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História Regional 1 - A primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões foi proposta em 1913, para ser usada no ensino de geografia. Os critérios usados para fazê-la foram: Escolha uma: O relevo, o clima e a vegetação. Na época, a natureza era considerada duradoura e as atividades humanas, mutáveis. 2 - A “nova história urbana” possui também a característica de empregar teorias para poder organizar a grande quantidade de material disponível. Vainfas e Cardoso (1997) apontam três núcleos principais de reflexão para os historiadores ficarem atentos sobre as pesquisas em história da cidade e os processos de constituição dos espaços urbanos. São eles: Escolha uma: (1) as funções da cidade e seu vínculo com o fomento da urbanização; (2) os efeitos da vida urbana sobre os ciclos vitais dos indivíduos, sobre o trabalho e a família; (3) as mudanças espaciais e ecológicas na cidade. 3 - É interessante pensar em alguns itens que podem ajudar ao historiador problematizar possíveis temáticas de pesquisas históricas da sua região. Dentre estas reflexões destacam-se as seguintes problemáticas para o historiador: I - A preocupação do historiador em identificar o processo de migração – a vivência de homens e mulheres que se deslocaram do campo para a cidade; II - A dinâmica social que possibilita as permanências, as desistências e as recriações culturais de elementos do campo vistos na cidade; III - Problematizar os laços de convivência, os valores e as estratégias de sobrevivência de homens e mulheres que vivem no campo; IV - Transformações econômicas, políticas, sociais e ambientais sobre o campo. Estão CORRETAS as afirmações: Escolha uma: Todas as afirmações estão corretas. 4 - Muitos pesquisadores estão discutindo a história regional com temas voltados aos aspectos econômicos e a produção local. Os critérios econômicos escolhidos pelos historiadores como temáticas são: Escolha uma: Cultura agrícola, as zonas canavieiras, cafeeiras, algodoeiras, mineradoras, de pecuárias dentre outras. 5 - “Lembrar o passado é essencial para a construção de nossas identidades atuais e para as indagações de nosso presente”. (MENESES, 1992). A afirmação acima ressalta: Escolha uma: É a partir do presente que lembramos o passado. Nesse sentido, estamos entendendo a memória como um processo subordinado à dinâmica social e cuja elaboração só ocorre a partir do presente para responder às solicitações do presente. 6 - Art. 216. Constitui patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão. II – os modos de criar, fazer e viver. III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas. IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais. V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico ecológico e científico. Estão corretas as seguintes afirmações: Escolha uma: Todas as afirmações estão corretas. 7 - “Não existe identidade única, pois ela é composta por várias outras, só temos a impressão de ser única”. Aponte uma justificativa adequada para a frase em destaque. Escolha uma: Por sermos dominados pelo exercício de um poder cultural, que estabelece as identidades nacionais como unificadas. 8 - A fronteira é: “à primeira vista é o lugar do encontro dos que por diferentes razões são diferentes entre si (...) a um só tempo é o lugar de descoberta do outro, e de desencontro. O desencontro e o conflito decorrentes das diferentes concepções de vida e visões de mundo de cada um (...). O desencontro nas fronteiras é o desencontro de temporalidades históricas.” Escolha uma: A fronteira está, portanto, nos homens. 9 - O regional e o global na modernidade referente ao deslocamento da posição destacada que as regiões ocupavam na vida das pessoas estão associados: Escolha uma: Ao desenvolvimento da economia global. 10 - Para os que lidam com a História, especialmente os professores, cabe a tarefa difícil de ajudar as pessoas a enxergarem que a marca do avanço do capitalismo pelo planeta é a sua enorme plasticidade. O capitalismo cresce em muitas variedades, porque se ajusta às crenças religiosas, relações familiares, características geográficas e tradições regionais e locais nas quais se incorpora. Logo: Escolha uma: As regiões não desaparecerão, embora o seu destino seja o de nunca mais desfrutar da grande autonomia que tiveram nos tempos pré-modernos. 11 - Durante o século XIX e boa parte do século XX, os estudos históricos regionais foram feitos sobre a poderosa influência do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB) e seus parceiros provinciais e/ou estaduais. Nesse período, viveu-se o auge da corografias, escritas quase sempre por membros dos institutos históricos, pessoas bem situadas nas hierarquias sociais e políticas de suas épocas. Escolha uma: As corografias eram monografias municipais e regionais, que misturavam história, tradição e memória coletiva. 12 - Aproximando-se da posição dos literatos que defendiam a apreensão de símbolos nativos da América, para engendrarem tais símbolos numa “essencialidade brasileira”, Von Martius alegava: Escolha uma: Os indígenas mereciam um estudo cuidadoso, pois poderiam fornecer uma gama de mitos para a constituição da nacionalidade, e o branco, logicamente, ainda deveria ser alvo prioritário, pois o mesmo carregava consigo a bandeira da civilização. 13 - Os “historiadores regionalistas” trabalham com regiões e localidades não porque afirmam a dicotomia entre o geral e o particular. Fazem isso por que: Escolha uma: Questionam e criticam as narrativas e interpretações históricas dominantes e as crônicas triunfalistas do progresso, seus pressupostos e implicações político – identitárias. 14 - Mesmo com tanta dificuldade, os trabalhos históricos regionais vêm sendo produzidos e enfrentando os desafios. As universidades têm aberto espaço para as pesquisas na área e estimulado esses estudos através de linhas pesquisas específicas sobre local e regional. Essa mudança que vem ocorrendo no campo da historiografia brasileira propõe: Escolha uma: Diferentes abordagens de forma mais crítica, tem testado a validade e a credibilidade das macro abordagens. 15 - É neste ponto que a micro história “cultural” de Ginzburg se separa da história das mentalidades. Todavia, devemos frisar que a mentalidade se refere ao que existe de menos individual e deixa claro que se liga a um contexto social de que faz depender a compreensão global, geral, dos casos estudados. A cultura que Ginzburg estuda, ao contrário, é singular, mas desprende-se de um contexto de mentalidade. A base de sua proposta metodológica de trabalho sustenta-se em uma: Escolha uma: Forma discursiva baseada no relato. 16 - Cultura pode ser entendida como: Escolha uma: O conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo. 17 - A nouvelle histoire tem em mente um tempo que seja múltiplo, de diversas fases, caminhos dentro do mesmo. O tempo não é cronologicamente linear, como os positivistas. Os Annales reviram, agora, o fator tempo: Escolha uma: Para uma nova atenção ao cotidiano dos homens e da sociedade. 18 - A Segunda Geração dos Annales destaca-se por uma ênfase maior dada inicialmente a Fernand Braudel. O seu sentido de trabalho historiográfico, agora, reveste-se de um determinado período da história, pauta-se nele e em seu interior, busca todos os pontos possíveis de análise. Nesse sentido: Escolha uma: É a figura dos homens, de uma sociedade que se faz por ela e plenamente em sua pluralidade de ações. 19 - Trabalhar com a história regional na sala de aula não se trata de tarefa fácil. Na maioria dos municípios e estados são raros os estudos históricos de boa qualidade sobre aspectos das trajetórias locais e regionais. Quando existem,há dificuldades para acessá-los. Mas os professores não podem desanimar sendo imprescindível ao docente: I - Ampliar suas leituras e prestar mais atenção às especificidades locais e regionais. II - Visitar museus e arquivos existentes nas áreas onde residem. III - Acumular informações diversas sobre suas localidades, municípios, regiões e estados. IV - Procurar distanciar-se do que está sendo pesquisado nas universidades mais próximas. Estão corretas as afirmações: Escolha uma: I, II, e III. 20 - Escritores produziram e continuam produzindo obras com fortes traços regionais, que lançam luz sobre aspectos das histórias de diversas regiões brasileiras. Autores como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e Jorge Amado fornecem retratos instigantes do povo, dos costumes, da vida social e política, das paisagens e dos problemas de partes do país. Essas obras constituem: Escolha uma: Recursos fundamentais para a abordagem da História Regional, de preferência no âmbito de projetos de ensino integrados com outras disciplinas (Língua e Literatura, Geografia, Sociologia).
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