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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa MORTE CELULAR Patologia VISÃO GERAL E OBJETIVO ● Em qual tipo de lesão se enquadra? Lesão irreversível. ● É fácil estabelecer o fator determinante? Não. ● Ponto de não retorno, quando a lesão fica irreversível, a célula não consegue recuperar a homeostasia celular e evolui para a morte. ● Toda morte celular é ruim? Não, depende da morte. Algumas são melhores, tais como a apoptose e outras são ruins, como a necrose. ● Pode servir de alerta para infecção, tanto morte por necrose quanto por apoptose. ● A piroptose é um sinalizador que causa inflamação intensa, mais até do que a necrose. ● Podemos dizer que morte celular e necrose são sinônimos? Não, a necrose é um tipo de morte celular. ● A necrose e a apoptose são os dois tipos de morte celular mais bem caracterizados ● Morte celular programada→ apoptose. A morte programada sempre evolui para apoptose. ● Morte celular regulada→ apoptose. ○ Agressões a células que induzem a apoptose causam uma morte celular regulada. Efeito patogênico. Ex: infecção por febre amarela leva à apoptose de hepatócitos. ■ Não há inflamação intensa, o que causa a morte do fígado é a citotoxicidade do vírus. Já na hepatite B o que mata é a inflamação. ● Morte celular acidental→ necrose ○ A infecção por febre amarela também pode causar necrose. ● Entrou em processo de apoptose a célula vai morrer por apoptose ou necrose, isso pois para a apoptose é preciso de energia, caso aquela célula não consiga terminar o processo de apoptose ela vai para a necrose. NECROSE ● Quando ocorre? Quando não há mais substrato de energia (hipóxia, anóxia) ou 1 quando há um agente agressor na célula. ● Autólise: o fator principal está relacionado com produção de energia, é importante que a célula não tenha capacidade de produção energética. Com a baixa produção de ATP há comprometimento da síntese protéica, causando alteração funcional e estrutural que pode interferir na integridade dos lisossomos que vai causar seu rompimento. Aumento da concentração de cálcio no citoplasma e nas mitocôndrias. ○ Esse cálcio funciona como catalisador, ele em contato com as hidrolases dos lisossomos deixa elas mais agressivas. Potencializando a capacidade de destruição dessas enzimas, causando a destruição da célula. ○ É um processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente. Degradação enzimática dos componentes da célula por enzimas das próprias células. ● Morte por necrose é um tipo de morte por autólise. É a própria célula que libera os fatores que vão destruí-la. ● Qual a característica principal de morte celular por necrose? Autólise. Destruição pelas enzimas dos lisossomos. ● O que ocorre após a necrose? Limpeza dos restos causando uma inflamação pois os restos são conhecidos como algo agressivo, tais como as hidrolases, organelas e DNA. ● Inflamação para reabsorção tecidual pelos fagócitos. ● Diferenças com a apoptose: acomete grandes áreas de tecido. Quando ocorrem as alterações morfológicas? Alterações microscópicas comuns ● Picnose celular: primeiro processo a acontecer, núcleo começa a ficar menor, mais denso e mais espesso (devido a densidade). Fica mais basofílico à medida em que se condensa. Condensação da cromatina que a torna mais densa e mais compacta. ● Cariorrexe: carioteca (membrana que reveste o núcleo) a cariorrexe é quando se parte. O núcleo se parte, é dividido em pedaços. ● Cariólise: lise do núcleo, destruição completa. ● Eosinofilia do citoplasma: a célula em necrose fica mais ácida, mais eosinofílica. Devido a destruição do núcleo e liberação dos ácidos nucleicos e das enzimas hidrolíticas ○ Acidofilia: quanto mais eosinofílico mais acidófilo. 2 ○ Basofílico:mais afinidade pela hematoxilina, fica mais arroxeado. ● ● ○ pH: ácido. 3 ○ Proteases: nível elevado. ○ Nível de radicais ácidos: elevado ○ Integridade da membrana: reduzida Necrose coagulativa ou isquêmica ● Provocada principalmente por isquemia mas também por outros fatores. ● Coloração esbranquiçada do tecido, levemente elevada na superfície, bordas hiperêmicas. ● ● Aumentou a concentração de sangue ao redor como tentativa de reversão do 4 processo, tentando trazer perfusão. ● Vejo o formato das células e do órgão. ● Inflamação ocorre nas bordas podendo ser a causa da hiperemia. ● Essas bordas avermelhadas podem ser também por causa das hemorragias, muito comum no infarto do miocárdio as vezes relacionadas com a hiperemia compensatória, houve um rompimento do vaso e quando aumenta o fluxo sanguíneo para compensar causa a hemorragia. ● Eu sei que o tecido está em necrose pois as células desse tecido ficam sem núcleo. Ocorre pouco tempo após a morte celular, não houve tempo para reabsorção. ● As células necrosadas apresentam citoplasma com aspecto de substância coagulada, torna-se acidófilo e granuloso. ● ● Infarto em cunha: necrose isquêmica, provoca um formato em cunha. ● Reperfusão do tecido: tive isquemia, consegui resolver e voltei a perfundir, essa perfusão causa a inflamação, vai chegar o sangue em uma área de tecido morto causando uma inflamação intensa. ● Scavenger ● Há uma preservação da morfologia do tecido e do formato. 5 ● Necrose gomosa - Variação da coagulativa ● Elástica ● É variação da necrose coagulativa. ● As células já foram digeridas dando o aspecto gomoso ao tecido. ● Comum na sífilis. ● Nessa necrose já ouve os três processos (picnose, cariorrexe e cariólise) e o tecido necrótico já foi digerido pelo infiltrado inflamatório. ● É uma inflamação. ● Existe processo de reabsorção do tecido. Necrose caseosa ● Aparência de queijo. ● Aspecto macroscópico: friável, parece estar desfazendo, não é estável. 6 ● ● Coloração branca ou branca-acinzentada. ○ Em algumas peças fica levemente amarelado ● Comum na tuberculose. ● Transformação das células necróticas em uma massa homogênea, acidófila, com alguns núcleos picnóticos e na periferia núcleos fragmentados (cariorrexe). ● Essa lesão ocorre devido a mecanismos imunitários de agressão por macrófagos e linfócitos T sensibilizados. Também pode ocorrer devido a hipóxia, pois o granuloma da tuberculose é hipovascular. ● Aumento da quantidade de células apoptóticas do centro para a periferia. Não ocorre apenas necrose, no centro tem muita apoptose. ● Na periferia tem muita cariorrexe, achado frequente na apoptose, e na parte central tem cariólise extensa. ○ Conseguimos perceber a presença de restos de núcleo (cariorrexe) ● Algumas células iniciam a apoptose e concluem, enquanto outras iniciam a apoptose mas evoluem para a necrose, evidenciada por cariólise. ● Nem todo granuloma forma necrose caseosa no centro. Posso ter granulomas que cicatrizam. ● Essa necrose caseosa vem de um granuloma que não foi cicatrizado e necrosou. ○ Granuloma: células mononucleares. ● Na resolução da inflamação formam-se cavernas, quer dizer que houve conclusão da lesão. 7 ● ● Superfície anfractuosa: superfície onde há a formação da necrose mas não há conclusão da inflamação, o tecido ainda estava sendo destruído. Superfície irregular e grosseira, não dá o aspecto da caverna. 8 ● ● Não há preservação do formato das células e estrutura. ● Aparência de solo seco, muito eosinofílica. ● Presença de gigantócitos e células epitelióides (variações dos macrófagos, que também estão presentes) ● Inflamação granulomatosa com uma necrose central, processo em expansão. ● Presença de granuloma, com um centro necrótico e uniformemente eosinofílico, circundado por uma borda de macrófagos e linfócitos ativados. A parte central é amorfa, e pode conter detritos celulares. Células gigantes de Langhans podem ser vistas e um infiltrado inflamatório evidente. Há uma cápsula fibrosa envolvendo a parte central do granuloma formada por fibroblastos. 9 ● Necrose liquefativa ou coliquativa ● Liquefaz o tecido ● ● Pode ter o aspecto coloidal, que não é completamente líquido e se assemelha a um gel. Mas também pode ficar completamente líquido como a água. ● Necroseliquefativa no cérebro: ● No cérebro a isquemia provoca necrose liquefativa e não coagulativa. ● Macrófagos espumosos - cheios de vesículas gordurosas 10 ● Viram lesões císticas no cérebro, formando espécies de buracos, cistos. ● Perda de tecido e massa. Se não houver processo de encistamento dessa necrose sempre veremos uma aparência menor da região afetada em comparação a uma região normal. ● ● Na aparência macroscópica não conseguimos ver o local pois o líquido escorre. ● Presença de muitos leucócitos infiltrados. Principalmente neutrófilos. ● Pus, abscesso. ● Células grânulo-adiposas:macrófagos fagocitando gordura que veio da bainha de mielina dos neurônios mortos, também chamados de macrófagos espumosos. ● Astrócitos gemistocíticos: entrando em processo de necrose. A coloração eosinofílica, ácido, indica a morte. 11 ● ● ● Microabscesso: infiltrado inflamatório neutrofílico, exsudato purulento. ● Intestino: órgão linfóide para geração de tolerância a antígenos quanto para geração de resposta antigênica ● Não há preservação da morfologia do tecido. Fibras miocárdicas 12 ● ● Ao redor tem células em cariólise mas preservando a arquitetura do tecido, necrose coagulativa e também tem abscesso Necrose gangrenosa ● Coagulativa + liquefativa ● Evolução da necrose, depois que ela ocorreu. ● Contato com o meio externo. Necrose gordurosa ● Aspecto de pingo de vela 13 ● ● Lesão pancreática ou trauma do tecido adiposo. ● Fosfolipases e proteases rompem a membrana plasmática de adipócitos que causa a liberação de triglicerídeos que estavam armazenados. ● As lipases, como por exemplo a pancreática, depois agem causando a hidrólise dos triglicerídeos. ○ Rompimento dos ácinos e glândulas que liberam as lipases. ○ O efeito é tanto sobre o próprio pâncreas quanto do tecido adiposo no peritônio. ○ Esse processo forma ácidos graxos livres ● Ocorre saponificação dos ácidos graxos que deixam o órgão com aspecto de gotas sobre o tecido. ● O surgimento dessas enzimas vem do processo inflamatório. ● Extravasamento de enzimas de ácinos pancreáticos destruídos em decorrência da pancreatite aguda. 14 ● Necrose fibrinóide ● Coloração mais uniforme, diferente da formação da fibrina. ● Não é uma necrose, não consigo verificar devido a posição das proteínas. ● Tipo de alteração do interstício que é deposição de proteína. ● Aspecto mais homogêneo, diferente do aspecto fibroso que a fibrina gera. ● 15 RESOLUÇÃO DA NECROSE Regeneração ● Mitose, há necessidade de proliferação celular. Substituição das células perdidas no órgão. ● Pode ocorrer uma regeneração bagunçada. ○ Ex: fígado e pele tem alto grau de regeneração. ● Lesões de morte celular juntamente com lesões de regeneração. ● Proliferação ductal: comum nas hepatites. Evento compensatório. ● Nem todos os órgãos conseguem fazer isso. ● Nem sempre a compensação da regeneração é suficiente, às vezes a morte celular pode ser superior ao nível de regeneração e cicatrização. ● Displasia: crescimento celular epitelial desorganizado que pode ser pré-maligno. ● Metaplasia: alteração reversível quando uma célula é substituída por outro tipo celular. Cicatrização ● Tecido necrosado é substituído por tecido conjuntivo cicatricial. ● A lesão é extensa e as células não têm capacidade de regeneração. ● Destruição do tecido→ liberação de DAMPS→ induz inflamação. ● Inflamação para iniciar as alterações vasculares e exsudação celular para reabsorver o tecido morto e induzir o reparo. ○ Receptores scavenger nos fagócitos. ● Formação de tecido de granulação em áreas extensas, precisa preencher o espaço que ficou vazio de tecido. ○ Tecido muito hiperêmico. ● Leucócitos da inflamação→ digerem restos teciduais. ● Liberação de fatores de crescimento para proliferação fibroblástica e endotelial. ● Citocinas produzidas por macrófagos. ● Fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) e fator de crescimento de fibroblastos (FGF) produzidos por macrófagos ○ Produção de fibroblastos necessária para a produção de colágeno. ● Fator de crescimento transformante beta (TGF-beta) e fator de crescimento para endotélio (VEGF) liberados por linfócitos T e macrófagos ● Os linfócitos continuam ativando os macrófagos para continuarem fagocitando. 16 ● Quando a ferida é extensa e tem margens afastadas, forma-se um grande coágulo. Se ocorre infecção, surge reação inflamatória exuberante. Nos dois casos, a exsudação de fagócitos é muito intensa e forma-se abundante tecido de granulação. Como as bordas da ferida são distantes, a regeneração da epiderme é mais lenta e demora mais tempo para se completar. As células da epiderme proliferam nas margens, onde ocorre certo grau de hiperplasia devido à grande quantidade de fatores de crescimento liberados a partir de células exsudadas. No final há a formação de uma fibrose. ○ Há também o crescimento de novos vasos sanguíneos para aumentar o aporte de oxigênio necessário para o crescimento do colágeno. ○ Quando esse colágeno já não é mais necessário de ser sintetizado ele pressiona o vaso sanguíneo diminuindo o aporte de O2 para interromper a produção. ● Mudança de densidade pode mudar a forma como a célula responde ao meio. À medida que o tecido muda ela também muda a sua resposta. ● A inflamação também faz parte do processo de reparo do tecido. ● Para produção de colágeno é necessário muita oxigenação e nutrição→ crescimento de novos vasos sanguíneos. ● Tecido de granulação que chega até a cicatrização 17 ● ● Por ação contrátil de miofibroblastos a cicatriz conjuntiva tende a se retrair e reduzir o volume da área comprometida. ● Miofibroblastos: se aderem às estruturas de colágeno e contrai aproximando as estruturas, contrai como ummúsculo. 18 ● ● Segunda intenção: houve grande perda tecidual que leva a formação do tecido de granulação que precisa de um substrato. Pode haver preenchimento com coágulo, exsudação fibrinosa, etc. ● Fibrose é a evolução final do tecido de cicatrização. Encistamento ● Material necrótico não é absorvido por ser muito volumoso ou por fatores que impedem a migração dos leucócitos ● Ocorre uma reação inflamatória na periferia da lesão→ proliferação conjuntiva e formação de cápsula que encista o tecido necrosado que vai ser absorvido lentamente. ● No interior desse cisto conforme a necrose é absorvida vai ficando mais líquido. ● Formação de cápsula ao redor do tecido necrosado. ● Necroses liquefativas ou purulentas. ● Impede uma inflamação mais exacerbada, pois esse tecido necrótico está separado. 19 ● Calcificação ● Comum na necrose caseosa, tuberculose. ● Não é conhecido o motivo que regula a calcificação. ● Ocorre elevação dos níveis de Ca e fosfato em tecidos mortos. ● Esse processo de calcificação é igual ao que ocorre nos ossos, porém fora da matriz óssea, calcificação ectópica. ● Calcificação distrófica: é um tipo de calcificação ectópica. Fornecemos os nutrientes para a calcificação fora do seu lugar padrão. ○ Modificações no tecido favorecem a deposição de cristais de cálcio, muito comum em necrose. ○ Os níveis de cálcio estão normais. ● Cristais de hidroxiapatita: constituídos de cálcio e fosfato. ● Osteofitose: crescimento de uma saliência óssea ao redor da coluna. ● Calcificações distróficas na coluna são comuns mais em mulheres pois temos mais chances de ter osteoporose. Isso ocorre caso a mulher chegue na idade adulta com pouca densidade óssea, seja por questões genéticas ou por nutrição inadequada e pouco exercício físico. ● Coloração basofílica. 20 ● Eliminação ● Quando temos a eliminação dessa necrose para fora. ● Fístula ● Exposição do conteúdo para a superfície. ● Necrose caseosa pode ser liquefeita e eliminada através dos brônquios, o que ocorre muito na tuberculose, deixando uma caverna no órgão. ○ Pode ser uma caverna lisa ou com superfície anfractuosa. ○ Quando é anfractuoso quer dizer que ainda há atividade inflamatória, que ainda estava ocorrendo a lesão. Caverna ativa, lesão ativa e processo em evolução.○ Lisa: Granuloma já tinha sido encapsulado e estava preparando o órgão para cicatrização ou calcificação. ○ Hemoptise: quando esse tecido necrosado causa lise dos vasos e é expelido sangue juntamente com o tecido necrosado. Gangrena ● Processo de evolução da necrose. ● Gangrena seca: exposição do tecido necrosado ao ar externo. Característica da necrose coagulativa. ○ Preservação do formato do órgão, não perde sua conformação. Aspecto de tecido morto e seco, formato de pergaminho. ○ Gangrena do tipo pergaminho ou do tipo mumificação. ○ As margens entre os limites do tecido necrosado e tecido saudável são hiperêmicas. ■ Pode ser hiperemia compensatória: mas como o tecido já morreu 21 não há necessidade daí ela se torna inflamatória, na tentativa de reabsorver o tecido morto. ○ Esse tecido só pode ser retirado cirurgicamente. ○ Risco de sofrer uma infecção e evoluir para a gangrena úmida. ● Gangrena úmida: presença de microrganismos, secreção de enzimas das bactérias que liquefazem o tecido. ○ Tecido vai se dissolvendo ○ É a necrose coagulativa que foi infectada e virou uma gangrena úmida. ○ A partir da necrose coagulativa pode haver a liquefação do tecido e virar uma necrose liquefativa. ● Gangrena gasosa: também infectada por bactérias, porém agora pelas bactérias do gênero Clostridium spp. Essa bactéria possui gases. ○ Necrose coagulativa infectada por esses tipos de bactérias. Depende da exposição do tecido ao meio. ○ Lesão infectiva e contaminante. ○ Também é um tipo de gangrena úmida. APOPTOSE ● Conseguimos ver tanto picnose quanto cariorrexe. ● Condensação da cromatina e fragmentação dos núcleos. ● Ao invés de gerar cariólise há a formação de corpos apoptóticos. Fragmentação da célula em corpos apoptóticos. ● Se tem morte celular tem efeitos compensatórios, então conseguimos ver os corpos apoptóticos juntamente com mitose do tecido para compensar. ● Núcleo emmeia lua: característico da apoptose. ● Esses corpos apoptóticos são formados pela própria membrana da célula, daí vão ser fagocitados ou endocitados (pelas células fagocíticas ou pelas células teciduais ou parenquimatosas) ● Atividade proteolítica no núcleo (quebra desse núcleo): ○ 1) Degradação de proteínas que formam o citoesqueleto nuclear→ desorganização do núcleo. ○ 2) Fosforilação e acetilação de histonas, favorecendo a desorganização da cromatina, que se desloca para a periferia e sofre condensação (picnose)→ podem formar núcleos em meia lua. ○ 3) Proteólise parcial de laminas, que desorganiza a sustentação do envelope, favorecendo a fragmentação do núcleo (cariorrexe) 22 ○ 4) Degradação parcial de proteínas envolvidas na síntese de mRNA e no reparo de DNA→ pois o objetivo é fragmentar o DNA e não reparar, então atinge essas proteínas que estão envolvidas na formação de reparo de DNA. ○ 5) Proteólise de proteínas que inibem as DNAses→ inibição de proteínas que impedem a quebra de DNA, para que ele possa ser degradado e incorporado nos corpos apoptóticos. ● Na necrose, simplesmente há degradação da membrana e vazamento de todo o conteúdo, já na apoptose o processo é mais controlado pois esse conteúdo é envolvido por corpos apoptóticos que depois serão endocitados para evitar problemas teciduais. 23
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