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MUSEOLOGIA E ARQUIVÍSTICA
O patrimônio histórico e cultural no Brasil
1) A noção de “patrimônio cultural” foi criada em meados do século XX, e foi se transformando ao longo do tempo. Leia a definição a seguir, elaborada por Canclini (1994, p. 99).
“O patrimônio cultural – ou seja, o que um conjunto social considera como cultura própria, que sustenta sua identidade e o diferencia de outros grupos – não abarca apenas os monumentos históricos, o desenho urbanístico e outros bens físicos; a experiência vivida também se condensa em linguagens, conhecimentos, tradições imateriais, modos de usar os bens e os espaços físicos.”
Sobre essa definição, são feitas as seguintes afirmações:
I – Trata-se de uma definição ampliada, que engloba bens imóveis, mas também o chamado patrimônio imaterial ou intangível.
II – É uma definição que reitera a supremacia das construções arquitetônicas e dos monumentos históricos como patrimônios culturais por excelência.
III – Trata-se de uma definição que ignora o uso do patrimônio como forma de construir uma identidade específica.
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​ Apenas I.
2) A noção de patrimônio histórico e cultural traz consigo a ideia de conservação e preservação, seja pela ideia de compartilhamento de uma história, identidade e memória entre contemporâneos, seja pela transmissão para as futuras gerações. Sobre a conservação e a preservação são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para as afirmações Verdadeiras e F para as afirmações Falsas.
(  ) Os atos de conservação e preservação são diferentes, e são válidos apenas para propriedades públicas. As propriedades privadas não podem sofrer influência das políticas patrimoniais do Estado.
(  ) As práticas de conservação e preservação são isentas de componentes ideológicos e políticos, porque toda a sociedade atribui os memos sentidos e significados sobre a materialidade do passado em sua vida cotidiana.
(  ) Os atos de conservação ou preservação de um determinado patrimônio revelam a atribuição de certo valor, e contribuem para a construção de uma narrativa histórica do passado e para uma determinada memória social.
(  ) As práticas de conservação e preservação não implicam seleções em relação aos bens materiais ou imateriais, já que existe uma predisposição a preservar todas as formas de manifestação do passado no presente.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: E. F – F – V – F.
3) A definição de patrimônio cultural e histórico, vinculada às narrativas hegemônicas das histórias nacionais, apresenta um desafio para a realidade brasileira, um país multirracial e pluriétnico. Sobre essa especificidade do debate sobre o patrimônio no Brasil, são feitas as seguintes afirmações:
I – Ao longo do século XX, os bens reconhecidos como patrimônios deram conta da pluralidade da composição étnica e cultural brasileira, caracterizando uma identidade nacional diversa.
II – O ato de reconhecimento de determinado bem como “patrimônio” está vinculado aos interesses das elites econômicas e intelectuais, que definem o que merece ser conservado e difundido como uma memória nacional.
III – A história local apresenta-se como uma possibilidade de enfrentamento das metanarrativas nacionais, por valorizar as distinções regionais e as particularidades locais, reforçando a diversidade cultural brasileira.
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​ Apenas II e III.
4) De acordo com Gonçalves (2009, p. 25), “patrimônio” é um termo usado com frequência no cotidiano, empregado com diferentes sentidos e significados, indo do patrimônio econômico e financeiro ao patrimônio histórico e cultural, passando pelo patrimônio ecológico e genético. A partir de seu conhecimento sobre essas definições, pode-se afirmar que um “patrimônio histórico"​​​​​​​: É um conjunto de bens conservados como evidências de um passado, a fim de construir a identidade e a memória sobre a nação ou sobre uma comunidade.
5) A noção de patrimônio tal como concebemos atualmente começou a ser construída na Europa, no final do século XVIII, com a formação dos Estados nacionais. No Brasil, as políticas relacionadas ao patrimônio, ainda que vinculadas com a identidade nacional, são mais recentes. Sobre essas políticas, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para as afirmações Verdadeiras e F para as informações Falsas.
(  ) O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), criado durante o Estado Novo, foi importante para a construção de uma identidade nacional durante a ditadura de Getúlio Vargas.
(  ) A política de patrimônio no Brasil não sofreu influência dos debates internacionais, nem de instituições supranacionais, como a UNESCO.
(  ) A Constituição de 1988 apresentou um retrocesso na política patrimonialista, com uma definição mais restritiva sobre a noção de patrimônio.
(  ) A legislação que possibilitou o registro de bens imateriais como patrimônio foi promulgada apenas nos anos 2000.
A ordem correta do preenchimento dos parênteses é: V – F – F – V.
Patrimônio histórico e cultural: fontes para a pesquisa histórica
1)  “Nesse sentido, o estilo neocolonial, mais do que uma manifestação arquitetônica especificamente paulista, ou mesmo brasileira, configura-se como um fenômeno cultural mais amplo, inserindo-se plenamente no impulso nacionalista verificado por estes anos em toda a América Latina — para o qual também concorreram, de um lado, o relativo declínio da hegemonia europeia, em consequência da 1ª Guerra Mundial; e, de outro, as comemorações dos vários centenários de independência dos países latino-americanos, nas primeiras décadas do século — entre os quais o do Brasil, um dos mais tardios, em 1922” (PINHEIRO, 2006, p. 5-6).
O estilo neocolonial surgiu em contraponto a qual tipo arquitetônico? Eclética.
2) “Ufanismo é uma palavra derivada do verbo ufanar. Esclarece o dicionário que o termo denota a ‘atitude, posição ou sentimento dos que, influenciados pelo potencial das riquezas brasileiras, pelas belezas naturais do país etc., dele se vangloriam, desmedidamente’ [...]. No final do século 19, o Brasil não se ufanava de sua arquitetura. E denegria seus antecedentes...” (SEGAWA, 1997, p. 29).
O ufanismo descrito por Segawa em relação à arquitetura também pode ser entendido no campo patrimonial. A esse respeito, assinale a alternativa correta: Na década de 1930, com a efervescência intelectual e o modernismo, começou-se a valorizar o patrimônio nacional, com destaque para a arquitetura colonial. 
3) “A atitude patrimonial compreende dois aspectos essenciais: a assimilação do passado, que é sempre transformação, metamorfose dos vestígios e dos restos, recreação anacrônica; e a relação de fundamental estranheza estabelecida, simultaneamente, por qualquer presença de testemunhas do tempo remoto na atualidade. O primeiro aspecto sustenta o esforço de pedagogia (de ordem cívica), enquanto o segundo leva a um reconhecimento do tesouro, ‘reconhecimento que constitui a própria virtude do tesouro’ (Alphonse Dupront)” (POULOT, 2009, p.14). Assinale a alternativa correta sobre o trecho citado.
O texto argumenta que a análise do patrimônio se relaciona com a origem do bem e o momento em que ele se torna fonte de pesquisa. 
4) “[...] é possível observar na prática arquitetônica do século XIX um conjunto muito mais complexo, em que vários elementos estão imbricados: a persistência de formas e técnicas coloniais; a necessidade de novos programas e funções; a incorporação de materiais importados; a diversificação dos agentes; os novos processos de formação profissional de arquitetos e engenheiros; além da sincronicidade de várias linguagens formais — a recorrência aos estilos do passado (barroco e rococó) e a apreensão dos estilos então contemporâneos [...]” (PEREIRA, 2005, p. 144).
Levando em consideração a prática de proteção ao patrimônio adotada pelo SPHAN, assinale a alternativa correta: O texto aborda que, no final do século XIX, influenciadas pelo surto econômico e por outros discursos que vinham da Europa, muitas cidades brasileirascomeçaram a deixar para trás sua “roupagem” colonial.
​​​​5) “O patrimônio indígena, por um lado, traz um sentido de reconhecimento da existência de uma memória e de uma história indígenas que, por séculos, foi negada e obliterada da história do Brasil, e, por outro, expressa uma diferença em relação ao modo pelo qual se concebem memória e história” (CAPIBERIBE, 2020, p. 229). O patrimônio indígena é aqui definido como: patrimônio imaterial.
Pesquisa imagética em história e suas abordagens metodológicas
1) Frances Yates, Erwin Panofsky e Edgar Wind estão entre aqueles que se esforçaram para interpretar a produção imagética, contribuindo para o desenvolvimento de determinados referenciais teórico-metodológicos. Sobre o método iconológico desenvolvido pelo historiador Erwin Panofsky, ele tem em sua logicidade a seguinte sequência: descrição pré-iconográfica, análise iconográfica e análise iconológica.
2) A leitura estruturalista, de certo modo, chegaria ao tema dos indícios imagéticos por meio da intenção de tornar o material em um sistema de signos e, assim, passível de captação e compreensão. Sobre o método estruturalista para a compreensão histórica de conteúdos imagéticos, ele tem como características principais: o estudo sistemático dos signos, por meio de seu significado e significante, com vistas à sua decodificação, tendo em vista uma perspectiva absoluta.
3) O enfoque psicanalítico para imagens não está nos significados conscientes, privilegiados por Panofsky, mas nos símbolos e nas associações inconscientes do tipo que Freud identificou em sua obra A interpretação dos sonhos, de 1899. Este enfoque é, de fato, tentador. É difícil negar que o inconsciente tem um papel importante na criação de imagens ou textos.
​​​​Sobre as relações entre psicanálise e análise de indícios imagéticos, considere a assertiva correta: 
Apesar da presença de algumas interpretações psicanalíticas, as relações entre historiografia, indícios imagéticos e psicanálise, se mostraram permeadas por duas polêmicas: a primeira baseada no método psicanalítico e historiográfico e a segunda na relação individual e sociedade.
4)  “Por que não houve grandes mulheres artistas?” Essa pergunta reverbera em tom repreensivo na maioria das discussões sobre a tal questão feminina. Contudo, como tantas outras ditas questões envolvendo a controvérsia feminista, ela falsifica a natureza da questão ao mesmo tempo que, de forma insidiosa, supõe a própria resposta: “Não houve grandes mulheres artistas porque mulheres são incapazes de algo grandioso”. Esta questão, levantada por Linda Nochlin, reitera a crítica feminista não somente ao campo da produção artística, mas também quanto à forma que os historiadores costumaram tratar o campo da produção imagética. Neste sentido, o feminismo apareceu como uma perspectiva: pós-estruturalista, focada na crítica tanto da ausência feminina nas instituições relevantes para a produção imagética quanto na crítica epistemológica e metodológica de historiadores que se debruçam sobre indícios imagéticos.
5)  “Historiadores tradicionais — ou, mais precisamente, historiadores céticos quanto ao uso de imagens como evidência histórica — frequentemente afirmam que imagens são ambíguas e que podem ser lidas de muitas maneiras”. A polêmica expressa na frase acima pode ser sintetizada na oposição entre: pretensão objetivista dos historiadores tradicionais em detrimento do conteúdo subjetivo das produções imagéticas.
Os museus e o patrimônio cultural
1) Os museus históricos podem ter diferentes funções nas sociedades: local de invenção de tradições, de conformação de identidades, de elaboração de narrativas históricas e memoriais, etc. Para muitos, seria uma instituição obsoleta em relação ao nosso tempo. Quanto a essa “obsolescência”, assinale a alternativa correta:​​​​​​​ Ela se relacionaria com a nossa vivência temporal e com o interesse pelo novo, mas não implicaria na extinção dos museus, pois as narrativas sobre o passado seguem cumprindo funções importantes em nossas sociedades.
2) Diferentes pesquisadores das mais diversas áreas das humanidades exploram a história dos museus a partir do viés antropológico, histórico, museológico ou sociológico dessas instituições. Sobre a história dos museus, analise as seguintes afirmações:
I- Os museus na contemporaneidade mantêm o aspecto de museum da antiguidade grega, congregando no mesmo espaço todas as artes.
II- Com a modernidade, as funções dos museus foram alteradas, buscando a preservação das coleções privadas em detrimento da ampliação do espaço público.
III- É a partir dos séculos XVIII e XIX que os museus assumem a função de preservação frente à experiência de aceleração temporal e de construção de uma identidade com a formação dos Estados-nação.
Assinale a alternativa correta: III
3) Ainda que a ideia de museu como um prédio antigo, lotado de coleções e com exposições permanentes possa predominar no imaginário da população, hoje em dia os museus se caracterizam por uma diversidade bastante grande. Sobre a tipologia dos museus, classifique as afirmações a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
(  ) Os museus se diferem apenas pelos objetos que constituem suas coleções, já que devem estar preservados e resguardados em prédios específicos.
(  ) Os museus históricos tinham como objetivo despertar sentimentos de pertencimento e transmitir certa história, identidade e memória para as novas gerações.
(  ) As diferenças existentes entre os museus nos dias de hoje demonstram que as definições de museu e de patrimônio se alteram ao longo do tempo e guardam relações com outras transformações ocorridas nas sociedades
(  ) Existem museus que não se localizam em uma construção arquitetônica específica, como os espaços musealizados, tais como determinadas cidades ou paisagens naturais.
Assinale a ordem correta: F, V, V, V.
4) Atualmente, existem quase 4 mil museus no Brasil, de muitos tipos diferentes. Esses museus estabelecem uma relação bastante específica com o patrimônio cultural e os bens materiais e imateriais brasileiros. Sobre essa relação, analise as afirmações a seguir:
I- A diversidade tipológica de museus explicita uma ampliação na definição de patrimônio e a compreensão da necessidade de preservar e transmitir certas dimensões da cultura anteriormente não valorizadas.
II- A diversificação dos museus também atende a dimensões econômicas, com a possibilidade de sua exploração para o desenvolvimento regional por meio do turismo cultural.
III- Mesmo com o surgimento de diferentes tipos de museus, não houve uma alteração na narrativa homogeneizante que se busca com essas instituições.
Assinale a alternativa correta: I e II.
5) No preâmbulo do documento da Unesco intitulado Recomendação referente à proteção e promoção dos museus e coleções, sua diversidade e seu papel na sociedade, de 2015, encontramos o seguinte trecho:
“Afirmando que a preservação, estudo e transmissão do patrimônio cultural e natural, tangível e intangível, em condições móveis e imóveis, são de grande importância para as sociedades, para o diálogo intercultural entre os povos, para a coesão social, e para o desenvolvimento sustentável”.
Nesse sentido, podemos afirmar que: os museus seriam instituições que poderiam promover as ações explicitadas no trecho, pois coadunam com suas funções pedagógicas e sociais.
Museus e arquivos: laboratórios de aprendizagem
1) Em sentido amplo, um bem cultural é algo significativo como produto e como testemunho de tradições históricas e artísticas ou de manifestações das dinâmicas culturais de um povo ou região. Você saberia dizer o que representa a expressão "bem cultural" quando utilizada em sentido estrito? 
Um bem cultural protegido.
2) As correntes historiográficas que reduziam o papel do historiador ao de um mero coletor de informações e de fatos registrados em documentos, que supunham a existência de imparcialidade e de verdade objetiva na narrativa histórica dos documentos oficiais, não havendo necessidade de criticá-los quanto à sua intencionalidade,chamam-se: Positivismo e historicismo.
3) Todo e qualquer vestígio pode vir a se tornar uma fonte, que pode ser dividida em vários tipos. Os documentos também são classificáveis. Sabendo disso, quais são as divisões classificativas com relação aos documentos de arquivos referidas nesta unidade? Orais, escritos e imagéticos.
4) Museus, arquivos e bibliotecas são lugares de preservação de memória. Pensando nisso e considerando a classificação apresentada ao longo da unidade, é correto afirmar que lugares de memória se dividem em: simbólicos, materiais e funcionais.
5)  Em um sistema de arquivos, o documento é uma “Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou o formato.” No contexto oficial do arquivo, o termo suporte refere-se a: o​​​​ material no qual são registradas as informações.
Arquitetura como patrimônio histórico e cultural
1)  "Uma alusão às teorias pitagóricas ajuda a auscultar o sentido vitruviano da proporção, da comensurabilidade, do módulo. Aliás, os antecedentes gregos estão sempre patentes em toda a obra, revelando uma preocupação constante em ter diante dos olhos as formas helênicas na procura de novas soluções no contexto romano. Daí sua constante referência aos gregos e aos antigos. Ao discorrer sobre o foro, o teatro, a palestra e os pórticos das termas, distingue-se sempre o que é e o que não é da consuetudo italica. O texto trai muitas vezes essa admiração pelas construções gregas, especificamente quando se descreve o teatro grego e a palestra" (VITRÚVIO, 2007, p. 42). A partir da interpretação do texto, é possível dizer que a arquitetura romana: adaptou o estilo grego com o desenvolvimento tecnológico baseado, também, nos interesses políticos.
2)  "Sabe-se que o período colonial foi o momento escolhido a partir de finais da década de 1920 para marcar a gênese da arquitetura nacional. Além disso, apresentou-se para a crítica modernista como o impulso necessário para a evolução das tipologias edilícias brasileiras, processo que se encerraria com a eclosão do “espírito” moderno: a partir da experiência luso-brasileira, a arquitetura se desenvolveria coerentemente durante séculos, até a consolidação das concepções racionalistas na década de 30 – com apenas um lapso de tempo (supostamente sem qualquer significância para a história da arquitetura) balizado pelo período eclético" (BAETA, 2003, p. 36). A partir da análise do texto e do seu conhecimento sobre a história da arquitetura brasileira, assinale a alternativa correta: Uma das características do período modernista foi a crítica ao estilo eclético e tudo o que ele representa para a arte brasileira.
3) "Concluindo, a interpretação funcionalista, em seu duplo significado utilitário e tecnicista, é fruto de uma inibição mental que, nascida da polêmica contra 'a arte pela arte', insígnia da não arte tradicionalista, na apologia do mundo industrial moderno e dos fins imanentes e sociais da arquitetura, não fez mais do que escolher o outro termo desse binômio – arte e técnica – em que se quis desintegrar, desde os mais antigos tratadistas, a produção arquitetônica" (ZEVI, 1996, p. 152). Assinale a alternativa correta: A definição de arquitetura é complexa, pois engloba diversas manifestações artísticas e científicas.
4) "Primeiramente, definiu-se o traçado urbano. São Paulo talvez seja, com duas ou três outras cidades do vale do Tietê, um dos raros centros urbanos a ter sua planta decorrente do sistema estrutural único de suas construções. Como sabemos, a taipa é altamente erodível e daí a necessidade das casas estarem em terraplenos livres das enxurradas. E daí, também, as ruas planas, traçadas, por conveniência, ao longo das curvas de nível. A capital paulista, antigamente, era uma cidade sem ladeiras construídas" (LEMOS, 1989, p. 44). Sobre o partido arquitetônico, não faz parte dos elementos constitutivos: o plano arquitetônico. 
5) "Consoante o argumento central da Carta de Atenas (1933) — cujo eixo fundamentava-se na manutenção da qualidade de vida dos habitantes da cidade —, os arquitetos também aconselhavam que a conservação de velhos bairros pitorescos não prescindisse às regras de justiça social nem as de salubridade da moradia da qual julgavam depender o bem-estar e a saúde moral do indivíduo. Assim, sugeriam enfaticamente que não fossem empregados estilos do passado (sob pretextos estéticos) nas novas construções erigidas nas zonas históricas e indicavam a destruição de cortiços ao redor dos monumentos e subsequente criação de áreas verdes nos seus entornos" (PELEGRINI, 2006, p. 57). Assinale a alternativa correta: A Carta de Atenas discorre sobre a conservação e a preservação dos monumentos históricos e defende a não intervenção.

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