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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMoc 
Medicina 5° período 2023.2 
 
 
 
Erika Francinny Oliveira de Freitas 
 
 
 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) 
 
 
 
Pós-comicial 
 
 
 
Montes Claros 
2023 
PÓS-COMICIAL 
 
O que habitualmente ocorre com o paciente epiléptico após um quadro convulsivo, de 
acordo com cada tipo de convulsão? 
 
 Primeiramente, A epilepsia é uma condição médica em que por um determinado 
período de tempo, há um mau funcionamento do cérebro, causado pela emissão de sinais, 
descargas ou impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios, que são as células que 
fazem parte do cérebro. Essa condição é reversível e, após alguns períodos, a pessoa volta 
ao seu estado normal. 
 
O primeiro passo, portanto, é identificar características do episódio paroxístico (sintomas 
prodrômicos, sinais e sintomas iniciais, alteração de consciência sintomas pósevento) que 
aumentam a suspeita de crise epiléptica real e auxiliam a classificar a crise como de início 
parcial ou generalizada. 
 
Sintomas prodrômicos (auras): Alguns exemplos são luzes brilhantes, movimentos 
rítmicos da face ou algum membro, sensações epigástricas, medo, “jamais vu” (sensação 
subjetiva súbita de estranhamento em situações conhecidas do paciente) ou “déja vu” 
(sensação subjetiva súbita de familiaridade em situações não conhecidas do paciente). 
Usualmente são sintomas prodrômicos presentes em crises parciais. 
 
Classificação das crises epilépticas: Uma crise epiléptica é definida como um 
distúrbio paroxístico da atividade elétrica cerebral causada por descargas súbitas, excessivas 
e hipersincrônicas dos neurônios. Quando a crise epiléptica acomete o sistema motor de 
maneira generalizada é denominada como convulsão. Sumariamente, as crises são 
 
 
Subclassificação das principais crises generalizadas: 
 Crise tônico – clônica generalizada (grande mal): ocorre uma perda súbita de 
consciência, depois ocorre uma contração tônica e finaliza com fase clônica. Os 4 
membros são afetados. Nesse tipo de crise, pode ocorre sialorreia e liberação 
esfincteriana. Depois da crise o paciente apresenta letargia, confusão mental e 
sonolência (período pós ictal, que dura de 15-30 minutos). Podem ocorrer logo em 
seguida a uma crise focal. 
 Crises de ausência (pequeno mal): a perda de consciência é súbita e breve (por até 
30 segundos) e pode acontecer por várias vezes durante o dia. Podem ocorrer 
algumas alterações motoras discretas (ex: piscamento repetitivo dos olhos, sinais 
autonômicos, automatismos orais e manuais). 
 As crises atônicas, clônicas, espasmos epilépticos, mioclônicas e tônicas podem ter 
início focal ou generalizado. 
 Crise atônica: Ocorre perda de tônus muscular. Esse tipo de crise pode causar queda 
e lesões físicas no paciente. 
 Crise clônica: ocorrem quando existe a presença de abalos musculares clônicos. 
 Espasmos epiléticos: consistem na contração de músculos axiais; são contrações 
tônicas rápidas. São espasmos que ocorrem, principalmente, em salvas, ao adormecer 
ou ao despertar. 
 Crise mioclônica: essas crises são descritas por contrações musculares breves e 
súbitas, lembrando o choque. 
 Crise tônica: podem ter início abrupto ou gradual. Esse tipo de crise costuma durar 
de 10 a 15 segundos, mas pode persistir por até 1 minuto. É comum ocorrer perda de 
consciência, com recuperação juntamente com o final da descarga elétrica. 
 
Subclassificação das crises focais parciais: 
 Simples: os sintomas são de determinada área cerebral, mas não ocorre alteração do 
nível de consciência. Atualmente, também pode ser chamada de crise perceptivas. 
 Complexas: esse tipo de crise surge, geralmente, no lobo frontal ou temporal. Ocorre 
alteração do nível de consciência. No período pós ictal, o paciente fica desorientado. 
É também denominada como crise disperceptiva. 
 Gelásticas: o paciente apresenta crises de riso inapropriadas, associadas a 
hematomas hipotalâmicos. 
 
Sintomas após o evento (estado pós-ictal): após as crises, com exceção às de ausência, 
o paciente apresenta período confusional prolongado, sonolência, dor muscular e fadiga. 
Esses sintomas são úteis na diferenciação de síncope com crise convulsiva. Na síncope, os 
abalos musculares são breves e não costuma seguir-se de confusão pós-ictal que, quando 
presente, não dura mais que 15 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 BITTENCOURT, P. C. T. Reconhecendo crises de epilepsia. Clínica de Epilepsia 
do Hospital Regional de São José/SC. Florianópolis, dezembro de 2001; 
 FISHER, Robert S. et al. Classificação Operacional das Crises da ILAE: Artigo de 
Consenso da Comissão da ILAE para a Classificação e Terminologia. Epilepsia, v. 
58, n. 4, p. 522-530, 2017.

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