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Independência dos Estados Unidos e Guerra de Secessão

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Independência dos Estados Unidos e Guerra de Secessão
Módulo 7
A colonização inglesa na América
No século XVII, a Inglaterra colonizou o atual território dos Estados Unidos da América. A conturbada situação política e religiosa da Inglaterra nesse período, marcada por violentas perseguições, provocou a fuga de puritanos, que buscavam na América se livrar destas perseguições. Vinham com a finalidade de fixar-se no novo continente. 
Fundaram no norte dos Estados Unidos a Nova Inglaterra. A existência de clima e solo semelhantes aos da Inglaterra possibilitou o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência, baseada na pequena propriedade, utilizando a mão de obra livre e assalariada.
A colonização do Sul, propicia para gêneros tropicais, deu-se em bases mercantilistas, buscando atender as necessidades da metrópole, caracterizada pelo latifúndio, monocultura, trabalho escravo e voltada para o mercado exterior.
Enquanto nas colônias do Centro-Norte se desenvolveu uma colonização de povoamento, o Sul foi marcado pelas colônias de exploração.
Até o século XVIII, as treze colônias gozaram de um certo grau de autonomia. As colônias tinham liberdade absoluta e apresentavam-se ao poder real totalmente separadas.
Comércio Triangular- vender peixe, madeira e gado nas Antilhas, de onde compravam melaço e rum; a bebida era enviada a África para a compra de escravos que iam para as Antilhas ou colônias do Sul. 
Processo de independência
Em 1756, iniciou-se a Guerra dos Sete Anos, entre Inglaterra e França. A Inglaterra envolvida em outros conflitos, deixou praticamente aos colonos a defesa de suas possessões na América. A luta contra os franceses e seus aliados indígenas despertou nos colonos um forte sentimento de autoconfiança, bem como a consciência de sua força militar, pois as Treze Colônias se uniram, em busca de um ideal comum.
A Inglaterra saiu-se vitoriosa do conflito contra a França, surgindo, porém, uma forte crise econômica devido aos gastos militares. Procurando se recuperar, os ingleses adotaram uma nova política administrativa sobre suas colônias. A liberdade comercial que existia, deu lugar às rígidas práticas do pacto colonial.
Em 1764, promulgou a Lei do Açúcar, que estabelecia uma taxa sobre o melaço comercializado pelos colonos com outras nações.
Novas restrições mercantilistas surgiram quando, em 1765, foi aprovada a Lei do Selo, pela qual a metrópole inglesa obrigava que vários produtos como jornais, revistas, baralhos e livros, fossem sobretaxados com um selo.
Em 1767, o parlamento britânico aprova a Lei do Chá, que dava monopólio de comercialização do produto à Companhia Inglesa das Índias Orientais.
Colônias inglesas da América às vésperas da independência
A reação dos colonos e a independência
Contra a Lei do Chá, os colonos protestaram por intermédio do Boston Tea Party. A Inglaterra reagiu com a promulgação das “Leis Intoleráveis”.
Os colonos reuniram-se em 1775, na cidade de Filadélfia, num congresso que reivindicava a revogação das Leis Intoleráveis, sem, no entanto, pretender a independência das colônias.
Mas ocorreram alguns choques entre os colonos e os soldados ingleses, dando início à guerra entre as duas partes. Em 1776, o Segundo Congresso de Filadélfia rompeu com a Inglaterra, aprovando a Declaração de Independência elaborada por Thomas Jefferson.
A Guerra de Independência durou até 1781, tendo sido os colonos comandados por George Washington.
A França, a Espanha e a Holanda apoiaram os insurretos. A França foi quem deu maior auxílio. A vitória decisiva aconteceu em Yorktown, na Virgínia.
Em 1783, em Versalhes, a Inglaterra reconheceu a independência das Treze Colônias da América do Norte. Em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os Estados Unidos.
Expansão Territorial
A primeira metade do século XIX na história dos EUA foi marcada pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico, conhecida como “a marcha para o oeste”. No final do século XVIII, a sociedade norte-americana era essencialmente agrária, formada por granjas no Nordeste e grandes latifúndios exportadores no Sudeste.
Fatores da expansão
A imigração nesse período, foi muito intensa, principalmente de pessoas vindas da Alemanha, Irlanda e Inglaterra. Os motivos para este deslocamento estavam ligados às dificuldades financeiras pelas quais a população europeia passava, à expulsão dos camponeses da terra em virtude da concentração fundiária e ao desemprego de artesãos decorrente da mecanização industrial nas cidades.
No início do século XIX, a população norte-americana passava a contar cerca de sete milhões de habitantes. Isso explica a ocupação de terras a oeste, em razão da necessidade de aumentar a produção agrícola e a área destinada aos rebanhos. 
A descoberta de ouro na Califórnia em 1848, estimulou uma corrida em busca de riqueza fácil, incentivando o deslocamento populacional.
Além disso, a construção de ferrovias, iniciada em 1829, barateava o transporte. Em fins do século XIX, a quantidade de quilômetros de linhas férreas nos Estados Unidos era maior que a soma de todos os países europeus. Em 1890, uma ferrovia ligava a costa do Atlântico ao Pacífico.
A expansão para o Oeste foi justificada pela doutrina do “Destino Manifesto”, que pregava serem os norte-americanos destinados por Deus a conquistar os territórios situados entre o Atlântico e o Pacífico.
Doutrina do Destino Manifesto
Em 1820, houve a criação da Doutrina Monroe, que colocou-se como defensor das recém-independentes nações latino-americanas : “América para os americanos”.
 
Leis sobre terras
Antes mesmo da independência, os colonos americanos já cobiçavam terras a oeste. Um dos motivos que causaram o início da luta contra os ingleses foi a Lei de Québec (parte das Leis Intoleráveis. 1774), que proibia a ocupação de terras entre os Apalaches e o Mississippi pelos colonos. Foi elaborado a Lei Noroeste (1787), que estabeleceu as bases para a ocupação das terras a oeste e a integração dos novos 
territórios surgidos na União, ao definir que, quando a população atingisse 5 mil habitantes do sexo masculino em idade de votar, passaria ter o direito de um representante no Congresso, sem direito a voto; ao atingir uma população livre de 60 mil habitantes, o território seria incorporado a União como Estado.
As grandes companhias passaram a comercializar essas terras com um preço bem reduzido (aproximadamente dois dólares por hectare).
Esses pioneiros eram grandes caçadores ou grandes latifundiários sulistas que estavam interessados em expandir a cultura algodoeira e seu rebanho. 
Mecanismos de conquistas Compra de territórios
Pelo Tratado de Versalhes, de 1783, firmado com a Inglaterra, o território dos Estados Unidos abrangia da costa do Atlântico até o Mississipi.
No século XIX, essa realidade se alterou. Em direção ao oeste apareceu o território da Lousiana, colônia francesa, que Napoleão Bonapárte negociou com os norte-americanos por 15 milhões de dólares (1803). 
A Flórida foi comprada dos espanhóis, em 1819, por cinco milhões de dólares. A Rússia vendeu o Alasca aos Estados Unidos, em 1867, por sete milhões de dólares.
O sudoeste americano pertencia ao México e a conquista deste território ocorreu com a guerra. Em 1821, os americanos passaram a colonizar essa região com autorização do governo mexicano.
O Texas passou para a área dos EUA em 1845.
A guerra estendeu-se até 1848, quando foi cedido a Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e parte do Colorado aos EUA por quinze milhões de dólares. Em 1853, foi completada a anexação de territórios do México com a incorporação de Gadsden. Metade do território mexicano havia sido perdido para os EUA.
Os indígenas
As maiores vítimas da marcha para o oeste foram os indígenas. 
Os norte-americanos acreditavam que deveriam cumprir a missão de civilizar outros povo. Nesse sentido, contribuíram decisivamente para o aniquilamentodos indígenas e de sua cultura.
A política no processo de expansão
Em 1789, foi eleito o primeiro presidente dos EUA, George Washington.
Nesse período dois grupos políticos disputavam o poder.
O Partido Federalista defendia um governo com poder centralizado, representando os interesses dos grandes comerciantes, manufatureiros e financistas.
Já o Partido Republicano Democrático defendia um governo descentralizado, ou 
seja, uma maior autonomia para os Estados e também uma participação popular nas eleições.
Formaram-se sociedades diferenciadas dentro do país. A norte e leste, surgiu uma poderosa burguesia industrial e comercial; ao sul, predominavam os grandes aristocratas vinculados ao latifúndio, à monocultura, à exportação e à escravidão. Nas regiões Centro e Oeste, nasceu uma sociedade organizada baseada na agricultura e pecuária
A Guerra de Secessão
O Norte-Nordeste dos Estados Unidos da América era industrializado, com uma forte burguesia enquanto no Sul-Sudeste, era caracterizado por latifúndio, monocultura e trabalho escravo.
Os Estados do Norte em processo de industrialização, reivindicavam altas tarifas de importação para proteger suas indústria.
O Sul preferia importar os manufaturados ingleses de melhor qualidade e mais baratos do que os produtos produzidos pelos Estados do Norte.
Os Estados do Norte e do Sul dividiram-se segundo seus interesses em abolicionistas e escravistas. Ao Sul interessava que fosse livre a adoção do escravismo, pois assim, o preço do escravo manter-se-ia elevado. O Norte defendia o abolicionismo, por ter interesse no crescimento do mercado consumidor e, ao mesmo tempo, em obter mão de obra barata.
 
Em 1860, o Norte lançou a candidatura de Abraham Lincoln para a Presidência, que em relação ao escravismo, tinha posições moderadas. Considerava que manter a União era mais importante do que a questão social dos negros.
Desde a independência dos EUA, os grandes proprietários rurais do Sul e a burguesia do Norte, por meio do Partido Democrata, controlavam a vida política nacional.
Abrahm Lincoln
Em 1854, foi criado no Norte, o Partido Republicano, que lutavam a favor do abolicionismo e a manutenção da União.
Lincoln venceu, em 1860, as eleições presidenciais e esse fato desencadeou a secessão.
Logo após a eleição de Lincoln, a Carolina do Sul, não esperando a posse do presidente, resolveu separar-se da União e, a ela, aderiram mais seis Estados que formaram os Estados Confederados da América, sob a presidência de Jefferson Davis. 
As hostilidades começaram com o ataque da artilharia confederada ao Forte Sumter, em 12 de abril de 1861. 
A medida em que desenrolava as batalhas, as forças foram tornando-se extremamente desiguais. 
O Norte era formado por 25 Estados, uma economia industrial diversificada e uma marinha de guerra. 
Guerra de Secessão
Já o Sul se compunha de 11 Estados, uma economia de base agrária, o que o tornou dependente de recursos exteriores para o desenvolvimento da guerra.
Durante os confrontos, Lincoln extinguiu a escravidão e promulgou o Homestead Act (1862), garantindo o apoio dos granjeiros e pioneiros interessados nas terras à oeste. Ex-escravos, colonos e operários se incorporaram ao Exército da União, revertendo a guerra em favor do Norte. 
Os Estados do Norte interromperam o comércio entre a Europa e o Sul, com um bloqueio naval.
Em 6 de abril de 1865, o general Lee, comandantes das tropas sulistas, pediu os termos de rendição.
As consequências da guerra
A vitória do Norte contra o Sul, fortaleceu a União. A sociedade urbana e industrial do Norte prevaleceu, arrasando a sociedade agrária e aristocrática do Sul. A grande propriedade cedeu lugar às pequenas e médias.
O escravismo foi abolido, mas o negro continuou marginalizado. Intensificaram-se as atitudes racista com o surgimento de grupos como a Ku-Klux-Klan, nascida em 1867.
Ku-Klux-Klan
Em 14 de abril de 1865, Lincoln foi assassinado por John Wilkes Boooth, um fanático do sul.
Os EUA começavam a despontar como potência mundial.

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