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QUESTIONÁRIO UNIDADE I NOTA 10

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IALFABETIZAÇAO E LETRAMENTO 5527-60_54202_D_20232 CONTEÚDO
Usuário witalo.almeida @aluno.unip.br
Curso ALFABETIZAÇAO E LETRAMENTO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 02/10/23 16:55
Enviado 02/10/23 16:58
Status Completada
Resultado da tentativa 3 em 3 pontos  
Tempo decorrido 2 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
I. As contínuas reprovações dos estudantes produzem multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola.
II. A formação inicial dos professores nos cursos de Pedagogia de forma aligeirada e super�cial impacta a aquisição de conhecimentos
necessários para a formação de um professor alfabetizador.
III. A falta de responsabilidade das famílias no acompanhamento do processo de alfabetização.
IV. Ausência de metas de�nidas do que ensinar e como ensinar acaba por gerar baixas expectativas de aprendizagem.
Morais (2012) salienta que o fracasso da escola em alfabetizar todos os alunos recaí exclusivamente sobre as crianças mais pobres, das classes populares. O
sistema educacional brasileiro acaba por re�etir a desigualdade e a perversidade do sistema econômico. Nessa linha precisamos pensar que a escola não pode
�car com toda a responsabilidade da redução da desigualdade social do país. Desse bolo, a escola é uma fatia. Dessa forma, podemos dizer que o fracasso no
processo de alfabetização re�ete:
Estão corretos os itens:
I, II e IV.
I e II.
III e IV.
I, II e IV.
II e IV.
I, III e IV.
Resposta: C
Comentário: a questão da reprovação gerou estudantes multirrepetentes que acabaram por abandonar a escola, porque, a cada repetição, as
práticas escolares se mantinham com as mesmas atividades já realizadas e os estudantes reiniciavam os estudos do zero. Essa era a escola
responsável pela reprovação em massa, era considerada ótima por uma parcela da população, da qual muitos ainda manifestam saudades, mas
vale a�rmar que ela era altamente excludente. Temos novos arranjos e estruturas familiares, no entanto elas não determinam o desempenho
escolar de um estudante na escola. Pode-se a�rmar que a formação inicial dos professores nos cursos de Pedagogia tem sido super�cial, o que
impacta a aquisição de conhecimentos necessários para a formação de um professor alfabetizador.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
I. Alfabetizar é a ação de ensinar a aprender a ler e escrever.
II. Letramento: condição de quem, além de saber ler e escrever, cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita e leitura.
III. Autores dizem que há uma indissociabilidade entre esses dois termos: alfabetização e letramento.
IV. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos excludentes.
V. Autores dizem que alfabetização e letramento são fenômenos que se completam.
Em relação à alfabetização e letramento:
I, II, III e V estão corretas.
I, II e IV estão corretas.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_313582_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_313582_1&content_id=_3672637_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
II, III e IV estão corretas.
III, IV e V estão corretas.
I, II, III e V estão corretas.
II, III, IV e V estão corretas.
Resposta: D
Comentário: a alfabetização se constitui em uma aprendizagem essencial que permite a ascensão ao mundo letrado, sobretudo na atualidade,
quando vivemos em um contexto cercado pela cultura letrada por todos os lados e a todo momento. Letramento expressa a capacidade de
fazer uso adequado da leitura e da escrita socialmente utilizadas, conjugando-as com as práticas orais e está associado à aprendizagem e à
tecnologia da escrita de forma indissociável e complementar.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
I. Os estudantes vivenciarão situações práticas de aprendizagem, em que, embora diferentes, alfabetização e letramento serão trabalhados
de forma complementar e inseparável.
II. Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando é o caminho para dar às crianças acesso efetivo e competente ao mundo da escrita.
III. Os estudantes vão conhecer o sistema de escrita associado à fala, concomitante com as diferentes produções textuais em uso social.
IV. Inicialmente, ela irá trabalhar a pauta sonora e, depois de aprendido o alfabeto, ela iniciará a compreensão dos textos e produções
textuais.
Observe o relato da professora Celina na reunião de pais de sua turma do 1º ano C:
“O processo de alfabetização envolve a compreensão da cadeia sonora, o seu registro com a escrita e ao mesmo tempo associada ao letramento, ou seja, a
inserção e participação da cultura escrita ao conviver com diferentes manifestações da escrita em sociedade.”
Com essa fala, a professora está explicando que:
Está correta a alternativa:
I, II e III.
IV.
I.
I e III.
II, III e IV.
I, II e III.
Resposta: E
Comentário: o letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita. É também o estado ou a condição
que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. Apropriar-se da
escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, pois ser
letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita e responder às demandas sociais de leitura e escrita.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Leia as assertivas e responda:
 
A grande mudança conceitual trazida pela psicogênese da escrita na prática sofreu interpretações equivocadas. O grande equívoco se dá quando muitos
educadores passaram não só a questionar e negar o uso dos métodos tradicionais como também apostar numa alfabetização sem metodologia e sem um plano
de ação intencional, o que Morais chamou de um “fenômeno brasileiro”, denominado “desinvenção da alfabetização.
Isso porque:
Essa situação contribuiu para que não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores (palavras e sílabas). Dessa forma, �cou muito difícil a
descoberta das convenções da escrita pelo aprendiz sem a intervenção de um docente, independente do seu grupo sociocultural.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justi�cativa correta da primeira.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Comentário da
resposta:
Resposta: A
Comentário: o fato dos professores não utilizarem nenhuma metodologia para alfabetizar, considerando-se que o letramento seria su�ciente
para se considerar o sujeito alfabetizado, relegou a aprendizagem do sistema de escritaa um segundo plano. Essa situação contribuiu para que
não se tratasse mais nas salas de aula o ensino das unidades menores (palavras e sílabas). Dessa forma, �cou muito difícil a descoberta das
convenções da escrita pelo aprendiz.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Aluna do 1º ano do Ensino Fundamental, Marina fez um lindo desenho como presente de aniversário para a sua professora e escreveu seu próprio nome:
M R A
Está na fase silábica com valor sonoro.
Escreveu totalmente errado.
Está na fase silábica com valor sonoro.
A aluna apresenta problemas de alfabetização.
Marina tem problema de concentração e omitiu as vogais.
A criança não consegue memorizar as sílabas.
Resposta: B
Comentário: essa é uma escrita que iniciou o processo de fonetização.
 
A escola dessa aluna trabalha sob as orientações da Psicogênese da Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, portanto, a professora
entenderá que a assinatura do nome signi�ca:
Pergunta 6
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
I. Os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de novos conhecimentos.
II. As crianças pensam, re�etem sobre o objeto de conhecimento e têm um papel ativo na aprendizagem.
III. O erro é um fator importante, não deve ser evitado, mas sim problematizado, pois faz parte do processo de evolução da aprendizagem.
IV. O aprendiz é um protagonista, um sujeito do seu processo e é capaz na produção do conhecimento.
Ferreiro e Teberosky nos permitiram saber como a criança se apropria do processo de escrita durante o processo de alfabetização. Com esse conhecimento foi
possível construirmos uma ação didática que permite ao professor intervenções e diálogo com os aprendizes por meio das hipóteses que eles apresentam.
Identi�que quais são os pressupostos que as autoras defendem no que se refere à alfabetização:
Estão corretos os itens:
I, II, III e IV.
I e II.
III e IV.
I, II, III e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
 
Resposta: C
Comentário: os conhecimentos prévios são os saberes que as crianças já possuem e são essenciais para a construção de novos conhecimentos,
porque toda nova aprendizagem construída se apoia nos conhecimentos que foram construídos anteriormente. Nessa perspectiva, o professor
precisa conhecer as hipóteses das crianças, entender seus conhecimentos prévios para organizar boas intervenções e o avanço do aprendiz. As
crianças pensam, re�etem sobre o objeto de conhecimento e têm um papel ativo na aprendizagem. O erro é um fator importante, não deve ser
evitado, mas sim problematizado, pois faz parte do processo de evolução da aprendizagem.
Pergunta 7
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
A criança que a�rma que “a palavra boi é maior que a palavra aranha” está na fase:
Realismo nominal.
Sensório-motor.
Realismo nominal.
Lógico-matemático.
Silábico-alfabético.
Alfabético.
Resposta: B
Comentário: realismo nominal: quando a criança acredita que a palavra sapo não representa o sapo porque é uma palavra pequena. Se lhe
entregamos uma palavra como formiga, é capaz de relacioná-la ao animal sapo devido ao tamanho da palavra.
Realismo nominal signi�ca que a criança tenta estabelecer uma relação entre o desenho e a escrita e assim formula uma primeira hipótese, em
que ambos formam uma unidade e juntos expressam o sentido de uma mensagem grá�ca. Por exemplo, para representar boi, ela precisa de
uma palavra com muitas letras, uma vez que o boi é um animal grande. Ela está presa ainda na imagem do objeto, não sendo capaz de
representá-lo sem desconsiderar seu aspecto físico.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Leia o texto para responder à questão, escolhendo a alternativa que vem ao encontro com as re�exões de Telma Weisz:
 
“Como as crianças constroem hipóteses sobre a escrita e seus usos a partir da participação em situações nas quais os textos têm uma função social de fato,
frequentemente as mais pobres são as que têm as hipóteses mais simples, pois vivem poucas situações desse tipo. Para elas a oportunidade de pensar e construir
ideias sobre a escrita é menor do que para as que vivem em famílias típicas de classe média ou alta, nas quais as crianças ouvem frequentemente a leitura de
bons textos, ganham livros e gibis, observam os adultos manusearem jornais para buscar informações, receberem correspondência, fazerem anotações, etc. É
comum, por exemplo, crianças de famílias que fazem uso cotidiano da escrita pedirem desde bem pequeninas – e por razões muitas vezes puramente afetivas –
para que alguém escreva seu nome e dos outros parentes por escrito. São situações que lhe permitem perceber que têm um nome e que esse nome se escreve,
que as outras pessoas da família têm nomes e que esses nomes também se escrevem. Além disso, costumam ter contato signi�cativo com marcas de produtos,
títulos de histórias, escritos de placas... Assim, essas crianças, antes mesmo de entrarem na escola, passam a ter um repertório de palavras conhecidas, isto é,
sabem o que elas querem dizer e conhecem a forma convencional de sua escrita. Esse repertório de palavras dá sustentação à sua re�exão, ajuda-as a pensar
sobre características do sistema de escrita e representa uma enorme vantagem quando elas são o�cialmente iniciadas na alfabetização.
Isso não signi�ca que as crianças pobres não tenham acesso à escrita ou não possam re�etir sobre seu funcionamento fora da escola. No entanto, como essas
práticas habitualmente não fazem parte do cotidiano do seu grupo social de origem, costumam iniciar a escolarização em condições muito menos vantajosas do
que aquelas que participam de práticas sociais letradas desde pequenas.
Mas, vindas de famílias pobres ou não, hoje – como no passado – é muito comum que, mesmo tendo o professor cuidadosamente ensinado a escrever moleque,
elas escrevam muleci. O que o professor vai fazer a partir desse momento – a ação pedagógica que vai desencadear – dependerá, fundamentalmente, de sua
concepção de aprendizagem.
Porque, tendo consciência disso ou não, todo ensino se apoia em uma concepção de aprendizagem. Se o professor imagina o conhecimento como algo que, pela
ação do ensino, é oferecido às crianças para que o absorvam tal como ele está dado, obviamente o menino que escreveu muleci não terá aprendido o que ele
ensinou. A ideia de que é possível ensinar uma coisa e o aluno aprender outra é completamente estranha a quem concebe o conhecimento dessa forma.”
(WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002)
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação às crianças
provenientes de ambientes letrados.
 
Somente as crianças de classes mais favorecidas podem desenvolver hipóteses de escrita, visto que podem comprar livros e cedo ter acesso
ao mundo da cultura letrada.
As crianças mais pobres, por não terem tido qualquer contato com textos escritos de boa qualidade antes de entrar na escola, certamente
apresentarão maior di�culdade ao serem alfabetizadas.
As re�exões e as hipóteses de escrita desenvolvidas pelas crianças mais pobres são do mesmo tipo que as desenvolvidas pelas crianças que
têm contato com livros antes de entrar na escola.
As crianças que na família criam um bom repertório de escrita de palavras conhecidas antes de entrar na escola não apresentam qualquer
vantagem em relação às demais crianças.
As crianças pobres, por não terem geralmente acesso à escrita em seu grupo social, apresentam desvantagens em relação às crianças
provenientes de ambientes letrados.
Resposta: E
Comentário: é importante lembrar que as crianças de níveis socioeconômicos mais baixos têm na escola a possibilidade do acesso aos meios da
cultura letrada. Quando, por um motivoou outro, não possuem esse contato ou não se apropriam dele, essas crianças �cam em desvantagem
em relação àquelas das classes média e alta. Esse apartheid educacional tem como consequência o fracasso no processo de alfabetização que se
naturalizou e é exclusivo dos meios populares. Cabe à escola criar situações favorecedoras de imersão à cultura escrita, especialmente na
Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
Pergunta 9
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Segunda-feira, 2 de Outubro de 2023 16h58min48s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
I. Seria fácil para o aprendiz segmentar as palavras orais em fonemas, pronunciando-os isoladamente.
II. Aprender a “codi�car” e “decodi�car” palavras seria procedimento como um requisito para a aprendizagem bem-sucedida das relações
letra-som.
III. Os materiais didáticos desconsideram totalmente a perspectiva do letramento e submetem as crianças a textos surrealmente arti�ciais e
limitados.
IV. Treinar a pronúncia, isolando os fonemas e decorando as letras equivalentes, e com isso seriam feitas as correspondências fonema-
grafema.
Entrevista de Magda Soares à revista Letra A, número 1, do CEALE. A matéria: “Retrospectiva: Nada é mais grati�cante que alfabetizar”, em 2005.
“Pergunta: Qual o prejuízo para a criança que aprende só pelo método fônico?
Resposta: O mais adequado, pedagogicamente e até psicologicamente, é que a criança aprenda simultaneamente todas as competências e habilidades envolvidas
na aquisição da língua escrita: aprenda a decodi�car e codi�car, isto é, aprenda as relações entre os ‘sons’ e as letras ou grafemas, ao mesmo tempo em que
aprenda a compreender textos, a construir sentido para os textos, e ainda aprenda as funções da escrita, os diferentes gêneros de textos... Se o professor ensina
sequencialmente, sistematicamente, as relações fonema/grafema, como faz o método fônico, a criança acaba, sim, aprendendo a escrever e a ler, como
codi�cação e decodi�cação, mas, e a compreensão? a construção de sentido? o entendimento das funções da escrita, o envolvimento em práticas sociais de leitura
e escrita? Isso �ca adiado "para depois"; a criança aprende só a tecnologia da escrita, desligada de seus usos sociais, o que tira todo o sentido da tecnologia.
Quando se reconhecem as várias facetas da escrita, não se pode aceitar que a criança aprenda com aquele tipo de texto ‘O bebê baba’, ‘Eva viu a uva’... textos que
não circulam na sociedade, não fazem o menor sentido, não são um conto, uma poesia, uma parlenda, são arti�cialmente construídos com o único objetivo de
ensinar a codi�car e decodi�car. Que conceito a criança constrói dos usos da língua escrita com textos como esses? A criança deve aprender a ler e a escrever
interagindo com textos reais, com os diversos gêneros e portadores de texto que circulam na sociedade. Assim ela vai aprender não só as relações
fonema/grafema, mas, simultaneamente, o sentido e função que tem a escrita.”
 
A partir da entrevista e segundo nossos estudos, podemos dizer que os defensores do método fônico:
Está correta a alternativa:
I, II e IV.
I e IV.
III.
I, II e IV.
IV.
II e IV.
Resposta: C
Comentário: em relação ao método fônico é que seus defensores ignoram ou querem ignorar que apenas os indivíduos muito alfabetizados
conseguem isolar os fonemas das sílabas, tarefa quase impossível para alguém não alfabetizado, pois esse indivíduo desconhece a relação entre
todo e parte, entre todo e partes faladas e entre todo e partes escritas. Essa compreensão não pode ser transmitida por meio de associação
entre fonemas e letras que os representam, pois o indivíduo deve construir mentalmente essa relação por meio da re�exão sobre o sistema
alfabético da escrita.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Emília Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram pesquisas acerca da aprendizagem da escrita, descrevendo a psicogênese da língua escrita. Sobre a teoria dessas
autoras, é correto a�rmar que:
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da escrita.
Para se alfabetizar a criança, precisa-se de um ambiente extremamente tranquilo, sem acesso aos meios de comunicação impressos.
A apreensão da língua escrita exclui a leitura.
A aprendizagem da língua escrita exige o uso sistemático do livro didático.
No processo de alfabetização, a criança passa por níveis de conceituação que revelam suas hipóteses a respeito da escrita.
A aquisição da escrita pela criança começa somente quando ela ingressa no Ensino Fundamental.
 
Resposta: D
Comentário: as pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky comprovaram a universalidade em diferentes crianças, pois todas
passam por um processo de níveis ou estágios das fases da escrita.
← OK
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