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RELATORIO AULA PRATICA FARMACOTECNICA (2) (2)

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Página 1 de 22 
 
 
 
UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Curso de Farmácia EAD 
 
 
 
THAIS SILVA LOURIANO 
RA 101225-21 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE FARMACOTÉCNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Engenheiro Beltrão-PR, 2023 
 
Página 2 de 22 
 
1. INTRODUÇÃO 
A farmacotécnica é a ciência responsável pelo desenvolvimento e produção 
de medicamentos, levando-se em conta o efeito terapêutico e a estabilidade (prazo 
de validade), condições de acondicionamento, transporte e armazenamento, bem 
como a forma ideal de administração e dispensação. Se destaca por reunir subsídios 
teóricos e práticos para aquele que, talvez, seja um dos maiores objetivos do 
profissional farmacêutico: produzir medicamentos. 
Na produção de medicamentos e formulas o profissional de farmácia segue a 
legislação fornecida pela RDC n° 67/2007, que fixa os requisitos mínimos exigidos 
para o exercício das atividades de manipulação de preparações magistrais e 
oficinais das farmácias, como as instalações, os equipamentos, recursos humanos, 
aquisição, armazenamento e controle da qualidade da matéria-prima, avaliação 
farmacêutica da prescrição, e principalmente a manipulação, conservação, 
transporte, e dispensação de preparações. 
Com isso, temos a manipulação de medicamentos que se trata de uma opção 
personalizada feita sob demanda e preparada por farmácias magistrais, ou de 
manipulação, sendo uma pratica essencial para o farmacêutico, a indústria 
farmacêutica e o bem estar dos seus usuários. Enquanto as indústrias farmacêuticas 
produzem em grande escala, as farmácias de manipulação desenvolvem para os 
pacientes medicamentos sob medida a partir de formulações prescritas pelo 
médico ou por outro profissional de saúde. 
Com isso, o presente trabalho de busca relatar a aula prática sobre a 
farmacotécnica realizada no dia 06 de agosto do corrente ano, no Laboratório de 
Manipulação, bloco T, do Centro Universitário Uningá; ministrada por 2 (duas) 
professoras. Com o foco principal a compreensão e manipulação do álcool 70%, 
álcool em gel, creme hidrante de mãos e cápsula de extrato de guaraná. 
Durante o processo de produção foi avaliado sua forma farmacotécnica, sua 
produção, aplicação dos cálculos farmacêuticos apresentados na aula teórica, além 
de fazer uso de excipientes e vidrarias para a manipulação dos produtos 
mencionados. A aula foi muito promissora com resultados que ira ser detalhado no 
decorrer do relatório. 
 
 
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2. OBJETIVOS 
• Compreender a manipulação de cada medicamento, bem como sua 
substancia, validade de prazos, armazenamento, rotulagem, 
dispensação, efeito terapêutico e administração dos manipulados 
produzidos. 
• Aplicar e analisar os cálculos farmacêuticos apresentados na aula 
teórica e aplicabilidade no desenvolvimento do manipulado. 
• Utilizar técnicas de excipientes e vidrarias para a manipulação de 
álcool 70%, álcool em gel, cápsula de extrato de guaraná, creme 
hidrante de mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. MATERIAL E MÉTODOS 
A aula de prática de Farmacotécnica foi realizada no dia 06 de agosto do 
corrente ano, no Laboratório de Manipulação, bloco T, do Centro Universitário 
Uningá; ministrada por 2 (duas) professoras. No período da manhã, as professoras 
Clara e Thaila iniciaram com a exposição dos conteúdos teóricos, principalmente as 
formulas de cálculos, planilhas e tabelas necessárias para a manipulação. Dando 
seqüência, no período da tarde foi iniciada a aula prática no laboratório, sendo 
aplicado o conteúdo teórico para que o aluno pudesse ter em contato com as 
matérias-primas e técnicas de obtenção de diferentes formas farmacêuticas 
trabalhada em escala laboratorial. 
No laboratório há uma estrutura significativa, propiciando ao aluno um 
conhecimento adequado sobre a pratica de manipulação com material e suporte a 
ser utilizado, como também um roteiro a ser seguido. Neste espaço é obrigatório e 
necessário fazer uso dos EPI’s, como recomendado pela norma técnica e protocolo 
da unidade, sendo: jaleco, toca, luva e máscara. 
 
3.1. Materiais utilizados: 
• Balança de precisão. 
• Agitador mecânico. 
• Béquer de 250 ml. 
• Espátula. 
• Gral e pistilo de porcelana. 
• Termômetro. 
• Proveta. 
• Pipeta. 
• Carbopol. 
• Glicerina. 
• Álcool 70%. 
• AMP. 
• Cosmowas. 
• Vaselina. 
 
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• Nipazol. 
• BHT. 
• Nipagin. 
• AMP. 
• H2O. 
• Vitamina E. 
• Óleo de Amêndoas. 
• Hidroviton. 
• Encapsuladora manual. 
• Cápsula. 
• Dilucap. 
• Extrato de Guaraná. 
• Descarte de material. 
 
3.2. Métodos: 
Dando inicio as atividades com base na aula teórica ministrada no turno da 
manhã, foram divididos dois grupos de alunos para desempenhar o roteiro a ser 
seguido na aula prática de farmacotécnica. Todos os participantes se equiparam 
com os EPI´s necessários e se dirigiram ao laboratório, sendo realizadas as 
medições com os materiais disponibilizados pela instituição de ensino. Nessa etapa 
foi realizada a medições de 
• Unidades de Massa. 
• Unidades de Volume. 
• Expressões de concentração porcentagem (P/P, P/V, V/V). 
• Porcentagem peso-volume (%, P/V). 
• Porcentagem volume-volume (%, V/V). 
• Porcentagem peso-peso (%, P/P). 
• Preparação álcool gel. 
• Preparação Cápsula de Extrato de Guaraná. 
• Controle de Qualidade. 
• Tabela de medida e capacidade. 
 
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• Tábua da Força Real dos Líquidos Espirituosos – Indicação do Alcoômetro 
(força aparente). 
As amostras foram fornecidas pela instituição, sendo eles álcool 70%, 
carbopol, cosmowax, vitamina e, óleo de amêndoas, glicerina, extrato de guaraná, 
dilucap e alcalina. 
Depois de realizadas todas as manipulações foram obtidas uma série de 
experimentos e resultados que foram analisados no laboratório, também analisados 
pelos membros do grupo e supervisionado pelas professoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Sistema de medidas e cálculos farmacêuticos é o sistema de medidas 
utilizado, em farmácia e em medicina, é o sistema métrico ou Sistema Internacional 
de Unidades (SI). As unidades básicas do SI são semelhantes ao sistema métrico. 
As unidades básicas do SI são: mole (mol) para quantidade de substância; 
kelvin (K) para temperatura termodinâmica; segundo (s) para tempo; metro (m) para 
comprimento; ampère (A) para corrente elétrica; candela (cd) para intensidade 
luminosa e quilograma (kg) para massa (THOMPSON; DAVIDOW, 2013). 
As mais utilizadas em farmácia são as unidades de massa, volume e 
comprimento. Embora a unidade básica de volume no SI seja o metro cúbico (m3), o 
litro (L) é aprovado para medir volume de líquidos. Um litro corresponde ao volume 
de 1000 centímetros cúbicos (cm3), sendo assim, 1 mL é igual a 1 cm3 . A unidade 
básica de massa é o kg, porém o grama (g) tem sido aceito como uma unidade 
básica. Um grama corresponde a massa de 1 cm3 de água a 4º C. Utilizaremos os 
termos “massa” e “peso” de forma intercambiável, mesmo que o peso seja a massa 
vezes a aceleração gravitacional. 
Os cálculos farmacêuticos são essenciais para a prática em farmacotécnica, 
pois eles são úteis para realizar-se o cálculo da dose de medicamentos dos 
pacientes, a quantidade de componentes em preparações magistrais, entre outros. A 
maioria dos cálculos apresentados nesta unidade será resolvida por intermédio de 
exemplos neste relatório na seqüência, mas há diferentes maneiras de realizar o 
mesmo cálculo. Assim, o aluno pode escolher o melhor método para o seu trabalho, 
desde que realizado corretamente (THOMPSON; DAVIDOW, 2013). 
 
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Realizado cálculo de vários exercícios em sala de aula no intuito de transformar 
cada fórmula de medicamento e auxilio na manipulação, tendo em mãos o roteiro a 
seguir, como nos é apresentado natabela 1: 
Exemplos: 
1) Transforme em quilograma (Kg) 
a) 5 g b) 0,8 mg c) 0,5 g 
0,005 kg 0,0000008 kg 0,0005 kg 
TABELA DE MEDIDAS DE MASSA 
Kg hg dag g Dg cg mg mg µg 
0, 0 0 5 
0, 0 0 0 0 0 0 8 
0, 0 0 0 5 
Tabela 1: medidas de massas. 
2) Quanto resta em um recipiente que contém 5 litros de vaselina após retirar 
895 ml? 
4.105 mL = 4.105 L 
5.000 mL – 895 ml = 4.105 mL 
TABELA DE MEDIDAS DE CAPACIDADE 
Kl hl dal l Dl cl mL ml µg 
 5 0 0 0 
Tabela 2: medidas de capacidades. 
 
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Forma Farmacêutica Líquida 
As formas farmacêuticas líquidas apresentam como vantagens à facilidade de 
administração a pacientes com dificuldade de deglutição e uma maior rapidez de 
absorção. Os grandes desafios na formulação dessas formas farmacêuticas são a 
solubilidade e a estabilidade dos fármacos, além da dificuldade para mascarar 
características organolépticas desagradáveis (THOMPSON; DAVIDOW, 2013). 
As principais formas farmacêuticas líquidas são soluções, xaropes e 
suspensões. 
• Preparo do Álcool 70%. 
• Preparação Álcool Gel. 
• Preparação Creme Cosmowax. 
• Creme Hidratante Para mãos. 
• Preparação Cápsula Extrato de Guaraná. 
Preparo do Álcool 70% 
Utilizado o recipiente volumétrico adequado (proveta) para verter a solução 
preparada de álcool etílico, permaneceu em repouso até que desapareceram as 
bolhas, colocando um termômetro calibrado para verificar a temperatura do álcool 
etílico (temperatura aparente); 
Um alcoômetro rigorosamente limpo e seco onde foi imerso no álcool em 
teste; O alcoômetro não deve encostar-se às laterais nem no fundo do recipiente. 
Deve flutuar livremente; Quando o alcoômetro atingiu a posição de equilíbrio, 
precisou verificar o ponto de afloramento da haste e ler o número da graduação na 
parte inferior do menisco. Essa leitura determina o grau alcoólico aparente contido 
na amostra, em centésimos e em volume; 
 
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Com as informações de temperatura e grau aparentes já projetadas na tabela 
da Força real dos líquidos espirituosos possibilitou obter o gral real da solução, de 
forma a corrigir a leitura obtida na fórmula. 
TÁBUA DA FORÇA REAL DOS LÍQUIDOS ESPIRITUOSOS 
INDICAÇÃO DO ALCOÔMETRO (força aparente) 
 
Figura 3: tábua da força real dos líquidos espirituosos. 
Base de cálculo utilizado da figura1. 
Horizontal: grau observado no alcoômetro 
Vertical: a temperatura 
Temp: 23º Grau real: 73,5º GL 
Grau: 87º GL C1 = 84,8º GL C2 = 77º GL 
Grau real: 84º GL V1 = ? V2 = 1000 mL álcool 
AD = 91.8 ml H2O C1 . V1 = C2 . V2 84,8 . V1 = 77 x 1000 mL 
÷ 84,8 = V1 = 908,018 = V1 = 908,2mL 
 
 
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Preparação Álcool Gel (elucidado em aula prática) 
Carbopol (Emulsão)............................... 0,5% 2,5g 
Glicerina (umectante)............................... 5,0% 25g 
Álcool 70% (antiséptico) ...........................q.s.p. 
AMP(alcalinizante).....................................q.s.p. 
Cálculo: 
0,5% ----------- 0,5g _____ 100 mL 5,0 _______ 100 mL 
 X _______ 500 mL X _______ 500 mL 
 X = ______ 2,5 g X = ______ 2,5 g 
 
Formas Farmacêuticas Semissólidas 
Formas farmacêuticas semissólidas são destinadas para a aplicação na pele ou 
em membranas mucosas, geralmente para ação local (exceto transdérmicas, que 
apresentam efeito sistêmico) (THOMPSON; DAVIDOW, 2013). 
As principais formas farmacêuticas semissólidas são os cremes, géis, pomadas 
e pastas. 
Podemos citar como exemplo o Creme Cosmovax que é usado como 
emulsionante e estabilizante para cremes e loções. Ele funciona muito bem quando 
pH altos e baixos são exigidos, por exemplo, em anti-transpirante, loções e cremes, 
alisantes para o cabelo, cremes depilatórios, etc. O cosmowax é recomendado na 
fabricação de produtos farmacêuticos de ótima (ou elegante) aparência, 
apresentando excelente compatibilidade com a maioria dos princípios ativos 
normalmente utilizados. Loções e cremes para a pele; produtos solares; colorantes 
para cabelo; alisantes e relaxantes para cabelo; descolorantes de cabelo; 
condicionadores de cabelo; maquilagem; desodorantes e anti-transpirantes; loções e 
cremes infantis e depilatórios. 
 
 
 
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Preparação Creme Cosmowax 
Cosmowax(cera autoimossificante) ........................................... 15% 75g 
FO Vaselina(emoliente).............................................................. 5% 25g 
Nipazol(propilparabeno)......................................................... 0,05% 0,25g 
BHT (antioxidante)................................................................ 0,05% 0,25g 
Nipagin(metilparabeno) ........................................................ 0,15% 0,75g 
FA Glicerina (umectante)........................................................... 5% 25g 
H20......................................................................... q.s.p. 500 g 373,75 mL 
Cálculo: 
500g ______ 100% 500g ______ 100% 500g ______ 100% 
 x ______ 15% x _______ 5% x _______ 0,05% 
 x = 7,5g x = 2,5g x = 2,5g 
500 – 126,25 = 373,75mL 
Preparação Creme Hidratante Para mãos 
Vitamina E(antioxidante)............................. 1% 0,5g 
Óleo de Amêndoas(emoliente) .................. 2% 1g 
Hidroviton(complexo hidratante)....................... 3% 1,5g 
Creme base ........................................... q.s.p.50g – 47g 
Cálculo: 
50g______ 100% 50g______ 100% 50g______ 100% 
 x ______ 1% x ______ 2% x ______ 3% 
 x ______ 0,5g x ______ 1g x ______ 1,5g 
 
Corante = 21 gotas Cor: verde bebê Essência = 11 gotas de erva doce 
 
Formas Farmacêuticas Sólidas 
 
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O cálculo para pesagem dos componentes da formulação e para o cálculo da 
quantidade dos componentes, é preciso considerar a dosagem prescrita de cada 
componente e multiplicá-lo pelo número de cápsulas que serão manipuladas, 
observando a diluição e/ou FEq da substância, além da unidade de medida em que 
ela se encontra (FERREIRA, 2008). 
TABELA DE CAPACIDADE EM VOLUME E EM PESO DAS CÁPSULAS 
Tamanho da Cápsula Volume em mL Capacidade média em peso 
(mg) (Dap 0,6 – 1,2g/mL 
000 1,36 816-1632mg 
00 0,95 570-1140mg 
0 0,67 402-804mg 
1 0,48 288-576mg 
2 0,37 222-444mg 
3 0,27 162-324mg 
4 0,20 120-240mg 
5 0,13 78-156mg 
Tabela 4: capacidade em volume e em peso das cápsulas. Em destaque a fórmula de 
cálculo utilizado. 
Preparação Cápsula Extrato Guaraná 
• Cápsulas 
• Extrato de Guaraná 
• Pesagem 
• Proveta 
• Volume 
• Homogeneização 
• Gral 
• Encapsulação 
• Controle de Qualidade 
 
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Fórmula: 
Preparar 30 cápsulas ------- 150mg 
Extrato de Guaraná ............ 150g x 30 cápsulas = 4.500mg 
Dilucap.............................. ..q.s.p. | | 
 4,5g Extrato de Guaraná 
Volume princípio ativo = 9,0 mL ÷ 30 = 0,3 mL 
Cápsula n.º 02 D = Mg = 0,8 = M M = 0,8 x 2,10= M = 1,68g 
 0,37 _____ 0,3mL Vml 2,10 
0,07mL x 30 = 2,10 mL 
 
Controle de Qualidade 
Para manter-se um controle de qualidade “[...] devem ser realizados, no 
mínimo, os seguintes ensaios de controle de qualidade, de acordo com a 
Farmacopéia Brasileira ou outro Compêndio Oficial reconhecido pela ANVISA, em 
todas as preparações magistrais oficinais” (BRASIL, 2008). 
 
Semissólidas: descrição, aspecto, caracteres 
organolépticos, pH (quando aplicável), peso. Líquidas 
não estéreis: descrição, aspecto, caracteres 
organolépticos, pH (quando aplicável), peso ou volume 
antes do envase (BRASIL, 2008).Para manter-se um 
controle de qualidade “[...] devem ser realizados, no 
mínimo, os seguintes ensaios de controle de qualidade, 
de acordo com a Farmacopéia Brasileira ou outro 
Compêndio Oficial reconhecido pela ANVISA, em todas 
as preparações magistrais e oficionais” (BRASIL, 
2008). 
 
É preciso lembrar-se que “[...] os resultados dos ensaios devem ser 
registrados na ordem de manipulação, junto com as demais informações da 
preparação manipulada” (ANVISA 2007), bem como “[...] os resultados de todas as 
 
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análises devem ser registrados e arquivados no estabelecimento por no mínimo 2 
anos” (ANVISA, 2007). Na manipulação de formas farmacêuticas sólidas, “[...] 
devem ser realizadas análises de teor de pelo menos um diluído preparado, 
trimestralmente” (ANVISA, 2007). Formulações com quantidade igual ou inferior a 25 
mg do fármaco por unidade: análise de teor no mínimo a cada 2 meses, de acordo 
com a atualização da RDC 87/2008 (BRASIL, 2008). Assim, “[...] as análises, tanto 
do diluído quanto da fórmula, devem ser realizadas em laboratório analítico próprio 
ou terceirizado” (ANVISA, 2007) e “[...] devem contemplar diferentes manipuladores, 
fármacos e dosagens/concentrações, sendo adotado sistema de rodízio” (ANVISA, 
2007). 
Na tabela a seguir se refere a amostra de capsulas em relação com a 
capacidade media segundo os parâmetros da Anvisa de 2007. 
 
AMOSTRAS DAS CAPSULAS 
SEPARADAS 
RESULTADO CAPACIDADE MÉDIA 
EM PESO (MG) 
Cápsula n.º 01 0,273 
Cápsula n.º 02 0,255 
Cápsula n.º 03 0,268 
Cápsula n.º 04 0,272 
Cápsula n.º 05 0,256 
Cápsula n.º 06 0,270 
Cápsula n.º 07 0,254 
Cápsula n.º 08 0,264 
Cápsula n.º 09 0,266 
Cápsula n.º 10 0,265 
Peso médio 2,643 
Tabela 5: resultado obtido do ensaio na aula prática. 
2,643 : 10 = 0,264g 
Peso médio = 0,264g = 2,64mg 
2,64 mg ____100% x ____ 10% x = 0,264 mg ____ x = 26,4 + 0,26 mg = 290,4 
Valor máximo: 290,4 
Valor mínimo: 237,6 
A aula prática partiu do experimento do que foi fornecido de conteúdo teórico 
durante a aula. A manipulação dos produtos e medicamento no laboratório logrou 
êxito, podendo trazer diversos conhecimentos. Dentre eles, tivemos a preparação do 
 
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álcool 70% o tornando em álcool em gel, que atualmente é tão utilizado para anti-
assepsias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
Forma farmacêutica é mais comumente usado no tratamento de pessoas e 
animais e com isso deve trespassar por um processo de produção simples, veloz e 
seguro. Para que todas essas características existem, o formulador deve ter um 
conhecimento muito bom do tipo de materiais com os quais está trabalhando. 
Na formulação é crucial o conhecimento profundo das propriedades da 
substância ativa e dos excipientes a utilizar na formulação da forma farmacêutica 
que irá ser desenvolvido. Para além das características físico-químicas, é 
imprescindível o conhecimento das características farmacotécnicas para a 
manipulação de formulações nas várias fases de produção. 
Portando, após todo o exposto acima conclui que o objetivo proposto em 
sala de aula foi concluído com êxito. Trabalhamos com pesagens, com produtos o 
suficiente para os dois grupos, todos os procedimentos foram feitos com a 
supervisão das duas professoras e assegurando que fossem feitos da forma mais 
correta possível, desde as preparações dos manipulados e com a correção de pH de 
cada um, assegurando a qualidade do produto final. 
Por meio dessa atividade realizada, podemos ter uma compreensão maior ao 
farmacêutico sobre o conhecimento das reações químicas sobre alguns fármacos. É 
necessário ter cálculos corretos e precisos, medidas exatas, condições e 
procedimentos apropriados para o desenvolvimento da formulação, insumos de 
qualidade e especificados, análise crítica da prescrição pelo farmacêutico, 
embalagem adequada, condições de armazenamento e conservação são outros 
aspectos importantes que mantêm a qualidade do produto manipulado. 
Com isso, este trabalho demonstra a importância das características e 
importância da farmacotécnicas na produção de formas farmacêuticas realizada pela 
Indústria Farmacêutica, visando sempre promover o bem estar dos seus usuários. 
 
 
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5. REGISTRO FOTOGRÁFICO 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Subsídios para discussão 
sobre a proposta de regulamentação para farmácias magistrais. Revista de 
Saúde Pública, São Paulo, v.39, n.4p. 691-694,2005. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v39n4/25547.pdf. Acesso em 10/09/2023. 
 
ARAÚJO, DR. a. PROFESSORA DANIELA. FARMACOTÉCNICA. www.uningá.br. 
Pág. 13, 27, 55, 75,79-80. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de 
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em 
Farmácias. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 67 de 08 de 
outubro de 2007. Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de 
Preparações Magistrais e Oficinais para uso Humano em Farmácia e seus 
Anexos. Diário Oficial da União, Brasília, no 195, seção 1, p.29-58, 9 de outubro de 
2007 
 
FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Juiz de Fora, 2008. 
 
TESTON, A.; ARAUJO, D. “Manual Técnico para preparo de formulações à base 
de Álcool 70%”. www.uninga.br/institucional/editora-uninga/ Pág.16-19. 
 
THOMPSON, J. E.; DAVIDOW, L. W. A Prática Farmacêutica na Manipulação de 
Medicamentos, 3ª edição. Porto Alegre: Artemed, 2013.

Outros materiais