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@anab_rs | Ana Beatriz Rodrigues MARC 06 Sepse Fonte: https://www.crmpi.org.br/images/stories/pdf/cursos/2019/abril/aulas/sepse.pdf DEFINIÇÕES Infecção: fenômeno microbiano caracterizado por resposta inflamatória reacional à presença de microrganismos ou à invasão de tecidos normalmente estéreis àqueles microrganismos. SRIS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica): resposta inflamatória generalizada do organismo a diversos agressores, como: trauma, queimaduras, pancreatite, sepse etc. Dois ou mais dos critérios abaixo são necessários para estabelecer o diagnóstico: − Temperatura maior que 38ºC ou menor que 36ºC. − Frequência cardíaca acima de 90 bpm. − Frequência respiratória maior que 20 ipm, ou PaCO2 menor que 32 mmHg, ou ainda necessidade de ventilação mecânica por um processo agudo. − Leucocitose maior que 12.000/mm3 ou leucopenia menor que 4.000/mm3, ou ainda presença de mais de 10% de formas imaturas (bastonetes). Sepse: síndrome da resposta inflamatória sistêmica relacionada à infecção documentada ou presumida. Sepse grave: sepse associada à hipoperfusão tecidual, hipotensão ou disfunção orgânica (cardiovascular, neurológica, renal, respiratória, hepática, hematológica, metabólica). Choque séptico: sepse associada à hipotensão que persiste após ressuscitação volêmica e que necessita de drogas vasopressoras ou na presença de hiperlactatemia. INTRODUÇÃO Sepse é uma síndrome clínica caracterizada por alterações biológicas, fisiológicas e bioquímicas no hospedeiro, culminando em disfunção no funcionamento de órgãos e sistemas, secundária à resposta inflamatória desregulada a uma infecção. Diferentemente do antigo conceito de infecção generalizada, entendesse atualmente que o foco da infecção pode estar localizado em apenas um órgão, como o pulmão; no entanto, é a resposta do organismo para combater o agente infeccioso que provoca uma resposta inflamatória sistêmica descontrolada, não regulada e @anab_rs | Ana Beatriz Rodrigues MARC 06 autossustentável responsável pela lesão celular e disfunções orgânicas atribuídas à sepse. Os critérios diagnósticos de sepse têm evoluído com o passar dos anos: Bone et al. definiram sepse como resposta inflamatória sistêmica causada por infecção. CRITÉRIOS DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA Critérios Valor Temperatura > 38 ou < 36°C Frequência respiratória > 20 irpm (ou PaCO2 < 32 mmHg) Frequência cardíaca > 90 bpm Leucócitos > 12.000, < 4.000 ou > 10% de formas jovens A definição de resposta inflamatória sistêmica exigia a presença de 2 ou mais dos critérios acima Singer et al. (2016), com o Sepse 3.0, definiram sepse como a presença de infecção suspeita ou confirmada associada com elevação aguda no escore SOFA de 2 pontos ou mais (assume-se escore 0 em pacientes sem disfunção orgânica preexistente conhecida). Escore SOFA Escore 0 1 2 3 4 Respirató rio PaO2/FiO 2 mmHg ≥ 400 < 400 < 300 < 200 < 100 Hematoló gico Plaquetas /uL ≥ 150. 000 < 150. 000 < 100.00 0 < 50.000 < 20.000 Hepático Bilirrubin as mg/dL < 1,2 1,2- 1,9 2,0-5,9 6,0-11,9 > 12 Cardiova scular µg/kg/mi n PA M ≥ 70 PA M < 70 Dopam ina < 5 ou dobuta mina Dopami na 5,115 ou noradren alina ou adrenali na ≤ 0,1 Dopami na > 15 ou noradren alina ou adrenali na > 0,1 Sistema nervoso central Escala de coma de Glasgow 15 13- 14 10-12 6-9 < 6 Renal < 1,2 1,2- 1,9 2,0-3,4 3,54,9 > 5,0 FiO2: fração inspiratória de oxigênio; PAM: pressão arterial média; PaO2: pressão arterial de oxigênio Fatores de risco para pior evolução incluem extremos de idade, doenças imunossupressoras, câncer, medicamentos imunossupressores, diabetes, abuso de álcool, cateteres venosos ou outras condições que envolvam integridade cutânea. A incidência de sepse está aumentando no mundo. As possíveis razões para esse aumento provavelmente incluem: Maior número de pacientes convivendo com imunossupressão (pacientes transplantados, em programas de quimioterapia, ou convivendo com o HIV/AIDS). Desenvolvimento de microrganismos multirresistentes. Aumento da expectativa de vida da população (pacientes com mais de 65 anos representam 60 a 85% dos casos). ETIOLOGIA A causa mais comum de sepse é pneumonia. Estima-se que até 48% dos pacientes internados com diagnóstico de pneumonia evoluem com sepse. Além do pulmão (que representa 64% dos casos de sepse), outros focos são abdome (20%), corrente sanguínea (15%) e trato geniturinário (14%). A sepse pode ter origem na comunidade, ser nosocomial ou associada a cuidados de saúde. Cerca de 80% dos casos de sepse são da comunidade. O estudo SOAP relatou uma prevalência quase igual de infecções bacterianas Gram- positivas e Gramnegativas entre pacientes com sepse, com Staphylococcus aureus (Grampositivo) e espécies de Pseudomonas e Escherichia coli (Gramnegativas) sendo os organismos mais frequentemente identificados. FISIOPATOLOGIA O desencadeamento de resposta do hospedeiro à presença de um agente agressor infeccioso constitui um mecanismo básico de defesa. Dentro do contexto dessa resposta, ocorrem fenômenos inflamatórios, que incluem ativação de citocinas, produção de óxido nítrico, radicais livres de oxigênio e expressão de moléculas de adesão no endotélio. Há também alterações importantes dos processos de coagulação e fibrinólise. Deve-se entender que todas essas ações têm o intuito fisiológico de combater a agressão infecciosa e restringir o agente ao local onde ele se encontra. Ao mesmo tempo, o organismo contrarregula essa resposta com desencadeamento de resposta anti- inflamatória. O equilíbrio entre essas duas respostas é fundamental para que o paciente se recupere. O desequilíbrio entre essas duas forças, inflamatória e anti- inflamatória, é o responsável pela geração de fenômenos que culminam em disfunções orgânicas. Basicamente, temos alterações celulares e circulatórias, tanto na circulação sistêmica como na microcirculação. Entre as alterações circulatórias, os pontos mais marcantes são a vasodilatação e o aumento de permeabilidade capilar, ambos contribuindo para a hipovolêmica relativa e hipotensão. Do ponto de vista da microcirculação, temos heterogeneidade de fluxo com redução de densidade capilar, trombose na microcirculação e alterações reológicas das células sanguíneas. Todos esses fenômenos @anab_rs | Ana Beatriz Rodrigues MARC 06 contribuem para a redução da oferta tecidual de oxigênio e, por consequência, para o desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio, com aumento de metabolismo anaeróbio e hiperlactatemia. Além disso, fazem parte dos mecanismos geradores de disfunção os fenômenos celulares de apoptose e hipoxemia citopática, quando há dificuldade na utilização de oxigênio pelas mitocôndrias. QUADRO CLÍNICO As manifestações clínicas da sepse incluem aquelas associadas ao foco infeccioso em questão. A sepse se caracteriza pela presença de sinais de resposta inflamatória. No caso de sepse grave, a esse quadro somam-se os sinais de disfunção orgânica, com manifestações clínicas decorrentes dos órgãos em disfunção. A sepse se caracteriza pela presença de sinais de disfunção orgânica, com manifestações clínicas decorrentes dos órgãos em disfunção. O choque séptico é o de mais pronto diagnóstico, pois a hipotensão é facilmente perceptível. Entretanto, o diagnóstico nessa fase pode ser considerado tardio. Todos os esforços devem ser feitos no sentido de diagnosticar a sepse em seus estágios iniciais, quando a intervenção tem maiores possibilidades de evitar o óbito. A taquicardia é geralmente reflexa à redução da resistência vascular, objetivando garantir o débito cardíaco. A taquipneia advém do aumento da produçãode CO2, do estímulo direto do centro respiratório por citocinas ou, quando há insuficiência respiratória, surge em consequência da hipoxemia. Em algumas subpopulações específicas, entretanto, esses sinais não são frequentes e, por vezes, o diagnóstico de sepse só é dado de forma tardia, quando já está presente a disfunção. São exemplos clássicos os pacientes imunossuprimidos ou idosos. SISTEMA SINAIS, SINTOMAS E ALTERAÇÕES LABORATORIAIS Cardiovascular Taquicardia, hipotensão, hiperlactatemia, edema periférico, diminuição da perfusão periférica, livedo, elevação de enzimas cardíacas e arritmias. Respiratória Dispneia, taquipneia, cianose e hipoxemia. Neurológica Confusão, redução do nível de consciência, delirium, agitação e polineuromiopatias. Renal Oligúria e elevação de escórias. Hematológica Plaquetopenia, alterações do coagulograma, anemia, leucocitose, leucopenia e desvio à esquerda. Gastroenterológicas Gastroparesia, íleo adinâmico, úlceras de stress, hemorragias digestivas, diarreia e distensão abdominal. Hepáticas Colestase, aumento de enzimas canaliculares e elevação discreta de transaminases. Endócrinas e metabólicas Hiperglicemia, hipertrigliceridemia, catabolismo protéico, hipoalbuminemia, hipotensão por comprometimento suprarrenal e redução dos hormônios tireoidianos. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SEPSE Por outro lado, o diagnóstico de sepse tem graves limitações decorrentes da excessiva sensibilidade, pois sinais de resposta inflamatória podem estar presentes em diversas outras situações clínicas. Tais sinais são comuns não só aos processos infecciosos, mas também aqueles derivados de agressão ao organismo por outras causas, o que compromete sua especificidade. DIAGNÓSTICO O diagnóstico de sepse é feito quando há aumento de 2 ou mais pontos no escore SOFA Critérios diagnósticos na sepse Sepse Infecção suspeita ou confirmada + aumento > 2 pontos no SOFA Choque séptico Necessidade de vasopressor para PAM ≥ 65 mmHg + lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) na ausência de hipovolemia No departamento de emergência, a contradição entre a necessidade de exames complementares para o estabelecimento diagnóstico e o benefício da instituição de tratamento precoce torna necessária a adoção de ferramentas para o rastreio de pacientes com sepse possível. Em pacientes com suspeita de infecção, ferramentas têm sido estudadas para triagem de pacientes com sepse possível: SIRS ≥ 2 pontos: apresenta alta sensibilidade, mas baixa especificidade para o diagnóstico de sepse no departamento de emergência (DE). qSOFA ≥ 2: apresenta baixa sensibilidade, mas alta especificidade para o diagnóstico de sepse. Pela baixa sensibilidade, esse critério não é recomendado para a triagem de sepse no DE. qSOFA Sistema Escore Frequência respiratória≥ 22/min 1 Alteração do nível de consciência 1 Pressão arterial sistólica ≤ 100 mmHg 1 NEWS ≥ 4: apresenta melhor acurária para sepse no DE (AUC 0,91) com sensibilidade comparável à do SIRS e especificidade comparável à do qSOFA. @anab_rs | Ana Beatriz Rodrigues MARC 06 O escore NEWS é utilizado atualmente no pronto-socorro do HCFMUSP para a triagem de pacientes com suspeita de sepse. Escore NEWS Parâmetro fisiológico 3 2 1 0 1 2 3 FR ≤ 8 9-11 12- 20 21- 24 ≥ 25 Saturação O2 ≤ 91 93- 93 94- 95 ≥ 96 O2 suplementa r Si m Não Temperatur a ≤ 35, 0 35,1 36,0 36,1 38,0 38,1 39,0 ≥ 39, 1 PA sistólica ≤ 90 91- 10 0 101- 110 111- 219 ≥ 220 FC ≤ 40 41-- 50 51- 90 91- 110 111 130 ≥ 131 Nível de consciência A V, D ou I A: alerta; FC: frequência cardíaca; FR: frequência respiratória; PA: pressão arterial; V, D, I: reage a estímulo verbal, doloroso ou irresponsivo. TRATAMENTO Os objetivos do cuidado inicial do paciente com quadro séptico − Identificação de pacientes com sepse possível − Diagnóstico precoce da sepse − Coleta de culturas − Antibioticoterapia precoce e adequada − Suporte às disfunções − Ressuscitação volêmica conforme necessidade − Utilização de vasopressor conforme necessidade − Transferência para unidade de internação ou unidade de terapia intensiva − Antimicrobianos Recomendamos que a antibioticoterapia seja iniciada precocemente no paciente com sepse, preferencialmente em até 1 h da apresentação do paciente no DE. No entanto, o benefício da administração precoce de antibióticos em pacientes com sepse é controverso e tem sido alvo de estudo nos últimos anos. A escolha dos antimicrobianos, embora empírica, pode ser complexa e deve ser personalizada para o paciente. Sugerese que a antibioticoterapia seja direcionada para o foco suspeito de infecção. Há recomendação de que a escolha inicial seja por droga ou associação de amplo espectro. Considerando os agentes mais comumente causadores de sepse, são: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Streptococcus pneumoniae. Ressaltamos a diferença entre antibióticos de amplo espectro (como a ceftriaxona) e antibióticos indicados para bactérias com perfis específicos de resistência (p. ex., meropenem ou polimixina). O espectro de antibióticos deve sempre ser reduzido quando os patógenos tiverem sido isolados e as sensibilidades estabelecidas. RESSUSCITAÇÃO VOLÊMICA Em pacientes sépticos com sinais de má perfusão é recomendada a reposição volêmica inicial com 30 mL/kg de peso de solução cristaloide nas primeiras horas, com preferência para o ringer lactato. A ressuscitação volêmica deve ser administrada em bolus, em infusão rápida, por exemplo, 500 mL aberto. Idealmente, a responsividade do paciente à terapia fluida deveria ser avaliada antes de cada infusão. Assumimos como fluidorrespondedor o paciente que apresenta aumento de 15% do débito cardíaco (medido ao ecocardiograma, p. ex.) com a manobra de elevação passiva das pernas. Na impossibilidade de avaliação de fluidorresponsividade, sugerimos que a resposta clínicohemodinâmica e a presença ou ausência de congestão pulmonar sejam avaliadas antes e após cada bolus. Embora o lactato não seja um marcador direto de perfusão tecidual, ele tem sido repetidamente descrito como um marcador substituto de desfechos adversos. Assim, quando maior do que 2 mmol/L (> 18 mg/dL) na admissão do paciente, sugerimos uma segunda dosagem 24 h após o início da ressuscitação volêmica, como avaliador de medidas já implantadas e indicador prognóstico. Entre as soluções cristaloides, há um crescente interesse no uso das soluções cristaloides balanceadas, como o ringer lactato, e algumas evidências sugerem que uma estratégia de ressuscitação restritiva ao cloreto está associada à redução da incidência tanto de injúria renal aguda quanto da necessidade de terapia renal substitutiva, embora ainda precisemos de mais estudos antes de abandonar o uso de soro fisiológico no DE. Ressaltamos que o ringer lactato, de forma geral, não aumenta o lactato sérico do paciente. DROGAS VASOATIVAS DROGAS VASOATIVAS NO CHOQUE SÉPTICO Noradrenalina Dose: 0,052 µg/kg/min Diluição sugerida: bitartarato de norepinefrina (1 ampola = 4 mg/4 mL) ou hemitartarato de norepinefrina (1 ampola = 8 mg/4 mL) 4 ampolas + 234 mL SF 0,9% ou SG 5% – 1 mL/h corresponde a aproximadamente 1 µg/min Adrenalina Dose: 120 µg/min Diluição sugerida: adrenalina (1 ampola = 1 mg/1mL) 6 ampolas + 94 mL SF 0,9 – 1 mL/h corresponde a aproximadamente 1 µg/min @anab_rs | Ana Beatriz Rodrigues MARC 06 Vasopressina Dose: 0,010,04 U/min Diluição sugerida: vasopressina (1 ampola: 20 U/1 mL) + 100 mL SF 0,9% – vazão 312 mL/h Dobutamina Dose: 220µg/kg/min Diluição sugerida: dobutamina (1 ampola = 250 mg/20 mL) 4 ampolas + 170 mL SF 0,9% – 1 mL/h corresponde a aproximadamente 1 µg/kg/min em paciente de 60 kg O alvo de pressão arterial média (PAM) em pacientes em choque séptico é de 65 mmHg; se necessário, drogas vasoativas estão indicadas. Pacientes hipertensos crônicos possivelmente se beneficiam de manter PAM entre 8085 mmHg. A droga vasopressora preferencial é a noradrenalina. A adição de uma segunda ou terceira droga à norepinefrina pode ser necessária (p. ex., epinefrina, dobutamina ou vasopressina), com dados controversos para auxiliar na seleção do agente. Embora as principais diretrizes sugiram vasopressina (até 0,04 unidade/minuto para reduzir a dose de norepinefrina), a prática varia consideravelmente. SUPORTE ADICIONAL O uso de corticosteroides em pacientes com choque séptico permanece controverso e não há dados convincentes para indicar ou contraindicar o uso rotineiro. Transfusões de hemácias devem ser reservadas para pacientes com nível de hemoglobina ≤ 7 g/dL. As exceções incluem choque hemorrágico concomitante ou isquemia miocárdica ativa, que têm indicações específicas de hemotransfusão. Caso seja necessário realizar intubação traqueal em paciente em choque séptico, evitar drogas cardiodepressoras ou hipotensoras como o midazolam, o fentanil e o propofol para indução em sequência rápida. Quetamina e etomidato são boas opções. Existe preocupação com etomidato e disfunção adrenal em pacientes críticos. No entanto, não existem evidências que demonstrem que dose única de etomidato cause insuficiência adrenal clinicamente significativa. O controle glicêmico deve manter glicemia sérica < 180 mg/dL, se necessário com insulina de ação rápida, o que é compatível com as recomendações do estudo NICE- SUGAR (NJEM, 2009). Profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes com mobilidade reduzida com enoxaparina 40 mg SC 1x/dia ou heparina 5.000 U SC 3x/dia. SEGUIMENTO A unidade de internação preferível para pacientes sépticos varia de acordo com as características individuais. Pacientes com choque séptico ou em insuficiência respiratória com necessidade de vasopressores ou de ventilação mecânica necessitam de internação em UTI. Já pacientes sem choque e que respondem rapidamente à antibioticoterapia podem ser transferidos com segurança para leito de internação. Pacientes limítrofes devem ter avaliação cuidadosa e o limiar para escolha de UTI deve ser baixo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA VELASCO, I. T. et al. Medicina de emergência – Abordagem prática. 14ª. Ed, rev. Atual e ampl. Barueri – Editora Manole, 2020. p.1091-1103. Instituto Latino-Americano de Sepse.
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