Paramentação e instrumentação cirúrgica II

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PARAMENTAÇÃO E 
INSTRUMENTAÇÃO 
CIRÚRGICA
PARAMENTAÇÃO E 
INSTRUMENTAÇÃO 
CIRÚRGICA
Helloá Fernandes | Fundamentos para Propedêutica Cirúrgica II
Discentes:
Erika Ceo
Joelma Sizinio
Julia Dias
Nilzany Amaral da Silva
Regiane Francisca
Samera Farias
Vanessa Gonçalves
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
1 2 3O que é? Objetivos O que compõe?
➢ Etapa dentro da cadeia 
de assepsia;
➢ Formação de uma 
barreira microbiológica 
contra penetração de 
microrganismos no sítio 
cirúrgico do paciente, 
oriundos do ambiente, 
materiais, profissional e 
do paciente.
➢ Proteção de exposição dos 
profissionais a sangue e 
outros fluidos orgânicos 
dos pacientes;
➢ Diminuição dos riscos de 
acidentes biológicos;
➢ Reduzir o risco de infecção 
cruzada.
➢ Controle da infecção so 
sítio cirúrgico;
➢ Gorro;
➢ Máscara;
➢ Óculos de proteção;
➢ Jaleco descartável;
➢ Luva cirúrgica;
➢ Protetores dos campos;
➢ Campo do paciente.
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
1 Paramentação da região da cabeça▪ Touca/Gorro, máscara e óculos de proteção.
2
Paramentação do operador
▪ Após a degermação das mãos;
▪ O operador veste o jaleco com ajuda do auxiliar.
3
Calçar a luva cirúrgica – numeração de acordo com tamanho 
▪ O auxiliar abre o pacote e direciona a luva para o operador;
▪ O operador calça a luva evitando tocar na parte externa 
que ficará voltada para a cavidade oral do paciente;
CALÇAR LUVAS CIRÚRGICAS
CALÇAR LUVAS CIRÚRGICAS
1. Abertura do pacote pelo 
auxiliar
2. Operador dispõe o conteúdo estéril 
na bancada e identifica esquerda e 
direita
3. O operador pega a borda do punho 
da mão dominante, tocando a 
superfície interna;
4. Com a mão enluvada, colocar os 
dedos suavemente sob o punho da 
segunda luva, tocando na parte 
externa;
5. Puxa a segunda luva sobre a 
mão não dominante.
6. Com as luvas calçadas, faz os ajustes para 
corrigir posição da luva.
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
4 Aposição dos campos▪ Protetor da mesa cirúrgica;
▪ Protetor de refletor;
▪ Protetor para alta rotação, micromotor + peça reta;
▪ Protetor do sugador.
6 Paramentação do auxiliar▪ Com ajuda do circulante.
5
Montagem da mesa cirúrgica de acordo com o tempo cirúrgicos
▪ O auxiliar abre o grau com os instrumentais e direciona 
para o operador montar a mesa;
▪ Aposição do campo do paciente na mesa cirúrgica.
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Afastador de Minessota
• Afasta tecidos moles – bochechas, 
língua. 
Abaixador de língua
Seringa Carpule
• Para a anestesia;
• Desmonta para colocar o 
anestésico
Descolador de periósteo
• Interrupção da continuidade dos 
tecidos, sem corte;
• Divulsão da gengiva com o dente;
• Introduzido fechado na intimidade 
dos tecidos e retirado aberto;
• Descolador Molt 9 ou 2-4.
Cabo + Lâmina de bisturi
• Incisão dos tecidos;
• Retalhos.
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Alavancas 
• Luxação do dente. – rompimento 
das fibras periodontais;
• Alavanca reta;
• Alavanca bandeirinha R – direita;
• Alavanca bandeirinha L – esquerda;
• Alavanca apical.
Fórceps
• Luxação e remoção do 
dente do alvéolo;
• Expansão do alvéolo 
ósseo;
• Depende do dente a ser 
extraído.
Cureta de Lucas
• Curetagem ou limpeza do alvéolo 
após a extração.
Seringa descartável + cuba
• Limpeza da cavidade;
Sugador cirúrgico
• Metálico ou descartável.
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Lima para osso
• Nivelamento ósseo;
• Evitar que fique saliência de osso.
Alveolotomo / Pinça-goiva 
• Remoção de fragmentos 
ósseos maiores.
Pinça anatômica
• Apreensão de tecidos.
Porta-agulha
• Preensão da agulha;
• Direciona e auxiliar a 
sutura.
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Agulha + fio de sutura
• Suturar os tecidos;
Tesoura reta
• Cortar o fio de sutura após 
o nó.;
Pinça hemostática
• Preensão de gaze para 
controlar sangramento;
• Obtenção da gaze para 
assepsia extraoral do 
paciente;
• Pinça Allis.
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
 AUXILIAR
Espelho, sonda e pinça clínica
• Analisar dente a ser extraído;
• Retirar anestésico da imersão.
Caneta de alta rotação
• Para osteotomia ou odontosecção.
Micromotor + peça reta
• Para osteotomia ou odontosecção.
Brocas cirúrgicas
• Para osteotomia ou odontosecção.
Lima endodôntica
• Para auxiliar na remoção de resto 
radicular.
FÓRCEPS MAXILARES
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
Fórceps nº150
• Dentes unirradiculares – incisivos, canino e pré-
molares superiores;
• Pontas arredondadas.
• Mais utilizado.
Fórceps nº1
• Dentes unirradiculares – incisivos e caninos superiores.
• Pontas arredondadas.
FÓRCEPS MAXILARES
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
Fórceps nº101
• Específico para pré-molares;
• Universal para pré-molares, podendo ser utilizado 
em dentes inferiores também.
• Pontas arredondadas.
Fórceps nº65
• Incisivos centrais e laterais;
• Raízes residuais remanescentes da maxila.
• Pontas arredondadas. 
FÓRCEPS MAXILARES
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
Fórceps nº18R (lado direito)
• Molares superiores do lado direito;
• Possui uma ponta arredondada (para encaixar na 
raiz palatina) e outra pontiaguda (para encaixar 
entre as duas raízes vestibulares).
Fórceps nº18L (lado esquerdo)
• Molares superiores do lado esquerdo;
• Possui uma ponta arredondada (para raiz palatina) e outra 
pontiaguda (para bifurcação das raízes vestibulares).
FÓRCEPS MAXILARES
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
Fórceps nº53R (direito) e nº53L (esquerdo)
• Molares superiores;
• Possui uma ponta arredondada (para encaixar na 
raiz palatina) e outra pontiaguda (para encaixar 
entre as duas raízes vestibulares).
FÓRCEPS MANDIBULARES
Fórceps nº151 
• Dentes unirradiculares – incisivos, caninos e pré-
molares inferiores.;
• Pontas arredondadas nas duas extremidades;
• Mais utilizado.
Fórceps nº101
• Específico para pré-molares;
• Universal para pré-molares, podendo ser utilizado 
em dentes superiores também;
• Pontas arredondadas.
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
FÓRCEPS MANDIBULARES
Fórceps nº16 (Chifre de boi)
• Molares inferiores;
• Extremidades pontiagudas para encaixar na região 
de furca entre as raízes;
• Mais utilizado.
Fórceps nº87
• Molares inferiores;
• Extremidades pontiagudas para região de 
bifurcação de raízes.
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
FÓRCEPS MANDIBULARES
Fórceps nº23 
• Molares inferiores;
• Extremidades pontiagudas para encaixar na região 
de furca entre as raízes. 
Fórceps nº17
• Molares inferiores;
• Duas extremidades pontiagudas para se encaixar na 
bifurcação da raiz;
• Mais utilizado.
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
FÓRCEPS MANDIBULARES
Fórceps nº203
• Específico para caninos e pré-molares inferiores;
• Extremidades arredondadas.
Fórceps nº69
• Restos radiculares.
➢ Para cada grupo de dente tem projeto de fórceps que se adequam a anatomia radicular 
MONTAGEM DA MESA 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
❑ BRASIL. BIT – BOLETIM INFORMATIVO DE TECNOVIGILÂNCIA | ANVISA, 2011. 
http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno/boletim_tecno_Junho_2011/PDF/Luvas%20Cirúrgicas%20e%20Luvas% 
20de%20Procedimentos_Considerações%20sobre%20o%20uso.pdf. Acesso em: 26 de ago. de 2023
❑ SOUZA, Bruna (Souza Bru). PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA | VESTIR CAPOTE CIRÚRGICO + CALÇAR LUVAS ESTÉRIL. 
Youtube, 13 de set. de 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=M_NygkVknbM. Acesso em: 26 de 
ago. de 2023
❑ SOUZA, Bruna (Souza Bru). FÓRCEPS ODONTOLÓGICOS - FUNÇÃO, NUMERAÇÃO e INDICAÇÃO. Youtube, 03 de fev. 
de 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OvrTdkifOLQ. Acesso em: 26 de ago. de 2023
❑ HUPP, James R.; ELLIS, Edward; TUCKER, Myron R. CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL CONTEMPORÂNEA. 5ª EDIÇÃO. 
Elsevier Editora Ltda., 2008. 
❑ Canal PET Odonto UFU. Paramentação Cirúrgica.Youtube, 26 de mai. De 2017. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=PXZ3oiVYQIA. Acesso em 26. de ago. de 2023.
https://www.youtube.com/watch?v=PXZ3oiVYQIA
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