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Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares

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Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares
UNIDADE 1 - A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
Unidade 1 / Aula 1 O processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
Práticas integrativas e complementares (PIC) são métodos que empregam meios terapêuticos fundamentados na sapiência tradicional, evocados com o intuito de atuar na prevenção de numerosas enfermidades, como hipertensão e depressão, podendo atuar também em doenças crônicas, de forma a agir paliativamente ou em conjunto com alopatia.
Introdução à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
Historicamente, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu nos anos 1980 no Brasil, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve ação de promoção, para que discussões fossem realizadas e houvesse, a partir daí, um grande crescimento acerca das políticas públicas em torno das novas formas de cuidar da saúde, tendo como foco a disponibilização da possibilidade de acesso dessas formas terapêuticas para a população.
A contar dessa demanda de novas técnicas de prevenir e promover a saúde aos seus pacientes, seguindo de forma clara as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), que dizem que a saúde é o bem-estar biopsicossocial, e compreendendo que o ser humano é a junção das estruturas fisiológicas do corpo e psíquicas da mente, para tratar de forma unificada, no ano de 2006, foi criada e editada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Deste modo, com a implantação das PNPIC, houve a regularização dessas novas terapias e sua aplicação através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo seu respectivo escrito relata, o processamento de descentralização da saúde por meio da atenção primária e a colaboração popular proporcionam aos municípios grande emancipação e independência. Dessa maneira, as técnicas que constam relacionadas nos documentos que fazem parte da PNPIC são preconizadas e seu desimpedimento na cadeia de atendimentos subordina-se da utilização da administração local, levando em conta suas predileções de procura.
A Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017, incluiu a lista de procedimentos já prestados pelo SUS no âmbito da atenção básica, acrescentando novas práticas às existentes, totalizando 29 terapias do tipo PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS, dispostas nos diversos graus de intrincamento do serviço de saúde, nada obstante, mais centradas nas ofertas presentes na atenção básica
As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são procedimentos que empregam artifícios fundamentados em saberes tradicionais, voltados a precaver inúmeras patologias, desde uma depressão e hipertensão até casos mais graves. As PICS também podem ser utilizadas com artifícios de apoio em casos de terapias paliativas, de certas patologias crônicas, entre outros casos que a terapia convencional já desacreditou.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta as PICS nos dias que correm, de maneira completa e sem custos adicionais aos usuários, além dos impostos por eles pagos, e são constituídas por 29 modalidades de terapias. As PICS tiveram seu início de atendimento pela principal porta de entrada do SUS, que é a Atenção Básica, sendo cuidadas pelas secretarias estaduais e municipais.
Para que a PNPIC fosse possível, foi necessário a realização da promulgação e da implantação de normas e regulamentos, que surgem de forma documental, tendo sua elaboração realizada durante conferências e reuniões e, somente após chegarem a um denominador comum, foram publicadas e implementadas.
Implementação da PNPIC
Indícios científicos vêm demonstrando as vantagens da terapêutica que faz a mescla da medicina convencional e das práticas integrativas e complementares. Assim sendo, observa-se um aumento nos números de profissionais qualificados e instruídos e, com isso, ocorre também uma valorização dos saberes tradicionais, os quais deram origem a muitas dessas terapias.
A concepção da PNPIC tendo sua implantação no SUS iniciou do acolhimento das regras, normas e recomendações advindas de inúmeras conferências ocorridas no ambiente nacional de saúde e das advertências, observações e indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano de 2003, no mês de junho, pessoas que formavam comitês ligados às associações nacionais de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica fizeram reuniões com representantes, incluindo o próprio Ministro da Saúde, oportunidade na qual, mediante a presença dele e por sua própria solicitação, ficou estabelecido um agrupamento de profissionais, que ficou sob a tutela e sendo coordenado pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), e pela Secretaria-Executiva, contando com a participação de profissionais que fazem parte das secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, do Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); associações brasileiras de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica, para discussão e implementação das ações, no sentido de elaborar a política nacional. Nesta reunião, foram também criados os primeiros registros documentas sobre a PNPIC.
No dia 24 de setembro de 2003, em conferência, foi reunida uma equipe de administradores responsável pelo gerenciamento das atividades e pela elaboração da política nacional, instituindo, no meio de outras ocorrências, a constituição de quatro subgrupos de atividades, considerando as diferentes áreas, por causa das peculiaridades de cada uma delas. Como planejamento de produção da política, a equipe de administração produziu um projeto de ação a ser partilhado pelos subgrupos para, mais adiante, ser afirmado em documento técnico único relativo à política nacional. Os estados e municípios tiveram sua iniciação dos registros do que seria permitido dentro de seus territórios.
Cada subgrupo teve liberdade para a tomada de diferentes planejamentos para a concepção de seu projeto de ação, concernindo que os subgrupos da homeopatia, fitoterapia e medicina antroposófica escolheram pela realização de conferências de amplitude nacional, com grande participação da sociedade civil organizada, além de conferências técnicas para a organização do projeto de ação. O subgrupo da medicina tradicional chinesa (MTC)/acupuntura fez a opção por encontros técnicos, embasados pelos documentos feitos pela OMS para essa área, entre outros.
A equipe de administradores e os subgrupos de atividades tiveram, nesse momento inicial, a colaboração dos seguintes órgãos, entidades e instituições para a elaboração das normas e estratégias para implementação: na coordenação geral do processo de formulação da política nacional ficaram duas secretarias, o Ministério da Saúde, a Secretaria-Executiva e a Secretaria de Atenção à Saúde. Já no subgrupo de atividades na coordenação, ficou a Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria de Gestão no Trabalho e Educação na Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
Como variações destes órgãos, estão associações e sociedades, tais como: Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba); 
Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA); 
Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB); 
Associação Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito); 
Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA), entre outras.
Consolidação da PNPIC
A consolidação dos serviços e das atividades dos subgrupos creditados pela Secretaria-Executiva e pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e da redação do planejamento da proposta da Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, em meados do mês de fevereiro do ano de 2005, subordinou o documento à apreciação para julgamento e para a sua possível validação pelas Câmaras Técnicas dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde e tratado naComissão Intergestores Tripartite. 
No ano de 2005,  no mês de setembro,  o documento, que mais cedo, no mês de fevereiro desde mesmo ano, foi validado pelas secretarias, teve sua exposição, tratando da leitura e da discussão de seus termos, em uma conferência cotidiana do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e passou por uma submissão, por intermédio e indicação do CNS, à Comissão de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiológica, para ter seu conteúdo e sua procedência julgados e posterior publicação.  
Até chegar a um ponto em comum e após muitas conferências entre profissionais e equipes técnicas do Ministério da Saúde e de suas secretarias e da CNS, o planejamento de política foi uma vez mais confrontado e pedida sua aceitação ao CNS, sendo que isso ocorreu no último mês do ano de 2005. Essa foi somente mais uma etapa, pois o texto continha limitantes relativos ao que se apresentava em sua redação e às atividades técnicas, as quais seriam mediadas e empregadas na medicina tradicional chinesa e acupuntura e até mesmo voltadas à denominação e nomenclatura da política que estava em averiguação.
Ainda no mês de dezembro do ano de 2005, o CNS sugeriu que fosse realizada a revisão de trechos do documento que continham informações sobre a medicina tradicional chinesa e a acupuntura e que tivesse a inserção de outra atividade, que se tratava do termalismo social e crenoterapia, devendo a apreciação e apresentação do relatório conter os resultados das análises realizadas pelo Grupo das Águas, do CNS.
Em vista disso, foi estabelecida uma comissão construída e criada pelo CNS, a qual teve em seu escopo como membros participantes representantes do CNS, profissionais técnicos do Ministério da Saúde e conselheiros que não faziam parte de nenhum dos conselhos envolvidos, para dar um outro olhar. Essa união de pessoas teve o propósito de discutir e, por fim, redigir o projeto final, que foi avaliado pelo CNS, que teve o prazo de dois meses para chegar a um denominador comum e apresentar em conferência em fevereiro de 2006. 
Na data marcada, com o projeto redigido de forma finalizada, com todas as alterações e sugestões devidamente seguidas e constantes no texto, finalmente o projeto teve sua aprovação pelo CNS, concretizando, assim, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a qual foi publicada na forma das Portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
Unidade 1 / Aula 2 Documentos técnicos PNPIC
O que são documentos técnicos da PNPIC
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos, que são chamados pela OMS como medicina complementar, alternativa ou medicina tradicional, que estão ligados à busca pelo equilíbrio do corpo através de estímulos que ativam as ferramentas intrínsecas orgânicas, para que se recupere o bem-estar e se previna pioras, com técnicas seguras e acolhedoras, que auxiliam na formação da conexão terapêutica e na união entre o meio ambiente, a sociedade e o ser humano.  Nas terapias contempladas pela PNPIC, há também o compartilhamento da visão do processo saúde, doença e autocuidado.
A OMS, no término dos anos 1970, produziu o programa de medicina tradicional (MT), com o objetivo de formular as políticas e as diretrizes que norteariam essa área. A partir disso, foram divulgadas diversas resoluções e comunicações, com o intuito de afirmar o compromisso da OMS de incentivar a PIC, para que os estados tenham estímulo para a formulação e a implementação da PNPIC em seus territórios e do uso integrado e racional da MT nos sistemas de atendimento à saúde, assim como o fomento às pesquisas científicas nessa área para produção e elaboração de conhecimento, demonstrando resultados quanto à segurança do seu uso e ao grau de eficácia e qualidade, fato que está relatado no documento emitido pela OMS intitulado Estratégia sobre Medicina Tradicional do ano 2002 até 2005.
Este documento já estava em andamento na década de 1970 pela OMS, porém, no Brasil, essa abordagem teve início nos anos 1980, após a criação do SUS e da descentralização da saúde, que deu maior poder de decisão aos estados e municípios e permitiu que a população desse sua opinião. Isso prova a autonomia dada para as decisões de suas políticas, promoção, e recuperação da saúde, permitindo que práticas inovadoras pudessem ser aplicadas. 
Para que tudo fosse possível, alguns momentos foram de grande importância nessa caminhada para regularizar e traçar objetivos e diretrizes da PNPIC:
1985: ocorreu a comemoração da aliança entre o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), Fiocruz, UERJ e Instituto Hahnemaniano do Brasil, com a intenção de institucionalizar a assistência homeopática na rede pública de saúde.
1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerado o ponto zero para a oferta da PNPIC no sistema de saúde do Brasil. Ao seu final, foi elaborado o relatório final pela introdução de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica preferida. 
1995: a instituição do Grupo Assessor Técnico-Científico em Medicinas Não Convencionais, através da Portaria GM nº 2.543, de 14 de dezembro de 1995, editada pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
2003: criação de equipe de trabalho no Ministério da Saúde, que teve como objetivo a criação da Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, denominada, atualmente, de PNPIC.
2005: relatório final do seminário “Águas Minerais do Brasil”, em outubro, que indica a constituição do projeto piloto de termalismo social no SUS, e o decreto presidencial que cria o grupo de trabalho para elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
A utilidade dos documentos técnicos da PNPIC
A concepção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) apresenta como ambiente de atuação seu início com a educação popular, arte, cultura e desenvolvimento social. No SUS, são em número diminuído, destacando-se o serviço das “práticas não alopáticas” da capital mineira, em que a medicina antroposófica, com a homeopatia e a acupuntura, foi inserida na rede municipal inicialmente. Em novembro de 2004, o serviço comemorou uma década de existência, com um aumento nos números de atendimentos.
No estado de São Paulo, houve destaque da Associação Comunitária Monte Azul, que auxilia há mais de um quarto de século, oferecendo à comunidade tratamentos não alopáticos, como massagens, arteterapia e outras aplicações, sendo que, desde 2001, firmou cooperação com a secretaria municipal de saúde para auxiliar na implantação da estratégia saúde da família no município. 
O Ministério da Saúde, respondendo à exigência de dominar as experiências que já vinham sendo aplicadas em rede pública de vários cidades e estados, assumiu como plano a efetuação de uma investigação nacional que tivesse o envolvimento da verificação das práticas já aplicadas no SUS, tendo como atividade principal aqueles com vínculo com a MT chinesa ou acupuntura, a homeopatia, a fitoterapia e a medicina antroposófica, complementadas pelas técnicas e destrezas complementares à saúde.
A análise se deu pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, no primeiro semestre do ano de 2004, e ocorreu pelo emprego de questionário, que foi remetido para todos os administradores dos estados e municípios, responsáveis pela rede de saúde, tendo como total mais de 5 mil questionários enviados, porém somente 1.340 questionários tiveram devolutiva, e foram com essas repostas que os  resultados analisados geraram um relatório da situação das práticas integrativas e complementares nas redes de saúde dos municípios e estados, que revelaram a organização de um pequeno número dessas terapias em cerca de 26 estados brasileiros – 19 capitais e 213 municípios empregavamas práticas complementares. Mesmo com o número reduzido de retorno dos questionários, a amostra foi considerada significativa e estatisticamente quando remetida ao âmbito nacional. 
Com isso, ficaram também determinados alguns objetivos a serem cumpridos, como incorporar a PNPIC ao SUS, pensando na prevenção de pioras do paciente e no restabelecimento da saúde, com destaque para a atenção básica, por ter uma forma de tratar focada em um cuidado continuado, com humanização e cuidado total do bem-estar do corpo e da mente; colaborar para o crescimento da reparabilidade do conjunto e o aumento do acesso da população às PNPIC, assegurando a eficácia, a qualidade, a segurança e a eficiência no uso das PIC; promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades; por fim, estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde.
Como utilizar os documentos técnicos da PNPIC
Após as reuniões e conferências da OMS e das organizações e associações brasileiras sobre a MT chinesa e as terapias complementares que trouxeram as definições e traçaram os objetos como resultado das diretrizes, esse conjunto de ações levou à estruturação e à consolidação da concentração em PIC por meio do incentivo à inclusão da PNPIC em todas as categorias de atenção, tendo como ponto focal a atenção básica.
Houve também a categorização e a inclusão no desenvolvimento da PNPIC, pensando nos profissionais que poderiam prestar esse tipo de atividade, e formulou-se uma diretriz regulamentando o caráter multiprofissional e os níveis de atenção que cada um poderá atender. A instalação e o estabelecimento de ações que fortificassem as iniciativas já em andamento e a busca por estabelecer formas que promovessem o aumento nos valores e mecanismos de financiamento para essas atividades.
Realizou-se a concepção de regulamentos e diretrizes técnicas e operacionais para o estabelecimento e o desenvolvimento, para que essas técnicas complementares pudessem ser abordadas no SUS, junto à articulação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e demais políticas do Ministério da Saúde. Toda esta ação culminou para o desenvolvimento e a suplementação de artimanhas para a qualificação dos profissionais e das técnicas em PIC,  em especial, as que atuarão no SUS, para que estejam em harmonia com os princípios e as diretrizes estipulados para o recebimento de educação permanente. 
Houve a promoção da divulgação e do partilhamento dos conhecimentos básicos sobre a PIC para os trabalhadores em saúde, administradores e pacientes que utilizassem os serviços de saúde, para que tivessem o conhecimento de que os tratamentos podem incluir metodologias não convencionais, mas participativas, que façam a união da terapia convencional com as integrativas e complementares.
Ocorreu o suporte técnico e/ou financeiro a delineamentos de qualificação de profissionais prestadores que visam à atuação na área de comunicação, informação e educação, para encorajar a popularização da PIC e ter como foco de atuação estratégias que sejam exercidas na Estratégia Saúde da Família e no programa de agentes comunitários de saúde. Estes suportes têm como finalidade a elaboração de materiais de divulgação impressos, como cartilhas, folhetos e cartazes, e visuais, como vídeos, visando à ascensão de procedimentos informativos, com a intenção de divulgar e esclarecer sobre as PIC, considerando as singularidades culturais e regionais brasileiras e de seus públicos-alvo e prestadores de serviço, bem como os professores e estudantes das diversas áreas voltadas à saúde e à comunidade em geral. 
Estas ações estão sempre estabelecendo o intercâmbio técnico-científico, visando à propagação do saberes e à permuta de informações decorrentes das experiências na área da atenção à saúde, formação, educação no campo permanente e pesquisa com unidades federativas e países onde a prática da PIC seja norteada por um plano de ação e esteja também vinculada ao serviço público de saúde.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi publicada no Brasil em 2006. As práticas corporais integrativas fazem parte desta política e estão presentes nos serviços de saúde brasileiros. Embora oficializado, o conceito de Práticas Corporais Integrativas não está consolidado na literatura, e seu emprego em documentos governamentais é impreciso. Assim, sugiro a leitura deste artigo, o qual propõe uma definição baseada na experiência de grupos de Práticas Corporais Integrativas vinculados à Atenção Básica em Florianópolis/SC, bem como oferecer uma alternativa aos problemas de registro e monitoramento da PNPIC.
Os determinantes sociais do processo saúde-doença e o desafio da integralidade do cuidado levaram a Organização Mundial da Saúde a propor as medicinas alternativas e complementares para comporem as políticas de saúde. No Brasil, em 2006, foi publicada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), ferramenta para a institucionalização da homeopatia no Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho analisa o conhecimento dos gestores da saúde de municípios de São Paulo sobre a PNPIC e sua influência na atenção em homeopatia. Em 2008, foram identificados, no Datasus, os municípios que realizaram consultas homeopáticas entre 2000-2007, os gestores foram entrevistados, e os resultados, analisados quanti-qualitativamente: dos 645 municípios, 47 ofertaram homeopatia, e com 42 foram realizadas entrevistas.
Unidade 1 / Aula 3 Implementação das diretrizes
Introdução das diretrizes da PNPIC
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados. O prosseguimento da medicina tradicional chinesa – acupuntura (MTCA) em peculiaridade multiprofissional está contextualizado para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizado na MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem seria a equipe e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS. 
A primeira prática integrativa e complementar em saúde (PIC) foi a MTCA, que trabalha com estímulos do fluxo de enérgico do corpo através de agulhas implantadas em pontos específicos do corpo, buscando a homeostase fisiológica do organismo. Seguida da homeopatia, que é a terapia que busca a cura pelo semelhante, isto é, a mesma substância que está causando a doença pode curá-la ou aliviar seus sintomas. O remédio homeopático tem doses pequenas, que promovem o alívio ao invés de gerá-los. Posteriormente, as plantas medicinais e a fitoterapia, sendo que este é um medicamento oriundo de derivados vegetais, dos quais é feito extrato e tem sua concentração dos fitoquímicos existentes nas plantas medicinais. As plantas medicinais, ou drogas vegetais, são as substâncias utilizadas in natura, sem processamento químico ou industrial.
Tendo essa realidade como norteadora, foram criadas as diretrizes para nortear, regularizar e implementar as PICS. Para a MTCA, foram elaboradas oito diretrizes; para a gestão da homeopatia, sete diretrizes; para a regularização da utilização das plantas medicinais e da fitoterapia destinadas, nove diretrizes. 
Ainda, houve a formulação de uma diretriz para gerir a medicina antroposófica e uma diretriz que regulamentasse tudo voltado ao termalismo social e à crenoterapia.
As diretrizes, de forma geral, regulamentarão a estruturação e o fortalecimento dos diversos setoresque envolvam da MTCA 1 até a MTCA 8; 
o aprimoramento de formas para propiciar a qualificação dos profissionais que atuam no SUS; auxiliarão na divulgação sobre explicações dos métodos; garantirão que todos tenham acesso à metodologia e aos materiais necessários para sua aplicação; a realização do acompanhamento durante o tratamento; o incentivo aos estudo científicos; a integração nas políticas de saúde; a garantia no auxílio de financiamentos.
Com relação às diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7), que tem como inicial a implementação dessa técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, ter a segurança de manter os financiamentos para a realização dessa técnica; prover o acesso dos pacientes da rede SUS aos medicamentos homeopáticos, apoiando os trabalhos que visam à melhora na formação e educação de profissionais de qualidade; validação e manutenção da homeopatia no SUS, socializando o aprendizado, a pesquisa, os estudos científicos e o atendimento seguindo as características populacionais.
As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e fitoterapia (PMF1 a PMF9) iniciam-se com a criação de um glossário de plantas medicinais; a análise sobre distribuição aos pacientes do SUS; 
formação e manutenção do conhecimento, avaliando a introdução dos tratamentos com plantas medicinais e fitoterapia no SUS; toda parte de incentivo, seja para estudos científicos ou implementação, para que a população tenha conhecimentos e os profissionais se aprimorem.
Diretrizes da PNPIC
A criação das diretrizes da PNPIC é dividida pela técnica empregada: MTCA (medicina tradicional chinesa – acupuntura), H (homeopatia) e PMF (plantas medicinais e fitoterapia). As diretrizes são:
MTCA 1: organização e consolidação da atenção em MTCA no SUS, com impulso da introdução da MTCA em todos os graus de atendimento, com prioridade para a atenção básica.
MTCA 2: prosseguimento de habilidades de destrezas em MTCA para trabalhadores do SUS, de acordo com os princípios e as orientações acerca da educação permanente no SUS.
MTCA 3: disseminação e referência dos conhecimentos básicos em MTCA para pacientes, trabalhadores e administradores do SUS.
MTCA 4: salvaguarda do ingresso aos materiais estratégicos para MTCA no entendimento da preservação da qualidade e segurança das atividades.
MTCA 5: amadurecimento das atividades de assistência e avaliação para MTCA.
MTCA 6: incorporação das atividades da MTCA com os princípios da saúde.
MTCA 7: estímulo à pesquisa, com a intenção de financiar a MTCA no SUS como porção estratégica de planos de pesquisa no sistema.
MTCA 8: garantia monetária para as atividades da MTCA.
H 1: inclusão da homeopatia nos vários graus de complexidade do sistema de atendimento, com destaque para a atenção básica, através de atividades de prevenção, recuperação e promoção da saúde.
H 2: salvaguarda de incentivo qualificado para garantir o seguimento do grupo de trabalhos fundamentais para a boa prática em homeopatia, observando as suas particularidades técnicas.
H 3: fornecimento do ingresso aos pacientes do SUS aos fármacos homeopáticos receitados, na expectativa do aumento da produção pública.
H 4: suporte a propostas de construção e educação contínua, proporcionando a particularidade técnica dos trabalhadores e concordância com as doutrinas da política nacional de educação permanente.
H 5: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção homeopática no SUS.
H 6: associar conhecimentos acerca da homeopatia e particularidades da sua prática, conciliando-as aos vários grupos populacionais.
H 7: sustentar o progresso de estudos e pesquisas que analisem a propriedade e requintem a atenção homeopática no SUS.
PMF 1: produção da listagem nacional de plantas medicinais e de fitoterápicos.
PMF 2: fornecimento do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos pacientes do SUS.
PMF 3: instrução e educação contínua dos trabalhadores da saúde em plantas medicinais e fitoterapia.
PMF 4: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção das plantas medicinais e fitoterapia no SUS.
PMF 5: consolidação e aumento da atuação popular e do controle popular.
PMF 6: instauração de políticas de custeios para o progresso de ações focadas na introdução das plantas medicinais e da fitoterapia no SUS.
PMF 7: encorajamento à pesquisa e progressão de plantas medicinais e fitoterápicos, privilegiando a biodiversidade nativa.
PMF 8: incentivo da utilização consciente de plantas medicinais e dos fitoterápicos no SUS.
PMF 9: salvaguarda do acompanhamento da particularidade dos fitoterápicos pelo sistema nacional de vigilância sanitária.
Utilização das diretrizes da PNPIC
A priorização das técnicas deve sustentar a introdução de trabalhadores de saúde com especialização em acupuntura na esfera de apoio, atuação e corresponsabilização com a Estratégia Saúde da Família (ESF). 
Ficam descritas as funções dos trabalhadores que atuarão nessas áreas, tais como a maneira adaptada e programada seguindo seus trabalhos. 
Estes profissionais devem: agir na identificação, junto aos grupos de atenção básica, às equipes das unidades básicas (UBS) e da ESF e aos cidadãos, das técnicas que serão utilizadas em dada área; 
atuar na concretização coletiva de atos que incluam outras políticas sociais; avaliar, junto às ESFs e equipes de UBS, a repercussão na condição do progresso e da implementação dessa nova técnica MTCA, mediante indicativos previamente determinados. 
Realizar as atividades sempre com bases científicas de referência e contrarreferência de forma educativa, constitui-se na articulação entre as unidades mencionadas, sendo que, por referência, compreende-se o trânsito do nível menor para o de maior complexidade. Inversamente, a contrarreferência compreende o trânsito do nível de maior para o de menor complexidade. A realização de discussões clínicas dos casos de pacientes em reuniões tanto do núcleo quanto nas reuniões de equipes.
Trabalhadores da saúde que exerçam práticas de acupuntura que estejam vinculados aos sistemas ambulatoriais especializados de média e alta complexidade têm por obrigação a participação em toda a sistemática para comprovações de referência e contrarreferência no processo educativo, sendo requisitos fundamentais, que estão intimamente ligados às questões de acessibilidade, universalidade e integralidade da assistência. 
Atuando em qualquer nível, o profissional, para realizar a acupuntura, deverá ter o título de especialista. Além disso, normas técnicas devem ser implantadas e incluídas para sua prática no SUS. A referência pode ser dividida em acolhimento, vínculo e cuidado do paciente, por exemplo, no tratamento ambulatorial, e a contrarreferência é o acompanhamento com os retornos. 
Pontos relevantes das diretrizes sobre os usuários do SUS são a realização de difusão das diferentes possibilidades terapêuticas com ponto focal na prevenção de pioras e promoção do bem-estar em práticas corporais. 
Para os profissionais, é a realização de difusão das diferentes possibilidades de utilização das terapias, o desejo de obtenções com especificidades segundo o modelo utilizado na rede de referências, mediante as medidas de biossegurança, sendo respeitadas como opções aos tratamentos convencionais. Para os administradores, gera a necessidade de custeio do meio de especializar e de capacitar seus subordinados que atuaram na iniciação e manutenção dessas práticas, podendo ser utilizados como forma de baratear essa demanda de recursos federais nesse investimento.
Essa cinemática para a implantação da PNPIC gera mecanismos de custeio para que seja possibilitado o alcance aos materiais necessários, para que essas práticas alternativas sejam realizadas, e possibilita o alcance da população aos remédio voltados à homeopatia e a especialização e o ensino de prescrição aos profissionais. Para a utilização dos medicamentos tanto homeopáticos quantos fitoterápicos, tem-se a necessidade de adequação das farmácias públicas, atentando às características regionais e às legislaçõesvigentes. Há a necessidade de incentivo para a realização da inserção de planos da produção de matéria-prima homeopática e fitoterápica nos laboratórios oficiais, para fornecimento para as farmácias de manipulação, a fim de que seja possível a elaboração das medicações prescritas pelos profissionais devidamente inscritos.
Unidade 1 / Aula 4 Responsabilidade institucionais
Introdução à gestão da PNPIC
Para iniciar nosso diálogo, surgem algumas questões: qual é a definição de gestão? Quais são seus tipos? Existem diferenças? 
Gestão nada mais é que um grupo de convicções que tem relações com as atribuições de programar, orientar, ordenar, gerir, fiscalizar e administrar algo. Prima por incentivar a participação, a autonomia e a responsabilidade de seus trabalhadores e usuários, tendo como foco pontos administrativos, os quais têm uma metodologia orientada na imersão político-administrativa, portanto têm uma parcela de componentes com cunho mais humanitário, sendo diferente de administração, que tem por significado planejar, ter o controle e dar dirigibilidade aos materiais, parte de custeio e força advinda do controle do ser humano. Devemos ter em mente que uma gestão de qualidade deve contemplar a aplicação dos princípios de gestão, que são: planejar, organizar, dirigir e controlar, tirando o máximo de proveito dos recursos ali disponíveis, podendo ser humanos, de custeio e físicos.
A gestão, então, variará o grau e o nível hierárquico dentro do território nacional, sendo dividida em gestão federal, estadual e municipal. 
A gestão federal é a disseminação de poderio e soberania, de forma que o governo nacional e os subnacionais, como o poder estadual e o poder municipal, têm atribuições indissociáveis e opositoras para gerir perante ele, ampliando territórios e as mesmas pessoas que ali residem. 
Portanto, temos como definição que a gestão federal é um grupo de entidades de cunho político que misturam dois princípios: o autogoverno e o compartilhamento governamental. Em outras palavras, a perfilhação respeitosa de um sistema apolítico federativo acarreta a presença de normas em âmbito nacional e de regras determinadas no campo das unidades subnacionais, em uma associação que abrange a interdependência e a autonomia relativa das entidades cadeia abaixo. De outra maneira, suplica que, em um certo pais, conciliem-se procedimentos de acúmulo de poder, sempre em denominação da integração política e da equidade social, com descentralização do poder, sendo ponderada as relações com ligação a respeito da autonomia e de diversidades regionais e locais.
Com relação à gestão estadual, a condição de gestão plena do sistema estadual de saúde concede ao gestor estadual uma maior autonomia e, de modo particular, altera a forma de participação do Ministério da Saúde no financiamento do SUS. Nesse caso, os recursos relativos à assistência de média e alta complexidade sob gestão da Secretaria de Estado da Saúde são automaticamente transferidos do Fundo Nacional para o Fundo Estadual de Saúde. Já aqueles referentes à Atenção Básica e à assistência de média e alta complexidade sob gestão do município em gestão plena do sistema são transferidos do Fundo Nacional para os Fundos Municipais de Saúde.
Atribuição da gestão
A criação das diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) teve sua caracterização de responsabilidade institucional dividida entre a administração federativa, a administração do estado e a administração do município. Cada uma delas tem uma parte de responsabilidade em tudo ligado aos assuntos pertinentes às práticas integrativas e complementares.
A administração no âmbito federal tem a gestão de toda a região do pais, atribuindo-se como responsabilidade a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias na PNPIC; a definição dos recursos monetários e logísticos, para que ocorra a implantação no território nacional, sempre considerando a composição tripartite; o incentivo à realização de buscas por comprovações científicas nas terapias de interesse, especialmente nas áreas que acarretam ganhos educacionais e de melhoria tecnológica que envolvam a PNPIC, junto à idealização e à concretização da elaboração das diretrizes que norteiam a continuidade educacional de longa duração. Ainda, cabe aos administradores federais a regulamentação e o diálogo com os gestores estaduais para permitir a implantação das PNPIC e supervisionar as atividades ali aplicadas e gerar indicadores e formas de mensurar que possibilitem a realização de análises que verifiquem a correlação entre a implementação e a implantação da PNPIC, como os auxílios desses dados e das pesquisas científicas para realizar a divulgação da existência dessas práticas, sua efetivação e a cobertura no território nacional. 
A administração no âmbito estatual tem a regionalidade respeitada dos 26 estados, incluindo o Distrito Federal, ficando a cargo de cada estado a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias que ali serão regularizadas em sua rede de saúde; atuar de forma a realizar a definição da quantia que será destinada, dentro dos recursos propostos pela União,  dentro do orçamento monetário dado a cada estado para a execução da concretização da PNPIC; manter a comunicação entre os setores envolvidos na aplicação da PIC no território estadual; concretizar a realização do incentivo à educação permanente, levando em conta as práticas realizadas naquele estado. Fica sob a responsabilidade administrativa de cada estado a elaboração e a aplicação de instrumentos que proporcionem indicadores avaliativos que demonstrem a relação entre a implantação e a implementação dessas terapias e políticas e, com esses resultados, atuar na manutenção do diálogo com os municípios para a realização com seu apoio e a supervisão das ações necessárias para que sejam disponibilizadas as PIC no município.
A administração no âmbito municipal tem por responsabilidade a elaboração das normas técnicas para a inclusão das práticas integrativas e complementares que serão aplicadas em seu território; atuar de forma a realizar a definição dos valores que serão destinados, dentro dos recursos propostos pela União e pelo estado, dentro do orçamento dado a cada município, para a execução da concretização da PNPIC. Este deve estar em comum acordo, tanto o federal quanto o estadual, mantendo a comunicação entre os setores municipais envolvidos na aplicação da PIC, e é também é de responsabilidade do município estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais que atuarem nele.
Atuação da gestão
Agora, falaremos sobre a forma de atuação e os limites, que também são divididos em federativos, estaduais e municipais. 
Fica a cargo da administração e da gestão federal, incluindo o conselho de classe, garantir a especificidade da assistência farmacêutica em homeopatia e fitoterapia para a regulamentação sanitária; a criação e, periodicamente, a realização de revisões do conteúdo sobre a Relação Nacional de Plantas Medicinais e dos fitoterápicos contidos Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). 
Assim, é também pertinente a essa gestão regularizar e incrementar os parâmetros para a incorporação e a eliminação de plantas medicinais e produtos fitoterápicos constantes das relações nacionais, priorizando as plantas que sejam nativas do país e que tenham seguimento nas formulações da Organização Mundial de Saúde. 
Fica sob a supervisão da gestão federal o estabelecimento de regras correlacionadas com a utilização de produtos fitoterápicos e plantas medicinais e, com isso, consolidar o Sistema de Farmacovigilância Nacional, com a inclusão de intervenções que tenham relação com as plantas medicinais e com os medicamentos homeopáticos e fitoterápicos. 
Tem ação direta na elaboração do Banco Nacional de Preços para os insumos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, gerando uma forma de referência para os estados e municípios.
Fica a cargo da administração e gestão estaduala divulgação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o acompanhamento e a coordenação da assistência farmacêutica com plantas medicinais, fitoterápicos e medicamentos homeopáticos; 
realizar a fiscalização, através da vigilância sanitária, das atividades resultantes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, assim como fomentar o desenrolar de estudos sobre farmacovigilância e farmacoepidemiologia e sua atuação no âmbito das plantas medicinais e dos fitoterápicos; 
realizar a apresentação e promover a aprovação de planejamentos para a incorporação de diretrizes e terapias ligadas à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares perante o Conselho Estadual de Saúde.
Com relação ao espectro de determinação na gestão municipal, tem por intuito realizar a determinação de ferramentas voltadas a questões de gestão e a quantificar indicadores que realizem de alguma forma o rastreamento e a qualificação da repercussão na caracterização da implementação e implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares na esfera municipal; 
promover e realizar formas que sejam possíveis de apreciar a divulgação acerca da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares que vigoram no município, podendo variar de local, onde cada um tem sua autonomia; atuar de forma a fornecer a assistência farmacêutica necessária com relação às plantas medicinais, aos fitoterápicos e aos homeopáticos e, assim, realizar a fiscalização através da vigilância sanitária e das atividades resultantes de sua jurisdição que estejam previstas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.
Unidade 1 / Aula 5 Revisão da unidade
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
Com a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), houve a regularização de novas terapias e sua aplicação através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo seu respectivo escrito relata, o processamento de descentralização da saúde por meio da atenção primária e da colaboração popular proporcionam aos municípios grande emancipação e independência. 
Dessa maneira, as técnicas que constam relacionadas nos documentos que fazem parte da PNPIC são preconizadas e seu desimpedimento na cadeia de atendimentos subordina-se à utilização da administração local, levando em conta suas predileções de procura.
A PNPIC abrange os procedimentos médicos e meios terapêuticos, que são chamados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicina complementar, alternativa ou tradicional, que estão voltados à busca pelo equilíbrio do corpo através de estímulos que ativem as ferramentas intrínsecas orgânicas, para que se recupere o bem-estar e se previnam pioras, com técnicas seguras e acolhedoras, que auxiliam na formação da conexão terapêutica e na união entre o meio ambiente, a sociedade e o ser humano. Na PNPIC, há também o compartilhamento da visão do processo saúde, doença e autocuidado.
A PNPIC abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as seguintes asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados. 
O prosseguimento da Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura (MTCA), em peculiaridade multiprofissional, está contextualizado para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do SUS e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizada MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem ela seria e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS.
Tendo essa realidade como norteadora, foram criadas diretrizes para nortear, regularizar e implementar as práticas integrativas e complementares em saúde (PICS). Para a Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, foram elaboradas oito diretrizes; para a gestão da homeopatia, sete diretrizes; para a regularização da utilização das plantas medicinais e fitoterapia destinadas, nove diretrizes. Ainda, houve a formulação de uma diretriz para gerir a medicina antroposófica e uma diretriz que regulamentasse tudo voltado ao termalismo social e à crenoterapia.
Gestão da PNPIC nada mais é que um grupo de convicções que tem relações com as atribuições de programar, orientar, ordenar, gerir, fiscalizar e administrar algo. Prima por incentivar a participação, incentivar a autonomia e a responsabilidade de seus trabalhadores e usuários, tendo como foco pontos administrativos, os quais têm uma metodologia orientada na imersão política-administrativa, portanto tem uma parcela de componentes com cunho mais humanitários, sendo diferente de administração, que tem por significado planejar, ter o controle e dar dirigibilidade aos materiais, parte de custeio e força advinda do controle do ser humano. Devemos ter em mente que uma gestão de qualidade deve contemplar a aplicação dos princípios de gestão, que são planejar, organizar, dirigir e controlar, tirando o máximo de proveito dos recursos ali disponíveis, podendo ser humanos, de custeio e físicos. A gestão, então, variará com o grau e o nível hierárquico dentro do território nacional, sendo dividida em gestão federal, estadual e municipal.
RESUMO:
Historicamente, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu nos anos 1980 no Brasil, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve ação de promoção, para que discussões fossem realizadas e houvesse, a partir daí, um grande crescimento acerca das políticas públicas em torno das novas formas de cuidar da saúde, tendo como foco a disponibilização da possibilidade de acesso dessas formas terapêuticas para a população.
Na data marcada, no mês de fevereiro de 2006, com o projeto redigido de forma finalizada, com todas as alterações e sugestões devidamente seguidas e constantes no texto, finalmente o projeto teve sua aprovação pelo Conselho Nacional de Saúde, concretizando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, publicada na forma das Portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006;
A Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017, incluiu a lista de procedimentos já prestados pelo SUS no âmbito da atenção básica, acrescentando novas práticas às existentes, totalizando 29 terapias do tipo PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS dispostas nos diversos graus de intricamento do serviço de saúde, nada obstante, mais centradas nas ofertas presentes na atenção básica.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as seguintes asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados: o prosseguimento da Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura (MTCA) em peculiaridade multiprofissional, para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizada a MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem ela seria e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS.
Resumo Visual
Histórico PNPIC
1980 – 8ª Conferência nacional de Saúde
2006 – Criada e editada a politica nacional de práticas integrativas e complementares PNPIC
2017 Portaria 145/2017, inclui praticas a lista, passando a totalizar 29 PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS; 
GESTÃO PNPIC
Gestão Federal 
Gestão Estadual
Gestão Municipal 
Questão 1
Correta
Questão com problema?
O campo das práticas integrativas e complementares contempla os sistemas médicos complexos e os recursos terapêuticos, também chamado de medicina tradicional e complementar/alternativa pela Organização Mundial da Saúde (OMS).Com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, algumas práticas foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde.
Com a criação da  Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, assinale a alternativa que corresponde as práticas que foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde:
Sua resposta
Correta
As plantas medicinais e fitoterápicas, a medicina antroposófica e a homeopatia
Comentário
Alternativa correta: As plantas medicinais e fitoterápicas, a medicina antroposófica e a homeopatia   Os itens grifados não fazem parte das PICS   A homeopatia, a fonoterapia e a medicina tradicional chinesa.   A fitoterapia, a crioterapia e o termalismo social-crenoterapia.   A medicina tradicional chinesa/acupuntura, a cronoterapia e o xamanismo.   O induismo, a medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia.
Questão 2
Correta
Questão com problema?
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017, trata da Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, resolve:
Art. 1º  As políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) obedecerão ao disposto nesta Portaria.
 
De acordo com a Portaria de Consolidação nº 2/2017 do Ministério da Saúde, analise as afirmativas a seguir sobre quais políticas integram as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde
 
I. A Política Nacional de Atenção Básica integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde.
 
II. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde.
 
III. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde.
 
IV. A Política Nacional de Vigilância em Saúdeintegra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Sua resposta
Correta
Apenas I e II.
Comentário
Alternativa correta: Apenas I e II.   CAPÍTULO II DAS POLÍTICAS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE Seção I Das Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde Art. 6º São políticas gerais de organização da atenção à saúde: I - Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), na forma do Anexo XXII; II - Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente), instituída por pactuação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de 12 de fevereiro de 2004; III - Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte, na forma do Anexo XXIII; IV - Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), na forma do Anexo XXIV; V - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), na forma do Anexo XXV; VI - Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde, na forma do Anexo XXVI; VII - Política Nacional de Medicamentos (PNM), na forma do Anexo XXVII; VIII - Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), instituída pela Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004, na forma do Anexo XXVIII.
Questão 3
Correta
Questão com problema?
O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. A PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006 aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
Dentre as técnicas apresentadas abaixo, assinale a alternativa que apresenta as primeiras práticas integrativas e complementares incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (2006):
Sua resposta
Correta
Plantas Medicinais e Fitoterapia; Terapia Floral; Medicina Tradicional Chinesa ; Termalismo Social e Crenoterapia
Comentário
Alternativa correta: Plantas Medicinais e Fitoterapia; Terapia Floral; Medicina Tradicional Chinesa ; Termalismo Social e Crenoterapia   Sobre  as primeiras práticas integrativas e complementares incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (2006): 1 Plantas Medicinais e Fitoterapia correta 2 Terapia Floral somente em 2017 3 Homeopatia correta 4 Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura correta 5 Termalismo Social e Crenoterapia correta 6 Ayurveda somente em 2017
Questão 4
Correta
Questão com problema?
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) institucionalizou, no Sistema Único de Saúde (SUS), alguns recursos de saúde também chamados de medicina tradicional e complementar/alternativa.
Dentre as diferentes práticas alternativas, uma institucionalizada foi
Sua resposta
Correta
acupuntura.
Comentário
As práticas alternativas instituídas no SUS foram Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo - Crenoterapia e Medicina Antroposófica. Correto.  Acupuntura esta institucionalizada pela politica.
 Incorreto. Apesar da aromaterapia ser uma pratica integrativa e  complementar, ela não está institucionalizada no SUS.
 Incorreto.  Apesar da apiterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS.
 Incorreto. Apesar da meditação ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS.
 Incorreto. Apesar da holoterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS.
Questão 5
Correta
Questão com problema?
Considerando o indivíduo na sua dimensão global − sem perder de vista a sua singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de saúde −, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS.
Incluem-se nas principais práticas integrativas e complementares existente no SUS, segundo esta política
Sua resposta
Correta
Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia.
Comentário
Alternativa correta: Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia.   As diretrizes de forma geral vão regulamentar a estruturação e o fortalecimento dos diversos setores que envolvam a medicina tradicional chinesa e acupuntura (MTCA 1 a MTCA 8), o aprimoramento de formas para propiciar a qualificação dos profissionais que atuam no SUS, Com relação as diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7) que tem como inicial a implementação dessa técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, em ter a segurança de manter os financiamentos para a realização dessa técnica, As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e fitoterapia (PMF1 a PMF9) inicia-se com a criação de um glossário de plantas medicinais, da análise sobre distribuição aos pacientes do SUS, As outras duas técnicas que tiveram suas diretrizes formuladas foram a medicina Antroposófica (MA1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e aplicação de suas práticas; e no desenvolvimento da diretriz no termalismo social- crenoterapia (TSC1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e das experimentações acerca do termalismo no SUS.
Questão 5
Correta
Questão com problema?
Os fármacos feitos a partir de folhas, sementes, cascas, frutos e flores são utilizados há milênios e constituem parte importante da cultura de diversos povos. O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional dePlantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS. Considerando propostas do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. , analise as afirmativas a seguir:
I.Construir e aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil.
II. Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, com o objetivo de extinguir o Programa Farmácia Popular em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
III. Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolver tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva.
IV. Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Sua resposta
Correta
I, III e IV, apenas.
Comentário
Alternativa correta: I, III e IV, apenas.    Correta: Construir e aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil. (V) Incorreta: Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, com o objetivo de extinguir o Programa Farmácia Popular em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. (F) A fitoterapia não é excludente, mas sim uma outra forma de tratar, vem para somar Correta: Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolver tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva. (V) Correta:  Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros.
UNIDADE 2 - Desenvolvimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Sistema Único de Saúde (SUS)
Unidade 2 / Aula 1 Introdução PICS no SUS
Introdução às práticas integrativas e complementares em saúde (PICS)
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), no Sistema Único de Saúde (SUS), abrange recursos terapêuticos e sistemas de saúde complexos, os quais são denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa. As práticas integrativas e complementares em saúde foram institucionalizadas no SUS por intermédio da PNPIC e aprovadas por meio da Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. A PNPIC contempla diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de produtos e serviços de acupuntura/medicina tradicional chinesa, homeopatia e fitoterapia e plantas medicinais, além de ser responsável pela criação de observatórios de medicina antroposófica e termalismo social/crenoterapia.
As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) levam à ampliação das ofertas de cuidados em saúde, estimulando alternativas socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável e de comunidades e alternativas inovadoras. Proporcionam maior resolutividade dos serviços de saúde, além de motivar as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos gestores, usuários e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde. 
As PICS podem ser ofertadas no SUS em todos os âmbitos da atenção à saúde, porém a PNPIC tem como preferência que essas práticas sejam implementadas prioritariamente na Atenção Básica, dentre elas, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), a Estratégia de Saúde da Família (ESF), as Equipes de Saúde Ribeirinhas e Fluviais e as Equipes de Consultório na Rua, de Saúde Prisional. 
Todas elas podem realizar ações em PICS na perspectiva do cuidado integral à população de seu território. As PICS também podem ser implementadas nos serviços de alta complexidade, conforme organização e demanda local, já que a oferta delas é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde. As diretrizes implementação das PICS nos diversos serviços de saúde são gerais, não existindo uma adesão específica à PNPIC.
· Arteterapia, 
· Biodança, 
· Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, 
· Medicina Antroposófica, 
· Homeopatia, 
· Ayurveda, 
· Dança Circular, 
· Meditação, 
· Musicoterapia, 
· Naturopatia, 
· Quiropraxia, 
· Reflexoterapia, 
· Reiki, Shantala, 
· Terapia Comunitária Integrativa, 
· Yoga, 
· Apiterapia, 
· Osteopatia, 
· Plantas Medicinais e Fitoterapia, 
· Aromaterapia, 
· Bioenergética, 
· Constelação Familiar, 
· Cromoterapia, 
· Geoterapia, 
· Hipnoterapia, 
· Imposição de Mãos, 
· Ozonioterapia e 
· Terapia de Florais e 
· Termalismo Social/Crenoterapia 
compreendem as abordagens utilizadas pelo SUS que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doenças e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras. 
É de competência do município, ou seja, compete ao gestor municipal a elaboração das normas técnicas para implementação da PNPIC na rede municipal de saúde, assim como a contratação dos profissionais e a definição de quais práticas serão ofertadas nesse município. 
A PNPIC não possui financiamento específico, assim, no que diz respeito aos recursos destinados às PICS, integram o financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) de cada município, por meio do Programa Previne Brasil, e cabe ao gestor local implementar determinada prática de acordo com as necessidades locais.
Evolução das PICS e processo de implantação no SUS
No que diz respeito à evolução das PICS no SUS, em 2017, a partir da publicação da Portaria GM nº 849/2017, a PNPIC foi ampliada com a inclusão de 14 práticas, entre elas, Ayurveda, Arteterapia, Biodança, Dança Circular, Musicoterapia, Meditação, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reiki, Reflexoterapia, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga. Somando um total de 19 práticas desde a sua institucionalização 
em 2006, por meio da Portaria GM/MS nº 971, quando foram implementadas cinco práticas: Acupuntura, Termalismo, Fitoterapia, Homeopatia e Antroposofia. 
Em 2018, 10 novas práticas foram implementadas, incluindo, Apiterapia, Bioenergética, Aromaterapia, Cromoterapia, Constelação Familiar, Hipnoterapia, Geoterapia, Ozonioterapia, Imposição de Mãos e Terapia de Florais, totalizando 29 PICS no SUS, ampliando as abordagens de cuidado e as possibilidades terapêuticas para os indivíduos, garantindo maior integralidade e resolutividade da atenção à saúde. 
Existe um modelo de plano de implantação das PICS elaborado pelo governo, que foi criado para auxiliar o processo de implantação, podendo o município ajustá-lo às suas especificidades, necessidades e realidade do território. 
Primeiramente, deve-se cadastrar a unidade de saúde e os profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. 
O registro dessas informações é extremamente importante, pois permitirá ao governo entender como a implementação da PNPIC está acontecendo nos territórios, quais os avanços que podem ser replicados ou melhorados e quais as dificuldades para operacionalizar sua oferta. 
A elaboração e a implementação das PICS podem ser formalizadas em um projeto que deve ser apresentado na rede de serviços do SUS. 
É importante lembrar que, quanto maior a participação da população, dos gestores, das equipes de saúde dos serviços, entre outros, maiores as chances de que o processo seja implementado com sucesso. No que diz respeito à equipe de saúde, inicialmente, deve ser feita uma busca por profissionais capacitados em PICS, atuantes ou não, além de profissionais que tenham interesse em aprender e aplicar esses conhecimentos nos serviços, mesmo não tendo conhecimento nessas práticas. Deve ser feita também uma busca por serviços e estabelecimentos que já trabalham com PICS. Nessa fase inicial, sugere-sedefinir um núcleo responsável pela condução do processo, de caráter multiprofissional, coordenação descentralizada, contendo pessoas que possuam conhecimento sobre PICS. É sugerido também o contato com profissionais em municípios vizinhos, além de acadêmicos, especialistas ou assessores externos, proporcionando enriquecimento com outras vivências. 
É importante que o núcleo responsável pela implementação das PICS conheça as vulnerabilidades e as necessidades locais de cada município. Estas podem ser descritas por meio do perfil epidemiológico da população de um determinado território e das condições de vida e saúde. A cultura popular também deve ser valorizada e incluída dentro das opções de ofertas de PICS de formação para as equipes de saúde. É importante também que as necessidades e as ofertas de PICS sejam incluídas no Plano Municipal de Saúde e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do município.
Tendo como base o diagnóstico dos critérios mencionados, as ações devem ser sistematizadas em documento em conjunto com os atores institucionais e sociais que foram implicados nessa ação. Nesse documento, é necessário que estejam incluídas: a indicação da ação a ser realizada, o prazo para implementação, os responsáveis por cada ação e as ferramentas necessárias. Para oficializar o início do processo de implantação, sugere-se uma reunião com profissionais e gestores para discutir sobre as diretrizes de ação para promoção, sensibilização e apoio às PICS, para que todos estejam comprometidos com o processo.
Exemplo de implantação de PICS no SUS
Imagine, agora, que você é o gestor do seu município e, devido à necessidade local, a Secretaria de Saúde decidiu implementar as PICS. Vamos lá?
Em um município brasileiro com população de 30 mil habitantes, a Secretaria de Saúde decidiu implantar as PICS, então convocou uma reunião com seis equipes de Saúde da Família e uma unidade hospitalar. Na reunião, foram identificados três profissionais com formação em PICS: profissional de Educação Física na Saúde (Tai Chi Chuan), Enfermeiro (Meditação) e ACS (Dança Circular), além de outros profissionais com interesse em conhecer as PICS como possibilidade de ampliação das abordagens terapêuticas voltadas ao cuidado nos serviços de saúde. 
A equipe gestora identificou a existência de um centro de referência de PICS no município vizinho e, a partir daí, pensou-se numa proposta de cooperação horizontal, tanto na formação quanto na oferta de serviços. Foram identificadas também algumas ações em PICS realizadas por uma associação local. Assim, o município tornou-se um campo de formação, sendo proposta a realização de oficinas de capacitação sobre PICS para os profissionais de saúde da rede. A seguir, foi apresentada e pactuada com os participantes a incorporação dos cursos do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS ofertados pelo Ministério da Saúde como ações de Educação Permanente para as equipes. 
Durante a reunião, algumas ações foram elencadas para desenvolvimento pelas equipes – levantar o perfil da população e as vulnerabilidades do território, como quantidade de idosos, de crianças, de hipertensos, de pessoas com depressão ou outros quadros de saúde mental; donas de casa e usuários dos serviços com problemas musculares; analisar as estruturas existentes nos estabelecimentos, tanto de saúde como outros espaços de convivência que possibilitem atividades coletivas e individuais; identificar quais insumos são necessários para execução de determinadas práticas.
Numa segunda reunião, após as devolutivas das equipes participantes, foi elaborado um plano de ação com objetivos, cronograma e responsáveis pela execução, iniciando a partir das PICS que não possuíam custos diretos, já debatendo a inclusão de outras no planejamento, inclusive de recursos financeiros, para o próximo ano. Foi pactuada a seguinte meta: redução da dispensação de antidepressivos no prazo de seis meses. 
Agora que você já está expert em PICS no SUS, deve ter pensado no seguinte plano de ações:
1. O enfermeiro praticante de meditação escolherá dois profissionais de cada equipe e dois da unidade hospitalar para conduzirem sessões de meditação. 
2. A Secretaria de Saúde divulgará à população a oferta de meditação, considerando os benefícios da prática para o cuidado, assim como os profissionais dos serviços de saúde informarão, nas salas de espera das UBS, a oferta dessa atividade. 
3. O profissional de Educação Física na Saúde ofertará aulas de Tai Chi Chuan em outros territórios para usuários de outras equipes, além daquelas com as quais já trabalhava.
4. Será mantida uma periodicidade semanal na oferta das sessões de meditação e orientações para a realização da prática em domicílio. 
5. O gestor local fará o cadastro dos serviços de meditação no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
6. O gestor local apoiará esses profissionais de saúde, monitorando as ações e identificando, de forma conjunta, possíveis dificuldades na continuidade da oferta do serviço. 
7. Foi pactuado um fluxo de monitoramento e avaliação da iniciativa, por meio de acompanhamento da prescrição e da dispensação dos medicamentos.
Unidade 2 / Aula 2 Onde tem PICS
Oferta da PNPIC em estados e municípios e formas de acesso
As PICS encontram um cenário mundial favorável para a sua ampliação devido a diversos fatores, incluindo a busca da população por essa forma de tratamento. Desde 2006, com a criação da PNPIC, diversas PICS vêm sendo incluídas no Sistema Único de Saúde. Em 2018, houve a inclusão de 10 modalidades, além das 14 modalidades que já haviam sido implantadas em 2017, somando um total de 29 procedimentos ofertados pelo SUS. Com a inclusão das novas PICS no SUS, modificações na forma de registro nos Sistemas de Informação em Saúde também foram implementadas. Foram incluídos novos códigos, criações e alterações de nomenclatura e até mesmo alterações na forma de registro das PICS nas fichas ou nos prontuários eletrônicos. A partir destas modificações e incorporações, foi possível qualificar o registro da oferta de PICS no SUS, potencializando o monitoramento como importante fonte de visualização da realidade da oferta de PICS no SUS do território brasileiro, mesmo diante de algumas limitações dos Sistemas de Informação em Saúde.
No Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde elaborado pelo Ministério da Saúde em 2021, estão os dados compilados sobre o uso das PICs no SUS durante os anos de 2017, 2018 e 2019 (dados parciais). Os dados referentes ao ano de 2019 são parciais, pois os estados, os municípios e o Distrito Federal têm o prazo de doze meses para registrarem a produtividade nos sistemas de informação.
Em relação ao cenário das PICS no Brasil, de acordo com os dados parciais obtidos para o ano de 2019, as PICS foram ofertadas em 17.335 serviços da Rede de Atenção à Saúde distribuídos em todas as capitais (100%) e em 4.297 municípios (77%). Houve um aumento de 16% na quantidade de serviços ofertados quando comparado com 2017. 
Na Região Norte, há 40 anos, foi criado o projeto “Paisagem do Conhecimento”, como uma metodologia que incentiva saberes e que tem o reconhecimento do Instituto Patrimônio Histórico. No Nordeste, as PICS existiam em unidades separadas, mas, atualmente, as PICS implementadas coexistem dentro da estrutura do SUS. Nas comunidades, existe uma rádio comunitária que já possui oito anos de atuação. Na Região Centro-Oeste, as PICS existem no Distrito Federal há 38 anos, sendo aprovadas em 2014 como política. Atualmente, a região está organizada em sete regiões de saúde com planejamento para a implementação de quatro novos centros de Práticas Integrativas e Complementares. No Sul, só em 2020, foram realizados mais de 49,9 mil procedimentos, representando um aumento de 128% em relação aos anos anteriores. Isto ocorreu  devido à pandemia por Covid-19. Nessa região, a homeopatia é a prática mais utilizada nos estabelecimentos do SUS do Estado: 71% na atenção primária. 
Para ter acesso às PICs ofertadaspelo SUS, o paciente deve se informar sobre a atividade desejada, pois nem todas as práticas na Tabela de Procedimento do SUS estão disponíveis em todas as UBS de todos os estados.
Onde tem PICS no SUS
A ampliação das PICS no SUS é resultado do esforço conjunto da gestão e dos profissionais da rede de saúde, já que eles são os responsáveis pela disponibilização e estruturação da oferta. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. 
PICS na Atenção Primária à Saúde
Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS), o que corresponde a um acréscimo de 16%. 
Em relação ao número de estabelecimentos da APS que ofertaram PICS no período de 2017 a 2019, encontramos a oferta de PICS em 37% unidades básicas de saúde em funcionamento no SUS. 
Houve um crescimento considerável nos estados de 
Minas Gerais (411 unidades), 
São Paulo (491 unidades), 
Rio Grande do Sul (272 unidades),
Rio de Janeiro (138 unidades), 
Paraná (180 unidades), 
Santa Catarina (121 unidades), 
entre outros. Dentre os anos de 2018 e 2019, 2.480 novas unidades de saúde da APS passaram a ofertar alguma prática integrativa.
Procedimentos 
Houve um aumento de 324% no número de procedimentos ofertados no período de 2017 a 2019. 
A auriculoterapia foi o procedimento de maior crescimento, com aumento de 40.818 para 423.774 solicitações de atendimento.
Atividades coletivas 
Com relação às atividades e aos procedimentos coletivos, foi observado aumento de sua oferta para quase todas as PICS, sugerindo a aplicabilidade das práticas coletivas em PICS que promovem a socialização. 
Em 2017, a prática mais ofertada no SUS foi 
Fitoterapia/Plantas Medicinais (49%), 
seguida das Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa, totalizando 34%. 
Já em 2018, as Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa foi a prática mais ofertada. Em 2019, houve um aumento 314% nos registros de atividades coletivas quando comparado aos registros de 2017, assim como no número de participantes envolvidos: 322.650 (2017) para 942.970 (2019). 
Atividades individuais
A quantidade total de atendimentos individuais em PICS por racionalidade em saúde/recurso terapêutico realizados no período entre 2017 e 2019, somados, totalizam 3.099.961 atendimentos. 
Houve uma redução nos atendimentos individuais de 51% no que diz respeito ao registro de Antroposofia aplicado à Saúde e de “outras” práticas.
PICS na Média e Alta Complexidade (MAC)
No ano de 2019, foram cadastrados 1.734 atendimentos de PICS nos serviços de MAC. Em relação ao tipo de estabelecimento da MAC, o serviço com maior oferta de PICS foram as clínicas/ambulatórios especializados, seguido dos centros de atenção psicossocial e policlínicas. Já os hospitais com registros de serviços de PICS totalizaram 211 estabelecimentos. 
Procedimentos
Em relação à oferta, houve um aumento de 55,65% entre os anos de 2017 e 2019 no número de procedimentos em PICS realizados nos serviços da MAC. 
Houve um crescimento de 140.001 de procedimentos ofertados em auriculoterapia, 
em 2017, para 492.005, em 2019. A acupuntura foi um dos procedimentos mais ofertados das PICS realizados na MAC na rede ambulatorial hospitalar no Brasil.
A auriculoterapia também figurou como a prática mais realizada, sendo ofertados 915.779 procedimentos em 2019, considerando o total de procedimentos da APS e MAC.
Oferta da PNPIC em estados e municípios e formas de acesso
As PICS priorizam a qualidade de vida e são utilizadas na prevenção de doenças, para tratar doenças, especialmente crônicas, e atuam na promoção e manutenção da saúde. Com isso, para ter acesso aos recursos terapêuticos ofertados pelas PICS, a pessoa deve ser encaminhada pela Unidade de Saúde da Família (USF) ou ir diretamente ao local. Lá, ela é instruído sobre as opções de cuidado disponíveis, incluindo o “cuidado integral da pessoa”.
Considerando a atenção básica e os serviços de média e alta complexidade, existem, atualmente, 9.350 estabelecimentos de saúde no Brasil ofertando 54% dos atendimentos individuais e coletivos em PICS nos municípios brasileiros, 3.024 deles no total.
Serviços de PICS Quantidade em Porcentagem %
Atenção Básica 78%
Média 18%
Alta 4%
Normalmente, o atendimento ao paciente é feito pela secretaria de saúde, por meio de serviços de referência ou serviços especializados em PICS, de caráter multiprofissional, onde as PICS são realizadas por profissional de nível superior da área de saúde com formação e autorização para a prática legal da respectiva prática. A Atenção Básica, ou seja, a “porta de entrada” dos pacientes no Sistema Único de Saúde, propõe-se a solucionar os casos de doença e dar o direcionamento assertivo de casos mais graves para os níveis superiores de atendimento. Os profissionais ou especialistas da Atenção Básica são os responsáveis pelo encaminhamento do paciente para a realização da PICS de interesse. Alguns pontos também atendem por procura espontânea, conforme definição da gestão local. 
Para ter acesso às PICs ofertadas pelo SUS, o paciente deve se informar sobre a atividade desejada, pois nem todas as práticas na Tabela de Procedimento do SUS estão disponíveis em todas as UBS de todos os estados. Para agendar uma consulta e realizar uma das práticas integrativas, o cidadão deve procurar a UBS mais próxima de sua residência e se informar sobre disponibilidade e horários. Por exemplo, a meditação e as atividades corporais são abertas à população, porém é necessário verificar a disponibilidade e a agenda dessas práticas. Já para a realização da acupuntura, é necessário encaminhamento médico, ou seja, o paciente é encaminhado pelo médico assistente (o médico que está assistindo o paciente), que redige um relatório solicitando tratamento com médico da PICS de interesse – a acupuntura. No caso da homeopatia, basta solicitar um agendamento na UBS mais próxima da residência do paciente em questão. 
No caso de um paciente que precisa realizar acupuntura, o paciente é encaminhado para avaliação pelo acupunturista, por profissionais de nível superior (médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistente social, farmacêuticos, dentistas, terapeuta ocupacional), após discussão do estudo de caso do paciente realizada nas reuniões de matriciamento, já que o processo de saúde-enfermidade-intervenção pertence a todo o campo da saúde (não é ferramenta exclusiva de nenhuma especialidade médica). 
A acupuntura é indicada como uma opção auxiliar no tratamento clínico, de acordo com os critérios de elegibilidade, considerando que esse paciente já está em abordagem terapêutica convencional sem melhora dos sintomas por, pelo menos, seis meses. Durante a avaliação, o paciente relatará a história clínica e será avaliado o exame físico, visando ao diagnóstico clínico de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa.
Unidade 2 / Aula 3 Quais são as PICS I
Oferta de PNPIC em estados e municípios e formas de acesso
Cada país possui uma variedade própria de PICS, próprias da cultura local ou importadas de outras tradições, reconhecidas com base nos aspectos socioculturais e nos diferentes graus de integração com a medicina convencional de cada país. O Brasil é referência mundial no que diz respeito às PICS na Atenção Básica de Saúde, incentivando a prevenção, com o objetivo de evitar que as pessoas adoeçam. AS PICS são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população, em um total de 29 procedimentos. Vale ressaltar que as práticas integrativas e complementares são um tratamento adicional, ou seja, não substituem o tratamento tradicional, e são indicadas por profissionais de acordo com cada caso de cada paciente em questão. 
Baseadas no modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo,

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