanças referentes aos objetivos da escola, ao currículo escolar e principalmente ao processo avaliativo, o qual passou a considerar o desenvolvimento de determinadas competências do aluno. Para isso, houve um trabalho em conjunto entre a equipe gestora e a equipe docente para melhorar o PPP da instituição. Por fim, a escola também alterou seu processo de Avaliação, o qual passou a incluir a análise das competências e habilidades propostas pela BNCC, bem como novas ferramentas pedagógicas. Assim, a Avaliação foi adaptada para incluir uma análise integral dos alunos, analisando suas múltiplas capacidades. Para isso, os professores foram instruídos a utilizarem novos instrumentos, sem retirar as provas tradicionais o papel centro. Portanto, atualmente a instituição faz uso de em um primeiro tempo, uma avaliação diagnóstica, passando por Avaliações Verificativas, verificação dos cadernos, Trabalhos complementares, etc. Bem como participação em sala de aula, realização de atividades artísticas e autoavaliação. Ademais, as provas contêm questões que existem habilidades diversas, desde memorização até compreensão e aplicação de conteúdo. 7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR O processo de avaliação é uma das etapas mais importantes durante o processo de ensino aprendizagem, pois é ele que indica o desempenho do estudante e permite observar se os métodos utilizados foram eficazes para atingir os objetivos estabelecidos. Na instituição visitada, os professores podem escolher quais ferramentas utilizar e quais conteúdos devem cobrar nas avaliações, mas seguindo alguns acordos. Na escola, os alunos recebem geralmente três instrumentos de avaliação que valem notas a cada bimestre: a Prova que vale 5.0 pontos, um trabalho que vale 4.0 pontos e o Visto nas atividades dos cadernos e livros, que valem 1 ponto, as quais fornecem uma média bimestral para os alunos. Dependendo do docente, o mesmo pode apresentar uma pontuação extra, para ajudar na média. Conforme a escola, a prova deve ser tradicional, com perguntas abertas e/ou fechadas, a escolha do professor. Essa prova deve avaliar inúmeras competências e habilidades que foram trabalhadas ao longo do bimestre com os alunos. Já para os outros quesitos, os docentes possuem uma maior liberdade, podendo escolher a forma que esta nota será composta, devendo, contudo, utilizar aspectos diferentes para formar a nota. Costumam ser estes: Seminários: essa ferramenta permite que o professor observe o trabalho em equipe dos alunos, bem como sua oralidade. Além disso, é uma oportunidade de trabalhar a capacidade de organização, síntese e verificar o que conseguiu extrair do conteúdo. Ademais, possibilita que o professor avalie aspectos qualitativos do desenvolvimento de cada aluno de forma individual. Conforme relatado, esta é a principal forma dos docentes avaliarem a nota parcial. Participação em sala de aula: os docentes relataram que através dessa análise, é possível garantir que o interesse e a motivação do aluno sejam avaliados. Assim, é possível analisar se um aluno que era tímido consegue tirar suas dúvidas dos conteúdos, bem como participar de modo ativo da aula. Permite não apenas verificar o desempenho do aluno, mas também analisar se a metodologia está sendo eficaz para engajar os estudantes. Autoavaliação: é uma forma de eles participarem do seu desenvolvimento. Segundo os professores, os alunos tiveram a oportunidade de dizer qual o seu sentimento em relação à aprendizagem, sendo um método muito utilizado em suas aulas. Realização das atividades de classe e casa: segundo os professores que utilizam esse processo como parte da avaliação, informam que é um modo de incentivar o estudante a estudar em casa. Acerca desses processos, cabe informar que existe outro aspecto avaliado pelos professores no 3° bimestre, que consiste na participação da Semana Cultural das escolas, a qual faz parte da nota parcial dos alunos. Eles consideram isso de extrema importância, pois é uma forma de reconhecer as múltiplas habilidades dos alunos, ressaltando que seus talentos artísticos também fazem parte do processo de ensino-aprendizagem. Por fim, cabe ressaltar que a avaliação dos alunos é informada de forma bimestral para os pais e/ou responsáveis, os quais recebem um feedback na época da entrega do boletim. É importante informar que os professores dialogam sobre o desempenho do estudante, de modo a concordarem sobre o que será dito acerca do aluno, destacando seus avanços e passando confiança para os pais acerca dos próximos bimestres. 8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA A equipe pedagógica deve ter uma base sólida de formação, analisar as referências da escola básica, dominar a legislação e normas, conhecer o currículo escolar e interpretar as políticas educacionais. Este, desafiado pela responsabilidade frente às demandas da sociedade, tem sua prática centrada no ato de educar. Diante disso, a equipe pedagógica cabe estar atenta aos acertos e equívocos para dinamizar e conduzir as diversas situações, apoiando, expressando respeito, credibilidade aos envolvidos, estimulando para o desenvolvimento de habilidades e aptidões, para a busca incessante de conhecimentos, fortalecendo a ideia de primar por uma educação socialmente referenciada em valores de excelência no ensino e na aprendizagem. Na escola em que o estágio foi realizado, a equipe pedagógica atua no acompanhamento das disciplinas ministradas, sendo essa uma de suas funções. Acerca disso, cabe ressaltar que os responsáveis pelo acompanhamentodo professor e sua atuação na disciplina nos coordenadores pedagógicos de cada etapa. Assim sendo, no início do ano letivo há uma reunião pedagógica em que cada coordenador informa sobre a realização dos planos de aula e das provas bimestrais, destacando como ocorre o processo e o funcionamento, sendo o início do acompanhamento. De acordo com o coordenador, todo professor deve enviar seus planejamentos de forma mensal para a coordenação, tanto para que se possa acompanhar o que acontece na instituição como para ter o registro do que foi e será realizado. Nesse contexto, ressalta-se que a coordenadora não realiza observação das aulas, pois considera que somente é necessário com os novos professores que estiverem em período de adaptação. Ademais, uma parte importante do acompanhamento pedagógico consiste nos instrumentos avaliativos utilizados pelo professor. Na época das realizações das provas globais, cada docente deve enviar com antecedência a sua prova, para que possa passar por um processo de análise e verificar o instrumento. De modo semelhante, a coordenação também espera que o professor explique em seu planejamento quais instrumentos serão utilizados para fornecer as notas parciais dos alunos. Esses aspectos e outras questões que forem necessárias são discutidas nas reuniões pedagógicas, as quais são realizadas na frequência de um duas vezes por mês no primeiro semestre e uma vez por mês no segundo semestre. De acordo com o coordenador pedagógico, essas reuniões são importantes para o alinhamento entre o corpo docente acerca dos planos de aula e processos avaliativos. Por fim, faz-se mister abordar a atuação da equipe pedagógica na resolução de conflitos. Caso haja algum conflito, é dever do coordenador pedagógico atuar de modo a mediar o conflito e auxiliar os envolvidos a chegarem em um acordo/resolução, sendo um papel fundamental para o bem-estar no espaço escolar. De acordo com a coordenação, os principais conflitos são entre alunos e alunos e, em menor frequência, entre professor-aluno, havendo raros conflitos entre o próprio corpo docente. 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO Observação 9° ano A observação da turma do 9° ano ocorreu no dia 27/03/2023. Ao chegar à sala de aula, a professora cumprimentou os alunos, e me apresentou a eles, informou que ficaria observando a aula daquele dia. Após essa apresentação, a aula iniciou. O conteúdo da aula eram os tipos de Pronome, os alunos não pareciam estar focados. A professora começou a aula, mas por ser uma escola pública e o horário era vespertino, os alunos pareciam estarem cansados, pois acabaram de vir do almoço. Foi copiada uma matéria no quadro, pois os livros didáticos ainda não haviam chegado. Em seguida, a professora iniciou a apresentação da matéria e começou a explicar o conteúdo. Iniciou apresentando algumas frases com os alunos, com o objetivo de auxiliar a identificar tipo de Pronome. Após a aula expositiva, a professora solicitou que os alunos realizassem as questões, que também foram copiadas e ditadas, caso houvesse dúvidas, poderiam perguntar, mas haveria correção na lousa ao final. A chamada foi feita durante a realização da atividade dos estudantes. Quando faltavam 15 minutos para a aula acabar, a professora iniciou a correção das questões com todos os alunos. Nesse momento, percebi que houve uma busca por identificar quais questões os alunos tiveram mais dificuldades. Em síntese, os alunos participaram da aula e realizaram as atividades propostas. Foram dois tempos de cinquenta minutos cada, e houveram muitos momentos de conversas paralelas, percebendo-se que a turma um pouco dispersa, visto a faixa etária. No que diz respeito à reflexão sobre essa aula, a docente apresentou o conteúdo de forma bastante didática, sendo de fácil compreensão. Além disso, percebi que possui uma ótima habilidade para tirar as dúvidas dos alunos de forma acessível. Ademais, os alunos pareceram acostumados com a prática de realizar resoluções de problemas em sala, estando engajados com a atividade. Percebi também a dificuldade que os professores encontram em manter o foco dos alunos, visto que os mesmos estão completamente viciados em aparelho celulares. Observação 8° ano Na turma do 8° ano, os alunos estudaram sobre Figuras de Linguagem. A professora iniciou a aula através de uma folha impressa para cada aluno, sendo a primeira imagem uma HQ com expressões de eufemismo. Através disso, a professora perguntou para os alunos se sabiam o que significava a expressão "ir para o céu" e questionou se os estudantes conheciam outras expressões que possuíam o mesmo significado. Logo em seguida, perguntou para os alunos seus conhecimentos prévios acerca da temática. Após esse processo, houve uma aula expositiva mediada pela apresentação do resto do conteúdo da folha. Nesse momento, a professora abordou a definição e exemplos, todos com histórias em quadrinhos, das seguintes figuras de linguagem: Catacrese; Metáfora; Comparação; Metonímia; Onomatopeia; Perífrase; Sinestesia; Antítese; Paradoxo; Eufemismo; Hipérbole; Ironia; Prosopopeia ou Personificação. Os alunos fizeram bastante perguntas, estando bem engajados na aula. Ao encerrar a apresentação e explicação do conteúdo, a professora propôs uma atividade de fixação, na qual os alunos tiveram que realizar um texto em grupo contendo exemplos de seis figuras linguagens aprendidas. Para essa atividade, afirmou que eles poderiam utilizar a Internet para buscar novas informações e curiosidades. Em relação à reflexão sobre essa aula, o material didático elaborado pela professora, a folha, estavam muito bem - feita, na medida em que cada lado possuía algumas imagens e tópicos que serviam para o aluno copiar e ter anotações importantes e relevantes sobre o tema no caderno. Além disso, a didática foi satisfatória, havendo uma excelente síntese do conteúdo. Acerca da atividade de fixação, como foi em grupo, percebi que os alunos ficaram interessados em realizar o texto. Observação 7° ano Na turma do 7° ano observada, os alunos pareciam ter um vínculo maior com a professora e pareciam animados para a aula de Letramento de Português. Neste dia, o conteúdo foi Anúncio Publicitário. Assim como nas outras turmas, a professora realizou uma sensibilização no início, com o objetivo de perceber o que os alunos já conheciam sobre o tema e adequar sua linguagem e explicações conforme essas informações dos estudantes. Após esse momento, realizou uma apresentação de vídeos (no notebook) contendo as informações mais importantes sobre o gênero publicitário. Nesse sentido, abordou o tempo verbal, local em que é veiculado e outros aspectos. O vídeo, intitulado de “Gênero Textual: Anúncio Publicitário - Propaganda”, era no formato de vídeo aula, mas animada e direta, com novas informações sobre o tema, além de ter uma espécie de resumo para auxiliar na fixação do conteúdo. Os alunos ficaram bastante atentos ao vídeo, não havendo conversa paralela. Em seguida a exibição do vídeo, a professora pediu que os alunos se dividissem em equipe e fizessem um anúncio publicitário no caderno sobre algum objeto que tem na escola. Além disso, deveriam circular no anúncio os pontos vistos na aula, como linguagem imperativa. Durante esse trabalho em grupo, houve bastante conversa na sala decorrente do planejamento do anúncio, mas foi algo organizado e satisfatório. No final, todos apresentaram seus anúncios. Acerca dessa aula, notei que foi a turma em que os alunos mais participaram das aulas, com muitos comentários referentes à temática e diversas dúvidas apresentadas. Além disso, a atividade de elaborar um anúncio publicitário foi bem aceita e houve produções muito bem-feitas. No que se refere à didática da professora, ela elaborou umafolha impressa com sínteses excelentes e trouxe duas formas dos alunos fixarem o assunto. Observação 6° ano Ao chegar à sala de aula, a professora cumprimentou os alunos, fez a minha apresentação para os eles e informou que ficaria observando a aula daquele dia. Após essa apresentação, a aula iniciou. O conteúdo da aula era Elementos da Narrativa. Os alunos pareciam estar focados. A professora começou a aula com a apresentação de um texto escrito na lousa porque o objetivo também é o letramento. Foi feita a leitura, que contou com a participação dos alunos que se ofereceram para ler. Em seguida, a professora iniciou uma apresentação de cada elemento da narrativa e começou a explicar o conteúdo. Após a aula expositiva, a professora solicitou que os alunos realizassem as 10 primeiras questões do capítulo do material didático e, caso houvesse dúvidas, poderiam perguntar, mas haveria correção na lousa ao final. A chamada foi feita durante a realização da atividade dos estudantes. Quando faltavam 15 minutos para a aula acabar, a professora iniciou a correção das questões com todos os alunos. Nesse momento, percebi que houve uma busca por identificar quais questões os alunos tiveram mais dificuldades. Em síntese, os alunos participaram da aula e realizaram as atividades propostas. Não houve muitos momentos de conversas paralelas, percebendo-se que a turma era concentrada. No que diz respeito à reflexão sobre essa aula, a docente apresentou o conteúdo de forma bastante didática, sendo de fácil compreensão. Além disso, percebi que possui uma ótima habilidade para tirar as dúvidas dos alunos de forma acessível. Ademais, os alunos pareceram acostumados com a prática de realizar resoluções de problemas em sala, estando engajados com a atividade. 10 PLANOS DE AULA PLANO DE AULA 1 Identificação Escola: Instituto de Educação Clélia Nanci Professora Regente: Samanta Kelly Disciplina: Língua Portuguesa serie: 9° ano Turma: 905 Período: Tarde Conteúdo Gênero Artigo de Opinião Objetivos Objetivo Geral: Apresentar a situação comunicativa aos alunos, fazendo-os conhecedores das características principais de um Artigo de Opinião e prepará-los para a produção inicial Objetivo Específico: Explicar a relação entre Artigo de Opinião e o local em que é veiculado; Desenvolver senso crítico nos alunos; Caracterizar um artigo de opinião. Metodologia Inicie a aula com um levantamento dos conhecimentos que os alunos já têm do assunto: produção de um artigo de opinião. Lance perguntas como estas: o que é um artigo de opinião? Do que ele trata? Onde é veiculado? Para quem se escreve? A partir do que os alunos apresentarem de respostas, é possível ir aprofundando os questionamentos. Logo em seguida, o professor deverá ler com os alunos um artigo de opinião e fazer questionamentos que auxiliem a compreender as características desse tipo de texto. Em seguida, os alunos deverão ler um segundo artigo. Dessa vez, um mais complexo. A sugestão é que eles possam ler o artigo na internet, no suporte em que ele foi veiculado. Para isso, leve-os a um laboratório de informática e peça que acessem o artigo no próprio site. Após terem lido o artigo, o professor deve realizar perguntas para os alunos responderem acerca do tema, tais como “Qual a tese defendida?”; “Onde foi publicado”. Após essa atividade, o professor deve comunicar que os alunos irão escrever seu próprio artigo de opinião. Para isso, deverão selecionar o assunto do artigo. Assim, o professor deve dar acesso a notícias de assuntos polêmicos que servirão de base para a produção. Dessa forma, selecione algumas notícias dessa natureza que possa interessá-los e peça para que se reúnam em equipes. Distribua uma notícia para cada uma delas e, em seguida, peça para que a apresentem para o restante da sala. Ao final da apresentação, a sala deve escolher a temática sobre a qual gostaria de escrever no artigo de opinião. Recursos Notebook Livro Didático Sugestão: Artigo de opinião “Bullyng na internet” Avaliação Os alunos serão avaliados através da participação da aula e o artigo de opinião que será desenvolvido nas próximas aulas. Referências MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19- 36.lia, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. FIGUEIREDO,A. G. F. e SHIOZAWA,G. C .B. V. , Acerta Brasil, Gêneros textuais. Língua portuguesa - Editora Ática. 2021. P. 13 PLANO DE AULA 2 Identificação Escola: Instituto de Educação Clélia Nanci Professora Regente: Samanta Kelly Disciplina: Língua Portuguesa serie: 9° ano Turma: 905 Período: Tarde Conteúdo Gênero Artigo de Opinião Objetivos Objetivo Geral: Iniciar o desenvolvimento de um artigo de opinião e reconhecer seus elementos textuais Objetivo Específico: Desenvolver a habilidade argumentativa dos alunos; Identificar elementos prototípicos do artigo de opinião Metodologia Inicie a aula lembrando que na aula anterior ficou acordado que cada aluno iria produzir um artigo de opinião sobre o tema escolhido. Leve uma notícia relacionada ao assunto escolhido, leia junto com os alunos. Após a leitura em grupo, organize um debate. Para isso, divida a turma em dois grupos. Um deles deverá apresentar argumentos favoráveis e o outro, contra. Ao final do debate, os alunos deverão iniciar a produção da primeira versão do texto, anotando ideias sobre o que gostariam de destacar no seu artigo. Para a produção inicial é necessário que a etapa anterior seja revisitada. Esse momento pode ser um desafio para eles, por isso, acompanhe-os de carteira em carteira, certificando-se de que estão conseguindo pôr em prática as orientações que foram dadas. Ao final tempo peça para que os alunos terminem o seu artigo em casa e levem a primeira versão para a próxima aula. Recursos Notebook Livro Didático Uma notícia sobre o tema escolhido Avaliação Os alunos serão avaliados de acordo com seu engajamento na aula e conforme o desenvolvimento do seu artigo de opinião. Referências MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19- 36.lia, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. FIGUEIREDO,A. G. F. e SHIOZAWA,G. C .B. V. , Acerta Brasil, Gêneros textuais. Língua portuguesa - Editora Ática. 2021. P. 13 PLANO DE AULA 3 Identificação Escola: Instituto de Educação Clélia Nanci Professora Regente: Samanta Kelly Disciplina: Língua Portuguesa serie: 9° ano Turma: 905 Período: Tarde Gênero Artigo de Opinião Objetivos Objetivo Geral: Analisar as características prototípicas do gênero artigo de opinião e reescrever a primeira versão adequando-a ao aprendido no módulo Objetivo Específico: Apreciar um artigo de opinião e identificar as características principais Metodologia Iniciar a aula com uma apresentação expositiva sobre as características de um artigo de opinião. Isso é necessário, pois os alunos escreveram um artigo através de suas concepções do que deveria ter, sendo necessário apresentar as características adequadas para os alunos identificarem se realizaram da forma correta. Após a apresentação, leia um artigo de opinião com os alunos e, em conjunto com a turma, busque identificar características do gênero. Espera-se que os alunos comentem sobre a escrita, o veículo em que é veículo etc. O professor deve anotar tudo o que os alunos falaremno quadro. Em seguida a essa atividade, recolha os artigos escritos pelos alunos. As produções escritas pelos alunos devem ser entregues à turma para que seja feita uma avaliação em relação aos elementos que caracterizam o gênero artigo de opinião. Assim, entregue para cada aluno uma produção de um colega. Informe que os alunos deverão apreciar o texto do colega, com base nos seguintes questionamentos: -Contém um tema polêmico? Qual? -Qual a tese defendida? -Quais os argumentos apresentados? -Que tempo verbal predomina no texto? Justifique sua resposta com trechos do texto. -O autor utiliza linguagem subjetiva (1ª pessoa) ou objetiva (3ª pessoa)? Após identificarem nas produções dos colegas os elementos prototípicos do artigo de opinião, cada aluno receberá seu texto de volta, para que realize as adequações necessárias. Essa será uma atividade que pode começar em sala e terminar em casa. Recursos Notebook Livro Didático Avaliação Os alunos serão avaliados de acordo com a participação e a análise realizada do artigo de opinião. Referências MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19- 36.lia, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. FIGUEIREDO,A. G. F. e SHIOZAWA,G. C .B. V. , Acerta Brasil, Gêneros textuais. Língua portuguesa - Editora Ática. 2021. P. 13 PLANO DE AULA 4 Identificação Escola: Instituto de Educação Clélia Nanci Professora Regente: Samanta Kelly Disciplina: Língua Portuguesa serie: 9° ano Turma: 905 Período: Tarde Conteúdo Variação Linguística Objetivos Objetivo Geral: Compreender as principais variações linguísticas. Objetivo Específico: Apreciar variações e analisá-las Analisar criticamente textos (tirinhas) Melhorar a capacidade argumentativa do aluno Metodologia Iniciar a aula conversando e expondo o conteúdo casualmente com o alunos. Distribuir material impresso acerca de informações sobre o gênero Convidar alguns alunos para dramatização das tirinhas Realizar um momento de discussão acerca do tema, sendo um momento de tirar as últimas dúvidas dos alunos. Recursos Notebook Folha Impressa Avaliação Os alunos serão avaliados de acordo com a participação durante a aula e exercícios. Referências PORTUGUÊS É LEGAL. Preconceito e a língua que falamos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hfpfFQ_NVgg>. Acessoem: 6 set. 2018.<https://doi.org/10.1590/S1518- 76322013000200004>. Acesso em: 21 fev. 2023. https://doi.org/10.1590/S1518-76322013000200004 https://doi.org/10.1590/S1518-76322013000200004 11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR Os planos foram mostrados para o professor orientador, o qual leu todos atentamente e fez diversas perguntas para compreender o que seria realizado durante as aulas. Esse auxílio com orientações foi de extrema importância para aperfeiçoar os planos de aula e garantir que os alunos possuam uma aula de qualidade durante a experiência de regência. Acerca das orientações fornecidas, o orientador salientou que foi muito relevante levar recursos tecnológicos, usamos o auditório com acesso ao projetor para as aulas, pois é uma ótima forma de conseguir um maior engajamento do aluno durante as aulas. Nesse contexto, sugeriu adicionar mais um vídeo no plano de aula, para os alunos perceberem que durante as aulas haverá uso desses recursos. Ademais, a apresentação do plano de aula foi possível notar que a professora destacou a importância de uma aprendizagem significativa para os estudantes, de modo que estes sejam protagonistas do seu próprio aprendizado. Acerca do primeiro plano de aula, a supervisora solicitou que eu adicionasse um espaço para conhecer os alunos e perguntar alguma curiosidade, sendo uma forma de aumentar a interação e se sentir confortável para continuar a dinâmica. No que diz respeito ao segundo plano de aula, a professora destacou que foi muito relevante proporcionar um espaço de trabalho em equipe com os estudantes e trazer esse caráter dinâmico. Inicialmente, a aula contava com um tempo maior, pois haveriam dois tempos de aula naquele dia. Contudo, a professora salientou que os alunos poderiam ficar entediados com o longo prazo e seria melhor, para garantir o aprendizado, que houvesse uma ênfase maior no processo de buscar artigos de opinião e ler com calma. Já o terceiro plano, que incluía a realização de uma atividade em que os alunos iriam analisar o artigo realizado pelos colegas, foi bastante elogiado pela supervisora, pois, como ela destacou, incluía uma excelente atividade de fixação do conteúdo, além de fazer relação com o conteúdo da aula. Nesse contexto, afirmou que é muito importante manter uma sequência lógica entre os planos de aula e afirmou que fiz isso de forma adequada e satisfatória. O uso dos próprios celulares foi fundamental. Em relação ao quarto plano, este envolveu passar um recurso impresso, um uma folha para que os alunos tivessem material didático para estudo em sua avaliação bimestral. Também foi uma sugestão da supervisora, pois iria ser colocado um vídeos do Youtube sobre variação linguística diatópica, o que poderia chamar atenção dos alunos. Assim, a professora contribui para uma melhor fluidez da aula, bem como auxiliou a promover um maior engajamento por parte dos estudantes. Essa supervisão para a análise dos planos foi essencial para que a experiência do estágio fosse enriquecedora, pois pude perceber meus acertos e dificuldades ao desenvolver aulas de Língua Portuguesa sobre os temas realizados. Em suma, foi gratificante receber recomendações que me auxiliaram a melhorar minha didática e prática docente. 12 RELATO DE REGÊNCIA RELATO DE REGÊNCIA 1 Relato de Regência Identificação da Aula Escola Instituto de Educação Clélia Nanci Data 13/04/2023 Turno Tarde Série e Turma 9° ano – 905 Número de alunos 28 Conteúdo Gênero Artigo de Opinião Professora Regente Samanta Kelly Descrição da aula A aula iniciou pontualmente, com todos os alunos já em sala. Inicialmente, realizei minha apresentação e expliquei que estava estagiando na escola. Solicitei que cada um se apresentasse e dissesse uma curiosidade sobre si mesmo, como uma forma de criar vínculos. Enquanto os alunos se apresentavam, liguei o Notebook. Após a apresentação de todos, iniciei a aula com um levantamento dos conhecimentos que os alunos já tinham sobre Artigo de Opinião. Perguntei se eles sabiam o que era e os alunos responderam que achavam ser um texto sobre a opinião do autor a respeito de algum tema; e alguns informaram que já leram artigos de opinião na internet. Os alunos foram bastante educados, cada um respeito à vez do outro de falar. Em seguida a esse momento, apresentei um vídeo contendo o artigo de opinião “Bulling na internet” e li em conjunto com os alunos. Ao longo da leitura, pontuei algumas questões referentes à escrita, qual o tipo de linguagem, o tempo verbal, os tipos de argumentos que estavam sendo utilizados e o local em que estava o artigo. Ao final da apresentação do vídeo incentivei os alunos para usarem seus celulares para pesquisar por artigos de opinião em um jornal. Deixei os alunos livres nesse momento para escolher o que quisessem, contato que estivesse em um jornal. Pedi para que cada um escolhesse somente um artigo de opinião e escrevessem em seu caderno as seguintes informações sobre o artigo: Contém um tema polêmico? Qual? Qual a tese defendida? Onde foi publicado? Quem escreveu? Quais os argumentos apresentados? Que tempo verbal predomina no texto? Justifique sua resposta com trechos dotexto. O articulista utiliza linguagem subjetiva (1ª pessoa) ou objetiva (3ªpessoa)? Retire do texto trechos que comprovem sua resposta. Após todos terminarem, voltei para os mesmos e expliquei o que era esperado de cada pergunta. Ao final, informei que todos iriam realizar um artigo de opinião na próxima aula e que, para isso, era necessário escolher um tema. Dividi a turma em 5 grupos e pedi para que cada grupo escolhesse dois temas. Ao final, todas as equipes falaram e o tema que mais se repetiu, em 3 equipes, foi O Novo ensino Médio. Reflexão sobre a aula Essa primeira aula foi muito satisfatória, pois percebi que houve engajamento dos alunos. Acerca disso, notei que ficaram empolgados com a metodologia utilizada de utilizar vídeo e usarem seus celulares, onde puderam participar ativamente da construção de conhecimentos, pois buscaram um artigo de opinião do seu interesse. Através disso, pude conduzir o tema de forma satisfatória, já que os alunos conseguiram esclarecer suas dúvidas e pensar criticamente. Além disso, notei que consegui interagir com a turma, especialmente devido à dinâmica de utilizar a sala de informática. Ademais, ressalto que foi fácil conduzir a turma, tanto devido à interação dos alunos, como pelo fato do professor regente não ter intervindo. Por fim, cabe ressaltar que apresentei dificuldades em conseguir esclarecer todas as dúvidas dos alunos, pensando no tempo da aula, mas foi possível minimizar tal dificuldade através do recurso tecnológico utilizado. RELATO DE REGÊNCIA 2 Relato de Regência Identificação da Aula Escola Instituto de Educação Clélia Nanci Data 14/04/2023 Turno Tarde Série e Turma 9° ano – 905 Número de alunos 25 Conteúdo Gênero Artigo de Opinião Professora regente Samanta Kelly Descrição da aula Iniciei a aula lembrando que na aula anterior ficou acordado que cada aluno iria produzir um artigo de opinião sobre o tema: "O novo ensino médio". para isso, levei a notícia " Mudanças no Novo Ensino Médio são aprovadas por mais de 70% da população" (Disponível em: https://istoe.com.br/mudancas-no-novo-ensino- medio-sao-aprovadas-por-mais-de-70-da-populacao/). li em grupo com a turma e em seguida pedi para que os alunos se separassem em dois grupos. depois disso, fiz um sorteio para descobrir quem iria ficar a favor e o grupo que seria contra a nova metodologia de ensino,. para auxiliar os alunos, permiti que utilizassem 10 minutos para pesquisar sobre o assunto na internet nos próprios celulares O debate foi muito interessante, pois os alunos foram muito participativos. Percebi que pesquisar auxiliou os estudantes, possibilitando trazer argumentos enriquecedores para a dinâmica. Além disso, todos respeitaram o tempo da equipe e compreenderam que era apenas uma atividade. Após o debate, pedi que cada aluno adotasse ideias para seu artigo de opinião e tentasse iniciar a sua primeira versão. Nesse momento, acompanhei-os de carteira em carteira, certificando-se de que estavam conseguindo pôr em prática as orientações que foram dadas. Ao final da aula, expliquei que deveriam terminar o artigo de opinião em casa e levar para a próxima aula. Reflexão sobre a aula Essa aula foi muito importante para fixar os conhecimentos acerca da temática com os alunos, além de promover uma metodologia ativa, na qual os estudantes se tornaram protagonista na construção da aprendizagem. Diferentemente da primeira aula, nesse dia os alunos tiveram mais participação, sendo necessário buscar fontes de informação, tirar dúvidas e sintetizar o que foi aprendido. Além disso, foi uma continuidade da aula anterior, havendo uma sequência lógica utilizada. Ademais, destaca-se que os alunos demonstraram interesse na temática e se engajaram com a atividade proposta principalmente pelo uso de seus aparelhos celulares, evitando assim a dispersão durante a aula. RELATO DE REGÊNCIA 3 Relato de Regência Identificação da Aula Escola Instituto de Educação Clélia Nanci Data 17/04/2023 Turno Tarde Série e Turma 9° ano – 905 Número de alunos 27 Conteúdo Gênero Artigo de Opinião Professora Regente Samanta Kelly Descrição da aula Nessa aula, busquei trazer novas informações acerca do gênero Artigo de Opinião, pois ainda não tinha sido abordado todos os aspectos, como tipos de argumentos, introdução, desenvolvimento e conclusão. Assim sendo, a aula começou com uma apresentação um vídeo expositivo no notebook acerca das características de um artigo de opinião. Nesse momento, os alunos pareceram interessados e alguns tiraram dúvidas, o que mostrou um engajamento com o tema. Após a apresentação, li um artigo de opinião com os alunos e pedi para que cada um tentasse perceber alguma característica e a notei na lousa, como uma forma de sintetizar o conteúdo e eles poderem anotar no caderno. Em seguida a essa atividade, pedi que os alunos entregassem os seus artigos de opinião. Nem todos os alunos escreveram e entregaram. Depois disso, distribui os artigos entre os alunos, de modo que nenhum pegasse o seu próprio artigo e selecionei outros para que os alunos que não entregaram pudessem participar. Em seguida, escrevi os seguintes questionamentos no quadro e pedi para que analisassem o artigo conforme as perguntas: -Contém um tema polêmico? Qual? -Qual a tese defendida? -Quais os argumentos apresentados? -Que tempo verbal predomina no texto? Justifique sua resposta com trechos do texto. -O autor utiliza linguagem subjetiva (1ª pessoa) ou objetiva (3ª pessoa)? Nesse momento, alguns alunos pediram ajuda, pois estavam com dúvidas. Foi de extrema importância para fixar o conteúdo. Após identificarem nas produções dos colegas os elementos prototípicos do artigo de opinião, cada aluno recebeu seu texto de volta. Por fim, informei que poderiam fazer os ajustes necessários no texto e entregar na próxima aula. Reflexão sobre a aula Nesta aula, os alunos foram protagonistas, aprendendo conhecimentos que construíram em grupo e em sala de aula, havendo auxílio do professor apenas enquanto mediador do processo de aprendizagem. Diante disso, notei que a metodologia utilizada foi satisfatória, pois os alunos fizeram ótimas apreciações. Um dos momentos mais satisfatórios foi à leitura das resenhas dos colegas e a análise, pois pude perceber que de fato os alunos conseguiram ampliar seus conhecimentos referentes ao gênero estudado, principalmente de uma maneira prática. Foi de extrema importância utilizarem seus próprios celulares, diminuindo assim a dispersão na aula. Desse modo, foi uma aula que permitiu visualizar a eficácia das aulas anteriores. RELATO DE REGÊNCIA 4 Relato de Regência Identificação da Aula Escola Instituto de Educação Clélia Nanci Data 17/04/2023 Turno Tarde Série e Turma 9° ano – 905 Números de Alunos 27 Conteúdos Variação Linguística Professora Regente Samanta Kelly Descrição da aula Os alunos voltaram do intervalho e os acolhi falando um pouco sobre sotaques e perguntando se havia alguém de outro estado. Como não havia, perguntei sobre os pais e avós, e se os mesmos apresentavam um jeito antigo de falar. Em seguida, distribui para os alunos uma folha impressa com a matéria e com exercícios no verso. Após essa dinâmica, expliquei para os alunos de como o país é grande e das variações existentes de um lugar para o outro. Expliquei detalhadamente aos alunos cada um dos quatro tipos de variação linguística, exemplificando e pedindo exemplos. A partir das respostas deles, foram tiradas as dúvidas e passamos para a parte dos exercícios, onde aconteceu a dramatização das tirinhas. Foibastante satisfatório, divertido e pude perceber que estavam gostando de participar. Na parte final da aula, apresentei vídeos do Youtube abordando de forma expositiva a variação linguística diatópica. No final do vídeo, a professora regente lembrou aos alunos que o conteúdo da aula faria parte da prova bimestral. Os alunos foram muito participativos e dinâmicos, fazendo com que a aula fosse satisfatória. Reflexão sobre a aula A aula possibilitou trabalhar novamente com o protagonismo dos alunos, incentivando-os a repeitar os diferentes tipos de linguagem e já abrindo caminho para a próxima matéria: Preconceito Linguístico . Outro ponto importante foi à atenção dos alunos a aula proposta, na medida em que percebi que houve mais engajamento do que nas aulas anteriores. Ademais, percebi que minha habilidade de tirar dúvidas dos alunos melhorou, pois consegui responder todos de forma eficaz. 13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO Eu, Tádia Cristina de Matos Azevedo Velho, RA 3389736702, matriculada no 5° semestre do Curso de Letras – Português e Inglês – noturno, realizei as atividades de estágio curricular obrigatório I – Ensino Fundamental Anos Finais (Língua Portuguesa), na escola Instituto de Educação Clélia Nanci, cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo plano de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Um estágio curricular, bem planejado, esclarecedor e conduzido por uma profissional experiente é sempre uma valia na formação de qualquer cidadão. A orientadora sempre se mostrou disponível para esclarecer dúvidas e criar um ambiente de entreajuda e de partilha de conhecimentos. Ao longo do estágio, pude vivenciar desafios e superá-los, o que foi essencial para o aperfeiçoamento das minhas habilidades enquanto docente. O estágio proporcionou a oportunidade de trabalhar com excelentes profissionais que possibilitaram a aquisição de conhecimentos relevantes e motivadores para o futuro contribuindo, sem dúvida, para o crescimento profissional e humano. Foi muito enriquecedor a nível pessoal, uma vez que permitiu fomentar a partilha de saberes e ideias, exposição de dúvidas e o reconhecimento de erros. Na prática docente, verificou-se a importância de conhecer novas metodologias e pensar em formas de auxiliar os estudantes, considerando as suas necessidades. Assim, é preciso pensar em como motivar os alunos e conseguir atingir os objetivos propostos em cada aula. Além disso, o estágio possibilitou ainda a consolidação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso, permitindo uma melhor percepção da responsabilidade do professor de Língua Portuguesa. Durante o estágio, a participação foi realizada de forma oportuna, quer pela partilha, quer pela necessidade de conhecer e aprender, tentando ir ao encontro do que era solicitado. Em suma, pude desenvolver habilidades essenciais para docência e compreender quais os desafios vivenciados pelos professores, bem como formas de melhorar minha atuação enquanto docente em formação, desenvolvendo as habilidades intrínsecas a profissão. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012. BRASIL, Instituto de Educação Clélia Nanci. Projeto Político Pedagógico – 2023- 2026. Rio de Janeiro: IECN,SEEDUC,2023.
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