Buscar

Civilização Grega 1 Série E M

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Civilização Grega
A civilização cretense 
Os antigos gregos foram muito influenciados por uma civilização que se formou tendo como centro a ilha de Creta. Por volta de 2000ª.C., a Ilha de Creta começou a ser ocupada por povos orientais que incorporaram os nativos e fundaram importantes povoados, como Festo, Mália e Cnossos.
Inicialmente, os cretenses eram agricultores. Posteriormente, se voltaram para a navegação e o comércio marítimo e, apoiados em uma poderosa esquadra naval, chegaram a dominar o comércio pelo mar Mediterrâneo.
O pólo organizador da vida social cretense eram os palácios, que abrigavam o rei e a sua corte e, eram centros políticos, religiosos e culturais.
Por volta de 1450 a.C., muitos povoados cretenses foram destruídos por incêndios. Uma possibilidade para esses incêndios é que tenham sido causados pela invasão dos aqueus que, na época, conquistaram Creta.
A civilização micênica
Inicialmente, os aqueus ocuparam o sul da Grécia e fundaram várias cidades, sendo Micenas a principal delas. Ao expandirem-se pelo mar Mediterrâneo, eles entraram em contato com os cretenses e os dominaram.
A partir de 1400 a.C., o palácio passou a ser o principal centro de poder nas cidades aqueias.
Por volta de 1200 a.C., os palácios aqueus foram destruídos, mas não se sabe porque isso aconteceu.
Sabe-se que outros três outros povos aparentados com os aqueus, invadiram a região: os jônios, os eólios e os dórios. Aqueus, jônios, dórios e eólios são os antepassados dos antigos gregos. 
Com a destruição dos palácios micênicos, ocorreu um empobrecimento material, alguns povoados foram abandonados e a escrita desapareceu por cerca de 400 anos. 
Esse longo tempo (de 1200 a 800 a.C.) é chamado de Período Homérico, pois a principal fonte usada pelos historiadores são dos longos poemas épicos (que exalta os feitos de um povo) atribuídos ao poeta grego Homero (Ilíada e Odisséia).
Do genos à cidade-Estado
No período Homérico, com o fim dos palácios, os reis perderam o poder e a aristocracia se fortaleceu. A base da organização social passou a ser o genos: uma grande família (pais, primos, avós), seus dependentes e seus bens. Os membros do geno acreditavam pertencer a um ancestral comum, fosse ele um ser humano ou um deus.
A produção dos genos era voltada para a subsistência e o que sobrava era acumulado pelo seu chefe. 
Com o passar do tempo, o chefe do genos maior e mais rico ganhou poder, tornou-se rei e passou a governar auxiliado por uma assembleia de guerreiros, dando origem as cidades-Estados.
A cidade-Estado ou pólis, como a chamavam os gregos, era uma área geográfica e política independente; cada cidade possuía seu governo, sua moeda e seus deuses.
A colonização grega
Na Grécia, a partir do século VIII a.C., o uso do ferro na fabricação de ferramentas agrícolas e a diversificação econômica provocaram um aumento da população e a necessidade de mais terras para o cultivo. Mas a maior parte das terras férteis estava nas mãos dos grandes proprietários , pois muitos pequenos proprietários pediam empréstimos a eles e acabavam tendo de entregar sua terra, sendo escravizados por não conseguirem saldar a dívida.
A concentração de terras nas mãos de poucos e a escravização por dívidas geraram grande insatisfação social, estimulando a busca por novas terras. 
Entre 750 e 550 a.C., os gregos se espalharam pelo mar Mediterrâneo e fundaram mais de 150 colônias. 
Atenas, o berço da democracia
Foi erguida pelos jônios no alto de uma colina, a poucos quilômetros do mar Egeu. A cidade possuía bons portos naturais, estimulando os atenienses a se voltarem desde cedo para a navegação, a pesca e o comércio marítimo.
Inicialmente, Atenas foi governada por um rei, auxiliado por im conselho de aristocratas chamado Areópago, e por um grupo de magistrados que formavam o Arcontado. Os arcontes eram escolhidos entre os aristocratas de maior prestígio.
Com o passar do tempo, no entanto, o rei foi perdendo poder e a aristocracia (os “eupátridas”, palavra de origem grega que quer dizer “bem-nascidos”) assumiu o comando da cidade. Com isso, Atenas deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma oligarquia, isto é, governo de uma minoria. 
Insatisfeitos com esta situação, os artesãos, comerciantes e soldados exigiam a participação política na vida da cidade.
Os pequenos proprietários exigiam a redistribuição das terras e o fim da escravidão por dívidas. A insatisfação social gerou lutas violentas em Atenas.
O legislador e jurista Sólon (que viveu entre os séculos VII e VI a.C.), visando contornar a crise, promoveu em 594 a.C. uma reforma que:
Cancelou as dívidas;
Extinguiu a escravidão por dívidas entre os cidadãos atenienses;
Dividiu os cidadãos em quatro categorias, de acordo com o seu grau de riqueza agrícola, e estabeleceu que só os mais ricos podiam ocupar cargos importantes no governo. Ou seja, Sólon substituiu o critério de nascimento pelo de riqueza.
A tirania
Por volta do século VI a.C., surgiu na Grécia antiga a tirania. Tirano era um governante que tomava o poder à força e valia-se do apoio popular para exercê-lo de modo autoritário. Geralmente ele governava em favor dos mais pobres, mas sem respeitar as leis e usando a violência contra os adversários.
O primeiro e mais importante tirano ateniense foi Psístrato (560-527 a.C.).
Ele confiscou terras dos aristocratas e distribuiu-as entre os pobres, concedeu empréstimos aos pequenos agricultores, construiu portos, canais, bibliotecas, incrementou o comércio exterior de Atenas e permitiu ao homem comum acesso à vida cultural. Depois, seus filhos Hipias e Hiparco assumiram a tirania sem conseguir o mesmo desempenho do pai.
A democracia
A partir de 508 a.C., o arconte Clístenes, que chegou ao poder com o apoio popular, introduziu em Atenas uma série de reformas de grande impacto político e social. Antes dele, Atenas estava dividida em quatro tribos controladas pelas famílias aristocráticas locais. Clístenes ampliou para 10 o número de tribos e as organizou de modo que cada uma delas fosse formada por pessoas de diferentes condições sociais e lugares (litoral, montanha, planície).
Com a criação de tribos territoriais e não mais baseadas em laços de parentesco, Clístenes diminuiu a força das famílias aristocráticas e aumentou a do povo comum, chamado pelos gregos de demos. Introduziu o sorteio para o preenchimento de cargos. Para ele, todo cidadão podia e devia ocupar cargos no governo da cidade por um ou dois anos; depois disso, era substituído por outro, escolhido também por sorteio.
Os principais órgãos da democracia na época de Clístenes eram:
Assembleia do Povo (Eclésia), que votava as leis, escolhia os magistrados, decidia em que gastar o dinheiro público. Dela, faziam parte todos os cidadãos de Atenas, isto é, todos os homens livres com mais de 18 anos e filhos de atenienses. 
Conselho dos Quinhentos (Boulé), formado por 500 cidadãos escolhidos por sorteio anualmente (com isso, tanto os ricos quanto os pobres tinham a mesma chance de ser eleitos). Sua função era preparar os projetos para serem votados pela Eclésia. Os projetos aprovados eram colocados em prática pelos estrategos: 10 cidadãos eleitos por um ano.
Com as reformas de Clístenes, todos os cidadãos, fossem ricos ou pobres, podiam participar diretamente do governo. Daí dizer-se que ele é o “pai da democracia”, palavra que resulta da junção de duas outras: demos (“povo”) + Kratos (“poder”), isto é, poder do povo.
Para defenderem sua democracia, os atenienses criaram o ostracismo, que consistia em expulsar da cidade por 10 anos, qualquer pessoa que representasse ameaça à democracia.

Continue navegando