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Ana Adéi Mer - 6 ° peí OFTALMOLOGIA Síndrom� d�� olh�� vermelh�� Introdução ● Frequente queixa no PA ● Grande número de patologias associadas ● Conduta errada pode gerar grave consequência Hiposfagma (hemorragia subconjuntival) ● Pequeno vaso na conjuntiva que rompe e ocasiona sangramento ● Não atrapalha a visão da pessoa ● Assintomático ● Restrito ao espaço subconjuntival Etiologia: Idiopática Fatores desencadeantes: ● Manobra de valsalva ● Qualquer coisa que aumente a pressão interna ● Crises de tosse ● Empurrou algum móvel ● Prisão de ventre ● Uso de anticoagulante Tratamento: - Tranquilizar o paciente - Sangramento será reabsorvido em mais ou menos 2 semanas Hifema ● Sangue na câmara anterior (espaço entre a córnea e íris) ● Grave e emergência oftalmológica ● Risco de cegueira Hipópio ● Pus na camada anterior ● Emergência oftalmológica Pterígio X pinguécula ⇒ Pterígio é a proliferação fibrovascular que cresce da conjuntiva para a córnea, ele atravessa o limbo que segue em direção ao eixo visual (degeneração da conjuntiva) ⇒ Pinguécula é a degeneração da conjuntiva que fica antes do limbo ● Os dois podem inflamar por causa do sol (olho seco) Tratamento: Colírio + compressa fria ● Pode usar anti-inflamatório tópico 1 Ana Adéi Mer - 6 ° peí Episclerite ● A episclera é uma fina membrana abaixo da conjuntiva ● Inflamação da episclera ● Comum em mulheres jovens Queixas: - Desconforto leve - Olhos vermelhos - Visão preservada Tratamento: - Colírio com corticoide ou AINES Esclerite ● Patologia grave ● Paciente acorda no meio da noite com tanta dor 1o sintoma de urgência: Dor forte nos olhos Geralmente está associada com doenças do colágeno como Granulomatose de Wegner. É uma urgência, paciente pode correr risco de vida! Teste da Fenilefrina: Pega o colírio com Fenilefrina a 10%, pinga no olho do paciente e se o paciente continuar com os olhos vermelho é uma esclerite (teste negativo) e se os olhos ficam branco é uma episclerite (teste positivo) Tratamento: Depende da gravidade Uveíte ● Inflamação da úvea (íris, corpo ciliar e coróide) Exame da lâmpada de fenda: ● Flare: Inflamação na câmara anterior ● Precipitados ceráticos: Agregados de linfócitos grudados no endotélio da córnea Principais causas da panuveíte (afeta o olho como um todo): ● Toxoplasmose Paciente apresenta baixa de visão acentuada Tratamento: Depende da etiologia Blefarite ● Conceito: Inflamação das bordas da pálpebra causando descamação ● Paciente queixa de ardência, lacrimejamento e prurido ● Sem baixa de visão Etiologia: 1) Seborreica 2) Estafilococcia Tratamento: ● Compressa morna 3x/dia ● Realizar limpeza da borda palpebral⇒ Lavagem dos Cilios 2 Ana Adéi Mer - 6 ° peí 1x/dia usar shampoo infantil neutro (Johnson’s) ● Pomada tópica com corticoide ou ATB por 7 dias Hordéolo (terçol) ● Conceito: Infecção da glândula de Zeiss ou Meibomius ⇒ Externa: Bactéria gram + que fica na pele que entra na glândula e gera a infecção ⇒ Interna: Bactéria se encontra dentro da glândula Queixas: - Olho inflamado ou irritado - “Bolinha da pálpebra” Tratamento: - Compressa morna 3x/dia - Pomada com corticoide ou ATB por 7 dias - Limpeza da borda palpebral Glaucoma agudo ● Ocorre pelo fechamento do ângulo irido-corneano Queixas: - Dor - “Olho duro” ⇒ Precisa baixar a pressão do olho e de forma rápida! ⇒ Pupila em média midríase e edema de córnea Clínica: ● Dor intensa ocular ● Edema de córnea ● Náuseas e vômitos ● Pressão intra-ocular aumentada Tratamento: ● Manitol EV ● Colírios para baixar a pressão Ceratite herpética ● Usa-se o colírio de fluoresceína e usando a luz azul cobalto para diagnóstico ● Diagnóstico correto é apenas na lâmpada de fenda ● Herpes é unilateral, não deve-se prescrever corticoide Tto: Aciclovir 800mg VO 4/4h (5x/dia) 7-10 dias - 20 cp 200mg/dia 3 Ana Adéi Mer - 6 ° peí Ceratite infecciosa ● É a infecção extensa da córnea ● Riscos de perda de visão Fatores de risco: ● Lentes de contato (uso inapropriado e inadequado) ● Abrasão de córnea⇒ Trauma é porta de entrada para bactéria ● Colírio de corticoide Manifestação clínica: ● Dor ● Hiperemia ● “Bolinha branca” na córnea referente ao infiltrado infeccioso Tto: Colírio ATB Conjuntivite ● Tudo que inflama a conjuntiva é chamado de conjuntivite, independente da etiologia Sinais de conjuntivite: ● Hiperemia ● Edema de pálpebra ● Quemose conjuntival ● Lacrimejamento ● Secreção: mucosa (não infecciosa) e purulenta (infecciosa) Sintomas: ● Prurido ● Ardência ● Sensação de corpo estranho ● Fotofobia ● Visão borrada DD: - Blefarite - Hordéolo - Uveíte Etiologia: Conjuntivite viral ● Geralmente é causada por adenovírus ● Mais comum Período de incubação: 2-12 dias Contágio: 10 -14 dias ● Olho contralateral afetado em 1 semana Contaminação: ● Contágio direto (mãos): Intra e interindividual ● Contágio indireto: Itens interpessoais, toalhas, maçanetas, consultórios ● História de contato com pessoa infectada Manifestação clínica: ● Hiperemia ● Quemose ● Secreção 4 Ana Adéi Mer - 6 ° peí ● Reação folicular tarsal (lembra um sagu) Complicação: Pseudomembranas na conjuntiva tarsal - Deixar as pseudomembranas crônica a inflamação - Pode deixar o simbléfaro⇒ conjuntiva da pálpebra gruda com a conjuntiva ocular - Infiltrado adenoviral⇒ reação imune ao vírus morto, geralmente após 14 dias de conjuntivite Tratamento: ● Colírio lubrificante⇒ Carmelose sódica ou Hialuronato de sódio, pingar 1 gota no olho por 3/3h ● Compressa gelada ● Lavar as mãos com frequência e sempre que tocar próximo aos olhos ● Evitar contato direto, pois é contagiosa ● Não compartilhar fronhas, toalhas ● Repouso Conjuntivite bacteriana ● Não é frequente ● Inicia em apenas 1 olho ● Pode acometer o lado contralateral em 2-5 dias ● Curso de 7-10 dias (curso mais rápido) Etiologia: ● Adultos: Estafilococos, pneumococo, H. Influenzae ● Conjuntivite não responsivo a ATB padrão em pacientes sexualmente transmissível Manifestação clínica: ● Secreção purulenta e pastosa ● Gruda cílios e forma crostas Tratamento: ● Colírio com ATB⇒ 1 gota por 2/2h (Tobramicina, ciprofloxacina, moxifloxacina) ● Repouso ● Lavar bem as mãos ● Evitar compartilhamento de objetos Conjuntivite alérgica ● Quadro recorrente de síndrome de olhos vermelhos ● Comum em crianças e pré-adolescente ● Piora muito durante a primavera ● Paciente atópico⇒ Rinite alérgica, dermatite de contato, bronquite 5 Ana Adéi Mer - 6 ° peí Manifestações clínicas: - Hiperemia conjuntival bilateral + rósea - Quemose - Secreção mucosa/aquosa - Espessamento conjuntival - Prurido intenso (sintoma mais predominante) - Reação papilar -> Papilas gigantes - Úlcera corneal em escuso - Limbo gelatinoso Tratamento: ● Controle ambiental ● Compressas frias ● Orientar a não coçar os olhos⇒ Risco aumentado de ceratocone ● Controle sistêmico com anti-histamínico VO ● Colírios inibidores de mastócitos: Olopatadina 1 ou 2x/dia ● Colírios esteroides se ceratite/papilas/limbo gelatinoso ● Se necessário manutenção: Tacrolimus 0.03% ⇒ Resumo: Colírio antialérgico 6
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