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Qualidade da água 
Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da Água
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Carlos Eduardo Martins 
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
5
Convidamos você para dar continuidade aos estudos sobre a Qualidade da Água.
Neste conteúdo, trataremos do monitoramento e da fiscalização da qualidade da água 
por meio dos quais será possível perceber a significância dos assuntos abordados para a sua 
atividade profissional.
Discutir as estratégias de monitoramento e fiscalização legais e normativos 
para manutenção dos parâmetros e indicadores da qualidade da água.
Monitoramento e Fiscalização da 
Qualidade da água
 · Introdução
 · Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas
6
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Contextualização
Organismos monitoram qualidade da água. Técnica utilizada pela EMBRAPA faz uso 
de animais que vivem no fundo dos rios e dos lagos, conhecidos como bentônicos. 
Tatiana Fávaro – Correio Popular, Campinas
Usar organismos vivos pode ser uma solução simples e barata para monitorar a qualidade da 
água, sobretudo em áreas rurais. 
Além da simplicidade, a vantagem do biomonitoramento é que os organismos vivos utilizados 
para monitorar a qualidade da água são sedentários, portanto, permanecem no local avaliado 
um determinado período, registrando informações importantes para a conclusão da análise.
Usualmente, a qualidade da água é avaliada com base em parâmetros físico-químicos, como 
pH, níveis de fósforo, nitrogênio, oxigênio, transparência, entre outros. 
Mariana ressalta que o uso do biomonitoramento não exclui a avaliação físico-química. Ao 
contrário, ambas devem ser realizadas concomitantemente para um resultado mais seguro. 
“O uso dos macroinvertebrados bentônicos é uma ferramenta a mais. E para um país em 
desenvolvimento, como o nosso, é interessante possuir esse tipo de avaliação”, afirma a bióloga.
Simplicidade
O grupo dos organismos bentônicos usados por Mariana em seu estudo habita pedras, 
gravetos, restos vegetais de rios e lagos em pelo menos uma fase de seu ciclo de vida. É composto 
por insetos aquáticos (principalmente em fase de larvas e ninfas), moluscos e alguns vermes. 
“Para a maioria das pessoas são animais desconhecidos. Mas a libélula, por exemplo, passa todo 
o estágio antes de virar adulta na água. E é utilizada no biomonitoramento”, diz Mariana.
Segundo a pesquisadora, o uso do conjunto de animais presentes no mesmo ecossistema 
aquático ajuda a garantir maior precisão. “A gente avalia a abundância de determinados animais. 
Há espécies que vivem em águas menos oxigenadas, por exemplo. Isso é que vai nos dando os 
parâmetros para analisar a qualidade da água.”
Para coletar os organismos, a equipe envolvida na pesquisa utiliza redes de malha fina. “Esses 
animais são visíveis a olho nu, mas são muito pequenos”, diz Mariana.
Em rios, a coleta é feita contra a correnteza, pois caso os pequenos animais se desprendam de 
pedras ou gravetos ficará mais fácil pegá-los. A busca também inclui revirar galhos e aglomerados 
de pedras. Os organismos são guardados em uma determinada quantidade de álcool 70% 
e levados para o laboratório, onde é feita a triagem, avaliação e identificação. “Separamos 
os animais e os analisamos em um microscópio estereoscópico. Após a identificação é que 
calculamos a riqueza da espécie, sua diversidade etc.”, diz Mariana.
A metodologia para a coleta de animais em águas paradas (lagos, lagoas, tanques) é diferente. 
“Usamos dragas para retirar os organismos”, explica a pesquisadora. A avaliação em laboratório 
segue um processo bastante semelhante ao usado em organismos coletados em águas correntes.
7
Resultados
Os resultados saem rapidamente. Os pesquisadores conseguem identificar o animal a partir de 
chaves usadas em análises taxonômicas (de classificação). Essas chaves contêm características 
específicas dos animais, que entrarão para um ou outro grupo, conforme particularidades 
observadas em laboratório. “A gente ainda conhece muito pouco da fauna brasileira. A falta de 
taxonomistas (pessoas que estudam a classificação) desses organismos é uma dificuldade para 
a pesquisa”, indica Mariana.
Apesar disso, os pesquisadores conseguem desenvolver índices bióticos a partir das análises 
feitas em laboratório. Os índices são números que sintetizam as respostas de tolerância ou 
sensibilidade dos organismos à poluição. “Esses índices já foram desenvolvidos nos Estados 
Unidos e Inglaterra, mas estamos tentando fazer isso no Brasil, para termos um resultado fiel à 
nossa fauna”, afirma. 
Um dos maiores benefícios da aplicação do biomonitoramento das águas é a garantia da 
melhora do meio ambiente e também à proteção da saúde humana.
Para a agricultura, significa avaliar como os compostos químicos de defensivos agrícolas 
podem afetar a qualidade da água – muitas vezes utilizada para irrigação e até mesmo para 
o consumo humano. “Estamos procurando desenvolver ensaios de biotoxicidade, a fim 
de determinar o nível de tolerância e a concentração máxima de compostos químicos que 
os organismos suportam”, diz a bióloga. “No campo temos um conjunto de vários poluentes 
atuando juntos. Queremos ver como esses compostos atuam, um por um, sobre a fauna.”
Engatinhando
O biomonitoramento é uma técnica utilizada desde a década de 1970 nos Estados Unidos. 
Os pesquisadores se baseiam na presença ou ausência de determinados organismos da fauna 
para caracterizar a qualidade da água. “A biodiversidade desse grupo faz com que seja possível 
classificar a poluição – orgânica ou química”, afirma Mariana.
O trabalho da bióloga começou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando o 
biomonitoramento foi escolhido como tema de sua tese de mestrado. A pesquisadora avaliou 
o impacto por esgoto e desmatamento na bacia do Rio Macaé (RJ). Há dois anos, Mariana 
está na Embrapa e hoje o foco de seu estudo é a avaliação da resposta dos organismos ao 
uso de produtos agroquímicos. Além de trabalhar na bacia do Rio Pardo-Mogi, com apoio da 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), ela também desenvolve um 
estudo sobre a qualidade da água de tanques (pesqueiros) de cidades do Interior do Estado.
Kit permite que análises sejam feitas rapidamente
Na zona rural, onde muitas áreas ainda são desprovidas dos serviços que beneficiam as áreas 
urbanas, populações costumam servir-se dos córregos e outros cursos d’água para consumo 
doméstico, atividades agropecuárias etc. 
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana 
da Saúde (OPAS), a melhoria do abastecimento de água e a destinação adequada para os 
8
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
dejetos sólidos ajudam a prevenir 80% dos casos de febre tifóide e paratifóide e reduzem até 
70% dos casos de tracoma e esquistossomose. 
No entanto, números do Ministério do Meio Ambiente mostram que em 1998 as áreas rurais 
brasileiras possuíam apenas 18% dos domicílios atendidos com rede de água canalizada e 
apenas 3% das residências eram servidas com coleta de esgoto.
Considerando esse risco, pesquisadores têm se preocupado cada vez mais em buscar 
informações sobre a saúde dos ecossistemas aquáticos e formas de fazer a população contribuir 
na coleta desses dados. 
O biomonitoramento é uma ferramenta de auxílio nessa busca. “Os macroinvertebrados 
bentônicos, além de importante fonte alimentar para os peixes, de influência na produtividade 
primária e na decomposição, são valiosos indicadores da degradação ambiental”, afirma a 
pesquisadora Mariana Pinheiro Silveira, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna).
Além de estudar esses organismos, formar agentes multiplicadores da educação ambiental 
tem sido um trabalho intenso desta unidade da Embrapa. 
O projeto Índice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da Água (ISA-Água), iniciado em 
1998 e concluído em 2002, é um exemplo. A iniciativa uniu a comunidade dosubmédio do Rio 
São Francisco para melhorar a qualidade da água naquela parte do Nordeste. 
Com financiamento da Agência Nacional de Águas e do Global Enviromental Fund (GEF), 
da ONU, a equipe da Embrapa fez o zoneamento da região e a identificação do estado da água 
superficial e subterrânea que a comunidade e o poder público utilizam.
A equipe estudou uma área de 126 mil quilômetros: 73 municípios, entre Pernambuco, 
Bahia, Alagoas e Sergipe, totalizando 2,4 milhões de habitantes. Foram analisadas 103 fontes 
superficiais de água e 1.983 fontes subterrâneas. O projeto durou quatro anos. Nos dois 
primeiros, foi feito um inventário da qualidade da água e notou-se que em alguns pontos a 
irrigação estava sendo feita com água imprópria.
Na segunda etapa da empreitada, a equipe do pesquisador Cláudio Buschinelli organizou o 
treinamento de pessoas da comunidade rural para assumirem o papel de agentes de educação 
ambiental. 
A Embrapa distribuiu kits para análise de água produzidos por uma empresa de Santa 
Catarina, que se tornou parceira no projeto. O Ecokit permitiu a análise rápida, qualitativa e até 
quantitativa, em se tratando de alguns parâmetros que ajudam a ver a qualidade da água, como 
pH, oxigênio dissolvido, turbidez.
Didático, o material foi usado até por alunos do ensino fundamental de uma escola rural 
de Petrolina: um professor de Ciências orientava os estudantes, que traziam água coletada 
corretamente em suas casas para estudá-la em sala.
Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/10/capa/projetos_correio/cenario_xxi/108795-organismos-monitoram-qualidade-da-agua.
html. Acessado em 12/02/2015
9
Introdução
De acordo com a Agência Nacional de Águas – ANA, o monitoramento é o conjunto de 
práticas que visam o acompanhamento de determinadas características de um sistema. As 
práticas relacionadas ao monitoramento incluem a coleta de dados e de amostras em locais 
específicos, feita em intervalos regulares de tempo, de modo a gerar informações que possam 
ser utilizadas para a definição das condições presentes de qualidade da água (MATTHIENSEN 
et al, 2014).
Você Sabia ?
A garantia da qualidade da água para o consumo humano não se faz apenas de iniciativas de 
políticas de tratamento de água na origem da oferta, mas é preciso manter a qualidade ao longo 
dos processos que implicam o uso dessas águas.
As tais garantias acima mencionadas são obtidas a partir dos procedimentos de monitoramento 
da qualidade das águas de consumo humano previstos em lei e na Portaria MS 2.914/2011, que 
define o padrão de potabilidade para as águas de abastecimento público – o que, em resumo, 
é o acompanhamento das alterações nas características físicas, químicas e biológicas da água, 
devido às atividades antrópicas e aos fenômenos naturais extremos.
Na Portaria nº 2.914/2011, considera-se que a água para consumo humano seja a água 
potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, 
independentemente da sua origem. Já água potável é a água que atende ao padrão de 
potabilidade estabelecido naquela Portaria e que não oferece riscos à saúde.
A Portaria MS nº 2.914/2011, por meio do inciso VII do Artigo 13, que trata de quem tem 
a responsabilidade do abastecimento de água para consumo humano, traz que a esse cabe 
“monitorar a qualidade da água no ponto de captação”.
O mesmo documento no seu artigo 29 recomenda:
[...] a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s) ponto(s) de captação 
de água proveniente(s) de manancial(is) superficial(is) de abastecimento, com o 
objetivo de subsidiar estudos de avaliação de risco microbiológico.
Já o artigo 31 entende que:
Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de abastecimento 
de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento 
mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água.
O parágrafo 1º do artigo acima mencionado traz:
Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 
Escherichia coli/100mL deve-se realizar monitoramento de cistos de Giardia 
spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de água.
10
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Já o artigo 37 afirma que: “A água potável deve estar em conformidade com o padrão de 
substâncias químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos VII e 
VIII e demais disposições desta Portaria”.
O procedimento resposta para tal observação encontra-se nos parágrafos 3° e 4º reproduzidos 
a seguir:
Em complementação ao previsto no Anexo VIII a esta Portaria, quando 
for detectada a presença de gêneros potencialmente produtores de 
cilindrospermopsinas no monitoramento de cianobactérias previsto no § 1° do 
art. 40 desta Portaria, recomenda-se a análise dessas cianotoxinas, observando 
o valor máximo aceitável de 1,0 μg/L.
Em complementação ao previsto no Anexo VIII a esta Portaria, quando for 
detectada a presença de gêneros de cianobactérias potencialmente produtores 
de anatoxina-a(s) no monitoramento de cianobactérias previsto no § 1° do art. 
40 a esta Portaria, recomenda-se a análise da presença desta cianotoxina.
No artigo 40, a portaria chama a atenção para:
Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções 
alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos 
por manancial superficial e subterrâneo, devem coletar amostras semestrais da 
água bruta, no ponto de captação, para análise de acordo com os parâmetros 
exigidos nas legislações específicas, com a finalidade de avaliação de risco à 
saúde humana.
Nos parágrafos 1º e 2º, a portaria indica o procedimento a ser executado pelas autoridades 
de saúde, a saber:
Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com 
cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, buscando-
se identificar os diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial 
superficial, de acordo com a Tabela do Anexo XI a esta Portaria, considerando, 
para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado da última 
amostragem.
[...]
Em complementação ao monitoramento do Anexo XI a esta Portaria, 
recomenda-se a análise de clorofila-a no manancial, com frequência semanal, 
como indicador de potencial aumento da densidade de cianobactérias.
Como se vê, o monitoramento da água para consumo humano, sendo uma exigência legal 
de nível nacional, compreende um mecanismo que pretende garantir a boa qualidade das águas 
consumidas pelos brasileiros, cabendo aos responsáveis pelo sistema de abastecimento proceder 
com o exercício de monitoramento da água na captação. Para esse fim, o Brasil conta com um 
sistema institucional que tem por meta gerir o monitoramento de forma uniforme em todo o 
território nacional.
11
Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas
O Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas - PNQA, instituído pela Agência 
Nacional de Águas – ANA, tem a finalidade de divulgar o conhecimento adequado sobre a 
qualidade das águas superficiais brasileiras, subsidiando, assim, as tomadas de decisão por 
parte dos órgãos competentes nos três níveis de poder quanto à “fixação de políticas públicas 
para a recuperação da qualidade das águas”.
O PNQA tem alguns objetivos gerais, dentre eles a tentativa de eliminação de lacunas 
geográficas com iniciativas de integração entre governos locais e a ANA, objetivando a 
estabelecer um maior alcance no monitoramento das águas de captação situadas em pontos 
mais específicos do território brasileiro.
Da mesma forma, é objetivo do PNQA da ANA estabelecer um procedimento padrão para 
a coleta e para o armazenamento das amostras de água para os testes, bem como para os 
procedimentos laboratoriais e para a contratação do pessoal empregado nas análises. Essa 
iniciativa visa a aumentar a confiabilidade das informações geradas e subsidiar melhor as 
tomadas de decisão em todas as esferas executivas.
RedeNacional de Monitoramento de Qualidade das Águas (RNQA)
Em nível nacional, a ANA já conta com uma rede hidrometeorológica com cerca de 
2.700 postos pluviométricos (quantificação de chuva), além de 1.900 postos fluviométricos 
(quantificação dos rios) que subsidiam o gerenciamento da quantidade de água disponível 
no país. 
A meta do órgão é agregar as informações qualitativas aos dados já disponibilizados pelas 
estações anteriormente mencionadas. A ANA já conta com aproximadamente 1.340 postos 
espalhados pelo território nacional, nos quais o objetivo é, durante as medidas de vazão, a 
execução de testes de quatro parâmetros básicos: o pH, o oxigênio dissolvido, a condutividade 
e a temperatura da água.
Somando-se os postos instalados pela ANA aos 2.400 já existentes nos estados, chega-se à 
densidade nacional de 0,26 pontos/1.000 km². A título de comparação, a Espanha e a França 
apresentam, respectivamente, um total de 2,55 pontos/1.000 km² e 1,96 ponto/1.000 km², o 
que denota a importância que dá o Brasil a investimentos nesse campo. 
Para efeito de monitoramento da qualidade da água de consumo são adotados parâmetros 
considerados válidos nas agências de saneamento mais conceituadas do país, dada a sua 
experiência, infraestrutura e capacitação do pessoal. Os exemplos de parâmetros considerados 
pela ANA estão relacionados a seguir.
12
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Índice de Qualidade das Águas – IQA
O Índice de Qualidade das Águas – IQA, adotado pela Companhia Ambiental do Estado de 
São Paulo – CETESB em 1975 e posteriormente estendido para outros estados, é constituído 
pelos seguintes compostos e valores máximos aceitáveis apresentados no Quadro 1.1
Quadro 1. Índice de Qualidade das Águas – IQA
Parâmetro de Qualidade da Água Peso (W)
Oxigênio dissolvido 0,17
Coliformes termotolerantes 0,15
Potencial hidrogeniônico - pH 0,12
Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO 5,20 0,10
Temperatura da água 0,10
Nitrogênio total 0,10
Fósforo total 0,10
Turbidez 0,08
Resíduo total 0,08
Fonte: Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA 
Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento 
Público - IAP
O Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público - IAP, também 
considerado para efeito de monitoramento da qualidade de água para o consumo humano, foi 
desenvolvido pelo Grupo Técnico – GT envolvendo CETESB, SABESP e outros institutos de 
pesquisa e universidades. O IAP consiste da combinação de outros índices:
 O Índice de Qualidade das Águas – IQA, que mede temperatura d’água, pH, oxigênio 
dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, nitrogênio total, fósforo 
total, resíduo total e turbidez;
 Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas – ISTO, obtido a partir de:
1 Disponível em http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx. Acessado em 12/02/2015 
http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx
13
• Teste de mutagenicidade, potencial de formação de trihalometanos, cádmio, chumbo, 
cromo total, mercúrio e níquel (que avaliam a presença de substâncias tóxicas); e
• Testes para avaliar a presença de fenóis, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco (que 
afetam a chamada qualidade organoléptica da água).
Assim, o IAP resulta da seguinte expressão matemática:
IAP = IQA x ISTO
A classificação IAP da água obedece a seguinte escala de valores:
Quadro 2. Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público - IAP
IAP Qualificação
80 - 100 Ótima
52 - 79 Boa
37 - 51 Regular
20 - 36 Ruim
= 19 Péssima
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA 2
Índice do Estado Trófico - IET
Outro parâmetro levado em conta pela ANA é o Índice do Estado Trófico – IET, destinado a 
medir os diferentes graus de trofia da água a fim de obter os valores de eutrofização decorrentes 
do aumento da concentração de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, nos ecossistemas 
aquáticos devido ao despejo de resíduos industriais e agrícolas, bem como a vegetação 
remanescente em represas não retirada antes da formação do lago artificial.
Como consequência do elevado índice de eutrofização da água, temos o crescimento 
excessivo das algas ou o aumento da infestação de macrófitas (plantas) aquáticas – o excesso 
dessas pode reduzir a qualidade da água. O Quadro 3 apresenta a classificação trófica e as 
características do ambiente aquático.
2 Disponível em http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx. Acessado em 12/02/2015
http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx
14
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Quadro 3. Índice do Estado Trófico - IET
IET Classes Características
= 47 Ultraoligotrófico
Corpos d’água limpos, de produtividade muito baixa 
e concentrações insignificantes de nutrientes que não 
acarretam em prejuízos aos usos da água.
47<IET= 52 Oligotrófico
Corpos d’água limpos, de baixa produtividade, 
em que não ocorrem interferências indesejáveis sobre 
os usos da água, decorrentes da presença 
de nutrientes.
52 <IET= 59 Mesotrófico
Corpos d’água com produtividade intermediária, com 
possíveis implicações sobre a qualidade da água, mas 
em níveis aceitáveis, na maioria dos casos.
59<IET=63 Eutrófico
Corpos d’água com alta produtividade em relação às 
condições naturais, com redução da transparência, 
em geral afetados por atividades antrópicas, nos 
quais ocorrem alterações indesejáveis na qualidade 
da água decorrentes do aumento da concentração de 
nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos.
63<IET=67 Supereutrófico
Corpos d’água com alta produtividade em relação às 
condições naturais, de baixa transparência, em geral 
afetados por atividades antrópicas, nos quais ocorrem 
com frequência alterações indesejáveis na qualidade 
da água, como a ocorrência de episódios florações de 
algas, e interferências nos seus múltiplos usos
> 67 Hipereutrófico
Corpos d’água afetados significativamente pelas 
elevadas concentrações de matéria orgânica e 
nutrientes, com comprometimento acentuado nos 
seus usos, associado a episódios florações de 
algas ou mortandades de peixes, com consequências 
indesejáveis para seus múltiplos usos, inclusive sobre 
as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas.
Fonte: Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA3 
O cálculo do IET mede a quantidade do elemento Fósforo no ambiente aquático, tendo em 
vista que esse é considerado o potencial causador da eutrofização da água.
3 Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx. Acessado em: 12/02/2015
http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-qualidade-bruta.aspx
15
Índice de Contaminação por Tóxicos – ICT
Dependendo do caso, alguns estados brasileiros, dado o perfil da estrutura socioeconômica 
de seu território, adotam medidas de monitoramento específicas. Em Minas Gerais, por 
exemplo, adota-se o Índice de Contaminação por Tóxicos – ICT. Esse parâmetro avalia as 
taxas de Amônia, Arsênio total, Bário total, Cádmio total, Chumbo total, Cianeto livre, Cobre 
total, Cobre dissolvido, Cromo hexavalente, Cromo total, Fenóis totais, Mercúrio total, Nitritos, 
Nitratos e Zinco total, presentes nas águas e comparadas aos limites aceitáveis para as classes de 
enquadramento dos corpos de água determinados pela Resolução CONAMA nº 357/05.
O ICT das águas é classificado em Baixo (concentrações das substâncias são iguais ou inferiores 
a 20% dos limites de classe de enquadramento do trecho do corpo de água onde se localiza 
o ponto de amostragem), Médio (concentrações entre 20% e 100%) ou Alto (concentrações 
superiores a 100%).
Padrão de balneabilidade da água
Apesar de não se tratar de critério para avaliar a água para o consumo humano, o padrão de 
balneabilidade da água é de grande importância por se tratar de um dos temas mais relevantes 
de toda a discussão que se faz a respeito da relação entre o homem e a água: o uso desse 
recurso do ponto de vista do lazer.
Sendo um paíssituado em uma porção da superfície terrestre predominantemente tropical, 
as diversas formas de lazer aquático estão entre as práticas mais comuns dos brasileiros. 
Pelos motivos anteriormente tratados, a Resolução CONAMA nº 274/2000 determina a 
necessidade de se avaliar a qualidade de balneabilidade, entendido como recreação de contato 
primário, das águas doces (salinidade < que 0,5%o), salinas (> a 30%o) e salobras (de 
0,50%o a 30%o) em território nacional. O Quadro 4 apresenta a classificação dos padrões de 
balneabilidade para as águas em território nacional.
Quadro 4. Padrão de Balneabilidade da Água
Balneabilidade Limite de Coliformes Fecais (Nmp*/100 ML)
Próprias
Excelente
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 
amostras, colhidas num mesmo local, em 5 semanas 
anteriores, houver no máximo, 250 coliformes fecais 
ou 200 Escherichia coli ou 25 enterococos por 
100 mililitros.
Muito Boa
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 
amostras, colhidas num mesmo local, em 5 semanas 
anteriores, houver no máximo, 500 coliformes 
termotolerantes ou 400 Escherichia coli ou 50 
enterococos por 100 mililitros.
16
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Próprias Satisfatória
Máximo de 80% ou mais de um conjunto de 5 
amostras, colhidas num mesmo local, em 5 semanas 
anteriores, houver no máximo, 1000 coliformes fecais 
ou 800 Escherichia coli ou 100 enterococos por 
100 mililitros.
Impróprias Impróprias
Não enquadramento em nenhuma das categorias 
anteriores, por terem ultrapassado os índices 
bacteriológicos nelas admitidos. Valor obtido na 
última amostragem for superior a 2500 coliformes 
fecais ou 2000 Escherichia coli ou 400 enterococos 
por 100 mililitros. Incidência elevada ou anormal, na 
Região de enfermidades transmissíveis por via hídrica, 
indicada pelas autoridades sanitárias. Presença de 
resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive 
esgotos sanitários, óleos, graxas e outras substâncias, 
capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar 
desagradável à recreação. Floração de algas ou outros 
organismos, até que se comprove que não ofereçam 
riscos à saúde humana. 
Fonte: Ambiente Brasil4 * = Número mais provável
Quanto aos aspectos restritivos da resolução o artigo 3º:
Os trechos das praias e dos balneários serão interditados se o órgão de controle 
ambiental, em quaisquer das suas instâncias (municipal, estadual ou federal), 
constatar que a má qualidade das águas de recreação de contato primário 
justifica a medida.
A Resolução CONAMA recomenda no item 1º do artigo 3º:
[...] como passíveis de interdição os trechos em que ocorram acidentes de médio 
e grande porte, tais como: derramamento de óleo e extravasamento de esgoto, a 
ocorrência de toxicidade ou formação de nata decorrente de floração de algas ou 
outros organismos e, no caso de águas doces, a presença de moluscos transmissores 
potenciais de esquistossomose e outras doenças de veiculação hídrica.
No Estado de São Paulo, a CETESB, órgão responsável pela gestão ambiental das águas, 
classifica as praias do litoral em “próprias” e “impróprias” para banho. A Figura 3 apresenta o 
meio de comunicação utilizado pela CETESB em São Paulo para identificar a balneabilidade 
das praias paulistas. 
4 Disponível em http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_salgada/balneabilidade.html. Acessado em 11/02/2015
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_salgada/balneabilidade.html
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Figura 3. Selo verde da CETESB em praia do litoral paulista
Fonte: José Fernando Gonçalves Mendonça
O órgão paulista utiliza a cor verde para identificar as praias “próprias” para banho e a cor 
vermelha para as praias “impróprias”.
Índice de Proteção da Vida Aquática (IVA)
O Índice de Qualidade de Água para a Proteção da Vida Aquática – IVA foi introduzido pela 
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB e tem como o objetivo:
[...] avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna e flora em 
geral, diferenciado, portanto, de um índice para avaliação da água para o 
consumo humano e recreação de contato primário. O IVA leva em consideração 
a presença e concentração de contaminantes químicos tóxicos, seu efeito sobre 
os organismos aquáticos (toxicidade) e dois dos parâmetros considerados 
essenciais para a biota (pH e oxigênio dissolvido), parâmetros esses agrupados 
no IPMCA - Índice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática, 
bem como o IET - Índice do Estado Trófico de Carlson modificado por Toledo. 
Desta forma, o IVA fornece informações não só sobre a qualidade da água em 
termos ecotoxicológicos, como também sobre o seu grau de trofia.
Segundo o que prevê a lei, a proteção das comunidades aquáticas está prevista para corpos 
d’água enquadrados nas classes 1, 2 e 3, não sendo empregado nos rios da classe 4.
O IVA é composto por dois indicadores:
 O Índice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática – IPMCA – que 
considera a concentração de substâncias causadoras de efeitos tóxicos sobre os organismos 
aquáticos, o pH e o oxigênio dissolvido;
 O Índice do Estado Trófico IET.
18
Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
A partir da combinação dos indicadores anteriormente mencionados, o Índice de Qualidade 
de Água para a Proteção da Vida Aquática – IVA resulta da aplicação da fórmula:
IVA = (IPMCA x 1,2) + IET
A classificação do IVA das águas pode ser observada no Quadro 5 e vai do nível “Ótimo” ao 
“Péssimo”, dependendo do grau ecotoxicológico e de eutrofia das águas analisadas.
Quadro 5. Classificação do IVA
Valor do IVA Qualificação
≤ 2,5 Ótima
2,6 ≤ IVA ≤ 3,3 Boa
3,4 ≤ IVA ≤ 4,5 Regular
4,6 ≤ IVA ≤ 6,7 Ruim
IVA > 6,8 Péssima
Fonte: Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA5
Por fim, o Índice de Qualidade de Água em Reservatórios – IQAR, utilizado no Estado do 
Paraná, analisa a qualidade das águas represadas. São seis classes de padronização apresentadas 
no Quadro 7.
Quadro 7. Índice de Qualidade de Água em Reservatórios – IQAR
Valor do IQAR Qualificação
0 – 1,50
Não impactado a muito 
pouco degradado
1,51 – 2,50 Pouco degradado
2,51 – 3,50 Moderadamente degradado
3,51 – 4,50
Criticamente degradado 
a poluído
4,51 – 5,50 Muito poluído
Fonte: Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA6 
5 Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA
6 Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA 
19
O Brasil e o Sistema Global de Monitoramento Ambiental da 
Água - GEMS-Water
Em tratado firmado entre a Agência nacional de Águas – ANA e o Programa das Nações 
Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, o Brasil, por meio da ANA, passa a figurar entre os 
países integrantes de um grande banco de dados internacional de qualidade das águas para o 
consumo humano, integrado às agências de países da América do Sul e do Caribe.
O programa faz parte de um esforço da ONU para zerar o déficit sanitário, ainda visto 
como um problema nos países da América latina, incluindo o Brasil – que apresenta algumas 
fragilidades sanitárias, embora tenha evoluído bastante nesse campo nas últimas décadas.
Os limites do monitoramento físico-químico
Os vários métodos de monitoramento da qualidade da água de consumo humano são 
eficazes até certo ponto. O problema é que os resultados são limitados geograficamente ao 
ponto escolhido e limitados temporalmente ao período selecionado para a coletada da água a 
ser testada. Isso quer dizer que o resultado é um recorte espaço-temporal da dinâmica existente 
no ambiente aquático.
Os limites anteriormente mencionados podem escamotear situações extremas de contaminação 
difusa e seletiva em função do ritmo de trabalho dos órgãos fiscalizadores. Não é incomum ler, 
ouvir e assistir nos diversos meios de comunicação as denúncias de que poluidores despejam 
seus resíduos industriais ou agrícolas no ar, na terra e na água durante a noite, nos dias chuvosos 
ou nebulosos e ainda nos fins de semana.
O Biomonitoramento como recurso complementar de 
monitoramento da qualidade daságuas de consumo humano
Uma ferramenta considerada bastante eficaz na manutenção da qualidade das águas de 
consumo humano é a utilização de organismos vivos como indicadores. 
Podem-se considerar como espécies indicadoras os plânctons, as bactérias, as algas, as 
macrófitas (plantas), os insetos, os crustáceos, os moluscos e até os peixes. Esses exemplares 
da fauna e da flora são bastante sensíveis a mudanças químico-físicas no ambiente e a sua 
conservação depende da manutenção permanente da qualidade da água.
Em alguns métodos, como no de bio-alarme, a detecção pode ser feita em tempo real. Nestes 
sistemas, se uma onda tóxica atinge uma área monitorada, os organismos sentinelas (peixes, 
por exemplo) alteram o seu comportamento e esta resposta pode ser medida e utilizada no 
momento em que o impacto ocorre no ambiente (LEMLE, 2011).7
Sabendo-se o tempo de resposta de cada grupo utilizado no biomonitoramento, é possível 
constatar eventuais ações contaminantes e seus potenciais autores.
7 Disponível em http://www.fiocruz.br/omsambiental/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=215&sid=13. Acessado em 11/02/2015
http://www.fiocruz.br/omsambiental/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=215&sid=13
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Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
Material Complementar
 
Programas estaduais de monitoramento da qualidade das águas para consumo 
humano:
• http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/monitor_agua.asp
• h t tp : / /www.aguasparana .pr.gov.br /modu les / conteudo/conteudo.
php?conteudo=9
• http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/124-programa-de-
monitoramento
• http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=43
• http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&i-
d=39&Itemid=83
• http://www.semarh.goias.gov.br/site/conteudo/monitoramento-da-qualidade-
das-aguas
• http://www.saneago.com.br/site/?id=agua5&tit=agua
• http://www.seia.ba.gov.br/monitoramento-ambiental/qualidade-das-guas
• http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Qualidadeda-
agua/aguasInteriores/index.htm&lang=
Boletins da ANA de monitoramento das bacias brasileiras:
• http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/boletinsmonitoramen-
to.aspx
Sobre biomonitoramento:
• http://webmail.cnpma.embrapa.br/unidade/index.php3?id=236&func=pesq
• http://www.seer.furg.br/ambeduc/article/view/1941
• http://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87985/298462.pd-
f?sequence=1&isAllowed=y
http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/monitor_agua.asp
http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=9
http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=9
http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/124-programa-de-monitoramento
http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/124-programa-de-monitoramento
http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=43
http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=39&Itemid=83
http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=39&Itemid=83
http://www.semarh.goias.gov.br/site/conteudo/monitoramento-da-qualidade-das-aguas
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http://www.saneago.com.br/site/?id=agua5&tit=agua
http://www.seia.ba.gov.br/monitoramento-ambiental/qualidade-das-guas
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Qualidadedaagua/aguasInteriores/index.htm&lang=
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Qualidadedaagua/aguasInteriores/index.htm&lang=
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/boletinsmonitoramento.aspx
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/boletinsmonitoramento.aspx
http://webmail.cnpma.embrapa.br/unidade/index.php3?id=236&func=pesq
http://www.seer.furg.br/ambeduc/article/view/1941
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87985/298462.pdf?sequence=1&isAllowed=y
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87985/298462.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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Referências
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nacional. v. 1. Brasília: ENGECORPS/COBRAPE, 2010. Versão digital disponível em: http://atlas.
ana.gov.br/Atlas/downloads/atlas/Resumo%20Executivo/Atlas%20Brasil%20-%20Volume%20
1%20-%20Panorama%20Nacional.pdf. Acessado em: 11/02/2015.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Atlas Brasil: abastecimento urbano de água: panorama 
nacional. v. 2. Brasília: ENGECORPS/COBRAPE, 2010. Versão digital disponível em: http://atlas.
ana.gov.br/Atlas/downloads/atlas/Resumo%20Executivo/Atlas%20Brasil%20-%20Volume%20
2%20-%20Resultados%20por%20Estado.pdf. Acessado em: 11/02/2015
BICUDO, C. E. M.; TUNDISI, J. G.; SCHEUENSTUHL, M. C. B. (Org.) Águas do Brasil: 
análises estratégicas. São Paulo: Academia Brasileira de Ciências/Instituto de Botânica, 2010. 
Versão digital disponível em: http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-805.pdf. Acessado em: 
12/02/2015.
DARONCO, G. C. Evolução Histórica da Legislação Brasileira no Tratamento dos Recursos 
Hídricos: das Primeiras Legislações até a Constituição Federal de 1988. XX Simpósio 
Brasileiro de Recursos Hídricos. Bento Gonçalves, RS. 2013. Versão digital disponpivel em 
https://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/2138e9424748a787dc20c5aec625a-
25c_49028a51492e0183072f8d38ac42dbc6.pdf. Acessado em 11/02/2015
FRANCA, D. T. (coord.) A História do Uso da Água no Brasil: do descobrimento ao 
Século XX. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Agência Nacional de Águas, 2007. Versão 
digital disponível em: http://www.tratamentodeagua.com.br/a1/artigo/livro_historia_agua.pdf. 
Acessado em: 11/02/2015.
FREITAS, M. B. e FREITAS, C. M. A vigilância da qualidade da água para consumo humano – 
desafios e perspectivas para o Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva. v. 10, n. 4. Rio 
de Janeiro, 2005. Versão digital disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v10n4/a22v10n4.
pdf. Acessado em: 11/02/2015.
MAGALHÃES JUNIOR, A. P. A situação do monitoramento das águas no Brasil. Instituições e 
iniciativas. RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 5, n. 3, jul./set., p.113-
135. 2000. Versão digital disponível em: https://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/
e04ec7ff0be9313e322fb8271f755684_0764c36b2abc129e2ff4bfcf2ed42043.pdf. Acessado 
em 11/02/2015.
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de Engenharia Sanitária e Ambiental. Florianópolis: 2014. Versão digital disponível em: 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/126567/Monitoramento%20e%20
Diagn%C3%B3stico%20de%20Qualidade%20de%20%C3%81gua%20Superficial%20(web).
pdf?sequence=1. Acessado em: 11/02/2015.
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Unidade: Monitoramento e Fiscalização da Qualidade da água
PÁDUA, V. L. (coord.). Água: remoção de microrganismos emergentes e microcontaminantes 
orgânicos no tratamento de água para consumo humano. PROSAB: EPUSP, FEIS/UNESP, 
UFES, UFMG, UFSC, UFV, UNAERP, UNB, IPH/UFRGS. 2009. Versão digital disponível em: 
http://www.finep.gov.br/prosab/livros/prosab5_tema%201.pdf. Acessado em: 12/02/2015.
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