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Gabriella R Oliveira - SIA III (Oftalmo - Farmacologia) - 7ºP INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA OCULAR: FISIOLOGIA OCULAR OLHO HUMANO: Órgão sensorial responsável pela fotorrecepção. superior: fixa inferior: móvel íris: região colorida pupila: orifício central com capacidade de aumentar/diminuir seu diâmetro, faz ajuste a depender da intensidade da luz, controle da luz que incide esclerótica: é a conjuntiva, região vascularizada, inflamação - vasodilatação - hiperemia O olho foca a luz sobre uma superfície sensível (retina), utilizando uma lente (cristalino) e uma abertura (pupila) de tamanho ajustável para modificar a quantidade de luz que passa por um disco transparente responsável pela refração da luz (córnea) A VISÃO: segmento anterior: vai da córnea até a face anterior do cristalino, é subdividido em câmara anterior -> da córnea até a íris, posterior -> íris até o cristalino segmento posterior: vai da face posterior do cristalino - lente -> até a retina, final todos segmentos são preenchidos anterior: pelo humor aquoso posterior: pelo humor vítreo SEGMENTOS DO GLOBO OCULAR: se ocorrer degeneração -> tem descolamento de retina - função de formar imagens, vai ter perda de visão VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: tópico: colírio periocular: injeção, anestesia intracameral: atrás da córnea, dentro da câmara intravítrea: injeção no humor vítreo sistêmica: mais difícil devido mecanismos de defesa, deve atravessar barreira hemato retiniana controla saída/entrada de substâncias no humor vítreo A ESCOLHA DA VIA DEPENDE DO TECIDO-ALVO VIA TÓPICA Administração diretamente na córnea e conjuntiva. Tecidos-alvo: segmento anterior do olho FINALIDADES: tratamento de • Doenças da superfície ocular (Conjuntivite - inflamação da conjuntiva, blefarite - inflamação na pálpebra, xeroftalmia - olho ressecado, ceratite - inflamação da córnea) • Doenças intra oculares (glaucoma e uveítes) Principais Formas farmacêuticas: • Colírios (solução, suspensão) • Géis • Pomadas obs: toda suspensão deve agitar antes de usar ➢ Simplicidade (?), eficácia e segurança. ➢ Eventos comuns (administração) • Desconforto ao instilar o colírio • Uso incorreto • Baixa fidelidade ao tratamento ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS: puxar saco conjuntival Oclusão do saco lacrimal logo após a instilação: ↓ absorção sistêmica, apertar ducto nasolacrimal se piscar após aplicação - estimula lágrimas - vai lavar ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS: Antes de administrar: segurar o tubo por alguns minutos (facilitar o fluxo de saída da dose ao apertar tubo), calor da mão aquecer tem que fechar o olho, girar em todas as direções para espalhar medicamento pomadas -> algumas são termolábeis, precisam ficar na geladeira Pode ocorrer embaçamento temporário da visão!!! ➢ Tempo de absorção (permação) substancialmente curto (2-3min) ➢ Biodisponibilidade limitada (5%) GRANDE DESAFIO DOS FÁRMACOS: Vencer os mecanismos fisiológicos de proteção ocular: - Filme lacrimal - Córnea - Conjuntiva/Esclera - BHA - BHR* - seg posterior, fundo do olho, via tópica no anterior tem pouca interferência O FILME LACRIMAL Camada fluida fina que recobre parte exposta do olho ➢ Funções: Nutrição da córnea e Defesa (limpeza, purificação, lubrificação) ➢ 3 camadas sobrepostas: • Camada lipídica superficial: mais externa • Camada aquosa central: mediana • Camada mucosa interna: em contato direto com a córnea, rica em muco - mucina - antibacteriano, proteção, faz adesão de substâncias para impedir penetração no olho -> muita mucina -> remela se produz pouca lágrima -> diminuição da nutrição e defesa EFEITOS PRÉ-CORNEAIS: antes da córnea, relacionados com o filme lacrimal Interferem diretamente na concentração do fármaco ➢ Aumento da produção lacrimal: • Diluição do fármaco no filme lacrimal • Remoção pelo fluxo e drenagem lacrimal - ↓ retenção do filme lacrimal (transborda pelo olho) - ↑ reflexo de piscar : ↑drenagem lacrimal ➢ Complexação com proteínas (mucina) ➢ Metabolismo do fármaco → Drenagem nasolacrimal contribui para a absorção sistêmica e toxicidade A CONJUNTIVA ➢ Epitélio conjuntival: • Junções celulares oclusivas fortes. • Perda de medicamento para a corrente sanguínea (principalmente se vasodilatação) A ESCLERA É a membrana externa e fibrosa do globo ocular. Protege 85% do globo ocular Cria locais de adesão para músculos extra oculares que ajustam a direção do olhar. - CRIA PONTES DE CONTATO PARA OLHARMOS PARA TODOS OS LADOS ➢ Menor resistência à permeação de fármacos (em comparação à córnea). ➢ Permeação por difusão. ➢ ↑ PIO, ↓ permeabilidade escleral, GLAUCOMA DE PRESSÃO ALTA -> MAIOR DIFICULDADE, NECESSÁRIO AUMENTAR DOSE A CÓRNEA: PELÍCULA NA FRENTE DA ÍRIS, AJUDA NO DIRECIONAMENTO DA LUZ, DETECTA A LUZ Estrutura trilaminar “O – A – O” -> ÓLEO - ÁGUA - ÓLEO MEDICAMENTO DEVE CONTER CARACTERÍSTICAS LIPOSSOLÚVEIS E HIDROSSOLÚVEIS EQUILIBRADAS Epitélio corneano: • Lipofílico • Baixa permeabilidade • Efeito de barreira para microrganismos e fármacos Estroma: • Aquoso • Barreira para fármacos lipofílicos Endotélio: • Lipofílico • Mais permeável que o epitélio UM DOS ÓRGÃOS + TRANSPLANTADOS Barreira mecânica e química. Epitélio corneano: • Limita a absorção de medicamentos do fluido lacrimal no interior dos olhos. • Partição de medicamentos lipofílicos (forma depósito) e liberação lenta para o estroma e câmara anterior PERMEAÇÃO TRANSCORNEAL Principal rota de entrada para o humor aquoso (produzido na câmara posterior e liberado na câmara anterior). COLÍRIO FAZ DIREÇÃO CONTRÁRIA - VENCE ESSA ROTA Fatores: • Tempo de contato com superfície ocular (gotas < pomadas e géis) • Permeabilidade através da córnea Solubilidade diferencial (ideal: lipo e hidrofílico) Integridade da córnea (menor integridade, maior permeabilidade) • Processos de permeação (difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo) BARREIRA HEMATO-AQUOSA (BHA) FORMADA POR Células endoteliais da úvea (corpo ciliar e íris) FUNÇÕES PRINCIPAIS: Proteção do segmento anterior E Regulação da composição do humor aquoso. ➢ Limita o acesso de medicamentos hidrofílicos do plasma para o humor aquoso. Inflamação local: distribuição ilimitada do medicamento para o interior do compartimento, EX: UVEÍTE, penetra muito BARREIRA HEMATO RETINIANA(BHR) FORMADA POR Células endoteliais pigmentadas da retina e capilares retinais FUNÇÕES PRINCIPAIS: • Proteção do segmento posterior • Regulação da composição do humor vítreo. • Controle da entrada de nutrientes e substâncias na retina. ➢ Limita distribuição de medicamentos na retina PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO → PARA O SEGMENTO ANTERIOR: • Tópica • Subconjuntival = periocular, anestesia • Intracameral → PARA O SEGMENTO POSTERIOR: • Intravítrea Via sistêmica – raramente usada ABSORÇÃO (permeação) – FATORES ➢ Tempo de permanência no saco conjuntival e no filme lacrimal pré-corneal, ➢ Eliminação por drenagem nasolacrimal, ➢ Ligação às proteínas lacrimais, ➢ Metabolismo pelas proteínas lacrimais e teciduais, ➢ Difusão através da córnea e da conjuntiva. DISTRIBUIÇÃO Sistêmica: após absorção pela mucosa nasal Local: após permeação pela córnea e/ou conjuntiva Distribuição transcorneal até o humor aquoso Ligação fármaco-melanina: Reservatório potencial para liberação prolongada, mais melanina, maior liberação do fármaco METABOLISMO: • Enzimas locais (estearases, peptidases, proteases, etc) • Durante e/ou após absorção. EXCREÇÃO: • Hepática • Renal Após absorção sistêmica. VIA PERIOCULAR Via transescleral/transcleral: • Subconjuntival* • Subtenoniana • Retrobulbar Tecidos-alvo: retina e humor vítreo ➢ Desvio das barreiras epiteliais (córnea e conjuntiva). ➢ Menos invasiva que a via intravítrea. ➢ Uso: anestesia regional LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRAVÍTREA Tecidos-alvo: segmento posterior ➢ Diretamente na cavidade vítrea (invasivo) Complicações: hemorragia vítrea, descolamento de retina,endoftalmites (inflamação dentro do olho), catarata (opacificação da córnea). ➢ Não é “ideal” para aplicações sucessivas: • Medicamentos com meia-vida curta • Doenças crônicas VIA INTRACAMERAL ➢ Administrada na câmara anterior (atrás da córnea). ➢ Utilizada para células do segmento anterior do olho (endotélio corneano, epitélio pigmentado da íris, corpo ciliar). ➢ Reduz os efeitos colaterais na córnea ➢ Reduz os efeitos sistêmicos da administração tópica. ➢ Desafio: penetração contra o fluxo do humor aquoso LOCAL DE APLICAÇÃO: VIA SISTÊMICA Somente baixas concentrações de medicamentos ultrapassam a BHA e a BHR e alcançam os tecidos oculares. Para obtenção de concentração terapêutica ocular: • Aumento do número de doses • Concentração elevada do fármaco • Período prolongado de tratamento → Menos utilizada. + EA e toxicidade EFEITOS ADVERSOS EM OUTROS ÓRGÃOS TOXICIDADE VIA TÓPICA Muito comum – sem sinais típicos Causas: • Medicação intrinsecamente irritante. Ex: nitrato de prata, anestésicos, ATB • Medicação tornar-se irritante por: - pH - Concentração - Degradação ao longo do tempo - Contaminação arde demais - ph diferente da lágrima ph igual -> não tem efeito irritante lágrima tóxica: produz menor quantidade de lágrima, dificuldade para drenar medicamento, predispõe toxicidade Fatores predisponentes: • Ceratoconjuntivite seca (olhos secos) “menos lágrima para diluir e drenar” • Tratamentos prolongados (aumento oportunidade de contato) • Terapia múltipla • Colírios fortificados MEDICAMENTOS TÓPICOS OCULARES PODEM TER TOXICIDADE SISTÊMICA REAÇÕES TÓXICAS FOLICULARES Reação folicular conjuntival (inchaço de nódulos do sistema linfático → aspecto texturizado da pálpebra) Queixa mais frequente: irritação ocular crônica Medicamentos: • Antivirais (idoxuridina, crifluorotimidina) • Antiglaucomatosos (pilocarpina, epinefrina, brimonidina) • Cicloplégicos (atropina, homatropina). REAÇÕES TÓXICAS FOLICULARES: REAÇÕES TÓXICAS NÃO FOLICULARES: • Hiperemia variável da conjuntiva bulbar • Hipertrofia papilar discreta da conjuntiva tarsal • Secreção mucosa • Queratinização da conjuntiva • Erosão epitelial da córnea • Ceratite aguda • Opacificação da córnea ➢ Medicamentos: • Anestésicos • Anticolinesterásicos Micro desepitelização tóxica. Erosão epitelial da córnea e conjuntiva bulbar adjacente, onde a medicação acumula-se antes da drenagem pelos canalículos lacrimais (corada com rosa-bengala) EFEITOS SISTÊMICOS DO USO TÓPICO COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO SISTÊMICO: catarata por corticóides sistêmicos Ceratopatia verticilata por cloroquina/hidroxicloroquina (depósitos em formas de espiral, opacificação) Retinopatia por cloroquina Retinopatia por interferon SUBSTÂNCIAS ADJUVANTES DE PROCEDIMENTOS OFTALMOLÓGICOS: AUXILIARES DE PROCEDIMENTOS ➢ Midriáticos ➢ Cicloplégicos ➢ Mióticos ➢ Anestésicos ➢ Corantes OLHO HUMANO: ACOMODAÇÃO DO CRISTALINO - ACOMODAÇÃO DA LENTE, FEITA PELO MÚSCULO CILIAR DO CORPO CILIAR A ÍRIS: MÚSCULO ESFÍNCTER CONTRAI E FAZ MIOSE → SNAPS, FEITA PELA ACETILCOLINA MÚSCULO RADIAL CONTRAI E FAZ MIDRÍASE, SNAS → ACETILCOLINA A PUPILA: SNAPS: miose, ANTAGONISTAS, SN AUTONOMO PARASSIMPATICO SNAS: midríase, AGONISTAS, SN AUTÔNOMO SIMPÁTICO MIDRIÁTICOS Agonistas adrenérgicos/Simpaticomiméticos ➢ Efeito principal: Dilatação da pupila. ➢ Principais usos: • Exames de diagnóstico • Medicamento de fase pré - cirúrgica • Testes farmacológicos para lesões simpáticas oculares • Vasoconstrição dos vasos conjuntivais AGONISTAS ADRENÉRGICOS: ➢Ação direta: • Fenilefrina ➢Ação indireta: • Hidroxianfetamina* • Cocaína** ➢ Ação mista: • Efedrina*** → USA EM CHOQUE * Não disponível no Brasil ** Droga proscrita *** Não utilizada na Oftalmologia FENILEFRINA: Agonista direto α1-adrenérgico. ➢ Dilatação da pupila. • Dilatação máxima: 45-60 min • Duração: 6-7 horas Associação com tropicamida: midríase com 1 gota. ➢ Prevenção da formação de cistos mióticos → porque com uso crônico de mióticos, a pupila em constante miosa pode sofrer formação de cistos ➢ Melhoria da acuidade visual (catarata s/ cirurgia, QUE NÃO PODE FAZER, OU NÃO É POSSÍVEL) RAM OCULARES: • Dor e ardor • Lacrimejamento • Irritação • Visão borrada • Ceratite epitelial transitória • Edema corneano • Hiperemia reativa • Hipersensibilidade (dermatite e conjuntivite alérgica) • Ruptura de células epiteliais pigmentadas da íris USO CRÔNICO: ↓ efeito midriático • Congestão conjuntival de rebote RAM SISTÊMICAS ➢ Hipertensão aguda ➢ Cefaleia occipital grave ➢ Hemorragia subaracnóidea ➢ Arritmia ventricular ➢ Taquicardia ➢ Bradicardia reflexa ➢ Ruptura de aneurisma ➢ Palidez FATORES: • Idade • DM insulino-dependente • Uso de Inibidores da Monoamino oxidase (IMAO) - não usar • Uso de antidepressivos tricíclicos - potencializa efeitos CONTRA INDICAÇÕES: ➢ Hipersensibilidade ➢ Glaucoma de ângulo estreito → alteração anatômica, urgência, tto é cirurgia, angulo muito fechado entre corpo ciliar e íris ➢ Uso de antidepressivos tricíclicos ➢ Uso de IMAO CAUTELA: estimulação adrenérgica, adrenalina pode agravar tais doenças • Doenças cardíacas • Hipotensão ortostática idiopática • Hipertensão • Aneurisma • DM insulino-dependente - adrenalina é hiperglicêmica • Arteriosclerose avançada A ACOMODAÇÃO DA LENTE: > ajustes de foco, do corpo ciliar – m ciliar e processos ciliares, ajustam cristalino para focar objetos próximos e distantes MÚSCULO CILIAR CONTRAÍDO → LENTE RELAXADA → FOCA EM OBJETOS PRÓXIMOS MÚSCULO CILIAR RELAXADO → LENTE TENSIONADA → FOCA EM OBJETOS DISTANTES CRISTALINO RELAXADO: OBJETOS PERTOS CRISTALINO TENSIONADO: OBJETOS DISTANTES CICLOPLEGIA: PARALISIA DO MÚSCULO CILIAR, PARA A ACOMODAÇÃO DA LENTE, NÃO FAZ AJUSTE NEM PARA PERTO NEM PARA LONGE, PRECISA VER DA MANEIRA MAIS FIEL DO OLHO ENXERGANDO INERVAÇÃO DO M CILIAR → SN AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO PARAR M CILIAR → ANTAGONISTA COLINÉRGICO (ACETILCOLINA) CICLOPLÉGICOS: ➢ Antagonistas colinérgicos ou ➢ Antagonistas muscarínicos ou ➢ Parassimpaticolíticos VAI OCUPAR RECEPTOR E IMPEDE ACETILCOLINA DE FICAR NO RECEPTOR PUPILA → QUANDO BLOQUEIA PARASSIMPÁTICO QUE CAUSA MIOSE, CAUSANDO MIDRÍASE (DILATA) EFEITOS: ➢ Paralisia da acomodação visual (cicloplegia) ➢ Midríase MEDICAMENTOS: • Atropina • Ciclopentolato • Tropicamida ATROPINA: USOS: É o cicloplégico mais potente disponível. EFEITO PROLONGADO DEVIDO A: Ligação à melanina da íris produz cicloplegia prolongada, diminuição da acuidade visual ➢ Exame oftalmológico (refração e fundo de olho) ➢ Coadjuvante no tratamento de inflamações do segmento anterior ➢ Cirurgia de descolamento de retina (no ato e no pós-cirúrgico) RAM OCULARES: ➢ Irritação ➢ Alergia (eritema, prurido, edema, conjuntivite papilar e ceratite superficial) ➢ Dermatite de contato ➢ Risco de fechamento de ângulo (glaucoma de ângulo estreito) ➢ ↑ PIO (glaucoma de ângulo aberto) NÃO USAR EM GLAUCOMA, pode desencadear ou agravar RAM SISTÊMICAS: ➢ Febre ➢ Retenção urinária ➢ Sede ➢ Taquicardia ➢ Sonolência ➢ Alucinação ➢ Distúrbio da fala ➢ Ataxia ➢ Convulsões ➢ Excitação ➢ Hiperemia cutânea difusa Primeiros sintomas toxicidade: • Diminuição da salivação • Hiperemia facial • Diminuição da transpiração Idosos e crianças: Mais suscetíveis. podem ter: • Perda cognitiva • Delírio CONTRA INDICAÇÕES: ➢ Hipersensibilidade ➢ Glaucoma ➢ Crianças com história prévia de reação sistêmica grave à atropina ➢ Síndrome de Down ➢ Portadores de retardo mental e motor. (pela dificuldade de identificar sinais de irritação e toxicidade) CICLOPENTOLATO: É O DE ESCOLHA ➢ Potente parassimpaticolítico ➢ Apresentação: 1% ➢ Produz cicloplegia e midríase ampla. ➢ 1ª escolha: Exame refração estática: • estrábicos com mais de 4 anos • não estrábicos qualquer idade tendência a usar para todos na prática CICLOPENTOLATOX ATROPINA: • Início de ação mais rápido • Duração de ação menor • Maior intensidade da ação • Menor toxicidade ** Sujeito a controle especial (Portaria 344/1998) pode causar alucinação RAM OCULARES: ➢ ↑ PIO em glaucoma crônico simples ➢ Desconforto ➢ Ardor/queimação ➢ Lacrimejamento CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade e Glaucoma de ângulo estreito RAM SISTÊMICAS: Toxicidade sistêmica semelhante à atropina. Distúrbios SNC: ataxia, sonolência, alucinação visual, alteração da fala, perda de memória e de orientação TROPICAMIDA: ➢ Parassimpaticolítico de ação rápida. ➢ Mais midriático do que cicloplégico. USOS: • Midríase e cicloplegia de curta duração. • Com fenilefrina: pré-operatório de catarata • Midríase em neonatos RAM: → OCULARES: • ↑ PIO em glaucoma crônico simples • Desconforto • Ardor → SISTÊMICAS: • Distúrbios do SNC (principalmente em crianças) CONTRAINDICAÇÕES: • Hipersensibilidade • Glaucoma de ângulo estreito MIÓTICOS - agonistas muscarínicos/colinérgicos USOS: ➢ Produção de miose em procedimentos cirúrgicos (no ato ou no pós-cirúrgico) ➢ Reversão de midríase ➢ Tratamento do glaucoma (não são os + utilizados, 1º que surgiu, hoje está em desuso) inibe a enzima acetilcolinesterase, que degrada a acetilcolina, tem mais acetilcolina para fazer ação PILOCARPINA: Agonista colinérgico muscarínico de ação direta. EFEITOS: • Constrição pupilar • Redução da PIO (por isso era usada no glaucoma) ➢ Início de ação: 15 min ➢ Pico de ação: 30 – 60 min ➢ Duração da ação: 120 min, tem que fazer 4 aplicações durante o dia, usar de 6/6h, inconveniência posológica → desuso RAM OCULARES: • Espasmo ciliar, • Irritação ocular, • Congestão vascular conjuntival, • Cefaleia temporal ou supra orbitária, • Dor ocular, • Hiperemia ocular, • Hipersensibilidade (incluindo dermatite alérgica), • Redução da acuidade visual sob iluminação deficiente • Indução de miopia: dificuldade em focar objetos distantes • Espasmo de acomodação Raros: Catarata, Cistos de íris, Descolamento de retina RAM SISTÊMICAS: Raras e dependem de instilação frequente. • Salivação e sudorese excessivas • Lacrimejamento • Cefaleia • Diarreia • Dor abdominal • Vômitos • Bradicardia • Fraqueza muscular generalizada • Hipotensão CARBACOL: ➢ Derivado sintético da ACh ➢ Ação prolongada. ➢ Menor penetração na córnea. ➢ Administração intracameral. Uso: causar miose pós cirurgia intraocular → reversão da midríase (ação máxima em 2 – 5 minutos) Absorção sistêmica é insignificante. EFEITOS ADVERSOS OCULARES: • Miose • Espasmo de acomodação • Piora temporária da acuidade visual EFEITOS ADVERSOS SISTÊMICOS: • Toxicidade sistêmica é incomum ANESTÉSICOS LOCAIS ➢ Bloqueio reversível da condução nervosa: • Paralisia da função motora e sensorial • Sem perda da consciência > 1º anestésico, uso médico nos EUA MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueio reversível dos canais de sódio. não tem propagação do PA, não tem ação ao estímulo da dor VIA RETROBULBAR: • Bloqueio regional • Procedimentos mais invasivos ANESTÉSICOS LOCAIS NA OFTALMOLOGIA VIA TÓPICA: Bloqueio local • Procedimentos superficiais: o Tonometria o Remoção de suturas o Remoção de corpos estranhos o Irrigação de ducto nasolacrimal o Cirurgia de catarata ➢ Pouca absorção sistêmica. ➢ Baixa toxicidade ocular TETRACAÍNA; PROXIMETACAÍNA; OXIBUPROCAÍNA TOXICIDADE OCULAR: Dor aguda/queimação e Ceratite superficial SISTÊMICA: Incomum – (dose dependente) - SNC: ansiedade, tremores, convulsões, inconsciência, diminuição da respiração; CV: hipertensão, taquicardia, arritmias. * Menor: penetração na córnea e conjuntiva que tetracaína. ** Menor toxicidade corneana. Dor e queimação menos intensas. CORANTES EM OFTALMOLOGIA Compostos químicos que se ligam a substâncias e alteram a sua aparência. OBJETIVO: Identificação de estruturas com tamanho e espessura reduzidos. Auxiliar de diagnóstico TÓPICOS: • Para o filme lacrimal: - Fluoresceína sódica - Rosa-bengala - Lissamina verde (mais usado é a fluoresceína) • Para o cristalino: -Azul de tripano INTRAVENOSOS • Fluoresceína sódica FLUORESCEÍNA SÓDICA ➢ Corante para o filme lacrimal ➢ É alaranjada. Em água: coloração amarelo-esverdeada tênue na presença da luz azul de cobalto. Defeito epitelial: coloração verde-escura. FLUORESCEÍNA SÓDICA - USOS: • Diagnóstico de alterações epiteliais da córnea (ceratites e úlceras) • Diagnóstico de perfurações oculares. • Avaliação da integridade do ducto nasolacrimal. • Angiografia fluoresceínica (via IV) > úlcera na córnea > angiografia fluoresceínica IV CORANTE ROSA-BENGALA ➢ Corante para o filme lacrimal ➢ Cora em rosa-avermelhado as células epiteliais corneanas e conjuntivais em sofrimento. USOS: Exames teciduais da córnea e da conjuntiva. RAM: • Ardor • Irritação • Hiperemia conjuntival CORANTE LISSAMINA VERDE: ➢ Corante para o filme lacrimal ➢ Cora em verde células as epiteliais corneanas e conjuntivais em sofrimento. USOS: Exames teciduais da córnea e da conjuntiva. Menor irritação que rosa-bengala. CORANTES PARA O CRISTALINO USOS: Coloração da cápsula anterior para capsulorrexe em cirurgias de catarata. CORANTE AZUL DE TRIPANO Corante para o cristalino. Principal uso: capsulorrexo. CORANTE INDOCIANINA VERDE Usos: Capsulorrexe e Realçar a vasculatura coroidal em exames de contraste (angiografia) TRATAMENTO PARA GLAUCOMA: Neuropatia óptica progressiva com repercussão característica no campo visual. AUMENTO DA PIC → GLAUCOMA → PERDA DA VISÃO PERIFÉRICA → CEGUEIRA Principal desfecho: cegueira irreversível. FATORES DE RISCO: ➢ Principal fator de risco: aumento da PIO. ➢ Outros fatores: • > 40 anos • História familiar • DM2 • Etnia: negro (ângulo aberto), amarelo - JAPONESES (ângulo fechado, emergência e só cirúrgia) • Ametropia: miopia (ângulo aberto), hipermetropia (ângulo fechado) • ↑ Escavação do nervo óptico Escavação: área circular e sem fibras dentro do nervo óptico quem tem aumento da escavação pode ter glaucoma (é um fator de risco) quem tem pode agravar o glaucoma miopia pode ter escavação aumentada PRESSÃO INTRAOCULAR - PIO: É a medida da pressão existente no interior do globo ocular. Seu valor resulta do balanço entre a produção e drenagem do humor aquoso EQUAÇÃO DE GOLDMAN: CAUSA PRINCIPAL: FATORES: ➢ Idade ➢ Histórico familiar ➢ Drogas (corticoides, anticolinérgicos) ➢ Trauma ocular ➢ DM ➢ Ametropias HUMOR AQUOSO: ➢ Líquido incolor, transparente e de consistência aquosa. ➢ Preenche as câmaras anterior e posterior. ➢ Composição: mesmos eletrólitos e componentes do plasma. (água, sais dissolvidos, glicose, etc). ➢ Função: - Nutrição da córnea e do cristalino. - Regulação da PIO PRODUÇÃO: ➢ Local de formação: a partir do plasma na rede de capilares fenestrados presentes no interior dos processos ciliares (corpo ciliar). ➢ Fluxo contínuo: 0,20 – 0,25 mL / minuto Flutuação circadiana: menor produção noturna Mecanismos: - difusão passiva, - ultrafiltração e - secreção ativa*: PRINCIPAL, feito pela Bomba de Na+ /K+ ATPase (Requer: presença de bicarbonato e ativação da enzima adenilciclase) DRENAGEM: escoamento: principal rota → TRABECULAR, atravessa malha trabecular, posterior → anterior e chega no canal de Schlemm → humor aquoso vai escoar/drenar glaucoma de ângulo fechado: entre a córnea e a iris, dificulta drenagem pela rota trabecular, fecha o canal de Schlemm, humor aquoso fica preso, por isso aumenta PIO via uveoescleral: através da via episcleral – veia episcleral, que drena para veia ciliar, diretamente com vaso sanguíneo também tem uma rota através da íris → entra na íris e desce até encontrar vaso sanguíneo → VIA + insignificante VIA TRABECULAR: (malha trabecular e canal de Schlemm) VIA UVEOESCLERAL: (vasos coroidais na zona ciliar coroide e esclera) ÂNGULO ABERTO X ÂNGULO FECHADO: REGULAÇÃO NERVOSA: glaucoma: ou diminuir a produção ou aumentar o escoamento, a fim de reduzira PIO alfa: agonista alfa adrenérgico → diminui a produção do humor aquoso beta: aumenta produção, usa antagonista beta adrenérgico – Beta Bloqueador → diminui a produção, diminui o escoamento, mas não eleva a PIO muscarínico: estimulação colinérgica aumenta a drenagem/escoamento, usa agonista colinérgico TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: TTO: controlar fatores de risco (dm, corticoides) e estabelecer PIO-alvo = redução de 25% da PIO basal (DO DIAGNÓSTICO), começa com monoterapia: BB ou análogo de prostaglandina (+ custo) e depois avalia com 3-4 sem de TTO → se atingiu PIO alvo → continua com medicamento, → depois avalia de novo e espaça intervalo → se não reduziu ou reduziu < 10%, SUBSTITUI medicamento por outro de MA diferente ou se reduziu > 10% tem a opção de SUBSTITUIR OU ADICIONAR ➢ Betabloqueadores ➢ Agonistas alfa-adrenérgicos ➢ Inibidores da anidrase carbônica ➢ Parassimpaticomiméticos/colinérgicos ➢ Análogos das prostaglandinas e prostamidas ➢ Agentes osmóticos PARASSIMPATICOMIMÉTICOS: ➢ Mióticos ou colinérgicos. ➢ Foi 1º tratamento de glaucoma 1875 – Pilocarpina ( ↓PIO ±20%) ➢ MECANISMO DE AÇÃO: ✓ Agonista muscarínico - Contração da musculatura ciliar - Aumento dos espaços de drenagem intertrabeculares ↑ escoamento do Humor Aquoso via trabecular redução da PIO –> em torno de 20% RAM: • Espasmo ciliar (cefaleia frontal autolimitada) • Irritação ocular, • Dor ocular, • Hiperemia ocular, • Hipersensibilidade (incluindo dermatite alérgica), • Redução da acuidade visual sob iluminação deficiente • Indução de miopia • Espasmo de acomodação • Raros: Catarata, Cistos de íris, Descolamento de retina PODEM INTERFERIR NA QUALIDADE DE VIDA E NA ADESÃO AO TRATAMENTO • Salivação • Lacrimejamento • Cefaleia • Diarreia • Dor abdominal • Vômitos • Bradicardia • Fraqueza muscular generalizada • Hipotensão O ALTO ÍNDICE DE EFEITOS ADVERSOS LIMITA SUA INDICAÇÃO CONTRAINDICAÇÕES: • Hipersensibilidade • Uveítes anteriores ativas • Bloqueio pupilar • Glaucoma congênito • Doença pulmonar avançada BETABLOQUEADORES: Fármaco de escolha inicial – PRIMEIRO ➢ Redução da PIO entre 25-30% ➢ Taquifilaxia: redução do seu efeito com o uso crônico ➢ MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos nos processos ciliares. ↓ produção de Humor Aquoso estimulação b adrenérgica → adrenalina ativa enzima adenilato ciclase → aumenta produção do humor aquoso → B BLOQUEADORES inibem isso e diminuem a produção do humor aquoso Não seletivos (bloqueio β1 e β2): b1 - coração (BRADICARDIA) e b2 pulmão (BRONCOCONSTRIÇÃO) • Timolol 0,5% (Timoptol) • Levobunolol 0,5% (Beta Block) • Carteolol (indisponível no Brasil) Seletivo (bloqueio β1) • Betaxolol 0,5%(Betoptic) *Timolol 0,5% - disponível via SUS ➢ RAM OCULARES: • Diminuição da sensibilidade corneana • Ressecamento dos olhos • Reações alérgicas, Ceratite, Irritação ocular (queimação e pontadas) • Erosões corneanas recorrentes. Menos frequentes que as sistêmicas!!! ➢ RAM SISTÊMICAS: Bradicardia; Broncoespasmo; Hipotensão arterial; Arritmia; Disfunção sexual Depressão. ➢ CONTRAINDICAÇÕES: • Hipersensibilidade • Asma • DPOC grave • Bradicardia sinusal • Bloqueio atrioventricular II e III • Choque cardiogênico • Propensão a insuficiência cardíaca AGONISTAS α2-ADRENÉRGICOS ➢ Medicamento: Tartarato de Brimonidina • 0,1% • 0,15% • 0,2% alphagan z, p MECANISMO DE AÇÃO: > AGONISMO ALFA ADRENÉRGICO ↓PIO 20% ↓ produção de HA e ↑ fluxo uveoescaleral. ➢ RAM OCULARES: • ↑ lacrimejamento • Dor • Ardor • Hiperemia conjuntival • Visão borrada • Sensação de corpo estranho • Conjuntivite alérgica • Fotofobia • Olho seco • Blefarite ➢ RAM SISTÊMICAS: • Cefaleia • Boca seca • Insônia • Depressão • Ansiedade • Hipertensão • Taquicardia • Fadiga • Secura nasal • Depressão respiratória em crianças INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA ➢Uso oral: Acetazolamida 250 mg (Diamox) ➢Uso tópico: • Dorzolamida 2% (Trusopt) • Brinzolamida 1% (Azopt) ➢ MECANISMO DE AÇÃO: ✓ Inibição da anidrase carbônica > não forma ácido carbônico, não forma bicarbonato (que auxilia na produção do humor aquoso) ↓Produção de Humor Aquoso ACETAZOLAMIDA (Diamox): USO ORAL: Hipotensor ocular (1954) – ↓25-40% PIO Uso atual: emergências: ↑↑↑PIO, glaucoma de ângulo fechado RAM: • Miopia • Acidose metabólica • Hipocalemia • Parestesia • Litíase renal • Discrasias sanguíneas • Diarreia, náusea e vômito CONTRAINDICAÇÕES: • Hipersensibilidade • Hipocalemia • Obstrução pulmonar • Acidose • Uso crônico de AAS • Anemia falciforme • Falência adrenal • Falência hepática ➢ DORZOLAMIDA E BRINZOLAMIDA: uso tópico Eficácia semelhantes. ↓20% PIO Eficácia comparativa a outros antiglaucomatosos RAM OCULARES: queimação e ardência, pontadas, visão embaçada, desconforto, lacrimejamento, blefarite. RAM SISTÊMICAS: Comuns: gosto metálico > absorção nasal, irritação garganta, fadiga, parestesia. Incomuns: cefaleia, epistaxe, boca seca, tontura, litíase renal, falta de ar ANÁLOGOS DAS PROSTAGLANDINAS E PROSTAMIDAS ➢ Mais recentes e mais potentes • 30 – 35% ↓ PIO. ➢ 1ª escolha (eficácia e poucos efeitos sistêmicos) ➢ Quimicamente relacionados à PGF2α ➢ MEDICAMENTOS: • Latanoprosta 0,005% (Xalatan) • Travoprosta 0,004% (Travatan) • Bimatoprosta 0,03% (Lumigan) • Bimatoprosta 0,01% (Lumigan RC) posologia de 1x dia, menos efeitos adversos, maior potência ➢ MECANISMO DE AÇÃO: não muito bem elucidado ✓ Análogos da PGF2α: Aumento da atividade das metaloproteinases (que fazem Remodelamento da matriz extracelular, formação de espaços para favorecer a drenagem) ↑ Escoamento do HA via uveoescleral Bimatoprosta: também ↑ escoamento do HA via trabecular → MAIS EFICAZ ➢ RAM OCULARES: • Hiperemia conjuntival • Irritação ocular • Prurido • Dor ocular • Alongamento e escurecimento de cílios • Aumento gradual do pigmento castanho da íris RAM sistêmicas: praticamente inexistentes. Raros: Dispnéia e asma Cautela em gestantes AGENTES OSMÓTICOS ➢ Manitol 20% ➢ Glicerol 50% ➢ Indicações: emergências • Manejo do glaucoma agudo • Controle da PIO a curto prazo • Antes de cirurgia quando PIO elevada ➢ MECANISMO DE AÇÃO: ✓ Criação de gradiente osmótico entre o sangue e os fluidos intra oculares. - Inibição da ultrafiltração - Diminuição do volume do humor vítreo Efeito resultante: ↓ ângulo iridocorneal e ↑ drenagem do HA. ↑ Escoamento do HA via uveoescleral ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO: ESCOLHA DA MELHOR TERAPIA: ➢ Valor da PIO basal ➢ Extensão do prejuízo visual ➢ Condições médicas preexistentes ➢ Maximização dos benefícios clínicos ➢ Menor risco de efeitos adversos ➢ Simplificação do tratamento ➢ Menor custo ao usuário ➢ Escolha pessoal preferencial do oftalmologista FIDELIDADE À TERAPIA ➢ Relação médico-paciente ➢ Conhecimento do paciente sobre a doença ➢ Esquecimento da aplicação ➢ Falta de coordenação motora para instilação ➢ Efeitos adversos ➢ Alteração da qualidade de vida do paciente ➢ Custo do tratamento MONITORAMENTO: NOVAS PERSPECTIVAS ➢ Uso de canabidiol (???) ➢ Desenvolvimento de drogas que aumentem a permeabilidade do trabeculado: • Inibidores de Rho quinases (ROCK 1 e ROCK2) - Ripasudil 0,4% (Glanatec) – Japão - Netasurdil 0,02% (AR13324)
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