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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO CC E CME
1. Conforme a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (2009), o sistema de assistência de enfermagem perioperatória (SAEP) tem como objetivo promover um cuidado de enfermagem qualificado e envolve todos os períodos do processo cirúrgico, cite e descreva as etapas desse cuidado:
Resposta: Pré-Operatório: Esta fase começa quando o paciente é admitido para a cirurgia e continua até o momento em que ele é transferido para o centro cirúrgico. Nesta etapa, os enfermeiros devem realizar a avaliação pré-operatória do paciente, incluindo a revisão de seu histórico médico, exames laboratoriais e radiológicos. Eles também devem preparar o paciente psicologicamente, explicando o procedimento e instruções pré-operatórias, como jejum.
Transoperatório: Essa fase ocorre durante o ato cirúrgico. Os enfermeiros que atuam no centro cirúrgico devem garantir que o ambiente esteja estéril e pronto para a cirurgia. Durante a cirurgia, eles auxiliam a equipe cirúrgica, fornecendo os instrumentos e materiais necessários, bem como monitorando o paciente e registrando informações cruciais.
Pós-Operatório Imediato: Esta etapa começa imediatamente após o término da cirurgia e continua até que o paciente esteja estável o suficiente para ser transferido para a sala de recuperação anestésica (SRPA). Os enfermeiros monitoram cuidadosamente o paciente durante esse período, controlando os sinais vitais, administrando medicamentos e garantindo que qualquer complicação seja identificada e tratada prontamente.
Sala de Recuperação Pós Anestésica: Na SRPA, o paciente é continuamente monitorado enquanto se recupera da anestesia. Os enfermeiros avaliam o estado do paciente, garantindo que ele esteja despertando da anestesia de forma segura. Eles também controlam a dor e as náuseas, fornecem suporte psicológico e educam o paciente e sua família sobre o pós-operatório imediato.
Pós-Operatório Tardio: Após a alta da SRPA, o paciente é transferido para a unidade de internação, onde a equipe de enfermagem continua a cuidar dele. Nesta fase, os enfermeiros monitoram a recuperação a longo prazo, gerenciam a dor, promovem a mobilidade e a nutrição adequada e educam o paciente sobre os cuidados pós-operatórios em casa.
Alta Hospitalar e Seguimento: A última etapa do SAEP ocorre quando o paciente está pronto para receber alta hospitalar. Os enfermeiros fornecem instruções detalhadas ao paciente e à família sobre o autocuidado, medicação e sinais de alerta a serem observados após a cirurgia. Eles também podem agendar consultas de acompanhamento, quando necessário, para garantir uma recuperação contínua e bem-sucedida.
2 – Quanto ao ambiente do CC no hospital discorra: 
a) Localização: Deve ocupar área independente da circulação geral, ficando, assim, livre do trânsito de pessoas e materiais estranhos ao serviço; Deve possibilitar o acesso livre e fácil de pacientes provenientes das unidades de internação cirúrgicas, pronto socorro e terapia intensiva.
b) Estrutura física: Sala para guarda de medicamentos;
Sala para guarda de material de anestesia;
Sala para estocagem de material esterilizado; arsenal
Vestuários;
Sala administrativa;
Área de recepção de paciente;
Sala de espera;
Área de escovação ou lavabo;
Sala de cirurgia;
Sala de depósito de cilindros de gases;
Sala de guarda de aparelhos e equipamentos;
Rouparia;
Sala para material de limpeza
Sala de expurgo;
Sala de estar para funcionários;
Copa;
Sala de recuperação pós-anestésica; SRPA
c) Piso, paredes e teto: Piso: “O Piso deve ser liso, não poroso, resistente a agentes químicos, sem fendas ou fissuras, impermeável, durável, de fácil limpeza e capaz de realçar a sujeira.” (RDC 50, 2002) 
Parede: “Material liso, resistente, lavável, anti-acústico e não refletor de luz. A cor deve combater a fadiga visual.”
Cerâmicas com índice de absorção inferior a 4 %.
Tintas sem cheiro, resistentes à limpeza, textura lisa para dificultar a aderência de sujeiras. (Tintas à base de epoxi e PVC)
Teto: Material resistente e lavável, sem ranhuras e não poroso para impedir a retenção de bactérias.
d) Iluminação fixa e móvel: Iluminação fixa: Iluminação adequada do campo operatório
Prevenção da fadiga visual
“A má iluminação pode acarretar graves prejuízos ao profissional e ao paciente” (RDC 50/2002).
A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta. Foco de teto 
Foco frontal e Foco auxiliar 
e) Ventilação: Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis
Controle bacteriológico
Filtragem do ar:
Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes
Troca de ar a cada 10-20 x / hora
f) Equipamentos fixos e moveis : Equipamentos fixos: Foco central;
Negatoscópio;
Sistema de canalização de ar e gases;
Prateleira (podendo estar ou não presentes;
Suporte de soro fixo;
Ar condicionados;
Equipamento moveis: Mesa cirúrgica e acessórios;
Aparelho de anestesia;
Mesas auxiliares;
Bisturi elétrico;
Aspirador de secreções;
Foco auxiliar;
Banco giratório;
3. O Centro Cirúrgico é considerado pelas Portarias nº 1884/94 e 930/92 e pela RDC 307 como área crítica, ou seja, ambiente em que existe risco aumentado de transmissão de infecção, pelos procedimentos realizados. Classifique as áreas como semi-restrita, irrestrita e restrita do centro cirúrgico, respectivamente.
· Área crítica: são os ambientes onde existe maior probabilidade de infecção, onde se realizam procedimentos. SO
· Área semi-crítica: são todas os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. SRPA
· Área não crítica: são todos os demais compartimentos não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco.
4 – Sobre recursos humanos no CC responda:
a) Composição da equipe que trabalha no CC: 
Cirurgião
Auxiliar Médico
Anestesiologista
 Enfermeiro
Instrumentador
Circulante
b) Competencias do instrumentador cirúrgico: Instrumentador cirúrgico: se responsabiliza por verifica os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico; preparar a mesa com os instrumentais e outros materiais necessários á cirurgia; ajudar na colocação dos campos operatórios; fornecer materiais e instrumentais ao cirurgião e assistente, solicitando-os, sempre que necessário ao circulante de sala, devendo para isso estar atento aos tempos cirúrgicos; observar e controlar para que nenhum instrumental permaneça no campo operatório; zelar pela manutenção da mesa, conservando limpos os instrumentais durante o ato cirúrgico, bem como protegendo-a para evitar contaminação. Em algumas instituições o instrumentador faz parte da equipe de enfermagem. 
c) Competências do enfermeiro coordenador: organizar e prover a unidade de recursos materiais e humanos, e manter o ambiente em boas condições de funcionamento; planejar as ações assistenciais e administrativas do centro cirúrgico, norteando-se pelo regulamento interno; gerenciar as ações planejadas através de metodologia cientifica e humanística, para eficiência no atendimento ao paciente; controlar a quantidade e a qualidade de recursos humanos, bem como a qualidade da assistência prestada; supervisionar e avaliar o desempenho do pessoal que está sob sua responsabilidade; opinar sobre a qualidade e quantidade de recursos materiais, possibilitando maior acerto na aquisição destes;
d) Competências do enfermeiro assistencial: Receber o plantão e tomar as providências necessárias relativas ás atividades administrativas e assistenciais;
Providenciar o transporte do paciente para o centro cirúrgico;
Receber o paciente, avaliando suas condições físicas e emocionais e procurando atender aos problemas identificados;
Coordenar as atividades assistenciais prestadas pelos componentes da equipe de enfermagem;
Controlar, diariamente, os gastos de psicotrópicos;
Elaborar o programa ou mapa operatório para o dia seguinte, com basenos pedidos de cirurgia recebidos;
Supervisionar a limpeza diária e semanal da sala de cirurgia e demais elementos da planta física do centro cirúrgico;
Realizar a visita pré-operatória.
e) Competências do técnico de enfermagem: auxiliar o enfermeiro sempre que necessário; verificar o estado de conservação e funcionamento dos aparelhos e equipamentos, solicitando conserto e troca imediatos. Verificar a temperatura e iluminação da SO;
Controlar o estoque do material esterilizado e as respectivas datas de esterilização; 
Responsabilizando-se pela identificação e encaminhamento das peças cirúrgicas aos operatórios especializados;
Exercer as atribuições de circulante de sala;
Prover a sala de operação com recursos adequados ás necessidades do cliente segundo as especificidades de cada intervenção anestésico-cirúrgica;
Montar a sala de operação;
5. Dentre os cuidados de enfermagem específicos ao uso de bisturi elétrico, qual nunca pode ser esquecido ?
Não deve ser usado em qualquer lugar do corpo, nem sobre proeminências ósseas ou pontos de pressão, também não devem ficar sobre áreas umedecidas da pele, jamais usado para cortes grandes, além do seu foco ser estancar sangramentos em tecidos que são altamente vascularizado.
6. Os instrumentais cirúrgicos são utilizados nos diferentes tempos cirúrgicos. Cite os instrumentos mais utilizados para Dierese, Hemostasia e Sintese.
Diérese: é o momento de rompimento dos tecidos por meio de instrumentos cortantes, como bisturis e tesouras.
Bisturi - Instrumento cirúrgico em forma de pequena faca, reta ou curva, para praticar incisões.
Tesoura de Metzembaum – usada para corte de tecidos.
 Tesoura de Mayo – usada para cortar fios de sutura, gaze ou outros materiais.
Hemostasia: é o processo através do qual se detém o sangramento ocasionado pela deiérese.(compressas, pinças, bisturi elétrico).
· Pinças Kelly 
· Pinças Kocher
· Pinças Halstead mosquito
Operação propriamente dita: é o tempo cirúrgico principal voltado para o objetivo principal do procedimento
Síntese: é a união dos tecidos. (agulhas e porta-agulhas e fios)
7 – Descreva a disposição dos instrumentais cirúrgicos na mesa do instrumentador cirúrgico.
A disposição segue uma lógica de uso sequencial, sentido anti-horário, aonde os instrumentos de corte estão próximos ao cirurgião no início da cirurgia (Diérese), seguidos pelos instrumentos de pressão depois a hemostasia para controlar o sangramento e exposição, e finalmente os instrumentos de suturar para fechar a incisão (Síntese) 
8. Um paciente deu entrada na unidade com diagnóstico de colecistite aguda. Ele deverá ser submetido tipo de cirurgia, descrevas a categorias das cirurgias e em qual tipo se encaixa a colecistite aguda:
a) eletiva.
b) urgente.
c) opcional.
d) necessária.
e) emergencial.
9 – Dentro do CC as cirurgias podem ser classificadas de acordo com o grau de contaminante presente, descreva a classificação de cirurgias segundo o grau de contaminação.
· Cirurgias limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário; 
· Cirurgias Potencialmente contaminada - são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no trans-operatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. 
· Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecido recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.
· Cirurgias Infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.
10. Visando à segurança do paciente cirúrgico nos casos onde as cavidades peritoneal, retroperiteneal, pélvica e torácica forem penetradas é regra que se faça a contagem do material utilizado na cirurgia como: compressas, pinças, clipes, material pérfuro-cortante dentre outros. Sobre a forma de se realizar a contagem, é recomendável que:
a) As gazes deverão ser contadas antes do uso não necessitando recontá-las quando descartadas fora do campo estéril.
b) A instrumentadora assuma a responsabilidade de conferir o material utilizado, fazendo a contagem ao término da cirurgia.
c) Se um instrumental cair no chão ou sair do campo estéril, ele deve ser excluído da sala operatória para não interferir com a contagem final.
d) Quando na contagem final se identifica a falta de alguma pinça, a conduta deverá ser a reabertura da ferida operatória para possível localização.
e) Os instrumentais devem ser contados antes do início do procedimento e antes do fechamento da ferida (na primeira camada de fechamento).

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