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AULA 4 
VEÍCULOS AUTÔNOMOS (AGV) 
Prof. Tiago Koike 
 
 
2 
TEMA 1 – AMBIENTE DE TRABALHO E AGVs 
Nas últimas décadas, os AGVs tiveram uma evolução tecnológica 
significativa, o que possibilitou que fossem utilizados em todos os tipos de 
ambientes industriais com o objetivo de automatizar os processos de transporte 
e armazenarem de matérias-primas e produtos acabados, melhorando 
significativamente a logística empresarial. 
As tecnologias relacionadas aos veículos autoguiados mudaram 
drasticamente o ambiente de trabalho em que esses equipamentos, softwares, 
controles e instrumentação passam a trabalhar com os operadores ou serem 
comandados por eles, mudando a rotina de trabalho e os riscos envolvidos. Mas 
o que realmente muda no chão das fábricas e armazéns? 
1.1 Preparação dos ambientes automáticos 
Uma grande diferença acontece nos ambientes de trabalho quando 
passamos a ter máquinas dividindo o mesmo ambiente de trabalho que os 
operadores, grande parte disso está relacionada a segurança ou possibilidade 
de risco gerada por estar próximo ou manuseando esses equipamentos. Com a 
chegada dos AGVs as fábricas, não foi diferente. 
Como já vimos existem legislação e apreciação de risco desde o projeto, 
fabricação e integração desses equipamentos nas fabricas. Nessas integrações 
já foram avaliados os conceitos para otimização completa dos fluxos de 
materiais desde a chegada da matéria prima até o produto acabado, não só 
considerando um único AGV, mas a solução como um todo integrado. 
O ponto de partida para essa integração é a adequação do ambiente e da 
infraestrutura existente para receber os AGVs, eliminando barreiras físicas, 
possibilitando livre locomoção. Em muitos casos a adequação do piso da planta 
passa a ser necessária para receber esses veículos com rodas: rampas 
substituem escadas, rampas íngremes passam a ter menor inclinação, a limpeza 
passa a ser obrigatória para evitar falhas ou acúmulo de sujeira nos 
equipamentos; quando a tecnologia exigir, fitas no chão e marcadores devem 
ser instalados. Todas essas modificações devem acontecer respeitando os 
requisitos de segurança, pois é possível haver tráfego misto, composto por 
AGVs e pessoas. 
Uma tendência natural é separar corredores para os AGVs e para o 
tráfego de pessoas. Mesmo sendo equipamentos dotados e vários sistemas de 
 
 
3 
segurança e redundâncias, toda vez que alguém obstruir a passagem desses 
veículos eles vão parar ou reduzir sua velocidade, ocasionando lentidão na 
entrega ou até paradas no abastecimento e consequentemente na linha de 
produção. Dentro dos armazéns e depósitos os AGVs empilhadeiras costumam 
operar em zonas restritas de humanos. Dessa forma a integração dos AGVs 
com o sistema de gerenciamento de armazém (WMS), mercadorias e sistema 
ERP corporativo, permite sincronização ainda mais precisa e confiável com a 
diminuição ou eliminação das variáveis externas no processo. 
Os ambientes de trabalho onde existem um sistema AGV em operação, 
garantem confiabilidade e segurança aos operadores por meio de tecnologias, 
sensores e sistemas de segurança que possibilitam perfeita integração das 
atividades realizadas pelos AGVs com as atividades manuais feitas pelos 
operadores, que dividem o mesmo espaço de trabalho. Em muitos casos, em 
função dos sensores e sistemas de segurança, os ambientes de trabalho com 
AGVs são mais seguros para operadores e estruturas do que ambientes com 
empilhadeiras guiadas por humanos. 
Figura 1 – Armazém industrial 
 
Créditos: Studio Dagdagaz/Shutterstock. 
1.2 Ganhos nos ambientes de trabalho 
Existem muitas vantagens na utilização dos AGVs no ambiente de 
trabalho, não só por se locomoverem sem a necessidade de um operador ou por 
conectarem diferentes áreas, linhas de montagens e armazenagens entre si, ou 
por serem capazes de percorrer longas distancias sem intervalos. A seguir estão 
listados os principais benefícios: 
• Controle e redução dos custos operacionais: a alta previsibilidade dos 
custos proporcionada por um sistema AGV possibilita saber exatamente 
os custos fixos da operação, sem as surpresas das despesas com mão 
 
 
4 
de obra que variam rapidamente de acordo com as condições 
econômicas locais. Já a eficiência, segurança e o baixo custo do 
transporte por AGVs reduz os custos de mão de obra gerando rápido 
retorno do investimento. 
Figura 2 – Controle de armazém via tablet 
 
Créditos: PopTika/Shutterstock. 
• Melhoria da condição de trabalho e diminuição de lesões: as primeiras 
atividades e funções substituídas pelos AGVs são a movimentação de 
cargas pesadas e operações repetitivas que colam em riscos os 
operadores. Depósitos em que os operadores não dividem o ambiente 
com equipamentos que realizam manobras e operações potencialmente 
perigosas são muito mais seguros de se trabalhar. 
• Operação ambientes insalubres: assim como os robôs fixos os AGVs têm 
papel importante nas operações em ambientes insalubres ou impróprio 
para o trabalho humano, com temperaturas extremas ou trabalho com 
materiais perigosos, realizando operações inviáveis aos humanos. 
• Velocidade e precisão das operações : operando 24 horas por dia, 7 dias 
por semana e integrados aos sistemas de gerenciamento on-line das 
fábricas, os AGVs são comandados a movimentar toda a onda de 
produção da fábrica, sequenciando a retirada de matéria-prima dos 
armazéns, alimentando processo a processo até produto acabados serem 
entregue na expedição, eliminando o tempo de inatividade, evitando 
imprecisões, paradas e erros humanos, tornando as operações mais 
precisas e muito mais rápidas, garantindo sempre embarques pontuais. 
• Flexibilidade: o sistema de gerenciamento de frotas ligado ao ERP da 
fábrica altera as rotas dos AGVs conforme as necessidades da produção 
e do produto a ser manuseado de acordo com a demanda no momento. 
 
 
5 
Os sistemas de AGVs também são modulares e escalonáveis, sendo 
flexíveis para se adaptarem às mudanças de demanda do mercado, 
aumentado ou diminuindo o número de AGVs de acordo com as 
demandas na produção e o tamanho das rotas. 
• Ganho de espaço físico: em comparação com os sistemas de transporte 
convencionais, por serem mais compactos os AGVs eliminam problemas 
de acesso criados por empilhadeiras e equipamentos convencionais, 
possibilitando que os corredores na produção e nos armazéns sejam mais 
estreitos, possibilitando a redução das linhas e aumento da quantidade de 
prateleiras nos armazéns. Os AGVs são otimizados para melhor utilização 
do espaço. 
TEMA 2 – LOGÍSTICA NA ERA DA INDÚSTRIA 4.0 
Como vimos na história, já passamos por três grandes revoluções 
industriais que trouxeram nossa sociedade até o ponto em que estamos hoje. 
Nesse exato momento estamos vivenciando a quarta revolução industrial. Nesse 
tema vamos nos aprofundar como o advento da internet industrial vem mudando 
do mundo. 
Antes de falar de indústria 4.0 precisamos falar de consumidor 4.0. Tudo 
o que acontece na indústria é reflexo do comportamento do consumidor. E que 
mudanças são essas? A internet mudou drasticamente o comércio e a forma 
com que compramos; hoje estamos na era do consumidor 4.0., um consumidor 
muito bem-informado, com grande conhecimento dos produtos, melhor até que 
os próprios vendedores. Esses consumidores gostam de experimentar novas 
opções, logo não são fiéis e, por último, o ponto que mais impacta nas 
indústrias: gostam de produtos exclusivos e altamente customizados. 
Esse tipo de comportamento vem forçando uma grande mudança na 
forma como os produtos são fabricados e principalmente como a logística deve 
atuar na indústria do futuro. Colocando um novo desafio: como ser produtivo 
com tanta customização e conseguir realizar entregas em prazos cada vez 
menores? 
2.1 Indústria 4.0 
A internet vem revolucionando a cada dia a forma com que vivemos, nos 
relacionamos e compramos; hojetudo passa pela internet, dependemos dela 
 
 
6 
para facilitar nossas vidas e torná-las mais produtiva. Esse mesmo conceito 
também vem ocorrendo na indústria, puxado pelo IoT, do inglês internet of 
things, que significa internet das coisas; é algo muito presente nas discussões 
de inovação e melhorias dos processos fabris. Segundo Schwab, presidente do 
Fórum Econômico Mundial, e autor do livro A Quarta Revolução Industrial, a 
quarta revolução industrial está ligada ao conceito de indústria 4.0, modelo 
empresarial que já tinha como objetivo utilizar todas as tecnologias atualmente 
disponíveis para gerar conhecimento e produtividade. 
O princípio do IoT é propiciar a todos os dispositivos a possibilidade de 
conexão com a internet, dos dispositivos mais simples aos mais complexos, 
incluindo conceitos como inteligência artificial e machine learning, que aprendem 
e evoluem conforme sua utilização. Toda essa conectividade está criando 
espaços que integram diversos dispositivos à rede fazendo com que todos 
operem em sinergia. Um exemplo do IoT em nosso cotidiano são as casas 
inteligentes, onde os equipamentos organizem sua agenda, informam a previsão 
do tempo, controlam a temperatura ambiente e a reposição de comida na sua 
geladeira, sem esquecer do robô que aspira a casa. 
Figura 3 – Indústria 4.0, pedido, fabricação e entrega 
 
Créditos: Mimi Potter/Adobe Stock. 
Na indústria, esse conceito aliado à massificação da utilização de robôs, 
sensores e softwares avançados de gestão de manufatura, armazéns e logística 
está gerando um movimento chamado quarta revolução industrial, em que o 
equivalente a casas inteligentes, as indústrias do futuro são chamadas de 
indústria 4.0, dominadas pelo uso de robôs, integração de todos os 
equipamentos em tempo real, conexão à internet e gerenciados por softwares 
dotados de inteligência artificial. 
 
https://www.people.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-inteligencia-artificial-e-como-ela-funciona
 
 
7 
2.2 Sinergia com a logística 
Embora o primeiro AGV tenha surgido em 1953 e muitas outras 
tecnologias tenham aparecido depois deles, na logística eles ainda estão no 
centro da chamada logística 4.0, movimento tecnológico que está melhorando a 
integração e redefinindo as atividades dessas máquinas com a inclusão de 
tecnologias como internet das coisas. Essa nova fase da logística ultra 
conectada, buscando aumento de velocidade, ganho de eficiência, redução de 
custos e informações em tempo real está sendo chamada de logística 4.0. 
Tomada de decisões e otimizações logísticas são apoiadas por dados, que são 
gerados dentro das fábricas, trocados com fornecedores, clientes, 
transportadoras, armazéns e demais envolvidos no supply chain. 
Com a migração das indústrias para a indústria 4.0, a logística continua 
sendo cada vez mais fundamental para o processo produtivo. Máquinas mais 
inteligentes, robôs fixos e AGVs fazem parte dessa modernização. Nessa 
geração do Big Data, todas as informações são coletadas, armazenadas e 
processadas, tornando cadeia de suprimentos cada vez mais dinâmica, 
garantindo que o produto certo seja entregue no momento exato e 
principalmente com custo correto. 
A logística 4.0 trouxe para o dia a dia da logística, tecnologias modernas 
como a computação em nuvem, big data, webservices, business inteligence, 
mobilidade e analytics, sendo responsável por realizar cada um dos movimentos, 
movimentando peça a peça, sabendo exatamente qual produto estão 
trabalhando e quantos produtos estão sendo processados por minuto. Os dados 
sempre estiveram ali, simplesmente não eram utilizados. Hoje os softwares de 
manufatura 4.0 conseguem acessar esses dados e em tempo real e compensar 
variações de velocidade de produção, e até quantidades de produtos rejeitados. 
 
 
 
8 
Figura 4 – Gestão de almoxarifado em tempo real 
 
Créditos: Panuwat Phimpha/Shutterstock. 
Nesse mundo 4.0, onde tudo é otimizado e o tempo é contado segundo a 
segundo, os AGVS têm vantagem nativa, possuem sensores capazes de 
monitorar falhas, sobrecarga, superaquecimento e uma infinidade de 
autodiagnósticos. Essas capacidades aliadas ao software de gestão de 
manufatura 4.0 viabilizam a realização de análises em tempo real e a criação de 
tendências, possibilitando manutenção muito mais precisa, capaz de detectar 
desgastes ou possíveis falhas antes mesmo delas acontecerem; esse tipo de 
manutenção é chamada de manutenção preditiva. Esses dados também ajudam 
na atualização do plano de manutenção preventiva, paradas programadas pelo 
time de manutenção para substituição de peças desgastadas dos AGVs, 
mantendo os AGVs produzindo por mais tempo. 
Figura 5 – AGV sequenciando produção 
 
Créditos: MAX 3D Design/Shutterstock. 
 
 
9 
Os AGVs podem ser monitorados e programados a distância, sendo 
altamente flexíveis para sequenciamento automático de produção e troca rápida 
de função, demanda crescente em função das constantes alterações de layouts. 
Esses robôs móveis são a força de trabalho que movimenta indústrias, são 
precisos e rápidos, flexíveis, geram uma infinidade de dados produtivos e agora 
estão mais conectados do que nunca, sendo uma excelente ferramenta da 
logística 4.0. 
2.3 Mudanças com a logística 4.0 
Com a chegada da logística 4.0 os sistemas de produção evoluíram ao 
ponto de poder produzir bens personalizados, fabricando apenas o necessário 
para a comercialização em um curto período, para um público restrito, em uma 
determinada localização. Antes era comum manter estoques grandes, com 
grandes riscos de perdas devido a validade e dificuldades de armazenamento, 
mas agora tendo a tecnologia como aliada no crescimento organizacional, se 
torna possível o alinhamento de toda a cadeia de suprimentos, diminuindo o 
consumo de matéria-prima e dos níveis de estoque, aumentando a agilidade dos 
processos produtivos e de entrega. Reduzindo a dependência das empresas por 
grandes centros de distribuição, dando mais eficiência, qualidade e redução nos 
prazos a toda supply chain, reforçando que a logística 4.0 é a evolução da 
logística tradicional. 
A redução de humanos pilotando veículos dentro de fábricas, armazéns e 
depósitos é a diferença mais visível. Porém, com a chegada dos AGVs e os 
sistema de gestão integrados a toda cadeia produtiva, o controle de fluxo que 
antes era feito por humanos em longas reuniões em cada departamento, nas 
quais era verificada a demanda do dia, a quantidade de mão de obra, a 
existência de problemas nas linhas e a existência de matéria-prima, passa a ser 
controlado por um sistema de gestão e sequenciamento de produção 
automático, integrando toda a supply chain. Esse controle automático sequencia 
a produção e corrige a rota direcionando os produtos para as linhas mais 
rápidas, mudando de produto sempre que houver problema ou falta de material 
na linha, levando a capacidade fabril ao seu limite máximo. 
 
 
 
10 
Figura 5 – Almoxarifado automático 4.0 
 
Créditos: Dmitry Kalinovsky/Shutterstock. 
Esse tipo de mudança acontece desde a logística nos portos até a 
entrega dos produtos aos consumidores; a cadeia é grande, mas muito bem 
controlada. Essa é a cara da logística 4.0: máquinas sequenciando máquinas 
para obter a melhor produtividade. 
2.4 Os benefícios da logística 4.0 
Os muitos benefícios da logística 4.0 se devem à adoção em larga escala 
de tecnologias da informação e comunicação em toda a supply chain, 
interligando fornecedores, indústrias, armazéns, transportadores e cliente. 
Dentre os vários benefícios destacamos: 
• Redução de perdas: com a redução dos estoques de produtos é possível 
reduzir as perdas por validade ou obsolescência de produtos, fica mais 
rápido saber para quais produtos será necessário elaborar uma solução 
de retrabalho. Além disso, também é possível reduzir problemas com 
avarias, devido a redução das colisões e extraviosou erros de inventário 
que comprometem a produtividade, pois deixam as linhas paradas 
• Melhora na análise de dados: a alta tecnologia e utilização de sistemas 
inteligentes potencializa as análises dos resultados, fornecendo insights 
para criação de estratégias mais eficazes, otimizando os processos de 
forma muito precisa. Uma vez que a aquisição dos dados passa a ser 
automática, se elimina a possibilidade de erros de apontamentos 
 
 
11 
manuais. Dessa forma é possível uma análise precisa e ações pontuais 
nos processos. 
• Melhoria nos processos: os softwares de gestão 4.0 conseguem realizar 
tarefas de forma mais precisas e ágeis, reduzindo drasticamente as taxas 
de erros, isso se reflete na otimização dos processos. A grande massa de 
dados gerada pelos sistemas 4.0 tornam as tomadas de decisão mais 
assertivas, possibilitando melhoria contínua nos processos. Uma vez que 
os processos passam a ser digitais e automáticos, reduz drasticamente a 
burocracia, elevando a produtividade e a competitividade. 
• Maior foco na estratégia de negócios: a logística 4.0 possibilita que haja 
uma integração perfeita entre todos os processos e departamentos, o 
software de gestão monitora o fluxo de trabalho mantendo as informações 
sempre acessíveis e atualizadas. Essa integração possibilita a 
assimilação correta de informações e dados, que faz parte da estratégia 
organizacional de aprimorar e modernizar a gestão, buscando eliminar ou 
minimizar os gargalos e desperdícios, otimizando o tempo e custos 
preservando a qualidade. 
• Redução de custos: os softwares de gestão de frotas além de 
acompanhar os trajetos dos veículos, escolhem as melhores rotas, 
reduzindo os custos com combustível, além de monitorar a manutenções 
e revisões da frota, reduzindo os custos com quebras e paradas. 
A logística 4.0 busca constantemente a otimização de espaços, o 
que reflete diretamente nos custos de armazenagem ou fretes. A 
desburocratização dos processos também gera significativa redução dos 
custos nas operações. Essa redução de custo e o menor tempo de 
resposta tornam as empresas mais competitivas, aumentando a fatia do 
mercado, que se reflete no aumento de clientes. 
 
 
 
12 
Figura 6 – Gestão 4.0 no almoxarifado 
 
Créditos: Blue Planet Studio/Shutterstock. 
Como vimos, a integração é a palavra-chave nas novas práticas logísticas 
e de logística 4.0. Essa conectividade permite controle completo sobre todos os 
processos facilitando e possibilitando a gestão digital. 
TEMA 3 – DESAFIOS FUNCIONAIS 
Com a chegada da logística 4.0, quem não automatizar seus processos 
logísticos corre grandes riscos de deixar de ser competitivo em um mercado que 
está cada vez mais rápido e conectado. Essa evolução vem exigindo mudanças 
corporativas profundas nas empresas que ainda possuem processos obsoletos, 
baseados totalmente em gestão manual e processos analógicos. As empresas 
que não mudarem a forma de pensar terão muitas dificuldades para se 
manterem lucrativas no mercado. 
3.1 Mudança cultural organizacional 
Dentre todos os desafios funcionais para as empresas, transportadoras e 
operadores logísticos, o principal e mais importante é a promoção da mudança 
na cultura organizacional, essa mudança deve ocorrer na base das empresas, 
nas práticas diárias. O primeiro passo começa pelo mapeamento e a revisão dos 
processos de todas as atividades realizadas na empresa. Uma empresa que 
deseja potencializar seus resultados precisa fortemente conhecer seus 
processos de trabalho e revisá-los a fim de buscar pontos de otimização e 
possibilidades de automatizar todas as etapas o máximo possível. 
 
 
13 
Com o objetivo de aumentar a integração pela conectividade, os 
funcionários devem estar preparados para mudar a forma com que executam 
suas atividades e controlam os processos. A integração entre equipamentos, 
pessoas, processos e diferentes áreas da empresa requer informações mais 
precisas, atualizadas em tempo real e facilmente acessíveis por todos. Essa 
gestão mais moderna e conectada possui foco na otimização e exige isso de 
seus funcionários. 
Para ajudar nessa mudança cultural, é necessário investir em tecnologias 
de comunicação que possibilitem conversar de forma clara e rápida com toda a 
cadeia de fornecimento, uma vez que a velocidade e a demanda só tendem a 
aumentar com a evolução da logística 4.0. Nenhuma empresa competitiva fará 
lançamento manual de informações no seu sistema de gestão, muito menos vão 
aceitar trocar informações de pedidos, compras, transporte e status de fretes via 
e-mail. Tecnologias como a troca eletrônica de dados (EDI) e webservices 
capazes de integrar todas as etapas e parceiros logísticos, de fornecedores a 
clientes, evitam erros e retrabalho, reduzem custos e aceleram as atividades dos 
trabalhadores. 
Figura 7 – Ciclo da mudança organizacional 
Créditos: Trueffelpix/Shutterstock. 
Outra mudança cultural gerada pela logística 4.0 a se destacar é o grande 
desafio de reduzir os estoques com a diminuição do lead time dos pedidos. A 
segurança gerada pelos altos estoques possibilita que erros não afetem as 
entregas. Nesse novo cenário não existe mais margem para erros, deixando os 
trabalhadores mais apreensivos. Além de zerar a margem para erros, o Brasil 
possui características continentais e várias limitações de transporte rodoviário e 
marítimo. Dessa forma, sincronizar os processos com o fluxo de trabalho dos 
fornecedores é muito importante, sendo necessário envolver não apenas as 
rotinas internas, mas toda a cadeia de abastecimento. 
 
 
14 
3.2 Transformação da estrutura organizacional 
A mudança cultural a favor da transformação digital é com certeza o 
primeiro passo a ser dado, mas para que o processo se sustente de forma 
eficiente é necessário uma estrutura adequada e preparada tecnicamente para 
todas essas inovações. Essas novas ferramentas tecnológicas e equipamentos 
são parte essencial para garantir que todos os setores da empresa estejam 
atualizados fisicamente. Essa inovação deve acontecer de forma unânime, uma 
vez que os dados e a gestão passam a ser digitais, reforçando a demanda por 
uma infraestrutura de TI que sai dos escritórios e passa para o setor de 
recebimento, almoxarifado, produção, expedição e centros de distribuição, todos 
interligados por servidores conectados na web, possibilitando um tráfego de 
informações cada vez mais intensa. 
Uma grande transformação na estrutura organizacional é oriunda da 
necessidade de integração muito afinada entre tecnologia da operação (TO) e 
tecnologia da informação (TI), em que os equipamentos de produção passam a 
ter acesso à internet das coisas e ficam conectados à web. Assim, a equipe de 
TI acostumada apenas a atividades no escritório passa a ter o chão de fábrica 
como principal cliente. Essa transformação também traz À TI uma preocupação 
extra, a da segurança digital e das informações trocadas com a web, pois muitos 
protocolos de segurança precisam ser implementados, além de novas 
concessões que precisam ser dadas para destravar os processos internamente 
de forma segura. 
Para os setores fabris, a preparação física para a introdução do novos 
equipamentos e ferramentas exige muito mais mudanças desde a infraestrutura 
– como rede elétrica, rede de ar comprimido e rede de dados – até novas 
pavimentações para que os AGVs possam transitar em risco de quebra ou 
danos os produtos. Dependendo da tecnologia embarcada são necessárias 
preparações extras no piso e sensores por todas as áreas. 
 
 
 
15 
Figura 8 – Integração TI e TO servidor conectando produção 
 
Créditos: Dotshock/Shutterstock. 
Com todos esses novos equipamentos é necessário garantir a 
capacitação de todos os colaboradores para que eles possam extrair o melhor 
dessas novas tecnologias, gerando assim demanda por novas funções e 
contratação de especialistas e profissionaisflexíveis já adaptados aos novos 
conhecimentos tecnológicos em todas as carreiras, de humanas às exatas. 
3.3 Gestão voltada à inovação 
Para obter ganhos além do aumento de produtividade, a automação dos 
processos produtivos precisa ser realizada de forma gradual, fazendo-se 
necessário que os líderes estejam preparados para mudança. O sucesso de 
implementação dessas novas estratégias tecnológicas é baseado no 
engajamento e entendimento do corpo de gestores. Uma vez que os líderes 
acreditem e vivam essas mudanças, eles conseguirão passar de maneira clara e 
inspiradora a necessidade de importância da mudança aos demais funcionários. 
Essa motivação da equipe gestora em abraçar a inovação e disseminar 
as novas ideias para toda a empresa deve ser iniciada pelos gestores de 
recursos humanos. O RH deve garantir que toda a gestão aponte os benefícios e 
a necessidade de os funcionários se adequarem à nova realidade, buscando 
objetivos comuns para facilitar o entendimento das equipes. É muito importante 
lembrar que essa interação deve ser estendida não só aos colaboradores, mas a 
clientes e fornecedores para evitar instabilidade e rupturas do negócio. Dessa 
maneira os profissionais se sentem motivados a transformar seus ambientes de 
 
 
16 
trabalho, tornando as empresas mais competitivas, uma vez que as tarefas e os 
processos passam a ser inovados e otimizados. 
Figura 9 – Gestão inovadora para mudança 
 
Créditos: fotogestoeber/Shutterstock 
TEMA 4 – PROBLEMAS E SOLUÇÕES COM O USO DE AGVs E AMRs 
Os AGVs modernos e AMRs ainda são uma novidade dentro da 
automação logística, pois estão cada vez mais seguros para trabalhar lado a 
lado com os humanos e executando tarefas mais pesadas ou repetitivas. Em 
razão de sua facilidade de reprogramação estão sendo testados nas mais 
diversas aplicações e colocados em várias funções. 
Apesar da grande quantidade de aplicações existentes para os AGVs, a 
facilidade dos baixos custos para realizar testes em fábrica aliada à mobilidade e 
fácil programação está resultando em aplicações nunca imaginadas. Neste tema 
vamos passar pelos principais problemas e soluções que o uso dos AGVs traz 
nas três principais etapas do processo logístico. 
4.1 Na logística de entrada 
Essa é primeira etapa da logística, responsável por abastecer as fábricas 
com matérias-primas e produtos semiacabados por meio de sua rede de 
fornecedores. Consiste na estratégia e operação para integrar as equipes e 
empresas envolvidas, entregando as matérias-primas, na quantidade certa, no 
momento certo e com a qualidade correta. 
 
 
17 
Com a tendência da produção just-in-time, um grande problema nessa 
etapa são as movimentações de carga e descarga dos navios, que normalmente 
eram feitas por caminhões que retiravam os contêineres das gruas e 
disponibilizavam nas docas secas. Essa atividade precisava ser gerenciada por 
rádio, e o motorista recebia a informação de ponto e coleta e ponto de entrega, 
sempre gerando paradas no processo por atraso ou por escolha de uma 
motorista que se encontrava mais distante da coleta. 
Como solução, os portos modernos possuem AMRs totalmente 
autônomos, que aliados ao software de gestão de movimentação de cargas 
sequencia as operações, desde retirada do navio até a entrega na posição final 
no porto seco ou para empilhadeiras autônomas e até caminhões. Esse 
processo afeta diretamente o pilar de tempo de entrega, otimizando o processo. 
Figura 10 – AMR movimentando contêiner porto 
 
Créditos: VanderWolf Images/Shutterstock. 
4.2 Na logística interna 
Essa etapa da logística ocorre dentro da empresa, garantindo o correto 
fluxo de materiais do almoxarifado para facilitar no processo de montagem ou 
fabricação dos produtos, até sua entrega na expedição, sendo a gestão de 
estoque e materiais o processo-chave. Dentre todos as etapas da logística, essa 
é a que possui maior quantidade de aplicações e variações, devido a estar 
diretamente conectada ao processo produtivo, requer constantes atualizações 
de produtos e novas soluções a todo momento. 
 
 
18 
Nessa etapa, um dos principais problemas encontrados é conseguir 
abastecer as linhas de produção de forma constante com todas as variações e 
customizações dos produtos sem lotar as linhas de produção com grandes 
quantidades de tipos de componentes e matérias-primas para suprir todas as 
demandas por flexibilidade. Como solução, para garantir um abastecimento just-
in-time o software de gestão de abastecimento das linhas sequencia quais 
produtos irão rodar e a sequência que estes devem passar nas linhas, 
disparando ao almoxarifado os pedidos de montagem dos kits ou matéria-prima 
para atender à produção; ao mesmo tempo aciona o AMR que estiver mais 
próximo do almoxarifado para fazer a entrega. Esses AMRs precisam ter a 
capacidade de operar diferentes cargas e materiais, realizam entregas pontuais 
possibilitando alta flexibilidade, mudando de rota sempre que uma nova entrega 
é solicitada, motivo pelo qual os AMRs vêm se diferenciando dos tradicionais 
AGVs na indústria 4.0. 
Figura 11 – AMR abastecendo linha de produção 
 
Créditos: Asharkyu/Shutterstock. 
4.3 Na logística de saída 
A última etapa da logística é responsável pelo transporte dos produtos 
acabados para expedição, centros de distribuição (CDs) ou consumidores finais, 
lojas ou clientes. Nessa etapa da logística a entrega dos produtos depende do 
quão rápido os produtos precisam ser entregues, o que vai definir a rota e 0 
modal a ser escolhido, contratação de operadores logísticos ou transportadoras 
que possam monitorar todas as etapas da entrega, principalmente quando se 
 
 
19 
trata de produtos perecíveis que devem ser consumidos imediatamente e risco 
de contaminação. 
A solução é garantir o menor tempo de entrega o processo de estufar, ou 
seja, carregar os caminhões passa a ser feito por AMRs que possuem a 
capacidade de retirar dos depósitos ou pontos de coleta e carregar todos os 
tipos cargas dentro dos caminhões de forma automática agilizando o processo e 
tornando ele autônomo. Da mesma forma, o descarregamento também pode ser 
feito por esses AMRs, que já posicionam os produtos no local de 
armazenamento. 
Figura 12 – Carregamento autônomo de caminhões 
 
Créditos: Siwakorn1933/Shutterstock. 
TEMA 5 – AGVs NO BRASIL E NO MUNDO 
Falamos muito sobre esse grande crescimento que vem acelerando o 
ramo da logística, gerando inovações novos fabricantes e uma infinidade de 
novas soluções. Mas qual é o tamanho desse mercado? Ele realmente está 
crescendo de forma exponencial? E o Brasil, como vem avançando com essa 
evolução tecnológica? Será que ainda estamos engatinhando? 
5.1 AGVs no mundo 
Embora exista alto investimento para instalação, esses custos 
transformam-se em um retorno de investimento muito alto no longo prazo, 
principalmente quando falamos de operações em três turnos, em média esse 
tipo de solução gera playback a partir dos primeiros 15 meses após instalação. 
 
 
20 
Para entender a taxa de instalação desse tipo de tecnologia nos 
armazéns de logística e fábricas que buscam segurança, redução de custos 
operacionais e aumento de produtividade, um estudo conduzido pela Grand 
View Research verificou que o mercado global de veículos autoguiados foi 
avaliado em US$ 3,0 bilhões em 2019, e deve chegar a US$ 9.093,7 milhões até 
2027. Isso dá uma taxa de crescimento anual composta de aproximadamente 
14,1% entre 2020 e 2027. 
Esse aumento de demanda por automação logística, mostra que os AGVs 
estão sendo amplamente introduzidos nas indústrias pra melhorias das 
operações industriais, redução de custos de mão de obra, além de melhorias de 
eficiência e redução de danos aos produtos e infraestrutura. 
Conforme Pesquisa & Mercado (2019) a Ásia e o Pacífico são o maior 
mercado consumidor de AGVs do mundo, sendo a China líder dessa demanda, 
puxada em grandeparte pelo aumento da produção do setor automotivo nessa 
região. Esse investimento em automação pelas indústrias impulsiona a inovação 
e o crescimento de mercado para os AGVs, em que empresas locais e de todo o 
mundo fornecem equipamentos de transporte de materiais mais eficientes e 
cada vez mais capazes de suprir as demandas das diversas áreas industriais. 
Figura 13 – Tamanho de mercado AGVs Ásia 
 
 
Fonte: elaborado com base em Grand View Research, S.d. 
 
 
 
 
21 
5.2 AGVs no Brasil 
Com a globalização do mercado, o uso dos AGVs nas indústrias não é só 
mais uma tendência, é uma necessidade básica. E nessa corrida por 
competitividade industrial o Brasil está ficando para trás; estamos vendo 
números muito expressivos no crescimento em relação à venda de AGVs, porém 
nosso país segue tímido na utilização dessa tecnologia. 
Com uma quantidade baixa de AGVs instalados, fica claro que o Brasil 
ainda não aderiu ativamente à corrida da Indústria 4.0, sendo que os países que 
contam com muitos AGVs têm enorme diferencial na produtividade nas suas 
indústrias. Porém, vendo o outro lado da moeda, o mercado brasileiro só está 
começando, ou seja, tem muita oportunidade e mercado a ser explorado, ou 
seja, os AGVs ainda têm vários milhões em investimento para movimentar, 
sendo um mercado muito promissores por aqui. 
Outro ponto muito claro é que o crescimento interno desse mercado de 
AGVs tem muito para crescer nos próximos anos em função de dois os grandes 
pilares: o crescimento dos e-commerces, tipo de consumo que vem caindo no 
gosto dos brasileiros, e o grande avanço das indústrias rumo à indústria 4.0. 
Figura 14 – Crescimento do e-commerce 
 
Créditos: Rawpixel.com/Shutterstock. 
 
 
22 
5.3 Perspectivas para o futuro 
Globalmente, o mundo vem avançando para uma modernização e 
digitalização da produção a caminho da indústria 4.0, ficando cada vez mais 
claros os benefícios da logística 4.0 e do aumento da utilização de AGVs nas 
indústrias, possibilitando aumento na produção e movimentação dos bens de 
consumo cada vez mais personalizados e com preços mais competitivos. Essa 
automação permite que os fabricantes localizados nos pontos mais distantes do 
mundo consigam fornecer seus produtos e serviços a custos competitivos. 
Os AGVs seguem em sua evolução tecnológica, aumentando a 
quantidade de modelos, evoluindo a capacidade útil de cargas, velocidade e 
precisão, realizando aplicações antes limitadas tecnicamente. Com a evolução 
dos sistemas de segurança, esses veículos autônomos estão mudando a forma 
com que trabalham em conjunto com os humanos, aumentando a força de 
trabalho automatizada. 
Figura 15 – Crescimento utilização AGVs no mundo 
 
Créditos: NicoElNino/Shutterstock. 
 
 
 
 
23 
REFERÊNCIAS 
BERMAN, S.; SCHECHTMAN, E.; EDAN, Y. Evaluation of automatic guided 
vehicle systems. Robotics and – Integrated Manuctering, v. 25, 2009. 
BLOEM, J. et al. The Fourth Industrial Revolution. Things Tighten. 2014. 
CARGO X. Afinal, o que é a logística 4.0 e como sua empresa deve se 
preparar para essa transformação? Disponível em: 
<https://cargox.com.br/blog/afinal-o-que-e-a-logistica-4-0-e-como-sua-empresa-
deve-se-preparar-para-essa-transformacao>. Acesso em: 30 maio 2021. 
DIMITRAKOPOULOS, G.; DEMESTICHAS, P. Intelligent transportation systems. 
IEEE Vehicular Technology Magazine, v. 5, n. 1, p. 77-84, 2010. 
ENGETELES. Indústria 4.0 – Tudo que você precisa saber sobre a Quarta 
Revolução Industrial. Disponível em: <https://engeteles.com.br/industria-4-0>. 
Acesso em: 30 maio 2021. 
GRAND VIEW RESEARCH. Automated guided vehicle market size, share & trends 
analysis report by vehicle type, by navigation technology, by application, by end-
use industry, by component, by battery type, by region, and segment forecasts, 
2020-2027. Disponível em: <https://www.grandviewresearch.com/industry-
analysis/automated-guided-vehicle-agv-market>. Acesso em: 20 maio 2021. 
REVISTA MUNDO DA LOGÍSTICA. Logística 4.0. Disponível em: 
<https://revistamundologistica.com.br/glossario/logistica-40>. Acesso em: 30 
maio 2021.

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